Até então, o pior filme que vi do Truffaut. Previsível demais, piegas. O que mais me impressionou foi a covardia do Lachenay durante a incômoda cena em que, para manter as aparências, ignora a existência da sua amante (e suposta amada) no local.
Filme altamente previsível e mesmo bobo em diversos momentos. Não funciona como terror, nem como comédia. A temática é bem importante e interessante, mas os diálogos e as situações são óbvias e pueris.
É incrível o quanto ainda existem tantos e tantos filmes do Bergman para desbravar, e tantas e tantas vezes para se repetir os clássicos e encontrar novos aspectos. No caso, é a primeira vez que vejo esse filme e fui muito surpreendido. É impressionante ver alguns aspectos marcantes do cinema dele já presentes aqui: a câmera que se aproxima dos rostos e nos coloca face a face com as dores e expressões das personagens, as diversas formas e perspectivas de se abordar um mesmo fenômeno (a gravidez) e a abordagem extremamente sensível das experiências que, de um momento para outro, se transformam completamente, por conta do imponderável da vida - o desenvolvimento das personagens da Eva Dahlbeck e Bibi Andersson (sensacional neste filme!) retratam bem isso.
Apenas a personagem da Ingrid Thulin ficou mais fora de contexto - achei a história dela com o marido e os diálogos entre eles um pouco forçados e, de certa forma, "imóveis" ao longo do filme, ao contrário das outras duas personagens.
Dos que eu vi até então, o filme do Truffaut que menos impressionou. A premissa é interessante, mas os diálogos são fracos e o protagonista não cativa. Não vi, neste filme, a linguagem poética, sutil e doce que marca os filmes mais interessantes do Truffaut.
Belíssimo, triste, nostálgico. A contraposição entre as singelas cenas de um casal jovem apaixonado com o olhar triste de Marie mais velha, enclausurada por muros de proteção oriundos do fim abrupto de sua época mais feliz. Muros que a protegem da indiferença da vida frente ao amor e à tragédia.
Ver esse filme suscita uma série de pensamentos acerca das possibilidades interpretativas que o envolve. Não é uma novidade no cinema do Bergman, mas aqui parece atingir outro patamar. A ambiguidade nos papéis exercidos pelas duas personagens, as inversões e identificações, a busca da Alma por se equiparar à capacidade da Elisabeth de se transformar em outras "personas".
A personagem da Liv Uilmann em interpretação magistral, atriz, acostumada a interpretar diversos tipos de persona tanto em sua vida artística quanto pessoal, de repente se vê na posição de, através do silêncio, romper com o incomodo lugar de estar sempre encenando e representando para viver, e coloca a sua enfermeira neste lugar - alguém que acredita na possibilidade de se viver e crer em algo obstinadamente, mas que através da associação livre possibilitada pelo silêncio da personagem da Liv, finalmente tem a oportunidade de se utilizar da palavra, de ser ouvida, não mais ouvir.
Com a palavra exteriorizando traumas e medos, seus sintomas são representados, externalizados, a personagem da Bibi Andersson pode se colocar na posição antes pertencente à outra de interpretar outros papéis, o que a repressão já inconsciente que ela sofria impedia. Esse filme merece, sem dúvidas, um aprofundado estudo psicanalítico sobre temas fundamentais como identificação, repressão e importância da associação livre para a cura. Entretanto, os acontecimentos (ou delírios?) do final colocam a questão: será que a palavra realmente possibilita a cura para Alma, ou apenas a coloca em posição psicótica de confusão da realidade e desespero?
E, encerrando com uma das falas mais sublimes da filmografia do Bergman:
"Pensa que não entendo? O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você realmente é. Um sentimento de vertigem.. e a constante fome de finalmente ser exposta. Ser vista por dentro, cortada.. até mesmo eliminada. Cada tom de voz, uma mentira. Cada gesto, falso. Cada sorriso, uma careta. Cometer suicídio? Nem pensar. Você não faz coisas desse gênero. Mas pode se recusar a se mover e ficar em silêncio. Então, pelo menos, não está mentindo. Você pode se fechar, se fechar para o mundo. Então não tem que interpretar papéis.. fazer caras, gestos falsos. Acreditaria que sim, mas a realidade é diabólica. Seu esconderijo não é a prova d'água. A vida engana em todos os aspectos, você é forçada a reagir. Ninguém pergunta se é real ou não, se é sincera ou mentirosa, isso só é importante no teatro, talvez nem nele. Entendo por que não fala, não se movimenta. Sua apatia se tornou um papel fantástico. Entendo, e admiro você, acho que deveria representar este papel até o fim, até que não seja mais interessante. Então pode esquecer, como esquece seus papéis"
Estarrecedor como o Bergman consegue criar personagens tão desesperados e desesperadores; ele se utiliza de uma sutileza necessária para que toda essa força emocional não descambe em um incômodo melodrama exagerado. Não consigo mensurar qual é o peso de cada um dos elementos que saltam aos olhos na construção dessa obra de arte: a atuação soberba de quatro dos mais marcantes atores da filmografia dele, a fotografia e os diálogos que se aproximam das camadas mais profundas das personagens.
