Resumo: foi chamado pra visitar uma galera good vibes, meio sociedade alternativa, NEM ENTRA. Ou combina com o Uber pra te tirar do local no dia marcado, pra não ter erro kkkkkk
Algumas coisas me fizeram refletir enquanto assistia, principalmente se levamos em conta a sociedade atual... tipo: seitas, religiões, a mulher, machismo, novas gerações que buscam freneticamente por propósito e como, em uns casos, são alienadas e conduzidas para cenários como do filme.
Uma crítica aos que ficam cegos diante de religiões e são coniventes com verdadeiras barbáries - tudo em nome de uma força maior, até sacrificando vidas. Certas ações do pessoal da seita me fez lembrar até uma certa religião... não sei se viram vídeos dos cultos, mas parece DEMAIS.
Tb me fez pensar no homem que, após sexo com a garota, é basicamente descartado. Ele só serviu para aquela finalidade: procriar. Não sei se viagem da minha cabeça, mas achei essa inversão de papéis uma crítica ao modelo machista, que descarta a mulher em muitas situações.
Enfim... esses pontos foram os que mais me deixaram pensativa. O terrorzinho psicológico é diferente de muitos filmes de terror que entregam uma narrativa já mastigada. Aqui, o "vilão" é a mente humana e o que ela é capaz.
Pode parecer um filme até bobinho ou sei lá, mas me fez pensar bastante coisa. *Não vi o original.
Não sei se foi a intenção do filme, mas o homem aparece como o "salvador", da pobre menina órfã. E ela também, já que ele tava fodido... massss, fiquei pensando:
Rebecca poderia ser uma escrotona, lascando com o psicológico do marido e talz... mas nada justifica ele ter matado ela! Nada! A não ser que fosse legítima defesa, que não foi o caso.
Rebecca, na verdade, e não estou colocando como santa, fez o que muitos homens fazem dentro de um casamento. Mas, por ser mulher e naquela época, claro, atitudes que jamais seriam toleradas. Ou até mesmo o divórcio, já que o Max é de uma família blá blá blá tradicional.
Ou seja, se você desagrada um homem... ele te mata?! hum. E a sua atual esposa, por ser sozinha no mundo, te ajuda a sair dessa e continua te amando loucamente?! hum. E se a nova esposa começa a desagradar, ele mata e esconde o corpo? Pq assim "ele é meu grande amor, beleza ele ter matado a ex, afinal ela era um cão e merecia".
E eu sendo a esposa nova, pq esqueci o nome da personagem, primeira patada que o marido tesão, pq ele é (apesar de canibal), fizesse, eu tava longe. Ok, que o cenário naquela época era outro. Mas o cara viaja e não fala nada, não sabe chegar e conversar (pq, querido, vc casou, então aprenda a lidar), é grosso e talz... socorro. Em muitas cenas eu pensava: agora, ela arruma a mala e vai embora. Mas não. Ela vai e faz um baile, tadinha. Aquele pensamento: ele é tudo o que eu tenho, não tenho como sair dessa, apesar de que também tinha o sentimento dela.
Eu acabei de ver agora e fiquei simplesmente chocada. O que mais me chamou atenção foi o poder de sedução de MJ. Convenhamos: deixar um filho dormir na cama de um estranho...requer também muito poder de convencimento. Sem nem entrar na culpa das mães. As certezas é: o envolvimento dele com as crianças era estranho e as mães erraram pra caralho. Famosos não são intocáveis, mas humanos, sempre bom lembrar.
Até hoje, as famílias, quando falam daquela época, têm um brilho no olhar, uma alegria ao falar. No início, eu fiquei até meio, oi?! Só depois eu fui entender... Acho que o questionamento que não vai passar despercebido é: como as mães permitiram isso. Isso é muito forte. Mas complicado julgar com a cabeça dos dias de hoje, quando o abuso infantil é mais debatido e punido, e naquela época famosos eram intocáveis. Enfim. Acho que elas erraram. A mãe do Wade me fez ficar com um certo ranço... tudo girava muito em torno de se aproveitar da oportunidade a qualquer custo, inclusive largar a família em outro continente. O coitado do pai....caralho. Enfim. Mas o culpado aqui, bom nunca esquecer, é o MJ. Não há uma normalidade nisso, uma criança dormir com um adulto estranho. É bem esquisito. E aí entramos na questão do quanto MJ era fudido da cabeça, por também ter sofrido quando criança, e só perpetuou isso. Uma pessoa doente que morreu fudida mesmo mto rico. Que triste para todos. Que foda.
