As atuações são incríveis e o tema do filme é comovente e importantes nos dias atuais, mas acho que não tenho mais saco para o "tempo" da narrativa francesa e achei entediante do meio para o fim.
Épico, grandioso, espetacular. Em vários momentos pensei que gostaria de estar ali, ao vivo, presenciando cada microexpressão dos atores, sentindo o tecido dos figurinos, aplaudindo as guerras... Kathársis pura.
a qualquer momento eu tinha expectativa de que haveria abuso do pai com a filha, seja físico ou psicológico. A intimidade deles me incomodou muitíssimo, mas no final foi um alívio entender que era uma relação saudável.
Vejo muita gente dizendo que odiou o filme porque retrata a obesidade de um jeito preconceituoso. E eu, na verdade, estou longe de ver esse filme como algo sobre obesidade.
Os cineastas desse século têm muito o que aprender com Kubrick. Não é um filme apelativo, nem nojento. Consegue intrigar o telespectador com o simples fato de "assistir o outro enlouquecer" e suas consequências. Fotografia espetacular e atuação de Jack Nicholson também. Mas queria destacar a brilhante atuação do menino Danny, que traz mais realidade ainda e desespero ao filme.
Até a metade do filme não tava sacando o que Honoré queria mostrar. Mas depois, a comparação não só do complexo de Édipo, mas também da Virgem Maria e de Jesus Cristo. Acho que poucos repararam na extrema fé que Pierre sentia e na necessidade de pureza. A obsessão não era só pela mãe e sim, e para o que a mãe representa num todo: a "santidade", aquilo que está acima de todos, que colocamos acima de tudo. Pela minha interpretação, a busca incessante pela piedade e misericórdia, da pureza e da paz era o que Pierre buscava na mãe de uma forma mundana, na qual ele cresceu e aprendeu a viver. Claro que transtornos psicológicos podem ser associados a isso, mas a questão da mãe como divindade foi muito bem abordada, ao meu ver.
Fotografia espetacular, com uma história cheia de peculiaridades sobre a vida de Renoir... Atuações incríveis. É natural, leve... gostoso de assistir. Sem pretensões e expectativas.
O cinema nacional tem um grande problema: é bom com dramas sociais (racismo, favelas, corrupção) mas erra muito com a adaptação de clássicos da literatura. Até hoje não vi nenhum à altura dessas obras literárias incríveis. É uma pena.
É clichêzinho de comédia romântica dos anos 90 estaduniense? Sim, é tudo isso. Mas como eu adorooooo esse clichê! Adoro a Julia e o Hugh, adoro esquecer todos os defeitos de fotografia e direção e ficar embasbacada com esses filmes dos anos 90.
Não é um dos melhores do Honoré, assim como a atuação do Louis (pra quem já viu outros filmes dele) é previsível. Se você não gosta do ritmo dos filmes franceses, não assista. Se gosta e quer algo "leve", recomendo. Uma observação: Gostaria que Louis Garrel deixasse de ser sexsymbol em algum personagem, algo que explorasse um outro lado. Apesar de achá-lo um sexsymbol maravilhosíssimo e bom ator, falta essa variedade.
Depois de ver esse filme, as perguntas existencialistas não sairão mais da sua vida. É essa a visão que tenho após de assisti-lo. É uma animação que inquieta, assim como o roteiro e a proposta. Pra amantes de filosofia, Sartre ou do desconhecido e incompleto.
Interessante saber que o filme é inspirado no conto da Princesa de Cléves, de Madame de Laffayete, que casa-se com o Principe de Cléves por quem não é apaixonada. Logo, conhece Duque de Nemours, por quem se apaixona irresistivelmente. Os nomes são conexos, como podem ver, e é uma bela forma de homenagem a esse conto que foi tão revolucionário psicologicamente para a sua época. Aliás, é o mesmo que deve-se fazer ao filme: uma reflexão profunda dos personagens. A atuação e beleza de Lea são encantadoras. Assim como a de Louis Garrel, por quem sou tiete, rs.
Agradeço a este filme por ter me apresentado a Louis Garrel (minha atual paixão platônica) e por tanto me apresentar também a Christophe Honoré. Mas voltando ao filme, é encantador, bem dirigido (Bertolucci, né) e artístico. A música, a corrida no Louvre, o sexo... É tudo artístico, em prol da revolução. E convenhamos que um "americano bobinho" sempre é bem vindo nas películas europeias!
