É melhor você não saber muito sobre a história de Tami e Richard antes de assistir VIDAS À DERIVA (Adrift, 2018). Em 1983, os dois se conhecem no Taiti e logo no início do namoro surge a oportunidade de ganhar uma boa grana para levar de volta um iate para a Califórnia. No caminho, contudo, a embarcação enfrenta um furacão e o casal precisa usar tudo que tem para sobreviver em alto-mar. Dramas semelhantes a esse, conhecemos aos montes; mesmo assim, Vidas à Deriva surpreende e emociona. Através de flashbacks, vamos voltando aos poucos às memórias de Tami e tomando conhecimento do que os levou até aquele momento. É uma história de superação, de força e, acima de tudo, de amor... principalmente, à vida. E nela, é Shailene que emerge, literalmente, num papel desafiador de encontro a uma fotografia divina. Com apenas dois personagens, Vidas à Deriva fica devendo na química entre eles, mas tem o tempo suficiente para não se tornar monótono e entrega o necessário para agradar. Um romance de sobrevivência que vale o embarque. (IG @omelhordocinema)
Sofre de um problema sério: não saber qual público pretende atingir. Um pouco violento para as crianças (prazer, meu nome é Eli Roth) e bobo demais para os adolescentes e maiores. Sem muitos atrativos, realmente é o elenco que sustenta essas 2 estrelas da adaptação de um popular romance infantil de 1973, de John Bellairs, sobre um rapaz órfão enviado para morar com o seu tio desconhecido em uma velha casa assustadora. O lugar é macabro e a história, em tom de fantasia, é chata e pesada, só aliviando em alguns momentos. A impressão que dá é que o roteiro de O Mistério do Relógio na Parede mirou em Harry Potter e Goosebumps, mas passou longe, e ainda deixou respingar o gore de O Albergue – sem querer, é claro. (IG @omelhordocinema)
Dividido em longos capítulos e ressaltado pelo enquadramento de Giannoli, o senso de intriga e enigma de A Aparição até gera curiosidade, mas cresce tão devagar que se perde na estrutura em suas mais de duas horas. Ele se fraciona de forma melhor quando fica entre o ceticismo e o místico. E por mais que dê uma resposta concreta no final, o ponto de interrogação ainda fica: sobre as benesses e os danos da fé. E para essa questão, apenas você terá a resposta. (IG @omelhordocinema)
Lara Jean tem uma carta para cada garoto que amou. No total, são 5. Um dia, essas cartas são finalmente enviadas a seus destinatários, e sua vida não será mais a mesma. Adaptado do best-seller de Jenny Han, PARA TODOS OS GAROTOS QUE JÁ AMEI (To All The Boys I've Loved Before, 2018) é mais um "tanto faz" da Netflix. Nem bom, nem ruim, o novo filme da plataforma tem um enredo com pontas soltas e personagens tão doces e certinhos que enjoa. Para os mais novos, aposta em uma heroína carismática e diferente dos padrões hollywoodianos. E com o intuito de também agradar os adultos, tem um quê de retrô (cartas?) e homenageia John Hughes. Se você não se importar com um romance teen americano estereotipado, Para Todos os Garotos que já Amei pode ser intitulado como fofo e não será uma má ideia de Sessão da Tarde. Caso contrário, é o padrão Netflix de filmes originais e não terá graça alguma. (IG @omelhordocinema)
Cinco amigos brincam de pega-pega da infância até os dias de hoje. Essa é pegada de TE PEGUEI! (Tag, 2018), um filme absurdamente bobo. E sabe o que é pior? É baseado em uma história real. Através de uma reportagem do Wall Street Journal de 2013, a brincadeira de dez quarentões que acontece todo ano e há mais de 23 anos ganhou notoriedade e agora foi parar no cinema. Uma travessura que abusa do slow motion e desperdiça bons atores. Não funciona como pastelão, muito menos como biografia. E a máxima, repetida várias vezes, de que só envelhecemos porque paramos de brincar não faz escorrer um lágrima sequer. Se tinha algum potencial desse material dar certo (e talvez fosse pela amizade entre eles), Hollywood não soube aproveitar. De passar longe, Te Peguei é uma das piadas mais sem graça do ano. (IG @omelhordocinema)
