Infelizmente "Tudo que quero" é o melhor filme relacionado com Star Trek que Alice Eve já fez, já que Into Darkness é bem fraco, mas ainda poderia ser uma experiência melhor se elaborasse melhor algumas cenas e personagens como o de Jessica Rothe e o ônibus de idosos que ficaram bem jogados na história. Bem como poderia ter usado mais Toni Collete, já que ela e Fanning são as melhores partes do filme, como é de costume para essa grande atriz australiana.
As brigas de "Rebeldia Indomável" envelheceram mal, mas ainda assim o filme em sua totalidade continua sendo uma experiência positiva, principalmente para mim o momento em que descobri de onde vem o discurso de abertura de uma de minha músicas favoritas que é Civil War da banda Guns N' Roses. Ambas obras que abordam a dificuldade de encontrar seu lugar na sociedade, de se comunicar, de conviver.
Operação Overlord é um dos piores filmes que já vi em 2 gêneros diferentes. Um dos piores de guerra, já que não consegue trazer a escala do Dia D, talvez por falta de orçamento, e também pela falta de preocupação histórica ao trazer um batalhão de guerra que não é segregado racialmente, o que passa uma imagem de falsidade a guerra apresentada.
E um dos piores de zumbi, que demoram a aparecer, e esse subgênero costuma trazer alguma mensagem social, e aqui não parece ter sido a intenção. Os personagens também não ajudam nada: uma universitária que fala 3 línguas e não sabe sobre a Louisiana? O personagem Boyce também parece bem irreal, já que não se comporta com a disciplina e moralidade compatível com seu momento histórico.
Em um país que sofreu tanto com juízes tidos heróis, foi com desconforto que assisti o começo do documentário sobre Ginsburg e sua comparação a uma heroína. E por fim senti falta de um contraponto mais robusto a sua escolha de permanecer todo governo Obama na Suprema corte, o que resultou em um escolha por Trump de alguém com uma visão de mundo contrária a dela, fazendo com que minha conclusão de sua trajetória seja de que RBG foi uma pessoa que teve muita determinação em sua vida para atingir o topo de sua carreira, mas que não teve determinação suficiente para abrir mão desse mesmo poder.
"A última nota" é um filme que tenta adquirir prestígio se associando com um quarteto de bens de alto valor cultural: poesia, filosofia, música clássica e xadrez, mas em nenhuma das referências encontrei alguma relação particularmente especial da história com a citação a esses bens (talvez por minha ignorância em música e poesia), fora a citação de abertura de Nietzsche que faz com que o início do filme seja bem interessante. Fora essa tentativa de profundidade, o que mais se destacou em minha experiência foi o personagem de Esposito, por quem me interessei bem mais que o relacionamento entre Holmes e Stewart.
Me é impossível ao terminar este filme e não compará-lo com Acossado, já que ambos tem Belmondo como seu protagonista e ambos são basicamente ele (que faz um criminoso em fuga nos 2) e seu interesse romântico se encontrando e reencontrando e tendo diversas conversas no meio tempo. Apesar de ter sérias dificuldades com filme de estréia de Godard, aqui minha experiência foi mais agradável devido ter cenas mais interessantes como o roubo de carro ou a cena da banheira, bem como o uso de cores primárias e as ideias jogadas a torto e a direito terem causado mais impacto dessa vez (como a explicação do que é cinema por Fuller).
John Huston devia estar com muito boleto atrasado para aceitar se ligar a esse projeto, que não tinha como ser diferente, pois Stallone e Michael Caine não passam perto de convencer como goleiro e atleta. Passei o filme inteiro achando que ele ia ser só o técnico, aí veio minha segunda gargalhada
de ser ele a formar a zaga com Bobby Moore mesmo estando uns quilos acima do peso e sem nenhuma mobilidade. A primeira foi do boneco que substitui Stallone no campo de concentração.
