Quando saí da sessão de “O Hobbit: Uma Aventura Inesperada” (The Hobbit: An Unexpected Journey, 2012) disse não haver problemas de ritmo. É justo dizer que isso se mantém na segunda parte da trilogia. Ainda assim, é um filme muito longo. Jackson – que continuo tendo fé – ainda se apresenta como um megalomaníaco que não quer que nada saia na sala de edição. Superando ligeiramente o primeiro filme, a produção se sustenta no carisma dos personagens, em ser baseado num maravilhoso trabalho de Tolkien e na ação que dessa vez não demora a acontecer, por mais que poderiam ser cortados pelo menos vinte minutos de projeção em favor do dinamismo. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1jA
A série Jackass tinha sua graça, com performances que beiravam o suicídio, e pegadinhas das mais dolorosas às mais grotescas. Era entretenimento para adolescentes e teve seus méritos por isso. Porém isso já tem mais de dez anos. Fica claro que a empreitada cinematográfica tem muitos defeitos como filme, já que o modelo narrativo usado é cheio de falhas. Mas rende algumas risadas. Não é a comédia que fará você rir desesperadamente, a não ser que te agrade ver um senhor de idade com as partes íntimas presas numa máquina de refrigerantes. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/jackass-apresenta-vovo-sem-vergonha-critica/
Disse em ocasiões anteriores – inclusive num podcast sobre o assunto – que o terror tem sido mal tratado no cinema. Isso ainda é verdade, mas James Wan acertou duas vezes esse ano. “Sobrenatural: Capítulo 2″ tem uma história melhor que seu antecessor, com sustos dignos e com momentos de tensão. O diretor tem bastante qualidade para evitar a velha técnica de jogar as coisas na cara do espectador, ou apelar para a trilha sonora exagerada. Não é um novo clássico. Mas nesse mar de decepção deve encontrar um lugar no coração dos fãs do gênero. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/sobrenatural-capitulo-2-critica-insidious-chapter-2-2013-eua-canada/
Existe um amadurecimento em “Jogos Vorazes: Em Chamas” em relação ao anterior, assim como a passagem da vida adolescente – ainda que conturbada – para a mais adulta. Contando com uma história e personagens cativantes, o filme dirigido por Francis Lawrence é cheio de ritmo, e em nenhum momento das mais de 2 horas de projeção se torna maçante. Além de empolgante, transpassa problemas que acometem quem não é fã dos livros de Suzane Collins, funcionando sem a necessidade de buscar a obra original. E, no fim, é melhor que seu predecessor. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/jogos-vorazes-em-chamas-critica/
Corajoso e contestador são bons elogios para “Tatuagem”. O mesmo pode-se dizer da direção de Hilton Lacerda, e de seus personagens nessa história de um relacionamento homossexual pouco explorado no cinema nacional. Porém, fica uma sensação de questionamento no ar, e não porque o diretor quis deixar a história em aberto: a pergunta é do que se trata o filme. Faltando um pouco mais de fio narrativo, é fato que quer se provar alguma coisa. O que funciona como uma tese, a discussão de uma ideia. Como cinema, é incompleto. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/tatuagem-critica/
A sociedade distópica é um bom exercício de imaginação. Até onde a raça humana pode ir, levando à superfície o que tem de mais torpe pode funcionar como reflexão. “Uma Noite de Crime” faz o retrato da sociedade que foi tomada pelo medo por causa da violência, numa crítica à limpeza étnica, à guerra e à indústria de armas. Não é um trabalho fraco. Mas poderia ser um thriller mais denso, que se perde na conclusão ao sucumbir aos velhos clichês de sustos baratos e violência. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/uma-noite-de-crime-critica-the-purge-2013-eua/
Quem estava um tanto decepcionado com o começo da Fase 2 da Marvel nos cinemas por causa de “Homem de Ferro 3″ terá bons motivos para espantar essa impressão inicial. “Thor: O Mundo Sombrio” tem o mérito de misturar boas cenas de ação, comédia e até coloca um pé num drama – superficialmente apenas. Não é nada fantástico, mas é divertido, melhora todos os elementos do anterior e é o melhor filme Marvel/Disney desde a primeira aventura de Tony Stark. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/thor-o-mundo-sombrio-critica-thor-the-dark-world-2013-eua/
"Cães Errantes" foi o filme mais difícil da Mostra Internacional de Cinema que vi. Quiçá, da minha vida. Ainda não consigo defini-lo, o que me frustra um pouco. Ao mesmo tempo que não parece cinema, por não ter fio narrativo claro, é muito cinema, coma contemplação da arte, e ainda algo além de cinema, com um diretor se desprendendo dela.
