"Jogos Vorazes" é, em princípio, uma crítica aos reality shows e a seus espectadores que aceitam continuar dando audiência ao programa seja lá a barbaridade que ocorra na nossa tela, apesar de podermos interpretar outros temas. Mas a futilidade parece ser a base da crítica, passando pelo absurdo de assassinatos ao vivo terem audiência e a solução um tanto inverossímil a solução da capital de punir os outros distritos. A primeira visita aos 12 distritos distópicos de Panem foi agradável. A história é interessante, com referências aos gladiadores, a glória de Roma em comparação com A Capital e a própria história dos EUA. Mas a falta de explicação de alguns dos temas que envolvem o universo e outros aspectos técnicos fizeram que o filme não fosse ótimo. Minha crítica completa em
Vocês que deram notas pro filme ficar na média 7... repensem. Muito diferente de tudo? Original? Fuga do Sec XXIII mostrou uma história bem parecida. "In Time" tem mais buracos que um queijo suíço ;) Fiz uma crítica em
Eu poderia resumir "Protegendo o Inimigo" com a frase clássica "been there, done that". O filme se sustenta na atuação mister de Denzel Washington, no (pouco) carisma de Ryan Reinolds e na única cena de perseguição na Cidade do Cabo. Os problemas são comuns nesses filmes de ação. É verdade que não se pode fugir muito no gênero da reciclagem de ideias e situações que já vimos em outros filmes. Mas enquanto outras produções como a Trilogia Bourne tem um drama complexo de base, "Protegendo o Inimigo" tem um drama bem mais raso e que nem sequer criamos empatia com os personagens. Minha crítica completa em
Eu não assistia a série oitentista "Anjos da Lei", mas lembro da dose policial e dramática. Também não vi sinopse ou trailers dessa adaptação para as telas de cinema. E que grata supresa foi ver que os responsáveis pegaram o próprio conceito saturado de remakes/reboots e brincaram com isso, subvertendo totalmente a ideia original ao transformá-la em em uma comédia. E que comédia! O filme distorce vários clichês dos filmes policiais e de ação, com o fato dele mesmo ser uma "ideia reciclada dos anos 80" e com vários contrates de não-coincidência da música com o que vemos na tela. Os diretores são competentes no uso de cores e do som e de alguns outros detalhes. É exagerado em algumas partes, com piadas no estilo "American Pie", como bolas e paus, mas não deixa de ser divertido. Só não leve as crianças. E se você era fã da série original, venha desarmado do que te fazia gostar dela. Os elementos da série não estão no filme. Quero dizer, quase. Minha crítica completa em
O estilo mockumentary parece não cansar o público, e "Poder Sem Limites" é um bom exemplo do estilo, pelo menos em parte. O filme lida com questões da adolescência como amizades, popularidade, festas, bullying e superpoderes... oras, nem todos os questionamentos precisam ser reais. Os motivos para os personagens estarem usando câmeras todo tempo é plausível na maior parte do tempo, e o diretor consegue dar um ritmo de filme, classicamente falando, com os planos-sequencia típicos do mockumentary alternando com cortes de 2 a 4 segundos. Isso acontece porque temos outra personagem usando uma câmera para um blog, e que qualquer celular filma. Mas isso levanta certas dúvidas, onde a montagem poderia ter sido melhor explorada para dar mais veracidade ao filme, que é o ponto dos filmes found footage. Minha crítica completa em
Sempre tive dificuldades com o cinema iraniano: pela cultura e principalmente pela língua. E os (poucos) temas que vi anteriormente nunca me chamaram a atenção para me fazer ir atrás de outros filmes. “A Separação” não muda essas questões, mas se sai agradavelmente bem ao tratar do tema do divórcio (tão comum para os ocidentais) na cultura patriarcal do Irã. A tradução literal do filme é “A Separação de Náder de Simin”, e todo o filme roda em volta desse fato, passando por momentos tristes, de dúvidas e tragédias. A discussão de até onde a decisão de duas pessoas pode afetar a vida de tantas outras se mistura com o papel do homem e da mulher no Irã moderno. E isso nos traz um história sensível e com vários pontos de vista sobre o que é justo. Uma bela obra, que ganhou o Oscar 2012 de melhor filme estrangeiro. Minha crítica completa em
