Quando começou a tocar "Sugar Man" do Rodríguez meu corpo arrepiou-se no mesmo minuto. A música e o cantor são bem desconhecidos, há um documentário de 2012 sobre esse cidadão espetacular. Depois de tudo o que vimos e mais do que viria, a música se encaixou como nunca vi igual. Descanse em paz, Heath.
Fica difícil falar sobre tal obra tão delicada. Parece que estamos com binóculos vendo os gestos mais simples, os olhares mais curiosos, os sorrisos mais soltos, a ingenuidade e um turbilhão de sentimentos diferentes em algumas crianças que aprendem muito cedo a se virar como podem, aprendem a sobreviver sem ao menos saberem o motivo de tantas dúvidas, de atitudes inesperadas de alguém que é como o nosso refúgio, nossa fortaleza. "Ninguém pode saber" é um título que traz muita curiosidade. E percebo que essa curiosidade é marca registrada do diretor. Como o nome da mostra no CCSP, "O extraordinário comum" tudo fica claro em alguns minutos de filme. É extraordinário o dia a dia, são incríveis as tantas situações, o inesperado da rotina. Uma família sem estrutura financeira, sem um cuidado materno ou paterno, ou de algum adulto, mas com educação e companheirismo de sobra entre irmãos de diferentes idades. Foi agoniante todas as vezes que eu via o Akira andando sozinho pela cidade com seus 12 anos e tanta responsabilidade nas costas e nas mãos. Sacolas e sacolas. Depósitos de dinheiro, lugares novos, amigos. Cuidar de 3 irmãos mais novos, com diversos temperamentos, em momentos diferentes em suas descobertas mundanas. Na medida em que a casa vai ficando mais bagunçada e a louça suja, a porta da geladeira suja, os papeis grudados nas paredes com desenhos, as crianças sujas, suadas, descalças, comendo qualquer coisa. O diretor explora bem o mal estar, e eu admiro diretores que não tem medida certa ou errada quando querem contar uma história, exploram o real, tudo aquilo que existe. Sofrimento, desilusão, pobreza, abandono...é extraordinário ver o comum.
Se eu pudesse, agradeceria a quem teve a brilhante (eu já tive essa ideia aí, hein) de tornar a lendária suposta rixa entre esses dois monstros sagrados do cinema em seriado. Desde que fiquei sabendo sobre o tema da primeira temporada de "Feud" fiquei entusiasmada. E é nessas horas que acontece algo triste: você cria uma expectativa imensa e pode acabar se arrependendo depois, por esperar demais. Só que aí, em seguida, vi que a Bette Davis (A BETTE DAVIS) seria interpretada por ninguém menos que Susan Sarandon. Não sei o resto do mundo, mas pra mim, Feud foi feito em minha homenagem! Deixando a emoção que a produção dessa série me causou, vamos aos fatos. Jessica Lange roubou a cena aqui. Sua interpretação de uma mulher indo para a terceira idade que aos poucos está entrando na famosa "decadência", se assim posso dizer, de sua fama hollywoodiana foi excelente. Consegui sentir a agonia de Crawford, que passou da mulher mais bela, para uma das, aos poucos, esquecida. Sarandon encorporou com maestria a musa Davis. Seu tom sempre tão irônico, sua personalidade forte, e além disso, as cenas onde interpretava a Baby Jane, foram fiéis.
Hollywood formula seus monstros, dá corpo à eles. Retoca sua maquiagem, seu corpo, cabelos, até como olham. Determinam suas falas, como agir, como falar, quem ser, quem NÃO ser. E no final de suas vidas, quase sempre falidos, ou com menos da metade do dinheiro que tinham antes, os esquecem. Altamente moldados, já não sabem o que são, além de corpos e mentes moldados a uma vida que nunca mais terão. E o que fica? A história, os filmes e as brigas. O ser humano adora um conflito.