Filme tem muito estilo, mas não consegui me conectar com os personagens, pois não tem nada de diferente do que já vimos mais bem feito em "FullMetal Jacket" na parte envolvendo a guerra, e "Trainspotting" (ou vários outros filmes envolvendo usuários de drogas) na parte pós guerra. E aquele fim com
os 2 atores principais com 20 poucos anos e cara de até menos, enquanto seus personagens estando chegando aos 40 piorou ainda mais a experiência e foi o momento mais memorável do filme, mas não do jeito que pretendiam.
O Snyder Cut é um filme que trabalha temas universais como luto, paternidade e a necessidade de um ideal maior a ser celebrado como Zeus e Ares foram para os gregos, Aquaman para as pessoas da vila que ele deixa sua roupa, Darkseid para Steppenwolf (que junto com Ciborgue foi quem mais melhorou da versão de 17 para essa) e o Messias americano com ele nascendo, morrendo e ressuscitando ao terceiro filme. As partes fracas que me impedem de dar um 10 a esse filme são a passada de pano para Ciborgue hackeando a faculdade e Diana matando o terrorista na frente de crianças, além de Steppenwolf torturando pessoas sendo que tem a tecnologia para retirar informações delas.
"Terra Selvagem" tem seus maiores méritos na premissa interessante de misturar os gêneros thriller com western e de trazer a representatividade indígena (mesmo que ela fique em segundo plano), porém a falta de personagens mais interessantes (em especial seus vilões) faz com que a obra seja inferiores as outras obras com roteiro de Sheridan ("Sicario" e "A Qualquer Custo").
"A marca da maldade" pode não ter sido tão importante nem revolucionário quanto Cidadão Kane, mas é muito bom,e até mais fácil de gostar que o filme de estréia de Welles, talvez por eu gostar tanto do estilo noir que me sinto assim.
"A poeira do tempo" é o primeiro filme do mais famoso diretor grego de todos os tempos, e tido como um de seus mais fracos. Caso esse consenso seja verdade, ótimos filmes me aguardam já que este primeiro contato já foi uma experiência positiva, muito em parte pela atuação de Bruno Ganz, que faz parte do trio de personagens que acompanhamos em uma possível alusão aos protagonistas de
Casablanca (ideia vinda devido enorme rosto de Bogart em cena no shopping, com Ganz aqui como um Bogart menos cool).
Infelizmente, os personagens contemporâneos não entregaram emocionalmente o mesmo impacto que o trio Piccoli-Ganz-Jacob, especula-se pela dificuldade de Angelopoulos de dirigir atores estrangeiros pela barreira linguística. Talvez seja problema de casting, que ficou evidente na
Filme mais errado que já vi desde quando Gary Oldman interpretou um personagem com nanismo em "Na Ponta dos Pés". O sotaque do Odom Jr está esquisito, a forma como apresentam a personagem autista é esquisita, a cameo da diretora é esquisita e a lição de como lidar com uma pessoa autista (deitando em cima dela) é mais esquisita ainda.
"Dragged Across Concrete" é o mais fraco dos filmes de S. Craig Zahler, que até agora tem 2 bons filmes bem diferentes: um western e um sobre prisão, sendo que compartilha com este elenco (Carpenter e Vaughn) e o estilo de protagonista envolvido com crime, mas que segue um estrito código de honra.
Acho "Os Incompreendidos" um excelente protótipo para a obra-prima que viria ser "Laranja Mecânica", filmes sobre delinquentes apaixonados pela arte (cinema no caso do francês, música no caso do filme do americano) e que nas instituições que deles deveriam cuidá-lo só encontram violência e apatia: seja a família, a escola ou a prisão, a instituição para os rejeitados pelas anteriores, e que infelizmente não difere muita das outras no caso de Doinel.
