Há alguns anos, tomei por mim mesmo a ambição de assistir todos os filmes LGBT do mundo, pelo menos os que eu conseguir ver até o fim da minha vida, dando espaço principalmente para os da minha letra nesta sigla. Então, passeando por um site de filmes gays, encontrei “In The Blood”, achando a sinopse diferente de tudo que já tinha visto. Hoje me aventurei a assistir esse filme e posso afirmar que É UM DOS MEUS FAVORITOS DO ANO KKKKKKK
O filme é bem amador, algumas atuações são horripilantes, mas outras são extremamente cativantes. a história é interessante e o roteiro te surpreende. Acho que eu só deletaria os 10 segundos finais do filme, já o final me deixou muito surpreso, mas a cena após o plot foi bem desnecessária. ( me lembrou muito a cena final de premonição 2, que também não tem sentido algum, só está la por estar)
Uma categoria que estou adorando é filmes LGBT de terror, é algo pouco feito e bem amador, mas tem um charme tão grande que te deixa apaixonado, tanto pelas ideias quanto pela vontade, dos diretores, de sair da mesmice do terror e apresentar coisas peculiares, estranhas e divertidíssimas.
Agora aos elogios, Tyler Hames e James Katharine flynn seguram o filme com suas atuações maravilhosas, Robert Dione entrega tudo que seu papel pede, Carlos Alberto Valencia = CRLH QUE DELÍCIA PORRA. E a kinga, a maioral, Alison Fraser, que entrega a tia doida que eu adoraria ter.
Recomendo este aos que estiverem interessados nessa categoria de terror LGBT, mas assistam sem pretensões e com a mente aberta.
“J’ai tué ma Mère” é um filme muito poético, ele fala abertamente sobre quebrar este tabu de que devemos amar, incondicionalmente, as pessoas que nos geraram ou as quem geramos.
É um filme em que o próprio diretor (que é o personagem principal) vai demonstrando aos poucos o que ele quer dizer ou até mesmo quem ele já foi e como tem a visão, já mais velha, de que era patético. Entrou pros meus favoritos.
Xavier Dolan tem uma boa direção e representa bem o papel de adolescente revoltado, Suzanne Clement está maravilhosa como a voz da razão para uma gayzinha desgovernada, Patricia Tuslane KINGA DEMAIS, Niels Schneider mais uma vez fazendo pontinha de gay loira bonita, facilmente descartável aqui. Agora, Ana Dorval, que espetáculo! Em diversas cenas nos demonstrou o peso de ser mulher e o peso de ter que se partir ao meio para ser mãe.
Agora, se você, que está lendo esta crítica duvidosa, assistiu esse filme e ficou do lado do protagonista, espero que os anos à frente também lhe mostrem o quão patético você é agora, digo por experiencia própria, porque o tempo já me revelou isto diversas vezes.
Nosso sonho é um filme lindo sobre uma história linda. Os atores estão bem nos seus papéis. Lucas Penteado e Juan Paiva entregaram maravilhosamente a essência de Claudinho e Buchecha.
Acho que o único problema é que o filme trata bem os jeitos e danças que eram dos anos 90, mas esquece dos figurinos, dando uma estranheza para algumas cenas devido as vestimentas mais atuais. (Sendo que tem milhões de roupas que são atuais, mas que poderiam passar fácil por vestimentas dos anos 90).
Achei interessante a falta de palavrão, normalmente quando um filme é associado a cariocas da favela, ele vem acompanhando de um monte de palavrões, uma boa deixarem bem mais clean.
A fotografia de Maria Antonieta é linda, os figurinos são belíssimos e a atuação de Kristen Dunst, começando como uma criança inocente e depois se deflorando pelo desejo, é muito delicada e suave. Acho que a única coisa que me chateou é que o filme parece perder seu objetivo antes do final.
Temos uma hora incrível onde mostra a tortura de uma Antonieta sob a pressão imposta por sua mãe e por todos o nobres franceses. Marie e Louís, ambos crianças, tendo de segurar o peso da coroa antes mesmo delas pararem em suas cabeças. Devido a isto, ficamos nervosos com a pressão e com a falta de resultados, mas quando Antonieta consegue realizar o desejo da praga da mãe, o filme fica sem objetivo.
O filme não se constrói o bastante em politica para terminar em um ato politico, não tem muito do povo para terminar falando sobre a revolta do povo, me parece que Sofia Coppolola não queria ter terminado o filme desta maneira, porque ela mal usa o tempo de tela para abranger a queda de Antonieta, acabando em um final que não condiz com todo o resto do filme, sendo que era exatamente assim que ele deveria terminar.
Acho que se fosse mais dramático, mais pressão, mais política, eu teria amado.
Afirmo que não tenho nenhum problema com 3 horas de duração de um filme, mas se você vai fazer um filme com esse tempo, tem de ter um bom uso dele e evitar barrigas, coisa que Scorsese não consegue fazer em Assassinos da Lua das Flores.
O filme estava interessantíssimo, a cultura muito valorizada, Lily Gladstone arrasando como Mollie Burkhart, em uma vibe bem Ira Levin (Mulheres Perfeitas, Bebê de Rosemary), estava sentindo tanto ódio do bananão do Ernest, mas ai passa uma hora e cinquenta minutos e puff, após isto começa uma barriga tão grande que eu me perguntava " bicha, o que eu to assistindo afinal?".
Robert De Niro interpretando Robert De Niro, DiCaprio teve um começo super interessante, mas as vezes parecia estar perdido no personagem e acabar puxando um Cobb, de "A Origem", do nada. Acho que o único filme que vi DiCaprio dando o nome foi quando trabalhou com Tarantino.
Acho que as cenas em que mais berrei foram a da Divine e Crackers na casa dos Marble, foram minutos muito agonizantes, e a das Galinhas, nem irei descrever tanto, mas sei que essa cena nunca vai sair da minha mente.
Dito tudo isto, adorei o filme kkkk.A ideia de um filme que é uma competição de quem é mais asqueroso é algo bizarramente genial e o roteiro tem muitos momentos hilariantes.
O que dizer sobre Querelle? Querele é um estrondo sexual e artístico. O filme alemão de 1982 é repleto de alma e paixão, desejo e morte. Vi o filme como um grande poema que tem a função gritar “ei, nós existimos sim, nós estamos aqui e há muito tempo”.
A fotografia é impecável, acho que cada cena você fica deslumbrado em como se pode usar a cor amarela e laranja de diferentes formas. Os cenários são chocantes, acho que nunca vi algo assim antes, tão sexual, tão artístico e tão homoerótico. De início pode causar um estranhamento, mas após o decorrer do filme, você não imagina algo diferente daquilo para representar aquele lugar.
Mas além de todo um bom trabalho de produção, a história é fascinante. Ela nos leva a tantos caminhos diferentes, mantendo o mesmo assunto e mostrando a homoafetividade em seus diversos estágios (tesão, desejo, gosto, paixão, amor, ilusão).
