Indo completamente contra a maré, acredito que este daqui seja um dos mais superestimados do ano. A produção já nasce carregada de pretensões no intuito de ser rotulada como "cult", "indie", "pop", entre outros wannabe's. No fundo? É mais uma comédia romântica bobinha, mascarada por uma montagem interessante, mas não tão original e inovadora diga-se de passagem, e por referências que insistem, à qualquer custo, em conferir uma atmosfera moderninha. O roteiro tem seus momentos inspirados, mas é prejudicado pela construção unidimensional e caricata da personagem de Zooey Deschanel, que já é uma atriz com limitações de interpretação. Quem acaba carregando o filme nas costas é o Joseph Gordon-Levitt. De resto? Descartável. Como já dito, é o típico filme que implora para ser chamado de indie, e tenta agradar o espectador a qualquer custo, jogando referências e utilizando uma linguagem diferenciada através da montagem. Pelo visto, a grande maioria caiu nas graças da produção. Comigo, não funcionou.
Mais uma vez, David Twohy prova ser um bom roteirista e um péssimo diretor. Curiossíssima a forma a qual ele constrói e descontrói estereótipos, manipulando o espectador. Entretanto, alguns clichês e opções teénicas bastante manjadas prejudicam todo o desenrolar narrativo. Uma pena.
Ser nonsense, e conseguir realizar uma obra de destaque através de tal pressuposto, é privilégio para poucos. Este daqui comprova que Donnie Darko foi sorte de principiante e que Cameron Diaz só sabe atuar quando dirigida por um diretor competente. A produção tenta aplicar uma injeção de moralismo bastante grosseira, enquanto constrói discursos dispensáveis e mascarados pelo caráter surrealista. O resultado final, como diriam os americanos é "a mess of a movie", ou, traduzindo para um bom português não literal e não denotativo, uma grande bobagem.
O desenho de produção, dado o baixo orçamento, é incrível. O discurso, interessante e a atuação do Sam Rockwell muito consistente. Entretanto, não me envolveu muito não.
Seco e convencional ao extremo. De fato, essencialmente acadêmico, o que prejudica toda a composição dos personagens, retratados com frieza e pouca emoção.
Finalmente, um exemplar do gênero que realmente cumpre a função de aterrorizar. É deveras interessante toda a construção da atmosfera. Uma produção que elabora a tensão através da própria imaginação do espectador e não através de recursos gráficos e sonoros. O clímax é o grande destaque. Imperdível.
Não assisti ao original, mas este aqui, atualmente, se destaca dentre os outros filmes do gênero. É forte, intenso e bastante chocante. É curiosa a forma da condução da violência. Em momentos, ela manifesta-se no mais puro processo físico, em outros, é totalmente psicológica. Bem interessante.
Pode até ser considerado emocionalmente manipulativo e um pouco piegas, entretanto, o fato é que o filme comove (e muito). Desta forma, o objetivo foi alcançado. É um belo retrato, uma direção precisa e consistente, que trabalha bem os clichês de linguagem como, por exemplo, a câmera subjetiva a partir do ponto de vista do cão. E sim. Preparem os lenços.
É triste, doloroso, negativo e bem pessimista. Entretanto, constrói um discurso incrível sobre conformismo. As atuações só ajudam na composição dos personagens e do drama central, principalmente Joaquin Phoenix, apesar do psicológico de personagens secundários ficar em segundo plano. Afinal, quais as motivações das garotas? A impressão que fica é a de personagens essencialmente vazios. Ainda assim, vale a pena ver.
É difícil decidir o que é pior: os enfadonhos e nada criativos números musicais; ou o raso, superficial e prolixo desenvolvimento dramático dos personagens. Uma produção extremamente preguiçosa. Assistam ao trailer. O saldo é mais positivo do que as quase duas horas de filme.
Intenso, pessimista, dotado de atuações intrigantes e potentes. Talvez, o exagero no seu discurso moralista possa afastar o espectador do drama vivido pelo casal. Ainda assim, é um excelente retrato de construção de personagens.
Plasticamente estonteante, o filme falha em termos estruturais justamente pelo fato da estética sobrepor a narrativa. Em termos e construções de universos fantásticos, Miyazaki já realizou trabalhos, de tramas semelhantes por sinal, infinitamente mais notáveis e envolventes.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraIndo completamente contra a maré, acredito que este daqui seja um dos mais superestimados do ano. A produção já nasce carregada de pretensões no intuito de ser rotulada como "cult", "indie", "pop", entre outros wannabe's. No fundo? É mais uma comédia romântica bobinha, mascarada por uma montagem interessante, mas não tão original e inovadora diga-se de passagem, e por referências que insistem, à qualquer custo, em conferir uma atmosfera moderninha. O roteiro tem seus momentos inspirados, mas é prejudicado pela construção unidimensional e caricata da personagem de Zooey Deschanel, que já é uma atriz com limitações de interpretação. Quem acaba carregando o filme nas costas é o Joseph Gordon-Levitt. De resto? Descartável. Como já dito, é o típico filme que implora para ser chamado de indie, e tenta agradar o espectador a qualquer custo, jogando referências e utilizando uma linguagem diferenciada através da montagem. Pelo visto, a grande maioria caiu nas graças da produção. Comigo, não funcionou.
