Filme bem trabalhado na equipe principal de atores, que incluem Mark Ruffalo, Michael Keaton e a grande Rachel McAdams, que formaram, literalmente, um time impecável. Um dos bons motivos que levou o drama a conquistar a estatueta de Melhor Filme. Mark Ruffalo, que aliás, continua mostrando seu excelente trabalho. Ótima escolha para interpretar o Sr. Rezendes, que com certeza foi uma peça fundamental para os "segredos revelados". ´Não exaltou nenhum ator/atriz e nem figurou apenas uma pessoa, todas juntas formaram esse excelente filme.
'Searching for Sugar Man' é, com a mais absoluta das certezas, a melhor surpresa que eu tive em muitos anos. Tanto como um documentário, quanto pra música, e também, como pessoa. Conseguir descrever minha sensação enquanto assistia é de difícil análise, pois foram diversos os sentimentos, emoções, etc. Surpresa, curiosidade, raiva, ternura.
Senti meu coração aquecido em diversos momentos, para ser mais franca, sempre que o Rodríguez aparecia. Ou uma filha do mesmo aparecia e falava sobre sua primeira ida à África do Sul.
O que eu vi e ouvi foi mais que um documentário. Foi um mergulho profundo numa história que poucas pessoas podem me contar com tanta fidelidade e tanta paixão.
Rodríguez e sua simplicidade de lidar com o "anonimato" é de surpreender qualquer mortal. Como um bom mortal, queremos ser reconhecidos naquilo que nós julgamos sermos bons, naquilo que nos julgam sermos bons. Mas Sixto não era apenas "bom"; de fato, era um excelente compositor e músico. São notáveis os elementos diversos que usa em sua música. Vai do blues à psicodelia. A psicodelia...que era ainda tão nova, mas pode ser ouvida em seu simples álbum 'Cold Fact'. Simples, sim. Simplesmente uma das obras mais "cruas" que já pude ouvir na minha vida. Letras friamente quentes, cheias de sentidos, cheias de verdade. E Rodríguez, após lançar seus álbuns, viu que sua carreira como músico não iria pra frente. Mas ele precisa ir pra frente, e foi. Sua música também foi à frente. Mas tão à frente, que nem ele e nem a nação norte-americana viu. Não sei ao certo se acredito em destino ou se as coisas são por acaso, mas, sem dúvida, sua música foi para onde tinha de ir. E com ela, todo um povo teve inspiração para lutar. Sixto soube disso décadas após. Tocou para aquele povo que o amava décadas após. E fez isso com uma naturalidade e simplicidade de assustar qualquer um desses mortais. Uma lição, um encher de olhos, um coração aquecido com toda essa grandiosidade que é a música.
Poder conhecer a história desse grandioso homem me fez mais feliz, me fez refletir sobre valores próprios e mundanos. Obrigada por tudo isso, Rodríguez.
É hilário e frustrante ver o desespero de pessoas que não conseguem entender um filme simples como esse, um filme experimental do começo ao fim. Sem diálogo contínuo algum, sem cenas distorcidas ou com efeitos especiais ultra-avançados. Os personagens se comunicam através de olhares, pequenas frases soltas, toques, beijos. E parece que isso é um desafio imenso. Um filme de pouco mais de 1 hora consegue despertar a raiva de um espectador preguiçoso e acostumado com finais felizes, piadas sem graça, explosões, robôs gigantes. Uma criança consegue entender esse filme, com toda sua inocência e inteligência. Um adulto mentalmente sedentário, não.
Enfim, interessante as atuações das duas atrizes. Não costumo focar no trabalho de ambas por serem atrizes globais que perdem tempo de vida em novelas, mas como muitos outros "globais", quando se aventuram em outros projetos, se mostram muito mais interessantes, com "algo mais" a ser mostrado. Sinto que o filme mandou sua mensagem do jeito mais simples possível, mas acredito que poderia até ser um pouco mais longo, continuando na mesma sutileza na qual vinha carregando as cenas. Um experimento nacional que, ou não é comum, ou eu que não vi outros filmes iguais a esse feitos no Brasil. Interessante, apenas.
A liberdade insana das mentes tchecas e uma visão futurista feita com a comédia de mãos dadas. Todo amor ao cinema tchecoslovaco que nos deixou pérolas admiráveis como essa.
