que desperdício de tudo, não consigo pensar em outra palavra que explique esse filme melhor. Tava tudo ali, todas as cartas na mesa, todos os ingredientes pra dar certo a receita e simplesmente comeram bola, assim... miseravelmente, é como pegar um maguary de uva e usar tudo pra fazer 300ml de suco, além de desperdiçar, fica ruim pra cacete. Uma puta duma direção de fotografia á disposição, DINHEIRO idem, um tema atual e interessante, que apesar de já ter sido mais ou menos abordado no Ex-Machina podia render aqui uma discussão boa sobre a natureza das emoções, dos instintos, da vontade do homem de usar a tecnologia pra criar outro ser á sua imagem, da consciência mesmo, mas não, em vez disso resolveram transformar o filme num slasher dos mais bisonhos e sem graça, isso pra não falar na quantidade de atores bons subaproveitados em papéis tosquíssimos e irrelevantes. Nem o plot twist funcionou já q faziam questão de forçar a mocinha lá a se comportar igual a andróide 18. Gosto muito de um filme curto, mas na falta de concisão, aceitaria uns 30 minutos a mais sem problema, se fossem bem usados pra dar sustância pra história e pros personagens. Uma verdadeira pena.
salvo umas coisas exageradas (acidentes e ataques de pelanca) e desnecessárias (aquele mea culpa no final não precisava, o filme já tinha chegado nesse lugar sem ele), filme muito bom, tem uma naturalidade prazerosa de acompanhar mas principalmente e mais importante: é anti-cuzão
Mas que obra prima. Que baita filmão!! É por isso q existe filmes, q é pra contar histórias como essa, atemporais, profundas, sinceras e sobrenaturais. O Ellis estourando com o Matthew Mcconaguhey foi uma das coisas mais bonitas q eu lembro de ter visto recentemente. Que atuação espetacular. Contido fisicamente na medida certa, mas todo o seu espírito inquieto e agressivo transparecendo nos olhos. De começo a violência ali pareceu alien á narrativa principal, mas é fundamental se vc ver bem. Era um círculo vicioso que o Mud evitou na vida do menino. O futuro dele tinha tudo pra ser exatamente igual. Repara como algumas coisas do passado do cara se repetem com o Ellis: Agressão descontrolada contra quem quer q tivesse junto daquela bruaca q ele tomou como namorada, a entrega resignada, o barco em cima da árvore, a mordida da cobra, Um dos filmes mais românticos e bondosos que já vi, justamente por rejeitar a ideia de um amor que só é real se houver retorno. Em vez disso um que busca a mesma pureza da amizade e a mesma compreensão do amor paterno. Tava decepcionado um pouco com o Jeff Nichols por causa do Midnight Special, e msmo O Abrigo eu ñ sou lá mto fã, mas isso aqui eu já considero até o momento o melhor filme dele.
Documentário interessante, assisti Capitão Fantástico dia desses e sem querer funciona como uma continuação involuntária, mostrando o ponto de vista das crianças que são sujeitas á educação altamente forçada e ideológica, sem raízes na realidade, do pai. Mas não vi nos rapazes nenhuma sequela psicológica bizarra não, grande parte dos sentimentos que os meninos expressavam ali eu senti e reconheço em muita gente também, sem que pra isso tenha acontecido qualquer experiência semelhante. Algumas descobertas e emoções comuns de adolescente se misturaram com o background maluco que tinham em casa, mas eu duvido que exista alguma família que seja inteiramente normal e represente a imagem perfeita da família mainstream de novela, ou que seja possível não carregar qualquer consequência psicológica negativa da infância em ambientes super-protetores (o contrário tb), embora esse pai seja um tonho da lua indefensável que provavelmente precisa de tratamento médico. Por isso acho que acabou funcionando muito mais como um documentário sobre crianças em contato com o mundo real fora do seio familiar pela primeira vez do que, especificamente, 'reféns' do próprio lar. O filme se perdeu um pouco aí. Aliás, por várias vezes eu senti forte que não havia qualquer razão ou consequência real pra eles não saírem dali e se opor ao pai a qualquer momento (tanto que foi de fato o que aconteceu), especialmente a mãe. Como ela aceitou aquilo passivamente por tanto tempo? Porra, o pai se mostrou um bebum papudo, delirante, impotente e inerte a maior parte do tempo, contrastou forte com toda a imagem de opressor inescapável contada pelos filhos. O cara permite que alguém com uma câmera