Maquiagem e construção do cenário impecáveis. Os anos 70 ficaram nítidos na tela. E como previsto, pela sinopse do filme, carregá-lo nas costas era a tarefa da protagonista e ela o fez com excelência, ótima atuação de Rebecca Hall. Olhar, expressões sempre muito tristes, algo pesado sobre seus ombros, o jeito de andar, a fala...tudo. Bom filme.
É gratificante ver qualquer trabalho no qual Conrad Veidt esteja no elenco. Um ator excepcional. É uma pena ser tão complicado achar seus trabalhos pela vasta imensidão da internet e do mundo, mas infelizmente é o que acontece conforme o tempo passa. E é gratificante mesmo sendo a sua história, sobre Ivan, o Terrível, a mais confusa das três. Mas talvez isso pouco importa, a beleza do filme está no que ele quis transmitir: nos mostrar a maldade humana. Em diferentes épocas, de diferentes formas, a maldade e a loucura nos pertence e nos rodeia, está presente sempre de alguma forma. Inclusive nos nossos pensamentos assombrosos. O expressionismo alemão é incontestavelmente belo.
Marty é uma coleção completa do que foi os anos 50 nos Estados Unidos, especificamente, é claro, no Bronx. Família italiana (praticamente lê-se "católica" seguindo a década e a situação dos que imigraram para os EUA), nenhum negro nem de relance nas cenas, moralismo, rebeldia de terceiros, mulheres independentes. Junte tudo ao existencialismo excelente que é invocado em diálogos, olhares, o indivíduo Marty, a mãe de Marty, a tia, a mulher que ele conhece.
O próprio título do filme. Eis que temos uma grande pérola do cinema que foi esquecida. Farei minha parte em recomendá-lo.
O grande problema aqui, por incrível que parece, não é Shirley Turner. Turner é nitidamente uma pessoa com problemas psicológicos e pessoas com problemas psicológicos que matam outras pessoas (e simplesmente escondem esse crime bárbaro com uma frivolidade tão absurda assim) precisam de internação, precisam ficar longe da sociedade. E precisam ficar longe de um bebê. Mas Shirley teve aval jurídico que lhe deu o direito de cuidar da criança, por ter cometido um "crime de caráter específico". Isso é doentio. Não bastou Andrew ter sido morto, ela levou também Zachary, fruto de seu próprio ventre. E como fica os familiares? Os amigos? Os pais de Andrew que fizeram o impossível pra ter a guarda de Zachary? É um caso chocante e também é um caso de justiça falha, justiça inexistente. Que Andrew e Zachary estejam e paz, onde quer que estejam e que Kath e David um dia tenham paz.
Sabotage, respeito máximo e eternamente pela memória desse gênio que passou como um furacão, de fato, por esse mundo. O que ele fez pela música brasileira é eterno e não tem preço. Finalmente consegui conferir esse documentário. Apenas senti falta do Cascão, que também participou do Rap é Compromisso na música Na Zona Sul e provavelmente esteve envolvido na carreira do Sabota. Mas ao todo é isso, poderia ser um documentário de mais 2 horas que não faria jus a tudo isso que foi o Maurinho.
Bergman e Peck, sem dúvidas, tiveram uma grande química nesse encontro fabuloso que Hitchcock pode nos proporcionar. Porém, dentre boas cenas, bons diálogos e ótimas atuações, não fui tão cativada pela história e o filme se tornou um pouco longo. O que nada muda, de fato, é mais um ótimo filme do mestre.
Como sempre, a mesma ladainha. O diretor ficou rico, famoso, endeusado, prestigiado, premiado. Os atores estão lutando pra sobreviver, alguns foram presos, outros inconformados e outros conformados. A história se repete, lembrou muito o Babenco com Pixote. E é isso, adoram ver pobre se fodendo, morrendo, fodendo, matando, sofrendo. Mas na hora do pagamento...
"I'm mad as hell and I'm not going to take this anymore!"
Sensacional drama da vida real, com um roteiro não menos que excelente e um elenco de tirar o fôlego. Network é tão 2016 quanto foi 1976. Parece que esse filme jamais vai deixar de ser atemporal, já que a sociedade, provavelmente, jamais vai deixar o "tubo" de lado.
