Não acredito que esperei quase 20 anos para assistir esse filme. O que é ainda pior: não acredito que esse filme já tem quase 20 anos. Ainda me lembro da época do lançamento!
Um filme maravilhoso e uma história com a qual eu muito me identifico. Muito mesmo, pois me identifico com os dois personagens: Ed e Will.
Não só ganhou 5 estrelas com também entrou para o hall de favoritos!
Reassistindo pela segunda vez. Continua um filme maravilhoso, uma jornada de transformação e um lembrete histórico sobre um povo quase esquecido.
O arco dramático do protagonista é um dos mais bem feitos do cinema. As atuações de Brad Pitt e de outros atores são excelentes. Quanto à fotografia, nem é preciso falar, pois o próprio cenário já a ajuda bastante.
Um filme bem construído, para ser visto e revisto!
Uma vergonha pra mim, como cinéfilo, ter esperado tantos anos para assistir este filme. Mas foi um bom momento. Hoje consigo entender porque esse filme tem a fama de ser o melhor longa da história do cinema.
A técnica revolucionária, a fotografia criativa, uma montagem instigante, atuações marcantes e uma história atemporal.
Impressionante como uma comédia de 1979 consegue ser tão atual, tanto no humor quanto na crítica debochada. Primeira vez que assisti a um filme do Monty Pithon e posso dizer que foi uma ótima experiência.
Rambo III é o mais fraquinho da trilogia. Revisitar esse filme depois de uns 20 ou 25 anos, traz uma sensação bem diferente dos tempos de infância. O primeiro ato do filme é rápido, compacto, pouco cativante e não consegue convencer o espectador das necessidades do roteiro. O restante é um filme vazio e com falas clichês.
Ainda tem ótimas cenas de ação e o protagonista continua cativante, mas fica muito aquém dos dois primeiros.
Surpresa mesmo foi ver a mensagem ao final do filme. Quem diria, hoje em dia, que um filme americano desse estilo seria dedicado ao povo afegão. Como os tempos mudam!
Rambo não é nenhuma obra prima do cinema, mas dentro do gênero é um dos melhores. Uma pena que este segundo desvirtue, ainda que veladamente, a boa mensagem passada pelo primeiro. O primeiro filme traz a questão da solidão do ex-combatente, que é alguém importante na singularidade da guerra, mas irrelevante na regra do dia a dia. A mensagem no fim, não é apenas para que a sociedade trate bem seus veteranos, mas mostra que a guerra continua a trazer prejuízos mesmo depois de encerrada. Apesar dos tiros, mortes e explosões, passa uma sutil mensagem pacifista. Já este segundo toma um outro caminho, tão velado quanto o primeiro, mas oposto. O governo quer sacrificara vidas para pôr fim à guerra, enquanto Rambo (muito corretamente, diga-se de passagem), quer estender a guerra em favor do resgate dos prisioneiros. Até aí tudo bem, ele está pensando nas vidas daqueles que, assim como ele, sofreram na guerra em nome de seu país e agora estão sendo abandonados. O problema maior é seu discurso final que, veladamente, não vai contra a guerra, mas contra o movimento pacifista que se voltou contra o exército americano na tentativa de pressionar pelo fim da guerra. Rambo não fala contra o governo, mas contra aqueles que criticam o governo. É uma intenção bem velada, bem discreta, mas no caminho contrário da mensagem do primeiro filme. Uma análise profunda demais para um mero filme de ação, eu sei. Então vamos a críticas mais realistas: Diferente do primeiro, que é sutil em vários aspectos, Rambo II é bem mais exagerado. Explosões plásticas demais, grandes demais, feitas por armas que não teriam poder de fogo para isso, antagonistas caricatos (tanto o americano, quanto o russo e os vietcongues) e uma fotografia bem mal feita para a época. O que realmente salva é o roteiro, que consegue manter uma boa curva dramática uma escalada de ação empolgante. Mas, principalmente, o que salva é o protagonista. Stallone pode não ser um bom ator, mas seu carisma faz de um brucutu assassina o mais cativante dos personagens de ação.
Estou assistindo esse filme mais de 20 anos depois de ter assistido pela última vez. Assistia Rambo quando era criança e tá sendo muito bom esse momento nostálgico!
Revisitar esse filme tantos anos depois é uma boa experiência. Entre os filmes de ação daquela época, esse é um dos melhores: coeso, dramático, com um problema social americano como pano de fundo... além de uma leve crítica à vergonhosa Guerra do Vietnã e seu desastroso legado. Um clássico do gênero.
