Rafael

Interessante ver que dois filmes que retratam a segunda guerra mundial, com propostas diferentes, terem ganhado ao oscar de melhor filme e melhor filme internacional. Contudo, diferente de Oppenheimer, achei este daqui bem apático e massante.

Essencial e reflexivo.
Uma baita surpresa. Pena não ter o reconhecimento que merece.

OZ é uma serie bastante instigante e recheada de personagens que se contradizem o tempo todo.
Um dos intuitos da série é chocar, e isso ela faz muito bem. A banalização da violência se tornou praxe no roteiro a ponto de ser naturalizada dentro do presídio como algo cotidiano.
Mesmo se tratando de um presídio de Segurança Máxima, a segurança de todos que ali vivem ou trabalham é mínima.
Diante de todo esse caos que é o mundo de OZ, alguns personagens literalmente seguem o versículo Mateus 5:39: “Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.”
Em breve analogia, a Penitenciária Estadual de Oswald é um universo totalmente fantasioso e surreal assim como e próprio Mundo de OZ do qual a série traz algumas referências, ambos girando em torno de Emerald City e aqueles que ali entram, dificilmente conseguem achar o caminho de volta pra casa.