Só pecou com a dramatização exarcebada no final do documentário com a música do Criolo. Digo que pecou pois um documentário, ao meu ver, não precisa indicar os caminhos pro espectador. Seu conteúdo histórico e de dados com as entrevistas das pessoas por si só mapeia o quão importante é falar sobre o que fizeram com o Rio Tietê.
Uma bela experiência para entender como funcionava a censura da Ditadura e todas as pessoas que resistiram e criaram durante esses tempos. Viva o desbunde e morte às tradições e rédeas.
Sebastián Lelio, aparentemente, gosta de brincar com as percepções do público. Posso entendê-lo, até aqui - sendo esse o 2º filme que assisto do diretor chileno - que há um tipo de quebra-cabeça com o real, onde o diretor monta seu próprio palco e maneira de contar uma história, e as pistas, para desvendar suas muitas pontas soltas, são jogadas em pequenos (grandes) momentos. Digo isso sobre Disobedience e recordando, ao mesmo tempo, do que vi em Una Mujer Fantástica, sendo esse último, talvez, sua obra-prima. A maneira da qual Lelio leva os dois filmes me pareceu muito parecido no que se refere ao entendimento do que se vê acontecendo no momento e assimilando com diálogos, expressões, pequenas palavras e gestos. É muito interessante como ele usa seus atores, principalmente o foco no rosto, nos pequenos gestos, que até podem passar despercebidos, mas faz total diferença quando se mergulha de vez na história.
Dois pontos que me marcaram negativamente no filme foram
as informações chegando muito rápido, você invade a casa do falecido pai da Ronit assim que o filme começa, e já vai sentindo que existe um clima muito pesado com a pessoa dela, mas apenas isso. O segundo ponto é essa cena de sexo que estava ficando boa e começou a sair um pouco estranha, e que tem virado o principal comentário pós-filme, por causa daquela singela cuspida na boca da Esti. Acho que a cena fez muitas pessoas se entreolharem ou até o contrário, não conseguir olhar pra nenhum lado numa sala de cinema, com tamanha vergonha do que viu. Eu mesma fiquei sem entender, mas entendo que fetiches existem, e entendo, mais do que sobre qualquer assunto abordado aqui, de que o sexo lésbico é completamente fetichizado e reproduzido de maneiras toscas, depreciativas, exageradas e violentas, principalmente na indústria cinematográfica, claro.
Alguns pontos me foram bastante positivos. Além do filme ter uma forma de ser contado que me agrada,
a Rachel McAdams está muito boa no papel, muito madura e muito firme na entrega ao personagem. Gosto muito dos filmes que vi com ela até aqui. A Esti é convincente. Apesar do roteiro muito corrido e muito pra se entender em pouco tempo, conseguimos entender qual é a posição dela nessa história, como foi para ela quando a Ronit foi embora e, em seguida, como foi doloroso ficar com o que restou e tentar se adaptar, o que lhe rendeu algum diagnóstico que não fica muito claro no filme, eu acho, mas que soa como depressão, pelo menos pra mim. Essa maneira de conduzir a personagem principal e o título do filme se encaixando no que viria a acontecer no desenrolar da trama se casam bem, você para pra entender o que aconteceu com aquele final. A personagem principal não é Ronit, como parece ser. A Ronit é a coadjuvante. O pai dela precisou morrer para que se abrisse uma brecha na esperança da Esti de revê-la, e assim, ela se agarrou na oportunidade. A desobediência lhe trouxe a liberdade para poder criar seu filho longe da onde cresceu, longe de onde lhe privou uma vida ao lado de quem ela ama, ou a chance de amar por aí, sem precisar temer mal algum.
Há tempos eu não me divertia tanto assistindo um filme e talvez a última vez que isso aconteceu foi vendo algum filme do maravilhoso Kevin Smith. Que homão que sabe fazer um bom filme, boas sátiras, sem perder o rumo no roteiro, sem perder a consistência do filme. E o que falar sobre Alanis Morissette interpretando ela mesma?
