Sinistro de maneira intrigante. Macabro com um toque arrebatador. Repleto de silêncios ensurdecedores, alucinações fundamentadas, com o fantástico e o horrível bebendo das mesmas preocupações do real e do verossímil. Medonho e apaixonante.
Não sou muito fã de filme de terror (porque sim, eu tenho medo), mas assumo que A Bruxa de Blair me agradou, por ir além do pavor convencional e estampar nas expressões dos protagonistas o temor genuíno do desconhecido, os limites humanos em situações de risco, além da gradual perda da sanidade.
Imperfeito como todos nós, mas estonteante pelo modo como foi construído e por toda a atmosfera criada para eternizar esse "mito".
Ainda que mantenha o tom didático e que cada uma de suas histórias funcione bem separadamente, Uma História de Amor e Fúria consegue captar a essência dos momentos mais tensos do passado brasileiro e até poetiza-los.
Prevê, em uma espécie de distopia, o provável futuro do Brasil, com um visual deslumbrante da tecnologia que se contrapõe às desinteressantes paisagens primitivas.
Mesmo que imperfeito, a animação surpreende positivamente e nos relembra sobre quanto sangue inocente nosso país foi erguido. Um tapa na cara dos que fecham os olhos e uma sensação de nojo e indignação aos que desejam viver em um Brasil melhor.
"São esses roteiristas que tinham que escrever os filmes de heróis dos cinemas." - Comentário expresso abaixo. Nunca li tão sábias palavras.
Com um estilo de traço e construção de sequências que namoram os animes japoneses, Liga da Justiça: Ponto de Ignição nos apresenta heróis maduros, com conflitos reais e profundos, nos permitindo ver o outro lado: a vertente sombria de seres ficcionais antes intocados, puros, quase perfeitos.
De um roteiro impecável, mistura drama, guerra e até um romance impensável em uma narrativa "normal". Aproveita a liberdade criativa de uma animação, é digno de um filme em live-action e melhor que muitos deles. Sem palavras para esse longa.
Mesmo fiel à obra original, a produção de Radford peca, e muito, com seu ritmo extremamente lento, de modo a desinteressar o espectador, além de ausentar explicações/aprofundamento sobre fatos cruciais a história.
John Hurt não convence com Winston e toda a imagem do bondoso Olivaras se desfez ao retratarem de modo quase asqueroso o anti-herói de "1984".
Uma das poucas escolhas acertadas foram as sequências dos "Dois Minutos de Ódio", que arrepiavam ao apresentar a facilidade de se controlar os indivíduos.
Há pouco de toda a genialidade encontrada na narrativa de Orwell e realmente, não sei se para aqueles que, assim como eu, consideram 1984 a sua "Bíblia", é válido assistir a esse filme para que não se tome, quase involuntariamente, a visão pouco satisfatória dessa adaptação ao reler o livro.
Com seus altos e baixos, seus erros e acertos, Em Transe te hipnotiza, te conecta ao filme, te prende e se torna um daqueles longas que você nunca mais vai querer esquecer.
Uma produção frenética, agonizante, perversa, de tirar o fôlego, um tanto confusa e que quase não cabe em si mesma de tão imensa e complexa que é a sua trama. Não é perfeito, mas recompensa todo o sofrimento vivido durante o decorrer da narrativa.
Agregando planos intimistas, de fotografia deslumbrante e diálogos únicos a sequência de pura ação, com um roteiro de grande qualidade, uma poderosa trilha sonora e efeitos especiais que, além de extremamente convincentes, despertam fortes emoções, O Homem de Aço nos convence de que o mais complexo desafio a ser vencido pelo maior super-herói do planeta não são os vilões, mas sim a aceitação por parte dos humanos. E é esse um dos aspectos que torna o longa tão distinto de outros filmes de super-heróis. E tão incrível.
E só para finalizar: Aço >>>>>>>>> abismo >>>>>> Ferro
Deslumbrante. Não há outra palavra para descrever Ilha do Medo. Ops, há sim, insano, sufocante, angustiante.
