Apesar de ser dirigido por um brasileiro e, curiosamente, apresentar uma visão um tanto quanto caricata e "americanizada" de nossa cultura, Rio é uma animação alto-astral que encanta e diverte pelo seu ritmo, espírito e pelo impecável visual.
Funciona, em boa parte de sua curta duração, graças à excelente química de Matt Damon e Emily Blunt. Além disso, apesar de sua natureza exacerbadamente otimista, pode até proporcionar bons debates e discussões. Aliás, defendo muito mais o seu argumento inicial do que o seu desfecho idealista. Enfim, um exemplar interessante do ponto de vista reflexivo.
O abrir das cortinas no início do filme logo o denuncia como um espetáculo. De certa forma, é um exercício visual bem interessante, mesmo que possua falhas em termos de narração. Seria uma experiência mais marcante caso fosse um pouco mais subversivo e politicamente incorreto. Já que a força motriz é o próprio conjunto visual, por que não ousar mais? Ainda assim, vale o ingresso. Destaque para as garotas, a trilha sonora e a cinematografia.
Apesar da falta de um clímax e da pouca dramaticidade em sua sequência final, Yates realiza imagens marcantes em uma produção tecnicamente irretocável, configurando-o, assim, em um dos melhores da série.
Mais uma vez, Sofia Coppola realiza um filme de contemplação, onde a narrativa abre espaço para o desenvolvimento dramático de seus personagens. Resgatando elementos do cinema europeu, a cineasta desafia o espectador ao exigir sensibilidade reflexiva e visual. Cabe a nós, portanto, encarar e se deixar levar pela proposta. Impecável.
Uma bobagem. Mas uma bobagem divertida, diga-se de passagem. Aliás, me arrisco a afirmar que é um dos melhores usos da tecnologia 3D, pelo menos no que se diz respeito a profundidade de campo, até agora. Além disso, Milla Jovovich e Ali Larter sempre esbanjam carisma. Entretanto, um filme sem nenhuma aspiração, com um roteiro (obviamente) ruim, mantendo o padrão da saga.
Embasar uma argumentação deteriorando a opinião alheia é presunção e arrogância. Afinal, são as pessoas que encontram genialidade onde não existe ou você que é incapaz e não tem percepção suficiente para a genialidade?
Uma agradável surpresa. Belas locações, atuações consistentes e personagens carismáticos. Típico entretenimento que não subestima a inteligência do espectador. ;)
Que Shyamalan sabe explorar planos, movimentos de câmera, ângulos, entre outras técnicas, não é novidade. Entretanto, acredito que ele precise de um roteirista e um diretor de atores urgente para seu cinema voltar a funcionar. De certa forma, sua abordagem autoral acaba sendo sua maior inimiga.
Temos, aqui, um exemplar caprichado em termos de produção. Os efeitos especiais são convincentes, a cenografia é bem explorada e acaba casando bem com a fotografia ideal. A coreografia das lutas também me chamou a atenção. Não estou familiarizado com o desenho, mas se revelou criativa e divertida. E a parceria Shyamalan e James Newton Howard, mais uma vez, rendeu frutos. A trilha sonora é espetacular.
Todavia, é uma pena que o roteiro desprovido de qualquer linha dramática, os péssimos diálogos e as terríveis atuações (aliás, o garoto que interpreta Aang consegue atingir o nível de uma das piores atuações juvenis da história do cinema) comprometam todo o resultado final. A situação é tão problemática que o espectador se torna sujeito a constrangimentos frequentes. O que é, de certa forma, imperdoável na indústria cinematográfica hollywoodiana.
Ainda assim, O Último Mestre do Ar apresenta algumas sequências interessantes e divertidas, nunca ultrapassando o patamar de entretenimento despretensioso - ou até mesmo desnecessário.
Me agrada, e muito, quando um dos principais méritos de uma produção é a sua despretensão. E este é, justamente, o caso de Meu Malvado Favorito. Uma animação divertidíssima que aposta em personagens bastante carismáticos para ganhar a empatia do público. Não realiza nenhum discurso profundo, existencial ou crítico, mas é um filme de ótimo timing cômico, inclusive com sacadas para os menores e para os adultos. Recomendo para todas as idades.
"Porque os personagens tinham a capacidade de, em certa medida, arquitetá-lo. Do modo como você diz, parece que existe uma maneira "correta" de se representar o tal mundo de sonhos (e, aparentemente, essa deveria ser através de confusão, desordem). Não é bem assim."