O James foi o que mais me tocou, tem algo de muito honesto na forma dele contar. A cena do anel, nossa... dos dois, ele me pareceu o mais afetado ainda hoje em dia. O próprio vídeo produzido sobre ele dançando, bem no início, com outra finalidade...tipo mostrar o garoto para MJ. Que pesado. A sensação deles quando foram deixados de lado....caralho. Eles podem até ter combinado a conversa, mas MJ tinha mesmo um modus operandi, nisso de mudar a companhia que tinha por perto. Enfim. É difícil não acreditar na culpa quando os envolvidos falam ainda de forma tão envolvente sobre o que passaram, com dor e até amor, por puro trauma. O Wade me pareceu até um pouco fissurado por MJ nos dias de hoje, mesmo depois de tudo. Imagina quando criança... Em alguns momentos, fiquei até meio na dúvida sobre a forma como o Wade conta, talvez por ser do show business; mas é uma opinião minha.
Acho que é algo muito difícil de superar, talvez passem a vida tentando.
Às vezes dá vontade de dar na cara dos personagens e falar, "bora, levanta e andaaa". Mas no fundo não é bem assim, Everest é, literalmente, assinar a sua sentença de "vou me virar". Ajudar alguém lá em cima, pode custar a sua vida. Por isso é mostrado assim no filme, não por egoísmo, mas sobrevivência. Os personagens não são tão carismáticos. Mas a história é muito fiel. Jon praticamente não aparece, esperava mais. Fotografia linda, como ser menos naquele lugar incrível?! Acho que, acima de tudo, conseguimos sentir o quanto cada minuto pode ser mortal e a agonia de só poder contar consigo mesmo e mais ninguém. Rob, por exemplo, deixou o racional de lado, viu que o cara não tinha condições de subir, mas sabia que aquilo tinha um preço alto para ele (ficaria ruim para a reputação) e o Doug (que já tentava pela segunda vez). Rob acabou pagando o preço de tentar ganhar grana com gente que não tava preparado. Fica claro que poderia ter sido diferente, já que tudo foi desencadeado pela tempestade, mas certo erros isolados foram decisivos também.
Eu odeio ser aquela pessoa que diz: prefiro o livro ao filme. Pq né, sabemos que toda adaptação pede mudanças bruscas. Mas p****! Eu já fui fã de Burton, mas quando comecei a ver o filme e apareceu o nome dele...já me subiu uma desconfiança. Quase sempre muito visual e narrativa fraca. E aqui não foi muito diferente... ok que adaptação não pode aprofundar tanto, mas ser superficial dessa forma?! Esperava muito mais, pois o livro, apesar de não ser incrível, lota a cabeça com imagens bem loucas.
Este filme tem algo de tão minimamente bonito em algumas partes, o que o faz ser especial de um jeito único... apesar de construções "fracas" e "forçadas".
É uma linha muito tênue, entre o ridículo e o sem "explicação", quando se brinca com o acaso, destino, espiritualidade e etc... facilmente a coisa pode tomar um rumo bizarro. São coisas que existem, creio que todos já passaram por momentos que você pensa: "wtf?", e por isso dá para se identificar. Mas, por favor...não precisa "exagerar".
Tipo brincar com o número 11, que tem um significado intenso. Ou a forma como o "desconhecido" sempre encontra o Ian. Ok que faz sentido, já que ele é cientista e seria uma forma de fazer com que mude de ideia e acredite na espiritualidade. Mas, na minha opinião, tantas coincidências, acabam tentando criar explicações demais. Não gosto. A cena do trem tem uma beleza ÚNICA, uma das mais bonitas. O filme poderia ter continuado naquela vibe, em que o pouco fala muito, uma cena sem diálogos e tão cheia de significados. Mas não...é necessário colocar uma personagem como a Sofi, tão profunda, de um jeito até meio ridículo as vezes. Faz sentido se olharmos pelo ângulo que o Ian sempre desacredita dela, para no final crer. Só não precisava sem tão na cara, tão óbvio. Nas entrelinhas funcionaria muito mais.
