No quarto do filho ele ainda reside, sua falta torna-se exponencial e naquele lugar tudo se destrói. Uma sequência de ironias (por que não?) levam-no embora tão rapidamente que chega a ser um golpe anestésico. Cenas rápidas. Apesar do clima melancólico, consegue ser muito dinâmico. Uma desventura na qual um individuo descobre o desprazer de conhecer abismos dentro de si que nem imaginava existirem. Nestes 99 minutos que nada te põe na família ou te insere dentro da vida de algum personagem, mas te condena a observar o fluxo denso com que a vida se arrasta. os cortes se desenvolvem e se tornam cenas quase longas, mas não o suficiente para digerí-las. O Giovanni é a personificação do remorso. Uma caricatura da força que imaginamos ser e da queda quando descobrimos não ser. Um retrato da fragilidade.
Vamos lá, podem me matar depois do meu comentário, deixando BEM CLARO QUE AMEI O FILME OK? a história a princípio parece interessante, mas o que chama atenção é o desenvolvimento. essa crueza a qual somos expostos. A mesma frieza da fotografia (que não é nada excepcional, mas cumpre seu papel: seca, sem detalhes, sem alardes) é a frieza do Lou acompanhado por essa sensação de inquietante de inércia que se prova ao sentar no banco do carro do Abutre. Ah, os abutres do dia-a-dia, chafurdando na balburdia da desgraça, alimentando-se do lixo... É algo próximo a Dogville de um modo bem distante AHUAHAU (espero que entendam o que quero dizer). adoro o jake, adorei a atuaçao dele neste filme. Infelizmente senti que faltou alguma coisa.
Filme atemporal. As roupas, as cores, o modo de vestir e combinar é como se fossem antigos, a casa, a cama como se fossem as nossas, mas em que ano se passa o filme? é como se daqui a 50 anos o filme pudesse ser visto e o telespectador pudesse se sentir em casa. Theodore, na minha opinião, tentava-se afastar do efeito dos sentimentos sobre ele, quantas vezes nós mesmos não o fazemos? Ele estava em uma situação difícil,
apegou a alguém que julgava ser irreal para que fosse mais fácil se desvencilhar do compromisso, mas se afundou. viu-se imerso na namorada porque ela o acompanhava, ela era seu reflexo. É assim que, particularmente, eu acredito que funcionem as relações: Trocamos palavras, afetos e alfinetes haha, crescemos uns com os outros e deixamos fragmentos dos nossos corações. É estranho pensar que um homem se apaixone por um programa, uma inteligência artificial. Mesmo que tenha a capacidade de aprender e evoluir, continua sendo uma máquina. Esse é o ponto que me toca: Samantha não é menos real do que qualquer de nós, embora seja um OS, às vezes contamos todos os nossos segredos, ela os leu nos e-mails, na voz, nas canções, nas cartas, no próprio homem. Pra mim ela representa a personificação de muito dos relacionamentos atuais. A proximidade gerada pela tecnologia, a distância gerada pela evolução. Enquanto de um lado vemos durante o longa a interação entre os homens e os sistemas predominando, podemos perceber a maneira com que esses relacionamentos se assemelham aos reais: Quando os programas atingem um nível de conhecimento ou realização surge a necessidade de provar algo novo e o sentimento ou o afeto já não é mais o suficiente. :|
O Grey é extremamente atraente. A miranda priestly é igualmente (pouca coisa menos) sexy. Vi muito maniqueísmo na história, porém existe uma caricatura muito próxima da realidade: Ele impõe seus desejos de como deve ser, ela finge não aceitar mas submete-se aos poucos. Não é uma coisa tão longe da realidade, é? entretanto o fato dela representar a pureza e ele a malícia (mais ou menos isso) não me agradou muito. achei o filme entediante em alguns momentos, porém é muito dinâmico, prende a atenção do telespectador. As atuações considerei razoáveis, alguns momentos achei bem convincentes, em outros nem tanto. A primeira música da película: excitante. filme ok, quero assistir aos outros.
Um carro, a família e eu novamente no banco de trás. Olhando. suas costas, seus cabelos. Não vislumbro seus rostos. Portas hermeticamente fechadas, a singularidade. A maçaneta é o limite do
amor. Cenas com cortes aparentemente descuidados e constantes, incômodos, como os cortes da vida. Me chamou a atenção que na primeira cena a individualidade de cada um é muito fortemente representada por: "como família estamos unidos, mas como pessoas podemos nos unir?" Em que na própria casa não se mostra o rosto da família quando senta à mesa, hábitos, ações coordenadas, mecânicas. A vida de uma família em crise que parecia querer transparecer uma estabilidade que foi aos poucos se tornando nula. no final: A fuga, ou a libertação. De onde viemos? de onde nos mudamos? para onde nos mudamos? em que continente vivemos? O ser: sendo esmiuçado até tornar-se em migalhas. Rejeitar o material como sendo a única realidade, às vezes parece intangível aceitar ser parte de uma plenitude em que há a perfeita sincronia. Não consigo entender o que se passou pela cabeça deles, e nem preciso, de certa forma sinto que como pessoas eles se completaram, de uma forma bizarra, talvez, mas infelizmente real.
