Últimas opiniões enviadas
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Também somos irmãos foi considerado o melhor filme de 1949 pela Abraccine, porém o insucesso à epoca corresponde, entre outras coisas à seguinte questão: ''os brancos se sentiam inconfortavelmente atingidos com a denúncia e os negros não se encontravam suficientemente politizados para alcançar a mensagem''. O filme mostra de uma forma escancarada o racismo, na linguagem, no tratamento, sem sequer metaforizar, é como uma denúncia, mesmo que limitada. Ao mesmo tempo vemos,e é impossível esquecer, a presença atemporal de Grande Otelo, que oscila com maestria entre a comédia e momentos de maior dramaticidade.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Nélio Júnior
Essa aqui:
https://filmow.com/listas/pernambuco-l7918/O legal desse filme que você me indicou é que ele está em cartaz na minha cidade. Quando vi pirei, porque aqui é muito difícil (quase impossível) virem filmes fora do eixo de super heróis. Coloquei o cartaz no papel de parede do notebook. Em breve vou ver, e te digo minhas impressões. Qual o próximo filme dele? Eu gosto das propostas dele. Vi Recife Frio, Vinil Verde e O Som ao Redor (ainda hoje incompreensível).
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Nélio Júnior
Nunca vi esse. Tem uma lista no Filmow só de cinema pernambucano, eu acho. Me indica alguns além desse aí.
Depois de anos de resistência por ter o filme associado a ideia do ''olhar estereotipado do estrangeiro'', decidi vê-lo. E pra mim, seu final já está num dos mais bonitos da história do cinema. O filme vale a pena já pelo registo do carnaval do Rio de Janeiro, da paisagem. Pouco me incomodou, no final, sua alegria exacerbada, que em alguns momentos beira o caricato. Não tive contato com a peça Orfeu da Conceição (do qual o filme foi baseado), mas o êxtase e o onírico caminharam de uma forma muito bonita. A representação da morte e o contato com raízes africanas naquela última parte (arrebatador), na poesia da busca de Orfeu por Eurídice, e no trágico do fim contrastado a paisagem hipnotizante do Rio são pontos altos. Particularmente eu não teria coragem de apenas criticá-lo, vale muito a pena ser visto.