"Que espécie de veneno corrói o melhor dentro de nós deixando apenas a casca?"
Mais uma vez, obrigado, Ingmar Bergman. Você sabia que era a arte que nos aliviaria frente a tamanho desconforto das relações sociais.
Como alguém citou aqui, é meio uma colagem dos outros filmes, com boas adições, mas sem tantas qualidades dramáticas e cômicas como nos outros. Ainda assim, belíssimo e nostálgico. O cinema do Truffaut é poesia pura.
"Domínio Conjugal" é poesia em forma de filme. Os pequenos atos e gestos do cotidiano de um casal são tornados poéticos pela incrível direção do Truffaut e é difícil não sorrir em várias das cenas.
Difícil não pensar em Crime e Castigo, o melhor livro que eu já li. Um grande filme, dos melhores do Allen, consegue fazer de forma muito qualificada a discussão sobre moral, ética e Deus. Apesar de sempre simpatizar muito com os personagens do próprio Allen, nesse caso é é a outra história que chama mais atenção, pela profundidade do personagem do Martin Landau e o próprio desenlace e desfecho da sua história.
Filmaço, abarca diversas questões importantíssimas abordadas sob o ponto de vista da moral religiosa e o orgulho familiar, sem que no entanto existam vilões ou mocinhos na história. A rapidez com que os fatos mudam - e consequentemente as nossas interpretações sobre eles -, em comunhão com a força dos personagens e a complexidade das relações torna esse um dos grandes filmes dos últimos anos.
Um filme fascinante, que trata daquele que é o maior e mais inexplicável tema da vida. Fora isso, destaque para o muito bem explorado contexto histórico da Idade Média, que faz toda a diferença nesse filme. Uma época que potencializava a fé, as superstições e os medos.
Confesso que estava com medo da minha reação por geralmente não gostar de musicais, e talvez no começo tenha me incomodado um pouco, mas, neste filme, é impossível não se envolver, não sentir angústia, impotência e frustração. Muito intenso, verdadeiramente humano. A difícil realidade contrastada com os nossos sonhos, com a nossa imaginação. Björk marca o filme, com sua interpretação, com seu jeito único e sua voz. Fica o sentimento de nó na garganta e a sensação de que é um dos grandes filmes que vi nos últimos tempos. Recomendo e muito.
Um filme desconcertante, de clima pesado, cores frias e sem trilha sonora. A teia da relação familiar oferece uma complexidade de frustrações e dilemas não resolvidos que nos faz pensar constantemente sobre a natureza dessas relações.
Coutinho nos presenteia com uma obra em que a realidade e a representação da realidade se misturam e se confundem. É muito interessante observar a interpretação de cada uma das atrizes, mas talvez o mais interessante seja justamente ressaltar que de nenhuma forma é mais emocionante e dá mais conta da complexidade das histórias do que quando elas são contadas pelas próprias mulheres que as vivenciaram.
Não existem muitas palavras que possam definir esse documentário. Consegue através do mais simples nos mostrar o mais íntimo do humano, sem que o diretor precise se utilizar de artifícios forçados. Basta apenas fazer as perguntas que cabem, ouvir com atenção e esperar que os moradores façam o documentário, quando expressam o âmago de suas tristezas, alegrias, decepções e histórias. Um clássico.
Realmente é um filme que, de tão falado, causa expectativas que não são correspondidas. O som é maravilhoso, mas durante o filme me senti mais impaciente do que com medo ou perturbado. Destaque positivo, é claro, para atuação do Jack Nicholson.
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Um Só Pecado
3.9 52 Assista AgoraAté então, o pior filme que vi do Truffaut. Previsível demais, piegas. O que mais me impressionou foi a covardia do Lachenay durante a incômoda cena em que, para manter as aparências, ignora a existência da sua amante (e suposta amada) no local.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFilme altamente previsível e mesmo bobo em diversos momentos. Não funciona como terror, nem como comédia. A temática é bem importante e interessante, mas os diálogos e as situações são óbvias e pueris.