Sempre dizem que uma história tem três lados. E aqui isso fica mto evidente. No início, a pessoa já percebe que Doria se coloca como o bom moço hahaha pq né, no caso dele, proposital, mas mtas vezes puxamos a sardinha para o nosso lado. Um cara cheio de princípios, sqn, mas que tenta usar o falso moralismo - tipo falar que tinha se colocado no lugar do pai após a merda que fez...no. O que vemos, depois, ser mentira, já que o Doria queria INCRIMINAR OS PAIS DO MENINO, já não basta eles perderem o filho. pqp. To mto chocada com esse filme. Muitos questionamentos. Até onde alguém é capaz de ir para manter a vidinha perfeita. Lembra um pouco Match Point.
Ele, na verdade, não tinha dupla personalidade. Ok. Apenas o lado "Roy", que cria o Aaron para se sair de bonzinho. Não foi mostrado no filme, o que achei até um ponto fraco, já que todos ao redor do réu geralmente são interrogados. Ele tinha personalidade de Aaron ou de Roy no dia a dia? Não mostraram em momento algum alguém comentando. Ninguém nunca ter notado, eu entendo, pois psicopatas sabem como se esconder. Mas ninguém do ciclo dele interrogado? Creio que ele vestia sempre a carapuça de ser Aaron, mas mesmo assim... Dá brechas para muitas discussões, pois ele conseguiu driblar até a doutora lá, que poderia não ser experiente de fato?! Poderia ter percebido que era fingimento?! Ele apenas acaba dando o que a pessoa quer, o rapaz inocente. Chocada hahahaah.
A origem da "transmissão" é bem interessante, já que não há grandes artimanhas, mas através do sexo. Ou seja, pode se espalhar e muitoooo. Mas quem repassar essa merda não garante nada....pois se a pessoa que você passou morrer, volta. Pra não dormir nunca mais, ne´?! Se o fantasminha não mata, a paranoia mata. Não façam sexo hahaha
Match point é a versão adaptada de Crime e Castigo. Mas o personagem de Match point se dá bem logo de cara, sorte no jogo... Pq a vida, né, meu povo, né como diz a igreja católica não. Fez errado, vai dar merda, inferno. Fez certo, céu. É tudo aqui junto e misturado. E sorte é sim algo que alguns têm na vida. Não há o bom e o ruim, isolados
Uns matam e continuam sem "prestar contas", enquanto outros se lascam por nada, por estar no lugar errado, na hora errada. E isso não se aplica só a coisas grandes como assassinato. Quem nunca teve aquele ex namorado que fez todas as cagadas do mundo e saiu ileso de uma situação?
Um anjo pela percepção de todos? Isso se chama sorte. Mas a consciência, né, é o que realmente fica na cabeça, pois só nós sabemos o peso do que fizemos, e a não ser que haja perda de memória...bem, sempre iremos nos lembrar das atitudes ruins, mesmo que os outros acreditem em uma mentira mirabolante. Ele calou com a morte e terá que conviver com isso. O personagem tem aquela felicidade de família margarina, mas cadê felicidade? Fez as merdas que fez por dinheiro, status e etc... mas no fim tem aquele olhar vazio contemplando o nada. Enquanto matou o próprio filho, da Nola, e o filho com a Cloe é festejado por todos...
A Nola, desde o início, é colocada como "hummm, ela não é boa o bastante para meu filho perfeito", uma atriz, uma mulher linda, autêntica, livre...e mulher de respeito não pode ser assim, né?! É tanto que o ex namorado dela acaba, inconscientemente, encontrando a mulher perfeita, que é aquela quer a mãe ama, aceita por todos, e até passa a falar da Nola com certo descredito. A amante ou ex louca, como o diretor mostra a Nola, que não é louca, mas uma mulher iludida pelo cara, mas que é considerada louca pela nossa sociedade, desesperada, a puta, vadia. É uma intensa reflexão.