Aqui, todas as personagens teve sua vez, todas tiveram voz, e olha que isso sempre teve nas duas temporadas anteriores. Mas dessa vez, o clímax não ficou só por conta de Alex + Piper, foi muito além disso. O despertar de emoções em cada episódio é inacreditável, você vai do amor ao ódio em minutos. Entrando em questões sociais, além de denunciar a podridão do sistema carcerário norte-americano, como estupro e a vítima se culpabilizando pelo ocorrido, gravidez, adoção, abandono paterno, transfobia e o ensinamento da temporada: TRUS. NO. BITCH. A história da Norma (que atriz LINDA que fez ela mais jovem, meu deus), a história da Boo, Dogget, Flaca, Caputo e entre outros. Muitos personagens valorizados de verdade, isso é muito lindo. Única coisa mais ou menos pra mim foi a atuação da Ruby Rose, não entendi muito bem o que ela foi fazer ali além de fazer a Pipes se mostrar mais uma vez uma completa imbecil (?).
Não sei o que é pior, terminar a série em 1 dia completo ou ir assistindo aos poucos pro sofrimento ser menor. Mas é isso, mais um ano de sofrimento agora. Até a próxima!
Que filme péssimo. Essa Marina Rice Bader tem a visão de um homem hétero sobre um relacionamento lésbico. E não é a primeira vez que se nota isso, A Perfect Ending consegue ser tão ruim quanto esse filme aqui. História sem pé nem cabeça, drama exacerbado, atrizes péssimas que só preenchem esteriótipos estéticos (novidade!) e o roteiro foi escrito provavelmente por uma criança recém alfabetizada.
Quando o Steve está prestes a ser solto da camisa de força e olha pro final do corredor e vê a vidraça, você já consegue imaginar o que está por vir. Mas aí o Dolan não ia deixar barato você ser o sabichão da história e coloca Born to Die pra tocar. Ele quer matar você do coração. E conseguiu.
Já pode colocar na lista dos clássicos, sem choradeira.
Calamity Jane (ou quando Hollywood mostra seu mais alto grau de falta de respeito e ridicularização dos nativo-americanos e mulheres).
Apontar todas as grandes falhas de cunho social do filme é requerer paciência para salientar tanto desrespeito e glamourização de fatos historicamente revoltantes. Mas vamos lá.
Aqui temos, em primeira mão, a representação (loira, robusta e socialmente aceitável) de Calamity Jane, conhecida por lutar contra os ameríndios. E isso, desde o princípio do filme, vemos a figura dela como algo valente e eficaz contra os mesmos. A ridicularização dos indígenas é constante. A brutalidade contra eles é mostrada como algo normal, já que realmente quando os fatos ocorreram isso era bem normal. Não que hoje também não seja normal, mas duvido muito que alguém ousaria fazer algo como foi feito aqui. Pois bem, começam a entrar mais problemas. Como o fato de que Jane não penteie o cabelo, por exemplo. Usa roupas "de homem" e age como um na hora de atirar e falar. Ela é ridicularizada e inferiorizada por isso, o tempo todo. Principalmente próximo ao final, quando Hickok deixa algo claro em palavras duras, como se fossem socos "você é mulher, chora como mulher, age como uma mulher". O melhor de tudo ainda está por vir, não é? Já que Jane CASA-SE com ele. Com poucos minutos para acabar o filme (vide o desenrolar de toda a história, que se você não viu o filme provavelmente ficará sem entender) ela se reconcilia com Katie e o ser que está as levando de volta para a cidade diz "fêmeas, apenas fêmeas". E isso dispensa comentários.
Claro (óbvio, sem discussão alguma) que isso realmente aconteceu quando Jane andou por essa terra e seria ótimo um filme que fosse mais fiel à real história dela, pois o problema não está em contar uma história, mas em como contá-la. Contar essa história em tom de piada, e além do mais, adaptar a história para um MUSICAL, é de ficar pensativo antes mesmo de assistir o filme: "qual foi o propósito disso?". E o propósito foi claro, foi violentamente eficaz. E dá nojo.
E no meio de toda a problemática encontrada no filme não há como não aplaudir a atuação de Doris Day, que foi impecável. Mesmo cometendo um pecado, não só contra ela, mas contra a história. Que filmes assim fiquem de lembrança de um passado que devemos repudiar.
Apesar de seus erros quase camuflados e um roteiro mediano, que quase não seria necessário, com base no plano-sequência tão bem trabalhado durante todo o filme, o longa ainda sim tem seu charme. Charme canastrão, talvez. Mas um jeito de fazer cinema que eu ainda não estou familiarizada. Mas, após este, estou convicta de que Martino ainda tem mais para me impressionar.