Seja lá o que for, impossível sair incólume da sessão. Seja com o sentimento positivo ou negativo.
Existem filmes densos e que nos fazem refletir. E existem outros que são puramente um soco no estômago, como esse ótimo exemplo trazido por Ridley Scott e Cormac McCarthy, voltando ao violento mundo do crime que havia visitado em “Onde os Fracos Não tem Vez” (No country For Old Man, 2007). É uma história pesada e tensa, que mostra cicatrizes que nunca curam, e como uma série de eventos, que pode vir da má sorte, atinge os inocentes. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/o-conselheiro-do-crime-critica-the-counselor-2013-eua-reino-unido/
É preciso que a nossa mente seja desafiada constantemente. “Os Suspeitos” é uma daquelas produções que amarram com excelência simplesmente tudo. Roteiro, direção, atuações, fotografia, música, montagem, nada escapou dos olhos de Denis Villeneuve na história que transforma todos em Prisioneiros – título que deveria ter sido mantido em português –, inclusive nós espectadores. Além de ser tenso e denso, o diretor entrega as pistas sutilmente, e mostra como um filme de suspense deve ser. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/os-suspeitos-critica-prisoners-2013-eua/
A Nostalgia – com N maiúsculo mesmo – define “Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses”, e é o que levará os fãs ao cinema. Além da acertada opção da distribuidora em trazer os dubladores originais. E ganhamos a experiência de ver lutas explosivas na tela grande do que só existia na televisão. Infelizmente, o longa carrega vícios da sua mídia original que podem passar despercebidas pela catarse dos aficionados pelas aventuras dos Sayajins, mas prejudicam o desenvolvimento da história. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/dragon-ball-z-a-batalha-dos-deuses-critica/
Em 2010, o diretor Matthew Vaughn trouxe às telas uma história adaptada dos quadrinhos sobre um adolescente que se pergunta por que ninguém tinha tentado ser um super-herói de verdade. O filme do vigilante é de uma competência enorme, e muito disso vem do carisma da personagem feminina. Agora como produtor, Vaughn passa o cargo de diretor para Jeff Wadlow, que vem de uma série de filmes de gosto duvidoso. E com “Kick-Ass 2″ ele tem sua melhor chance, e que foi claramente supervisionado. É muito cedo para dizer que o diretor teve uma evolução, porém por ter personagens carismáticos demais além da supervisão de Vaughn ajudam o resultado final da produção. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1fD
“É o Fim” é um bagunça. A mesma nonsense que aconteceria se você ficasse preso com seus amigos sem saber o que está acontecendo do lado de fora. Por isso, é uma história divertida e sincera, onde os protagonistas brincam nos próprios estereótipos. Com certos exageros visuais aqui e ali – leia-se grandes membros aparecendo – a comédia tem tantos momentos imprevistos e insanos que consegue arrancar gargalhadas facilmente da plateia. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1ft
É fantástico como uma ideia tão simples pode render algo tão excelente. “Gravidade” tem uma premissa mínima, mas que desenvolvida nos carrega durante seus 90 minutos, passando por ótimos momentos dramáticos e com senso de urgência. O que Cuarón trouxe foi uma experiência cinematográfica incrível, cheia de lirismo, coragem e, no fim das contas, uma homenagem à humanidade. Mina crítica completa em É fantástico como uma ideia tão simples pode render algo tão excelente. “Gravidade” tem uma premissa mínima, mas que desenvolvida nos carrega durante seus 90 minutos, passando por ótimos momentos dramáticos e com senso de urgência. O que Cuarón trouxe foi uma experiência cinematográfica incrível, cheia de lirismo, coragem e, no fim das contas, uma homenagem à humanidade.
