O cyberpunk ganha nova dimensão com Blade Runner 2049. A sequência do filme de 1982 dá um futuro verossímil para um 2019 alternativo, e nele expande as temáticas sobre a veracidade da memórias e até onde elas definem nossa existência. A identidade de K como Replicante logo nos quebra a cara, e nos ensina como um universo pode ser retratado como novo a partir de um ponto de vista diferente do protagonista (seria tão diferente assim?). O teste Voight-Kampff é agora utilizado de maneira diversa, pois o uso de Replicantes na Terra foi conquistado por Wallace, como mostra Nexus Dawn 2036. Sob constante desconfiança, o protagonista vê-se em um cenário no qual não é visto como nada além de um ''skinjob''. E, ao descobrir sobre o bebê nascido de uma de sua espécie, passa a questionar sua identidade e se deveria se submeter a estes julgamentos - como mostrado na cena em que sua chefe o comanda a encontrar a criança e ''aposentá-la''. Isso tem consequências maiores quando K, como todos nós, passa a acreditar ser esse Replicante em questão. As memórias são usadas para criar reações emocionais mais previsíveis, mas este não foi o método utilizado por Wallace em sua produção. Como ele tem total controle sobre eles não é dito, mas tal fato é inquestionável quando se vê a personagem de Sylvia Hoeks, que crê ser o anjo perfeito, a melhor criação de um homem com complexo de deus. A temática sobre existirmos somente como fruto de nossas experiências é levada a outro rumo quando se trata de Joi, uma interface holográfica personalizada. Aqui, temos uma outra perspectiva, a de uma inteligência artificial que se apaixona, e com isso reforça-se o questionamento de a existência ser somente a consciência de si mesmo. O enredo em si é totalmente diferente do filme de 1982, mas é ainda íntimo, ponto chave que impediria, pelo bom senso, de se ter uma franquia. Tanto Blade Runner quanto Blade Runner 2049 são intimamente ligados a seus protagonistas, e uma sequência direta do novo longa resultaria num distanciamento de seus personagens e num retrato da guerra de independência. Por fim, a maior questão destes últimos 35 anos não foi respondida: seria Deckard também um Replicante? Bem, Ridley Scott havia sim confirmado a identidade de Deckard como Replicante, mas após a produção da sequência, nada mais falou sobre o assunto. Wallace questiona se, sendo Rachael um projeto de Tyrell para conquistar a reprodução dessa espécie, Deckard não teria sido também criado somente para engravida-la. Não há resposta para isso, mas, como diz Denis Villeneuve, esse questionamento não precisa de uma resposta. A incógnita da identidade de Deckard exemplifica, de forma prática, todo o debate dos dois filmes: o da identidade humana. Blade Runner 2049 é um dos melhores filmes do ano, mas está sendo vendido da forma errada. Não é um filme blockbuster, e muitos poderão se decepcionar ao se deparar com 2h40min de cenas demoradas e extremamente desenvolvidas. É, porém, a melhor ficção-científica dos últimos anos, e merece ser visto logo após o original, para maior imersão.
Desde o primeiro trailer (incrível, por sinal, ao som de Depeche Mode), passei por vários estágios de hype em relação a esse filme. De primeiro momento, eu estava louco. Vi o trailer não sei quantas vezes, marcava os momentos que indicavam referências e me deleitava com o visual cyberpunk que me era proporcionado. Eu era totalmente contrário aos que diziam que deveria ter sido escolhida uma atriz japonesa pra interpretar a Major; em nenhum momento é explicitado a nacionalidade dela, e entendo que, sendo um blockbuster feito pela Paramount, era preciso um rosto pra se pôr no pôster. Após o mangaká que deu início à franquia, Masamune Shirow, dizer que gostava da Johansson no papel, fiquei tranquilo quanto a decisão. Li então o mangá de 89 e me decepcionei completamente. Não li nada que trouxesse mais sexualização e não se dissesse erótico. Páginas retiradas da edição final por conter sexo gratuito não diminuíram em nada o nojento machismo presente no mangá. Perdi totalmente a credibilidade no autor (sério, quem deve ser enaltecido é o Mamoru Oshii, diretor da animação de 95). Veio então o segundo trailer e tudo se confirmou: Master of Puppets não estaria no corpo de uma androide mulher (o que é explicado no filme), o foco seria no passado da protagonista e não haveria aprofundamento nos pensamentos discutidos na obra de 95. Eu já esperava essa maior superficialidade, até porque 1h40 sobre a singularidade homem/máquina e o conceito de humanidade não seria palatável a todos. Rupert Sanders então dá uma entrevista aterradora. Diz claramente que não é possível a discussão de tais temas no âmbito cinematográfico. Meu hype nesse momento lutava para sobreviver. O filme então me trouxe prazer e decepção em diversos níveis. Visualmente falando, é incrível. Os hologramas elevam a outro nível a poluição visual marcante iniciada em Neuromancer. A ambientação, num Japão extremamente globalizado onde multinacionais têm total influência no Estado, traz uma marca importante do movimento cyberpunk. Mas em contrapartida, as outras etnias presentes nesse Japão distópico não saem do segundo plano, salvo a exceção do chefe da Section Nine, Aramaki.
