Um dos primeiros, ou talvez o primeiro filme que assisti sem meus pais no cinema, com uma amiga 3 anos mais velha que me levou. Os personagens, o mundo mágico, os pais sendo transformados em porcos e o Sem Face me deixaram assustadíssima - nada fazia sentido e lembro de ter me segurado na cadeira, tentando decidir em quem confiar na história. Todos tinham aspecto bizarro e eu senti muita pena da garotinha Chihiro, me coloquei no lugar dela. E quando acabou, saí com uma sensação de ternura e estranheza, meio sem fala, sem saber o que comentar. Assisti hoje novamente 12 anos depois e tô boba. ´E tão bom ou melhor do que eu lembrava. To com o coração na mão e, claro, pagando um tremendo pau pro Miyazaki.
O título é tão bom como epíteto do filme. Maravilhosamente montado, é caótico ao mesmo tempo que muito explicadinho, não existe uma ponta solta. Achei bárbaro como uma história tão bizarra acaba dialogando super bem com o telespectador, de forma que você aceite o acontecido sem muitos questionamentos, apesar de ser completamente surreal. Um Antonio Banderas surpreendentemente convincente.
Esse filme para mim foi tão intenso que saí com dor física da sessão. Passei boa parte do filme abraçando meus joelhos contra o meu peito, numa tentativa de alívio do vazio causado. As personagens são muito bem elaboradas e o trabalho de ediçao é soberbo. O mundo que envolve a tatuadora e o músico tem um certo aspecto de fábula e ainda sim uma veracidade de sentimento que fere. Gostei. Muito.
Guys. Tão machista que dói, deixando as mulheres numa posiçao de fúteis, burras e cheias de esqueminhas pra atrair macho. Aliás, um dos diálogos das meninas do início exaltava o casamento como o maior feito na vida humana. Pra um filme tão fraco, não é nem desculpável a cartunização dos personagens. O trio feminino rouba todas as cenas e é instigante até o final.
Os universos criados por Spike Jonze são sempre belíssimos, fantasiosos, urbanos e ainda assim muito próximos da realidade. Não existe nada mais melancolico e solitário que a relação de Theodore com um sistema operacional., e ao mesmo tempo é muito tangível. Sei lá. É incrível e opressivo. O filme é destruidor, com uma palheta de cores vivas, trilha sonora simpatica e o pornstache do Joaquin Phoenix.
E aí você se recusa a assistir depois de ver aquele absurdo do The Time Traveler's Wife e se depara com um filme pra lá de agradável. Bill Nighy é espetacularmente carismático, e a família foi super bem construída, de forma que você se afeiçoa a todos os personagens.
Como fazer uma obra de literatura sensacional se tornar a tentativa megalomaníaca da volta ao estrelato de um diretor que insiste na mesma fórmula. Acho que o Luhrmann tem um pouco de Gatsby nessa tentaiva ferrenha de reconstruir o passado. Não vou criticar o roteiro, que se assemelha muitíssimo ao livro e sim a execução, que passou por cima da essência dos roaring twenties, que embora supérfluos, desregrados, volúveis, eram também extremamente regidos pelas aparências.
E ao falhar no retratar da época, falha em nos transpor a mensagem completa e muito simples de Fitzgerald.
Mas isso tudo a parte, o filme ficou massante. Os diálogos leves e irônicos no livro ganham uma artificialidade entediante. E a escolha de Carey Mulligan para Daisy Buchanan foi um erro fenomenal. DiCaprio fez um Gatsby muito semelhante ao do Redford, ou seja, acertou em cheio. Um erro imperdoável foi a omissão da aparição da filha de Daisy, um momento muuuito forte na historia, no qual o Gatsby pela primeira vez veria uma evidencia física do amor da Daisy pelo Tom, o começo da derrota.