De um certo ponto de vista, o retrato da cultura americana encontra similaridades em “Obsessão”: preconceito, mentiras, falta de integridade e violência. A força do filme sem dúvida está nos atores, e isso ajuda a conduzir a trama com mais facilidade. Apesar de se perder no que contar – uma história de tribunal, justiça, ou de preconceito – Daniels desenvolve em tela vários momentos interessantes, criando um filme pouco equilibrado, mas visceral. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1dF
Eis um filme que é a prova máxima, com o perdão do trocadilho, de que conhecimento formal não faz uma grande obra. “Aposta Máxima” conta com uma boa direção, e com outros elementos em cena – a chamada mise en scène – dignos de uma boa produção. A escalação dos atores é interessante, tendo um recém ganhador do Oscar e um ícone da música pop. Porém, isso não é suficiente para compensar a história desinteressante do filme. Raso e efêmero são adjetivos que o descrevem. Pela própria falta de esforço, ficará na memória por pouco tempo. E tampouco merece o título de thriller. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1dv
Existem fórmulas que são repetidas porque já funcionaram. Um dos clichês mais utilizados é a parceira policial, com um personagem mais experiente e um novato. “R.I.P.D. – Agentes do Além” é só mais um desse estilo. Tem momentos espirituosos e até divertidos, que se perdem em outros filmes do gênero. Sua colcha de retalhos de outras histórias não sustentam a produção, sendo apenas um entretenimento efêmero, onde os personagens são poucos interessantes, tendo graça mesmo nos seus inesperados disfarces. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1db
Imagine a família mais disfuncional que você conheceu. Pode ser até a sua. Pegue todos os momentos vexatórios que se tem notícia e junte na memória. Essas lembranças são a base de “Uma Família do Bagulho” – sim, o título nacional é cretino –, apesar dos Millers não serem uma. E essa subversão da imagem da família perfeita é a maior qualidade do filme. Os personagens são praticamente estranhos uns aos outros, mas acabam sendo parecido com seu irmão, seu pai, sua irmã, ou até a sua avó e sua tia. O roteiro escrito à quatro mãos tem problemas, mas é engraçado o suficiente para te deixar mais leve no fim da sessão, com suas situações desbocadas e nada moralistas. Minha critica completa em http://umtigrenocinema.com/familia-do-bagulho-critica/
Por trás do roteiro previsível de “As Bem Armadas” existem dois fatores que devem ser levados em conta. O primeiro e principal é a capacidade da dupla de protagonistas, e do roteiro, se saírem bem na comédia. Não menos importante, é a apresentação de personagens fortes, e justificadamente exageradas, se imporem num mundo dominado por homens, tanto na realidade como na ficção. Apesar de não ser um marco da comédia, as disfuncionais e diferentes agentes da lei são carismáticas e engraçadas. Dentro de seu universo conseguem o mais importante, que é fazer a plateia rir. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/as-bem-armadas-critica/
Na mitologia grega, Elísio é equivalente ao paraíso – enquanto o Tártaro é o inferno. A dicotomia desses mundos é a base do diretor Neill Blomkamp para “Elysium”. Esse novo mundo é mais próximo à mitologia original, um lugar destinado aos heróis, sacerdotes, semideuses e outros seres importantes. A crítica da estação espacial inalcançável para a maioria das pessoas lida com temas de superpopulação, separação de classes e programas de saúde, tratando temas delicados – e tão em voga – por meio de uma ficção científica eficiente. Existem erros de percalço na construção de personagens e no desenvolvimento da trama, praticamente artificial em alguns momentos. Mas deve ser dar o devido crédito para a história que foi criada especialmente para o cinema. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/elysium-critica/
Aos que não fãs de Fórmula 1, ou de automobilismo em geral, digo que apreciem esse filme sem medo. Ron Howard é seguro na direção como os pilotos retratados em suas Ferraris e McLarens. O diretor poderia ter afastado os fãs mais ávidos de corrida ao concentrar mais no drama dos personagens do que no evento em si. Mas temos aqui um equilíbrio que agradará mesmo quem nunca viu um Grande Prêmio inteiro. É um ótima produção cinematográfica, que consegue criar tensão sem esquecer o tom dramático, e uma das melhores surpresas do ano. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/rush-no-limite-da-emocao-critica/
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraQuando saí da sessão de “O Hobbit: Uma Aventura Inesperada” (The Hobbit: An Unexpected Journey, 2012) disse não haver problemas de ritmo. É justo dizer que isso se mantém na segunda parte da trilogia. Ainda assim, é um filme muito longo. Jackson – que continuo tendo fé – ainda se apresenta como um megalomaníaco que não quer que nada saia na sala de edição. Superando ligeiramente o primeiro filme, a produção se sustenta no carisma dos personagens, em ser baseado num maravilhoso trabalho de Tolkien e na ação que dessa vez não demora a acontecer, por mais que poderiam ser cortados pelo menos vinte minutos de projeção em favor do dinamismo. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1jA
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraNão, você não viu. Sim, você é um babaca.