Enquanto a Nola é só "diversão", tudo bem, mas passou a exigir da relação, ele mente, foge, faz promessas, ilude e mata (dá até medo, pois conheço tantos caras que fizeram tudo isso e só não mataram). Pois, apesar de viver uma vida entediante com a Chloe, é com ela que ele irá construir todo esse blá blá blá de família perfeita e vida ideal rica. Afinal, sem a família da esposa, ele nada seria, só um professor de riquinhos, e se ele tentar sair do jogo, ou se separar, também se fode, já que a família é influente. Um verdadeiro jogo...em que a peça mais vulnerável é descartada, a mulher. Cruel como a vida em alguns momentos.
Tô meio chocada até agora com esse filme. Dica: não é filme pra pessoa ver sozinha...pq vai bater necessidade de conversar por séculos sobre com alguém.
Acho que nunca vou conseguir superar este filme. Somente. Principalmente depois de entender, nos últimos dias, na prática que o amor é capaz de transcender o tempo e o espaço. Para mim, Nolan faz um novo tipo de cinema, tanto em Interestelar quanto em A Origem. Ele utiliza aquilo que nos faz mais humanos, amor e sonhos, Interestelar e A origem. Só que envolve em uma história que vai além, nos mostra outros mundos... mas a lógica está na essência do SER humano.
Bem fraco. Totalmente previsível, já dá para perceber o que se passa antes das "revelações". Muitos furos no roteiro, já que os personagens não são desenvolvidos...
Tipo, aquele cara que ajudava a psicopata, quem ser? É uma psicopata mas não há força no personagem, e para personagens assim é importante revelar um pouco da sua personalidade, seja no passado ou presente. A Emelie mais parece uma sem noção que um dia resolveu sequestrar alguém, roubar filho de outras pessoas e disposta até a matar. Sendo que houve um mínimo de planejamento...mas kd isso no filme? Muito forçado.
Gente, pegar uma sobrevivente (totalmente lascada), levá-la ao local do trauma (pq ela nem lembrava), policiais despreparados que acordam e decidem que vão descer para uma caverna não mapeada através de uma mina abandonada, xerife sem noção que coloca a culpa da coitada da Sarah sempre que pode ou não (pq algemar a criatura?!), sobrevivente que vira quase super heroína após uns dias lá sofrendo na caverna - Junno. O final poderia ter sido bom se tivesse aproveitado "o gancho do cara que ~zela~ pelas criaturinhas bizarras (como alguém já comentou aqui). Como é que pode o povo sumir em uma caverna (haja ossos) e NINGUÉM nunca conseguir sair e pronto...ficar por isso mesmo. kkkk só rindo!
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraResumo: foi chamado pra visitar uma galera good vibes, meio sociedade alternativa, NEM ENTRA. Ou combina com o Uber pra te tirar do local no dia marcado, pra não ter erro kkkkkk
Algumas coisas me fizeram refletir enquanto assistia, principalmente se levamos em conta a sociedade atual... tipo: seitas, religiões, a mulher, machismo, novas gerações que buscam freneticamente por propósito e como, em uns casos, são alienadas e conduzidas para cenários como do filme.
Uma crítica aos que ficam cegos diante de religiões e são coniventes com verdadeiras barbáries - tudo em nome de uma força maior, até sacrificando vidas. Certas ações do pessoal da seita me fez lembrar até uma certa religião... não sei se viram vídeos dos cultos, mas parece DEMAIS.
Tb me fez pensar no homem que, após sexo com a garota, é basicamente descartado. Ele só serviu para aquela finalidade: procriar. Não sei se viagem da minha cabeça, mas achei essa inversão de papéis uma crítica ao modelo machista, que descarta a mulher em muitas situações.
Enfim... esses pontos foram os que mais me deixaram pensativa.
O terrorzinho psicológico é diferente de muitos filmes de terror que entregam uma narrativa já mastigada. Aqui, o "vilão" é a mente humana e o que ela é capaz.