Em uma quantidade gigantesca existem televisores em casas de famílias, sejam elas humildes ou não. Em algumas, até mais além do que uma. Televisões com funções diversas, com várias entradas, diversos tipos de canais, controles remoto com dezenas de botões e suas funções. Imagem de cinema, animação, esportes e etc. Televisores 3D, televisores pequenos, médios, enormes. Definição em 4k. De todas essas formas você pode adquirir aquilo que vem destruindo a opinião pública há décadas. O sensacionalismo tomou conta da população em proporções absurdas. E realmente, você pensa, fala, cria seus filhos, faz receitas e se informa à partir deste tubo. A opinião é estipulada por quem comanda as grandes emissoras, jogada em nosso cérebro e assim, está feita a opinião pública. Telejornais pretensiosos. Como anda a vida daquele artista que fez sucesso nos anos 80? Veja como emagrecer em 1 semana. Qual será a próxima estrela da música? Pense assim, fale assim, beba isso, fique longe daquilo.
Com o roteiro espetacular de Paddy Chayefsky e uma atuação histórica de Peter Finch, Lumet cravou uma estaca no peito de cada espectador deste filme, nem que seja até o seu fim, ou pra sempre. Eu, que já não assisto programas televisivos, agora sinto mais nojo ainda e pretendo continuar não dando minha atenção. E também não posso deixar de mencionar Faye Dunaway e Robert Duvall que foram o exemplo do que ocorre nos bastidores de grandes redes de televisão. Ganância, sugando a fonte até não poder mais, até que a própria fonte decrete seu fim.
Com cenas memoráveis e excelente em sua totalidade, Network é um grandioso filme, daqueles que fazem você se perguntar o porquê de não ter o visto antes.
O que "quebra as pernas" do filme é sua exacerbada romantização, o que era típico pra era de ouro de Hollywood. Muitos continuam amando todo esse clichê hollywoodiano, por minha vez, tendo visto já alguns muitos filmes cheios de romantização, fico um pouco farta, de fato. Mas é notável também neste filme a atuação de Garbo. Impossível não dizer até que, ela carregou os filmes em suas costas. Sua beleza, seu poder de expressão, sua voz. Tudo em Greta Garbo encanta. Uma ótima escolha para o papel, vide a época e o local onde foi feito o filme. Por fim, nitidamente o que mais nos atrai no filme é quando ela aparece, e apenas por isso, já é um grande filme. Um grande clássico dessa grande atriz. Vale a pena o play.
A genialidade de Björk ultrapassa qualquer barreira. Coloca sua mente em trabalho intenso, seu coração pulsa no ritmo de suas canções, sua voz penetra a alma. Acredito que, em minha posição leiga sobre música, claro, que ela seja o maior gênio musical de nossa época. Tudo o que ela fez musicalmente é intocável, insubstituível. Uma verdadeira artista. Que sorte a minha.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraUm filme que toca T-Rex é um filme que se deve respeito
Candy
4.0 601Quando começou a tocar "Sugar Man" do Rodríguez meu corpo arrepiou-se no mesmo minuto. A música e o cantor são bem desconhecidos, há um documentário de 2012 sobre esse cidadão espetacular. Depois de tudo o que vimos e mais do que viria, a música se encaixou como nunca vi igual.
Descanse em paz, Heath.
Totally Fucked Up
3.9 42É fácil se encontrar aqui quando se tem 21 anos, é homossexual e odeia toda essa merda. Dolorosamente belo.
1991 - The Year Punk Broke
4.4 37molequinho chato esse Thurston Moore com esse cabelinho tosco e a síndrome da atenção toda pra ele
Kim Gordon você merecia mais que isso bb
Ninguém Pode Saber
4.3 228Fica difícil falar sobre tal obra tão delicada. Parece que estamos com binóculos vendo os gestos mais simples, os olhares mais curiosos, os sorrisos mais soltos, a ingenuidade e um turbilhão de sentimentos diferentes em algumas crianças que aprendem muito cedo a se virar como podem, aprendem a sobreviver sem ao menos saberem o motivo de tantas dúvidas, de atitudes inesperadas de alguém que é como o nosso refúgio, nossa fortaleza.