No Limiar Da Vida
4.1 42 Assista AgoraÉ incrível o quanto ainda existem tantos e tantos filmes do Bergman para desbravar, e tantas e tantas vezes para se repetir os clássicos e encontrar novos aspectos. No caso, é a primeira vez que vejo esse filme e fui muito surpreendido. É impressionante ver alguns aspectos marcantes do cinema dele já presentes aqui: a câmera que se aproxima dos rostos e nos coloca face a face com as dores e expressões das personagens, as diversas formas e perspectivas de se abordar um mesmo fenômeno (a gravidez) e a abordagem extremamente sensível das experiências que, de um momento para outro, se transformam completamente, por conta do imponderável da vida - o desenvolvimento das personagens da Eva Dahlbeck e Bibi Andersson (sensacional neste filme!) retratam bem isso.
Apenas a personagem da Ingrid Thulin ficou mais fora de contexto - achei a história dela com o marido e os diálogos entre eles um pouco forçados e, de certa forma, "imóveis" ao longo do filme, ao contrário das outras duas personagens.
O Homem que Amava as Mulheres
4.0 102Dos que eu vi até então, o filme do Truffaut que menos impressionou. A premissa é interessante, mas os diálogos são fracos e o protagonista não cativa. Não vi, neste filme, a linguagem poética, sutil e doce que marca os filmes mais interessantes do Truffaut.
Juventude
4.2 82 Assista AgoraBelíssimo, triste, nostálgico. A contraposição entre as singelas cenas de um casal jovem apaixonado com o olhar triste de Marie mais velha, enclausurada por muros de proteção oriundos do fim abrupto de sua época mais feliz. Muros que a protegem da indiferença da vida frente ao amor e à tragédia.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraVer esse filme suscita uma série de pensamentos acerca das possibilidades interpretativas que o envolve. Não é uma novidade no cinema do Bergman, mas aqui parece atingir outro patamar. A ambiguidade nos papéis exercidos pelas duas personagens, as inversões e identificações, a busca da Alma por se equiparar à capacidade da Elisabeth de se transformar em outras "personas".
A personagem da Liv Uilmann em interpretação magistral, atriz, acostumada a interpretar diversos tipos de persona tanto em sua vida artística quanto pessoal, de repente se vê na posição de, através do silêncio, romper com o incomodo lugar de estar sempre encenando e representando para viver, e coloca a sua enfermeira neste lugar - alguém que acredita na possibilidade de se viver e crer em algo obstinadamente, mas que através da associação livre possibilitada pelo silêncio da personagem da Liv, finalmente tem a oportunidade de se utilizar da palavra, de ser ouvida, não mais ouvir.
Com a palavra exteriorizando traumas e medos, seus sintomas são representados, externalizados, a personagem da Bibi Andersson pode se colocar na posição antes pertencente à outra de interpretar outros papéis, o que a repressão já inconsciente que ela sofria impedia. Esse filme merece, sem dúvidas, um aprofundado estudo psicanalítico sobre temas fundamentais como identificação, repressão e importância da associação livre para a cura. Entretanto, os acontecimentos (ou delírios?) do final colocam a questão: será que a palavra realmente possibilita a cura para Alma, ou apenas a coloca em posição psicótica de confusão da realidade e desespero?
E, encerrando com uma das falas mais sublimes da filmografia do Bergman:
"Pensa que não entendo? O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você realmente é. Um sentimento de vertigem.. e a constante fome de finalmente ser exposta. Ser vista por dentro, cortada.. até mesmo eliminada. Cada tom de voz, uma mentira. Cada gesto, falso. Cada sorriso, uma careta. Cometer suicídio? Nem pensar. Você não faz coisas desse gênero. Mas pode se recusar a se mover e ficar em silêncio. Então, pelo menos, não está mentindo. Você pode se fechar, se fechar para o mundo. Então não tem que interpretar papéis.. fazer caras, gestos falsos. Acreditaria que sim, mas a realidade é diabólica. Seu esconderijo não é a prova d'água. A vida engana em todos os aspectos, você é forçada a reagir. Ninguém pergunta se é real ou não, se é sincera ou mentirosa, isso só é importante no teatro, talvez nem nele. Entendo por que não fala, não se movimenta. Sua apatia se tornou um papel fantástico. Entendo, e admiro você, acho que deveria representar este papel até o fim, até que não seja mais interessante. Então pode esquecer, como esquece seus papéis"
A Paixão de Ana
4.2 102Estarrecedor como o Bergman consegue criar personagens tão desesperados e desesperadores; ele se utiliza de uma sutileza necessária para que toda essa força emocional não descambe em um incômodo melodrama exagerado. Não consigo mensurar qual é o peso de cada um dos elementos que saltam aos olhos na construção dessa obra de arte: a atuação soberba de quatro dos mais marcantes atores da filmografia dele, a fotografia e os diálogos que se aproximam das camadas mais profundas das personagens.