About Time tem um roteiro completamente diferente da regra dos 3 atos. Basicamente, ele não tem o 2º ato. O segundo ato, pela regra, deveria conter conflitos que impedem o protagonista de atingir seu objetivo, mas nesse filme quase não há nenhum conflito. Tudo dá certo o tempo todo para o protagonista. O segundo plot twist, no início do terceiro ato é a única questão a ser realmente resolvida, mas aí já é a conclusão do filme e a situação logo se resolve em poucos minutos. É emocionante e trás uma boa lição, uma bonita moral. Admito que verti lágrimas ao final, durante a conclusão. Mas poderia ter uma trama um pouco mais dramática em seu desenrolar.
Um filme arriscado e corajoso, com uma boa produção, boa fotografia e figurino, mas que deixa muito a desejar com o roteiro.
O primeiro ato é falho em se explicar, nada convincente. Uma situação de pânico e o tenente perde toda a sua tropa? Ainda que seja baseada na história real, o roteiro já começa falho por não ser convincente nessa debandada.
O segundo ato tem conflitos interessantes, principalmente entre os próprios protagonistas. Mas as atuações deixam muito a desejar. Daniel de Oliveira é o único que entrega uma boa atuação. Mas as interações dos brasileiros com o italiano e, principalmente, com o alemão, dão um toque emotivo e cativante.
O maior problema é o segundo plot, que basicamente não existe. O roteiro segue sem curva dramática, nivelado de início ao fim. O objetivo dos personagens já não é muito interessante e o filme consegue torná-lo ainda mais desinteressante. Em resumo: tem de achar a estrada, quando encontrar vai ser top... encontra e nada de mais acontece. Tem que avisar a vila... avisa e nada de mais acontece... Tem que avisar os americanos, aí eles chegam, fazem uma festinha fim de papo. Não digo que os fatos precisavam ser diferentes (afinal é uma história real), mas a construção deles dentro do roteiro sim.
Nem mesmo os personagens possuem arco dramático. Continuam nivelados do começo ao fim.
Ainda assim, o filme se vale pela coragem de se produzir uma história brasileira sobre a Segunda Guerra Mundial. Gostaria que outras viessem, mesmo que fictícias, tendo a FEB como pano de fundo.
Continua entre meus filmes favoritos. Já é a quinta ou sexta vez que assisto e é sempre maravilhoso acompanhar a trajetória de inocência e Forrest. O personagem que, por ignorância, passa ileso pelos maiores traumas da vida, mas não passa ileso diante do amor (pela mãe ou pela Jenny).
A primeira é muito boa, cria uma trama interessante, mas já deixava claro que o desfecho não seria à altura do que se propunha. Um roteiro com muitas pontas soltas nunca se fecha totalmente e isso já era previsível logo no fim da primeira temporada.
A segunda temporada se estende com uma enrolação sem fim, se perdendo aos poucos ao longo do caminho, tentando criar explicações para alguns fatos da primeira, mas apenas servindo para criar ainda mais pontas soltas.
Então o grande desfecho: morno e com uma saída fácil. Sabe aqueles filmes da Sessão da Tarde, quando o protagonista vive uma história completamente fora de sua realidade e, ao final, acorda e descobre que tudo foi um sonho? De certa forma, Dark se mostrou ser a mesma coisa.Quando não é possível resolver de fato o problema, o roteiro cai na escolha fácil de dizer que aquilo nunca existiu. Ou, no caso da série, existiu, mas deixou de existir e qualquer ponta solta não precisa mais ser explicada porque já não faz mais diferença.
Mas a série tem pontos bem fortes. O roteiro, mesmo com esses defeitos apresentados acima, é de uma complexidade que merece ser exaltada. As idas e vindas no tempo, as linhas narrativas que se cruzam em tempos diferentes, tudo isso é muito bem trabalhado.
O casting também merece destaque. As versões jovens e velhas dos personagens são muito bem feitas com um elenco realmente semelhante, que faz acreditar que um personagem é realmente o outro, mas em tempos diferentes.
Um filme para ser assistido e reassistido, e discutido infinitamente! O roteiro pode trazer uma dezena ou mais de interpretações, mas é impossível não perceber o paralelo com a sociedade humana atemporal. O poço é a perfeita metáfora do ser humano vivendo em suas inúmeras camadas sociais. Ascensão e queda não geram empatia, apenas mais e mais competição. Sim, nós somos assim. Somos como qualquer um preso no Poço. Se você se identificou com o protagonista, parabéns! Sinal de que no fundo você sabe que aquilo era o correto a ser feito. Mas você está errado... você seria qualquer um ali, já que na vida real não existe ninguém como protagonista.
A última vez que assistir 12 Macacos foi há muitos, muitos anos, numa versão 480p. Era um filme dificílimo de se achar pra baixar.
Assistindo agora, com melhor qualidade, pude desfrutar bem mais do roteiro e das atuações. Brad Pitt está excelente, um dos seus melhores papeis. Bruce Willis também está ótimo no filme.