"Ninguém pode saber" é um título que traz muita curiosidade. E percebo que essa curiosidade é marca registrada do diretor. Como o nome da mostra no CCSP, "O extraordinário comum" tudo fica claro em alguns minutos de filme. É extraordinário o dia a dia, são incríveis as tantas situações, o inesperado da rotina. Uma família sem estrutura financeira, sem um cuidado materno ou paterno, ou de algum adulto, mas com educação e companheirismo de sobra entre irmãos de diferentes idades.
Foi agoniante todas as vezes que eu via o Akira andando sozinho pela cidade com seus 12 anos e tanta responsabilidade nas costas e nas mãos. Sacolas e sacolas. Depósitos de dinheiro, lugares novos, amigos. Cuidar de 3 irmãos mais novos, com diversos temperamentos, em momentos diferentes em suas descobertas mundanas.
Na medida em que a casa vai ficando mais bagunçada e a louça suja, a porta da geladeira suja, os papeis grudados nas paredes com desenhos, as crianças sujas, suadas, descalças, comendo qualquer coisa. O diretor explora bem o mal estar, e eu admiro diretores que não tem medida certa ou errada quando querem contar uma história, exploram o real, tudo aquilo que existe.
Sofrimento, desilusão, pobreza, abandono...é extraordinário ver o comum.
Noites de Cabíria
4.5 382 Assista AgoraQue atuação de tirar o fôlego da Masina. Demorei um bom tempo pra me render ao filme, mas foi uma grata surpresa. Doloroso e belo.
Porco Rosso: O Último Herói Romântico
3.9 287 Assista AgoraPrefiro ser um porco a ser um fascista.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 284 Assista AgoraSe eu pudesse, agradeceria a quem teve a brilhante (eu já tive essa ideia aí, hein) de tornar a lendária suposta rixa entre esses dois monstros sagrados do cinema em seriado.
Desde que fiquei sabendo sobre o tema da primeira temporada de "Feud" fiquei entusiasmada. E é nessas horas que acontece algo triste: você cria uma expectativa imensa e pode acabar se arrependendo depois, por esperar demais. Só que aí, em seguida, vi que a Bette Davis (A BETTE DAVIS) seria interpretada por ninguém menos que Susan Sarandon. Não sei o resto do mundo, mas pra mim, Feud foi feito em minha homenagem!
Deixando a emoção que a produção dessa série me causou, vamos aos fatos. Jessica Lange roubou a cena aqui. Sua interpretação de uma mulher indo para a terceira idade que aos poucos está entrando na famosa "decadência", se assim posso dizer, de sua fama hollywoodiana foi excelente. Consegui sentir a agonia de Crawford, que passou da mulher mais bela, para uma das, aos poucos, esquecida.
Sarandon encorporou com maestria a musa Davis. Seu tom sempre tão irônico, sua personalidade forte, e além disso, as cenas onde interpretava a Baby Jane, foram fiéis.
Hollywood formula seus monstros, dá corpo à eles. Retoca sua maquiagem, seu corpo, cabelos, até como olham. Determinam suas falas, como agir, como falar, quem ser, quem NÃO ser. E no final de suas vidas, quase sempre falidos, ou com menos da metade do dinheiro que tinham antes, os esquecem. Altamente moldados, já não sabem o que são, além de corpos e mentes moldados a uma vida que nunca mais terão.
E o que fica? A história, os filmes e as brigas. O ser humano adora um conflito.
Christine
3.7 212 Assista AgoraMaquiagem e construção do cenário impecáveis. Os anos 70 ficaram nítidos na tela.
E como previsto, pela sinopse do filme, carregá-lo nas costas era a tarefa da protagonista e ela o fez com excelência, ótima atuação de Rebecca Hall. Olhar, expressões sempre muito tristes, algo pesado sobre seus ombros, o jeito de andar, a fala...tudo.
