É refrescante ver um filme de super herói como esse onde os personagens têm carisma e algo a dizer, a música é boa e a trilha sonora encaixa perfeitamente, e a animação e o visual são excelentes, simplesmente a melhor parte da obra. Entretanto, nem todos os personagens são bem desenvolvidos, e o drama (de ambos herói e vilão) é raso e deixa bastante a desejar. O filme é ótimo, mas só não é mais superestimado do que Kimi no na wa.
Depois desse primeiro trabalho, mal posso esperar pra ver o que o Jonah Hill vai fazer a seguir. Mid90s é bem curto, não chega a uma hora e meia e isso é bem notável quando o filme acaba. Passa voando. Parte disso é graças aos atores, que dão vida a uns personagens carismáticos e cheios de vida - e olha que esse é o primeiro trabalho da maioria deles! Mas o tempo curto tem seu peso, e no fim tenho a sensação de que, mesmo apresentando histórias e personagens que andam na direção certa, o Jonah Hill não chega a desenvolver nenhum até seu potencial completo. O filme é cheio de estilo e personalidade, além de carregar uns comentários e reflexões pertinentes, mas claramente poderia ter ido mais longe.
O Cuarón é muito bom, e o controle que ele tem das ferramentas cinematográficas é de invejar muito diretor. Neste filme não é diferente, tecnicamente ele é ótimo; plano sequência pra lá e pra cá, fotografia excelente, e um movimento cheio de firula que poderia ser eficiente em outro filme, mas aqui só atrapalha. O fato da câmera ser tão afastada, flutuante e nunca se aproximar dos personagens é um tiro no pé de um filme que deveria ser tão pessoal e íntimo; são 2:15h de cenas e enquadramentos muito lindos, mas plásticos, e no final dessas duas horas eu ainda tava tentando me conectar com a personagem principal.
Gosto do Wong Kar-wai. Seus filmes trabalham numa sutileza e subtexto que poucas vezes vi tão bem feitos. Ou alguns deles, pelo menos, já que em Fallen Angels ele surfou na onda de Chungking Express e fica numa punhetagem auto-referencial que em nada lembra seus melhores trabalhos, como Amor à Flor da Pele, o próprio Chungking Express, que saiu um ano antes ou Dias Selvagens, seu segundo filme. O estilo tá todo aí, e o diretor inclusive usa um movimento de câmera interessante, que nunca para, simulando uma visão etérea, onipresente. Mas no fim este e outros recursos pouco adicionam à obra ou às leves pinceladas de desenvolvimento de personagem que o diretor chega a lançar.
Assisti a esse filme pela segunda vez na exibição dos Clássicos da Cinemark, e que experiência. A locação, as cores, as atuações, a música, e, principalmente, o diretor... tudo nesse filme grita cinema. Além de ser um clássico, é tecnicamente impecável.
Legal ver como esse filme usa alguns clichês antes deles virarem, de fato, clichês. O longa tem uma estética híbrida de um gótico muito pesado com uma pitada de noir, o que faz do filme muito bonito e atmosférico. E embora seja meio anti-climático, o filme tem um efeito que se arrasta - é depois que ele termina, e, cinco minutos depois, você para pra pensar numa certa fala ou no que certa cena representa, que você de fato começa a apreciá-lo.
Não tanto pelo roteiro ou pelos personagens, mas é um filme que vale a pena pela construção da ambientação e pelas ideias que ele apresenta. Além disso, o Herzog cria umas imagens fantásticas, montadas como autênticas pinturas renascentistas.
Normalmente eu termino de ver os filmes pra dar nota mesmo que eu não esteja gostando, mas esse não deu. O pedantismo do diretor ao alongar cenas de 20 segundos para 2 minutos, somado a um roteiro e personagens que tentam mas falham miseravelmente em ser profundos ou instigantes fizeram desse filme uma tortura (da qual eu aguentei uns 3/4). A música do Jóhann Jóhannsson (descanse em paz) é provavelmente a única coisa que se salva; e aquela guitarra elétrica, unida àquelas cores neon-psicodélicas, criam imagens que são bonitas, legais, mas que não passam disso: uma estética totalmente seca de conteúdo. Uma mistura pífia de Drive, Green Room, Enter the Void e You Were Never Really Here que joga fora todas as boas ideias, não adiciona nada novo e esquece totalmente a noção de ritmo.