Mais parecido com os personagens dos livros do que aqueles coloridos dos desenhos animados, CHRISTOPHER ROBIN - UM REENCONTRO INESQUECÍVEL (Christopher Robin, 2018) não deixa de ser emocionalmente nostálgico. Christopher Robin não é mais o mesmo garoto que se despediu de seus amigos do Bosque dos 100 Acres antes de ir para um internato. Ele prometeu nunca esquecê-los, mas as responsabilidades de adulto o fizeram perder a inocência. Misturando ao vivo e um impressionante trabalho de CGI, Pooh e sua turma, em tons pastéis, despertam de um limbo de muitos anos para reencontrar a criança que ainda existe dentro de Christopher e lembrar que o melhor dia é o hoje. O roteiro é regado a mel e melancolia, e dividido em 3 partes: um início sombrio, um segundo ato de marejar os olhos e um desfecho piegas. Você também não conseguirá pensar em outra pessoa melhor do que Ewan McGregor para ser o primeiro amigo de Winnie. Para crianças e adultos, Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível é recomendado (e de preferência no dublado), pois Pooh consegue resgatar a infância de Christopher e a nossa também, acalentando todos os corações. (IG @omelhordocinema)
Dá para acreditar que Denzel tem 63 anos? Ele não tem nada de vovô (como diz no filme). Não tinha em O Protetor 1, e passados 4 anos, continua longe disso. De dramas pesados a thrillers sombrios e ações policiais, ele dá conta de qualquer papel. Em O PROTETOR 2 (The Equalizer 2, 2018), Denzel segue chutando bundas, só que dessa vez não mais da máfia russa, e sim dos assassinados de sua amiga Susan. Da parte que cabe a Denzel, nada a reclamar. Nem da direção de Fuqua, de confrontos habilmente filmados. Mas O Protetor 2 fica devendo algumas explicações e um vilão à altura do nosso herói (quase de quadrinhos) para se tornar perfeito. (IG @omelhordocinema)
Em mais uma visão distópica do mundo, adolescentes doentes desenvolvem misteriosamente determinadas habilidades poderosas, que são classificadas por cores, e assim são considerados uma ameaça pelo governo, separados de suas famílias e detidos em um acampamento para monitoramento. E a escolhida aqui para liderar a rebelião é Ruby, uma valiosa laranja de controle mental. Derivado do livro de Alexandra Bracken, MENTES SOMBRIAS (The Darkest Minds, 2018) anseia emplacar uma nova franquia juvenil, na pretensão de Divergente e Jogos Vorazes. Só que as coisas não são tão fáceis. Uma velha conhecida história, sem ação e emoção, e personagens rasos trabalhando no piloto automático não dão muita vontade de esperar por sua continuação. Explicações são dispensadas e saímos mais perdidos do que quando entramos nessa viagem. Talvez tudo seja esclarecido lá na frente, mas é certo que a primeira parte dessa trilogia não deu ânimo para assistir as próximas que virão. (IG @omelhordocinema)
Baseado no livro de memórias de Virginia Vallejo, sua principal amante, ESCOBAR: A TRAIÇÃO (Loving Pablo, 2017) tenta abordar outra perspectiva da vida do maior traficante da história, afinal, depois de Narcos, o risco do desinteresse é grande. Em meio à construção de uma das operações mais lucrativas de todos os tempos, mandando cocaína para os Estados Unidos, Escobar, vaidoso, quer mais: quer se tornar o Robin Hood colombiano, quer o poder da política e o reconhecimento de todos. Para isso, ele se aproveita da popularidade de Virginia, uma famosa e respeitada jornalista. Ainda que use a narração do livro de Virginia e seu ponto de vista, não tem como o material não parecer familiar, e ela acaba sendo empurrada do protagonismo pela história maior de Escobar. Mesmo assim, Aranoa acerta ao apostar em um tom, por incrível que pareça, mais leve, trocando momentos tensos por comédia. O desserviço de Escobar: A Traição é ter em mãos dois grandes atores espanhóis e fazê-los falar em inglês com um possível sotaque colombiano. Isso não dá certo, faz cair duas estrelas e ficar na média. (IG @omelhordocinema)
