Sou mais uma enganada pelo trailer da Netflix. Esperava um Strange Empire melhor produzido, mas em termos de protagonismo feminino não chega nem perto...
o Luke vai até a Léia e fala que as pessoas não se perdem completamente... General Organa, que a força esteja com você assim como você sempre estará em meu ❤
"Confraternizar significa comportar-se como um irmão. Luke me disse isso. Ele me disse que não existia palavra correspondente que significasse comportar-se como uma irmã. Teria que ser consororizar, disse ele. Do latim." O conto da aia, p. 20.
Para mim, o melhor do seriado em relação ao livro são as pequenas cenas de sororidade entre as mulheres, que o livro introduz mas não desenvolve. É claro que em situações de regimes teocráticos, repressivos e violentos como o de Gilead, a vigilância é feita por pessoas e que a desconfiança de qualquer um para com outro, se torna algo recorrente. Contudo, não posso deixar de acreditar que também exista cuidado e empatia entre certas pessoas, entre mulheres. A cena do abraço coletivo dado em Janine após seu parto, as migalhas roubadas das refeições pelas outras aias e levadas a June no momento de sua punição e a própria cena em que todas as aias desacatam Tia Lydia e decidem por não apedrejar Janine até a morte, são cenas que me enchem de esperança num futuro pós-gilead ou pelo menos em formas de resistência e sobrevivência para as mulheres. A propósito, não só na ficção, mas na vida real também.
Curiosamente, quando o narrador expõe a história de Adaline, misturada com a história da cidade nos noticiários antigos, eu me vi assistindo ao filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain".
Onde uma maioria de filmes - com enredos que abrangem relacionamentos homoafetivos femininos - possuem finais tristes [Circumstance], catastróficos [Assunto de meninas] ou até mesmo insanos [Almas Gêmeas], Carol e Therese além de lançadas em uma boa hora, são estritamente necessárias. Representatividade importa, porque assim como eu, acredito que outras mulheres com a mesma identidade sexual buscam ver algo a mais do que dramas mal resolvidos [Azul é a cor mais quente] e tragédias intragáveis [Entre Elas], aliás, queremos ver nas telas do cinema, que é possível todas as formas de amor, inclusive a nossa. <3 [Filmes em colchetes só para exemplificar, já que a lista é bastante longa...] Me sinto imensa e irrevogavelmente apaixonada por este filme.
Esperava protagonismo feminino, encontrei Ashitaka. Um protagonista fraco em meio a duas mulheres muito fortes e pouco exploradas pelo enredo. Me fez sentir saudades de NausicaA. :(
Vocês pagam muito pra certos filmes só porque são produções de diretor x e adaptações de livro y. A história é óbvia, antes da metade já fica na cara o que aconteceu. O roteiro é cheio de reviravoltas rocambolescas, o final é um absurdo de tão improvável. As cores do filme são bonitas, mas a história não convence, o roteiro, os diálogos e as atuações são absolutamente falhas (o que é aquela voz de "sou sexy" da Rosamund? Ficou parecendo propaganda do Lux Luxo, uma coisa meio "Seja poderosa. Sinta-se poderosa" ). Enfim, mais um filme ruim pra passar no supercine.
Gostei do fato de que parte do elenco do filme é composta por homens gays. Representatividade importa, e muito! The normal Heart, é outro daquela lista de filmes "Vi, gostei, mas não quero assistir nunca mais"... Chorei muito assistindo ao filme, chorei porque se passaram mais de trinta anos e a homofobia ainda não foi criminalizada, chorei porque apesar dos avanços médicos para tratar e controlar a doença, a AIDS ainda não tem cura.
Eu já vi e li tanto absurdo nessa vida que só posso dizer que em tempos de Barbie humana dizendo que "mistura racial tem deixado as pessoas mais feias", este documentário veio em boa hora. Assisti lembrando de um texto, O tempo e a gente: "Gosto de rostos com marcas. De cabelos brancos. De olhos com rugas nos cantos. De marcas na alma. De vislumbrar dores alheias. Acho bonito. Rostos lisos, barrigas achatadas? Posso até admirar as formas. Mas não me comovem." http://biscatesocialclub.com.br/2012/10/o-tempo-e-a-gente/
Después de Lucía é um filme forte, é um filme para aquelas listas que faltam no filmow, "Vi mas não quero ver nunca mais", sabe? É tão repugnante acreditar que a sociedade é em sua grande maioria os vilões desse filme, que as pessoas realmente acreditam que o filme é sobre bullying. Mas não, não é. O filme é sobre uma violência que antecede o bullying, é sobre o machismo na sua forma mais cru e cruel. É sobre o machismo que nos permeia, que nos censura e nos flagela. É sobre slut-shaming, sobre a culpabilização da vítima e a falta de amparo legal da mesma. É sobre vergonha, sobre dor.