entre lá e faça perguntas íntimas explosivas pros próprios filhos, que contam todo tipo de segredo sujo sobre o pai, que tá vendo TV no quarto ao lado? Blz. Tem coisa omitida demais aí pra se poder ter uma ideia decente do que tá acontecendo de fato. Senti falta de informações a respeito da história toda da família e uma introdução adequada a eles. Como eles conseguiam dinheiro pra 9 pessoas? Só com o trabalho de homeschooling da mãe? Como os garotos tem acesso a todos aqueles aparatos e breguenaites, ternos e raybans? Como a história deles foi conhecida? O que significa quando eles dizem que o pai vai 'caçar alimentos'? Queria ouvir mais do pai também. Deu pra ver como era um bocó paranóico mentalmente incapaz pelo pouco que falou, mas sempre é bom ter mais evidências. No mais, é bom ver como a maluquice antimodernidade, mísantrópica e hippie tá envolta de narcisismo utópico, não se sustenta a longo prazo e atrasa o desenvolvimento psicológico e social de quem é sujeito a ela sem muita escolha e não possui forças pra lutar contra, o que os garotos conseguiram até dar uma contornada aqui. No pior dos casos viram neuróticos viciados com impulsos suicidas e homicidas, e no melhor, uns reclamões rancorosos que não conseguem parar de culpar os pais. O lado positivo de tudo isso é que eles se esforçaram pra sair a imagem oposta do pai: alegres, criativos, adeptos de uma boa gambiarra... Muitos deles inclusive conseguem se expressar e articular as ideias muito melhor do que eu hehehe.
que tentativa mais fail de desconstruir o peido e entochar nele um sentimentalismo e esquisitice hipster disfarçado de quest existencial, ficou duas vezes pior pela pretensão alucinada, até trouxe um certo brilho pro peidinho sem compromisso de debi e lóide. Esses caras tem uns curtas malucos e cheios de mania, mas pelo menos são divertidos e criativos. Isso aqui é de uma chatice insuportável, tive que parar a cada 20 minutos pra dar uma espairecida.
'animação pra adultos', que é o que esse filme tenta parecer ao enganar crianças colocando uma crítica 'social' forçada pra envergar uma história que é essencialmente pobre sob pretextos nobres: em nome da razão, do progresso científico, da diversidade sexual, tudo matéria da maior importância pra quem tá precisando urgente parecer sério e engajado, mas sendo no fim isso mesmo q vc testemunha, uma tentativa de enobrecer orgia, meteção desenfreada e mta bolinha na maconha. Quem acredita que esse delírio adolescente pode ser chamado de comédia adulta ou não sabe escolher as palavras ou tá habituado a engolir histórinhas goela abaixo sem o mínimo de senso crítico.
'Divertidamente', um filme pra crianças, tem a capacidade de ser muito mais adulto e sensível do que esse filme jamais será.
versão pitchfork de The Mosquito Coast, mas legal tb, especialmente por buscar a tensão e colocar junto um monte de falsos contrários, sem aliviar a barra de ninguém.
Eu vou confessar que tava achando o filme excelente justamente até o ponto onde ele dá as caras de verdade. As duas partes distintas simplesmente não colaram, em vez disso é como se elas repelissem uma a outra, e cada uma isoladamente tivesse funcionado melhor sozinha. Quanto ao plot twist... não sei, acho sempre arriscado, se não vira perfeitamente, fica parecendo golpe baixo, e 'Medo da Verdade', que toca num assunto parecido, conseguiu ir muito mais direto ao ponto sem perder por isso a atmosfera constante de suspense e mistério e sem deixar de ser intrigante. Mais uma herança negativa de ficar habituado a filme formulaico demais: plot twists que parecem geniais só por existirem. O que me deixou feliz foi a atuação da Jessica Biel mesmo, especialmente na conversa que ela tem com a mãe de uma das crianças raptadas, revelando uma espécie de psicopatia disfarçada de bom mocismo que infelizmente foi diluída pela tentativa do filme de permanecer a todo custo numa posição ambígua demais (o que, novamente, Medo da Verdade teve mto mais sucesso fazendo). Mas achei bem legal, melhor do que esperava, só deu umas tropeçadas bonito quando tava caminhando tão bem.
filme ruim assim não é devido á inexperiência, falta de acuidade técnica, dinheiro ou tempo. Filme ruim é fruto de maldade e desonestidade, um filme faltando tudo mas honesto ainda supera suas outras limitações, encontra uma centelha de graça e se engrandece... isso aqui é vilania pura.
