O cartaz me afastou deste filme por um bom tempo, já que, apesar de adorar suspense e terror, não sou fã de gore, mas o Getro indicou esse e os argentinos sabem muito de cinema. Eles tem uma pegada trágica que casa muito bem com o horror. E as interpretações são ótimas, só não dou nota maior pq acho que faltou contextualizar melhor a desgraceira. Quem sabe na sequência? Mas como o novo presidente pretende cortar o patrocínio da cultura, será difícil manter a excelência. Aliás, os anos Milei devem produzir futuras obras primas do terror. A motosserra ele já tem...
Graças ao PH Santos em sua lista de melhores do ano, tive a oportunidade de assistir a esta pequena joia do cinema independente sobre os limites da inteligência artificial. Coisa boa saber que ainda existe espaço para a criatividade no cinema, que dispensa a pirotecnia e investe num texto tão denso qto fluido e ótima interpretações. O criador e co-protagonista Franklin Ritch vai longe, viu.
Não esperava muito de um filme de realização tão simples e tão pouco comentado, mas traz questões tão profundas sobre bioética, doença mental e maternidade que me deixou pasma. Até pq trata da maternidade sem romantismo nenhum, é muito ousado. Não recomendado para mulheres grávidas ou em vias de.
Bete Midler, que performance divina! Não é à toa que eu tinha a lembrança deste filme incrível como uma das melhores coisas que tinha visto na vida. Re assisti nesta madrugada e vim aqui deixar minha declaração de amor à vc, diva. Lady Gaga, vê se aprende com a mestra como fazer uma fazer uma atuação visceral. Não tem pra ninguém.
Esse é daqueles filmes que anos depois a gente fica com vergonha alheia por ter sido indicado e pior, ganhado um Oscar, tipo Titanic ou qdo a Fernanda Montenegro perdeu pra Gwyneth Paltrow. O começo no bar de drag foi promissor, mas depois dos primeiros 10 minutos, que bomba! Roteiro ridículo, romance improvável, ascensão meteórica artificial, clichê atrás de clichê em 2h15 intermináveis (e com a Lady Gaga sendo ela mesma 99% do tempo). Que preguiça, Hollywood!
Achei que os EUA nunca mais iriam me surpreender, mas conseguiram. E que final saboroso. Afinal, não é tudo o que a gente busca aqui? Um pouco de escapismo para digerir a realidade? Senti notas de Jordan Peele e M. Night Shyamalan, e as referências a clássicos distópicos como Lost e o trash "Eles vivem", na camiseta do adolescente? Coisa fina, viu. Agora deu vontade de assistir "Homecoming", do mesmo diretor.
Sabe aquele filme que te deixa sem palavras? O filme nem acabou e vc se pega fazendo mil conexões com os conflitos que se estendem por décadas, séculos, até os micro conflitos do cotidiano que azedam relações, muitas vezes por motivos pueris. Pensei em qtas vezes me afastei de alguém, causando mágoa, dor e também fui cortada de uma relação. Isso significa que para além dos aspectos técnicos, que são impecáveis - fotografia, direção, roteiro - o filme é mais que filme, é um artefato artístico. E sabe o que é mais fenomenal? Não tem uma mísera atuação ruim. O elenco é bom de uma forma coesa, dos protagonistas aos coadjuvantes e figurantes. Masterpiece!
Olha, ainda bem que não me deixei levar pela nota ou comentários negativos, este foi um dos poucos filmes de suspense no estilo "found footage" que realmente deu medo. Assisti a "Bruxa de Blair", que inaugurou o estilo, no cinema na época do lançamento e só me fez rir. O que muitos da nova geração não conseguem apreciar é a construção da atmosfera que vai num crescendo até o epílogo apoteótico. O fato de simular um documentário deu mais veracidade ao filme e os atores estão muito bem. Parabéns, Tailândia!
Vc sabe que um filme te pegou qdo após assisti-lo vc não consegue desgrudar daquelas imagens, não consegue dormir pensando nos gritos de desespero da protagonista e nem aceitar que haja tanta injustiça no mundo. Esse Ken Loach é um diretor formidável. Especialista em contar histórias de forma realista e visceral a agonia por que passam imigrantes e a classe trabalhadora. E que atriz é essa Crissy Rock! Vale a pena resgatar esse filme feito há quase 30 anos e que continua super atual.
Olha, que filminho gostoso de assistir, pena que é pouco divulgado. Tá certo que um filme norte-americano se passar na URSS prestes a desabar sempre deixa a gente com um pé atrás. Mas por ser baseado em fatos reais e os personagens terem participado da produção tem mais chance de ser real tudo o que rolou ali. E que história mirabolante! Do tipo que supera a ficção. Super recomendo.