O filme não é tão triste assim, o problema é que ele te "derruba" do nada. Você está lá esperando um Karate Kid em que o protagonista vai apanhar tanto, mas tanto, mas tanto e quando ele estiver quase morrendo vai ter o seu insight, levantar, revidar e ganhar a luta. SQN
"Impedir a interrupção da gravidez sob ameaça penal equivale à tortura." - Luiz Fux, ministro do STF
Felizmente desde abril de 2012, a história severina tomou outro rumo... Talvez ainda com o mesmo grau de tristeza, mas pelo menos com um tom mais justo. Nossos úteros não são caixões, até porque não estamos fazendo o debate em torno de deficiências compatíveis com a vida, mas, justamente com a impossibilidade de vida. Apesar de alguns bebês recém-nascidos anencéfalos poderem viver por alguns minutos, a falta de um cérebro descarta completamente qualquer possibilidade de haver consciência. As mulheres que vivenciam essa situação não podem ser obrigadas a conviver com o luto, impor o sofrimento a elas é uma forma de tortura, sem sombra de dúvida.
É incrível como o contexto do filme se parece muito com o nosso contexto (ocidental) no que diz respeito à assédio sexual. Li vários comentários sobre como o Egito, por ser um país fundamentalista religioso, é machista. Será que não conseguimos enchergar a nós próprios? Como vamos entender o Outro sem antes entedermos a nós próprios? Várias mulheres passam por assédio sexual e verbal todos os dias. No Brasil não é diferente, a unica discrepância, de fato, é que no Egito a grande maioria de mulheres vestem-se com burcas, ou seja, cobrem-se por completo (com sorte o rosto fica de fora). E nem por isso escapam do assédio/abuso sexual. Isso só confirma o que feministas vêm gritando há um bom tempo "A culpa nunca é da vítima".
Uma das coisas que mais me intriga/fascina na história de Marjane Satrapi é a questão da identidade. Marjane tenta se manter fiel à sua identidade ao mesmo tempo em que tenta se adaptar à cultura européia. Ironicamente, quando regressa ao Irã, ela sofre o mesmo problema de adaptação já que se tornou muito ocidentalizada para o Irã, da mesma forma que é muito iraniana para o Ocidente. Persepolis vai muito mais além do que nos mostrar e contar a história do Irã, nos mostra como o Irã conservador de Satrapi pode estar próximo e é similar a nossa sociedade ocidental. Outro ponto que me fascina é o feminismo de Marjane, as questões de gênero estão permeadas em âmbitos como a liberdade de expressão, o uso do véu islâmico, o poder de autonomia sobre o corpo, como por exemplo, o exercício da sexualidade (do uso do anticoncepcional ao sexo antes do casamento). Persépolis é a chave para a desconstrução dos estereótipos da mulher muçulmana.
"Meu nome é agente especial Schrader e você pode ir se foder.” Walter, Gus, Jesse, Mike e até mesmo Skyler, cada personagem de Breaking Bad nos surpreende com algum certo grau de genialidade em algum momento do seriado. Mas o meu preferido sempre foi Hank, com aquela capacidade dedutiva digna de elementares Sherlocks e Poirots. Chorei com o ep. 5X14, "Ozymandias".
No momento em que Skyler revela que entregou o dinheiro para Tedd, Walter surpreende a todos com um comportamento inesperado e pouco típico de si. O riso nervoso, incontido e quase insano de Walter White desenha o personagem do Coringa na tela. Em outro momento, a arma apontada por Jesse e aproximada pelo próprio Walter cria a tensão da cena. Jesse acusa Walter de ter envenenado Brock, com a arma marcando a sua testa Walter diz : "DO IT". E pra fechar tudo, Gus, após a explosão é apresentado como o Duas Caras!
Godless
4.3 225 Assista AgoraSou mais uma enganada pelo trailer da Netflix. Esperava um Strange Empire melhor produzido, mas em termos de protagonismo feminino não chega nem perto...
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraDoeu o coraçãozinho na hora em que
o Luke vai até a Léia e fala que as pessoas não se perdem completamente... General Organa, que a força esteja com você assim como você sempre estará em meu ❤
Alias Grace
4.1 278 Assista AgoraSe você acabou de assistir Alias Grace, leia isso, por favor: huffp.st/yMrPVfS
De nada.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista Agora"Confraternizar significa comportar-se como um irmão. Luke me disse isso. Ele me disse que não existia palavra correspondente que significasse comportar-se como uma irmã. Teria que ser consororizar, disse ele. Do latim." O conto da aia, p. 20.