Agora, colocando de lado todo o resto, QUE HOMEM KKKKK. Querelle é um puta de um marinheiro, um bofão, uma gayzinha trambiqueira e o próprio satã na terra. O personagem me lembrou muito o Phil Burbank, de “Ataque dos Cães” interpretado pelo Benedict, só que com mais personalidade e mais tesão. Acho que o escritor de Ataque dos cães deve ter se inspirado em Querelle, já que o livro é de 1947 e o The Power Of Dog é de 1967.
Agora, o que dizer do elenco? Brad Davis como Querelle é um puta de um gostoso, Franco Nero como Seblon entregou a maricona apaixonada com perfeição, Laurent Malet como Roger serviu gayzinha Twink cadelizada, Hanno Pöschl = QUE GAY PERTURBADA, Günther Kaufmann como Nono me fez ter vontade de jogar dados e perder kkkkk, agora, Jeanne Moreau como Lysiane, MEU DEUS, UMA PUTA ATRIZ DE QUALIDADE. Que trabalho incrível, que estrondo de atuação, não conseguia desgrudar os olhos dela sempre que aparecia em cena e quando canta então, PUTA QUE PARIU, o verso “Todo homem mata aquilo que ama” na voz dela não sai da minha cabeça.
A primeira coisa que tenho a dizer de Smiley Face é que Só Gregg Araki consegue fazer Gregg Araki.
Smiley Face é um filme extremamente chapado, onde uma garota chapada ( minha querida Cindy, de todo mundo em pânico) vive um dia de loucuras chapadas, e posso afirmar que ao filme terminar, eu também estava chapada. Kkkkk
Eu acredito que cada filme tem um poder diferente, tem filmes que tem o poder de te fazer chorar, outros te fazem pensar sobre coisas extremamente relevantes, já esse aqui consegue fazer você ficar chapado sem nem ter pego um baseadinho. MEU DEUS, eu estava desnorteado quando o filme acabou, senti todos os efeitos da Marijuana.
A design artístico do filme é bem comum, uma proposta diferente para filmes do Gregg, mas não deixa de ser maravilhosa. As atuações são perfeitas e o roteiro é INCRÍVEL.
Já tem um tempo que estou para assistir "Fale Comigo", mas não havia achado a premissa muito interessante. Tive vontade de assistir após um amigo fazer uma crítica boa, pensei " hmm, um dia eu vou dar uma olhada".
Bom, esse dia chegou e posso afirmar que "Talk To Me" não é lá essas coisas.
O começo tem algo interessante, tem ideias interessantes, mas elas acabam evaporando muito rápido. O filme tem um clima inicial, mas acaba entrando em outro tipo de clima, se tornando mais um daqueles filmes de terror que são lançados somente para preencher o catálogo do cinema, lançados para serem assistidos por grupos de amigos do fundamental, enquanto escolhem entre ele ou um outro filme que já esta saindo de catálogo .
Acho que se conseguissem fazer algo que fosse só naquela última festa, onde o filme inteiro seria eles atravessando aquela noite, se tornaria algo mais original, mas acaba se tornando algo genérico e com um final genérico, capaz de ser uma sensação entre grupos escolares agora, mas quando forem assistir novamente, um pouco mais velhos, irão ter a mesma pergunta que tive " é isso?" .
Saltburn é um filme feito pra chocar, usando pontos e mais pontos, não tão conexos com o enredo, somente para que quem estiver assistindo dê um berro e eu berrei.
O filme engrena quando Oliver chega a Saltburn, dai pra cima é só " AAAAAAH", " AIN CARALHO QUE DELICIA PORRA", " QUE NOJOOOO" , " BICHAAA NÃOOO" e " ELA DISSE ISSO ?"
A fotografia é belíssima, as atuações e roteiro estão naquele nível maravilhoso em que você fica
com ódio das ricas em menos de 2 minutos de tela. Palmas para o Barry Keoghan, que mais uma vez mostra que seu potencial é gigante ( e não, não irei fazer piadas com genitálias kkk).
Ps. Adoro quando minha mãe, Sophie Ellis Bextor, é valorizada, podem ir dando stream no spotify em.
, mas o filme consegue amarrar algumas pontas e deixar alguns lados bem mais interessantes.
As primeiras duas partes parecem muito rápidas, como se estivesse no 1x, e a terceira da uma parada, como se estivesse no 0.75, mas gostei muito mais da terceira parte do que as duas primeiras (diferente do que gostei no livro)
Não sei, mas me pareceu tudo mal organizado, quem assistiu o Jogos Vorazes sabe o que estou falando,
o filme demorava quase uma hora para chegar na arena e essa uma hora parecia ser muito mais tempo do que era, te antecipando aos poucos para o horror que viria, aqui eu não senti nada nada na primeira hora do filme. Parecia que diversas situações eram jogadas rapidamente sobre a tela, somente algumas vezes dávamos uma respirada e essas vezes eram quando a Viola Davis aparecia em cena.
"Notícia : Viola Davis tem fortes dores na coluna por carregar o filme inteiro nas costas." Meu deus, que estrondo de atuação, conseguiu transformar uma personagem que é toda milatarizada em algo muito mais. Como sempre entregando tudo que tinha pra entregar.
não me parece que deu tanta personalidade a personagem e, depois de assistir West Side Story, nem achei a voz dela tão bem tratada no filme (novamente parecia que ela corria pra cantar, diferente da noção do livro onde todos paravam para absorver cada nova canção)
Tom Blyth está bom no papel, melhor nas partes finais do filme, mas não culpo, já que o próprio livro engrena no final também.
É um bom filme, mas muito corrido e com pouco tempo de tela de alguns personagens, dificultando criarmos afeto.
"O Pecado Mora ao Lado", ou melhor, "A Coceira dos Sete Anos" é um filme que fala abertamente sobre um homem querer trair sua mulher, só isso já é um prato cheio para um filme bosta, mas por mais incrível que possa parecer, ele acaba sendo um filme hilariante.
Tem controvérsias da época, como o Black face de inicio, dizer que a mulher envelhece mais rápido do que o homem, então uma mulher de 30 já é velha. Mas de resto, o filme é um grande surto da cabeça de um homem kkkkkk.
"Richard, pelo amor de deus, vai pra terapia ou da logo uma gozada pra esquecer todo esse paranauê"
. Tom Ewell segura todo o filme, seus monólogos surtados são absurdamente engraçados ou te deixam com aquele sorriso no rosto, Acompanhado do carisma de Marilyn Monrooe, que rouba a cena diversas vezes, transformam o filme na receita perfeita para um bom divertimento.
Ps. Adoro esses filmes antigos que com tão pouco se faz muito, o filme é sobre apenas uma situação, mas não se torna monótono em momento algum.
Conheci Cinderella através de minha mãe, acontece que um vizinho amigo dela presenteou eu, minha irmã mais velha e meu irmão caçula com esta fita ( a qual preservo até hoje) e posso afirmar que me apaixonei pela historia por dois motivos: 1- Cinderela ser uma pessoa extremamente bondosa e meiga, além dos ratos serem maravilhosamente engraçados.