Fiquei meio comovido, não sei quais as minhas reais impressões sobre o filme, mas realmente me agrediu de uma maneira "boa". um filme muito pesado, mas não é denso. enfim... gostei das atuações. fotografia nada excepcional, mas nas cores monótonas e reais do dia-a-dia. o silêncio: o barulho do pensamento. o barulho que move o mundo. no silêncio do Haneke é que o filme realmente acontece é no silêncio que tudo realmente se explica, porque apesar de inaudível o que acontece de verdade não pode ser nem sequer visto <3
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista Agoran foi desa vez harry
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista Agoraeu poderia argumentar, mas não sei mais fazer isso.
então meu singelo comentário é:
que filminho mais boxxxxta
Boi Neon
3.6 461 Assista Agoradownload?
Ritmo Total 2: A Nova Batida
2.9 6esses atores. fico todo me tremendo.
O Quarto do Filho
3.8 162No quarto do filho ele ainda reside, sua falta torna-se exponencial e naquele lugar tudo se destrói. Uma sequência de ironias (por que não?) levam-no embora tão rapidamente que chega a ser um golpe anestésico.
Cenas rápidas. Apesar do clima melancólico, consegue ser muito dinâmico. Uma desventura na qual um individuo descobre o desprazer de conhecer abismos dentro de si que nem imaginava existirem. Nestes 99 minutos que nada te põe na família ou te insere dentro da vida de algum personagem, mas te condena a observar o fluxo denso com que a vida se arrasta. os cortes se desenvolvem e se tornam cenas quase longas, mas não o suficiente para digerí-las.
O Giovanni é a personificação do remorso. Uma caricatura da força que imaginamos ser e da queda quando descobrimos não ser. Um retrato da fragilidade.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista Agoranão sei do que tanto a galera reclama. cumpriu o propósito. q
Um Dia
3.9 3,5K Assista Agora"eu te amo tanto, eu só não gosto mais de você"
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista Agoraadorei esse o lado bom de ser invisível.
Sob o Domínio dos Robôs
2.3 44 Assista Agoraadorei.
Politécnica
4.0 197Quanto da vida alheia se pode levar nas costas, se uma só mal nos cabe no corpo ??
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista Agorameia hora inicial do filme é praticamente irrelevante. fora isso ficou daora, sim!
Jogos Medievais
2.0 17RIARIARIAIR RAIRIARIAIRA DORGAS MANO DORGAS
Maníaco
3.4 49"você acha que é o único irritado que tem o direito de expressar sua raiva?"
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista Agoraremake com caio blat EUHAUEHAUEHAUEHA zoa. adorei o filme, não vi problema com as atuações porque acho que o filme meio que pedia isso
Mistérios da Carne
4.1 975duas faces da mesma moeda?
Incômodo mesmo. ótimo.
Vestido Pra Casar
1.9 190filme super engraçadinho. Nada de virar fã, mas eu ri *.*
Ela Dança, Eu Danço 4
3.6 501 Assista Agoranem de longe é o meu favorito, mas a Kathryn McCormic me convenceu... muito >.<
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraVamos lá, podem me matar depois do meu comentário, deixando BEM CLARO QUE AMEI O FILME OK?
a história a princípio parece interessante, mas o que chama atenção é o desenvolvimento. essa crueza a qual somos expostos. A mesma frieza da fotografia (que não é nada excepcional, mas cumpre seu papel: seca, sem detalhes, sem alardes) é a frieza do Lou acompanhado por essa sensação de inquietante de inércia que se prova ao sentar no banco do carro do Abutre. Ah, os abutres do dia-a-dia, chafurdando na balburdia da desgraça, alimentando-se do lixo... É algo próximo a Dogville de um modo bem distante AHUAHAU (espero que entendam o que quero dizer). adoro o jake, adorei a atuaçao dele neste filme. Infelizmente senti que faltou alguma coisa.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraFilme atemporal. As roupas, as cores, o modo de vestir e combinar é como se fossem antigos, a casa, a cama como se fossem as nossas, mas em que ano se passa o filme?