Talvez o melhor filme de Verhoeven por retratar os EUA como o mundo os vê, barulhento, exagerado, sensual, explorador, supersize (os sanduíches e refrigerantes gigantes são um detalhe que achei bem interessante). Essa leitura do filme talvez até explique ele não ter sido bem apreciado pela crítica americana, que deve ter uma imagem de seu país bem mais positiva de quem o vê de fora, ou talvez essa minha interpretação de Vegas como uma metáfora para o país como um todo seja um exagero, uma viagem. Mas acredito que se Showgirls tivesse sido lançado após Starship Troopers ou Elle teria sido mais bem recebido já que a imagem do holandês como alguém sofisticado seria mais comum do que a que ele tinha em 95: a do diretor de Robocop e Instinto Selvagem.
Mesmo sem gostar dos filmes ocidentais do Ang Lee como Hulk e Gemini Man, não tem como se negar as qualidades de sua obra-prima, que envolve personagens divididos entre qual caminho a se seguir: o da honra, da vingança, do amor e ainda com muita pancadaria bem coreografada para fechar com chave de ouro.
O que me atraiu a esse filme foi o título interessante e ter em seu elenco Lisa Kudrow, porém foi uma experiência que não me agregou nada já que não tem nenhum personagem cativante, nem uma piada realmente engraçada, e me pareceu que tentaram fazer um filme com mais momentos cômicos que dramáticos e o humor não funcionou para mim.
Os anos 2010 foram bons para o gênero faroeste, mas "Sob o Sol do Oeste" não é um dos melhores do gênero de sua época, apesar de ainda assim ter seus momentos, principalmente envolvendo o personagem de Pattinson, o mais engraçado em uma comédia bem mais ou menos.
O trio John Wayne, John Ford e Vera Miles que já fizeram o mais famoso western americano de todos os tempos "Rastros de Ódio" se reúnem mais uma vez para fazerem um filme que me agradou até mais que seu trabalho anterior. Talvez por seu maior realismo, por uma camada de pessimismo nem sempre presente no gênero. Talvez apenas por James Stewart que é o protagonista de alguns de meus filmes clássicos favoritos e já tem minha simpatia devido seus trabalhos anteriores sem nem se esforçar .
"Jesus Rolls" é um decepcionante spin-off de "O Grande Lebowski" com um grande elenco que entrega poucas risadas. Pelo visto John Turturro conseguiu emular Woody Allen no bom "Fading Gigolo" melhor que os Coen ou o francês Bertrand Blier, que não conhecia, e foi autor de "Going Places" (Les Valseuses no original) no qual o roteiro se baseou.
"Cat Ballou" consegue fazer a difícil mistura de um western, uma comédia e um musical e ainda assim ser um bom filme. Trabalho árduo que nem os Coen conseguiram manter no filme mais parecido que já vi com esse de Elliot Silverstein que é "A Balada de Buster Scruggs". O sucesso do filme em minha experiência se deveu muito a Jane Fonda e Lee Marvin que são os personagens mais engraçados, e a dupla King Cole e Stubby Kaye que fazem a história interessante desde o seu início.
"Pelé" é um documentário superficial com título sem nenhuma inspiração, pois Pelé e as copas do mundo seria mais apropriado a meu ver já que por ele não se consegue conhecer o Rei do Futebol como pessoa, nem como atleta o suficiente, quase não mostrando ele pelo Santos, nem pelo Cosmos. "Pelé Eterno" aborda o atleta de forma mais precisa, agora ele como homem ainda falta uma obra definitiva sobre o atleta do século.
Seis Destinos
3.8 16É um pecado um filme com tanto star power ser tão pouco inspirado. Parece que com exceção da 2ª história, cada uma delas é pior que a anterior.
Tudo Que Quero
3.6 88 Assista AgoraInfelizmente "Tudo que quero" é o melhor filme relacionado com Star Trek que Alice Eve já fez, já que Into Darkness é bem fraco, mas ainda poderia ser uma experiência melhor se elaborasse melhor algumas cenas e personagens como o de Jessica Rothe e o ônibus de idosos que ficaram bem jogados na história. Bem como poderia ter usado mais Toni Collete, já que ela e Fanning são as melhores partes do filme, como é de costume para essa grande atriz australiana.