2- por minha avó sempre assistir conosco, pois o filme era como uma lembrança e uma esperança para ela. Lembrança de seu passado trabalhando, ainda criança, na casa de portugueses e sua esperança de um final feliz onde aqueles que já lhe trataram como Cinderela quebrassem a cara exatamente como a Madrasta Má no final do filme.
É minha princesa favorita, principalmente por minha avó parar para assistir comigo até hoje e ainda ter as mesmas reações de felicidade ao ver Ella abandonando a "Cinderella" e tendo seu final feliz.
O filme tinha tudo, eu disse tudo, pra dar certo. Um elenco de peso, Brandy como Cinderela, Whitney Houston como fada madrinha e ate Whoopi como rainha, mas acabou se tornando algo maçante em apenas 20 minutos de filme.
As músicas são péssimas, meu deus, chegou um momento em que eu não aguentava mais, as músicas românticas pareciam ter o mesmo tom e era uma atrás da outra. O único hit vem do feat da Brandy com a Whitney, mas quando vai pra Whitney voando ao lado da carruagem já esta cansativo.
Tem mais música do que diálogo e umas músicas que falam sobre a mesma coisa, que poderiam ser encurtadas.
Ouso dizer, é o melhor live action de Cinderela ja feito até agora.
Para sempre Cinderela é real, diferente de todos os outros que vi, a mágica aqui esta no romance entre Henry e Danielle de Barbarac ( meu deus, eu adoro esse sobrenome kkk). O enredo é apaixonante e todos os personagens são extremamente cativantes.
Ao assistir novamente essa obra, chorei em duas ocasiões. A primeira foi logo de inicio,
O rei e a rainha tem uma ótima dinâmica aqui, um relacionamento totalmente conturbado e que acaba se igualando em uma amizade, já que divórcio só é permitido na Inglaterra. Palmas para Judy Parfitt por entregar a rainha cômica e perfeita. O amadurecimento de Henry, com auxílio de Danielle, é lindo de se ver, podemos notar as diferenças e o quanto alguém pode te ajudar a voar ou arrancar suas asas ( trocadilho inteligente, não?).
Agora, ja disse uma vez que a grandeza de filmes de Cinderela é a madrasta, pois as maldades dela é o que nos fazem ficar ao lado de Cinderela e posso afirmar que Anjelica Huston nasceu para esse papel.
Uma madrasta mais psicológica, logo de inicio podemos notar que ela revela sua verdadeira face para o espectador, mas quase nunca para Danielle, apesar de que Danielle consegue arrancar algo entranhado e que nem a própria Rodmilla sabe que tem em si, o amor. Naquela pequena cena, de tamanha importância pro filme, onde Danielle e Rodmilla falam do pai e esposo, é a cena onde mais vemos o quanto a Baronesa foi modelada por sua mãe e o quanto foi destruída pelos falecimentos de seus maridos.
"- Eu fiz tudo que você me pediu, mesmo assim me nega a única coisa que eu quero - disse Danielle.
- o que seria isto? Pergunta Baronesa
- Em todos esses anos, alguma vez sequer me amou?
- quem poderia amar uma pedra no sapato? - respondeu a Baronesa."
Anjelica Huston e Drew Barrymore carregam o filme e entregam tudo o que um filme de Cinderela pede.
mesmo Austin sendo babaca e burro em níveis altíssimos.
Temos uma excelente Cinderela, interpretada de maneira bem Pop por Hilary duff, uma incrível fada madrinha, com diálogos hilariantes, interpretada pela Regina King e a maioral, a mãe de todos, Jennifer Coolidge, que da um tom de vilania cômica para a Madrasta má
—Sam, agora que está crescida, posso falar algo que sempre quis te dizer... você não é muito bonita, nem muito inteligente, que bom que tivemos essa conversa.
Me fizeram gargalhar alto.
Recomendo esse filme até os últimos dias de minha vida, é algo teen e tão bom de se degustar que fica na cabeça pra sempre.
É, parece que ter coragem e ser gentil não ajudou muito na live action de Cinderela.
Cinderela de 2015, primeira live action dessa leva de princesas da Disney, não é tão ruim, mas também não é tão bom quanto o esperado.
Há muitos pontos positivos como: o elenco recheado , não ser um copia e cola da animação e ter mais sobre a família de Ella, coisa que temos muito pouco em todas as adaptações feitas sobre este conto, mas devo dizer que os pontos negativos acabam sendo maiores que os positivos.
Existem dois grandes problemas aqui, o primeiro é a falta de aprofundamento nas cenas: são cortes rápidos e brutos que dificultam termos uma reação apropriada. Exemplo
, quando a madrasta começa a ser má em uma cena, ela é logo cortada para uma próxima, não deixam tempo em tela pra sentirmos os pesos das palavras ou nos identificarmos com as dores de Ella.
Segundo grande problema : a narração. Em alguns casos, uma boa narração faz a diferença em um filme, o bom exemplo disso é o filme Desventuras em serie, onde a narração está perfeitamente alinhada. Aqui, em Cinderela, ela sobrepõe o filme. Em muitas cenas em que deveríamos sentir algo ou onde os atores deveriam fazer seus trabalhos de nos mostrar diversas facetas de seus personagens, vem uma narração explicando como cada um se sentia ou explicando a situação. Ok, sei que é um filme que tinha o público alvo infantil, mas precisava manter monossilábico? As crianças não vão conseguir compreender que alguém esta sendo má com alguém e essa pessoa fica triste por isso ? Precisa dizer que ela esta muito triste ?
Outros problemas são detalhes, pequenas mudanças que não favoreceram o filme, como os
em como eles conseguiram fazer o Richard Madden ficar feio
. Não sei se foi maquiagem digital ou a enorme iluminação nos olhos, ou aquela peruca horrorosa ( se for corte de cabelo, pior) , só sei que ele parecia ficar mais estranho a cada cena.
Mas no geral, é um filme de Cinderela. Achei a Lily James muito boa, os figurinos estão belíssimos, as coreografias muito boas e por mais que eu ache que o diretor poderia ter trabalhado em uma madrasta mais séria e que deixasse transparecer suas maldades por meio de enganações e ordens mais cruéis (como é na animação), a madrasta Cate Blanchett não foi tão ruim assim.
Sim! Ele conseguiu. A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets consegue ser tão bom quanto o primeiro.
A animação continua excelente e o humor se mantém maravilhoso.
Entendi o motivo de terem pegado mais leve nesta sequência, já que estamos em um tempo totalmente diferente de quando o primeiro foi lançado, mas ele consegue trazer pontos pesados quase no mesmo tom que seu antecessor.
Quando Molly começa a entender que há algo errado na granja divertida, o tom do local muda e as cenas pesadas de fato acontecem. O vídeo instrutivo, junto da galinha indo para o triturador com um sorriso no rosto, foi uma cena de arrepiar. Quase o mesmo peso que tem a cena em que a galinha é decapitada no primeiro filme.