Com quase 1:20h o filme pode parecer curto, mas na verdade ele acerta justamente onde inúmeros outros falham: é um filme sem gordura, direto ao ponto; os sustos funcionam e mesmo com um par de (breves) respiros a tensão é constante. Grata surpresa.
Mutilações, incesto, animais mortos e danças bizarras servem de alegoria para a repressão dos instintos carnais, opressão e manipulação do estado, educação, liberdade e o mito da caverna de platão.
Acho que o Yorgos não teve muitos amigos quando era criança.
Tem um par de boas cenas de suspense, mas absolutamente nenhum jumpscare funciona - e olha que não são poucos. A Lena e o Ethan Hawk só estão aqui pra pôr o nome no poster mesmo, ambos estão, no máximo, razoáveis; só a Cersei que tem uma cena legal mesmo.
O primeiro Saw tem a vantagem de ser o original, chegando a ser surpreendente até, (mesmo sendo risível mais vezes das que consegui contar), mas Saw II é só mais do mesmo, só que ainda mais óbvio. Tô sendo generoso com a nota porque foi divertido assistir com um grupo de amigos, comendo pizza, bebendo e dando risada do quão ridículo o filme é.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraÉ refrescante ver um filme de super herói como esse onde os personagens têm carisma e algo a dizer, a música é boa e a trilha sonora encaixa perfeitamente, e a animação e o visual são excelentes, simplesmente a melhor parte da obra.
Entretanto, nem todos os personagens são bem desenvolvidos, e o drama (de ambos herói e vilão) é raso e deixa bastante a desejar.
O filme é ótimo, mas só não é mais superestimado do que Kimi no na wa.
Anos 90
3.9 502Depois desse primeiro trabalho, mal posso esperar pra ver o que o Jonah Hill vai fazer a seguir.
Mid90s é bem curto, não chega a uma hora e meia e isso é bem notável quando o filme acaba. Passa voando. Parte disso é graças aos atores, que dão vida a uns personagens carismáticos e cheios de vida - e olha que esse é o primeiro trabalho da maioria deles! Mas o tempo curto tem seu peso, e no fim tenho a sensação de que, mesmo apresentando histórias e personagens que andam na direção certa, o Jonah Hill não chega a desenvolver nenhum até seu potencial completo. O filme é cheio de estilo e personalidade, além de carregar uns comentários e reflexões pertinentes, mas claramente poderia ter ido mais longe.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraO Cuarón é muito bom, e o controle que ele tem das ferramentas cinematográficas é de invejar muito diretor. Neste filme não é diferente, tecnicamente ele é ótimo; plano sequência pra lá e pra cá, fotografia excelente, e um movimento cheio de firula que poderia ser eficiente em outro filme, mas aqui só atrapalha.
O fato da câmera ser tão afastada, flutuante e nunca se aproximar dos personagens é um tiro no pé de um filme que deveria ser tão pessoal e íntimo; são 2:15h de cenas e enquadramentos muito lindos, mas plásticos, e no final dessas duas horas eu ainda tava tentando me conectar com a personagem principal.
Anjos Caídos
4.0 262 Assista AgoraGosto do Wong Kar-wai. Seus filmes trabalham numa sutileza e subtexto que poucas vezes vi tão bem feitos. Ou alguns deles, pelo menos, já que em Fallen Angels ele surfou na onda de Chungking Express e fica numa punhetagem auto-referencial que em nada lembra seus melhores trabalhos, como Amor à Flor da Pele, o próprio Chungking Express, que saiu um ano antes ou Dias Selvagens, seu segundo filme.
O estilo tá todo aí, e o diretor inclusive usa um movimento de câmera interessante, que nunca para, simulando uma visão etérea, onipresente. Mas no fim este e outros recursos pouco adicionam à obra ou às leves pinceladas de desenvolvimento de personagem que o diretor chega a lançar.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraAssisti a esse filme pela segunda vez na exibição dos Clássicos da Cinemark, e que experiência.
A locação, as cores, as atuações, a música, e, principalmente, o diretor... tudo nesse filme grita cinema. Além de ser um clássico, é tecnicamente impecável.