Rebeldia Indomável
4.1 106 Assista AgoraAs brigas de "Rebeldia Indomável" envelheceram mal, mas ainda assim o filme em sua totalidade continua sendo uma experiência positiva, principalmente para mim o momento em que descobri de onde vem o discurso de abertura de uma de minha músicas favoritas que é Civil War da banda Guns N' Roses. Ambas obras que abordam a dificuldade de encontrar seu lugar na sociedade, de se comunicar, de conviver.
Operação Overlord
3.3 503 Assista AgoraOperação Overlord é um dos piores filmes que já vi em 2 gêneros diferentes.
Um dos piores de guerra, já que não consegue trazer a escala do Dia D, talvez por falta de orçamento, e também pela falta de preocupação histórica ao trazer um batalhão de guerra que não é segregado racialmente, o que passa uma imagem de falsidade a guerra apresentada.
E um dos piores de zumbi, que demoram a aparecer, e esse subgênero costuma trazer alguma mensagem social, e aqui não parece ter sido a intenção.
Os personagens também não ajudam nada: uma universitária que fala 3 línguas e não sabe sobre a Louisiana? O personagem Boyce também parece bem irreal, já que não se comporta com a disciplina e moralidade compatível com seu momento histórico.
A Juíza
4.0 42 Assista AgoraEm um país que sofreu tanto com juízes tidos heróis, foi com desconforto que assisti o começo do documentário sobre Ginsburg e sua comparação a uma heroína. E por fim senti falta de um contraponto mais robusto a sua escolha de permanecer todo governo Obama na Suprema corte, o que resultou em um escolha por Trump de alguém com uma visão de mundo contrária a dela, fazendo com que minha conclusão de sua trajetória seja de que RBG foi uma pessoa que teve muita determinação em sua vida para atingir o topo de sua carreira, mas que não teve determinação suficiente para abrir mão desse mesmo poder.
A Última Nota
3.2 36 Assista Agora"A última nota" é um filme que tenta adquirir prestígio se associando com um quarteto de bens de alto valor cultural: poesia, filosofia, música clássica e xadrez, mas em nenhuma das referências encontrei alguma relação particularmente especial da história com a citação a esses bens (talvez por minha ignorância em música e poesia), fora a citação de abertura de Nietzsche que faz com que o início do filme seja bem interessante.
Fora essa tentativa de profundidade, o que mais se destacou em minha experiência foi o personagem de Esposito, por quem me interessei bem mais que o relacionamento entre Holmes e Stewart.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraMe é impossível ao terminar este filme e não compará-lo com Acossado, já que ambos tem Belmondo como seu protagonista e ambos são basicamente ele (que faz um criminoso em fuga nos 2) e seu interesse romântico se encontrando e reencontrando e tendo diversas conversas no meio tempo.
Apesar de ter sérias dificuldades com filme de estréia de Godard, aqui minha experiência foi mais agradável devido ter cenas mais interessantes como o roubo de carro ou a cena da banheira, bem como o uso de cores primárias e as ideias jogadas a torto e a direito terem causado mais impacto dessa vez (como a explicação do que é cinema por Fuller).
Fuga Para a Vitória
3.1 122 Assista AgoraJohn Huston devia estar com muito boleto atrasado para aceitar se ligar a esse projeto, que não tinha como ser diferente, pois Stallone e Michael Caine não passam perto de convencer como goleiro e atleta. Passei o filme inteiro achando que ele ia ser só o técnico, aí veio minha segunda gargalhada
de ser ele a formar a zaga com Bobby Moore mesmo estando uns quilos acima do peso e sem nenhuma mobilidade. A primeira foi do boneco que substitui Stallone no campo de concentração.