Todo mundo sabe que uma boa sequência, principalmente estas após muitos anos, precisam ter o fator nostalgia, e que fator nostalgia melhor que
a própria vilã do primeiro filme ? Não tinha visto o trailer e fiquei chocado o reencontrar a Srta. Tweedy. Kinga demais, carregando o filme nas costas, um pouco menos mal humorada do que antes, mas com sede de vingança que encanta kkk.
O filme é incrível e tanto pareceu um encerramento quanto a possibilidade de novas sequências, só sei que ficarei extremamente feliz com qualquer uma das opções.
"Agora eu me tornei a morte, o destruidor de mundos"
Em Oppenheimer, Nolan nos mostra não só como o homem, por si só, já é um saco de lixo, mas que um homem estadunidense é literalmente a lama debaixo da lama.
O filme é um estrondo e tenho absoluta certeza de que vai varrer o Oscar deste ano. as atuações são impecáveis: Cillian Murphy no papel da sua vida, Robert Downey Jr. no maior ato da sua carreira e Emily Blunt mostrando mais uma vez que mesmo com pouco tempo de tela, a mamãezona ainda entrega tudooo.
Demorei algum tempo para analisar o filme porque ao terminar de assisti-lo, me deparei com a verdade sob a qual nos deparamos algumas vezes e nos esforçarmos para esquecer:
O mundo vai acabar em uma guerra e o máximo que podemos fazer é ir adiando até um desses presidentes das grandes potencias decidirem que é a hora. a decisão de toda a vida nas mãos de apenas algumas pessoas é o maior peso que temos de carregar e Nolan, Grandiosamente, demonstra esse peso em Oppenheimer.
ps. Meu unico pesar é que Nolan é um tipo de diretor que não sabe aproveitar mulheres em seus filmes, todos são extremamente masculinizados e quando há uma mulher na historia é pouco desenvolvida ou mal aproveitada, como o caso da Florence Pugh e até Emily Blunt, mesmo a gata se garantindo e roubando a cena em vários momentos.
por mais que a Cinderela tenha um ramo com três avelãs mágicas, é tudo tratado de modo menos mágico e isso foi um boa jogada no filme, saiu pelas tangentes. Tendo magica, mas ainda sendo pouco magico.
Existem duas coisas que não podem faltar em um filme de Cinderela, a primeira é os maus tratos. Temos que sentir identificados com a dor da garota,
Vamos ser sinceros, o Príncipe ficou meio gamadinho pela Cinderela disfarçada de homem kkk será que temos um caso de bissexualidade aqui como em Mulan ? Hmmmm
"Eu até transformaria aquela sua madrasta má em um sapo, mas aquela mulher tem muitos contatos por ai"
A produção russa "Cinderella" de 1947 é maravilhosamente mágica. De início o filme ja diz que há diversas histórias sobre a Cinderela e que cada um conta do seu próprio jeito, mas esse jeito aqui, tratado nesse filme, me surpreendeu.
Um dos maiores pontos positivos é o tipo de atuação ser completamente teatral, são tantas expressões e molejos que nos deixam absurdamente encantados. Destaque na Madrasta Má e no Rei, que roubam a cena DEMAAAIS. Detalhe: posso afirmar que de todos os filmes de Cinderella, até mesmo o do Disney, este aqui tem o melhor baile que já vi.
Ps. Como pode o jovem aprendiz da fada madrinha fazer mais do que a própria fada madrinha? Kkk Meu deus, preciso de uma amizade com um aprendiz de fada PRA ONTEM.
O que falamos quando se chega ao fim ? Acho que quem ja teve esse sentimento anteriormente, de que o fim é inevitável, sabe a dor daquele número final, que Barbra Streisand executou com perfeição.
É um filme lindo, engraçado e espirituoso, que nos mostra as faces boas e ruins de amar.
Ps: Como conseguiram vender que a Fanny é feia eu não sei, que mulher bonita da porra.
Finalmente, Robert Rodriguez, você achou sua fórmula para trazer aqueles temas antigos para atualidade com tamanha perfeição.
Fiquei muito receoso de assistir Pequenos Espiões Armagedom, ja que os mais recentes do Rodriguez ( Pequenos Espiões 4 e Pequenos Grandes Heróis) não conseguiram atualizar aquela grandiosidade da trilogia Pequenos Espiões e do incrível Sharkboy e Lavagirl, mas decidi dar uma chance e me surpreendi muitooo.
O roteiro é exatamente um apanhado de todos os três filmes, mas atualizado para novas gerações, recheado de atores incríveis e 100% carismáticos. A mensagem do filme é belíssima e os novos pequenos espiões são MARAVILHOSOS.
Rodriguez, agora você tem tudo nas mãos, siga em frente, traga sua criatividade maravilhosa e suas mensagens para as novas gerações.
In the Blood
2.6 4Há alguns anos, tomei por mim mesmo a ambição de assistir todos os filmes LGBT do mundo, pelo menos os que eu conseguir ver até o fim da minha vida, dando espaço principalmente para os da minha letra nesta sigla. Então, passeando por um site de filmes gays, encontrei “In The Blood”, achando a sinopse diferente de tudo que já tinha visto. Hoje me aventurei a assistir esse filme e posso afirmar que É UM DOS MEUS FAVORITOS DO ANO KKKKKKK
O filme é bem amador, algumas atuações são horripilantes, mas outras são extremamente cativantes. a história é interessante e o roteiro te surpreende. Acho que eu só deletaria os 10 segundos finais do filme, já o final me deixou muito surpreso, mas a cena após o plot foi bem desnecessária. ( me lembrou muito a cena final de premonição 2, que também não tem sentido algum, só está la por estar)
Uma categoria que estou adorando é filmes LGBT de terror, é algo pouco feito e bem amador, mas tem um charme tão grande que te deixa apaixonado, tanto pelas ideias quanto pela vontade, dos diretores, de sair da mesmice do terror e apresentar coisas peculiares, estranhas e divertidíssimas.
Agora aos elogios, Tyler Hames e James Katharine flynn seguram o filme com suas atuações maravilhosas, Robert Dione entrega tudo que seu papel pede, Carlos Alberto Valencia = CRLH QUE DELÍCIA PORRA. E a kinga, a maioral, Alison Fraser, que entrega a tia doida que eu adoraria ter.
Recomendo este aos que estiverem interessados nessa categoria de terror LGBT, mas assistam sem pretensões e com a mente aberta.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3K“J’ai tué ma Mère” é um filme muito poético, ele fala abertamente sobre quebrar este tabu de que devemos amar, incondicionalmente, as pessoas que nos geraram ou as quem geramos.
É um filme em que o próprio diretor (que é o personagem principal) vai demonstrando aos poucos o que ele quer dizer ou até mesmo quem ele já foi e como tem a visão, já mais velha, de que era patético. Entrou pros meus favoritos.
