Rannufia Brito

Quanta sutileza e elegância para retratar a desolação!
Belíssimo!

Cada vez mais presunçoso e tedioso!
O delineamento do conteúdo manifesto "através de um Virgílio” deformado e de uma psique pouco estimulante deteriora a narrativa, chegando a cansar, pra no fim apenas evidenciar um narciso incapaz de modificar sua marca interior. Pra completar Lars defende seu ego como uma criança mimada. Fugindo da realidade, mergulha em um certo vazio existencial, me pareceu desesperada sua tentativa de ancorar seu pensamento, errou na âncora e sucumbiu em um surrealismo banal.
No fim, certas coisas nunca mudam, nem a prepotência de Lars, muito menos a disfunção de Jack. Fico com a bela fotografia, algumas imagens impactantes, e mais e mais dessa estranha e chata prisão criativa que o Lars entrou. Liberte-se, homem!

Tecnicamente impecável! Dose ideal de sadismo e amor.