Apesar da arte cyberpunk já ultrapassada (nos anos 80 e 90 a visão de futuro era muito caricata), o filme continua bastante interessante, principalmente por sua trama e pela montagem muito bem feita. Não entendem errado, eu gosto bastante dessa distopia cyberpunk como obra de ficção. Só não a considero mais condizente com a realidade como eu achava no passado.
Apesar de algumas cenas acompanharem a psiquiatra, a maior parte do filme acompanha exclusivamente o protagonista, fazendo com que o espectador veja toda a trama do roteiro pelo ponto de vista confuso de Cole. Espectador e personagem desvendam juntos tanto a trama real quanto a trama confusa dentro da mente do protagonista, formada por lembranças que podem ou não ser reais ou induzidas pelas circunstâncias.
O documentário é extremamente didático, feito para conversar com um público leigo, com um roteiro leve e uma montagem de entrevistas muito bem realizada. Os personagens passam total credibilidade.
É um filme corajoso, batendo de frente contra uma das indústrias mais poderosas do mundo atualmente.
Assisti ontem, 06/03, e estou há 24 horas sem acessar facebook e Instagram. Em breve terei alguma crise de abstinência, mas estou decidido a me afastar 99% das redes.
A série é muito boa e espero que abra precedentes para novos trabalhos do tipo, mas tem dois defeitos graves. Um desses defeitos com certeza foi uma limitação orçamentária, mas o outro é problema de roteiro realmente problemático.
O primeiro problema é que a série é curta demais. A impressão é de que o roteiro era um pouco mais longo, mais completo, mas que teve de ser cortado para se encaixar no orçamento da produção. Isso gera algumas lacunas (lacunas tais que são fáceis de entender para quem conhece as lendas e conhece o contexto social e histórico do Brasil, mas ficam sem sentido para quem desconhece) e, principalmente, deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens.
O contexto histórico de cada um poderia ser bem melhor explorado. Coisas do tipo: Por que o Saci mora em uma ocupação? Por que o amante da Iara a matou? Por que o Curupira desistiu de ser quem é? Por que Iara, Cuca e Tutu se uniram em um bairro periférico? Não estou dizendo que eu não deduzi as respostas para estas perguntas. Eu deduzi. Conhecendo um pouco da história do Brasil, elas fazem sentido dentro do que foi apresentado. Mas a ausência desse contexto limita o arco dramático dos personagens e atrapalha no desenvolvimento dos mesmos. Eu, por exemplo, só consegui criar identificação e me importar com o Saci. As demais entidades, apesar de gerar um mínimo de empatia, são apresentados de forma muito rápida, o que não cria identificação com o espectador.
Vi algumas críticas relacionadas à etnia e fenótipo dos personagens. Apesar de conhecer bem as lendas e saber as origens do nosso folclore (normalmente indígenas ou africanas), isso não foi algo que me incomodou. E acredito que teria incomodado muito menos se os personagens tivessem sido melhor desenvolvidos. Fica minimamente claro no roteiro que todos surgiram de momentos de injustiça, ou seja, poderia acontecer com qualquer pessoa de qualquer etnia. Quiseram diversificar as origens. Mas senti muita falta de personagens de fenótipo indígena.
Já o segundo problema é realmente mais grave: deus ex machina. Ok, talvez não seja pra tanto, talvez possamos dizer que é apenas uma coincidência grande demais que chega a incomodar. Me refiro ao fato da menina possuída pelo Corpo Seco ser exatamente a filha do sujeito que é uma semi-entidade. Dentre tantas pessoas que estavam ali, dentre tantos momentos para a coisa acontecer, aconteceu exatamente com ela e exatamente naquele momento em que ela estava ali. Não é algo que atrapalhe no desenrolar da trama, mas é um pouco incômodo, um pouco excesso de coincidência.
Tirando isso, é uma ótima série. Eu nem vi o tempo passar, gostei do plot twist, adorei as atuações, a caracterização dos personagens, o modo como foram inseridos no cotidiano, a trama policialesca, os efeitos visuais, o suspense... É uma produção cheia de qualidades que precisam ser exaltadas. Me emocionei com o Saci e me arrepiei (de verdade mesmo) com o retorno do Curupira (que sempre foi meu personagem favorito).
Com exceção de Thaia Perez (a avó de Eric), todo o elenco é impecável. Thaia foi a única que deixou a desejar, com uma atuação bem artificial.
Ainda no meio do filme eu deduzi que o De La Cruz não era o tataravô e que este seria, na verdade o Hector. E logo mais adiante, quando ele perdeu a foto, eu já deduzi que senhorinha tinha uma guardado.
É um roteiro bem dedutível. Mas não faz diferença para a qualidade do filme. Uma história emocionante, personagens cativantes e uma mensagem muito bonita. Adorei o filme!
Já fazem muitos anos que li o livro, então não me lembrava mais nada da história, mas me lembro bem da sensação que tive enquanto lia. O roteiro do filme foi uma surpresa pra mim, já que não lembrava da história, mas posso garantir que a sensação que tive foi a mesma da leitura do livro.