Um grupo de jovens clean resolve invadir e roubar casas, carregando motivos nobres por trás desse ato, seja porque o pai não é presente o bastante pra se importar ou porque a irmãzinha quer ir surfar num lugar onde simplesmente não tem praia. Chegando lá o grupo de bandidinhos clean se depara com um rottweiler treinado pra matar, mas vejam só, eles fazem parte desse tipo de novos jovens cool moderno q não gostam de ver animal morrendo nos filmes, só humanos lixos, então resolvem apenas colocá-lo pra dormir dando um sedativo, assim não minam as chances já ínfimas da audiência simpatizar com eles. Acontece que o velhinho que eles resolvem roubar é um veterano de guerra cegueta e forte pra caralho e, graças ao seu sentido auditivo apurado, pega todos eles com a boca na botija. Quem ele mata primeiro? O personagem mais odiável dos três, que gozou no chão, quebrou as coisas e é meio um animal mesmo. Isso logo nos primeiros minutos do filme. Daí até o final é uma cusparada de plot device dos mais baratos possíveis. As tentativas de gerar empatia pelos pilantras são o ápice da picaretagem. Seja fazendo uso do estereótipo do criminoso com conflitos internos 'ai estou aqui roubando esse senhor cego mas não quero sujar muito minhas mãos, melhor parar por aqui enquanto sou sensível e puro' ou senão jogando um plot twist pra transformar o velhinho que até então estava na sua razão ao meter chumbo nos ladrões num monstro sequestrador vingativo e ateuzão, abusando descaradamente desses contorcionismos narrativos pra justificar a razão do filme todo existir. No fim a mocinha, que quer apenas dar uma vida melhor pra sua irmã e até invoca Deus em certo momento, se sai bem e os outros otários levam a pior, morrendo e voltando á vida sempre que necessário pra salvar o roteiro de atolar em si mesmo. Uma grande palhaçada... e a culpa de todo esse falatório e reviews positivos e equivocados é que filmes do gênero ultimamente estão tão ruins, mas tão ruins que qualquer faísquinha de criatividade que seja é tomada como a chama original e eterna da esperança e da criação. Que bela bosta.
Filmaço. Se fosse refilmado hoje cena a cena sem tirar nem pôr nada, ainda funcionaria perfeitamente, isso porque permeia nele uma certa honestidade e compreensão mesmo, em como as coisas progridem, em como os personagens reagem, se relacionam, etc. Só essa prontidão pra enxergar no filme uma mensagem em código morse pra 'empatizar' com o assassino que é extremamente forçada, ilusória e enviesada, e o próprio Fritz Lang deu um shut down bonito no William Friedkin quando ele insinuou isso numa entrevista famosa aí no youtube, fazendo questão de afirmar que a última cena é onde a razão do filme existir se encontra e se revela..
Filme bonitão visualmente e no pacing em geral, a Kirsten Dunst e o Michael Shannon tão bons em papéis mais contidos, e a história flerta com o mistério de um jeito interessante, mas não sei, achei tudo muito disperso e mal direcionado, o que é irônico já que o plot central do filme inteiro é levar um garoto pra esse lugar bem específico. Como senti algumas coisas boas nele, pretendo dar uma olhada de novo
a inércia e impotência dos personagens é tão mas TÃO irritantemente surreal, artificializada e exagerada que você sente um prazer mórbido em vê-los se destruindo, não é a toa que os melhores momentos do filme são quando um personagem tá humilhando o outro. No fim quem acaba se sobressaindo moralmente é a esposa boboca beata que simplesmente deixa pra trás tudo aquilo ali, oq não é lá grande coisa. A 'epifania' desse filme, e de outros do Verhoeven, vem de presenciar um monte de confusão e tentar achar alguma ordem no meio de tudo aquilo ou revelar uma verdade profunda e vergonhosa, mas libertadora, por detrás das aparências, não logicamente, mas através de intuição pura, só q isso você consegue fazer até vendo big brother, honey boo-boo ou qlqr outro reality show
Não dá pra levar a sério Kate McKinnon quando vc tem do lado Kristen Wiig e Melissa McCarthy, é simplesmente uma forçação de barra sem tamanho, carisma nenhum, e não só nesse filme, praticamente em todas esquetes que ela faz e até mesmo em entrevistas. O contraste entre a naturalidade da Kristen Wiig e os maneirismos dela, tanto físico quanto na voz, é gritante... impossível de não ser notado.