Emma Thompson é uma das melhores atrizes da atualidade. A prova é que num filme com apenas dois personagens, em que está em 100% das cenas, ela consegue ir do drama ao tragicômico alternando com serenidade e ironia com uma desenvoltura tal, parece que nem faz força. Parece um dom natural, mas também é técnica. Grata surpresa, muito além das minhas expectativas. Se vc espera uma comédia romântica, este filme não é pra vc.
Não costumo fazer crítica negativa, mas me senti no dever de avisar aos que podem ser atraídos pela Mia Goth no pôster e o nome Cronenberg na direção. Fujam dessa bomba! O roteiro é sem pé nem cabeça, os personagens rasos, a direção (do filho do cineasta do body horror) pífia e o enredo tão pretensioso qto mambembe. Um acinte à nossa inteligência. Péssimo!
Eu já estava com saudade de assistir a um daqueles filmes coreanos que deixa a gente desconsertada com as soluções do roteirista para driblar a lógica e ainda assim mostrar um desfecho verossímil a uma trama aparentemente clichê. Melhor ainda quando não tem merchãs que quebram o clima, carrões, lutas enche-linguiça, ninjas e personagens engomadinhos dos doramas que enriquecem a Netflix. Vida longa ao cinema roots!
Até agora tentando entender a fúria dos reaças com o filme, nem teve beijo gay. Primeiro: eles não são o público alvo. Segundo: é uma comédia despretensiosa com toque moderno para atender as demandas contemporâneas. Terceiro: os caras veem maldade em tudo. Pelo jeito ficaram ofendidos de terem trocado de papel na fábula em que as mulheres dominam os cargos de comando. Bem que a Janja podia levar o Lula ao cinema antes de mandar mais um cara branco pro STF, né? O destaque, aliás, foi o papel do Ryan, nem sabia que ele tinha timing para comédia. E a autocrítica da Mattel.
O filme é tão trash, os atores tão ruins, os efeitos tão bosta, os coadjuvantes tão inexpressivos, que só nos resta se embevecer com a little Drew Barrymore e suas ventas de fogo. Nem ter baixo orçamento justifica esse desastre. A gente se pega pensando como seria se o Steve Spielberg estivesse a frente do projeto. "Poltergeist", da mesma época, é uma obra-prima.
Faz pouco tempo descobri como assistir filmes fora do circuito e que surpresa é esta pérola de 1969, com Jane Fonda no esplendor dos seus 30 anos. O filme mostra a via crucis de participantes de torneio comum nos EUA, um ancestral dos atuais realities shows, com pessoas chegando ao limite da dor e desespero para conseguir o prêmio. Assim como em "Round 6", pessoas que não tem mais nada a perder e, por isso, despidas de qualquer traço de dignidade a medida que a tarefa se mostra cada vez mais impossível. Prática que permanece, sempre repaginada, para deleite dos apreciadores do sofrimento alheio. Pollack visionário!
Este é o tipo de filme que gostaria de "desver". O besteirol teve sua importância nos anos 80 e 90, o muro de Berlim tinha caído e o Brasil tinha se livrado dos militares, então, zoeira pouca era bobagem. Mas filmes como "Qto mais idiota melhor" (que eu amei) não me desce bem hj, sabendo que uma juventude alienada acaba virando proto-fascista. É possível fazer besteirol com cérebro, como "Idiocracy", que antecipou os anos Trump e seus clones. Essa paródia sobre cinebiografias é boa conceitualmente, mas virou um amontoado de bobagens. E vamos combinar? Na época ele já era mala pra caray!
O que me deixou mais estupefata é que os caras sobreviveram! O estilo de vida de quebrar hotéis, tomar e cheirar todas e viver no limite do sexo sem proteção (numa época em que compartilhar seringas era a morte) nunca foi tão bem retratado. Quatro anos depois, revi e me soou meio datado, mas clichês existem pq tem base na realidade. O mesmo estilo sexo, drogas e rock'n roll hj é até careta de tão sexista, burro e suicida. Mas o filme é um ótimo retrato da porraloquice dos anos 80, após a poliana geração hippie e o desalento punk. Era preciso se destacar da multidão de "white trash" gringo, que colocavam a diversão acima de tudo, e a estética over foi a solução. Fuck yeah
Uma decepção. Tanto tempo para fazer uma continuação à altura da obra prima de 1997, com aquela trilha sonora arrebatadora, que embalou a juventude nos anos clubbers, e fizeram isso?! Uma colagem de imagens antigas com a amargura de junkies de meia idade, um excesso de nostalgia deprimente, que até poderia ser bacana, mas foi muito mal construído. Eu li "Porn", a continuação de Transpotting, mas não senti a obra na tela. Uma pena, pois sei o qto os próprios atores estavam ansiosos para atuarem juntos de novo, e que só atrasou por causa da agenda apertadíssima do Ewan McGregor.