Um filme de espionagem como ele deve ser: realista, sem firulas. A posição de Leamas, sem saber exatamente que papel estava desempenhando na história, duvidando de sua própria agência e se envolvendo pessoalmente... tudo isso cria uma aura de incertezas e mistério. Um suspense que pode guinar para qualquer lado. O plot do segundo ato e, principalmente, o final inesperado mostram muito do que foi a Guerra Fria. John Le Carrè foi o melhor autor desse período.
O elenco é impecável. Richard Burton assume a frieza do agente secreta com maestria. Mas o destaque vai pra fotografia. Os movimentos de câmera e os enquadramentos dão um tom melodramático ao suspense. Enquanto o personagem se mostra frio e profissional, a câmera cria toda a aura dramática e melancólica na qual ele está vivendo.
Por mais que Mazzaropi tenha tenha sido um gênio para seu tempo, não foram em todos os filmes que ele acertou. Esse é um bom exemplo de roteiro mal feito e piadas sem graça. Sequer o título tem relação com a história. O título fala de macumba, mas o que aparece em cena é uma sessão espírita. E detalhe: em 1h30 de filme, a sessão espírita aparece por apenas 5 minutos. "Jeca e o Saco de Dinheiro" seria um título bem mais interessante.
Assisti novamente, depois de muitos anos, acho que pela terceira vez. A sensação continua a mesma. Como sempre, os roteiros de Shyamalan só funcionam na primeira vez que se assiste. A partir da segunda, os furos da história começam a aparecer e o plot final perde o sentido proposto. Mas é um bom filme.
Está de longe de ser um grande filme do Mazzaropi. O longa é cheio de problemas na montagem e no roteiro, que torna a história confusa e cheia de lacunas. O desenvolvimento do protagonista também não agrada, mostrando um JK que se importa mais com a vaca que com a família, mas que depois faz um discurso sobre o amor que sente pela filha. Arranca algumas risadas, mas não as gargalhadas tão comuns em outros filmes dele.
Segunda vez que assito, dessa vez na companhia da minha mãe. Mantenho a nota 4. Um filme tenso, com um suspense muito bem construído em cima da história real. A atuação continua sendo o ponto forte do filme.
Que filme ruim! Primeiro que se diz um documentário, mas não é. Todas as cenas são produzidas, roteirizadas e com diálogos explicitamente demarcados. Segundo que o filme não leva a lugar nenhum. Não é um filme sobre a Rua dos Guaicurus (inclusive, esse é o nome correto da rua, com um "dos" no meio do nome e o filme já começa errando até o nome). É um filme que intercala algumas narrativas curtas, que não se cruzam e não se complementam, focadas exclusivamente nessas personagens, sem trazer nenhuma informação sobre a rua, sobre os hotéis, sobre as mulheres, os clientes... nada... simplesmente joga na tela esses trechos de narrativa e nem sequer tem a capacidade de os encerrar, já que nenhuma das história chega a lugar nenhum.
Não é documentário porque é tudo ensaiado. E não é ficção porque não tem drama e nem mesmo trama.
Pra mim, que já desenvolvi um trabalho documental na Rua dos Guaicurus, com uma puta pesquisa de contexto da história da rua e aprofundamento na história das personagens que entrevistei, esse filme se mostrou extremamente (EXTREMAMENTE) raso!
Ao fim da trilogia, chega-se à conclusão de que O Hobbit é uma sequência permeada de boas cenas, mas que não conseguem salvar o todo.
A Batalha dos Cincos Exércitos continuou pecando pelo excesso de efeitos digitais e personagens virtuais. Mas também há o problema de roteiro, já que o segundo filme só termina no início deste terceiro.
Se o segundo não tem conclusão, este terceiro não tem início. Um pouco cansativo, mas se salva por algumas cenas bem adaptadas do livro.
Revisitando pela quarta vez, depois de 5 anos e a sensação é a mesma: um filme desnecessário.
Tão desnecessário que nem sequer possui um climax. O momento derradeiro (a morte de Smaug) foi transferido para o terceiro filme, deixando este segundo totalmente sem propósito.
Dentre os três, é o mais cansativo. Chega-se na metade do filme achando que se passou uma eternidade, mas passou-se apenas uma hora ou pouco mais.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraNão acredito que esperei quase 20 anos para assistir esse filme. O que é ainda pior: não acredito que esse filme já tem quase 20 anos. Ainda me lembro da época do lançamento!
Um filme maravilhoso e uma história com a qual eu muito me identifico. Muito mesmo, pois me identifico com os dois personagens: Ed e Will.
Não só ganhou 5 estrelas com também entrou para o hall de favoritos!
Sete Anos no Tibet
3.8 396 Assista AgoraReassistindo pela segunda vez. Continua um filme maravilhoso, uma jornada de transformação e um lembrete histórico sobre um povo quase esquecido.