O filme é divertido pra caramba, não tenho nenhuma estima pelo filme antigo então também não tive neura nenhuma com a coisa do remake. Só não sei porque ou de onde tão tirando esse papo afirmativo/auto-indulgente de que mulher é engraçada sim senhor, como se isso fosse uma grande descoberta do século. Paul Feig já teve a chance de trabalhar com a Kristen Wiig antes em Bridesmaids e com a Amy Poehler, que na minha opinião são duas das melhores comediantes que tem por aí, por falta de conhecer mais outras. Aí você é obrigado a ler esses comentários malucos do tipo 'viva misandria' 'viva a objetificação do homem', quando o filme pode se sustentar perfeitamente no talento inegável de atrizes como essas.
Wrong
3.2 97 Assista Agorasem noção o caramba, esse filme tem é mta noção
Morgan: A Evolução
2.8 208 Assista Agoraque desperdício de tudo, não consigo pensar em outra palavra que explique esse filme melhor. Tava tudo ali, todas as cartas na mesa, todos os ingredientes pra dar certo a receita e simplesmente comeram bola, assim... miseravelmente, é como pegar um maguary de uva e usar tudo pra fazer 300ml de suco, além de desperdiçar, fica ruim pra cacete. Uma puta duma direção de fotografia á disposição, DINHEIRO idem, um tema atual e interessante, que apesar de já ter sido mais ou menos abordado no Ex-Machina podia render aqui uma discussão boa sobre a natureza das emoções, dos instintos, da vontade do homem de usar a tecnologia pra criar outro ser á sua imagem, da consciência mesmo, mas não, em vez disso resolveram transformar o filme num slasher dos mais bisonhos e sem graça, isso pra não falar na quantidade de atores bons subaproveitados em papéis tosquíssimos e irrelevantes. Nem o plot twist funcionou já q faziam questão de forçar a mocinha lá a se comportar igual a andróide 18.
Gosto muito de um filme curto, mas na falta de concisão, aceitaria uns 30 minutos a mais sem problema, se fossem bem usados pra dar sustância pra história e pros personagens. Uma verdadeira pena.
Collective: Unconscious
2.4 4https://vimeo.com/178011614
Além do Arco-Íris Negro
3.0 91ia ser muito melhor se fosse só umas fotos com umas músicas, tipo powerpoint
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista Agorasalvo umas coisas exageradas (acidentes e ataques de pelanca) e desnecessárias (aquele mea culpa no final não precisava, o filme já tinha chegado nesse lugar sem ele), filme muito bom, tem uma naturalidade prazerosa de acompanhar mas principalmente e mais importante: é anti-cuzão
Amor Bandido
3.7 353 Assista AgoraMas que obra prima. Que baita filmão!! É por isso q existe filmes, q é pra contar histórias como essa, atemporais, profundas, sinceras e sobrenaturais. O Ellis estourando com o Matthew Mcconaguhey foi uma das coisas mais bonitas q eu lembro de ter visto recentemente. Que atuação espetacular. Contido fisicamente na medida certa, mas todo o seu espírito inquieto e agressivo transparecendo nos olhos. De começo a violência ali pareceu alien á narrativa principal, mas é fundamental se vc ver bem. Era um círculo vicioso que o Mud evitou na vida do menino. O futuro dele tinha tudo pra ser exatamente igual. Repara como algumas coisas do passado do cara se repetem com o Ellis: Agressão descontrolada contra quem quer q tivesse junto daquela bruaca q ele tomou como namorada, a entrega resignada, o barco em cima da árvore, a mordida da cobra,
Um dos filmes mais românticos e bondosos que já vi, justamente por rejeitar a ideia de um amor que só é real se houver retorno. Em vez disso um que busca a mesma pureza da amizade e a mesma compreensão do amor paterno.