Octavia Spencer sempre rouba a cena em todos os filmes que faz, que mulher. Achei a história bem bonita e o filme bem fácil de se envolver, a protagonista cativa de imediato quem assiste e o interesse dela pela tal criatura é contextualizado de maneira bem simples e muito tocante. Gostei bastante.
Gosto muito de cinema pois ele nos desperta sensações reais, nos provoca psicologicamente através de tudo o que nos mostra, desde as imagens aos sons, e tudo aquilo que também não estamos vendo. Os ruídos que ouvimos da cabeça do Peter provocam uma sensação alarmante: estamos compartilhando seus medos, seus zunidos. Estamos vivendo junto com ele a agonia de ser perseguido por si mesmo. O filme parece ser arrastado até certo ponto, mas ao final tudo se encaixa muito bem. Greene convence muito rápido de que ele é um esquizofrênico passando por, talvez, o pior de seus momentos.
A cena que ele aparece para a Nicky e a chama para ir à praia é assustadora e bonita ao mesmo tempo. Digo assustadora pela feição cheia de medo dele. O rosto suado, a voz trêmula, a respiração ofegante. O rosto da menina está coberto de dúvidas e curiosidade, e ela aceita de imediato ir com ele. Na praia, ele diz que tinha um "rádio" na cabeça e que precisou retirar um transmissor pela unha (aquela cena dele arrancando a unha é uma agonia infinita). A cena final desse filme é outra mistura de "beleza assustadora", quando ela pega um rádio e tenta sintonizar com seu pai.
Me perturbou bastante, sinto que precisaria revê-lo para entender melhor, mas me recuso fazer isso tão cedo.
A condução do filme nas cenas onde o suicida surge, que estava mais pra um potencial serial killer, chega a ser cômica por ser tão fantasiosa. Claro, tudo bem o cinema ter suas fantasias, mas neste caso não era um filme de fantasia, poderia ter tido menos devaneios e "eu vi isso na TV".
Tommy Lee Jones está em ótima forma no filme e junto de Sarandon fazem uma boa dupla no bate e rebate que se estende até o final, talvez os dois sustentem bem a tensão do filme. Por parte do garoto, parece ter se esforçado em parecer um pirralho metido a esperto e valente, ele cumpre o papel de irritar do começo ao fim. Fora as fantasias e algumas atuações toscas, se menos arrastado, teria convencido mais. Mesmo assim, vale a pena ver se gosta do trabalho dos dois citados.
Narrativa interessante e também uma boa ferramenta de ensino para professores. Instiga a querer conhecer a história do próprio país, que como aqui colocada, tende a ser apagada ou escondida de nós pelo interesse dos poderosos arrombados.
Não é preciso exaltar San Junipero aqui pois já estamos cansados de saber que é, talvez, o melhor episódio da série, e digo isso sem ter terminado a quarta temporada, mas acho difícil fazerem algum outro episódio tão rico tanto esteticamente quanto no que se refere ao "tato", em como ele é palpável, de certa forma. Shut up and dance e Playtest são meus outros dois preferidos da temporada. Considero que essa é a temporada da solidão humana e pra mim, não tem nada mais belo que retratar tal sentimento tão intrínseco na humanidade e provavelmente um sentimento e consequência social que veio pra ficar, se modificar e, tomara, nos exterminar da face da Terra.
um filme que toca alanis morissette é um filme nada menos do que GOSTOSÃO lady bird representa as mirnina do coração bom perdidas indecisas curiosas com tesão decepcionadíssimas porém com vontade de mais te amo greta gerwig amo estar viva pra ver você brilhar GO GIRL
Maria Ribeiro carregou a história, a emoção, o suspense, a dramaticidade e tudo mais nesse filme que, me desculpem os que estão idolatrando, me irritou profundamente em algumas coisas específicas. Uma das coisas foi as escolhas de atrizes e atores, alguns são figurinhas carimbadas nas telenovelas da Rede Globo (sim, eu vi sim o selo da Globo Filmes no começo) e digo mais, o que diabos o Paulinho Vilhena tá fazendo no elenco do filme? Que coisa escabrosa. O filme desconstruiloide combina muito com a fase desconstruidona da Rede Globo, que coloca uma pauta diferente nas manhãs da semana sobre assuntos "atuais" mas não tão atuais, como por exemplo a luta pela liberdade política, econômica, sexual e de vida digna sem medo de morrer por ser mulher, da mulher. Tudo aqui não é à toa. Ter ganho prêmios na casa do caralho não faz desse filme uma joia rara do cinema, só mostra que o peso pende pra onde tem de pesar. Tudo é muito mal construído, desde as histórias paralelas, as emoções frias, os diálogos frios e etc.