Tá aí a prova de que não é preciso esguichar sangue a esmo na tela para termos a real dimensão do horror que é não ter controle sobre o próprio corpo e a própria história. O filme tem uma atmosfera de fábula e aborda assuntos bem espinhosos com sutiliza, sem deixar de ser visceral, literalmente. Assisti sem muita expectativa e foi uma ótima surpresa!
Clássico impecável e precursor dos filmes sobre paranormalidade que volta e meia aparecem para nos assombrar com seus excessivos jumpcares para agradar a geração Z. Tem efeitos visuais muito bons para a época analógica e é super fiel ao livro, que é ótimo também. E pensar que é baseado em fatos reais, meda!
Como bem disse um comentário aqui, o Ethan Hawke tá se tornando o novo Nicolas Gage, pegando qualquer trabalho, mesmo que seu personagem esteja muito aquém de sua capacidade dramática. O vilão sempre é um dos meus personagens favoritos por ser mais complexo do que os mocinhos e geralmente tem um passado complicado, como no caso do Coringa. Aqui se resume a uma máscara. Roteiro preguiçoso demais. Só se salva a ambientação anos 70.
O Mal Que Nos Habita
3.6 512 Assista AgoraO cartaz me afastou deste filme por um bom tempo, já que, apesar de adorar suspense e terror, não sou fã de gore, mas o Getro indicou esse e os argentinos sabem muito de cinema. Eles tem uma pegada trágica que casa muito bem com o horror. E as interpretações são ótimas, só não dou nota maior pq acho que faltou contextualizar melhor a desgraceira. Quem sabe na sequência? Mas como o novo presidente pretende cortar o patrocínio da cultura, será difícil manter a excelência. Aliás, os anos Milei devem produzir futuras obras primas do terror. A motosserra ele já tem...
A Garota Artificial
3.6 62Graças ao PH Santos em sua lista de melhores do ano, tive a oportunidade de assistir a esta pequena joia do cinema independente sobre os limites da inteligência artificial. Coisa boa saber que ainda existe espaço para a criatividade no cinema, que dispensa a pirotecnia e investe num texto tão denso qto fluido e ótima interpretações. O criador e co-protagonista Franklin Ritch vai longe, viu.
Birth/Rebirth
3.2 50 Assista AgoraNão esperava muito de um filme de realização tão simples e tão pouco comentado, mas traz questões tão profundas sobre bioética, doença mental e maternidade que me deixou pasma. Até pq trata da maternidade sem romantismo nenhum, é muito ousado. Não recomendado para mulheres grávidas ou em vias de.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraO filme é tão ruim, mas tão ruim, que eu fiquei até o final só pra testemunhar o tamanho do desastre hahahaha. Troféu Framboesa de Ouro com louvor!
A Rosa
3.9 51Bete Midler, que performance divina! Não é à toa que eu tinha a lembrança deste filme incrível como uma das melhores coisas que tinha visto na vida. Re assisti nesta madrugada e vim aqui deixar minha declaração de amor à vc, diva. Lady Gaga, vê se aprende com a mestra como fazer uma fazer uma atuação visceral. Não tem pra ninguém.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraEsse é daqueles filmes que anos depois a gente fica com vergonha alheia por ter sido indicado e pior, ganhado um Oscar, tipo Titanic ou qdo a Fernanda Montenegro perdeu pra Gwyneth Paltrow. O começo no bar de drag foi promissor, mas depois dos primeiros 10 minutos, que bomba! Roteiro ridículo, romance improvável, ascensão meteórica artificial, clichê atrás de clichê em 2h15 intermináveis (e com a Lady Gaga sendo ela mesma 99% do tempo). Que preguiça, Hollywood!
O Mundo Depois de Nós
3.2 879 Assista AgoraAchei que os EUA nunca mais iriam me surpreender, mas conseguiram. E que final saboroso. Afinal, não é tudo o que a gente busca aqui? Um pouco de escapismo para digerir a realidade? Senti notas de Jordan Peele e M. Night Shyamalan, e as referências a clássicos distópicos como Lost e o trash "Eles vivem", na camiseta do adolescente? Coisa fina, viu. Agora deu vontade de assistir "Homecoming", do mesmo diretor.