O plot e o white washing estão entrelaçados, fazendo deste filme um potencial desperdiçado. O fato da Major, que no longa tem o nome de Mira, ser na verdade uma japonesa que teve o cérebro implantado na cabeça da Scarlett Johansson chega a ser ridículo. Como eu disse, nunca foi explicitado sua nacionalidade antes, sendo que o nome por ela usado no mangá e animações, Motoko Kusanagi, poderia ter sido obtido depois de seu transplante e ingresso no Japão. E a superficialidade representada pelo falecido Master of Puppets, que nessa adaptação leva o nome de Kuze, não sendo em nada uma inteligência artificial que tem como finalidade atingir a singularidade com a protagonista, encerra o que foi essa adaptação falha. Kuze na verdade era outro japonês transplantado num corpo norte-americano (quem nunca?), uma de diversas experiências falhas que levaram ao sucesso que foi Major. Seu objetivo era a vingança contra a Hanka, empresa que se mostra a principal antagonista do filme.
A presença de Scarlett Johansson no longa é somente pelo seu nome, pois, tendo sido esse plot levado a sério, uma atriz japonesa se encaixaria melhor. O white washing é presente e enraizado nesse filme desde sua produção, quando a Paramount tentou fazer com que o rosto da Johansson tivesse mais "traços asiáticos". Mas falamos de um blockbuster, feito para a grande massa, que não dá a mínima sobre visibilidade no cinema e estereotipização. Entretanto, o combo Batou + Major estava incrível, e, juntamente com a ambientação e os fanservices (que são as únicas coisas que um fã das obras anteriores poderia levar consigo), faz com que esse filme desça guela abaixo. . All shell, no ghost.
"What Ben and I have created here may be unique in all of human existence. We created a paradise out of Plato's Republic. Our children shall be philospher kings. It makes me so indescribably happy. I'm going to get better out here. I know I will. Because we are defined by our actions, not our words."
Gostei como situam esse laboratório num mundo distópico pós-apocalíptico, não explicando diretamente mas trazendo o assunto a tona frequentemente. Achei a motivação dos personagens extremamente fraca, principalmente a do protagonista que se nega a tudo que lhe é sugerido a fazer com a máquina mas não sabe explicar o porquê. O CG é meio fraco, mas isso a gente releva, né. O final em aberto não foi algo que me agradou. Não é um filme ruim e, apesar dos apesares, me prendeu em suas 1h30. Recomendo.
Lembro que vi o anime antes dos filmes serem lançados, e, numa época onde a cultura dos torrents não era nem um pouco disseminada ainda, eu entrava todo dia nos fansubs para ver se o filme já havia sido lançado. Foram bons tempos, e este é um ótimo filme <3
Percebo, assistindo Kagemusha, que metade do peso do filme está nas costas de Nakadai. Sua interpretação é a força matriz que torna o filme incrível, logo após a direção de Kurosawa. Bato palmas de pé para Nakadai até minhas mãos, hipoteticamente, caírem.