Bom filme.
A Sangue Frio
4.1 66 Assista AgoraO título do filme se encaixa como uma luva
nas cenas onde eles estão na casa dos Clutter cometendo os crimes. A frieza das sequências das cenas me impressionou bastante.
Filmaço.
O Gabinete das Figuras de Cera
3.7 22É gratificante ver qualquer trabalho no qual Conrad Veidt esteja no elenco. Um ator excepcional. É uma pena ser tão complicado achar seus trabalhos pela vasta imensidão da internet e do mundo, mas infelizmente é o que acontece conforme o tempo passa.
E é gratificante mesmo sendo a sua história, sobre Ivan, o Terrível, a mais confusa das três. Mas talvez isso pouco importa, a beleza do filme está no que ele quis transmitir: nos mostrar a maldade humana. Em diferentes épocas, de diferentes formas, a maldade e a loucura nos pertence e nos rodeia, está presente sempre de alguma forma. Inclusive nos nossos pensamentos assombrosos.
O expressionismo alemão é incontestavelmente belo.
Pink Flamingos
3.4 879Nojento, repulsivo, grotesco, bizarro, me dá ânsia de vômito só de lembrar.
Uma obra-prima do cinema mundial. Divine vive!
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista AgoraEU VOU PROCESSAR ESSA SÉRIE
Marty
3.9 67 Assista AgoraMarty é uma coleção completa do que foi os anos 50 nos Estados Unidos, especificamente, é claro, no Bronx. Família italiana (praticamente lê-se "católica" seguindo a década e a situação dos que imigraram para os EUA), nenhum negro nem de relance nas cenas, moralismo, rebeldia de terceiros, mulheres independentes. Junte tudo ao existencialismo excelente que é invocado em diálogos, olhares, o indivíduo Marty, a mãe de Marty, a tia, a mulher que ele conhece.
Eis que temos uma grande pérola do cinema que foi esquecida. Farei minha parte em recomendá-lo.
Dear Zachary: Um Caso Chocante
4.4 251O grande problema aqui, por incrível que parece, não é Shirley Turner. Turner é nitidamente uma pessoa com problemas psicológicos e pessoas com problemas psicológicos que matam outras pessoas (e simplesmente escondem esse crime bárbaro com uma frivolidade tão absurda assim) precisam de internação, precisam ficar longe da sociedade. E precisam ficar longe de um bebê. Mas Shirley teve aval jurídico que lhe deu o direito de cuidar da criança, por ter cometido um "crime de caráter específico". Isso é doentio.
Não bastou Andrew ter sido morto, ela levou também Zachary, fruto de seu próprio ventre. E como fica os familiares? Os amigos? Os pais de Andrew que fizeram o impossível pra ter a guarda de Zachary?
É um caso chocante e também é um caso de justiça falha, justiça inexistente. Que Andrew e Zachary estejam e paz, onde quer que estejam e que Kath e David um dia tenham paz.
Sabotage: O Maestro do Canão
4.3 37Sabotage, respeito máximo e eternamente pela memória desse gênio que passou como um furacão, de fato, por esse mundo. O que ele fez pela música brasileira é eterno e não tem preço. Finalmente consegui conferir esse documentário.
Apenas senti falta do Cascão, que também participou do Rap é Compromisso na música Na Zona Sul e provavelmente esteve envolvido na carreira do Sabota.
Mas ao todo é isso, poderia ser um documentário de mais 2 horas que não faria jus a tudo isso que foi o Maurinho.
Quando Fala o Coração
4.0 161Bergman e Peck, sem dúvidas, tiveram uma grande química nesse encontro fabuloso que Hitchcock pode nos proporcionar. Porém, dentre boas cenas, bons diálogos e ótimas atuações, não fui tão cativada pela história e o filme se tornou um pouco longo. O que nada muda, de fato, é mais um ótimo filme do mestre.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraWagner Moura provando mais uma vez porquê já pode ser considerado um ator incrível, cravando seu nome na história, não só do cinema. .