Cherry: Inocência Perdida
3.2 148 Assista AgoraFilme tem muito estilo, mas não consegui me conectar com os personagens, pois não tem nada de diferente do que já vimos mais bem feito em "FullMetal Jacket" na parte envolvendo a guerra, e "Trainspotting" (ou vários outros filmes envolvendo usuários de drogas) na parte pós guerra.
E aquele fim com
os 2 atores principais com 20 poucos anos e cara de até menos, enquanto seus personagens estando chegando aos 40 piorou ainda mais a experiência e foi o momento mais memorável do filme, mas não do jeito que pretendiam.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KO Snyder Cut é um filme que trabalha temas universais como luto, paternidade e a necessidade de um ideal maior a ser celebrado como Zeus e Ares foram para os gregos, Aquaman para as pessoas da vila que ele deixa sua roupa, Darkseid para Steppenwolf (que junto com Ciborgue foi quem mais melhorou da versão de 17 para essa) e o Messias americano com ele nascendo, morrendo e ressuscitando ao terceiro filme.
As partes fracas que me impedem de dar um 10 a esse filme são a passada de pano para Ciborgue hackeando a faculdade e Diana matando o terrorista na frente de crianças, além de Steppenwolf torturando pessoas sendo que tem a tecnologia para retirar informações delas.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista Agora"Terra Selvagem" tem seus maiores méritos na premissa interessante de misturar os gêneros thriller com western e de trazer a representatividade indígena (mesmo que ela fique em segundo plano), porém a falta de personagens mais interessantes (em especial seus vilões) faz com que a obra seja inferiores as outras obras com roteiro de Sheridan ("Sicario" e "A Qualquer Custo").
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista Agora"A marca da maldade" pode não ter sido tão importante nem revolucionário quanto Cidadão Kane, mas é muito bom,e até mais fácil de gostar que o filme de estréia de Welles, talvez por eu gostar tanto do estilo noir que me sinto assim.
E a coitada da Janet Leigh, que só se da mal quando se hospeda em hotéis de beira de estrada.
A Poeira do Tempo
3.9 14"A poeira do tempo" é o primeiro filme do mais famoso diretor grego de todos os tempos, e tido como um de seus mais fracos. Caso esse consenso seja verdade, ótimos filmes me aguardam já que este primeiro contato já foi uma experiência positiva, muito em parte pela atuação de Bruno Ganz, que faz parte do trio de personagens que acompanhamos em uma possível alusão aos protagonistas de
Casablanca (ideia vinda devido enorme rosto de Bogart em cena no shopping, com Ganz aqui como um Bogart menos cool).
cena em que tive dificuldade de acreditar em Irene Jacobs como mãe de Dafoe.
Music
2.2 41 Assista AgoraFilme mais errado que já vi desde quando Gary Oldman interpretou um personagem com nanismo em "Na Ponta dos Pés". O sotaque do Odom Jr está esquisito, a forma como apresentam a personagem autista é esquisita, a cameo da diretora é esquisita e a lição de como lidar com uma pessoa autista (deitando em cima dela) é mais esquisita ainda.
Justiça Brutal
3.6 153 Assista Agora"Dragged Across Concrete" é o mais fraco dos filmes de S. Craig Zahler, que até agora tem 2 bons filmes bem diferentes: um western e um sobre prisão, sendo que compartilha com este elenco (Carpenter e Vaughn) e o estilo de protagonista envolvido com crime, mas que segue um estrito código de honra.
Os Incompreendidos
4.4 645Acho "Os Incompreendidos" um excelente protótipo para a obra-prima que viria ser "Laranja Mecânica", filmes sobre delinquentes apaixonados pela arte (cinema no caso do francês, música no caso do filme do americano) e que nas instituições que deles deveriam cuidá-lo só encontram violência e apatia: seja a família, a escola ou a prisão, a instituição para os rejeitados pelas anteriores, e que infelizmente não difere muita das outras no caso de Doinel.