Eraserhead
3.9 922 Assista Agorahm
Os Inocentes
4.1 396Legal ver como esse filme usa alguns clichês antes deles virarem, de fato, clichês. O longa tem uma estética híbrida de um gótico muito pesado com uma pitada de noir, o que faz do filme muito bonito e atmosférico. E embora seja meio anti-climático, o filme tem um efeito que se arrasta - é depois que ele termina, e, cinco minutos depois, você para pra pensar numa certa fala ou no que certa cena representa, que você de fato começa a apreciá-lo.
Aguirre, a Cólera dos Deuses
4.1 159Não tanto pelo roteiro ou pelos personagens, mas é um filme que vale a pena pela construção da ambientação e pelas ideias que ele apresenta. Além disso, o Herzog cria umas imagens fantásticas, montadas como autênticas pinturas renascentistas.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraAlguns filmes têm uma capacidade especial de ganharem (e até perderem) certos significados com o passar dos anos.
Fé Corrompida
3.7 375 Assista AgoraWill God forgive us?
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraNormalmente eu termino de ver os filmes pra dar nota mesmo que eu não esteja gostando, mas esse não deu. O pedantismo do diretor ao alongar cenas de 20 segundos para 2 minutos, somado a um roteiro e personagens que tentam mas falham miseravelmente em ser profundos ou instigantes fizeram desse filme uma tortura (da qual eu aguentei uns 3/4).
A música do Jóhann Jóhannsson (descanse em paz) é provavelmente a única coisa que se salva; e aquela guitarra elétrica, unida àquelas cores neon-psicodélicas, criam imagens que são bonitas, legais, mas que não passam disso: uma estética totalmente seca de conteúdo.
Uma mistura pífia de Drive, Green Room, Enter the Void e You Were Never Really Here que joga fora todas as boas ideias, não adiciona nada novo e esquece totalmente a noção de ritmo.
[REC]
3.6 1,7K Assista AgoraCom quase 1:20h o filme pode parecer curto, mas na verdade ele acerta justamente onde inúmeros outros falham: é um filme sem gordura, direto ao ponto; os sustos funcionam e mesmo com um par de (breves) respiros a tensão é constante. Grata surpresa.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraO filme une algumas das cenas mais bonitas & mais tensas do ano
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraMutilações, incesto, animais mortos e danças bizarras servem de alegoria para a repressão dos instintos carnais, opressão e manipulação do estado, educação, liberdade e o mito da caverna de platão.
Acho que o Yorgos não teve muitos amigos quando era criança.
Locke
3.5 444 Assista AgoraA tensão e angústia construidas simplesmemte com o Tom Hardy fazendo e atendendo ligações, dentro de um carro, por 1:20h, é algo formidável.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraChega a ser interessante durante os primeiros 20 minutos.
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraTem um par de boas cenas de suspense, mas absolutamente nenhum jumpscare funciona - e olha que não são poucos. A Lena e o Ethan Hawk só estão aqui pra pôr o nome no poster mesmo, ambos estão, no máximo, razoáveis; só a Cersei que tem uma cena legal mesmo.
Jogos Mortais 2
3.4 852 Assista AgoraO primeiro Saw tem a vantagem de ser o original, chegando a ser surpreendente até, (mesmo sendo risível mais vezes das que consegui contar), mas Saw II é só mais do mesmo, só que ainda mais óbvio.
Tô sendo generoso com a nota porque foi divertido assistir com um grupo de amigos, comendo pizza, bebendo e dando risada do quão ridículo o filme é.
Trono Manchado de Sangue
4.4 121 Assista AgoraOs espíritos da floresta são creepy até demais.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraCada personagem (ou pessoa?) é mais surreal do que a anterior; e a Margot Robbie atua demais.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista Agoramano
?
O Mensageiro do Diabo
4.1 262 Assista AgoraO jogo de luz e sombra desse filme é algo espetacular.
Dublê de Anjo
4.2 336Cada frame desse filme é algo entre um quadro do Dali e O Mágico de Oz. Lindo.
Embriagado de Amor
3.6 479 Assista AgoraÉ isso cara, PTA botando o Adam Sandler pra atuar.