Há algo que poucos filmes conseguem passar, e dentre eles cito os dois primeiros Mad Max e agora Fury Road: a quebra de todas as suas expectativas em relação à história. Esse filme não se trata somente de um protagonista badass sobrevivendo em um mundo pós apocalíptico atrás do volante de um raríssimo V8 Interceptor, fazendo o que for possível para se manter com vida; esse protagonista badass às vezes passa a nem ser mais o protagonista da história. O seu V8 Interceptor é pego na primeira cena do filme, e ele passa os primeiros 30 minutos preso enquanto outros personagens desenvolvem a história. Tudo se cresce de uma forma que você não espera, o que te deixa de boca aberta por pelo menos 90 minutos do longa. Os ideais feministas que repercutiram tanto nos últimos dias se evidenciam muito em cenas e falas, mas não é nada que machuque alguns machistas (a não ser que você seja o Immortan Joe). Foi algo a mais que quis ver no filme, pois um blockbuster com feminismo não se vê todo dia; e, sinceramente, me deu orgulho de ver algo do tipo em um filme tão grande. Como disse alguém ali embaixo, o visualmente o filme é DUCARALHU. Ele simplesmente não para, te deixa sem fôlego e querendo uma pausinha pra poder respirar. Totalmente frenético. E isso se exemplifica nas cenas em que a guitarra/lança chamas aparece. O QUE É AQUILO, MEU? Aquilo te deixa numa catarse foda quase tendo uma convulsão. Não me lembro de ter visto uma cena tão alucinante quanto a que se passa dentro da tempestade de areia. Realmente, Fury Road é um marco para os filmes de ação. Só tenho uma expressão para me referir ao filme, uma bem Malhação, da qual não uso nunca, mas que se adéqua perfeitamente à situação: animal. Você sai cuspindo areia e combustível da sessão. Espero que todo o gênero de ação tenha de se reinventar após isso, pois já estou cansado de filmes ruins com o Jason Statham e de Velozes e Furiosos. Agora se tem os filmes de ação, e se tem Mad fucking Max!
Takahata pode trabalhar seus ideais ambientalistas de forma mais direta que Miyazaki, mas não deixa de causar um grande impacto também. Os personagens ao final podem estar felizes, mas isso não diminuí o tapa na cara que esse filme dá. Cenários lindos e mágicos como os trabalhados em Mononoke Hime e Tonari no Totoro, por exemplo, sendo destruídos pelo avanço da civilização por tais bandas; dói em nós tanto quanto em um Tanuki.
Só vejo pessoas usando o termo "nolanlizado" em relação tanto ao Dawn of Justice quanto ao Man of Steel. Assistir a trilogia The Dark Knight, Inception e Interstellar não te dá cabimento pra usar tal termo. Realmente acham que um projeto do tamanho desse só foi surgir depois de Batman Begins? O universo DC, em relação ao Batman, é sim mais sombrio, não há como negar. Mas nem por isso é algo proveniente da linguagem do Nolan. Mesmo tendo PG ratings praticamente iguais, são filmes totalmente diferentes de universos totalmente diferentes e agradeço todos os dias pela DC não ter investido em piadas a la "trapalhões" como as de Vingadores.
Doctor Who: Twice Upon a Time
4.4 44Laugh hard. Run fast. Be kind.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraO cyberpunk ganha nova dimensão com Blade Runner 2049. A sequência do filme de 1982 dá um futuro verossímil para um 2019 alternativo, e nele expande as temáticas sobre a veracidade da memórias e até onde elas definem nossa existência.
A identidade de K como Replicante logo nos quebra a cara, e nos ensina como um universo pode ser retratado como novo a partir de um ponto de vista diferente do protagonista (seria tão diferente assim?). O teste Voight-Kampff é agora utilizado de maneira diversa, pois o uso de Replicantes na Terra foi conquistado por Wallace, como mostra Nexus Dawn 2036. Sob constante desconfiança, o protagonista vê-se em um cenário no qual não é visto como nada além de um ''skinjob''. E, ao descobrir sobre o bebê nascido de uma de sua espécie, passa a questionar sua identidade e se deveria se submeter a estes julgamentos - como mostrado na cena em que sua chefe o comanda a encontrar a criança e ''aposentá-la''. Isso tem consequências maiores quando K, como todos nós, passa a acreditar ser esse Replicante em questão.