Não assisti Silver Linings e assisti o filme sem a menor expectativa (aliás, peguei 10 minutos começado) mas realmente agradou. A história não é complicada, porém se você assistiu com a legenda que está circulando na internet agora, bem possível que tenha se confundido pois está MUITO mal traduzido.
Heh e queria dizer que achei muito legal ele ser de uma familia ítalo-americana de NY e frequentar a igreja católica. Ficou extremamente estereotipado, mas foi um dos poucos traços simpáticos do filme
Passei um tempinho digerindo esse filme, não por ele ser espetacular e passar uma mensagem muito diferente e reflexiva. A coisa toda é que a gente gosta do Joseph. Não importa o papel que ele faz, se é de um maníaco, um indie, um alien superdotado preso no corpo de um adolescente, ele sempre tem um carisma magnético. E olha, nesse filme o personagem dele é horrível. É uma mistura de todos os traços desprezíveis da nossa geração. É uma síntese de Jersey Shore.
O filme é ok, é leve e não é ruim. Mas podia ser melhor.
Terror antigamente tinha muito charme. Os vilões eram mais charmosos, cheios dos maneirismos teatrais e muito estereotipados, com direito a bigodes, dinheiro e teias de aranha! Esse filme tem muitos aspectos fenomenais (até os seus lados trash e a planta muito sem noção da casa). Vincent Price é um cara absolutamente maravilhoso por poder figurar em filmes de ótima qualidade, em filmes trasheira, em paródias e até como dublador sem nenhum medo de parecer babaca. E realmente não parece. E o fato de eu ter ouvido que o final era surpreendente me deixou muito mais instigada o filme inteiro. Quer dizer, todas as coisas bizarras na casa estavam se concentrando em uma só personagem. O que isso quereria dizer? No final já tava cogitando que ela fosse esquizofrênica e nada daquilo estivesse acontecendo - mas isso seria uma solução do terror moderno. Curti e muito.
O filme é sensacional! realmente não há nada de ruim. a caracterização do período pós-colonial, o elenco é maravilhoso (e, por favor, a Sônia Braga como Marcela! que diva), os artifícios usados para fazer do Cubas fantasma mais crível foram muito teatrais, mas muito belos. Achei a produção impecável mesmo. O roteiro tenta ser fiel ao máximo a obra e não omite as sacadas mais conhecidas.
Produção bacaninha, belíssima fotografia e achei um show de atuação da Camila Morgado. Mas porém no entanto o que foram aqueles diálogos robotizados artificiais? E o grande amor de Prestes e Benario se transformar em 15 minutos completamente coxinha com destaque para aquela cena no ano novo do navio com aqueles falsos esteticamente absurdos fogos de artifício? Aliás, o roteiro fez de Prestes um chorão com complexo de édipo. A partir do momento que eles são presos o clima de novela das oito para e começa o filme.
Da mesma forma que Vivien Leigh e sua escola de atuação contrastam soberbamente com Marlon Brando em Um Bonde Chamado Desejo, Lawrence e Marilyn se completam e opõem numa produção inferior que o darling streetcar <3
Agora, não gosto da condescendência que rola com o Regente ficar chamando a menina de "my child", tenha paciência né. Um filme muito melhor que eu esperava.
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraDe um lirismo impressionante, o conjunto funcionou bem.
"Santa é a carne que peca"
Gosto quando os filmes são esteticamente tão bonitos quanto esse, e a direção de arte foi impecável, exatamente como deve ser acrescia poesia ao real.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraUm dos primeiros, ou talvez o primeiro filme que assisti sem meus pais no cinema, com uma amiga 3 anos mais velha que me levou. Os personagens, o mundo mágico, os pais sendo transformados em porcos e o Sem Face me deixaram assustadíssima - nada fazia sentido e lembro de ter me segurado na cadeira, tentando decidir em quem confiar na história. Todos tinham aspecto bizarro e eu senti muita pena da garotinha Chihiro, me coloquei no lugar dela. E quando acabou, saí com uma sensação de ternura e estranheza, meio sem fala, sem saber o que comentar. Assisti hoje novamente 12 anos depois e tô boba.