Quando vi o trailer de "Drive" passou pela cabeça foi que seria um "Velozes e Furiosos com cérebro". É isso e bem mais. "Drive" consegue manter o foco no desenvolvimento dos personagens sem esquecer das cenas de ação. Durante esse desenvolvimento, o filme dá um virada interessante que, apesar de anunciada, vai ter surpreender pela rapidez e a falta de misericórdia. O clima de ação, misturado com um ar noir e o roteiro criam um clima que dificilmente vai deixá-los desapontados. É tudo bem feito, passando pela atuação até os quesitos mais técnicos. E só perde pontos pelos seus dois minutos finais. Não destroem o filme, mas deixa aquela pergunta no ar de "por quê?" Minha crítica completa em
A expectativa era grande. “Hugo” é uma grande homenagem ao cinema. Ver na tela Georges Méliès, suas criações e ideias serem apresentadas para um novo público é emocionante para qualquer cinéfilo. E nesse clima nostálgico, o grande diretor Scorsese nos leva para a Paris do começo dos anos 1930 numa tentativa de fazer um filme infantil. Tem momentos comoventes, mas o roteiro é tão previsível e com poucos momentos marcantes que essa reverência ao cinema clássico se sobrepõe à história do personagem principal, enquanto o ideal seria encontrar um equilíbrio. Com personagens paralelos e alívios cômicos que parecem fora de lugar, “Hugo” não deve ficar muito tempo na memória dos espectadores. É um filme que será lembrado mais pela sua perfeição visual e técnica, com seu encantador 3D na sua profundidade de campo do que outros filmes que souberam explorar mais o emocional. Merecidamente ganhou os Oscar de “Melhor Fotografia”, “Melhor Direção de Arte”, “Melhores Efeitos Especiais”, “Melhor Edição de Som” e “Melhor Mixagem”. Minha crítica completa em
“Tão Forte e Tão Perto” é um filme que poderia ser muito melhor do que é. A presença de Hanks, Bullock e Sydow, do roteirista de “Forest Gump” e do diretor de “Billy Eliot” trouxeram peso para a história trágica de um garoto que perde o pai nos ataques de 11 de setembro e depois disso se arrisca numa aventura. Infelizmente, o roteiro raso, e o uso insistente e constante de narrações em off “for dummies” (explicam o que não precisa, e deixam de fazer quando precisa) estragam a experiência. E nem posso dizer a questão de ser insensível aos eventos (leiam a minha crítica de “Voo United 93“) ou pela perda de pessoas queridas, pois não sou imune à emoção de outros. Minha crítica completa em
Baseball nunca foi o esporte preferido dos brasileiros. Mas isso não deve ser impedimento para que vocês assistam à esse filme. Numa escolha muito inteligente, Zaillian, Sorkin e Miller produzem uma história interessante e envolvente, mesmo não entendo os números, as posições e o sistema de pontuação do baseball. O drama envolvendo os Oakland A's funciona por acompanharmos o ponto de vista do manager do time, Billy Beane (Pitt), sua angústia e paixão pelo esporte. E a decisão de não fazer um filme como se fosse um documentário, mas sim criar uma boa história (alternado com filmagens reais do time) constroem uma grata surpresa, e uma das melhores atuações de Brad Pitt. Minha crítica completa em
Não perca este filme de cinema. De verdade, é uma grande homenagem ao cinema. Todo o cuidado com para parecer que foi feito na época, a metalinguagem empregada enquanto vimos filmes dentro do filme e a coragem de fazê-lo mudo e comercial (porque filmes mudos em si não deixaram de ser produzidos), fazem de “O Artista” um dos melhores de 2011. A comédia romântica tem todos as boas peculiaridades de um grande filme, alternando momentos de riso, de doçura e de pequenos dramas, assim como é a vida. Minha crítica completa em