O arco dramático do protagonista é um dos mais bem feitos do cinema. As atuações de Brad Pitt e de outros atores são excelentes. Quanto à fotografia, nem é preciso falar, pois o próprio cenário já a ajuda bastante.
Um filme bem construído, para ser visto e revisto!
Cidadão Kane
4.3 992 Assista AgoraUma vergonha pra mim, como cinéfilo, ter esperado tantos anos para assistir este filme. Mas foi um bom momento. Hoje consigo entender porque esse filme tem a fama de ser o melhor longa da história do cinema.
A técnica revolucionária, a fotografia criativa, uma montagem instigante, atuações marcantes e uma história atemporal.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraImpressionante como uma comédia de 1979 consegue ser tão atual, tanto no humor quanto na crítica debochada.
Primeira vez que assisti a um filme do Monty Pithon e posso dizer que foi uma ótima experiência.
Rambo III
3.2 289 Assista AgoraRambo III é o mais fraquinho da trilogia.
Revisitar esse filme depois de uns 20 ou 25 anos, traz uma sensação bem diferente dos tempos de infância.
O primeiro ato do filme é rápido, compacto, pouco cativante e não consegue convencer o espectador das necessidades do roteiro. O restante é um filme vazio e com falas clichês.
Ainda tem ótimas cenas de ação e o protagonista continua cativante, mas fica muito aquém dos dois primeiros.
Surpresa mesmo foi ver a mensagem ao final do filme. Quem diria, hoje em dia, que um filme americano desse estilo seria dedicado ao povo afegão. Como os tempos mudam!
Rambo II: A Missão
3.4 329 Assista AgoraRambo não é nenhuma obra prima do cinema, mas dentro do gênero é um dos melhores. Uma pena que este segundo desvirtue, ainda que veladamente, a boa mensagem passada pelo primeiro.
O primeiro filme traz a questão da solidão do ex-combatente, que é alguém importante na singularidade da guerra, mas irrelevante na regra do dia a dia. A mensagem no fim, não é apenas para que a sociedade trate bem seus veteranos, mas mostra que a guerra continua a trazer prejuízos mesmo depois de encerrada. Apesar dos tiros, mortes e explosões, passa uma sutil mensagem pacifista.
Já este segundo toma um outro caminho, tão velado quanto o primeiro, mas oposto. O governo quer sacrificara vidas para pôr fim à guerra, enquanto Rambo (muito corretamente, diga-se de passagem), quer estender a guerra em favor do resgate dos prisioneiros. Até aí tudo bem, ele está pensando nas vidas daqueles que, assim como ele, sofreram na guerra em nome de seu país e agora estão sendo abandonados.
O problema maior é seu discurso final que, veladamente, não vai contra a guerra, mas contra o movimento pacifista que se voltou contra o exército americano na tentativa de pressionar pelo fim da guerra.
Rambo não fala contra o governo, mas contra aqueles que criticam o governo. É uma intenção bem velada, bem discreta, mas no caminho contrário da mensagem do primeiro filme.
Uma análise profunda demais para um mero filme de ação, eu sei. Então vamos a críticas mais realistas:
Diferente do primeiro, que é sutil em vários aspectos, Rambo II é bem mais exagerado. Explosões plásticas demais, grandes demais, feitas por armas que não teriam poder de fogo para isso, antagonistas caricatos (tanto o americano, quanto o russo e os vietcongues) e uma fotografia bem mal feita para a época.
O que realmente salva é o roteiro, que consegue manter uma boa curva dramática uma escalada de ação empolgante. Mas, principalmente, o que salva é o protagonista. Stallone pode não ser um bom ator, mas seu carisma faz de um brucutu assassina o mais cativante dos personagens de ação.
Estou assistindo esse filme mais de 20 anos depois de ter assistido pela última vez. Assistia Rambo quando era criança e tá sendo muito bom esse momento nostálgico!
Rambo: Programado Para Matar
3.7 579 Assista AgoraRevisitar esse filme tantos anos depois é uma boa experiência. Entre os filmes de ação daquela época, esse é um dos melhores: coeso, dramático, com um problema social americano como pano de fundo... além de uma leve crítica à vergonhosa Guerra do Vietnã e seu desastroso legado. Um clássico do gênero.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraAbout Time tem um roteiro completamente diferente da regra dos 3 atos. Basicamente, ele não tem o 2º ato.
O segundo ato, pela regra, deveria conter conflitos que impedem o protagonista de atingir seu objetivo, mas nesse filme quase não há nenhum conflito. Tudo dá certo o tempo todo para o protagonista.
O segundo plot twist, no início do terceiro ato é a única questão a ser realmente resolvida, mas aí já é a conclusão do filme e a situação logo se resolve em poucos minutos.