Tava decepcionado um pouco com o Jeff Nichols por causa do Midnight Special, e msmo O Abrigo eu ñ sou lá mto fã, mas isso aqui eu já considero até o momento o melhor filme dele.
Os Irmãos Lobo
3.8 51Documentário interessante, assisti Capitão Fantástico dia desses e sem querer funciona como uma continuação involuntária, mostrando o ponto de vista das crianças que são sujeitas á educação altamente forçada e ideológica, sem raízes na realidade, do pai. Mas não vi nos rapazes nenhuma sequela psicológica bizarra não, grande parte dos sentimentos que os meninos expressavam ali eu senti e reconheço em muita gente também, sem que pra isso tenha acontecido qualquer experiência semelhante. Algumas descobertas e emoções comuns de adolescente se misturaram com o background maluco que tinham em casa, mas eu duvido que exista alguma família que seja inteiramente normal e represente a imagem perfeita da família mainstream de novela, ou que seja possível não carregar qualquer consequência psicológica negativa da infância em ambientes super-protetores (o contrário tb), embora esse pai seja um tonho da lua indefensável que provavelmente precisa de tratamento médico.
Por isso acho que acabou funcionando muito mais como um documentário sobre crianças em contato com o mundo real fora do seio familiar pela primeira vez do que, especificamente, 'reféns' do próprio lar. O filme se perdeu um pouco aí. Aliás, por várias vezes eu senti forte que não havia qualquer razão ou consequência real pra eles não saírem dali e se opor ao pai a qualquer momento (tanto que foi de fato o que aconteceu), especialmente a mãe. Como ela aceitou aquilo passivamente por tanto tempo? Porra, o pai se mostrou um bebum papudo, delirante, impotente e inerte a maior parte do tempo, contrastou forte com toda a imagem de opressor inescapável contada pelos filhos. O cara permite que alguém com uma câmera entre lá e faça perguntas íntimas explosivas pros próprios filhos, que contam todo tipo de segredo sujo sobre o pai, que tá vendo TV no quarto ao lado? Blz.
Tem coisa omitida demais aí pra se poder ter uma ideia decente do que tá acontecendo de fato. Senti falta de informações a respeito da história toda da família e uma introdução adequada a eles. Como eles conseguiam dinheiro pra 9 pessoas? Só com o trabalho de homeschooling da mãe? Como os garotos tem acesso a todos aqueles aparatos e breguenaites, ternos e raybans? Como a história deles foi conhecida? O que significa quando eles dizem que o pai vai 'caçar alimentos'? Queria ouvir mais do pai também. Deu pra ver como era um bocó paranóico mentalmente incapaz pelo pouco que falou, mas sempre é bom ter mais evidências. No mais, é bom ver como a maluquice antimodernidade, mísantrópica e hippie tá envolta de narcisismo utópico, não se sustenta a longo prazo e atrasa o desenvolvimento psicológico e social de quem é sujeito a ela sem muita escolha e não possui forças pra lutar contra, o que os garotos conseguiram até dar uma contornada aqui. No pior dos casos viram neuróticos viciados com impulsos suicidas e homicidas, e no melhor, uns reclamões rancorosos que não conseguem parar de culpar os pais. O lado positivo de tudo isso é que eles se esforçaram pra sair a imagem oposta do pai: alegres, criativos, adeptos de uma boa gambiarra... Muitos deles inclusive conseguem se expressar e articular as ideias muito melhor do que eu hehehe.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 937 Assista Agoraque tentativa mais fail de desconstruir o peido e entochar nele um sentimentalismo e esquisitice hipster disfarçado de quest existencial, ficou duas vezes pior pela pretensão alucinada, até trouxe um certo brilho pro peidinho sem compromisso de debi e lóide.
Esses caras tem uns curtas malucos e cheios de mania, mas pelo menos são divertidos e criativos. Isso aqui é de uma chatice insuportável, tive que parar a cada 20 minutos pra dar uma espairecida.