Ler o livro me parece necessário pra poder complementar toda essa história, que ficou incrivelmente linda e de uma delicadeza e sensibilidade sem tamanho. Grande Truffaut, tenho gostado de tudo que vi até agora do diretor.
Marginal
4.0 2Só pecou com a dramatização exarcebada no final do documentário com a música do Criolo. Digo que pecou pois um documentário, ao meu ver, não precisa indicar os caminhos pro espectador. Seu conteúdo histórico e de dados com as entrevistas das pessoas por si só mapeia o quão importante é falar sobre o que fizeram com o Rio Tietê.
ABBA - Music In Review
2.7 1eternos
Os Homens que Eu Tive
3.5 13Uma bela experiência para entender como funcionava a censura da Ditadura e todas as pessoas que resistiram e criaram durante esses tempos. Viva o desbunde e morte às tradições e rédeas.
A Professora de Piano
4.0 688 Assista AgoraO que me assusta nesse filme - além de tudo - é o fato que vem à tona de que homens não conseguem distinguir estupro de sexo consentido.
Desobediência
3.7 722 Assista AgoraSebastián Lelio, aparentemente, gosta de brincar com as percepções do público. Posso entendê-lo, até aqui - sendo esse o 2º filme que assisto do diretor chileno - que há um tipo de quebra-cabeça com o real, onde o diretor monta seu próprio palco e maneira de contar uma história, e as pistas, para desvendar suas muitas pontas soltas, são jogadas em pequenos (grandes) momentos. Digo isso sobre Disobedience e recordando, ao mesmo tempo, do que vi em Una Mujer Fantástica, sendo esse último, talvez, sua obra-prima.
A maneira da qual Lelio leva os dois filmes me pareceu muito parecido no que se refere ao entendimento do que se vê acontecendo no momento e assimilando com diálogos, expressões, pequenas palavras e gestos. É muito interessante como ele usa seus atores, principalmente o foco no rosto, nos pequenos gestos, que até podem passar despercebidos, mas faz total diferença quando se mergulha de vez na história.
Dois pontos que me marcaram negativamente no filme foram
as informações chegando muito rápido, você invade a casa do falecido pai da Ronit assim que o filme começa, e já vai sentindo que existe um clima muito pesado com a pessoa dela, mas apenas isso. O segundo ponto é essa cena de sexo que estava ficando boa e começou a sair um pouco estranha, e que tem virado o principal comentário pós-filme, por causa daquela singela cuspida na boca da Esti. Acho que a cena fez muitas pessoas se entreolharem ou até o contrário, não conseguir olhar pra nenhum lado numa sala de cinema, com tamanha vergonha do que viu. Eu mesma fiquei sem entender, mas entendo que fetiches existem, e entendo, mais do que sobre qualquer assunto abordado aqui, de que o sexo lésbico é completamente fetichizado e reproduzido de maneiras toscas, depreciativas, exageradas e violentas, principalmente na indústria cinematográfica, claro.