É emocionante e trás uma boa lição, uma bonita moral. Admito que verti lágrimas ao final, durante a conclusão. Mas poderia ter uma trama um pouco mais dramática em seu desenrolar.
A Estrada 47
3.3 157 Assista AgoraUm filme arriscado e corajoso, com uma boa produção, boa fotografia e figurino, mas que deixa muito a desejar com o roteiro.
O primeiro ato é falho em se explicar, nada convincente. Uma situação de pânico e o tenente perde toda a sua tropa? Ainda que seja baseada na história real, o roteiro já começa falho por não ser convincente nessa debandada.
O segundo ato tem conflitos interessantes, principalmente entre os próprios protagonistas. Mas as atuações deixam muito a desejar. Daniel de Oliveira é o único que entrega uma boa atuação. Mas as interações dos brasileiros com o italiano e, principalmente, com o alemão, dão um toque emotivo e cativante.
O maior problema é o segundo plot, que basicamente não existe. O roteiro segue sem curva dramática, nivelado de início ao fim. O objetivo dos personagens já não é muito interessante e o filme consegue torná-lo ainda mais desinteressante.
Em resumo: tem de achar a estrada, quando encontrar vai ser top... encontra e nada de mais acontece. Tem que avisar a vila... avisa e nada de mais acontece... Tem que avisar os americanos, aí eles chegam, fazem uma festinha fim de papo.
Não digo que os fatos precisavam ser diferentes (afinal é uma história real), mas a construção deles dentro do roteiro sim.
Nem mesmo os personagens possuem arco dramático. Continuam nivelados do começo ao fim.
Ainda assim, o filme se vale pela coragem de se produzir uma história brasileira sobre a Segunda Guerra Mundial. Gostaria que outras viessem, mesmo que fictícias, tendo a FEB como pano de fundo.
[spoiler][/spoiler]
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista AgoraContinua entre meus filmes favoritos. Já é a quinta ou sexta vez que assisto e é sempre maravilhoso acompanhar a trajetória de inocência e Forrest. O personagem que, por ignorância, passa ileso pelos maiores traumas da vida, mas não passa ileso diante do amor (pela mãe ou pela Jenny).
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KAcabei de assistir as três temporadas em seguida.
A primeira é muito boa, cria uma trama interessante, mas já deixava claro que o desfecho não seria à altura do que se propunha. Um roteiro com muitas pontas soltas nunca se fecha totalmente e isso já era previsível logo no fim da primeira temporada.
A segunda temporada se estende com uma enrolação sem fim, se perdendo aos poucos ao longo do caminho, tentando criar explicações para alguns fatos da primeira, mas apenas servindo para criar ainda mais pontas soltas.
Então o grande desfecho: morno e com uma saída fácil. Sabe aqueles filmes da Sessão da Tarde, quando o protagonista vive uma história completamente fora de sua realidade e, ao final, acorda e descobre que tudo foi um sonho? De certa forma, Dark se mostrou ser a mesma coisa.Quando não é possível resolver de fato o problema, o roteiro cai na escolha fácil de dizer que aquilo nunca existiu. Ou, no caso da série, existiu, mas deixou de existir e qualquer ponta solta não precisa mais ser explicada porque já não faz mais diferença.
Mas a série tem pontos bem fortes. O roteiro, mesmo com esses defeitos apresentados acima, é de uma complexidade que merece ser exaltada. As idas e vindas no tempo, as linhas narrativas que se cruzam em tempos diferentes, tudo isso é muito bem trabalhado.
O casting também merece destaque. As versões jovens e velhas dos personagens são muito bem feitas com um elenco realmente semelhante, que faz acreditar que um personagem é realmente o outro, mas em tempos diferentes.
Uma boa série, mas nada espetacular.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraUm filme para ser assistido e reassistido, e discutido infinitamente!
O roteiro pode trazer uma dezena ou mais de interpretações, mas é impossível não perceber o paralelo com a sociedade humana atemporal.
O poço é a perfeita metáfora do ser humano vivendo em suas inúmeras camadas sociais. Ascensão e queda não geram empatia, apenas mais e mais competição. Sim, nós somos assim. Somos como qualquer um preso no Poço.
Se você se identificou com o protagonista, parabéns! Sinal de que no fundo você sabe que aquilo era o correto a ser feito. Mas você está errado... você seria qualquer um ali, já que na vida real não existe ninguém como protagonista.
Os 12 Macacos
3.9 1,1K Assista AgoraA última vez que assistir 12 Macacos foi há muitos, muitos anos, numa versão 480p. Era um filme dificílimo de se achar pra baixar.
Assistindo agora, com melhor qualidade, pude desfrutar bem mais do roteiro e das atuações. Brad Pitt está excelente, um dos seus melhores papeis. Bruce Willis também está ótimo no filme.