Festa da Salsicha
2.9 817 Assista Agora'animação pra adultos', que é o que esse filme tenta parecer ao enganar crianças colocando uma crítica 'social' forçada pra envergar uma história que é essencialmente pobre sob pretextos nobres: em nome da razão, do progresso científico, da diversidade sexual, tudo matéria da maior importância pra quem tá precisando urgente parecer sério e engajado, mas sendo no fim isso mesmo q vc testemunha, uma tentativa de enobrecer orgia, meteção desenfreada e mta bolinha na maconha. Quem acredita que esse delírio adolescente pode ser chamado de comédia adulta ou não sabe escolher as palavras ou tá habituado a engolir histórinhas goela abaixo sem o mínimo de senso crítico.
'Divertidamente', um filme pra crianças, tem a capacidade de ser muito mais adulto e sensível do que esse filme jamais será.
O Vingador Tóxico
3.7 216"Just let me introduce you to Ben"
"Ben who???"
"Ben Dover"
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista Agoraversão pitchfork de The Mosquito Coast, mas legal tb, especialmente por buscar a tensão e colocar junto um monte de falsos contrários, sem aliviar a barra de ninguém.
O Homem das Sombras
3.2 657 Assista AgoraEu vou confessar que tava achando o filme excelente justamente até o ponto onde ele dá as caras de verdade. As duas partes distintas simplesmente não colaram, em vez disso é como se elas repelissem uma a outra, e cada uma isoladamente tivesse funcionado melhor sozinha. Quanto ao plot twist... não sei, acho sempre arriscado, se não vira perfeitamente, fica parecendo golpe baixo, e 'Medo da Verdade', que toca num assunto parecido, conseguiu ir muito mais direto ao ponto sem perder por isso a atmosfera constante de suspense e mistério e sem deixar de ser intrigante. Mais uma herança negativa de ficar habituado a filme formulaico demais: plot twists que parecem geniais só por existirem.
O que me deixou feliz foi a atuação da Jessica Biel mesmo, especialmente na conversa que ela tem com a mãe de uma das crianças raptadas, revelando uma espécie de psicopatia disfarçada de bom mocismo que infelizmente foi diluída pela tentativa do filme de permanecer a todo custo numa posição ambígua demais (o que, novamente, Medo da Verdade teve mto mais sucesso fazendo).
Mas achei bem legal, melhor do que esperava, só deu umas tropeçadas bonito quando tava caminhando tão bem.
Satânico
1.6 180 Assista Agorafilme ruim assim não é devido á inexperiência, falta de acuidade técnica, dinheiro ou tempo. Filme ruim é fruto de maldade e desonestidade, um filme faltando tudo mas honesto ainda supera suas outras limitações, encontra uma centelha de graça e se engrandece... isso aqui é vilania pura.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraUm grupo de jovens clean resolve invadir e roubar casas, carregando motivos nobres por trás desse ato, seja porque o pai não é presente o bastante pra se importar ou porque a irmãzinha quer ir surfar num lugar onde simplesmente não tem praia. Chegando lá o grupo de bandidinhos clean se depara com um rottweiler treinado pra matar, mas vejam só, eles fazem parte desse tipo de novos jovens cool moderno q não gostam de ver animal morrendo nos filmes, só humanos lixos, então resolvem apenas colocá-lo pra dormir dando um sedativo, assim não minam as chances já ínfimas da audiência simpatizar com eles.
Acontece que o velhinho que eles resolvem roubar é um veterano de guerra cegueta e forte pra caralho e, graças ao seu sentido auditivo apurado, pega todos eles com a boca na botija. Quem ele mata primeiro? O personagem mais odiável dos três, que gozou no chão, quebrou as coisas e é meio um animal mesmo. Isso logo nos primeiros minutos do filme. Daí até o final é uma cusparada de plot device dos mais baratos possíveis. As tentativas de gerar empatia pelos pilantras são o ápice da picaretagem. Seja fazendo uso do estereótipo do criminoso com conflitos internos 'ai estou aqui roubando esse senhor cego mas não quero sujar muito minhas mãos, melhor parar por aqui enquanto sou sensível e puro' ou senão jogando um plot twist pra transformar o velhinho que até então estava na sua razão ao meter chumbo nos ladrões num monstro sequestrador vingativo e ateuzão, abusando descaradamente desses contorcionismos narrativos pra justificar a razão do filme todo existir.