Desde a sonoplastia, que mescla com maestria o som da balsa a trilha sonora com seus acordes graves e quase enlouquecedores, passando pela escolha perfeita do elenco (Leonardo DiCaprio foda só mais uma vez, para variar) até o roteiro psicótico, em que uma linha tênue separa a sanidade da loucura. E que loucura!
O triste de um longa tão louco assim é a confusão que nele reina, te deixando tantas perguntas à responder que é necessário refletir e concretizar uma visão apenas pós-filme, contendo o prazer da experiência em assisti-lo.
Ainda assim, um filme maravilhoso e o nó na garganta persiste (junto com algumas dúvidas).
Realmente não sei por onde começar a comentar esse filme: Se é por esse nome incrível, pelo crítico sensacional que é o Kubrick, pelas falas históricas e as cenas clássicas...
Foi o primeiro longa do Kubrick que eu vi (ter assistido Laranja Mecânica há anos e não me lembrar de quase nada não conta) e C-A-R-A-L-H-O, que diretor foda que esse cara foi.
Apenas pela cena de tiroteio em que placas ao fundo dizem “Paz é a nossa profissão” e por “Cavalheiros, vocês não podem brigar aqui. É a Sala de Guerra!”, esse cara já merecia um Oscar.
O início do filme não te prende e se você não se forçar a assistir, não vira. Mas depois que as discussões na Sala de Guerra começam, (e que discussões!), o filme se torna realmente fantástico e ironicamente engraçado.
Aliás, o que era aquele Dr. Strangelove? (o nome em inglês o serve muito melhor) E o motivo do general mandar as bombas? E para 3 personagens tão peculiares e tão diferentes, o mesmo ator, algo que quase impossível de se notar?
Um bom clássico, entretanto, ao meu ver, pouco expressivo, além de um tanto confuso. Ainda assim, muito válido, juntamente com a música linda da Lulu e a atuação do Sidney Poitier.
Um pouco confuso, um pouco lento, parado, mas QUE FINAL FOI AQUELE? O que aconteceu em si, mas principalmente quem personificava os pecados finais. Realmente, do CARALHO.
Sempre gostei muito do Morgan Freeman e nesse filme, não seria diferente, mas que atuação medíocre a do Brad Pitt. Nem com um "soco na cara" no personagem dele, ele conseguiu convencer. Até chorando ou xingando meio mundo, soava falso.
E nunca que eu reconheceria a pessoa que interpreta o serial killer. Nunca mesmo. (no último filme que eu vi com essa pessoa, ela estava tão diferente que eu nunca diria que era a mesma pessoa).
Enfim, filme que começa bom, fica mediano, ZzZz, fica bom, ótimo, ZzZzZ, bom, ótimo, excelente e entrega esse final incrível.
Apenas orgulhoso em dizer que esse filme é brasileiro. Um tanto americanizado (só faltou os copos coloridos nas festas), mas mesmo assim, sensacional.
Acho que nem preciso falar muito do Wagner Moura, mas da Alinne Moraes... Ai, ai. Eu tenho uma "equação" sobre ela: Alinne Moraes + Tempo Perdido = Casa comigo?
E só mais uma vez... que orgulho por esse filme ser brasileiro.
Li os livros, vi esse filme ano passado e não tinha gostado. Agora, achei simplesmente incrível. Não é perfeito e o livro ainda é melhor, mas fizeram um trabalho muito bom.
Assumo que não nutria grandes expectativas para esse filme, mas o mesmo se mostrou poderoso em apresentar a ainda presente discriminação na cultura estadunidense pós-implantação dos direitos civis e o amor que nasce nos acasos da vida. Tocante, forte e singelo.
~~medo dos pássaros, medos dos pássaros, medo dos pássaros~~ passou, rs.
Atores competentes? Confere. Premissa interessante? Confere. Um dos maiores diretores de todos os tempos? Confere. Então me pergunto: Por que a tão grande falta de propósito em Os Pássaros?
Não que seja um filme ruim, longe disso. Só que simplesmente não convence. Romance forçado, trajetórias dos personagens mal construídas e a única coisa que estava no caminho certo, o mistério dos pássaros, termina sem resposta. É um "Alfred Hitchcock's"? Sim, mas nem por isso preciso dizer que é bom. Aliás, onde estava a cabeça do sr. Hitchcock para não filmar algo melhor?