Acho Vincent Cassel um injustiçado: merecia mais grandes papéis, principalmente dramáticos, sua especialidade. Em GAUGUIN - VIAGEM AO TAITI (Gauguin - Voyage de Tahiti, 2017), ele interpreta o famoso pintor francês do pós-impressionismo, Paul Gauguin. Destacando o período em que o artista embarcou para o Taiti buscando inspiração para suas telas e baseado em um diário pessoal de viagem, Cassel nos faz acreditar que estamos ali diante do próprio. Claro, em uma paleta mais suave de sua história e sem entrar em detalhes quanto ao seu comportamento sexual, "Kokay" é um cara apaixonado por sua arte, pela Polinésia Francesa e a nativa Tehura, presente em várias de suas pinturas. Meio perdido e maquiado, Gauguin - Viagem ao Taiti pode até ter mais ficção do que biografia, e não saber se fica no drama ou no romance, mas vale cada minuto por Cassel. E só por ele. A quem interessar a verdade, o Google está aí para isso. (IG @omelhordocinema)
Entre muitos cursos, oficinas e palestras, Álvaro se dedica para ser um escritor renomado de alta literatura. Enquanto vê sua ex-mulher ser sucesso de vendas, ele é um fracasso na escrita com suas linhas banais e sem vida. Decidido a mudar sua realidade, ele não apenas busca a inspiração, ele a fabrica, engedrando situações aos vizinhos do prédio em que mora. Misto de thriller, comédia e drama, o espanhol O AUTOR (El Autor, 2017) usa a máxima aristotélica da arte que imita a vida (ou seria o contrário?) e tem pontos altos e baixos na narrativa. A adaptação da obra de Javier Cercas, embora apresente uma premissa interessante, tem uma direção morna (exceto a de arte: pela brancura dos objetos associada ao branco de Álvaro), e às vezes causa desinteresse. Mas aguente firme, no desfecho, O Autor põe as bolas na mesa, surpreende e acaba não sendo "mais um" da Netflix. (IG @omelhordocinema)
A sorte de MEU EX É UM ESPIÃO (The Spy Who Dumped Me, 2018) é contar com Mila Kunis e Kate McKinnon. A amizade dessa dupla carismática mergulha no mundo da espionagem depois que uma delas descobre que o ex é um agente secreto procurado por muita gente. Entre Viena, Praga, Paris, Amsterdã e Berlim, elas agora portam um pendrive valioso e são perseguidas por meia dúzia de assassinos e o MI6. E como em qualquer filme de espião, a questão é que não se pode confiar em ninguém. Meu Ex é um Espião tem ação e violência. E McKinnon garante as maiores risadas (principalmente nas diversas ligações aos pais). Mas o que melhor o define é "filme de BFF". A dinâmica e a empatia das duas protagonistas nos fazem comprar a história, que em princípio não tem nada demais, e se divertir com elas. Como uma boa amiga, Meu Ex é um Espião serve, pelo menos, para nos distrair e rir sem compromisso. (IG @omelhordocinema)
Se algum amigo me recomendasse O PACOTE (The Package, 2018), essa amizade seria desfeita imediatamente. Sem conteúdo para preencher o tempo que lhe foi dado, a corrida de quatro adolescentes abobalhados para devolver um "pertence muito valioso" (é esse mesmo que você está pensando) ao seu devido dono é um abuso à nossa inteligência e paciência. Grosseiramente estúpida e sem graça, a piada de O Pacote talvez funcionasse para Ben Stiller, entretanto, é mais uma comédia a engrossar o amargo caldo da Netflix. (IG @omelhordocinema)
A primeira regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. A segunda regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. Terceira regra do Clube da Luta: se alguém gritar "Pára!", fraquejar, sinalizar, a luta está terminada. Quarta regra: apenas dois caras numa luta. Quinta regra: uma luta de cada vez, pessoal. Sexta regra: sem camisas, sem sapatos. Sétima regra: as lutas duram o tempo que for necessário. E a oitava e última regra: se esta for a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem de lutar.