´E tão bom ou melhor do que eu lembrava. To com o coração na mão e, claro, pagando um tremendo pau pro Miyazaki.
Não
4.2 472 Assista AgoraEstética interessante.
Sua Alteza?
2.4 491 Assista AgoraEsse filme é nojento de tao ruim.
Alemão
2.8 380A única coisa que não tonha no complexo do alemão era carioca, hein.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO título é tão bom como epíteto do filme.
Maravilhosamente montado, é caótico ao mesmo tempo que muito explicadinho, não existe uma ponta solta. Achei bárbaro como uma história tão bizarra acaba dialogando super bem com o telespectador, de forma que você aceite o acontecido sem muitos questionamentos, apesar de ser completamente surreal.
Um Antonio Banderas surpreendentemente convincente.
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraEsse filme para mim foi tão intenso que saí com dor física da sessão. Passei boa parte do filme abraçando meus joelhos contra o meu peito, numa tentativa de alívio do vazio causado. As personagens são muito bem elaboradas e o trabalho de ediçao é soberbo. O mundo que envolve a tatuadora e o músico tem um certo aspecto de fábula e ainda sim uma veracidade de sentimento que fere.
Gostei. Muito.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraHitler is a monkey's ass!
Como Agarrar Um Milionário
3.7 162Guys. Tão machista que dói, deixando as mulheres numa posiçao de fúteis, burras e cheias de esqueminhas pra atrair macho. Aliás, um dos diálogos das meninas do início exaltava o casamento como o maior feito na vida humana.
Pra um filme tão fraco, não é nem desculpável a cartunização dos personagens.
O trio feminino rouba todas as cenas e é instigante até o final.
[spoiler][/spoiler]
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraBennedict Cumberbatch cantando Can't Keep it Inside tá no constant repeat dessa vida.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraOs universos criados por Spike Jonze são sempre belíssimos, fantasiosos, urbanos e ainda assim muito próximos da realidade.
Não existe nada mais melancolico e solitário que a relação de Theodore com um sistema operacional., e ao mesmo tempo é muito tangível. Sei lá. É incrível e opressivo.
O filme é destruidor, com uma palheta de cores vivas, trilha sonora simpatica e o pornstache do Joaquin Phoenix.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraE aí você se recusa a assistir depois de ver aquele absurdo do The Time Traveler's Wife e se depara com um filme pra lá de agradável.
Bill Nighy é espetacularmente carismático, e a família foi super bem construída, de forma que você se afeiçoa a todos os personagens.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraComo fazer uma obra de literatura sensacional se tornar a tentativa megalomaníaca da volta ao estrelato de um diretor que insiste na mesma fórmula.
Acho que o Luhrmann tem um pouco de Gatsby nessa tentaiva ferrenha de reconstruir o passado.
Não vou criticar o roteiro, que se assemelha muitíssimo ao livro e sim a execução, que passou por cima da essência dos roaring twenties, que embora supérfluos, desregrados, volúveis, eram também extremamente regidos pelas aparências.
E ao falhar no retratar da época, falha em nos transpor a mensagem completa e muito simples de Fitzgerald.
Mas isso tudo a parte, o filme ficou massante. Os diálogos leves e irônicos no livro ganham uma artificialidade entediante. E a escolha de Carey Mulligan para Daisy Buchanan foi um erro fenomenal.
DiCaprio fez um Gatsby muito semelhante ao do Redford, ou seja, acertou em cheio.
Um erro imperdoável foi a omissão da aparição da filha de Daisy, um momento muuuito forte na historia, no qual o Gatsby pela primeira vez veria uma evidencia física do amor da Daisy pelo Tom, o começo da derrota.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraNão assisti Silver Linings e assisti o filme sem a menor expectativa (aliás, peguei 10 minutos começado) mas realmente agradou. A história não é complicada, porém se você assistiu com a legenda que está circulando na internet agora, bem possível que tenha se confundido pois está MUITO mal traduzido.