Um bom documentário que nos abre os olhos sobre o que pode estar contidos nos alimentos que consumimos e a "máfia" por trás deles. Só diria que é um pouco burocrático demais.
Como não amar Star Trek? Só a música-tema já me deixa nostálgico sobre a série clássica e o universo dela, mesmo sem nunca ter visto.
Sobre o filme: WOW! Incrível, entretanto, não conseguiu me conquistar tanto quanto o primeiro. Tem um vilão milhares de vezes melhor que o Nero, mas que mesmo com a interpretação fodástica do Cumberbatch, acredita que tenha sido limitado, pelo próprio roteiro, aliás.
Roteiro esse que retrata de forma muito verdadeira fragmentos do mundo atual, além de aprofundar os personagens como poucos. Precisarei rever sempre!
Mais uma vez (mesmo um pouco abaixo das minhas expectativas), obrigado, J.J. Abrams.
PS: Em "Além da Escuridão", percebe-se o quanto de Spock tem o Sheldon de TBBT. Porra, que caras chatos!
Simplesmente terrível. No bom sentido, claro. No ótimo, aliás. E esse denominação se encaixa tanto no filme quanto na magnífica atuação do Anthony Hopkins, que, ah, sem adjetivos para expressar o meu medo quando o Lecter entrava em cena.
Hopkins foi, aliás, um vilão melhor que o próprio Buffalo Bill, que me lembrou muito o Bardem em Skyfall.
A Foster tem uma cara de amedrontada por si só e esse papel caiu como uma luva para ela.
Por fim, mesmo que abaixo das minhas expectativas, é um grande filme que necessitarei rever por toda a vida. E já preciso ver as continuações (mesmo que sejam bem blés) e ler a série do Thomas Harris, que deve ser fodástica. Digo só por isso: "O final do filme (Hannibal, 2001) é diferente do final do livro pois, de acordo com o diretor Ridley Scott, o final do livro era infilmável" TIPO, OOOOH.
PS: E o nome desse filme... O Silêncio dos Inocentes só se equipara com Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, porque né... Ah, amo cinema!
Esperei um grande filme que, além da história, surtisse algum medo em mim. Doce engano.
A premissa é interessante, mas as cenas são extremamente desconexas, personagens nada simpáticos (e quase todos, odiosos), um quê gigantesco de filme B de terror (cadê medo? EU RI NA PARTE DA SERRA ELÉTRICA).
Entendo a crítica ao culto ao corpo e do individualismo, mas acredito que algo de melhor podia ser feito para mostrar esses defeitos sociais.
A única ressalva a atuação do Bale, que mesmo parecendo ter aqueles dentes de plástico de vampiro que são horríveis de se falar com eles na boca, foi bem verossímil no que o papel tentou transparecer. Pena que o protagonista seja tão maior que o medíocre filme.
PS: Só eu notei que tirando o E, de Bateman, temos o nome do mais famoso personagem do Bale?
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraSinistro de maneira intrigante. Macabro com um toque arrebatador. Repleto de silêncios ensurdecedores, alucinações fundamentadas, com o fantástico e o horrível bebendo das mesmas preocupações do real e do verossímil. Medonho e apaixonante.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KNão sou muito fã de filme de terror (porque sim, eu tenho medo), mas assumo que A Bruxa de Blair me agradou, por ir além do pavor convencional e estampar nas expressões dos protagonistas o temor genuíno do desconhecido, os limites humanos em situações de risco, além da gradual perda da sanidade.
Imperfeito como todos nós, mas estonteante pelo modo como foi construído e por toda a atmosfera criada para eternizar esse "mito".
Você de Novo
3.2 724 Assista AgoraDivertido. E só.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7KAssista a duas cenas de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
http://cinetoscopio.com.br/2013/08/10/assista-a-duas-cenas-de-x-men-dias-de-um-futuro-esquecido/
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657Ainda que mantenha o tom didático e que cada uma de suas histórias funcione bem separadamente, Uma História de Amor e Fúria consegue captar a essência dos momentos mais tensos do passado brasileiro e até poetiza-los.