Melissa McCarthy faz o de sempre. Mais uma vez dirigida pelo marido, ela mais uma vez interpreta um personagem caricato com roupas cafonas, óculos grandes e cabelos armados. Dessa vez, ela embarca em uma nova vida depois da separação (do marido da ficção) e resolve voltar à universidade para concluir o curso de arqueologia que suspendeu quando engravidou de sua filha. A filha agora será sua colega de faculdade e o que, no começo, era vergonha, passará a ser irmandade. Em vários pontos, o roteiro é inverossímil e, na tentativa de ser um flashback dos anos 80, cheio de clichês estudantis americanos. Mas com elementos feministas, o carisma de Melissa sobressai e ela também faz o que faz de melhor: rir, não chegando a ser Alma da Festa uma opção de diversão tão ruim assim. (IG @omelhordocinema)
Vidas à Deriva
3.5 281 Assista AgoraÉ melhor você não saber muito sobre a história de Tami e Richard antes de assistir VIDAS À DERIVA (Adrift, 2018). Em 1983, os dois se conhecem no Taiti e logo no início do namoro surge a oportunidade de ganhar uma boa grana para levar de volta um iate para a Califórnia. No caminho, contudo, a embarcação enfrenta um furacão e o casal precisa usar tudo que tem para sobreviver em alto-mar. Dramas semelhantes a esse, conhecemos aos montes; mesmo assim, Vidas à Deriva surpreende e emociona. Através de flashbacks, vamos voltando aos poucos às memórias de Tami e tomando conhecimento do que os levou até aquele momento. É uma história de superação, de força e, acima de tudo, de amor... principalmente, à vida. E nela, é Shailene que emerge, literalmente, num papel desafiador de encontro a uma fotografia divina. Com apenas dois personagens, Vidas à Deriva fica devendo na química entre eles, mas tem o tempo suficiente para não se tornar monótono e entrega o necessário para agradar. Um romance de sobrevivência que vale o embarque.
(IG @omelhordocinema)
O Mistério do Relógio na Parede
2.9 222 Assista AgoraSofre de um problema sério: não saber qual público pretende atingir. Um pouco violento para as crianças (prazer, meu nome é Eli Roth) e bobo demais para os adolescentes e maiores. Sem muitos atrativos, realmente é o elenco que sustenta essas 2 estrelas da adaptação de um popular romance infantil de 1973, de John Bellairs, sobre um rapaz órfão enviado para morar com o seu tio desconhecido em uma velha casa assustadora. O lugar é macabro e a história, em tom de fantasia, é chata e pesada, só aliviando em alguns momentos. A impressão que dá é que o roteiro de O Mistério do Relógio na Parede mirou em Harry Potter e Goosebumps, mas passou longe, e ainda deixou respingar o gore de O Albergue – sem querer, é claro.
(IG @omelhordocinema)
A Aparição
3.2 22Dividido em longos capítulos e ressaltado pelo enquadramento de Giannoli, o senso de intriga e enigma de A Aparição até gera curiosidade, mas cresce tão devagar que se perde na estrutura em suas mais de duas horas. Ele se fraciona de forma melhor quando fica entre o ceticismo e o místico. E por mais que dê uma resposta concreta no final, o ponto de interrogação ainda fica: sobre as benesses e os danos da fé. E para essa questão, apenas você terá a resposta.