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 333 Assista AgoraPode parecer um filme até bobinho ou sei lá, mas me fez pensar bastante coisa.
*Não vi o original.
Não sei se foi a intenção do filme, mas o homem aparece como o "salvador", da pobre menina órfã. E ela também, já que ele tava fodido... massss, fiquei pensando:
Rebecca poderia ser uma escrotona, lascando com o psicológico do marido e talz... mas nada justifica ele ter matado ela! Nada! A não ser que fosse legítima defesa, que não foi o caso.
Rebecca, na verdade, e não estou colocando como santa, fez o que muitos homens fazem dentro de um casamento. Mas, por ser mulher e naquela época, claro, atitudes que jamais seriam toleradas. Ou até mesmo o divórcio, já que o Max é de uma família blá blá blá tradicional.
Ou seja, se você desagrada um homem... ele te mata?! hum.
E a sua atual esposa, por ser sozinha no mundo, te ajuda a sair dessa e continua te amando loucamente?! hum. E se a nova esposa começa a desagradar, ele mata e esconde o corpo? Pq assim "ele é meu grande amor, beleza ele ter matado a ex, afinal ela era um cão e merecia".
E eu sendo a esposa nova, pq esqueci o nome da personagem, primeira patada que o marido tesão, pq ele é (apesar de canibal), fizesse, eu tava longe. Ok, que o cenário naquela época era outro. Mas o cara viaja e não fala nada, não sabe chegar e conversar (pq, querido, vc casou, então aprenda a lidar), é grosso e talz... socorro. Em muitas cenas eu pensava: agora, ela arruma a mala e vai embora. Mas não. Ela vai e faz um baile, tadinha. Aquele pensamento: ele é tudo o que eu tenho, não tenho como sair dessa, apesar de que também tinha o sentimento dela.
Enfim.. fiquei bastante reflexiva.
Achei meio ridícula a forma como ela foi atrás do exame da ex... e aí o inspetor chega e tipo, eles resolvem o mistério juntos kkk sei lá.
Não achei o casal com tanta química, mas fofo... ok!
A fotografia linda! O início, aquela pegada de verão europeu, adorei.
Eu Sou Brasileiro
2.3 7Amada?
Que filme ruim...
Uma auto-ajuda mto mal construída.
Uma Dobra no Tempo
2.3 329 Assista Agoraamei as drags <3
A Criatura Sombria
2.1 46Alguém sabe qual é a música que toca no início?
Deixando Neverland
3.4 245Eu acabei de ver agora e fiquei simplesmente chocada.
O que mais me chamou atenção foi o poder de sedução de MJ.
Convenhamos: deixar um filho dormir na cama de um estranho...requer também muito poder de convencimento. Sem nem entrar na culpa das mães.
As certezas é: o envolvimento dele com as crianças era estranho e as mães erraram pra caralho. Famosos não são intocáveis, mas humanos, sempre bom lembrar.
Até hoje, as famílias, quando falam daquela época, têm um brilho no olhar, uma alegria ao falar.
No início, eu fiquei até meio, oi?! Só depois eu fui entender...
Acho que o questionamento que não vai passar despercebido é: como as mães permitiram isso. Isso é muito forte. Mas complicado julgar com a cabeça dos dias de hoje, quando o abuso infantil é mais debatido e punido, e naquela época famosos eram intocáveis. Enfim. Acho que elas erraram. A mãe do Wade me fez ficar com um certo ranço... tudo girava muito em torno de se aproveitar da oportunidade a qualquer custo, inclusive largar a família em outro continente. O coitado do pai....caralho. Enfim.
Mas o culpado aqui, bom nunca esquecer, é o MJ.
Não há uma normalidade nisso, uma criança dormir com um adulto estranho. É bem esquisito. E aí entramos na questão do quanto MJ era fudido da cabeça, por também ter sofrido quando criança, e só perpetuou isso. Uma pessoa doente que morreu fudida mesmo mto rico. Que triste para todos. Que foda.