Em quase 20 anos de vida, é a primeira vez que um título nacional se encaixou bem com o filme. Mas isso é detalhe.
Primeiramente, ver Meryl Streep mãe de Julia Roberts (em uma atuação fascinante) e também de Juliette Lewis (talvez seja a Danielle de Cape Fear crescida?) foi fantástico. Há tempos meu olho não brilhava com a junção de tantos nomes para o mesmo filme.
Agora, sobre o desenrolar da história, em primeira mão, não percebemos que Barbara se mostraria tão idêntica à sua mãe "drogada". O "There's no difference" de Ivy foi como um tapa na cara. Roberts em ótima forma, inclusive você vê a exaustidão do personagem em seus olhos. Exausta com aquilo tudo que está a rodeando. Principalmente um passado quase descoberto, um marido que não bateu com suas expectativas quanto de companheiro e pai. Lewis faz uma mulher ingênua, na quase-meia-ideia (se é que existe isso) que só quer alguém pra poder escutar todos os seus problemas fúteis e suas dificuldades desinteressantes. Um eterno blábláblá. Vide o futuro esposo que arranjou, combina perfeitamente. Ivy tem um foco bem pequeno no filme, se mostra a mais tranquila entre todos, e talvez a mais sensível. As três personalidades me parecem ser partes desmembradas de Violet.
E gostaria de apontar a cena do jantar com todos reunidos e a cena do "eat the fucking fish" como as duas melhores cenas do filme. O sarcasmo usado para ridicularizar a Jean por ela não comer carne é tão típico que parecia que eu estava tendo um Déjà vu. E não precisamos nem citar a delícia que foi ver Roberts e Streep em pé de guerra e um peixe no meio.
Álbum de uma família caótica, degradante e de sentimento escasso. Tão normal que chega a ser lindo de se ver.
Como que faz pra respirar depois de assistir isso???? Como que faz pra entender as pessoas falando sobre "roteiro parado"??? Eu to é morta. Que filme maravilhoso. Que surpresa maravilhosa filme e sua trilha sonora.
Repetindo o que já foi dito: o público errado tá vendo o filme, consequentemente, eles acabando tendo a visão errada sobre o mesmo. O bom é que provavelmente o Korine se diverte bastante com isso. E eu também.
Beauvoir: Estou imersa no estudo da condição das mulheres. Caí nisso cegamente. Agora percebo o tamanho da montanha que tentei subir. Numa reunião com Sartre alguém me disse: "Você pensa assim porque é mulher". Eu não ia responder que ele pensava assim porque era homem. Verifiquei que em toda parte e o tempo todo, o homem está em seu direito e a mulher está sempre errada. Não sei como meu livro será visto, mas ele toca onde dói. Que se dane. Estou acostumada a apanhar.
Leduc: Já encontrou um título?
Beauvoir: Ainda não tenho certeza. O Segundo Sexo, talvez.
"Não vejo inconveniente algum que o mundo acabe já. Nossa época é, sem favor algum, a pior das épocas. Isto aqui não é mais Brasil. Pensávamos que certas coisas não aconteceriam aqui. O terrorista quer fazer do Brasil o anti-Brasil, e do brasileiro, o anti-brasileiro."
Gostei de como o filme focou nos interesses políticos de Evita. E nosso já conhecido outro filme nos deixa uma imagem muito fraca sobre quem ela foi e o que representou para seu povo. Se a pessoa não se interessar em pesquisar sobre, fica com uma percepção bem ruim. Gostei muito da Esther Goris. Atuação cheia de força (e uma boa garganta). Compensando o roteiro mais ou menos.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraFilme bem trabalhado na equipe principal de atores, que incluem Mark Ruffalo, Michael Keaton e a grande Rachel McAdams, que formaram, literalmente, um time impecável. Um dos bons motivos que levou o drama a conquistar a estatueta de Melhor Filme.
Mark Ruffalo, que aliás, continua mostrando seu excelente trabalho. Ótima escolha para interpretar o Sr. Rezendes, que com certeza foi uma peça fundamental para os "segredos revelados".
´Não exaltou nenhum ator/atriz e nem figurou apenas uma pessoa, todas juntas formaram esse excelente filme.
À Procura de Sugar Man
4.5 180 Assista Agora'Searching for Sugar Man' é, com a mais absoluta das certezas, a melhor surpresa que eu tive em muitos anos. Tanto como um documentário, quanto pra música, e também, como pessoa. Conseguir descrever minha sensação enquanto assistia é de difícil análise, pois foram diversos os sentimentos, emoções, etc. Surpresa, curiosidade, raiva, ternura.