Xavier Dolan tem uma boa direção e representa bem o papel de adolescente revoltado, Suzanne Clement está maravilhosa como a voz da razão para uma gayzinha desgovernada, Patricia Tuslane KINGA DEMAIS, Niels Schneider mais uma vez fazendo pontinha de gay loira bonita, facilmente descartável aqui. Agora, Ana Dorval, que espetáculo! Em diversas cenas nos demonstrou o peso de ser mulher e o peso de ter que se partir ao meio para ser mãe.
Agora, se você, que está lendo esta crítica duvidosa, assistiu esse filme e ficou do lado do protagonista, espero que os anos à frente também lhe mostrem o quão patético você é agora, digo por experiencia própria, porque o tempo já me revelou isto diversas vezes.
PS. Tudo que pude repetir até o final do filme é “CARALHO QUE GAY CHATA”
Nosso Sonho
3.8 181Nosso sonho é um filme lindo sobre uma história linda. Os atores estão bem nos seus papéis. Lucas Penteado e Juan Paiva entregaram maravilhosamente a essência de Claudinho e Buchecha.
Acho que o único problema é que o filme trata bem os jeitos e danças que eram dos anos 90, mas esquece dos figurinos, dando uma estranheza para algumas cenas devido as vestimentas mais atuais. (Sendo que tem milhões de roupas que são atuais, mas que poderiam passar fácil por vestimentas dos anos 90).
Achei interessante a falta de palavrão, normalmente quando um filme é associado a cariocas da favela, ele vem acompanhando de um monte de palavrões, uma boa deixarem bem mais clean.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraA fotografia de Maria Antonieta é linda, os figurinos são belíssimos e a atuação de Kristen Dunst, começando como uma criança inocente e depois se deflorando pelo desejo, é muito delicada e suave. Acho que a única coisa que me chateou é que o filme parece perder seu objetivo antes do final.
Temos uma hora incrível onde mostra a tortura de uma Antonieta sob a pressão imposta por sua mãe e por todos o nobres franceses. Marie e Louís, ambos crianças, tendo de segurar o peso da coroa antes mesmo delas pararem em suas cabeças. Devido a isto, ficamos nervosos com a pressão e com a falta de resultados, mas quando Antonieta consegue realizar o desejo da praga da mãe, o filme fica sem objetivo.
Começamos a ver bem bem ligeiramente os gastos que Antonieta teve, vemos muitas festas, umas cenas deliciosas com o Cristian Grey kkk, mas é só.
O filme não se constrói o bastante em politica para terminar em um ato politico, não tem muito do povo para terminar falando sobre a revolta do povo, me parece que Sofia Coppolola não queria ter terminado o filme desta maneira, porque ela mal usa o tempo de tela para abranger a queda de Antonieta, acabando em um final que não condiz com todo o resto do filme, sendo que era exatamente assim que ele deveria terminar.
Acho que se fosse mais dramático, mais pressão, mais política, eu teria amado.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 613 Assista AgoraAfirmo que não tenho nenhum problema com 3 horas de duração de um filme, mas se você vai fazer um filme com esse tempo, tem de ter um bom uso dele e evitar barrigas, coisa que Scorsese não consegue fazer em Assassinos da Lua das Flores.
O filme estava interessantíssimo, a cultura muito valorizada, Lily Gladstone arrasando como Mollie Burkhart, em uma vibe bem Ira Levin (Mulheres Perfeitas, Bebê de Rosemary), estava sentindo tanto ódio do bananão do Ernest, mas ai passa uma hora e cinquenta minutos e puff, após isto começa uma barriga tão grande que eu me perguntava " bicha, o que eu to assistindo afinal?".
Uma hora de diálogos que só estavam enchendo linguiça, pra quando enfim chegarmos em um final que tanto esperava, soar mediano e rápido.
Robert De Niro interpretando Robert De Niro, DiCaprio teve um começo super interessante, mas as vezes parecia estar perdido no personagem e acabar puxando um Cobb, de "A Origem", do nada. Acho que o único filme que vi DiCaprio dando o nome foi quando trabalhou com Tarantino.
Brendan Fraser, ???
Cara Jade dando o nome como Ana, Tantoo Cardinal belíssima como Lizzie Q
Quem segura o filme é Lily Gladstone, que some no meiado da obra, por opção do próprio diretor.
Pink Flamingos
3.4 878John Waters redefiniu a palavra asqueroso e isso me chocou.
Olha, quem topou esse trabalho louco esta de parabéns, abraçou a camisa da empresa kkkk.
Acho que as cenas em que mais berrei foram a da Divine e Crackers na casa dos Marble, foram minutos muito agonizantes, e a das Galinhas, nem irei descrever tanto, mas sei que essa cena nunca vai sair da minha mente.
Dito tudo isto, adorei o filme kkkk.A ideia de um filme que é uma competição de quem é mais asqueroso é algo bizarramente genial e o roteiro tem muitos momentos hilariantes.
Acho que as cenas mais reconfortantes eram as da mãe da Divine, achei os diálogos e a paixão por ovos algo fascinante.
Divine esta na sua mais pura essência e com uma atuação maravilhosa,enorme destaque na cena do tribunal, ali ela entregou tudo que tinha pra entregar.
PS. espero nunca esbarrar em uma festa de aniversário estilo Divine.
Ps.2 a cena final foi a cereja de um bolo "delicioso" kkkkkk
Querelle
3.6 128O que dizer sobre Querelle? Querele é um estrondo sexual e artístico. O filme alemão de 1982 é repleto de alma e paixão, desejo e morte. Vi o filme como um grande poema que tem a função gritar “ei, nós existimos sim, nós estamos aqui e há muito tempo”.
A fotografia é impecável, acho que cada cena você fica deslumbrado em como se pode usar a cor amarela e laranja de diferentes formas. Os cenários são chocantes, acho que nunca vi algo assim antes, tão sexual, tão artístico e tão homoerótico. De início pode causar um estranhamento, mas após o decorrer do filme, você não imagina algo diferente daquilo para representar aquele lugar.
Mas além de todo um bom trabalho de produção, a história é fascinante. Ela nos leva a tantos caminhos diferentes, mantendo o mesmo assunto e mostrando a homoafetividade em seus diversos estágios (tesão, desejo, gosto, paixão, amor, ilusão).
Agora, colocando de lado todo o resto, QUE HOMEM KKKKK. Querelle é um puta de um marinheiro, um bofão, uma gayzinha trambiqueira e o próprio satã na terra. O personagem me lembrou muito o Phil Burbank, de “Ataque dos Cães” interpretado pelo Benedict, só que com mais personalidade e mais tesão. Acho que o escritor de Ataque dos cães deve ter se inspirado em Querelle, já que o livro é de 1947 e o The Power Of Dog é de 1967.