Comparando com Moloch (1999), é um filme superior na direção e na história. A empatia pelo imperador é bem maior, quando se compara a figura histórica/personagem de Hitler. Você sente pena daquela pessoa que era vista por seu povo como uma entidade divina, descendente do deus Sol, vendo a fragilidade, e a finalmente admitindo o fato, em voz alta, que ele não é nada disso e que a derrota do Japão se deu pela arrogância exacerbada do próprio povo. Minha crítica completa em
Como é bom ser surpreendido. Sentia que esse filme seria bom, mas superou todas as minhas expectativas. "O Palhaço" passeia pela comédia, pelo drama e pelo estilo road movie, e em nenhum momento perde o foco por isso. A simplicidade do roteiro te conduz por cenários e situações tão simples quanto. Minha crítica completa em
Existe uma relação de amor e ódio no cinema de terror. Há quem ache besteira pagar para ser assustado. Mas o princípio de qualquer filme é que você paga para ser enganado. "A Mulher de Preto" é um livro de 1982 e que já teve uma versão para TV em 1989. A história chamou a atenção de Jane Goldman, co-roteirista de "X-Men: Primeira Classe". Mas não vi valer a pena a visita à casa de Eel Marsh. A história tem seus pontos de sustos, e aproveita bem o clima soturno do interior da Inglaterra do século XIX. Mas faltou um pouco mais de ousadia aos responsáveis. A principal é não criar uma dúvida se existe uma histeria em massa, ou se é realmente uma presença maligna na pequena cidade. E temos que falar da escolha Radcliffe. Sim, ele merece se distanciar do bruxo que o fez famoso, mas poderiam forçar isso um pouco mais na maquiagem e cabelos do ex-Harry. E, quem sabe, colocá-lo num filme onde ele não precisasse pegar um trem. Minha crítica completa em
Aproveite e participa da promoção do site que vai sortear um poster e uma camiseta do filme.
Existe algum tipo de rejeição ao cinema francês para quem não é apreciador de cinema. Se você é um deles, deve assistir esse filme, pois será um introdução bem mais suave ao cinema daquele país. Mas longe de ser um filme fraco. Uma colagem de comédia e romance fora dos padrões, com cortes acelerados e viagens visuais transformam a personagem em uma heróina, e assim sendo, tem que percorrer o "caminho do herói". Isso e um pouco mais marcam "O Fabuloso Destino..." como um dos filmes mais divertidos da primeira década do século XXI. Minha crítica completa em
Para quem cresceu assistindo ou lendo Tintim, esse foi um filme muito esperado. Com as várias declarações de que Spielberg estava tratando com muito carinho o filme e que Hergé confiava somente no diretor para levar o personagem às telas, a expectativa era grande. O filme ficou em pausa por muitos anos porque Spielberg queria manter certos traços característicos desses queridos personagens, algo que não seria possível em live action. A tecnologia veio, e Spielberg reuniu um bom time, com Peter Jackson como diretor da segunda unidade, além de Wright, roteirista de "Scott Pilgrim contra o Mundo" e Moffat, responsável pelos seriados ingleses "Sherlock" e "Doctor Who". Além de John Williams, claro. O time nos entrega um filme divertido, com boas cenas de ação e tecnologicamente impecável. Misturando algumas histórias bem conhecidas pelos fãs, "As Aventuras de Titim" mostra um Spielberg apaixonado e numa direção muito mais competente do que seu outro filme do ano, "Cavalo de Guerra". Minha crítica completa em
pesar de ser a marca registrada do cineasta serem de cenários lentos, contemplativos, que também acontece aqui, nada atrapalho o desenvolvimento do cenário, que fica aos poucos apavorante, tenso, pesado e violento. Minha crítica completa em
O Pequenino
2.4 1,0K Assista AgoraUm filme nojento. Um dos piores da história do cinema americano.
Todo Mundo em Pânico 3
3.0 683 Assista AgoraEsse filme só tem uma piada boa... "how do you say goodbye". Ponto.
Mortal Kombat
3.0 598 Assista Agoraé um desrespeito com os fãs
Todo Mundo em Pânico 2
3.0 743 Assista AgoraÉ o 2º pior filme que já na minha vida.