Obviamente, os personagens possuíam a capacidade de arquitetá-lo. Não questiono isso. Acontece que acho curiosa esta forma "orquestrada" de lidar com a situação. Em um sonho, independentemente de você estar em um shopping center ou de estar dirigindo um caça, você se convence daquela realidade. Aquele perímetro que você vivencia em sua mente é uma realidade do seu subconsciente. Aliás, o filme explora bem isso na subtrama de Leonardo DiCaprio e sua esposa. Desta forma, porque abordar algo tão didático e orquestrado nas demais sequências? O que ele tenta imprimir nos sonhos é a realidade "literal". É isto que eu questiono. Entretanto, caíremos em uma discussão filosófica, logo, subjetiva.
Eis que ainda encontramos criatividade e originalidade na indústria cinematográfica hollywoodiana. E tal fato já é passível de méritos para Christopher Nolan. "A Origem" é muito mais do que um filme. É uma experiência sensorial e psicológica, que instiga justamente por sua ideologia. Um exemplar que, felizmente, não insulta ou subestima a inteligência do espectador. E o convida a fazer parte do enigma.
Entretanto, é importante pontuar que não é uma obra-prima. A produção possui imperfeições pontuais e que talvez estejam passando despercebidas pelo fator "hype". Achei curiosa a forma didática abordada pelo diretor. Ele faz questão de explicar tudo da maneira mais expositiva possível: seja através de diálogos, ou através de imagens. Diálogos, aliás, bem construídos, mas explicativos demais. Na verdade, Nolan tem uma percepção básica e até dificulta e sua execução através das falas dos personagens. Na minha opinião, soa apenas como prepotência na tentativa de aparentar, a qualquer custo, genialidade e criatividade. Além disso, por que em um mundo de sonhos tudo deve ser tão orquestrado e didático?
Independente disto, é inegável que "A Origem" se revela como uma das mais espetaculares experiênciais visuais do ano e que deve ser conferido na tela grande.
Apesar de abusar dos mais variados clichês narrativos, é o típico entretenimento que se destaca por apresentar uma direção competente e uma protagonista que esbanja sensualidade e carisma. Independentemente de promover - ou não - Angelina Jolie, o fato é que ela se encaixa perfeitamente no papel. Ao término do filme, uma questão entra em debate: que outra atriz seria capaz de substituir Jolie e atuar em seu lugar? Para mim, a resposta é óbvia. Nenhuma.
O cinema ensina o próprio cinema. Assim como qualquer arte, artistas aprendem com outros artistas. É curioso observar, desta forma, que Predadores é dotado de todos os clichês narrativos e de linguagem que se perpetuam por toda a duração do longa-metragem. Chavões, por sua vez, antigos e já abandonados em outras produções do gênero. A pergunta que fica e: por que fazer uso destes clichês tão antigos? Talvez, é só uma dica de que o filme não deve se levar (nem um pouco) a sério e que o espectador deve estar sujeito a fazer o mesmo. Todavia, mesmo esta despretensão - convertida para um amadorismo absurdo, como efeitos especiais medíocres, atuações sofríveis e uma fotografia precária - não proporcionou entretenimento/ diversão. Uma homenagem (?) desnecessária e nada satisfatória. Candidato, pelo menos para mim, a um dos piores do ano.
Intenso e chocante, este documentário denúncia é reflexivo e, mais importante, questiona os valores culturais, políticos, sociais e econômicos de uma sociedade. Imperdível.
Interessante produção sobre high school que tenta - mas nem sempre consegue - abandonar clichês e convenções de filmes do gênero. O resultado é uma curiosa comédia de humor negro.
Avaliando o cenário das animações hollywoodianas contemporâneas, Shrek, de certa forma, sempre se caracterizou pelo fator despretensão. Assim, não poderíamos esperar grandes aspirações deste quarto capítulo. E, mesmo com expectativas diminuídas, não agrada. Deixando de lado um dos elementos característicos da série mais divertidos, a paródia, Shrek Para Sempre é repetitivo e com piadas manjadas. Destaque apenas para os carismáticos personagens secundários: sua maior virtude. Mais do mesmo.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraApesar de ser dirigido por um brasileiro e, curiosamente, apresentar uma visão um tanto quanto caricata e "americanizada" de nossa cultura, Rio é uma animação alto-astral que encanta e diverte pelo seu ritmo, espírito e pelo impecável visual.
Os Agentes do Destino
3.5 1,1K Assista AgoraFunciona, em boa parte de sua curta duração, graças à excelente química de Matt Damon e Emily Blunt. Além disso, apesar de sua natureza exacerbadamente otimista, pode até proporcionar bons debates e discussões. Aliás, defendo muito mais o seu argumento inicial do que o seu desfecho idealista. Enfim, um exemplar interessante do ponto de vista reflexivo.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraO abrir das cortinas no início do filme logo o denuncia como um espetáculo. De certa forma, é um exercício visual bem interessante, mesmo que possua falhas em termos de narração. Seria uma experiência mais marcante caso fosse um pouco mais subversivo e politicamente incorreto. Já que a força motriz é o próprio conjunto visual, por que não ousar mais? Ainda assim, vale o ingresso. Destaque para as garotas, a trilha sonora e a cinematografia.