Senti meu coração aquecido em diversos momentos, para ser mais franca, sempre que o Rodríguez aparecia. Ou uma filha do mesmo aparecia e falava sobre sua primeira ida à África do Sul.
O que eu vi e ouvi foi mais que um documentário. Foi um mergulho profundo numa história que poucas pessoas podem me contar com tanta fidelidade e tanta paixão.
Rodríguez e sua simplicidade de lidar com o "anonimato" é de surpreender qualquer mortal.
Como um bom mortal, queremos ser reconhecidos naquilo que nós julgamos sermos bons, naquilo que nos julgam sermos bons. Mas Sixto não era apenas "bom"; de fato, era um excelente compositor e músico. São notáveis os elementos diversos que usa em sua música. Vai do blues à psicodelia. A psicodelia...que era ainda tão nova, mas pode ser ouvida em seu simples álbum 'Cold Fact'. Simples, sim. Simplesmente uma das obras mais "cruas" que já pude ouvir na minha vida. Letras friamente quentes, cheias de sentidos, cheias de verdade.
E Rodríguez, após lançar seus álbuns, viu que sua carreira como músico não iria pra frente. Mas ele precisa ir pra frente, e foi. Sua música também foi à frente. Mas tão à frente, que nem ele e nem a nação norte-americana viu.
Não sei ao certo se acredito em destino ou se as coisas são por acaso, mas, sem dúvida, sua música foi para onde tinha de ir. E com ela, todo um povo teve inspiração para lutar.
Sixto soube disso décadas após. Tocou para aquele povo que o amava décadas após. E fez isso com uma naturalidade e simplicidade de assustar qualquer um desses mortais.
Uma lição, um encher de olhos, um coração aquecido com toda essa grandiosidade que é a música.
Poder conhecer a história desse grandioso homem me fez mais feliz, me fez refletir sobre valores próprios e mundanos.
Obrigada por tudo isso, Rodríguez.
O Uivo da Gaita
2.4 74 Assista AgoraÉ hilário e frustrante ver o desespero de pessoas que não conseguem entender um filme simples como esse, um filme experimental do começo ao fim. Sem diálogo contínuo algum, sem cenas distorcidas ou com efeitos especiais ultra-avançados. Os personagens se comunicam através de olhares, pequenas frases soltas, toques, beijos. E parece que isso é um desafio imenso. Um filme de pouco mais de 1 hora consegue despertar a raiva de um espectador preguiçoso e acostumado com finais felizes, piadas sem graça, explosões, robôs gigantes.
Uma criança consegue entender esse filme, com toda sua inocência e inteligência. Um adulto mentalmente sedentário, não.
Enfim, interessante as atuações das duas atrizes. Não costumo focar no trabalho de ambas por serem atrizes globais que perdem tempo de vida em novelas, mas como muitos outros "globais", quando se aventuram em outros projetos, se mostram muito mais interessantes, com "algo mais" a ser mostrado.
Sinto que o filme mandou sua mensagem do jeito mais simples possível, mas acredito que poderia até ser um pouco mais longo, continuando na mesma sutileza na qual vinha carregando as cenas. Um experimento nacional que, ou não é comum, ou eu que não vi outros filmes iguais a esse feitos no Brasil.
Interessante, apenas.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraFaster Pussycat, Kill Kill.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraQue as Jéssicas por aí sempre apareçam para nos dizer a hora de voltar.
Céline e Julie Vão de Barco
3.9 28 Assista AgoraMerece ser assistido +1 depois de uma session.
Imagens
3.8 29Deixe-se enlouquecer junto a Cathryn, se não, desista antes de tentar.
Quem quer matar Jessie?
4.0 6 Assista AgoraA liberdade insana das mentes tchecas e uma visão futurista feita com a comédia de mãos dadas. Todo amor ao cinema tchecoslovaco que nos deixou pérolas admiráveis como essa.
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraNão tenho palavras pra descrever o quanto Orange is the New Black melhorou (sim, isso foi possível) em sua narrativa.
Aqui, todas as personagens teve sua vez, todas tiveram voz, e olha que isso sempre teve nas duas temporadas anteriores. Mas dessa vez, o clímax não ficou só por conta de Alex + Piper, foi muito além disso.
O despertar de emoções em cada episódio é inacreditável, você vai do amor ao ódio em minutos.