Alguns pontos me foram bastante positivos. Além do filme ter uma forma de ser contado que me agrada,
a Rachel McAdams está muito boa no papel, muito madura e muito firme na entrega ao personagem. Gosto muito dos filmes que vi com ela até aqui. A Esti é convincente. Apesar do roteiro muito corrido e muito pra se entender em pouco tempo, conseguimos entender qual é a posição dela nessa história, como foi para ela quando a Ronit foi embora e, em seguida, como foi doloroso ficar com o que restou e tentar se adaptar, o que lhe rendeu algum diagnóstico que não fica muito claro no filme, eu acho, mas que soa como depressão, pelo menos pra mim. Essa maneira de conduzir a personagem principal e o título do filme se encaixando no que viria a acontecer no desenrolar da trama se casam bem, você para pra entender o que aconteceu com aquele final. A personagem principal não é Ronit, como parece ser. A Ronit é a coadjuvante. O pai dela precisou morrer para que se abrisse uma brecha na esperança da Esti de revê-la, e assim, ela se agarrou na oportunidade. A desobediência lhe trouxe a liberdade para poder criar seu filho longe da onde cresceu, longe de onde lhe privou uma vida ao lado de quem ela ama, ou a chance de amar por aí, sem precisar temer mal algum.
O filme é bom.
Dogma
3.5 324Há tempos eu não me divertia tanto assistindo um filme e talvez a última vez que isso aconteceu foi vendo algum filme do maravilhoso Kevin Smith. Que homão que sabe fazer um bom filme, boas sátiras, sem perder o rumo no roteiro, sem perder a consistência do filme. E o que falar sobre Alanis Morissette interpretando ela mesma?
Sacco e Vanzetti
4.3 29Here's for you, Niccola and Bart, rest forever here in our hearts. The last and final moment is yours, that agony is your triumph.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraLição de moral blablabla James Stewart Donna Reed Deus família negros sendo ridicularizados
Hollywood
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661Ah vai se foder seus filhos de uma puta que merda é essa queremos destruição
Mistress America
3.5 210I DON'T GIVE A SHIT BECAUSE I AM NOT A FRIEND OF TENNESSEE WILLIAMS!
Greta você é meu amor.
Um Rosto de Mulher
4.2 22Conrad Veidt rouba a cena fi
A Forma da Água
3.9 2,7KOctavia Spencer sempre rouba a cena em todos os filmes que faz, que mulher.
Achei a história bem bonita e o filme bem fácil de se envolver, a protagonista cativa de imediato quem assiste e o interesse dela pela tal criatura é contextualizado de maneira bem simples e muito tocante. Gostei bastante.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 616 Assista AgoraQuem fala mal da Sofia Coppola ou de qualquer filme que ela fez na vida pra mim tem mais é que tomar no cu.
Clean, Shaven
3.6 9Gosto muito de cinema pois ele nos desperta sensações reais, nos provoca psicologicamente através de tudo o que nos mostra, desde as imagens aos sons, e tudo aquilo que também não estamos vendo.
Os ruídos que ouvimos da cabeça do Peter provocam uma sensação alarmante: estamos compartilhando seus medos, seus zunidos. Estamos vivendo junto com ele a agonia de ser perseguido por si mesmo.
O filme parece ser arrastado até certo ponto, mas ao final tudo se encaixa muito bem. Greene convence muito rápido de que ele é um esquizofrênico passando por, talvez, o pior de seus momentos.
A cena que ele aparece para a Nicky e a chama para ir à praia é assustadora e bonita ao mesmo tempo. Digo assustadora pela feição cheia de medo dele. O rosto suado, a voz trêmula, a respiração ofegante. O rosto da menina está coberto de dúvidas e curiosidade, e ela aceita de imediato ir com ele. Na praia, ele diz que tinha um "rádio" na cabeça e que precisou retirar um transmissor pela unha (aquela cena dele arrancando a unha é uma agonia infinita). A cena final desse filme é outra mistura de "beleza assustadora", quando ela pega um rádio e tenta sintonizar com seu pai.
Me perturbou bastante, sinto que precisaria revê-lo para entender melhor, mas me recuso fazer isso tão cedo.
O Cliente
3.6 180 Assista AgoraO filme de fato inicia quando Susan Sarandon da as caras pela primeira vez, tendo em vista que o começo do filme por si só não colabora.