Mártires
3.9 1,6KTalvez, um dos exemplares mais intensos e subversivos do cinema contemporâneo.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
4.2 3,1K Assista AgoraApesar da falta de um clímax e da pouca dramaticidade em sua sequência final, Yates realiza imagens marcantes em uma produção tecnicamente irretocável, configurando-o, assim, em um dos melhores da série.
Santuário
3.0 794Apesar de algumas imagens interessantes, a produção só fica na promessa graças a atuações medíocres, momentos embaraçosos e um roteiro preguiçoso.
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraMais uma vez, Sofia Coppola realiza um filme de contemplação, onde a narrativa abre espaço para o desenvolvimento dramático de seus personagens. Resgatando elementos do cinema europeu, a cineasta desafia o espectador ao exigir sensibilidade reflexiva e visual. Cabe a nós, portanto, encarar e se deixar levar pela proposta. Impecável.
Resident Evil 4: Recomeço
3.1 1,9K Assista AgoraUma bobagem. Mas uma bobagem divertida, diga-se de passagem. Aliás, me arrisco a afirmar que é um dos melhores usos da tecnologia 3D, pelo menos no que se diz respeito a profundidade de campo, até agora. Além disso, Milla Jovovich e Ali Larter sempre esbanjam carisma. Entretanto, um filme sem nenhuma aspiração, com um roteiro (obviamente) ruim, mantendo o padrão da saga.
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraPois é. Para alguém sem percepção ou com limitações interpretativas, é apenas um All Star no fim da Idade Moderna. :)
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraEmbasar uma argumentação deteriorando a opinião alheia é presunção e arrogância. Afinal, são as pessoas que encontram genialidade onde não existe ou você que é incapaz e não tem percepção suficiente para a genialidade?
Karatê Kid
3.2 1,7K Assista AgoraUma agradável surpresa. Belas locações, atuações consistentes e personagens carismáticos. Típico entretenimento que não subestima a inteligência do espectador. ;)
O Último Mestre do Ar
2.7 2,1K Assista AgoraQue Shyamalan sabe explorar planos, movimentos de câmera, ângulos, entre outras técnicas, não é novidade. Entretanto, acredito que ele precise de um roteirista e um diretor de atores urgente para seu cinema voltar a funcionar. De certa forma, sua abordagem autoral acaba sendo sua maior inimiga.
Temos, aqui, um exemplar caprichado em termos de produção. Os efeitos especiais são convincentes, a cenografia é bem explorada e acaba casando bem com a fotografia ideal. A coreografia das lutas também me chamou a atenção. Não estou familiarizado com o desenho, mas se revelou criativa e divertida. E a parceria Shyamalan e James Newton Howard, mais uma vez, rendeu frutos. A trilha sonora é espetacular.
Todavia, é uma pena que o roteiro desprovido de qualquer linha dramática, os péssimos diálogos e as terríveis atuações (aliás, o garoto que interpreta Aang consegue atingir o nível de uma das piores atuações juvenis da história do cinema) comprometam todo o resultado final. A situação é tão problemática que o espectador se torna sujeito a constrangimentos frequentes. O que é, de certa forma, imperdoável na indústria cinematográfica hollywoodiana.
Ainda assim, O Último Mestre do Ar apresenta algumas sequências interessantes e divertidas, nunca ultrapassando o patamar de entretenimento despretensioso - ou até mesmo desnecessário.
Verdade ou Consequência
2.6 305 Assista AgoraTenta até analisar o comportamento juvenil em suas últimas consequências, entretanto, revela-se como um exemplar superficial e com péssimas atuações.
Meu Malvado Favorito
4.0 2,8K Assista AgoraMe agrada, e muito, quando um dos principais méritos de uma produção é a sua despretensão. E este é, justamente, o caso de Meu Malvado Favorito. Uma animação divertidíssima que aposta em personagens bastante carismáticos para ganhar a empatia do público. Não realiza nenhum discurso profundo, existencial ou crítico, mas é um filme de ótimo timing cômico, inclusive com sacadas para os menores e para os adultos. Recomendo para todas as idades.
Jogos Mortais 6
3.3 770 Assista AgoraDepois de seis capítulos, criticar a saga já soa redundância. A mesma baboseira de sempre.
Ameaça Terrorista
3.6 326Apesar de contar com ótimas atuações e um bom ritmo, os temas delicados sujeitos a debate são retratados de maneira superficial e não tão aprofundada.