(IG @omelhordocinema)
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KLara Jean tem uma carta para cada garoto que amou. No total, são 5. Um dia, essas cartas são finalmente enviadas a seus destinatários, e sua vida não será mais a mesma. Adaptado do best-seller de Jenny Han, PARA TODOS OS GAROTOS QUE JÁ AMEI (To All The Boys I've Loved Before, 2018) é mais um "tanto faz" da Netflix. Nem bom, nem ruim, o novo filme da plataforma tem um enredo com pontas soltas e personagens tão doces e certinhos que enjoa. Para os mais novos, aposta em uma heroína carismática e diferente dos padrões hollywoodianos. E com o intuito de também agradar os adultos, tem um quê de retrô (cartas?) e homenageia John Hughes. Se você não se importar com um romance teen americano estereotipado, Para Todos os Garotos que já Amei pode ser intitulado como fofo e não será uma má ideia de Sessão da Tarde. Caso contrário, é o padrão Netflix de filmes originais e não terá graça alguma.
(IG @omelhordocinema)
Te Peguei!
3.3 238 Assista AgoraCinco amigos brincam de pega-pega da infância até os dias de hoje. Essa é pegada de TE PEGUEI! (Tag, 2018), um filme absurdamente bobo. E sabe o que é pior? É baseado em uma história real. Através de uma reportagem do Wall Street Journal de 2013, a brincadeira de dez quarentões que acontece todo ano e há mais de 23 anos ganhou notoriedade e agora foi parar no cinema. Uma travessura que abusa do slow motion e desperdiça bons atores. Não funciona como pastelão, muito menos como biografia. E a máxima, repetida várias vezes, de que só envelhecemos porque paramos de brincar não faz escorrer um lágrima sequer. Se tinha algum potencial desse material dar certo (e talvez fosse pela amizade entre eles), Hollywood não soube aproveitar. De passar longe, Te Peguei é uma das piadas mais sem graça do ano.
(IG @omelhordocinema)
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 458 Assista AgoraMais parecido com os personagens dos livros do que aqueles coloridos dos desenhos animados, CHRISTOPHER ROBIN - UM REENCONTRO INESQUECÍVEL (Christopher Robin, 2018) não deixa de ser emocionalmente nostálgico. Christopher Robin não é mais o mesmo garoto que se despediu de seus amigos do Bosque dos 100 Acres antes de ir para um internato. Ele prometeu nunca esquecê-los, mas as responsabilidades de adulto o fizeram perder a inocência. Misturando ao vivo e um impressionante trabalho de CGI, Pooh e sua turma, em tons pastéis, despertam de um limbo de muitos anos para reencontrar a criança que ainda existe dentro de Christopher e lembrar que o melhor dia é o hoje. O roteiro é regado a mel e melancolia, e dividido em 3 partes: um início sombrio, um segundo ato de marejar os olhos e um desfecho piegas. Você também não conseguirá pensar em outra pessoa melhor do que Ewan McGregor para ser o primeiro amigo de Winnie. Para crianças e adultos, Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível é recomendado (e de preferência no dublado), pois Pooh consegue resgatar a infância de Christopher e a nossa também, acalentando todos os corações.
(IG @omelhordocinema)
O Sexto Sentido
4.2 2,4K Assista AgoraAlguém mais tem problemas para dormir depois desse filme?? kkk
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraUm dos maiores plot twist do cinema, suspense e drama na dose certa
O Protetor 2
3.5 412 Assista AgoraDá para acreditar que Denzel tem 63 anos? Ele não tem nada de vovô (como diz no filme). Não tinha em O Protetor 1, e passados 4 anos, continua longe disso. De dramas pesados a thrillers sombrios e ações policiais, ele dá conta de qualquer papel. Em O PROTETOR 2 (The Equalizer 2, 2018), Denzel segue chutando bundas, só que dessa vez não mais da máfia russa, e sim dos assassinados de sua amiga Susan. Da parte que cabe a Denzel, nada a reclamar. Nem da direção de Fuqua, de confrontos habilmente filmados. Mas O Protetor 2 fica devendo algumas explicações e um vilão à altura do nosso herói (quase de quadrinhos) para se tornar perfeito.