Apesar da arte cyberpunk já ultrapassada (nos anos 80 e 90 a visão de futuro era muito caricata), o filme continua bastante interessante, principalmente por sua trama e pela montagem muito bem feita. Não entendem errado, eu gosto bastante dessa distopia cyberpunk como obra de ficção. Só não a considero mais condizente com a realidade como eu achava no passado.
Apesar de algumas cenas acompanharem a psiquiatra, a maior parte do filme acompanha exclusivamente o protagonista, fazendo com que o espectador veja toda a trama do roteiro pelo ponto de vista confuso de Cole. Espectador e personagem desvendam juntos tanto a trama real quanto a trama confusa dentro da mente do protagonista, formada por lembranças que podem ou não ser reais ou induzidas pelas circunstâncias.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraNão consegui dar menos de 5 estrelas.
O documentário é extremamente didático, feito para conversar com um público leigo, com um roteiro leve e uma montagem de entrevistas muito bem realizada. Os personagens passam total credibilidade.
É um filme corajoso, batendo de frente contra uma das indústrias mais poderosas do mundo atualmente.
Assisti ontem, 06/03, e estou há 24 horas sem acessar facebook e Instagram. Em breve terei alguma crise de abstinência, mas estou decidido a me afastar 99% das redes.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751A série é muito boa e espero que abra precedentes para novos trabalhos do tipo, mas tem dois defeitos graves. Um desses defeitos com certeza foi uma limitação orçamentária, mas o outro é problema de roteiro realmente problemático.
O primeiro problema é que a série é curta demais. A impressão é de que o roteiro era um pouco mais longo, mais completo, mas que teve de ser cortado para se encaixar no orçamento da produção. Isso gera algumas lacunas (lacunas tais que são fáceis de entender para quem conhece as lendas e conhece o contexto social e histórico do Brasil, mas ficam sem sentido para quem desconhece) e, principalmente, deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens.
O contexto histórico de cada um poderia ser bem melhor explorado. Coisas do tipo: Por que o Saci mora em uma ocupação? Por que o amante da Iara a matou? Por que o Curupira desistiu de ser quem é? Por que Iara, Cuca e Tutu se uniram em um bairro periférico? Não estou dizendo que eu não deduzi as respostas para estas perguntas. Eu deduzi. Conhecendo um pouco da história do Brasil, elas fazem sentido dentro do que foi apresentado. Mas a ausência desse contexto limita o arco dramático dos personagens e atrapalha no desenvolvimento dos mesmos. Eu, por exemplo, só consegui criar identificação e me importar com o Saci. As demais entidades, apesar de gerar um mínimo de empatia, são apresentados de forma muito rápida, o que não cria identificação com o espectador.
Vi algumas críticas relacionadas à etnia e fenótipo dos personagens. Apesar de conhecer bem as lendas e saber as origens do nosso folclore (normalmente indígenas ou africanas), isso não foi algo que me incomodou. E acredito que teria incomodado muito menos se os personagens tivessem sido melhor desenvolvidos. Fica minimamente claro no roteiro que todos surgiram de momentos de injustiça, ou seja, poderia acontecer com qualquer pessoa de qualquer etnia. Quiseram diversificar as origens. Mas senti muita falta de personagens de fenótipo indígena.
Já o segundo problema é realmente mais grave: deus ex machina. Ok, talvez não seja pra tanto, talvez possamos dizer que é apenas uma coincidência grande demais que chega a incomodar. Me refiro ao fato da menina possuída pelo Corpo Seco ser exatamente a filha do sujeito que é uma semi-entidade. Dentre tantas pessoas que estavam ali, dentre tantos momentos para a coisa acontecer, aconteceu exatamente com ela e exatamente naquele momento em que ela estava ali. Não é algo que atrapalhe no desenrolar da trama, mas é um pouco incômodo, um pouco excesso de coincidência.
Tirando isso, é uma ótima série. Eu nem vi o tempo passar, gostei do plot twist, adorei as atuações, a caracterização dos personagens, o modo como foram inseridos no cotidiano, a trama policialesca, os efeitos visuais, o suspense... É uma produção cheia de qualidades que precisam ser exaltadas. Me emocionei com o Saci e me arrepiei (de verdade mesmo) com o retorno do Curupira (que sempre foi meu personagem favorito).
Com exceção de Thaia Perez (a avó de Eric), todo o elenco é impecável. Thaia foi a única que deixou a desejar, com uma atuação bem artificial.
Aguardo ansiosamente a segunda temporada.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraTirei meia estrela por chatice, pois deduzi todo o final ainda na metade:
Ainda no meio do filme eu deduzi que o De La Cruz não era o tataravô e que este seria, na verdade o Hector. E logo mais adiante, quando ele perdeu a foto, eu já deduzi que senhorinha tinha uma guardado.
É um roteiro bem dedutível. Mas não faz diferença para a qualidade do filme. Uma história emocionante, personagens cativantes e uma mensagem muito bonita. Adorei o filme!