Agora, o que dizer do elenco? Brad Davis como Querelle é um puta de um gostoso, Franco Nero como Seblon entregou a maricona apaixonada com perfeição, Laurent Malet como Roger serviu gayzinha Twink cadelizada, Hanno Pöschl = QUE GAY PERTURBADA, Günther Kaufmann como Nono me fez ter vontade de jogar dados e perder kkkkk, agora, Jeanne Moreau como Lysiane, MEU DEUS, UMA PUTA ATRIZ DE QUALIDADE. Que trabalho incrível, que estrondo de atuação, não conseguia desgrudar os olhos dela sempre que aparecia em cena e quando canta então, PUTA QUE PARIU, o verso “Todo homem mata aquilo que ama” na voz dela não sai da minha cabeça.
Smiley Face: Louca de Dar Nó
3.3 216A primeira coisa que tenho a dizer de Smiley Face é que Só Gregg Araki consegue fazer Gregg Araki.
Smiley Face é um filme extremamente chapado, onde uma garota chapada ( minha querida Cindy, de todo mundo em pânico) vive um dia de loucuras chapadas, e posso afirmar que ao filme terminar, eu também estava chapada. Kkkkk
Eu acredito que cada filme tem um poder diferente, tem filmes que tem o poder de te fazer chorar, outros te fazem pensar sobre coisas extremamente relevantes, já esse aqui consegue fazer você ficar chapado sem nem ter pego um baseadinho. MEU DEUS, eu estava desnorteado quando o filme acabou, senti todos os efeitos da Marijuana.
A design artístico do filme é bem comum, uma proposta diferente para filmes do Gregg, mas não deixa de ser maravilhosa. As atuações são perfeitas e o roteiro é INCRÍVEL.
Só o meu papai Araki consegue fazer você ficar doidona de marola e pensar no manifesto comunista. Já é meu primeiro favorito do ano.
Fale Comigo
3.6 967 Assista AgoraJá tem um tempo que estou para assistir "Fale Comigo", mas não havia achado a premissa muito interessante. Tive vontade de assistir após um amigo fazer uma crítica boa, pensei " hmm, um dia eu vou dar uma olhada".
Bom, esse dia chegou e posso afirmar que "Talk To Me" não é lá essas coisas.
O começo tem algo interessante, tem ideias interessantes, mas elas acabam evaporando muito rápido.
O filme tem um clima inicial, mas acaba entrando em outro tipo de clima, se tornando mais um daqueles filmes de terror que são lançados somente para preencher o catálogo do cinema, lançados para serem assistidos por grupos de amigos do fundamental, enquanto escolhem entre ele ou um outro filme que já esta saindo de catálogo .
Acho que se conseguissem fazer algo que fosse só naquela última festa, onde o filme inteiro seria eles atravessando aquela noite, se tornaria algo mais original, mas acaba se tornando algo genérico e com um final genérico, capaz de ser uma sensação entre grupos escolares agora, mas quando forem assistir novamente, um pouco mais velhos, irão ter a mesma pergunta que tive " é isso?" .
Saltburn
3.5 857Saltburn é um filme feito pra chocar, usando pontos e mais pontos, não tão conexos com o enredo, somente para que quem estiver assistindo dê um berro e eu berrei.
O filme engrena quando Oliver chega a Saltburn, dai pra cima é só " AAAAAAH", " AIN CARALHO QUE DELICIA PORRA", " QUE NOJOOOO" , " BICHAAA NÃOOO" e " ELA DISSE ISSO ?"
A fotografia é belíssima, as atuações e roteiro estão naquele nível maravilhoso em que você fica
com ódio das ricas em menos de 2 minutos de tela. Palmas para o Barry Keoghan, que mais uma vez mostra que seu potencial é gigante ( e não, não irei fazer piadas com genitálias kkk).
Ps. Adoro quando minha mãe, Sophie Ellis Bextor, é valorizada, podem ir dando stream no spotify em.
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Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 345 Assista AgoraEu não tinha gostado tanto do livro, já que me pareceu uma grande fanfic
sempre relacionar o Snow ao distrito 12
As primeiras duas partes parecem muito rápidas, como se estivesse no 1x, e a terceira da uma parada, como se estivesse no 0.75, mas gostei muito mais da terceira parte do que as duas primeiras (diferente do que gostei no livro)
Não sei, mas me pareceu tudo mal organizado, quem assistiu o Jogos Vorazes sabe o que estou falando,
o filme demorava quase uma hora para chegar na arena e essa uma hora parecia ser muito mais tempo do que era, te antecipando aos poucos para o horror que viria, aqui eu não senti nada nada na primeira hora do filme. Parecia que diversas situações eram jogadas rapidamente sobre a tela, somente algumas vezes dávamos uma respirada e essas vezes eram quando a Viola Davis aparecia em cena.
"Notícia : Viola Davis tem fortes dores na coluna por carregar o filme inteiro nas costas."
Meu deus, que estrondo de atuação, conseguiu transformar uma personagem que é toda milatarizada em algo muito mais. Como sempre entregando tudo que tinha pra entregar.
Não achei a Rachel Zegler grande coisa no filme,
não me parece que deu tanta personalidade a personagem e, depois de assistir West Side Story, nem achei a voz dela tão bem tratada no filme (novamente parecia que ela corria pra cantar, diferente da noção do livro onde todos paravam para absorver cada nova canção)
Tom Blyth está bom no papel, melhor nas partes finais do filme, mas não culpo, já que o próprio livro engrena no final também.
É um bom filme, mas muito corrido e com pouco tempo de tela de alguns personagens, dificultando criarmos afeto.
O Pecado Mora ao Lado
3.7 423 Assista Agora"O Pecado Mora ao Lado", ou melhor, "A Coceira dos Sete Anos" é um filme que fala abertamente sobre um homem querer trair sua mulher, só isso já é um prato cheio para um filme bosta, mas por mais incrível que possa parecer, ele acaba sendo um filme hilariante.
Tem controvérsias da época, como o Black face de inicio, dizer que a mulher envelhece mais rápido do que o homem, então uma mulher de 30 já é velha. Mas de resto, o filme é um grande surto da cabeça de um homem kkkkkk.
Teve uma hora que eu ja estava gritando
"Richard, pelo amor de deus, vai pra terapia ou da logo uma gozada pra esquecer todo esse paranauê"
Ps. Adoro esses filmes antigos que com tão pouco se faz muito, o filme é sobre apenas uma situação, mas não se torna monótono em momento algum.
Cinderela
3.7 452 Assista AgoraConheci Cinderella através de minha mãe, acontece que um vizinho amigo dela presenteou eu, minha irmã mais velha e meu irmão caçula com esta fita ( a qual preservo até hoje) e posso afirmar que me apaixonei pela historia por dois motivos:
1- Cinderela ser uma pessoa extremamente bondosa e meiga, além dos ratos serem maravilhosamente engraçados.
2- por minha avó sempre assistir conosco, pois o filme era como uma lembrança e uma esperança para ela. Lembrança de seu passado trabalhando, ainda criança, na casa de portugueses e sua esperança de um final feliz onde aqueles que já lhe trataram como Cinderela quebrassem a cara exatamente como a Madrasta Má no final do filme.