Aquela coisa europeia que há na Argentina está também em seus filmes. Assuntos simples e corriqueiros são abordados de uma forma densa e pra alguns maçantes. A simplicidade, a fotografia de Buenos Aires morta junto com seus amores... É tudo medido para que se torne simples porém delicioso e gracioso de se assistir. Filme para reflexão dos tempos modernos.
Nunca li o livro, porém vi as duas versões e prefiro esta. Gosto de como a Lolita nesta é mais sexual, provocante, sedutora do que na outra. Outra coisa que me intriga é que vejo Humbert, nesta versão, mais doente de amor do que pedófilo. Aliás, nunca vi Humbert como um pedófilo, e sim como um possuído de amor, como um incompreendido e usado professor por uma menina que apesar da idade tinha sua malícia e maldade aguçadas (não por culpa própria). A versão de Kubrick é mais dramática e menos sexual. Uma ótima atuação tanto de Dominique quanto Jeremy. Aliás, por onde anda Dominique?
Direção, fotografia, trilha sonora (principalmente Bang Bang): Tudo é tão encantador! A direção é tão bem medida por Xavier quanto sua atuação. O roteiro é ótimo apesar de parecer mais do mesmo em termos franceses (triângulos amorosos). Adoro a forma como Dolan capta o toque/tato/atração com intensidade, com cores, com cheiros que não sentimos. Recomendo!
Um dos piores filmes que já vi na vida. Comédia romântica com atuações fraquíssimas. A fotografia é boa, mas nada surpreendente. A história até parece interessante mas é aquele mais do mesmo disfarçado de novidade.
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4.2 470 Assista AgoraAs atuações são incríveis e o tema do filme é comovente e importantes nos dias atuais, mas acho que não tenho mais saco para o "tempo" da narrativa francesa e achei entediante do meio para o fim.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraTrês esfinges no peito resume.
Ran
4.5 262 Assista AgoraÉpico, grandioso, espetacular. Em vários momentos pensei que gostaria de estar ali, ao vivo, presenciando cada microexpressão dos atores, sentindo o tecido dos figurinos, aplaudindo as guerras... Kathársis pura.
Aftersun
4.1 700Belíssimo, mas me deixou engatilhada em vários momentos
a qualquer momento eu tinha expectativa de que haveria abuso do pai com a filha, seja físico ou psicológico. A intimidade deles me incomodou muitíssimo, mas no final foi um alívio entender que era uma relação saudável.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraVejo muita gente dizendo que odiou o filme porque retrata a obesidade de um jeito preconceituoso. E eu, na verdade, estou longe de ver esse filme como algo sobre obesidade.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraDivertido, leve e o que me deixa mais encantada é a fotografia e escolha das cores na edição. Dá realmente aquela sensação de "ar francês", mas é só.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraOs cineastas desse século têm muito o que aprender com Kubrick. Não é um filme apelativo, nem nojento. Consegue intrigar o telespectador com o simples fato de "assistir o outro enlouquecer" e suas consequências.
Fotografia espetacular e atuação de Jack Nicholson também. Mas queria destacar a brilhante atuação do menino Danny, que traz mais realidade ainda e desespero ao filme.
Minha Mãe
2.8 243Até a metade do filme não tava sacando o que Honoré queria mostrar. Mas depois, a comparação não só do complexo de Édipo, mas também da Virgem Maria e de Jesus Cristo. Acho que poucos repararam na extrema fé que Pierre sentia e na necessidade de pureza. A obsessão não era só pela mãe e sim, e para o que a mãe representa num todo: a "santidade", aquilo que está acima de todos, que colocamos acima de tudo.
Pela minha interpretação, a busca incessante pela piedade e misericórdia, da pureza e da paz era o que Pierre buscava na mãe de uma forma mundana, na qual ele cresceu e aprendeu a viver. Claro que transtornos psicológicos podem ser associados a isso, mas a questão da mãe como divindade foi muito bem abordada, ao meu ver.
Renoir
3.5 208 Assista AgoraFotografia espetacular, com uma história cheia de peculiaridades sobre a vida de Renoir... Atuações incríveis. É natural, leve... gostoso de assistir. Sem pretensões e expectativas.
Preso na Escuridão
4.2 497 Assista AgoraAinda não vi o filme, mas estou chocada como a sinopse conta TUDO!!!! Gente, assim eu não vejo mais filme, vamo mudar o critério disso!