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista Agora"Jogos Vorazes" é, em princípio, uma crítica aos reality shows e a seus espectadores que aceitam continuar dando audiência ao programa seja lá a barbaridade que ocorra na nossa tela, apesar de podermos interpretar outros temas. Mas a futilidade parece ser a base da crítica, passando pelo absurdo de assassinatos ao vivo terem audiência e a solução um tanto inverossímil a solução da capital de punir os outros distritos. A primeira visita aos 12 distritos distópicos de Panem foi agradável. A história é interessante, com referências aos gladiadores, a glória de Roma em comparação com A Capital e a própria história dos EUA. Mas a falta de explicação de alguns dos temas que envolvem o universo e outros aspectos técnicos fizeram que o filme não fosse ótimo. Minha crítica completa em
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraVocês que deram notas pro filme ficar na média 7... repensem. Muito diferente de tudo? Original? Fuga do Sec XXIII mostrou uma história bem parecida. "In Time" tem mais buracos que um queijo suíço ;) Fiz uma crítica em
Protegendo o Inimigo
3.5 624 Assista AgoraEu poderia resumir "Protegendo o Inimigo" com a frase clássica "been there, done that". O filme se sustenta na atuação mister de Denzel Washington, no (pouco) carisma de Ryan Reinolds e na única cena de perseguição na Cidade do Cabo. Os problemas são comuns nesses filmes de ação. É verdade que não se pode fugir muito no gênero da reciclagem de ideias e situações que já vimos em outros filmes. Mas enquanto outras produções como a Trilogia Bourne tem um drama complexo de base, "Protegendo o Inimigo" tem um drama bem mais raso e que nem sequer criamos empatia com os personagens. Minha crítica completa em
Anjos da Lei
3.6 1,4K Assista AgoraEu não assistia a série oitentista "Anjos da Lei", mas lembro da dose policial e dramática. Também não vi sinopse ou trailers dessa adaptação para as telas de cinema. E que grata supresa foi ver que os responsáveis pegaram o próprio conceito saturado de remakes/reboots e brincaram com isso, subvertendo totalmente a ideia original ao transformá-la em em uma comédia. E que comédia! O filme distorce vários clichês dos filmes policiais e de ação, com o fato dele mesmo ser uma "ideia reciclada dos anos 80" e com vários contrates de não-coincidência da música com o que vemos na tela. Os diretores são competentes no uso de cores e do som e de alguns outros detalhes. É exagerado em algumas partes, com piadas no estilo "American Pie", como bolas e paus, mas não deixa de ser divertido. Só não leve as crianças. E se você era fã da série original, venha desarmado do que te fazia gostar dela. Os elementos da série não estão no filme. Quero dizer, quase. Minha crítica completa em
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraO estilo mockumentary parece não cansar o público, e "Poder Sem Limites" é um bom exemplo do estilo, pelo menos em parte. O filme lida com questões da adolescência como amizades, popularidade, festas, bullying e superpoderes... oras, nem todos os questionamentos precisam ser reais. Os motivos para os personagens estarem usando câmeras todo tempo é plausível na maior parte do tempo, e o diretor consegue dar um ritmo de filme, classicamente falando, com os planos-sequencia típicos do mockumentary alternando com cortes de 2 a 4 segundos. Isso acontece porque temos outra personagem usando uma câmera para um blog, e que qualquer celular filma. Mas isso levanta certas dúvidas, onde a montagem poderia ter sido melhor explorada para dar mais veracidade ao filme, que é o ponto dos filmes found footage. Minha crítica completa em
A Separação
4.2 726Sempre tive dificuldades com o cinema iraniano: pela cultura e principalmente pela língua. E os (poucos) temas que vi anteriormente nunca me chamaram a atenção para me fazer ir atrás de outros filmes. “A Separação” não muda essas questões, mas se sai agradavelmente bem ao tratar do tema do divórcio (tão comum para os ocidentais) na cultura patriarcal do Irã. A tradução literal do filme é “A Separação de Náder de Simin”, e todo o filme roda em volta desse fato, passando por momentos tristes, de dúvidas e tragédias. A discussão de até onde a decisão de duas pessoas pode afetar a vida de tantas outras se mistura com o papel do homem e da mulher no Irã moderno. E isso nos traz um história sensível e com vários pontos de vista sobre o que é justo. Uma bela obra, que ganhou o Oscar 2012 de melhor filme estrangeiro. Minha crítica completa em