Para mim, o melhor do seriado em relação ao livro são as pequenas cenas de sororidade entre as mulheres, que o livro introduz mas não desenvolve. É claro que em situações de regimes teocráticos, repressivos e violentos como o de Gilead, a vigilância é feita por pessoas e que a desconfiança de qualquer um para com outro, se torna algo recorrente. Contudo, não posso deixar de acreditar que também exista cuidado e empatia entre certas pessoas, entre mulheres. A cena do abraço coletivo dado em Janine após seu parto, as migalhas roubadas das refeições pelas outras aias e levadas a June no momento de sua punição e a própria cena em que todas as aias desacatam Tia Lydia e decidem por não apedrejar Janine até a morte, são cenas que me enchem de esperança num futuro pós-gilead ou pelo menos em formas de resistência e sobrevivência para as mulheres. A propósito, não só na ficção, mas na vida real também.
Cidade Cinza
4.1 41 Assista AgoraEm tempos de João Doria, esse documentário se faz mais do que necessário...
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraCuriosamente, quando o narrador expõe a história de Adaline, misturada com a história da cidade nos noticiários antigos, eu me vi assistindo ao filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain".
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraOnde uma maioria de filmes - com enredos que abrangem relacionamentos homoafetivos femininos - possuem finais tristes [Circumstance], catastróficos [Assunto de meninas] ou até mesmo insanos [Almas Gêmeas], Carol e Therese além de lançadas em uma boa hora, são estritamente necessárias. Representatividade importa, porque assim como eu, acredito que outras mulheres com a mesma identidade sexual buscam ver algo a mais do que dramas mal resolvidos [Azul é a cor mais quente] e tragédias intragáveis [Entre Elas], aliás, queremos ver nas telas do cinema, que é possível todas as formas de amor, inclusive a nossa. <3
[Filmes em colchetes só para exemplificar, já que a lista é bastante longa...]
Me sinto imensa e irrevogavelmente apaixonada por este filme.
Princesa Mononoke
4.4 946 Assista AgoraEsperava protagonismo feminino, encontrei Ashitaka. Um protagonista fraco em meio a duas mulheres muito fortes e pouco exploradas pelo enredo.
Me fez sentir saudades de NausicaA. :(
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraVocês pagam muito pra certos filmes só porque são produções de diretor x e adaptações de livro y. A história é óbvia, antes da metade já fica na cara o que aconteceu. O roteiro é cheio de reviravoltas rocambolescas, o final é um absurdo de tão improvável. As cores do filme são bonitas, mas a história não convence, o roteiro, os diálogos e as atuações são absolutamente falhas (o que é aquela voz de "sou sexy" da Rosamund? Ficou parecendo propaganda do Lux Luxo, uma coisa meio "Seja poderosa. Sinta-se poderosa" ). Enfim, mais um filme ruim pra passar no supercine.
52 Tuesdays
3.5 6Se alguém tiver link pra download... Por caridade, repasse, por favor. Obrigada :D
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraGostei do fato de que parte do elenco do filme é composta por homens gays. Representatividade importa, e muito!
The normal Heart, é outro daquela lista de filmes "Vi, gostei, mas não quero assistir nunca mais"... Chorei muito assistindo ao filme, chorei porque se passaram mais de trinta anos e a homofobia ainda não foi criminalizada, chorei porque apesar dos avanços médicos para tratar e controlar a doença, a AIDS ainda não tem cura.
Mulheres na Mídia
4.4 52Links para assistir?
O Corpo das Mulheres
3.9 1Eu já vi e li tanto absurdo nessa vida que só posso dizer que em tempos de Barbie humana dizendo que "mistura racial tem deixado as pessoas mais feias", este documentário veio em boa hora. Assisti lembrando de um texto, O tempo e a gente: "Gosto de rostos com marcas. De cabelos brancos. De olhos com rugas nos cantos. De marcas na alma. De vislumbrar dores alheias. Acho bonito. Rostos lisos, barrigas achatadas? Posso até admirar as formas. Mas não me comovem."
http://biscatesocialclub.com.br/2012/10/o-tempo-e-a-gente/
Depois de Lúcia
3.8 1,1KDespués de Lucía é um filme forte, é um filme para aquelas listas que faltam no filmow, "Vi mas não quero ver nunca mais", sabe? É tão repugnante acreditar que a sociedade é em sua grande maioria os vilões desse filme, que as pessoas realmente acreditam que o filme é sobre bullying. Mas não, não é. O filme é sobre uma violência que antecede o bullying, é sobre o machismo na sua forma mais cru e cruel. É sobre o machismo que nos permeia, que nos censura e nos flagela. É sobre slut-shaming, sobre a culpabilização da vítima e a falta de amparo legal da mesma. É sobre vergonha, sobre dor.