Showgirls
3.0 210 Assista AgoraTalvez o melhor filme de Verhoeven por retratar os EUA como o mundo os vê, barulhento, exagerado, sensual, explorador, supersize (os sanduíches e refrigerantes gigantes são um detalhe que achei bem interessante).
Essa leitura do filme talvez até explique ele não ter sido bem apreciado pela crítica americana, que deve ter uma imagem de seu país bem mais positiva de quem o vê de fora, ou talvez essa minha interpretação de Vegas como uma metáfora para o país como um todo seja um exagero, uma viagem. Mas acredito que se Showgirls tivesse sido lançado após Starship Troopers ou Elle teria sido mais bem recebido já que a imagem do holandês como alguém sofisticado seria mais comum do que a que ele tinha em 95: a do diretor de Robocop e Instinto Selvagem.
O Tigre e o Dragão
3.6 455 Assista AgoraMesmo sem gostar dos filmes ocidentais do Ang Lee como Hulk e Gemini Man, não tem como se negar as qualidades de sua obra-prima, que envolve personagens divididos entre qual caminho a se seguir: o da honra, da vingança, do amor e ainda com muita pancadaria bem coreografada para fechar com chave de ouro.
O Oposto do Sexo
3.0 56O que me atraiu a esse filme foi o título interessante e ter em seu elenco Lisa Kudrow, porém foi uma experiência que não me agregou nada já que não tem nenhum personagem cativante, nem uma piada realmente engraçada, e me pareceu que tentaram fazer um filme com mais momentos cômicos que dramáticos e o humor não funcionou para mim.
Sob o Sol do Oeste
2.7 44 Assista AgoraOs anos 2010 foram bons para o gênero faroeste, mas "Sob o Sol do Oeste" não é um dos melhores do gênero de sua época, apesar de ainda assim ter seus momentos, principalmente envolvendo o personagem de Pattinson, o mais engraçado em uma comédia bem mais ou menos.
O Homem Que Matou o Facínora
4.3 167O trio John Wayne, John Ford e Vera Miles que já fizeram o mais famoso western americano de todos os tempos "Rastros de Ódio" se reúnem mais uma vez para fazerem um filme que me agradou até mais que seu trabalho anterior. Talvez por seu maior realismo, por uma camada de pessimismo nem sempre presente no gênero. Talvez apenas por James Stewart que é o protagonista de alguns de meus filmes clássicos favoritos e já tem minha simpatia devido seus trabalhos anteriores sem nem se esforçar .
Ninguém Brinca com Jesus Quintana
2.2 20 Assista Agora"Jesus Rolls" é um decepcionante spin-off de "O Grande Lebowski" com um grande elenco que entrega poucas risadas. Pelo visto John Turturro conseguiu emular Woody Allen no bom "Fading Gigolo" melhor que os Coen ou o francês Bertrand Blier, que não conhecia, e foi autor de "Going Places" (Les Valseuses no original) no qual o roteiro se baseou.
Dívida de Sangue
3.5 27 Assista Agora"Cat Ballou" consegue fazer a difícil mistura de um western, uma comédia e um musical e ainda assim ser um bom filme. Trabalho árduo que nem os Coen conseguiram manter no filme mais parecido que já vi com esse de Elliot Silverstein que é "A Balada de Buster Scruggs". O sucesso do filme em minha experiência se deveu muito a Jane Fonda e Lee Marvin que são os personagens mais engraçados, e a dupla King Cole e Stubby Kaye que fazem a história interessante desde o seu início.
Pelé
3.6 77"Pelé" é um documentário superficial com título sem nenhuma inspiração, pois Pelé e as copas do mundo seria mais apropriado a meu ver já que por ele não se consegue conhecer o Rei do Futebol como pessoa, nem como atleta o suficiente, quase não mostrando ele pelo Santos, nem pelo Cosmos. "Pelé Eterno" aborda o atleta de forma mais precisa, agora ele como homem ainda falta uma obra definitiva sobre o atleta do século.