Memórias Póstumas
3.5 309 Assista AgoraO cinema nacional tem um grande problema: é bom com dramas sociais (racismo, favelas, corrupção) mas erra muito com a adaptação de clássicos da literatura. Até hoje não vi nenhum à altura dessas obras literárias incríveis. É uma pena.
O Casamento do Meu Melhor Amigo
3.4 900 Assista AgoraO que me faz amar filmes americanos dos anos 90: a trilha sonora. Sem dúvida é o que salva quase o filme inteiro.
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraÉ clichêzinho de comédia romântica dos anos 90 estaduniense? Sim, é tudo isso. Mas como eu adorooooo esse clichê! Adoro a Julia e o Hugh, adoro esquecer todos os defeitos de fotografia e direção e ficar embasbacada com esses filmes dos anos 90.
Em Paris
3.7 252Não é um dos melhores do Honoré, assim como a atuação do Louis (pra quem já viu outros filmes dele) é previsível. Se você não gosta do ritmo dos filmes franceses, não assista. Se gosta e quer algo "leve", recomendo.
Uma observação: Gostaria que Louis Garrel deixasse de ser sexsymbol em algum personagem, algo que explorasse um outro lado. Apesar de achá-lo um sexsymbol maravilhosíssimo e bom ator, falta essa variedade.
Acordar para a Vida
4.3 789Depois de ver esse filme, as perguntas existencialistas não sairão mais da sua vida. É essa a visão que tenho após de assisti-lo. É uma animação que inquieta, assim como o roteiro e a proposta. Pra amantes de filosofia, Sartre ou do desconhecido e incompleto.
A Bela Junie
3.7 826Interessante saber que o filme é inspirado no conto da Princesa de Cléves, de Madame de Laffayete, que casa-se com o Principe de Cléves por quem não é apaixonada. Logo, conhece Duque de Nemours, por quem se apaixona irresistivelmente. Os nomes são conexos, como podem ver, e é uma bela forma de homenagem a esse conto que foi tão revolucionário psicologicamente para a sua época. Aliás, é o mesmo que deve-se fazer ao filme: uma reflexão profunda dos personagens.
A atuação e beleza de Lea são encantadoras. Assim como a de Louis Garrel, por quem sou tiete, rs.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraAgradeço a este filme por ter me apresentado a Louis Garrel (minha atual paixão platônica) e por tanto me apresentar também a Christophe Honoré. Mas voltando ao filme, é encantador, bem dirigido (Bertolucci, né) e artístico. A música, a corrida no Louvre, o sexo... É tudo artístico, em prol da revolução. E convenhamos que um "americano bobinho" sempre é bem vindo nas películas europeias!
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraAquela coisa europeia que há na Argentina está também em seus filmes. Assuntos simples e corriqueiros são abordados de uma forma densa e pra alguns maçantes. A simplicidade, a fotografia de Buenos Aires morta junto com seus amores... É tudo medido para que se torne simples porém delicioso e gracioso de se assistir. Filme para reflexão dos tempos modernos.
Lolita
3.7 824 Assista AgoraNunca li o livro, porém vi as duas versões e prefiro esta. Gosto de como a Lolita nesta é mais sexual, provocante, sedutora do que na outra. Outra coisa que me intriga é que vejo Humbert, nesta versão, mais doente de amor do que pedófilo. Aliás, nunca vi Humbert como um pedófilo, e sim como um possuído de amor, como um incompreendido e usado professor por uma menina que apesar da idade tinha sua malícia e maldade aguçadas (não por culpa própria). A versão de Kubrick é mais dramática e menos sexual. Uma ótima atuação tanto de Dominique quanto Jeremy. Aliás, por onde anda Dominique?
Amores Imaginários
3.8 1,5KDireção, fotografia, trilha sonora (principalmente Bang Bang): Tudo é tão encantador! A direção é tão bem medida por Xavier quanto sua atuação. O roteiro é ótimo apesar de parecer mais do mesmo em termos franceses (triângulos amorosos). Adoro a forma como Dolan capta o toque/tato/atração com intensidade, com cores, com cheiros que não sentimos. Recomendo!
Casa Comigo?
3.6 1,5K Assista AgoraUm dos piores filmes que já vi na vida. Comédia romântica com atuações fraquíssimas. A fotografia é boa, mas nada surpreendente. A história até parece interessante mas é aquele mais do mesmo disfarçado de novidade.
A Pequena Loja de Suicídios
3.7 774Tudo ilustra muito bem o conceito do filme: as cores, as músicas, as formas, o roteiro... Soberbo e belo ao mesmo tempo.