O James foi o que mais me tocou, tem algo de muito honesto na forma dele contar. A cena do anel, nossa... dos dois, ele me pareceu o mais afetado ainda hoje em dia.
O próprio vídeo produzido sobre ele dançando, bem no início, com outra finalidade...tipo mostrar o garoto para MJ. Que pesado. A sensação deles quando foram deixados de lado....caralho. Eles podem até ter combinado a conversa, mas MJ tinha mesmo um modus operandi, nisso de mudar a companhia que tinha por perto.
Enfim.
É difícil não acreditar na culpa quando os envolvidos falam ainda de forma tão envolvente sobre o que passaram, com dor e até amor, por puro trauma. O Wade me pareceu até um pouco fissurado por MJ nos dias de hoje, mesmo depois de tudo. Imagina quando criança...
Em alguns momentos, fiquei até meio na dúvida sobre a forma como o Wade conta, talvez por ser do show business; mas é uma opinião minha.
Acho que é algo muito difícil de superar, talvez passem a vida tentando.
Evereste
3.3 550 Assista AgoraAchei o filme bom, já tinha visto um outro sobre o mesmo evento.
Às vezes dá vontade de dar na cara dos personagens e falar, "bora, levanta e andaaa". Mas no fundo não é bem assim, Everest é, literalmente, assinar a sua sentença de "vou me virar". Ajudar alguém lá em cima, pode custar a sua vida. Por isso é mostrado assim no filme, não por egoísmo, mas sobrevivência. Os personagens não são tão carismáticos. Mas a história é muito fiel. Jon praticamente não aparece, esperava mais.
Fotografia linda, como ser menos naquele lugar incrível?!
Acho que, acima de tudo, conseguimos sentir o quanto cada minuto pode ser mortal e a agonia de só poder contar consigo mesmo e mais ninguém. Rob, por exemplo, deixou o racional de lado, viu que o cara não tinha condições de subir, mas sabia que aquilo tinha um preço alto para ele (ficaria ruim para a reputação) e o Doug (que já tentava pela segunda vez). Rob acabou pagando o preço de tentar ganhar grana com gente que não tava preparado. Fica claro que poderia ter sido diferente, já que tudo foi desencadeado pela tempestade, mas certo erros isolados foram decisivos também.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista Agoradeu medinho
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista Agorasorry, mas que raiva da Olympia!
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraEu odeio ser aquela pessoa que diz: prefiro o livro ao filme. Pq né, sabemos que toda adaptação pede mudanças bruscas.
Mas p****!
Eu já fui fã de Burton, mas quando comecei a ver o filme e apareceu o nome dele...já me subiu uma desconfiança. Quase sempre muito visual e narrativa fraca.
E aqui não foi muito diferente... ok que adaptação não pode aprofundar tanto, mas ser superficial dessa forma?!
Esperava muito mais, pois o livro, apesar de não ser incrível, lota a cabeça com imagens bem loucas.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KEste filme tem algo de tão minimamente bonito em algumas partes, o que o faz ser especial de um jeito único... apesar de construções "fracas" e "forçadas".
É uma linha muito tênue, entre o ridículo e o sem "explicação", quando se brinca com o acaso, destino, espiritualidade e etc... facilmente a coisa pode tomar um rumo bizarro.
São coisas que existem, creio que todos já passaram por momentos que você pensa: "wtf?", e por isso dá para se identificar.
Mas, por favor...não precisa "exagerar".
Tipo brincar com o número 11, que tem um significado intenso.
Ou a forma como o "desconhecido" sempre encontra o Ian. Ok que faz sentido, já que ele é cientista e seria uma forma de fazer com que mude de ideia e acredite na espiritualidade. Mas, na minha opinião, tantas coincidências, acabam tentando criar explicações demais. Não gosto. A cena do trem tem uma beleza ÚNICA, uma das mais bonitas. O filme poderia ter continuado naquela vibe, em que o pouco fala muito, uma cena sem diálogos e tão cheia de significados. Mas não...é necessário colocar uma personagem como a Sofi, tão profunda, de um jeito até meio ridículo as vezes. Faz sentido se olharmos pelo ângulo que o Ian sempre desacredita dela, para no final crer. Só não precisava sem tão na cara, tão óbvio. Nas entrelinhas funcionaria muito mais.