No fim a mocinha, que quer apenas dar uma vida melhor pra sua irmã e até invoca Deus em certo momento, se sai bem e os outros otários levam a pior, morrendo e voltando á vida sempre que necessário pra salvar o roteiro de atolar em si mesmo. Uma grande palhaçada... e a culpa de todo esse falatório e reviews positivos e equivocados é que filmes do gênero ultimamente estão tão ruins, mas tão ruins que qualquer faísquinha de criatividade que seja é tomada como a chama original e eterna da esperança e da criação. Que bela bosta.
M, o Vampiro de Dusseldorf
4.3 282 Assista AgoraFilmaço. Se fosse refilmado hoje cena a cena sem tirar nem pôr nada, ainda funcionaria perfeitamente, isso porque permeia nele uma certa honestidade e compreensão mesmo, em como as coisas progridem, em como os personagens reagem, se relacionam, etc.
Só essa prontidão pra enxergar no filme uma mensagem em código morse pra 'empatizar' com o assassino que é extremamente forçada, ilusória e enviesada, e o próprio Fritz Lang deu um shut down bonito no William Friedkin quando ele insinuou isso numa entrevista famosa aí no youtube, fazendo questão de afirmar que a última cena é onde a razão do filme existir se encontra e se revela..
Demolição
3.8 448 Assista Agora1 estrela e meia pro jake gyllenhaal cada vez melhor nos filmes, outra pela montagem e as q ñ dei foi pq ridículo ficar quebrando casa
Destino Especial
3.3 159Filme bonitão visualmente e no pacing em geral, a Kirsten Dunst e o Michael Shannon tão bons em papéis mais contidos, e a história flerta com o mistério de um jeito interessante, mas não sei, achei tudo muito disperso e mal direcionado, o que é irônico já que o plot central do filme inteiro é levar um garoto pra esse lugar bem específico. Como senti algumas coisas boas nele, pretendo dar uma olhada de novo
Elle
3.8 886a inércia e impotência dos personagens é tão mas TÃO irritantemente surreal, artificializada e exagerada que você sente um prazer mórbido em vê-los se destruindo, não é a toa que os melhores momentos do filme são quando um personagem tá humilhando o outro. No fim quem acaba se sobressaindo moralmente é a esposa boboca beata que simplesmente deixa pra trás tudo aquilo ali, oq não é lá grande coisa.
A 'epifania' desse filme, e de outros do Verhoeven, vem de presenciar um monte de confusão e tentar achar alguma ordem no meio de tudo aquilo ou revelar uma verdade profunda e vergonhosa, mas libertadora, por detrás das aparências, não logicamente, mas através de intuição pura, só q isso você consegue fazer até vendo big brother, honey boo-boo ou qlqr outro reality show
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 937 Assista Agoraessas animações da Universal subestimam as crianças, ñ é possível...
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraO John C. Reilly tá msmo usando uma jaqueta com a frase 'good for your health'.... hehehe
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraNão dá pra levar a sério Kate McKinnon quando vc tem do lado Kristen Wiig e Melissa McCarthy, é simplesmente uma forçação de barra sem tamanho, carisma nenhum, e não só nesse filme, praticamente em todas esquetes que ela faz e até mesmo em entrevistas. O contraste entre a naturalidade da Kristen Wiig e os maneirismos dela, tanto físico quanto na voz, é gritante... impossível de não ser notado.
O filme é divertido pra caramba, não tenho nenhuma estima pelo filme antigo então também não tive neura nenhuma com a coisa do remake. Só não sei porque ou de onde tão tirando esse papo afirmativo/auto-indulgente de que mulher é engraçada sim senhor, como se isso fosse uma grande descoberta do século. Paul Feig já teve a chance de trabalhar com a Kristen Wiig antes em Bridesmaids e com a Amy Poehler, que na minha opinião são duas das melhores comediantes que tem por aí, por falta de conhecer mais outras. Aí você é obrigado a ler esses comentários malucos do tipo 'viva misandria' 'viva a objetificação do homem', quando o filme pode se sustentar perfeitamente no talento inegável de atrizes como essas.
Corram que o Agente Voltou
2.6 144 Assista AgoraWill Forte é uma verdadeira lenda viva
Sob o Mesmo Céu
2.7 455 Assista Agora'Well, anywhere you turn, somebody's heart breaks'
Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma
2.4 874 Assista Agoraputa que o pariu de roda