As memórias são usadas para criar reações emocionais mais previsíveis, mas este não foi o método utilizado por Wallace em sua produção. Como ele tem total controle sobre eles não é dito, mas tal fato é inquestionável quando se vê a personagem de Sylvia Hoeks, que crê ser o anjo perfeito, a melhor criação de um homem com complexo de deus. A temática sobre existirmos somente como fruto de nossas experiências é levada a outro rumo quando se trata de Joi, uma interface holográfica personalizada. Aqui, temos uma outra perspectiva, a de uma inteligência artificial que se apaixona, e com isso reforça-se o questionamento de a existência ser somente a consciência de si mesmo.
O enredo em si é totalmente diferente do filme de 1982, mas é ainda íntimo, ponto chave que impediria, pelo bom senso, de se ter uma franquia. Tanto Blade Runner quanto Blade Runner 2049 são intimamente ligados a seus protagonistas, e uma sequência direta do novo longa resultaria num distanciamento de seus personagens e num retrato da guerra de independência.
Por fim, a maior questão destes últimos 35 anos não foi respondida: seria Deckard também um Replicante? Bem, Ridley Scott havia sim confirmado a identidade de Deckard como Replicante, mas após a produção da sequência, nada mais falou sobre o assunto. Wallace questiona se, sendo Rachael um projeto de Tyrell para conquistar a reprodução dessa espécie, Deckard não teria sido também criado somente para engravida-la. Não há resposta para isso, mas, como diz Denis Villeneuve, esse questionamento não precisa de uma resposta. A incógnita da identidade de Deckard exemplifica, de forma prática, todo o debate dos dois filmes: o da identidade humana.
Blade Runner 2049 é um dos melhores filmes do ano, mas está sendo vendido da forma errada. Não é um filme blockbuster, e muitos poderão se decepcionar ao se deparar com 2h40min de cenas demoradas e extremamente desenvolvidas. É, porém, a melhor ficção-científica dos últimos anos, e merece ser visto logo após o original, para maior imersão.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraA quem quer se informar sobre o whitewashing presente neste filme: https://www.youtube.com/watch?v=ooLAGM_BSA0
https://www.youtube.com/watch?v=DlFAaVAPZds
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraWhite washing is real guys.
Desde o primeiro trailer (incrível, por sinal, ao som de Depeche Mode), passei por vários estágios de hype em relação a esse filme. De primeiro momento, eu estava louco. Vi o trailer não sei quantas vezes, marcava os momentos que indicavam referências e me deleitava com o visual cyberpunk que me era proporcionado. Eu era totalmente contrário aos que diziam que deveria ter sido escolhida uma atriz japonesa pra interpretar a Major; em nenhum momento é explicitado a nacionalidade dela, e entendo que, sendo um blockbuster feito pela Paramount, era preciso um rosto pra se pôr no pôster. Após o mangaká que deu início à franquia, Masamune Shirow, dizer que gostava da Johansson no papel, fiquei tranquilo quanto a decisão.
Li então o mangá de 89 e me decepcionei completamente. Não li nada que trouxesse mais sexualização e não se dissesse erótico. Páginas retiradas da edição final por conter sexo gratuito não diminuíram em nada o nojento machismo presente no mangá. Perdi totalmente a credibilidade no autor (sério, quem deve ser enaltecido é o Mamoru Oshii, diretor da animação de 95).
Veio então o segundo trailer e tudo se confirmou: Master of Puppets não estaria no corpo de uma androide mulher (o que é explicado no filme), o foco seria no passado da protagonista e não haveria aprofundamento nos pensamentos discutidos na obra de 95. Eu já esperava essa maior superficialidade, até porque 1h40 sobre a singularidade homem/máquina e o conceito de humanidade não seria palatável a todos.
Rupert Sanders então dá uma entrevista aterradora. Diz claramente que não é possível a discussão de tais temas no âmbito cinematográfico. Meu hype nesse momento lutava para sobreviver.