É minha princesa favorita, principalmente por minha avó parar para assistir comigo até hoje e ainda ter as mesmas reações de felicidade ao ver Ella abandonando a "Cinderella" e tendo seu final feliz.
Cinderella
2.9 65 Assista AgoraO filme tinha tudo, eu disse tudo, pra dar certo. Um elenco de peso, Brandy como Cinderela, Whitney Houston como fada madrinha e ate Whoopi como rainha, mas acabou se tornando algo maçante em apenas 20 minutos de filme.
As músicas são péssimas, meu deus, chegou um momento em que eu não aguentava mais, as músicas românticas pareciam ter o mesmo tom e era uma atrás da outra. O único hit vem do feat da Brandy com a Whitney, mas quando vai pra Whitney voando ao lado da carruagem já esta cansativo.
Tem mais música do que diálogo e umas músicas que falam sobre a mesma coisa, que poderiam ser encurtadas.
Para Sempre Cinderela
3.5 781 Assista AgoraOuso dizer, é o melhor live action de Cinderela ja feito até agora.
Para sempre Cinderela é real, diferente de todos os outros que vi, a mágica aqui esta no romance entre Henry e Danielle de Barbarac ( meu deus, eu adoro esse sobrenome kkk). O enredo é apaixonante e todos os personagens são extremamente cativantes.
Ao assistir novamente essa obra, chorei em duas ocasiões. A primeira foi logo de inicio,
quando Maurice regressa para a casa. É uma cena tão linda e tão essencial para o filme, cheguei até a soluçar.
A segunda vez foi
ao Danielle ser vendida para Pierre, uma cena tão pesada e de tamanho significado.
O rei e a rainha tem uma ótima dinâmica aqui, um relacionamento totalmente conturbado e que acaba se igualando em uma amizade, já que divórcio só é permitido na Inglaterra. Palmas para Judy Parfitt por entregar a rainha cômica e perfeita.
O amadurecimento de Henry, com auxílio de Danielle, é lindo de se ver, podemos notar as diferenças e o quanto alguém pode te ajudar a voar ou arrancar suas asas ( trocadilho inteligente, não?).
Agora, ja disse uma vez que a grandeza de filmes de Cinderela é a madrasta, pois as maldades dela é o que nos fazem ficar ao lado de Cinderela e posso afirmar que Anjelica Huston nasceu para esse papel.
Uma madrasta mais psicológica, logo de inicio podemos notar que ela revela sua verdadeira face para o espectador, mas quase nunca para Danielle, apesar de que Danielle consegue arrancar algo entranhado e que nem a própria Rodmilla sabe que tem em si, o amor. Naquela pequena cena, de tamanha importância pro filme, onde Danielle e Rodmilla falam do pai e esposo, é a cena onde mais vemos o quanto a Baronesa foi modelada por sua mãe e o quanto foi destruída pelos falecimentos de seus maridos.
"- Eu fiz tudo que você me pediu, mesmo assim me nega a única coisa que eu quero - disse Danielle.
- o que seria isto? Pergunta Baronesa
- Em todos esses anos, alguma vez sequer me amou?
- quem poderia amar uma pedra no sapato? - respondeu a Baronesa."
Anjelica Huston e Drew Barrymore carregam o filme e entregam tudo o que um filme de Cinderela pede.
Ps.
Da Vinci como fada madrinha foi um toque de gênio, ator maravilhoso que deu luz a minha gayzinha artista favorita.
A Nova Cinderela
3.0 905 Assista Agora— Desculpe ter esperado chover.
— Valeu a pena.
A Nova Cinderela é um frescor de uma história já bem aproveitada, aqui as princesas vão pra Princeton kkk.
É um filme muito bom naquilo que se propõe a entregar, o romance esta ali,
mesmo Austin sendo babaca e burro em níveis altíssimos.
Temos uma excelente Cinderela, interpretada de maneira bem Pop por Hilary duff, uma incrível fada madrinha, com diálogos hilariantes, interpretada pela Regina King e a maioral, a mãe de todos, Jennifer Coolidge, que da um tom de vilania cômica para a Madrasta má
Diálogos como:
— Fiona, se eu quisesse ser palhaça trabalharia em um circo.
— Se fosse no meu circo, você iria limpar a bunda do elefante com um confete.
E
—Sam, agora que está crescida, posso falar algo que sempre quis te dizer... você não é muito bonita, nem muito inteligente, que bom que tivemos essa conversa.
Me fizeram gargalhar alto.
Recomendo esse filme até os últimos dias de minha vida, é algo teen e tão bom de se degustar que fica na cabeça pra sempre.
Ps.
Nunca deixe o medo de errar impedir que você jogue.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraÉ, parece que ter coragem e ser gentil não ajudou muito na live action de Cinderela.
Cinderela de 2015, primeira live action dessa leva de princesas da Disney, não é tão ruim, mas também não é tão bom quanto o esperado.
Há muitos pontos positivos como: o elenco recheado , não ser um copia e cola da animação e ter mais sobre a família de Ella, coisa que temos muito pouco em todas as adaptações feitas sobre este conto, mas devo dizer que os pontos negativos acabam sendo maiores que os positivos.
Existem dois grandes problemas aqui, o primeiro é a falta de aprofundamento nas cenas: são cortes rápidos e brutos que dificultam termos uma reação apropriada. Exemplo
, quando a madrasta começa a ser má em uma cena, ela é logo cortada para uma próxima, não deixam tempo em tela pra sentirmos os pesos das palavras ou nos identificarmos com as dores de Ella.
Segundo grande problema : a narração. Em alguns casos, uma boa narração faz a diferença em um filme, o bom exemplo disso é o filme Desventuras em serie, onde a narração está perfeitamente alinhada. Aqui, em Cinderela, ela sobrepõe o filme. Em muitas cenas em que deveríamos sentir algo ou onde os atores deveriam fazer seus trabalhos de nos mostrar diversas facetas de seus personagens, vem uma narração explicando como cada um se sentia ou explicando a situação. Ok, sei que é um filme que tinha o público alvo infantil, mas precisava manter monossilábico? As crianças não vão conseguir compreender que alguém esta sendo má com alguém e essa pessoa fica triste por isso ? Precisa dizer que ela esta muito triste ?
Outros problemas são detalhes, pequenas mudanças que não favoreceram o filme, como os
ratos não falarem (sendo que eles são todo o humor da animação)
o rei ser mais um empecilho do casamento do que a favor, comparado que o rei da animação só queria netinhos
em como eles conseguiram fazer o Richard Madden ficar feio
Mas no geral, é um filme de Cinderela. Achei a Lily James muito boa, os figurinos estão belíssimos, as coreografias muito boas e por mais que eu ache que o diretor poderia ter trabalhado em uma madrasta mais séria e que deixasse transparecer suas maldades por meio de enganações e ordens mais cruéis (como é na animação), a madrasta Cate Blanchett não foi tão ruim assim.