A condução do filme nas cenas onde o suicida surge, que estava mais pra um potencial serial killer, chega a ser cômica por ser tão fantasiosa. Claro, tudo bem o cinema ter suas fantasias, mas neste caso não era um filme de fantasia, poderia ter tido menos devaneios e "eu vi isso na TV".
Tommy Lee Jones está em ótima forma no filme e junto de Sarandon fazem uma boa dupla no bate e rebate que se estende até o final, talvez os dois sustentem bem a tensão do filme.
Por parte do garoto, parece ter se esforçado em parecer um pirralho metido a esperto e valente, ele cumpre o papel de irritar do começo ao fim.
Fora as fantasias e algumas atuações toscas, se menos arrastado, teria convencido mais. Mesmo assim, vale a pena ver se gosta do trabalho dos dois citados.
Lilo & Stitch
3.9 590 Assista AgoraMinha namorada chegou à conclusão de que eu sou a Lilo.
1817, a Revolução Esquecida
3.8 4Narrativa interessante e também uma boa ferramenta de ensino para professores. Instiga a querer conhecer a história do próprio país, que como aqui colocada, tende a ser apagada ou escondida de nós pelo interesse dos poderosos arrombados.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraNão é preciso exaltar San Junipero aqui pois já estamos cansados de saber que é, talvez, o melhor episódio da série, e digo isso sem ter terminado a quarta temporada, mas acho difícil fazerem algum outro episódio tão rico tanto esteticamente quanto no que se refere ao "tato", em como ele é palpável, de certa forma.
Shut up and dance e Playtest são meus outros dois preferidos da temporada. Considero que essa é a temporada da solidão humana e pra mim, não tem nada mais belo que retratar tal sentimento tão intrínseco na humanidade e provavelmente um sentimento e consequência social que veio pra ficar, se modificar e, tomara, nos exterminar da face da Terra.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agoraum filme que toca alanis morissette é um filme nada menos do que GOSTOSÃO
lady bird representa as mirnina do coração bom perdidas indecisas curiosas com tesão decepcionadíssimas porém com vontade de mais
te amo greta gerwig amo estar viva pra ver você brilhar GO GIRL
Confronto no Pavilhão 99
3.7 219 Assista AgoraUm filme sobre amar.
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraBe Right Back é um episódio inesquecível, e o ator ruivinho que eu esqueci o nome sempre se sai muito bem.
Os Anarquistas
2.8 38 Assista AgoraComo sempre mulheres sendo resumidas em amorzinhos pegação (traição bonitinha aqui) beijinho ali acolá e história que é bom PORRA NINHUMA
Como Nossos Pais
3.8 445Maria Ribeiro carregou a história, a emoção, o suspense, a dramaticidade e tudo mais nesse filme que, me desculpem os que estão idolatrando, me irritou profundamente em algumas coisas específicas. Uma das coisas foi as escolhas de atrizes e atores, alguns são figurinhas carimbadas nas telenovelas da Rede Globo (sim, eu vi sim o selo da Globo Filmes no começo) e digo mais, o que diabos o Paulinho Vilhena tá fazendo no elenco do filme? Que coisa escabrosa.
O filme desconstruiloide combina muito com a fase desconstruidona da Rede Globo, que coloca uma pauta diferente nas manhãs da semana sobre assuntos "atuais" mas não tão atuais, como por exemplo a luta pela liberdade política, econômica, sexual e de vida digna sem medo de morrer por ser mulher, da mulher. Tudo aqui não é à toa.
Ter ganho prêmios na casa do caralho não faz desse filme uma joia rara do cinema, só mostra que o peso pende pra onde tem de pesar.
Tudo é muito mal construído, desde as histórias paralelas, as emoções frias, os diálogos frios e etc.
Bem mediano, fora a atuação da Maria Ribeiro.
Fahrenheit 451
4.2 419Ler o livro me parece necessário pra poder complementar toda essa história, que ficou incrivelmente linda e de uma delicadeza e sensibilidade sem tamanho. Grande Truffaut, tenho gostado de tudo que vi até agora do diretor.