O filme então me trouxe prazer e decepção em diversos níveis. Visualmente falando, é incrível. Os hologramas elevam a outro nível a poluição visual marcante iniciada em Neuromancer. A ambientação, num Japão extremamente globalizado onde multinacionais têm total influência no Estado, traz uma marca importante do movimento cyberpunk. Mas em contrapartida, as outras etnias presentes nesse Japão distópico não saem do segundo plano, salvo a exceção do chefe da Section Nine, Aramaki.
O plot e o white washing estão entrelaçados, fazendo deste filme um potencial desperdiçado. O fato da Major, que no longa tem o nome de Mira, ser na verdade uma japonesa que teve o cérebro implantado na cabeça da Scarlett Johansson chega a ser ridículo. Como eu disse, nunca foi explicitado sua nacionalidade antes, sendo que o nome por ela usado no mangá e animações, Motoko Kusanagi, poderia ter sido obtido depois de seu transplante e ingresso no Japão.
E a superficialidade representada pelo falecido Master of Puppets, que nessa adaptação leva o nome de Kuze, não sendo em nada uma inteligência artificial que tem como finalidade atingir a singularidade com a protagonista, encerra o que foi essa adaptação falha. Kuze na verdade era outro japonês transplantado num corpo norte-americano (quem nunca?), uma de diversas experiências falhas que levaram ao sucesso que foi Major. Seu objetivo era a vingança contra a Hanka, empresa que se mostra a principal antagonista do filme.
A presença de Scarlett Johansson no longa é somente pelo seu nome, pois, tendo sido esse plot levado a sério, uma atriz japonesa se encaixaria melhor. O white washing é presente e enraizado nesse filme desde sua produção, quando a Paramount tentou fazer com que o rosto da Johansson tivesse mais "traços asiáticos". Mas falamos de um blockbuster, feito para a grande massa, que não dá a mínima sobre visibilidade no cinema e estereotipização. Entretanto, o combo Batou + Major estava incrível, e, juntamente com a ambientação e os fanservices (que são as únicas coisas que um fã das obras anteriores poderia levar consigo), faz com que esse filme desça guela abaixo. .
All shell, no ghost.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista Agora"What Ben and I have created here may be unique in all of human existence. We created a paradise out of Plato's Republic. Our children shall be philospher kings. It makes me so indescribably happy. I'm going to get better out here. I know I will. Because we are defined by our actions, not our words."
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraSimplesmente ressuscitaram o Peter Cushing com CGI. E ficou incrível!
O Sushi dos Sonhos de Jiro
4.2 83Esse filme prova que é possível você chorar vendo um senhor fazer sushi.
Sete Homens e Um Destino
4.1 235 Assista Agora"What's my name?"
"Bernardo!"
"You're damn right."
ARQ
3.1 218 Assista AgoraGostei como situam esse laboratório num mundo distópico pós-apocalíptico, não explicando diretamente mas trazendo o assunto a tona frequentemente. Achei a motivação dos personagens extremamente fraca, principalmente a do protagonista que se nega a tudo que lhe é sugerido a fazer com a máquina mas não sabe explicar o porquê. O CG é meio fraco, mas isso a gente releva, né. O final em aberto não foi algo que me agradou.
Não é um filme ruim e, apesar dos apesares, me prendeu em suas 1h30. Recomendo.
Higashi no Eden - Movie II: Paradise Lost
3.7 7 Assista AgoraLembro que vi o anime antes dos filmes serem lançados, e, numa época onde a cultura dos torrents não era nem um pouco disseminada ainda, eu entrava todo dia nos fansubs para ver se o filme já havia sido lançado. Foram bons tempos, e este é um ótimo filme <3
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraE essa trilha sonora, eim? <3
Recomendo um vídeo do Xadrez Verbal que situa o filme na História.
https://www.youtube.com/watch?v=59J3I8JXfMg
A Dama na Água
2.8 785 Assista AgoraTodos têm ao menos um filme que é considerado ruim pela maioria mas que ainda assim o adoram. Pois bem, esse é o meu.
Sherlock: A Abominável Noiva
4.4 190 Assista Agora"I'm taking Mary home."
"You're what?"
"Mary's taking me home."
"Better."
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraQue tradução do título é essa, Filmow?
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 136Que trash, senhoras e senhores. Que trash!