(IG @omelhordocinema)
Mentes Sombrias
2.8 209 Assista AgoraEm mais uma visão distópica do mundo, adolescentes doentes desenvolvem misteriosamente determinadas habilidades poderosas, que são classificadas por cores, e assim são considerados uma ameaça pelo governo, separados de suas famílias e detidos em um acampamento para monitoramento. E a escolhida aqui para liderar a rebelião é Ruby, uma valiosa laranja de controle mental. Derivado do livro de Alexandra Bracken, MENTES SOMBRIAS (The Darkest Minds, 2018) anseia emplacar uma nova franquia juvenil, na pretensão de Divergente e Jogos Vorazes. Só que as coisas não são tão fáceis. Uma velha conhecida história, sem ação e emoção, e personagens rasos trabalhando no piloto automático não dão muita vontade de esperar por sua continuação. Explicações são dispensadas e saímos mais perdidos do que quando entramos nessa viagem. Talvez tudo seja esclarecido lá na frente, mas é certo que a primeira parte dessa trilogia não deu ânimo para assistir as próximas que virão.
(IG @omelhordocinema)
Escobar: A Traição
3.2 104 Assista AgoraBaseado no livro de memórias de Virginia Vallejo, sua principal amante, ESCOBAR: A TRAIÇÃO (Loving Pablo, 2017) tenta abordar outra perspectiva da vida do maior traficante da história, afinal, depois de Narcos, o risco do desinteresse é grande. Em meio à construção de uma das operações mais lucrativas de todos os tempos, mandando cocaína para os Estados Unidos, Escobar, vaidoso, quer mais: quer se tornar o Robin Hood colombiano, quer o poder da política e o reconhecimento de todos. Para isso, ele se aproveita da popularidade de Virginia, uma famosa e respeitada jornalista. Ainda que use a narração do livro de Virginia e seu ponto de vista, não tem como o material não parecer familiar, e ela acaba sendo empurrada do protagonismo pela história maior de Escobar. Mesmo assim, Aranoa acerta ao apostar em um tom, por incrível que pareça, mais leve, trocando momentos tensos por comédia. O desserviço de Escobar: A Traição é ter em mãos dois grandes atores espanhóis e fazê-los falar em inglês com um possível sotaque colombiano. Isso não dá certo, faz cair duas estrelas e ficar na média.
(IG @omelhordocinema)
Gauguin: Viagem ao Taiti
3.3 25 Assista AgoraAcho Vincent Cassel um injustiçado: merecia mais grandes papéis, principalmente dramáticos, sua especialidade. Em GAUGUIN - VIAGEM AO TAITI (Gauguin - Voyage de Tahiti, 2017), ele interpreta o famoso pintor francês do pós-impressionismo, Paul Gauguin. Destacando o período em que o artista embarcou para o Taiti buscando inspiração para suas telas e baseado em um diário pessoal de viagem, Cassel nos faz acreditar que estamos ali diante do próprio. Claro, em uma paleta mais suave de sua história e sem entrar em detalhes quanto ao seu comportamento sexual, "Kokay" é um cara apaixonado por sua arte, pela Polinésia Francesa e a nativa Tehura, presente em várias de suas pinturas. Meio perdido e maquiado, Gauguin - Viagem ao Taiti pode até ter mais ficção do que biografia, e não saber se fica no drama ou no romance, mas vale cada minuto por Cassel. E só por ele. A quem interessar a verdade, o Google está aí para isso.
(IG @omelhordocinema)
O Plano Perfeito
3.8 659 Assista AgoraO filme perfeito... não me esqueço de suas reviravoltas
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraNão me canso de assistir... saudade da Foster em papéis assim
O Autor
3.3 117 Assista AgoraEntre muitos cursos, oficinas e palestras, Álvaro se dedica para ser um escritor renomado de alta literatura. Enquanto vê sua ex-mulher ser sucesso de vendas, ele é um fracasso na escrita com suas linhas banais e sem vida. Decidido a mudar sua realidade, ele não apenas busca a inspiração, ele a fabrica, engedrando situações aos vizinhos do prédio em que mora. Misto de thriller, comédia e drama, o espanhol O AUTOR (El Autor, 2017) usa a máxima aristotélica da arte que imita a vida (ou seria o contrário?) e tem pontos altos e baixos na narrativa. A adaptação da obra de Javier Cercas, embora apresente uma premissa interessante, tem uma direção morna (exceto a de arte: pela brancura dos objetos associada ao branco de Álvaro), e às vezes causa desinteresse. Mas aguente firme, no desfecho, O Autor põe as bolas na mesa, surpreende e acaba não sendo "mais um" da Netflix.