é como se daqui a 50 anos o filme pudesse ser visto e o telespectador pudesse se sentir em casa.
Theodore, na minha opinião, tentava-se afastar do efeito dos sentimentos sobre ele, quantas vezes nós mesmos não o fazemos?
Ele estava em uma situação difícil,
apegou a alguém que julgava ser irreal para que fosse mais fácil se desvencilhar do compromisso, mas se afundou. viu-se imerso na namorada porque ela o acompanhava, ela era seu reflexo. É assim que, particularmente, eu acredito que funcionem as relações: Trocamos palavras, afetos e alfinetes haha, crescemos uns com os outros e deixamos fragmentos dos nossos corações.
É estranho pensar que um homem se apaixone por um programa, uma inteligência artificial. Mesmo que tenha a capacidade de aprender e evoluir, continua sendo uma máquina. Esse é o ponto que me toca:
Samantha não é menos real do que qualquer de nós, embora seja um OS, às vezes contamos todos os nossos segredos, ela os leu nos e-mails, na voz, nas canções, nas cartas, no próprio homem.
Pra mim ela representa a personificação de muito dos relacionamentos atuais. A proximidade gerada pela tecnologia, a distância gerada pela evolução. Enquanto de um lado vemos durante o longa a interação entre os homens e os sistemas predominando, podemos perceber a maneira com que esses relacionamentos se assemelham aos reais: Quando os programas atingem um nível de conhecimento ou realização surge a necessidade de provar algo novo e o sentimento ou o afeto já não é mais o suficiente. :|
A Minha Casa Caiu
3.2 360 Assista Agorari tanto. adorei SAFIAPSOIAOSPIFPOSIFAOSPFIAPOIp
Um Álibi Perfeito
3.1 185 Assista Agoratenso. denso.
bem legal :DDD
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraE se eu pudesse
colocá-lo na sua frente?
O homem que
arruinou a sua vida?
Se eu garantisse
que ficaria impune,
você o mataria?
Nunca faça ontem
o que deve ser feito amanhã.
Se finalmente for bem-sucedido,
nunca mais tente
não há mais o que comentar, só o que sentir.
UAHUAHAUHUAHUAHAUA
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraO Grey é extremamente atraente. A miranda priestly é igualmente (pouca coisa menos) sexy. Vi muito maniqueísmo na história, porém existe uma caricatura muito próxima da realidade: Ele impõe seus desejos de como deve ser, ela finge não aceitar mas submete-se aos poucos. Não é uma coisa tão longe da realidade, é? entretanto o fato dela representar a pureza e ele a malícia (mais ou menos isso) não me agradou muito. achei o filme entediante em alguns momentos, porém é muito dinâmico, prende a atenção do telespectador. As atuações considerei razoáveis, alguns momentos achei bem convincentes, em outros nem tanto. A primeira música da película: excitante.
filme ok, quero assistir aos outros.
- Christian
- Anastasia
le wild elevator os separa.
CENA MAIS DELICIA DO FILME huhuahuahua
O Sétimo Continente
4.0 174 Assista AgoraUm carro, a família e eu novamente no banco de trás. Olhando. suas costas, seus cabelos. Não vislumbro seus rostos. Portas hermeticamente fechadas, a singularidade. A maçaneta é o limite do
amor. Cenas com cortes aparentemente descuidados e constantes, incômodos, como os cortes da vida. Me chamou a atenção que na primeira cena a individualidade de cada um é muito fortemente representada por: "como família estamos unidos, mas como pessoas podemos nos unir?" Em que na própria casa não se mostra o rosto da família quando senta à mesa, hábitos, ações coordenadas, mecânicas. A vida de uma família em crise que parecia querer transparecer uma estabilidade que foi aos poucos se tornando nula. no final: A fuga, ou a libertação. De onde viemos? de onde nos mudamos? para onde nos mudamos? em que continente vivemos? O ser: sendo esmiuçado até tornar-se em migalhas. Rejeitar o material como sendo a única realidade, às vezes parece intangível aceitar ser parte de uma plenitude em que há a perfeita sincronia. Não consigo entender o que se passou pela cabeça deles, e nem preciso, de certa forma sinto que como pessoas eles se completaram, de uma forma bizarra, talvez, mas infelizmente real.
um filme muito pesado, mas não é denso.
enfim...
gostei das atuações. fotografia nada excepcional, mas nas cores monótonas e reais do dia-a-dia. o silêncio: o barulho do pensamento. o barulho que move o mundo. no silêncio do Haneke é que o filme realmente acontece é no silêncio que tudo realmente se explica, porque apesar de inaudível o que acontece de verdade não pode ser nem sequer visto <3