Divertido! O sotaque inglês da Amy Adams hah.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraHeh e queria dizer que achei muito legal ele ser de uma familia ítalo-americana de NY e frequentar a igreja católica. Ficou extremamente estereotipado, mas foi um dos poucos traços simpáticos do filme
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraPassei um tempinho digerindo esse filme, não por ele ser espetacular e passar uma mensagem muito diferente e reflexiva. A coisa toda é que a gente gosta do Joseph. Não importa o papel que ele faz, se é de um maníaco, um indie, um alien superdotado preso no corpo de um adolescente, ele sempre tem um carisma magnético.
E olha, nesse filme o personagem dele é horrível. É uma mistura de todos os traços desprezíveis da nossa geração. É uma síntese de Jersey Shore.
O filme é ok, é leve e não é ruim. Mas podia ser melhor.
A Voz do Coração
4.3 260Bruno Coulais é um gênio! O filme não seria a mesma coisa sem ele.
A Casa dos Maus Espíritos
3.6 162 Assista AgoraTerror antigamente tinha muito charme. Os vilões eram mais charmosos, cheios dos maneirismos teatrais e muito estereotipados, com direito a bigodes, dinheiro e teias de aranha!
Esse filme tem muitos aspectos fenomenais (até os seus lados trash e a planta muito sem noção da casa).
Vincent Price é um cara absolutamente maravilhoso por poder figurar em filmes de ótima qualidade, em filmes trasheira, em paródias e até como dublador sem nenhum medo de parecer babaca. E realmente não parece.
E o fato de eu ter ouvido que o final era surpreendente me deixou muito mais instigada o filme inteiro. Quer dizer, todas as coisas bizarras na casa estavam se concentrando em uma só personagem. O que isso quereria dizer? No final já tava cogitando que ela fosse esquizofrênica e nada daquilo estivesse acontecendo - mas isso seria uma solução do terror moderno. Curti e muito.
Para Se Divertir, Ligue ...
3.1 141 Assista Agoravergonha alheia desse filme haha
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraQuem mais achou a cara de Um Bonde Chamado Desejo?
Cate divando e Sally com um ótimo sotaque americano.
Memórias Póstumas
3.5 309 Assista AgoraO filme é sensacional! realmente não há nada de ruim. a caracterização do período pós-colonial, o elenco é maravilhoso (e, por favor, a Sônia Braga como Marcela! que diva), os artifícios usados para fazer do Cubas fantasma mais crível foram muito teatrais, mas muito belos. Achei a produção impecável mesmo.
O roteiro tenta ser fiel ao máximo a obra e não omite as sacadas mais conhecidas.
Se Minha Cama Voasse
3.9 43 Assista AgoraMuita vontade de me perder em Portobello Rd. com antigos livreiros.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraProdução bacaninha, belíssima fotografia e achei um show de atuação da Camila Morgado. Mas porém no entanto o que foram aqueles diálogos robotizados artificiais? E o grande amor de Prestes e Benario se transformar em 15 minutos completamente coxinha com destaque para aquela cena no ano novo do navio com aqueles falsos esteticamente absurdos fogos de artifício?
Aliás, o roteiro fez de Prestes um chorão com complexo de édipo.
A partir do momento que eles são presos o clima de novela das oito para e começa o filme.
O Príncipe Encantado
3.6 61 Assista AgoraDa mesma forma que Vivien Leigh e sua escola de atuação contrastam soberbamente com Marlon Brando em Um Bonde Chamado Desejo, Lawrence e Marilyn se completam e opõem numa produção inferior que o darling streetcar <3
Agora, não gosto da condescendência que rola com o Regente ficar chamando a menina de "my child", tenha paciência né. Um filme muito melhor que eu esperava.