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraQuando vi o trailer de "Drive" passou pela cabeça foi que seria um "Velozes e Furiosos com cérebro". É isso e bem mais. "Drive" consegue manter o foco no desenvolvimento dos personagens sem esquecer das cenas de ação. Durante esse desenvolvimento, o filme dá um virada interessante que, apesar de anunciada, vai ter surpreender pela rapidez e a falta de misericórdia. O clima de ação, misturado com um ar noir e o roteiro criam um clima que dificilmente vai deixá-los desapontados. É tudo bem feito, passando pela atuação até os quesitos mais técnicos. E só perde pontos pelos seus dois minutos finais. Não destroem o filme, mas deixa aquela pergunta no ar de "por quê?" Minha crítica completa em
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraA expectativa era grande. “Hugo” é uma grande homenagem ao cinema. Ver na tela Georges Méliès, suas criações e ideias serem apresentadas para um novo público é emocionante para qualquer cinéfilo. E nesse clima nostálgico, o grande diretor Scorsese nos leva para a Paris do começo dos anos 1930 numa tentativa de fazer um filme infantil. Tem momentos comoventes, mas o roteiro é tão previsível e com poucos momentos marcantes que essa reverência ao cinema clássico se sobrepõe à história do personagem principal, enquanto o ideal seria encontrar um equilíbrio. Com personagens paralelos e alívios cômicos que parecem fora de lugar, “Hugo” não deve ficar muito tempo na memória dos espectadores. É um filme que será lembrado mais pela sua perfeição visual e técnica, com seu encantador 3D na sua profundidade de campo do que outros filmes que souberam explorar mais o emocional. Merecidamente ganhou os Oscar de “Melhor Fotografia”, “Melhor Direção de Arte”, “Melhores Efeitos Especiais”, “Melhor Edição de Som” e “Melhor Mixagem”. Minha crítica completa em
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista Agora“Tão Forte e Tão Perto” é um filme que poderia ser muito melhor do que é. A presença de Hanks, Bullock e Sydow, do roteirista de “Forest Gump” e do diretor de “Billy Eliot” trouxeram peso para a história trágica de um garoto que perde o pai nos ataques de 11 de setembro e depois disso se arrisca numa aventura. Infelizmente, o roteiro raso, e o uso insistente e constante de narrações em off “for dummies” (explicam o que não precisa, e deixam de fazer quando precisa) estragam a experiência. E nem posso dizer a questão de ser insensível aos eventos (leiam a minha crítica de “Voo United 93“) ou pela perda de pessoas queridas, pois não sou imune à emoção de outros. Minha crítica completa em
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraBaseball nunca foi o esporte preferido dos brasileiros. Mas isso não deve ser impedimento para que vocês assistam à esse filme. Numa escolha muito inteligente, Zaillian, Sorkin e Miller produzem uma história interessante e envolvente, mesmo não entendo os números, as posições e o sistema de pontuação do baseball. O drama envolvendo os Oakland A's funciona por acompanharmos o ponto de vista do manager do time, Billy Beane (Pitt), sua angústia e paixão pelo esporte. E a decisão de não fazer um filme como se fosse um documentário, mas sim criar uma boa história (alternado com filmagens reais do time) constroem uma grata surpresa, e uma das melhores atuações de Brad Pitt. Minha crítica completa em
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraNão perca este filme de cinema. De verdade, é uma grande homenagem ao cinema. Todo o cuidado com para parecer que foi feito na época, a metalinguagem empregada enquanto vimos filmes dentro do filme e a coragem de fazê-lo mudo e comercial (porque filmes mudos em si não deixaram de ser produzidos), fazem de “O Artista” um dos melhores de 2011. A comédia romântica tem todos as boas peculiaridades de um grande filme, alternando momentos de riso, de doçura e de pequenos dramas, assim como é a vida. Minha crítica completa em
O Sol