A Origem
4.4 5,9K Assista Agora"Porque os personagens tinham a capacidade de, em certa medida, arquitetá-lo. Do modo como você diz, parece que existe uma maneira "correta" de se representar o tal mundo de sonhos (e, aparentemente, essa deveria ser através de confusão, desordem). Não é bem assim."
Obviamente, os personagens possuíam a capacidade de arquitetá-lo. Não questiono isso. Acontece que acho curiosa esta forma "orquestrada" de lidar com a situação. Em um sonho, independentemente de você estar em um shopping center ou de estar dirigindo um caça, você se convence daquela realidade. Aquele perímetro que você vivencia em sua mente é uma realidade do seu subconsciente. Aliás, o filme explora bem isso na subtrama de Leonardo DiCaprio e sua esposa. Desta forma, porque abordar algo tão didático e orquestrado nas demais sequências? O que ele tenta imprimir nos sonhos é a realidade "literal". É isto que eu questiono. Entretanto, caíremos em uma discussão filosófica, logo, subjetiva.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraEis que ainda encontramos criatividade e originalidade na indústria cinematográfica hollywoodiana. E tal fato já é passível de méritos para Christopher Nolan. "A Origem" é muito mais do que um filme. É uma experiência sensorial e psicológica, que instiga justamente por sua ideologia. Um exemplar que, felizmente, não insulta ou subestima a inteligência do espectador. E o convida a fazer parte do enigma.
Entretanto, é importante pontuar que não é uma obra-prima. A produção possui imperfeições pontuais e que talvez estejam passando despercebidas pelo fator "hype". Achei curiosa a forma didática abordada pelo diretor. Ele faz questão de explicar tudo da maneira mais expositiva possível: seja através de diálogos, ou através de imagens. Diálogos, aliás, bem construídos, mas explicativos demais. Na verdade, Nolan tem uma percepção básica e até dificulta e sua execução através das falas dos personagens. Na minha opinião, soa apenas como prepotência na tentativa de aparentar, a qualquer custo, genialidade e criatividade. Além disso, por que em um mundo de sonhos tudo deve ser tão orquestrado e didático?
Independente disto, é inegável que "A Origem" se revela como uma das mais espetaculares experiênciais visuais do ano e que deve ser conferido na tela grande.
Salt
3.4 2,1K Assista AgoraApesar de abusar dos mais variados clichês narrativos, é o típico entretenimento que se destaca por apresentar uma direção competente e uma protagonista que esbanja sensualidade e carisma. Independentemente de promover - ou não - Angelina Jolie, o fato é que ela se encaixa perfeitamente no papel. Ao término do filme, uma questão entra em debate: que outra atriz seria capaz de substituir Jolie e atuar em seu lugar? Para mim, a resposta é óbvia. Nenhuma.
Predadores
3.0 896 Assista AgoraO cinema ensina o próprio cinema. Assim como qualquer arte, artistas aprendem com outros artistas. É curioso observar, desta forma, que Predadores é dotado de todos os clichês narrativos e de linguagem que se perpetuam por toda a duração do longa-metragem. Chavões, por sua vez, antigos e já abandonados em outras produções do gênero. A pergunta que fica e: por que fazer uso destes clichês tão antigos? Talvez, é só uma dica de que o filme não deve se levar (nem um pouco) a sério e que o espectador deve estar sujeito a fazer o mesmo. Todavia, mesmo esta despretensão - convertida para um amadorismo absurdo, como efeitos especiais medíocres, atuações sofríveis e uma fotografia precária - não proporcionou entretenimento/ diversão. Uma homenagem (?) desnecessária e nada satisfatória. Candidato, pelo menos para mim, a um dos piores do ano.
The Cove - A Baía da Vergonha
4.5 146Intenso e chocante, este documentário denúncia é reflexivo e, mais importante, questiona os valores culturais, políticos, sociais e econômicos de uma sociedade. Imperdível.
Provas e Trapaças
2.8 123Interessante produção sobre high school que tenta - mas nem sempre consegue - abandonar clichês e convenções de filmes do gênero. O resultado é uma curiosa comédia de humor negro.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 980 Assista AgoraTípico exemplar que envelheceu perfeitamente bem. Um excelente terror psicológico.
Shrek Para Sempre
3.4 1,3K Assista AgoraAvaliando o cenário das animações hollywoodianas contemporâneas, Shrek, de certa forma, sempre se caracterizou pelo fator despretensão. Assim, não poderíamos esperar grandes aspirações deste quarto capítulo. E, mesmo com expectativas diminuídas, não agrada. Deixando de lado um dos elementos característicos da série mais divertidos, a paródia, Shrek Para Sempre é repetitivo e com piadas manjadas. Destaque apenas para os carismáticos personagens secundários: sua maior virtude. Mais do mesmo.