Prevê, em uma espécie de distopia, o provável futuro do Brasil, com um visual deslumbrante da tecnologia que se contrapõe às desinteressantes paisagens primitivas.
Mesmo que imperfeito, a animação surpreende positivamente e nos relembra sobre quanto sangue inocente nosso país foi erguido. Um tapa na cara dos que fecham os olhos e uma sensação de nojo e indignação aos que desejam viver em um Brasil melhor.
Liga da Justiça: Ponto de Ignição
4.2 446"São esses roteiristas que tinham que escrever os filmes de heróis dos cinemas." - Comentário expresso abaixo. Nunca li tão sábias palavras.
Com um estilo de traço e construção de sequências que namoram os animes japoneses, Liga da Justiça: Ponto de Ignição nos apresenta heróis maduros, com conflitos reais e profundos, nos permitindo ver o outro lado: a vertente sombria de seres ficcionais antes intocados, puros, quase perfeitos.
De um roteiro impecável, mistura drama, guerra e até um romance impensável em uma narrativa "normal". Aproveita a liberdade criativa de uma animação, é digno de um filme em live-action e melhor que muitos deles. Sem palavras para esse longa.
1984
3.7 547Mesmo fiel à obra original, a produção de Radford peca, e muito, com seu ritmo extremamente lento, de modo a desinteressar o espectador, além de ausentar explicações/aprofundamento sobre fatos cruciais a história.
John Hurt não convence com Winston e toda a imagem do bondoso Olivaras se desfez ao retratarem de modo quase asqueroso o anti-herói de "1984".
Uma das poucas escolhas acertadas foram as sequências dos "Dois Minutos de Ódio", que arrepiavam ao apresentar a facilidade de se controlar os indivíduos.
Há pouco de toda a genialidade encontrada na narrativa de Orwell e realmente, não sei se para aqueles que, assim como eu, consideram 1984 a sua "Bíblia", é válido assistir a esse filme para que não se tome, quase involuntariamente, a visão pouco satisfatória dessa adaptação ao reler o livro.
Em Transe
3.6 738Com seus altos e baixos, seus erros e acertos, Em Transe te hipnotiza, te conecta ao filme, te prende e se torna um daqueles longas que você nunca mais vai querer esquecer.
Uma produção frenética, agonizante, perversa, de tirar o fôlego, um tanto confusa e que quase não cabe em si mesma de tão imensa e complexa que é a sua trama. Não é perfeito, mas recompensa todo o sofrimento vivido durante o decorrer da narrativa.
E fui só eu que lembrei de "Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças" dessa questão de esquecer e lembrar de alguém?
Meu Malvado Favorito 2
3.9 1,8KTão incrível e engraçado quanto o primeiro, porém menos expressivo e surpreendente por não se tratar mais de uma novidade.
O Homem de Aço
3.6 3,9KAgregando planos intimistas, de fotografia deslumbrante e diálogos únicos a sequência de pura ação, com um roteiro de grande qualidade, uma poderosa trilha sonora e efeitos especiais que, além de extremamente convincentes, despertam fortes emoções, O Homem de Aço nos convence de que o mais complexo desafio a ser vencido pelo maior super-herói do planeta não são os vilões, mas sim a aceitação por parte dos humanos. E é esse um dos aspectos que torna o longa tão distinto de outros filmes de super-heróis. E tão incrível.
E só para finalizar: Aço >>>>>>>>> abismo >>>>>> Ferro
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraDeslumbrante. Não há outra palavra para descrever Ilha do Medo. Ops, há sim, insano, sufocante, angustiante.
Desde a sonoplastia, que mescla com maestria o som da balsa a trilha sonora com seus acordes graves e quase enlouquecedores, passando pela escolha perfeita do elenco (Leonardo DiCaprio foda só mais uma vez, para variar) até o roteiro psicótico, em que uma linha tênue separa a sanidade da loucura. E que loucura!