4.0 21Comparando com Moloch (1999), é um filme superior na direção e na história. A empatia pelo imperador é bem maior, quando se compara a figura histórica/personagem de Hitler. Você sente pena daquela pessoa que era vista por seu povo como uma entidade divina, descendente do deus Sol, vendo a fragilidade, e a finalmente admitindo o fato, em voz alta, que ele não é nada disso e que a derrota do Japão se deu pela arrogância exacerbada do próprio povo. Minha crítica completa em
Entre Irmãos
3.6 969 Assista AgoraUm filme que não é pela paz, e sim anti-guerra.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraComo é bom ser surpreendido. Sentia que esse filme seria bom, mas superou todas as minhas expectativas. "O Palhaço" passeia pela comédia, pelo drama e pelo estilo road movie, e em nenhum momento perde o foco por isso. A simplicidade do roteiro te conduz por cenários e situações tão simples quanto. Minha crítica completa em
A Mulher de Preto
3.0 2,9KExiste uma relação de amor e ódio no cinema de terror. Há quem ache besteira pagar para ser assustado. Mas o princípio de qualquer filme é que você paga para ser enganado. "A Mulher de Preto" é um livro de 1982 e que já teve uma versão para TV em 1989. A história chamou a atenção de Jane Goldman, co-roteirista de "X-Men: Primeira Classe". Mas não vi valer a pena a visita à casa de Eel Marsh. A história tem seus pontos de sustos, e aproveita bem o clima soturno do interior da Inglaterra do século XIX. Mas faltou um pouco mais de ousadia aos responsáveis. A principal é não criar uma dúvida se existe uma histeria em massa, ou se é realmente uma presença maligna na pequena cidade. E temos que falar da escolha Radcliffe. Sim, ele merece se distanciar do bruxo que o fez famoso, mas poderiam forçar isso um pouco mais na maquiagem e cabelos do ex-Harry. E, quem sabe, colocá-lo num filme onde ele não precisasse pegar um trem. Minha crítica completa em
Aproveite e participa da promoção do site que vai sortear um poster e uma camiseta do filme.
A Mulher de Preto
3.0 2,9KAgora é hora dos fãs de Daniel Radcliffe. Concorra a um poster e uma camiseta de "A Mulher de Preto"!
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraÉ fã dos Jogos Vorazes? O filme ainda não estreou, mas você já pode participar da promoção valendo um poster oficial do filme!
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraExiste algum tipo de rejeição ao cinema francês para quem não é apreciador de cinema. Se você é um deles, deve assistir esse filme, pois será um introdução bem mais suave ao cinema daquele país. Mas longe de ser um filme fraco. Uma colagem de comédia e romance fora dos padrões, com cortes acelerados e viagens visuais transformam a personagem em uma heróina, e assim sendo, tem que percorrer o "caminho do herói". Isso e um pouco mais marcam "O Fabuloso Destino..." como um dos filmes mais divertidos da primeira década do século XXI. Minha crítica completa em
As Aventuras de Tintim
3.7 1,8K Assista AgoraPara quem cresceu assistindo ou lendo Tintim, esse foi um filme muito esperado. Com as várias declarações de que Spielberg estava tratando com muito carinho o filme e que Hergé confiava somente no diretor para levar o personagem às telas, a expectativa era grande. O filme ficou em pausa por muitos anos porque Spielberg queria manter certos traços característicos desses queridos personagens, algo que não seria possível em live action. A tecnologia veio, e Spielberg reuniu um bom time, com Peter Jackson como diretor da segunda unidade, além de Wright, roteirista de "Scott Pilgrim contra o Mundo" e Moffat, responsável pelos seriados ingleses "Sherlock" e "Doctor Who". Além de John Williams, claro. O time nos entrega um filme divertido, com boas cenas de ação e tecnologicamente impecável. Misturando algumas histórias bem conhecidas pelos fãs, "As Aventuras de Titim" mostra um Spielberg apaixonado e numa direção muito mais competente do que seu outro filme do ano, "Cavalo de Guerra". Minha crítica completa em
Anticristo
3.5 2,2K Assista Agorapesar de ser a marca registrada do cineasta serem de cenários lentos, contemplativos, que também acontece aqui, nada atrapalho o desenvolvimento do cenário, que fica aos poucos apavorante, tenso, pesado e violento. Minha crítica completa em