A Trilha
3.2 773Mais uma vez, David Twohy prova ser um bom roteirista e um péssimo diretor. Curiossíssima a forma a qual ele constrói e descontrói estereótipos, manipulando o espectador. Entretanto, alguns clichês e opções teénicas bastante manjadas prejudicam todo o desenrolar narrativo. Uma pena.
O Olho Que Tudo Vê
2.0 114A proposta, técnica e narrativa, é curiosa. A execução? Desastrosa e falha em todos os sentidos.
Vício Frenético
3.1 447 Assista AgoraObs.: Antecipado para 01 de Janeiro de 2010
A Caixa
2.5 2,0KSer nonsense, e conseguir realizar uma obra de destaque através de tal pressuposto, é privilégio para poucos. Este daqui comprova que Donnie Darko foi sorte de principiante e que Cameron Diaz só sabe atuar quando dirigida por um diretor competente. A produção tenta aplicar uma injeção de moralismo bastante grosseira, enquanto constrói discursos dispensáveis e mascarados pelo caráter surrealista. O resultado final, como diriam os americanos é "a mess of a movie", ou, traduzindo para um bom português não literal e não denotativo, uma grande bobagem.
A Caixa
2.5 2,0KObs.: Adiado para 05 de fevereiro de 2010
Amor Extremo
3.5 188Foi adiado para dia 8 de Janeiro ;]
Lunar
3.8 686 Assista AgoraO desenho de produção, dado o baixo orçamento, é incrível. O discurso, interessante e a atuação do Sam Rockwell muito consistente. Entretanto, não me envolveu muito não.
Coco Antes de Chanel
3.8 839 Assista AgoraSeco e convencional ao extremo. De fato, essencialmente acadêmico, o que prejudica toda a composição dos personagens, retratados com frieza e pouca emoção.
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraFinalmente, um exemplar do gênero que realmente cumpre a função de aterrorizar. É deveras interessante toda a construção da atmosfera. Uma produção que elabora a tensão através da própria imaginação do espectador e não através de recursos gráficos e sonoros. O clímax é o grande destaque. Imperdível.
Os Estranhos
3.1 1,3KA violência, seja ela gráfica ou psicológica, já foi muito melhor retratada em outros filmes que partem da mesma premissa. Dispensável.
A Última Casa
3.5 1,2K Assista AgoraNão assisti ao original, mas este aqui, atualmente, se destaca dentre os outros filmes do gênero. É forte, intenso e bastante chocante. É curiosa a forma da condução da violência. Em momentos, ela manifesta-se no mais puro processo físico, em outros, é totalmente psicológica. Bem interessante.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraPode até ser considerado emocionalmente manipulativo e um pouco piegas, entretanto, o fato é que o filme comove (e muito). Desta forma, o objetivo foi alcançado. É um belo retrato, uma direção precisa e consistente, que trabalha bem os clichês de linguagem como, por exemplo, a câmera subjetiva a partir do ponto de vista do cão. E sim. Preparem os lenços.
2012
2.6 3,3K Assista AgoraInfame. Roland Emmerich prova ser o Michael Bay dos filmes catástrofes. Um desastre.
Planeta 51
3.2 429 Assista AgoraBacana. Funciona pelos personagens carismáticos e pelas divertidas referências.
Amantes
3.5 340É triste, doloroso, negativo e bem pessimista. Entretanto, constrói um discurso incrível sobre conformismo. As atuações só ajudam na composição dos personagens e do drama central, principalmente Joaquin Phoenix, apesar do psicológico de personagens secundários ficar em segundo plano. Afinal, quais as motivações das garotas? A impressão que fica é a de personagens essencialmente vazios. Ainda assim, vale a pena ver.
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraAdoro ser surpreendido por pequenas produções independentes. Imperdível.
Fama
3.2 229É difícil decidir o que é pior: os enfadonhos e nada criativos números musicais; ou o raso, superficial e prolixo desenvolvimento dramático dos personagens. Uma produção extremamente preguiçosa. Assistam ao trailer. O saldo é mais positivo do que as quase duas horas de filme.
Brilho de uma Paixão
3.7 383 Assista AgoraTrocadilhos a parte, é brilhante. Metalinguagem pura: o cinema assume caráter poético e literário. Imperdível.
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraIntenso, pessimista, dotado de atuações intrigantes e potentes. Talvez, o exagero no seu discurso moralista possa afastar o espectador do drama vivido pelo casal. Ainda assim, é um excelente retrato de construção de personagens.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraPlasticamente estonteante, o filme falha em termos estruturais justamente pelo fato da estética sobrepor a narrativa. Em termos e construções de universos fantásticos, Miyazaki já realizou trabalhos, de tramas semelhantes por sinal, infinitamente mais notáveis e envolventes.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraO intercalar de gêneros não funciona: como terror, não assusta; como comédia, não faz rir. Dispensável (a não ser por Amanda Seyfried e Megan Fox)
Matadores de Vampiras Lésbicas
2.0 899Ao que se propõe, cumpre bem o papel.
Código de Conduta
4.0 1,8K Assista AgoraEsquemático e nada convincente em seu discurso.