O triste de um longa tão louco assim é a confusão que nele reina, te deixando tantas perguntas à responder que é necessário refletir e concretizar uma visão apenas pós-filme, contendo o prazer da experiência em assisti-lo.
Ainda assim, um filme maravilhoso e o nó na garganta persiste (junto com algumas dúvidas).
"É melhor morrer como um homem bom ou viver como um monstro?" e agora você pode interpretar o seu próprio final.
Dr. Fantástico
4.2 665Realmente não sei por onde começar a comentar esse filme: Se é por esse nome incrível, pelo crítico sensacional que é o Kubrick, pelas falas históricas e as cenas clássicas...
Foi o primeiro longa do Kubrick que eu vi (ter assistido Laranja Mecânica há anos e não me lembrar de quase nada não conta) e C-A-R-A-L-H-O, que diretor foda que esse cara foi.
Apenas pela cena de tiroteio em que placas ao fundo dizem “Paz é a nossa profissão” e por “Cavalheiros, vocês não podem brigar aqui. É a Sala de Guerra!”, esse cara já merecia um Oscar.
O início do filme não te prende e se você não se forçar a assistir, não vira. Mas depois que as discussões na Sala de Guerra começam, (e que discussões!), o filme se torna realmente fantástico e ironicamente engraçado.
Aliás, o que era aquele Dr. Strangelove? (o nome em inglês o serve muito melhor) E o motivo do general mandar as bombas? E para 3 personagens tão peculiares e tão diferentes, o mesmo ator, algo que quase impossível de se notar?
Ao Mestre Com Carinho
4.0 246Um bom clássico, entretanto, ao meu ver, pouco expressivo, além de um tanto confuso. Ainda assim, muito válido, juntamente com a música linda da Lulu e a atuação do Sidney Poitier.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraSim, eu vivi para ver a Dreamworks sendo melhor que a Pixar (em relação a Valente). E enquanto isso, me tornava criança novamente. Como é bom!
História incrível, belíssimos gráficos, trilha sonora do fodástico Desplat, produção do Del Toro, realmente não tinha como dar errado. E não deu.
Obrigado Dreamworks pelo resgate das lembranças da infância depois de algum tempo. Foi demais!
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraUm pouco confuso, um pouco lento, parado, mas QUE FINAL FOI AQUELE? O que aconteceu em si, mas principalmente quem personificava os pecados finais. Realmente, do CARALHO.
Sempre gostei muito do Morgan Freeman e nesse filme, não seria diferente, mas que atuação medíocre a do Brad Pitt. Nem com um "soco na cara" no personagem dele, ele conseguiu convencer. Até chorando ou xingando meio mundo, soava falso.
E nunca que eu reconheceria a pessoa que interpreta o serial killer. Nunca mesmo. (no último filme que eu vi com essa pessoa, ela estava tão diferente que eu nunca diria que era a mesma pessoa).
Enfim, filme que começa bom, fica mediano, ZzZz, fica bom, ótimo, ZzZzZ, bom, ótimo, excelente e entrega esse final incrível.
O Homem do Futuro
3.7 2,5KApenas orgulhoso em dizer que esse filme é brasileiro. Um tanto americanizado (só faltou os copos coloridos nas festas), mas mesmo assim, sensacional.
Acho que nem preciso falar muito do Wagner Moura, mas da Alinne Moraes... Ai, ai. Eu tenho uma "equação" sobre ela: Alinne Moraes + Tempo Perdido = Casa comigo?
E só mais uma vez... que orgulho por esse filme ser brasileiro.
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraLi os livros, vi esse filme ano passado e não tinha gostado. Agora, achei simplesmente incrível. Não é perfeito e o livro ainda é melhor, mas fizeram um trabalho muito bom.
A Vida Secreta das Abelhas
4.1 964 Assista AgoraAssumo que não nutria grandes expectativas para esse filme, mas o mesmo se mostrou poderoso em apresentar a ainda presente discriminação na cultura estadunidense pós-implantação dos direitos civis e o amor que nasce nos acasos da vida. Tocante, forte e singelo.