Entrando em questões sociais, além de denunciar a podridão do sistema carcerário norte-americano, como estupro e a vítima se culpabilizando pelo ocorrido, gravidez, adoção, abandono paterno, transfobia e o ensinamento da temporada: TRUS. NO. BITCH.
A história da Norma (que atriz LINDA que fez ela mais jovem, meu deus), a história da Boo, Dogget, Flaca, Caputo e entre outros. Muitos personagens valorizados de verdade, isso é muito lindo.
Única coisa mais ou menos pra mim foi a atuação da Ruby Rose, não entendi muito bem o que ela foi fazer ali além de fazer a Pipes se mostrar mais uma vez uma completa imbecil (?).
Não sei o que é pior, terminar a série em 1 dia completo ou ir assistindo aos poucos pro sofrimento ser menor. Mas é isso, mais um ano de sofrimento agora.
Até a próxima!
Anatomia de uma Cena de Amor
2.3 97 Assista AgoraQue filme péssimo.
Essa Marina Rice Bader tem a visão de um homem hétero sobre um relacionamento lésbico. E não é a primeira vez que se nota isso, A Perfect Ending consegue ser tão ruim quanto esse filme aqui.
História sem pé nem cabeça, drama exacerbado, atrizes péssimas que só preenchem esteriótipos estéticos (novidade!) e o roteiro foi escrito provavelmente por uma criança recém alfabetizada.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraQuando o Steve está prestes a ser solto da camisa de força e olha pro final do corredor e vê a vidraça, você já consegue imaginar o que está por vir. Mas aí o Dolan não ia deixar barato você ser o sabichão da história e coloca Born to Die pra tocar. Ele quer matar você do coração. E conseguiu.
Já pode colocar na lista dos clássicos, sem choradeira.
Procura-se Amy
3.6 179 Assista AgoraMoral da história:
stay gay
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 270Tenho 26 anos. Vivo de roubo e empréstimos dos amigos. Posso dizer de boca cheia: "eu sou um boçal".
Ardida Como Pimenta
3.8 48 Assista AgoraCalamity Jane (ou quando Hollywood mostra seu mais alto grau de falta de respeito e ridicularização dos nativo-americanos e mulheres).
Apontar todas as grandes falhas de cunho social do filme é requerer paciência para salientar tanto desrespeito e glamourização de fatos historicamente revoltantes. Mas vamos lá.
Aqui temos, em primeira mão, a representação (loira, robusta e socialmente aceitável) de Calamity Jane, conhecida por lutar contra os ameríndios. E isso, desde o princípio do filme, vemos a figura dela como algo valente e eficaz contra os mesmos. A ridicularização dos indígenas é constante. A brutalidade contra eles é mostrada como algo normal, já que realmente quando os fatos ocorreram isso era bem normal. Não que hoje também não seja normal, mas duvido muito que alguém ousaria fazer algo como foi feito aqui.
Pois bem, começam a entrar mais problemas. Como o fato de que Jane não penteie o cabelo, por exemplo. Usa roupas "de homem" e age como um na hora de atirar e falar. Ela é ridicularizada e inferiorizada por isso, o tempo todo.
Principalmente próximo ao final, quando Hickok deixa algo claro em palavras duras, como se fossem socos "você é mulher, chora como mulher, age como uma mulher".
O melhor de tudo ainda está por vir, não é? Já que Jane CASA-SE com ele.
Com poucos minutos para acabar o filme (vide o desenrolar de toda a história, que se você não viu o filme provavelmente ficará sem entender) ela se reconcilia com Katie e o ser que está as levando de volta para a cidade diz "fêmeas, apenas fêmeas". E isso dispensa comentários.
Claro (óbvio, sem discussão alguma) que isso realmente aconteceu quando Jane andou por essa terra e seria ótimo um filme que fosse mais fiel à real história dela, pois o problema não está em contar uma história, mas em como contá-la. Contar essa história em tom de piada, e além do mais, adaptar a história para um MUSICAL, é de ficar pensativo antes mesmo de assistir o filme: "qual foi o propósito disso?".
E o propósito foi claro, foi violentamente eficaz. E dá nojo.
E no meio de toda a problemática encontrada no filme não há como não aplaudir a atuação de Doris Day, que foi impecável. Mesmo cometendo um pecado, não só contra ela, mas contra a história.
Que filmes assim fiquem de lembrança de um passado que devemos repudiar.