O Espião que Veio do Frio
3.7 22Já fazem muitos anos que li o livro, então não me lembrava mais nada da história, mas me lembro bem da sensação que tive enquanto lia. O roteiro do filme foi uma surpresa pra mim, já que não lembrava da história, mas posso garantir que a sensação que tive foi a mesma da leitura do livro.
Um filme de espionagem como ele deve ser: realista, sem firulas.
A posição de Leamas, sem saber exatamente que papel estava desempenhando na história, duvidando de sua própria agência e se envolvendo pessoalmente... tudo isso cria uma aura de incertezas e mistério. Um suspense que pode guinar para qualquer lado. O plot do segundo ato e, principalmente, o final inesperado mostram muito do que foi a Guerra Fria. John Le Carrè foi o melhor autor desse período.
O elenco é impecável. Richard Burton assume a frieza do agente secreta com maestria. Mas o destaque vai pra fotografia. Os movimentos de câmera e os enquadramentos dão um tom melodramático ao suspense. Enquanto o personagem se mostra frio e profissional, a câmera cria toda a aura dramática e melancólica na qual ele está vivendo.
O Jeca Macumbeiro
3.5 22Por mais que Mazzaropi tenha tenha sido um gênio para seu tempo, não foram em todos os filmes que ele acertou. Esse é um bom exemplo de roteiro mal feito e piadas sem graça.
Sequer o título tem relação com a história. O título fala de macumba, mas o que aparece em cena é uma sessão espírita. E detalhe: em 1h30 de filme, a sessão espírita aparece por apenas 5 minutos. "Jeca e o Saco de Dinheiro" seria um título bem mais interessante.
O Sexto Sentido
4.2 2,4K Assista AgoraAssisti novamente, depois de muitos anos, acho que pela terceira vez.
A sensação continua a mesma. Como sempre, os roteiros de Shyamalan só funcionam na primeira vez que se assiste. A partir da segunda, os furos da história começam a aparecer e o plot final perde o sentido proposto.
Mas é um bom filme.
No Paraíso das Solteironas
3.2 26Está de longe de ser um grande filme do Mazzaropi.
O longa é cheio de problemas na montagem e no roteiro, que torna a história confusa e cheia de lacunas.
O desenvolvimento do protagonista também não agrada, mostrando um JK que se importa mais com a vaca que com a família, mas que depois faz um discurso sobre o amor que sente pela filha.
Arranca algumas risadas, mas não as gargalhadas tão comuns em outros filmes dele.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraSegunda vez que assito, dessa vez na companhia da minha mãe.
Mantenho a nota 4. Um filme tenso, com um suspense muito bem construído em cima da história real. A atuação continua sendo o ponto forte do filme.
Rua Guaicurus
3.1 6Que filme ruim!
Primeiro que se diz um documentário, mas não é. Todas as cenas são produzidas, roteirizadas e com diálogos explicitamente demarcados.
Segundo que o filme não leva a lugar nenhum. Não é um filme sobre a Rua dos Guaicurus (inclusive, esse é o nome correto da rua, com um "dos" no meio do nome e o filme já começa errando até o nome). É um filme que intercala algumas narrativas curtas, que não se cruzam e não se complementam, focadas exclusivamente nessas personagens, sem trazer nenhuma informação sobre a rua, sobre os hotéis, sobre as mulheres, os clientes... nada... simplesmente joga na tela esses trechos de narrativa e nem sequer tem a capacidade de os encerrar, já que nenhuma das história chega a lugar nenhum.
Não é documentário porque é tudo ensaiado. E não é ficção porque não tem drama e nem mesmo trama.
Pra mim, que já desenvolvi um trabalho documental na Rua dos Guaicurus, com uma puta pesquisa de contexto da história da rua e aprofundamento na história das personagens que entrevistei, esse filme se mostrou extremamente (EXTREMAMENTE) raso!
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraAo fim da trilogia, chega-se à conclusão de que O Hobbit é uma sequência permeada de boas cenas, mas que não conseguem salvar o todo.
A Batalha dos Cincos Exércitos continuou pecando pelo excesso de efeitos digitais e personagens virtuais. Mas também há o problema de roteiro, já que o segundo filme só termina no início deste terceiro.
Se o segundo não tem conclusão, este terceiro não tem início. Um pouco cansativo, mas se salva por algumas cenas bem adaptadas do livro.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraRevisitando pela quarta vez, depois de 5 anos e a sensação é a mesma: um filme desnecessário.
Tão desnecessário que nem sequer possui um climax. O momento derradeiro (a morte de Smaug) foi transferido para o terceiro filme, deixando este segundo totalmente sem propósito.
Dentre os três, é o mais cansativo. Chega-se na metade do filme achando que se passou uma eternidade, mas passou-se apenas uma hora ou pouco mais.