Menina de Ouro
4.2 1,8K Assista AgoraO filme não é tão triste assim, o problema é que ele te "derruba" do nada. Você está lá esperando um Karate Kid em que o protagonista vai apanhar tanto, mas tanto, mas tanto e quando ele estiver quase morrendo vai ter o seu insight, levantar, revidar e ganhar a luta. SQN
Uma História Severina
4.4 19"Impedir a interrupção da gravidez sob ameaça penal equivale à tortura." - Luiz Fux, ministro do STF
Felizmente desde abril de 2012, a história severina tomou outro rumo... Talvez ainda com o mesmo grau de tristeza, mas pelo menos com um tom mais justo. Nossos úteros não são caixões, até porque não estamos fazendo o debate em torno de deficiências compatíveis com a vida, mas, justamente com a impossibilidade de vida. Apesar de alguns bebês recém-nascidos anencéfalos poderem viver por alguns minutos, a falta de um cérebro descarta completamente qualquer possibilidade de haver consciência. As mulheres que vivenciam essa situação não podem ser obrigadas a conviver com o luto, impor o sofrimento a elas é uma forma de tortura, sem sombra de dúvida.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista Agora"Look at the flowers, Lizzie!"
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraDas lindezas que machucam, A menina que roubava livros, A vida é bela e o Menino do Pijama listrado se fazem presentes!
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista Agora"Au Revoir Shoshanna!"
Cairo 678
4.3 120É incrível como o contexto do filme se parece muito com o nosso contexto (ocidental) no que diz respeito à assédio sexual. Li vários comentários sobre como o Egito, por ser um país fundamentalista religioso, é machista. Será que não conseguimos enchergar a nós próprios? Como vamos entender o Outro sem antes entedermos a nós próprios? Várias mulheres passam por assédio sexual e verbal todos os dias. No Brasil não é diferente, a unica discrepância, de fato, é que no Egito a grande maioria de mulheres vestem-se com burcas, ou seja, cobrem-se por completo (com sorte o rosto fica de fora). E nem por isso escapam do assédio/abuso sexual. Isso só confirma o que feministas vêm gritando há um bom tempo "A culpa nunca é da vítima".
Persépolis
4.5 754Uma das coisas que mais me intriga/fascina na história de Marjane Satrapi é a questão da identidade. Marjane tenta se manter fiel à sua identidade ao mesmo tempo em que tenta se adaptar à cultura européia. Ironicamente, quando regressa ao Irã, ela sofre o mesmo problema de adaptação já que se tornou muito ocidentalizada para o Irã, da mesma forma que é muito iraniana para o Ocidente. Persepolis vai muito mais além do que nos mostrar e contar a história do Irã, nos mostra como o Irã conservador de Satrapi pode estar próximo e é similar a nossa sociedade ocidental. Outro ponto que me fascina é o feminismo de Marjane, as questões de gênero estão permeadas em âmbitos como a liberdade de expressão, o uso do véu islâmico, o poder de autonomia sobre o corpo, como por exemplo, o exercício da sexualidade (do uso do anticoncepcional ao sexo antes do casamento). Persépolis é a chave para a desconstrução dos estereótipos da mulher muçulmana.
L'Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância
3.9 229"Se nós não nos queimarmos mais, quem iluminará a noite?"
L'Apollonide é, com perdão do trocadilho, um puta filme.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista Agora"Meu nome é agente especial Schrader e você pode ir se foder.”
Walter, Gus, Jesse, Mike e até mesmo Skyler, cada personagem de Breaking Bad nos surpreende com algum certo grau de genialidade em algum momento do seriado. Mas o meu preferido sempre foi Hank, com aquela capacidade dedutiva digna de elementares Sherlocks e Poirots.
Chorei com o ep. 5X14, "Ozymandias".
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraGente, genial! Foi só eu que percebi as alusões ao filme do Batman, The Dark Knight nos dois últimos episódios dessa temporada?
No momento em que Skyler revela que entregou o dinheiro para Tedd, Walter surpreende a todos com um comportamento inesperado e pouco típico de si. O riso nervoso, incontido e quase insano de Walter White desenha o personagem do Coringa na tela. Em outro momento, a arma apontada por Jesse e aproximada pelo próprio Walter cria a tensão da cena. Jesse acusa Walter de ter envenenado Brock, com a arma marcando a sua testa Walter diz : "DO IT". E pra fechar tudo, Gus, após a explosão é apresentado como o Duas Caras!