Caravaggio
3.5 63Não é um filme tão ruim, acho que se tivesse mais foco na juventude de Caravaggio eu teria gostado mais.
Tilda esta excelente aqui, novinha e belíssima entregando tudo com pouquíssimo tempo de tela.
Caravaggio, uma maricona safada, só caçando e pintando por ai, kinga. Ninguém acima da artista.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 233 Assista AgoraSim! Ele conseguiu.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets consegue ser tão bom quanto o primeiro.
A animação continua excelente e o humor se mantém maravilhoso.
Entendi o motivo de terem pegado mais leve nesta sequência, já que estamos em um tempo totalmente diferente de quando o primeiro foi lançado, mas ele consegue trazer pontos pesados quase no mesmo tom que seu antecessor.
Quando Molly começa a entender que há algo errado na granja divertida, o tom do local muda e as cenas pesadas de fato acontecem. O vídeo instrutivo, junto da galinha indo para o triturador com um sorriso no rosto, foi uma cena de arrepiar. Quase o mesmo peso que tem a cena em que a galinha é decapitada no primeiro filme.
Todo mundo sabe que uma boa sequência, principalmente estas após muitos anos, precisam ter o fator nostalgia, e que fator nostalgia melhor que
a própria vilã do primeiro filme ? Não tinha visto o trailer e fiquei chocado o reencontrar a Srta. Tweedy.
Kinga demais, carregando o filme nas costas, um pouco menos mal humorada do que antes, mas com sede de vingança que encanta kkk.
O filme é incrível e tanto pareceu um encerramento quanto a possibilidade de novas sequências, só sei que ficarei extremamente feliz com qualquer uma das opções.
Oppenheimer
4.0 1,1K"Agora eu me tornei a morte, o destruidor de mundos"
Em Oppenheimer, Nolan nos mostra não só como o homem, por si só, já é um saco de lixo, mas que um homem estadunidense é literalmente a lama debaixo da lama.
O filme é um estrondo e tenho absoluta certeza de que vai varrer o Oscar deste ano. as atuações são impecáveis: Cillian Murphy no papel da sua vida, Robert Downey Jr. no maior ato da sua carreira e Emily Blunt mostrando mais uma vez que mesmo com pouco tempo de tela, a mamãezona ainda entrega tudooo.
Demorei algum tempo para analisar o filme porque ao terminar de assisti-lo, me deparei com a verdade sob a qual nos deparamos algumas vezes e nos esforçarmos para esquecer:
O mundo vai acabar em uma guerra e o máximo que podemos fazer é ir adiando até um desses presidentes das grandes potencias decidirem que é a hora. a decisão de toda a vida nas mãos de apenas algumas pessoas é o maior peso que temos de carregar e Nolan, Grandiosamente, demonstra esse peso em Oppenheimer.
ps. Meu unico pesar é que Nolan é um tipo de diretor que não sabe aproveitar mulheres em seus filmes, todos são extremamente masculinizados e quando há uma mulher na historia é pouco desenvolvida ou mal aproveitada, como o caso da Florence Pugh e até Emily Blunt, mesmo a gata se garantindo e roubando a cena em vários momentos.
Três Desejos para Cinderela
3.9 11Três desejos para Cinderella tem uma pegada interessante, mas quando as engrenagens dele começam a girar, o filme acaba com tamanha rapidez kkk.
Gostei da ideia de tudo ser mais simplificado,
por mais que a Cinderela tenha um ramo com três avelãs mágicas, é tudo tratado de modo menos mágico e isso foi um boa jogada no filme, saiu pelas tangentes. Tendo magica, mas ainda sendo pouco magico.
Existem duas coisas que não podem faltar em um filme de Cinderela, a primeira é os maus tratos. Temos que sentir identificados com a dor da garota,
uma pena que aqui a madrasta só joga grãos no chão e pede pra separar em duas vasilhas.
O segunda coisa e a mais importante é a atuação da madrasta , que por incrível que pareça, é essencial para carregar o filme,
pena que esta madrasta está muito mediana, sem muita personalidade ou algo que a cative, isso acaba prejudicando todo o enredo.
É um filme mediano, mas não deixa de ser um bom divertimento.
Ps. Tinham cavaleiros do Reino que davam de 10 no Príncipe, mas ainda sim era um novinho cheirando a leite.
Ps 2.
Vamos ser sinceros, o Príncipe ficou meio gamadinho pela Cinderela disfarçada de homem kkk será que temos um caso de bissexualidade aqui como em Mulan ? Hmmmm
Cinderela
3.5 2"Eu até transformaria aquela sua madrasta má em um sapo, mas aquela mulher tem muitos contatos por ai"
A produção russa "Cinderella" de 1947 é maravilhosamente mágica.
De início o filme ja diz que há diversas histórias sobre a Cinderela e que cada um conta do seu próprio jeito, mas esse jeito aqui, tratado nesse filme, me surpreendeu.
Um dos maiores pontos positivos é o tipo de atuação ser completamente teatral, são tantas expressões e molejos que nos deixam absurdamente encantados. Destaque na Madrasta Má e no Rei, que roubam a cena DEMAAAIS. Detalhe: posso afirmar que de todos os filmes de Cinderella, até mesmo o do Disney, este aqui tem o melhor baile que já vi.
Ps. Como pode o jovem aprendiz da fada madrinha fazer mais do que a própria fada madrinha? Kkk Meu deus, preciso de uma amizade com um aprendiz de fada PRA ONTEM.
Funny Girl - A Garota Genial
4.3 214 Assista AgoraAin meu Homi eu amo tanto...
Funny Girl é uma história de amor completa:
com um inicio eufórico, um meio repleto de felicidade e o fim.
O que falamos quando se chega ao fim ? Acho que quem ja teve esse sentimento anteriormente, de que o fim é inevitável, sabe a dor daquele número final, que Barbra Streisand executou com perfeição.
É um filme lindo, engraçado e espirituoso, que nos mostra as faces boas e ruins de amar.
Ps: Como conseguiram vender que a Fanny é feia eu não sei, que mulher bonita da porra.
Pequenos Espiões: Apocalipse
2.2 11 Assista AgoraFinalmente, Robert Rodriguez, você achou sua fórmula para trazer aqueles temas antigos para atualidade com tamanha perfeição.
Fiquei muito receoso de assistir Pequenos Espiões Armagedom, ja que os mais recentes do Rodriguez ( Pequenos Espiões 4 e Pequenos Grandes Heróis) não conseguiram atualizar aquela grandiosidade da trilogia Pequenos Espiões e do incrível Sharkboy e Lavagirl, mas decidi dar uma chance e me surpreendi muitooo.
O roteiro é exatamente um apanhado de todos os três filmes, mas atualizado para novas gerações, recheado de atores incríveis e 100% carismáticos. A mensagem do filme é belíssima e os novos pequenos espiões são MARAVILHOSOS.
Rodriguez, agora você tem tudo nas mãos, siga em frente, traga sua criatividade maravilhosa e suas mensagens para as novas gerações.