Os Banshees de Inisherin
3.9 566 Assista AgoraSabe aquele filme que te deixa sem palavras? O filme nem acabou e vc se pega fazendo mil conexões com os conflitos que se estendem por décadas, séculos, até os micro conflitos do cotidiano que azedam relações, muitas vezes por motivos pueris. Pensei em qtas vezes me afastei de alguém, causando mágoa, dor e também fui cortada de uma relação. Isso significa que para além dos aspectos técnicos, que são impecáveis - fotografia, direção, roteiro - o filme é mais que filme, é um artefato artístico. E sabe o que é mais fenomenal? Não tem uma mísera atuação ruim. O elenco é bom de uma forma coesa, dos protagonistas aos coadjuvantes e figurantes. Masterpiece!
A Médium
3.4 344 Assista AgoraOlha, ainda bem que não me deixei levar pela nota ou comentários negativos, este foi um dos poucos filmes de suspense no estilo "found footage" que realmente deu medo. Assisti a "Bruxa de Blair", que inaugurou o estilo, no cinema na época do lançamento e só me fez rir. O que muitos da nova geração não conseguem apreciar é a construção da atmosfera que vai num crescendo até o epílogo apoteótico. O fato de simular um documentário deu mais veracidade ao filme e os atores estão muito bem. Parabéns, Tailândia!
Sombras de um Passado
3.8 7 Assista AgoraVc sabe que um filme te pegou qdo após assisti-lo vc não consegue desgrudar daquelas imagens, não consegue dormir pensando nos gritos de desespero da protagonista e nem aceitar que haja tanta injustiça no mundo. Esse Ken Loach é um diretor formidável. Especialista em contar histórias de forma realista e visceral a agonia por que passam imigrantes e a classe trabalhadora. E que atriz é essa Crissy Rock! Vale a pena resgatar esse filme feito há quase 30 anos e que continua super atual.
Tetris
3.8 177 Assista AgoraOlha, que filminho gostoso de assistir, pena que é pouco divulgado. Tá certo que um filme norte-americano se passar na URSS prestes a desabar sempre deixa a gente com um pé atrás. Mas por ser baseado em fatos reais e os personagens terem participado da produção tem mais chance de ser real tudo o que rolou ali. E que história mirabolante! Do tipo que supera a ficção. Super recomendo.
Boa Sorte, Leo Grande
3.8 117 Assista AgoraEmma Thompson é uma das melhores atrizes da atualidade. A prova é que num filme com apenas dois personagens, em que está em 100% das cenas, ela consegue ir do drama ao tragicômico alternando com serenidade e ironia com uma desenvoltura tal, parece que nem faz força. Parece um dom natural, mas também é técnica. Grata surpresa, muito além das minhas expectativas. Se vc espera uma comédia romântica, este filme não é pra vc.
Piscina Infinita
3.0 354 Assista AgoraNão costumo fazer crítica negativa, mas me senti no dever de avisar aos que podem ser atraídos pela Mia Goth no pôster e o nome Cronenberg na direção. Fujam dessa bomba! O roteiro é sem pé nem cabeça, os personagens rasos, a direção (do filho do cineasta do body horror) pífia e o enredo tão pretensioso qto mambembe. Um acinte à nossa inteligência. Péssimo!
Montage
4.0 54Eu já estava com saudade de assistir a um daqueles filmes coreanos que deixa a gente desconsertada com as soluções do roteirista para driblar a lógica e ainda assim mostrar um desfecho verossímil a uma trama aparentemente clichê. Melhor ainda quando não tem merchãs que quebram o clima, carrões, lutas enche-linguiça, ninjas e personagens engomadinhos dos doramas que enriquecem a Netflix. Vida longa ao cinema roots!
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraAté agora tentando entender a fúria dos reaças com o filme, nem teve beijo gay. Primeiro: eles não são o público alvo. Segundo: é uma comédia despretensiosa com toque moderno para atender as demandas contemporâneas. Terceiro: os caras veem maldade em tudo. Pelo jeito ficaram ofendidos de terem trocado de papel na fábula em que as mulheres dominam os cargos de comando. Bem que a Janja podia levar o Lula ao cinema antes de mandar mais um cara branco pro STF, né? O destaque, aliás, foi o papel do Ryan, nem sabia que ele tinha timing para comédia. E a autocrítica da Mattel.