Os Pássaros
3.9 1,1K~~medo dos pássaros, medos dos pássaros, medo dos pássaros~~ passou, rs.
Atores competentes? Confere. Premissa interessante? Confere. Um dos maiores diretores de todos os tempos? Confere. Então me pergunto: Por que a tão grande falta de propósito em Os Pássaros?
Não que seja um filme ruim, longe disso. Só que simplesmente não convence. Romance forçado, trajetórias dos personagens mal construídas e a única coisa que estava no caminho certo, o mistério dos pássaros, termina sem resposta. É um "Alfred Hitchcock's"? Sim, mas nem por isso preciso dizer que é bom. Aliás, onde estava a cabeça do sr. Hitchcock para não filmar algo melhor?
Um clássico? Sim. Um bom filme? Mediano.
Comida S.A.
4.0 89Um bom documentário que nos abre os olhos sobre o que pode estar contidos nos alimentos que consumimos e a "máfia" por trás deles. Só diria que é um pouco burocrático demais.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4KComo não amar Star Trek? Só a música-tema já me deixa nostálgico sobre a série clássica e o universo dela, mesmo sem nunca ter visto.
Sobre o filme: WOW! Incrível, entretanto, não conseguiu me conquistar tanto quanto o primeiro. Tem um vilão milhares de vezes melhor que o Nero, mas que mesmo com a interpretação fodástica do Cumberbatch, acredita que tenha sido limitado, pelo próprio roteiro, aliás.
Roteiro esse que retrata de forma muito verdadeira fragmentos do mundo atual, além de aprofundar os personagens como poucos. Precisarei rever sempre!
Mais uma vez (mesmo um pouco abaixo das minhas expectativas), obrigado, J.J. Abrams.
PS: Em "Além da Escuridão", percebe-se o quanto de Spock tem o Sheldon de TBBT. Porra, que caras chatos!
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraSimplesmente terrível. No bom sentido, claro. No ótimo, aliás. E esse denominação se encaixa tanto no filme quanto na magnífica atuação do Anthony Hopkins, que, ah, sem adjetivos para expressar o meu medo quando o Lecter entrava em cena.
Hopkins foi, aliás, um vilão melhor que o próprio Buffalo Bill, que me lembrou muito o Bardem em Skyfall.
A Foster tem uma cara de amedrontada por si só e esse papel caiu como uma luva para ela.
Por fim, mesmo que abaixo das minhas expectativas, é um grande filme que necessitarei rever por toda a vida. E já preciso ver as continuações (mesmo que sejam bem blés) e ler a série do Thomas Harris, que deve ser fodástica. Digo só por isso: "O final do filme (Hannibal, 2001) é diferente do final do livro pois, de acordo com o diretor Ridley Scott, o final do livro era infilmável" TIPO, OOOOH.
PS: E o nome desse filme... O Silêncio dos Inocentes só se equipara com Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, porque né... Ah, amo cinema!
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraEsperei um grande filme que, além da história, surtisse algum medo em mim. Doce engano.
A premissa é interessante, mas as cenas são extremamente desconexas, personagens nada simpáticos (e quase todos, odiosos), um quê gigantesco de filme B de terror (cadê medo? EU RI NA PARTE DA SERRA ELÉTRICA).
Entendo a crítica ao culto ao corpo e do individualismo, mas acredito que algo de melhor podia ser feito para mostrar esses defeitos sociais.
A única ressalva a atuação do Bale, que mesmo parecendo ter aqueles dentes de plástico de vampiro que são horríveis de se falar com eles na boca, foi bem verossímil no que o papel tentou transparecer. Pena que o protagonista seja tão maior que o medíocre filme.
PS: Só eu notei que tirando o E, de Bateman, temos o nome do mais famoso personagem do Bale?
Melancolia
3.8 3,1KCom uma tristeza contagiante e uma poesia arrebatadora, quase nos faz desejar participar de um fim do mundo como o que é retratado no longa.
Mesmo nos apresentando a mais pura e profunda depressão, o sentimento pós-Melancolia é de leveza, sincera paz e felicidade.
Um filme de uma beleza rara que poucos saberão apreciar.