Um Contratempo
4.2 2,0KEstoy chocada.
"Goodman" é uma atriz DO CARALEO. Sério mesmo.
Sempre dizem que uma história tem três lados. E aqui isso fica mto evidente. No início, a pessoa já percebe que Doria se coloca como o bom moço hahaha pq né, no caso dele, proposital, mas mtas vezes puxamos a sardinha para o nosso lado. Um cara cheio de princípios, sqn, mas que tenta usar o falso moralismo - tipo falar que tinha se colocado no lugar do pai após a merda que fez...no. O que vemos, depois, ser mentira, já que o Doria queria INCRIMINAR OS PAIS DO MENINO, já não basta eles perderem o filho. pqp. To mto chocada com esse filme. Muitos questionamentos. Até onde alguém é capaz de ir para manter a vidinha perfeita. Lembra um pouco Match Point.
As Duas Faces de um Crime
4.1 1,0K Assista AgoraAchei o filme foda... Norton tá surpreendente, jesus!
mas algo ficou na minha cabeça....
Ele, na verdade, não tinha dupla personalidade. Ok. Apenas o lado "Roy", que cria o Aaron para se sair de bonzinho. Não foi mostrado no filme, o que achei até um ponto fraco, já que todos ao redor do réu geralmente são interrogados.
Ele tinha personalidade de Aaron ou de Roy no dia a dia? Não mostraram em momento algum alguém comentando. Ninguém nunca ter notado, eu entendo, pois psicopatas sabem como se esconder. Mas ninguém do ciclo dele interrogado?
Creio que ele vestia sempre a carapuça de ser Aaron, mas mesmo assim...
Dá brechas para muitas discussões, pois ele conseguiu driblar até a doutora lá, que poderia não ser experiente de fato?! Poderia ter percebido que era fingimento?!
Ele apenas acaba dando o que a pessoa quer, o rapaz inocente. Chocada hahahaah.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraUm pouco decepcionada com Guillermo del Toro :(
O filme deixa muito a desejar.
A fotografia é a melhor parte...
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraComo alguém comentou aí, amei os 360 que acontecem, principalmente o do início.
A origem da "transmissão" é bem interessante, já que não há grandes artimanhas, mas através do sexo. Ou seja, pode se espalhar e muitoooo. Mas quem repassar essa merda não garante nada....pois se a pessoa que você passou morrer, volta.
Pra não dormir nunca mais, ne´?!
Se o fantasminha não mata, a paranoia mata.
Não façam sexo hahaha
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraMatch point é a versão adaptada de Crime e Castigo. Mas o personagem de Match point se dá bem logo de cara, sorte no jogo...
Pq a vida, né, meu povo, né como diz a igreja católica não.
Fez errado, vai dar merda, inferno. Fez certo, céu.
É tudo aqui junto e misturado.
E sorte é sim algo que alguns têm na vida.
Não há o bom e o ruim, isolados
Uns matam e continuam sem "prestar contas", enquanto outros se lascam por nada, por estar no lugar errado, na hora errada. E isso não se aplica só a coisas grandes como assassinato. Quem nunca teve aquele ex namorado que fez todas as cagadas do mundo e saiu ileso de uma situação?
Um anjo pela percepção de todos? Isso se chama sorte.
Mas a consciência, né, é o que realmente fica na cabeça, pois só nós sabemos o peso do que fizemos, e a não ser que haja perda de memória...bem, sempre iremos nos lembrar das atitudes ruins, mesmo que os outros acreditem em uma mentira mirabolante.
Ele calou com a morte e terá que conviver com isso.
O personagem tem aquela felicidade de família margarina, mas cadê felicidade?
Fez as merdas que fez por dinheiro, status e etc... mas no fim tem aquele olhar vazio contemplando o nada.
Enquanto matou o próprio filho, da Nola, e o filho com a Cloe é festejado por todos...