"Que espécie de veneno corrói o melhor dentro de nós deixando apenas a casca?"
Mais uma vez, obrigado, Ingmar Bergman. Você sabia que era a arte que nos aliviaria frente a tamanho desconforto das relações sociais.
O Amor em Fuga
4.1 92 Assista AgoraComo alguém citou aqui, é meio uma colagem dos outros filmes, com boas adições, mas sem tantas qualidades dramáticas e cômicas como nos outros. Ainda assim, belíssimo e nostálgico. O cinema do Truffaut é poesia pura.
O início e o final do filme são lindos demais. L' Amour En Fuite é uma linda música.
Domicílio Conjugal
4.1 110 Assista Agora"Domínio Conjugal" é poesia em forma de filme. Os pequenos atos e gestos do cotidiano de um casal são tornados poéticos pela incrível direção do Truffaut e é difícil não sorrir em várias das cenas.
A cena dois ao telefone no final do filme é sensacional.
Crimes e Pecados
4.0 184Difícil não pensar em Crime e Castigo, o melhor livro que eu já li. Um grande filme, dos melhores do Allen, consegue fazer de forma muito qualificada a discussão sobre moral, ética e Deus. Apesar de sempre simpatizar muito com os personagens do próprio Allen, nesse caso é é a outra história que chama mais atenção, pela profundidade do personagem do Martin Landau e o próprio desenlace e desfecho da sua história.
Através de um Espelho
4.3 249A ausência de Deus e o absurdo da existência.
A insensibilidade paterna. A insegurança do irmão. A agonia do marido. E ela, a insanidade.
Qual é o limite entre a sanidade e a insanidade? Transitamos entre esses limites? Bergman, obrigado.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraMelhor filme do Almodóvar. O mais estarrecedor psicologicamente, além de trazer algumas discussões importantíssimas.
A Separação
4.2 725 Assista AgoraFilmaço, abarca diversas questões importantíssimas abordadas sob o ponto de vista da moral religiosa e o orgulho familiar, sem que no entanto existam vilões ou mocinhos na história. A rapidez com que os fatos mudam - e consequentemente as nossas interpretações sobre eles -, em comunhão com a força dos personagens e a complexidade das relações torna esse um dos grandes filmes dos últimos anos.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KUm filme fascinante, que trata daquele que é o maior e mais inexplicável tema da vida. Fora isso, destaque para o muito bem explorado contexto histórico da Idade Média, que faz toda a diferença nesse filme. Uma época que potencializava a fé, as superstições e os medos.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraConfesso que estava com medo da minha reação por geralmente não gostar de musicais, e talvez no começo tenha me incomodado um pouco, mas, neste filme, é impossível não se envolver, não sentir angústia, impotência e frustração. Muito intenso, verdadeiramente humano. A difícil realidade contrastada com os nossos sonhos, com a nossa imaginação. Björk marca o filme, com sua interpretação, com seu jeito único e sua voz. Fica o sentimento de nó na garganta e a sensação de que é um dos grandes filmes que vi nos últimos tempos. Recomendo e muito.
Interiores
4.0 230Um filme desconcertante, de clima pesado, cores frias e sem trilha sonora. A teia da relação familiar oferece uma complexidade de frustrações e dilemas não resolvidos que nos faz pensar constantemente sobre a natureza dessas relações.
Jogo de Cena
4.4 336 Assista AgoraCoutinho nos presenteia com uma obra em que a realidade e a representação da realidade se misturam e se confundem. É muito interessante observar a interpretação de cada uma das atrizes, mas talvez o mais interessante seja justamente ressaltar que de nenhuma forma é mais emocionante e dá mais conta da complexidade das histórias do que quando elas são contadas pelas próprias mulheres que as vivenciaram.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraNão existem muitas palavras que possam definir esse documentário. Consegue através do mais simples nos mostrar o mais íntimo do humano, sem que o diretor precise se utilizar de artifícios forçados. Basta apenas fazer as perguntas que cabem, ouvir com atenção e esperar que os moradores façam o documentário, quando expressam o âmago de suas tristezas, alegrias, decepções e histórias. Um clássico.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraRealmente é um filme que, de tão falado, causa expectativas que não são correspondidas. O som é maravilhoso, mas durante o filme me senti mais impaciente do que com medo ou perturbado. Destaque positivo, é claro, para atuação do Jack Nicholson.