A Cauda do Escorpião
3.3 18Apesar de seus erros quase camuflados e um roteiro mediano, que quase não seria necessário, com base no plano-sequência tão bem trabalhado durante todo o filme, o longa ainda sim tem seu charme. Charme canastrão, talvez. Mas um jeito de fazer cinema que eu ainda não estou familiarizada. Mas, após este, estou convicta de que Martino ainda tem mais para me impressionar.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraEm quase 20 anos de vida, é a primeira vez que um título nacional se encaixou bem com o filme. Mas isso é detalhe.
Primeiramente, ver Meryl Streep mãe de Julia Roberts (em uma atuação fascinante) e também de Juliette Lewis (talvez seja a Danielle de Cape Fear crescida?) foi fantástico. Há tempos meu olho não brilhava com a junção de tantos nomes para o mesmo filme.
Agora, sobre o desenrolar da história, em primeira mão, não percebemos que Barbara se mostraria tão idêntica à sua mãe "drogada". O "There's no difference" de Ivy foi como um tapa na cara. Roberts em ótima forma, inclusive você vê a exaustidão do personagem em seus olhos. Exausta com aquilo tudo que está a rodeando. Principalmente um passado quase descoberto, um marido que não bateu com suas expectativas quanto de companheiro e pai.
Lewis faz uma mulher ingênua, na quase-meia-ideia (se é que existe isso) que só quer alguém pra poder escutar todos os seus problemas fúteis e suas dificuldades desinteressantes. Um eterno blábláblá. Vide o futuro esposo que arranjou, combina perfeitamente.
Ivy tem um foco bem pequeno no filme, se mostra a mais tranquila entre todos, e talvez a mais sensível.
As três personalidades me parecem ser partes desmembradas de Violet.
E gostaria de apontar a cena do jantar com todos reunidos e a cena do "eat the fucking fish" como as duas melhores cenas do filme.
O sarcasmo usado para ridicularizar a Jean por ela não comer carne é tão típico que parecia que eu estava tendo um Déjà vu.
E não precisamos nem citar a delícia que foi ver Roberts e Streep em pé de guerra e um peixe no meio.
Álbum de uma família caótica, degradante e de sentimento escasso. Tão normal que chega a ser lindo de se ver.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraComo que faz pra respirar depois de assistir isso????
Como que faz pra entender as pessoas falando sobre "roteiro parado"???
Eu to é morta. Que filme maravilhoso. Que surpresa maravilhosa filme e sua trilha sonora.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraRepetindo o que já foi dito: o público errado tá vendo o filme, consequentemente, eles acabando tendo a visão errada sobre o mesmo. O bom é que provavelmente o Korine se diverte bastante com isso. E eu também.
O Otário
3.7 29Mr. Lewis, you're completely nuts.
Violette
4.0 99 Assista AgoraBeauvoir: Estou imersa no estudo da condição das mulheres. Caí nisso cegamente. Agora percebo o tamanho da montanha que tentei subir.
Numa reunião com Sartre alguém me disse: "Você pensa assim porque é mulher". Eu não ia responder que ele pensava assim porque era homem. Verifiquei que em toda parte e o tempo todo, o homem está em seu direito e a mulher está sempre errada. Não sei como meu livro será visto, mas ele toca onde dói. Que se dane. Estou acostumada a apanhar.
Leduc: Já encontrou um título?
Beauvoir: Ainda não tenho certeza. O Segundo Sexo, talvez.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraMHYSA! <3
Sem Essa, Aranha!
3.9 63"Não vejo inconveniente algum que o mundo acabe já. Nossa época é, sem favor algum, a pior das épocas. Isto aqui não é mais Brasil. Pensávamos que certas coisas não aconteceriam aqui. O terrorista quer fazer do Brasil o anti-Brasil, e do brasileiro, o anti-brasileiro."
Salò, ou os 120 Dias de Sodoma
3.2 1,0K"Esta sociedade é repugnante e seu filme tem que ser repugnante."
Eva Perón - A Verdadeira História
3.7 4 Assista AgoraGostei de como o filme focou nos interesses políticos de Evita. E nosso já conhecido outro filme nos deixa uma imagem muito fraca sobre quem ela foi e o que representou para seu povo. Se a pessoa não se interessar em pesquisar sobre, fica com uma percepção bem ruim.
Gostei muito da Esther Goris. Atuação cheia de força (e uma boa garganta). Compensando o roteiro mais ou menos.
Sabe, senhora? Temos a mesma sorte. Ser homossexual, ser pobre e ser Eva Perón, nesse país sem piedade, é a mesma coisa.