O Caçador de Autógrafos
3.8 1http://www.dailymotion.com/video/x246o9n_the-autograph-hound-1939_shortfilms
O Som e o Resto
3.9 3Existencialismo.
Cidade de Deus: 10 Anos Depois
3.8 118 Assista AgoraComo sempre, a mesma ladainha. O diretor ficou rico, famoso, endeusado, prestigiado, premiado. Os atores estão lutando pra sobreviver, alguns foram presos, outros inconformados e outros conformados.
A história se repete, lembrou muito o Babenco com Pixote.
E é isso, adoram ver pobre se fodendo, morrendo, fodendo, matando, sofrendo. Mas na hora do pagamento...
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista Agora"I'm mad as hell and I'm not going to take this anymore!"
Sensacional drama da vida real, com um roteiro não menos que excelente e um elenco de tirar o fôlego. Network é tão 2016 quanto foi 1976. Parece que esse filme jamais vai deixar de ser atemporal, já que a sociedade, provavelmente, jamais vai deixar o "tubo" de lado.
Em uma quantidade gigantesca existem televisores em casas de famílias, sejam elas humildes ou não. Em algumas, até mais além do que uma. Televisões com funções diversas, com várias entradas, diversos tipos de canais, controles remoto com dezenas de botões e suas funções. Imagem de cinema, animação, esportes e etc. Televisores 3D, televisores pequenos, médios, enormes. Definição em 4k. De todas essas formas você pode adquirir aquilo que vem destruindo a opinião pública há décadas.
O sensacionalismo tomou conta da população em proporções absurdas. E realmente, você pensa, fala, cria seus filhos, faz receitas e se informa à partir deste tubo. A opinião é estipulada por quem comanda as grandes emissoras, jogada em nosso cérebro e assim, está feita a opinião pública.
Telejornais pretensiosos. Como anda a vida daquele artista que fez sucesso nos anos 80? Veja como emagrecer em 1 semana. Qual será a próxima estrela da música? Pense assim, fale assim, beba isso, fique longe daquilo.
Com o roteiro espetacular de Paddy Chayefsky e uma atuação histórica de Peter Finch, Lumet cravou uma estaca no peito de cada espectador deste filme, nem que seja até o seu fim, ou pra sempre. Eu, que já não assisto programas televisivos, agora sinto mais nojo ainda e pretendo continuar não dando minha atenção.
E também não posso deixar de mencionar Faye Dunaway e Robert Duvall que foram o exemplo do que ocorre nos bastidores de grandes redes de televisão. Ganância, sugando a fonte até não poder mais, até que a própria fonte decrete seu fim.
Com cenas memoráveis e excelente em sua totalidade, Network é um grandioso filme, daqueles que fazem você se perguntar o porquê de não ter o visto antes.
Mata Hari
3.9 35 Assista AgoraO que "quebra as pernas" do filme é sua exacerbada romantização, o que era típico pra era de ouro de Hollywood. Muitos continuam amando todo esse clichê hollywoodiano, por minha vez, tendo visto já alguns muitos filmes cheios de romantização, fico um pouco farta, de fato. Mas é notável também neste filme a atuação de Garbo. Impossível não dizer até que, ela carregou os filmes em suas costas. Sua beleza, seu poder de expressão, sua voz. Tudo em Greta Garbo encanta. Uma ótima escolha para o papel, vide a época e o local onde foi feito o filme.
Por fim, nitidamente o que mais nos atrai no filme é quando ela aparece, e apenas por isso, já é um grande filme.
Um grande clássico dessa grande atriz. Vale a pena o play.
When Björk met Attenborough
4.4 17A genialidade de Björk ultrapassa qualquer barreira. Coloca sua mente em trabalho intenso, seu coração pulsa no ritmo de suas canções, sua voz penetra a alma. Acredito que, em minha posição leiga sobre música, claro, que ela seja o maior gênio musical de nossa época. Tudo o que ela fez musicalmente é intocável, insubstituível. Uma verdadeira artista.
Que sorte a minha.