Neon Genesis Evangelion: O Fim do Evangelho
4.3 253 Assista AgoraKimochi warui.
Kagemusha, a Sombra do Samurai
4.2 100 Assista AgoraPercebo, assistindo Kagemusha, que metade do peso do filme está nas costas de Nakadai. Sua interpretação é a força matriz que torna o filme incrível, logo após a direção de Kurosawa. Bato palmas de pé para Nakadai até minhas mãos, hipoteticamente, caírem.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraHá algo que poucos filmes conseguem passar, e dentre eles cito os dois primeiros Mad Max e agora Fury Road: a quebra de todas as suas expectativas em relação à história. Esse filme não se trata somente de um protagonista badass sobrevivendo em um mundo pós apocalíptico atrás do volante de um raríssimo V8 Interceptor, fazendo o que for possível para se manter com vida; esse protagonista badass às vezes passa a nem ser mais o protagonista da história. O seu V8 Interceptor é pego na primeira cena do filme, e ele passa os primeiros 30 minutos preso enquanto outros personagens desenvolvem a história. Tudo se cresce de uma forma que você não espera, o que te deixa de boca aberta por pelo menos 90 minutos do longa.
Os ideais feministas que repercutiram tanto nos últimos dias se evidenciam muito em cenas e falas, mas não é nada que machuque alguns machistas (a não ser que você seja o Immortan Joe). Foi algo a mais que quis ver no filme, pois um blockbuster com feminismo não se vê todo dia; e, sinceramente, me deu orgulho de ver algo do tipo em um filme tão grande.
Como disse alguém ali embaixo, o visualmente o filme é DUCARALHU. Ele simplesmente não para, te deixa sem fôlego e querendo uma pausinha pra poder respirar. Totalmente frenético. E isso se exemplifica nas cenas em que a guitarra/lança chamas aparece. O QUE É AQUILO, MEU? Aquilo te deixa numa catarse foda quase tendo uma convulsão. Não me lembro de ter visto uma cena tão alucinante quanto a que se passa dentro da tempestade de areia. Realmente, Fury Road é um marco para os filmes de ação.
Só tenho uma expressão para me referir ao filme, uma bem Malhação, da qual não uso nunca, mas que se adéqua perfeitamente à situação: animal. Você sai cuspindo areia e combustível da sessão. Espero que todo o gênero de ação tenha de se reinventar após isso, pois já estou cansado de filmes ruins com o Jason Statham e de Velozes e Furiosos. Agora se tem os filmes de ação, e se tem Mad fucking Max!
Sanjuro
4.2 51As boas espadas sempre ficam em suas bainhas...
Yojimbo, o Guarda-Costas
4.3 127"A entrada para o inferno... Vou esperá-lo por lá."
PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins
4.0 154 Assista AgoraTakahata pode trabalhar seus ideais ambientalistas de forma mais direta que Miyazaki, mas não deixa de causar um grande impacto também. Os personagens ao final podem estar felizes, mas isso não diminuí o tapa na cara que esse filme dá. Cenários lindos e mágicos como os trabalhados em Mononoke Hime e Tonari no Totoro, por exemplo, sendo destruídos pelo avanço da civilização por tais bandas; dói em nós tanto quanto em um Tanuki.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraSó vejo pessoas usando o termo "nolanlizado" em relação tanto ao Dawn of Justice quanto ao Man of Steel. Assistir a trilogia The Dark Knight, Inception e Interstellar não te dá cabimento pra usar tal termo. Realmente acham que um projeto do tamanho desse só foi surgir depois de Batman Begins? O universo DC, em relação ao Batman, é sim mais sombrio, não há como negar. Mas nem por isso é algo proveniente da linguagem do Nolan. Mesmo tendo PG ratings praticamente iguais, são filmes totalmente diferentes de universos totalmente diferentes e agradeço todos os dias pela DC não ter investido em piadas a la "trapalhões" como as de Vingadores.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista Agora"Never. Oh, never. Nothing will die. The stream flows, the wind blows, the cloud fleets, the heart beats. Nothing will die."
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraComo eu tinha saudades dessas lágrimas que aparecem assistindo uma animação do Studio Ghibli <3