A Nola, desde o início, é colocada como "hummm, ela não é boa o bastante para meu filho perfeito", uma atriz, uma mulher linda, autêntica, livre...e mulher de respeito não pode ser assim, né?!
É tanto que o ex namorado dela acaba, inconscientemente, encontrando a mulher perfeita, que é aquela quer a mãe ama, aceita por todos, e até passa a falar da Nola com certo descredito.
A amante ou ex louca, como o diretor mostra a Nola, que não é louca, mas uma mulher iludida pelo cara, mas que é considerada louca pela nossa sociedade, desesperada, a puta, vadia.
É uma intensa reflexão.
Enquanto a Nola é só "diversão", tudo bem, mas passou a exigir da relação, ele mente, foge, faz promessas, ilude e mata (dá até medo, pois conheço tantos caras que fizeram tudo isso e só não mataram).
Pois, apesar de viver uma vida entediante com a Chloe, é com ela que ele irá construir todo esse blá blá blá de família perfeita e vida ideal rica.
Afinal, sem a família da esposa, ele nada seria, só um professor de riquinhos, e se ele tentar sair do jogo, ou se separar, também se fode, já que a família é influente.
Um verdadeiro jogo...em que a peça mais vulnerável é descartada, a mulher.
Cruel como a vida em alguns momentos.
Bata Antes de Entrar
2.3 989 Assista AgoraSério, Keanuuu?
Bixo, que lixo.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraTô meio chocada até agora com esse filme.
Dica: não é filme pra pessoa ver sozinha...pq vai bater necessidade de conversar por séculos sobre com alguém.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraAcho que nunca vou conseguir superar este filme. Somente.
Principalmente depois de entender, nos últimos dias, na prática que o amor é capaz de transcender o tempo e o espaço.
Para mim, Nolan faz um novo tipo de cinema, tanto em Interestelar quanto em A Origem. Ele utiliza aquilo que nos faz mais humanos, amor e sonhos, Interestelar e A origem. Só que envolve em uma história que vai além, nos mostra outros mundos... mas a lógica está na essência do SER humano.
Emelie
2.4 218Bem fraco.
Totalmente previsível, já dá para perceber o que se passa antes das "revelações".
Muitos furos no roteiro, já que os personagens não são desenvolvidos...
Tipo, aquele cara que ajudava a psicopata, quem ser?
É uma psicopata mas não há força no personagem, e para personagens assim é importante revelar um pouco da sua personalidade, seja no passado ou presente.
A Emelie mais parece uma sem noção que um dia resolveu sequestrar alguém, roubar filho de outras pessoas e disposta até a matar. Sendo que houve um mínimo de planejamento...mas kd isso no filme?
Muito forçado.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraA vida em forma de filme. Assim, tudo misturado, uma confusão de emoções.
Sensível e real.
Abismo do Medo 2
2.9 545 Assista AgoraO primeiro, como muitos comentaram, é bem superior...principalmente o roteiro.
Neste filme, o roteiro é fraco.
Gente, pegar uma sobrevivente (totalmente lascada), levá-la ao local do trauma (pq ela nem lembrava), policiais despreparados que acordam e decidem que vão descer para uma caverna não mapeada através de uma mina abandonada, xerife sem noção que coloca a culpa da coitada da Sarah sempre que pode ou não (pq algemar a criatura?!), sobrevivente que vira quase super heroína após uns dias lá sofrendo na caverna - Junno. O final poderia ter sido bom se tivesse aproveitado "o gancho do cara que ~zela~ pelas criaturinhas bizarras (como alguém já comentou aqui). Como é que pode o povo sumir em uma caverna (haja ossos) e NINGUÉM nunca conseguir sair e pronto...ficar por isso mesmo. kkkk só rindo!
Roteiro previsível, em alguns momentos.
Tipo na cena em que o o xerife coloca a algema, consegui prever a próxima cena.
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraPoxa...o primeiro foi tão bom!
Já no segundo, roteiro arrastado.
Difícil manter a qualidade do primeiro, em filmes sequência.
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraMoby dick, sua linda, também torci por tu o filme todo <3
Arrasada com a forma como o óleo era captado. Interessante no sentido histórico e tal.