Chamas da Vingança
3.2 114O filme é tão trash, os atores tão ruins, os efeitos tão bosta, os coadjuvantes tão inexpressivos, que só nos resta se embevecer com a little Drew Barrymore e suas ventas de fogo. Nem ter baixo orçamento justifica esse desastre. A gente se pega pensando como seria se o Steve Spielberg estivesse a frente do projeto. "Poltergeist", da mesma época, é uma obra-prima.
A Noite dos Desesperados
4.2 112 Assista AgoraFaz pouco tempo descobri como assistir filmes fora do circuito e que surpresa é esta pérola de 1969, com Jane Fonda no esplendor dos seus 30 anos. O filme mostra a via crucis de participantes de torneio comum nos EUA, um ancestral dos atuais realities shows, com pessoas chegando ao limite da dor e desespero para conseguir o prêmio. Assim como em "Round 6", pessoas que não tem mais nada a perder e, por isso, despidas de qualquer traço de dignidade a medida que a tarefa se mostra cada vez mais impossível. Prática que permanece, sempre repaginada, para deleite dos apreciadores do sofrimento alheio. Pollack visionário!
Weird: The Al Yankovic Story
3.4 41Este é o tipo de filme que gostaria de "desver". O besteirol teve sua importância nos anos 80 e 90, o muro de Berlim tinha caído e o Brasil tinha se livrado dos militares, então, zoeira pouca era bobagem. Mas filmes como "Qto mais idiota melhor" (que eu amei) não me desce bem hj, sabendo que uma juventude alienada acaba virando proto-fascista. É possível fazer besteirol com cérebro, como "Idiocracy", que antecipou os anos Trump e seus clones. Essa paródia sobre cinebiografias é boa conceitualmente, mas virou um amontoado de bobagens. E vamos combinar? Na época ele já era mala pra caray!
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraNão sou muito fã do Wes Anderson, mas qdo ele faz animação, oh boy, é irresistível!
The Dirt - Confissões do Mötley Crue
3.8 284 Assista AgoraO que me deixou mais estupefata é que os caras sobreviveram! O estilo de vida de quebrar hotéis, tomar e cheirar todas e viver no limite do sexo sem proteção (numa época em que compartilhar seringas era a morte) nunca foi tão bem retratado. Quatro anos depois, revi e me soou meio datado, mas clichês existem pq tem base na realidade. O mesmo estilo sexo, drogas e rock'n roll hj é até careta de tão sexista, burro e suicida. Mas o filme é um ótimo retrato da porraloquice dos anos 80, após a poliana geração hippie e o desalento punk. Era preciso se destacar da multidão de "white trash" gringo, que colocavam a diversão acima de tudo, e a estética over foi a solução. Fuck yeah
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraUma decepção. Tanto tempo para fazer uma continuação à altura da obra prima de 1997, com aquela trilha sonora arrebatadora, que embalou a juventude nos anos clubbers, e fizeram isso?! Uma colagem de imagens antigas com a amargura de junkies de meia idade, um excesso de nostalgia deprimente, que até poderia ser bacana, mas foi muito mal construído. Eu li "Porn", a continuação de Transpotting, mas não senti a obra na tela. Uma pena, pois sei o qto os próprios atores estavam ansiosos para atuarem juntos de novo, e que só atrasou por causa da agenda apertadíssima do Ewan McGregor.
Devorar
3.7 366 Assista AgoraTá aí a prova de que não é preciso esguichar sangue a esmo na tela para termos a real dimensão do horror que é não ter controle sobre o próprio corpo e a própria história. O filme tem uma atmosfera de fábula e aborda assuntos bem espinhosos com sutiliza, sem deixar de ser visceral, literalmente. Assisti sem muita expectativa e foi uma ótima surpresa!
O Enigma do Mal
3.4 125Clássico impecável e precursor dos filmes sobre paranormalidade que volta e meia aparecem para nos assombrar com seus excessivos jumpcares para agradar a geração Z. Tem efeitos visuais muito bons para a época analógica e é super fiel ao livro, que é ótimo também. E pensar que é baseado em fatos reais, meda!
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraComo bem disse um comentário aqui, o Ethan Hawke tá se tornando o novo Nicolas Gage, pegando qualquer trabalho, mesmo que seu personagem esteja muito aquém de sua capacidade dramática. O vilão sempre é um dos meus personagens favoritos por ser mais complexo do que os mocinhos e geralmente tem um passado complicado, como no caso do Coringa. Aqui se resume a uma máscara. Roteiro preguiçoso demais. Só se salva a ambientação anos 70.