(IG @omelhordocinema)
Meu Ex é um Espião
3.1 190 Assista AgoraA sorte de MEU EX É UM ESPIÃO (The Spy Who Dumped Me, 2018) é contar com Mila Kunis e Kate McKinnon. A amizade dessa dupla carismática mergulha no mundo da espionagem depois que uma delas descobre que o ex é um agente secreto procurado por muita gente. Entre Viena, Praga, Paris, Amsterdã e Berlim, elas agora portam um pendrive valioso e são perseguidas por meia dúzia de assassinos e o MI6. E como em qualquer filme de espião, a questão é que não se pode confiar em ninguém. Meu Ex é um Espião tem ação e violência. E McKinnon garante as maiores risadas (principalmente nas diversas ligações aos pais). Mas o que melhor o define é "filme de BFF". A dinâmica e a empatia das duas protagonistas nos fazem comprar a história, que em princípio não tem nada demais, e se divertir com elas. Como uma boa amiga, Meu Ex é um Espião serve, pelo menos, para nos distrair e rir sem compromisso.
(IG @omelhordocinema)
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraOnde começou meu amor por Rosamund Pike
O Pacote
2.6 248 Assista AgoraSe algum amigo me recomendasse O PACOTE (The Package, 2018), essa amizade seria desfeita imediatamente. Sem conteúdo para preencher o tempo que lhe foi dado, a corrida de quatro adolescentes abobalhados para devolver um "pertence muito valioso" (é esse mesmo que você está pensando) ao seu devido dono é um abuso à nossa inteligência e paciência. Grosseiramente estúpida e sem graça, a piada de O Pacote talvez funcionasse para Ben Stiller, entretanto, é mais uma comédia a engrossar o amargo caldo da Netflix.
(IG @omelhordocinema)
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraA primeira regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. A segunda regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. Terceira regra do Clube da Luta: se alguém gritar "Pára!", fraquejar, sinalizar, a luta está terminada. Quarta regra: apenas dois caras numa luta. Quinta regra: uma luta de cada vez, pessoal. Sexta regra: sem camisas, sem sapatos. Sétima regra: as lutas duram o tempo que for necessário. E a oitava e última regra: se esta for a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem de lutar.
Marley e Eu
3.9 3,3K Assista AgoraPara desidratar de tanto chorar
Lua de Cristal
2.4 940 Assista AgoraMais infância do que isso? Desconheço!
Alma da Festa
3.1 143 Assista AgoraMelissa McCarthy faz o de sempre. Mais uma vez dirigida pelo marido, ela mais uma vez interpreta um personagem caricato com roupas cafonas, óculos grandes e cabelos armados. Dessa vez, ela embarca em uma nova vida depois da separação (do marido da ficção) e resolve voltar à universidade para concluir o curso de arqueologia que suspendeu quando engravidou de sua filha. A filha agora será sua colega de faculdade e o que, no começo, era vergonha, passará a ser irmandade. Em vários pontos, o roteiro é inverossímil e, na tentativa de ser um flashback dos anos 80, cheio de clichês estudantis americanos. Mas com elementos feministas, o carisma de Melissa sobressai e ela também faz o que faz de melhor: rir, não chegando a ser Alma da Festa uma opção de diversão tão ruim assim.
(IG @omelhordocinema)
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraComo não se apaixonar por Amélie? Sempre lembro ao quebrar a casquinha do crème brûlée
O Resgate de Jessica
3.2 1894 estrelas porque marcou minha infância, nunca esqueci dessa Jessica