Jackass Apresenta: Vovô Sem Vergonha
3.2 728 Assista AgoraA série Jackass tinha sua graça, com performances que beiravam o suicídio, e pegadinhas das mais dolorosas às mais grotescas. Era entretenimento para adolescentes e teve seus méritos por isso. Porém isso já tem mais de dez anos. Fica claro que a empreitada cinematográfica tem muitos defeitos como filme, já que o modelo narrativo usado é cheio de falhas. Mas rende algumas risadas. Não é a comédia que fará você rir desesperadamente, a não ser que te agrade ver um senhor de idade com as partes íntimas presas numa máquina de refrigerantes. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/jackass-apresenta-vovo-sem-vergonha-critica/
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraDisse em ocasiões anteriores – inclusive num podcast sobre o assunto – que o terror tem sido mal tratado no cinema. Isso ainda é verdade, mas James Wan acertou duas vezes esse ano. “Sobrenatural: Capítulo 2″ tem uma história melhor que seu antecessor, com sustos dignos e com momentos de tensão. O diretor tem bastante qualidade para evitar a velha técnica de jogar as coisas na cara do espectador, ou apelar para a trilha sonora exagerada. Não é um novo clássico. Mas nesse mar de decepção deve encontrar um lugar no coração dos fãs do gênero. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/sobrenatural-capitulo-2-critica-insidious-chapter-2-2013-eua-canada/
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraExiste um amadurecimento em “Jogos Vorazes: Em Chamas” em relação ao anterior, assim como a passagem da vida adolescente – ainda que conturbada – para a mais adulta. Contando com uma história e personagens cativantes, o filme dirigido por Francis Lawrence é cheio de ritmo, e em nenhum momento das mais de 2 horas de projeção se torna maçante. Além de empolgante, transpassa problemas que acometem quem não é fã dos livros de Suzane Collins, funcionando sem a necessidade de buscar a obra original. E, no fim, é melhor que seu predecessor. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/jogos-vorazes-em-chamas-critica/
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraCorajoso e contestador são bons elogios para “Tatuagem”. O mesmo pode-se dizer da direção de Hilton Lacerda, e de seus personagens nessa história de um relacionamento homossexual pouco explorado no cinema nacional. Porém, fica uma sensação de questionamento no ar, e não porque o diretor quis deixar a história em aberto: a pergunta é do que se trata o filme. Faltando um pouco mais de fio narrativo, é fato que quer se provar alguma coisa. O que funciona como uma tese, a discussão de uma ideia. Como cinema, é incompleto. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/tatuagem-critica/
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraA sociedade distópica é um bom exercício de imaginação. Até onde a raça humana pode ir, levando à superfície o que tem de mais torpe pode funcionar como reflexão. “Uma Noite de Crime” faz o retrato da sociedade que foi tomada pelo medo por causa da violência, numa crítica à limpeza étnica, à guerra e à indústria de armas. Não é um trabalho fraco. Mas poderia ser um thriller mais denso, que se perde na conclusão ao sucumbir aos velhos clichês de sustos baratos e violência. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/uma-noite-de-crime-critica-the-purge-2013-eua/
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraQuem estava um tanto decepcionado com o começo da Fase 2 da Marvel nos cinemas por causa de “Homem de Ferro 3″ terá bons motivos para espantar essa impressão inicial. “Thor: O Mundo Sombrio” tem o mérito de misturar boas cenas de ação, comédia e até coloca um pé num drama – superficialmente apenas. Não é nada fantástico, mas é divertido, melhora todos os elementos do anterior e é o melhor filme Marvel/Disney desde a primeira aventura de Tony Stark. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/thor-o-mundo-sombrio-critica-thor-the-dark-world-2013-eua/
Cães Errantes
3.8 42"Cães Errantes" foi o filme mais difícil da Mostra Internacional de Cinema que vi. Quiçá, da minha vida. Ainda não consigo defini-lo, o que me frustra um pouco. Ao mesmo tempo que não parece cinema, por não ter fio narrativo claro, é muito cinema, coma contemplação da arte, e ainda algo além de cinema, com um diretor se desprendendo dela.
Seja lá o que for, impossível sair incólume da sessão. Seja com o sentimento positivo ou negativo.
O Conselheiro do Crime
2.4 584Existem filmes densos e que nos fazem refletir. E existem outros que são puramente um soco no estômago, como esse ótimo exemplo trazido por Ridley Scott e Cormac McCarthy, voltando ao violento mundo do crime que havia visitado em “Onde os Fracos Não tem Vez” (No country For Old Man, 2007). É uma história pesada e tensa, que mostra cicatrizes que nunca curam, e como uma série de eventos, que pode vir da má sorte, atinge os inocentes. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/o-conselheiro-do-crime-critica-the-counselor-2013-eua-reino-unido/
Todos os gatos são brilhantes
3.8 1Está passando na 37ª Mostra SP.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraÉ preciso que a nossa mente seja desafiada constantemente. “Os Suspeitos” é uma daquelas produções que amarram com excelência simplesmente tudo. Roteiro, direção, atuações, fotografia, música, montagem, nada escapou dos olhos de Denis Villeneuve na história que transforma todos em Prisioneiros – título que deveria ter sido mantido em português –, inclusive nós espectadores. Além de ser tenso e denso, o diretor entrega as pistas sutilmente, e mostra como um filme de suspense deve ser. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/os-suspeitos-critica-prisoners-2013-eua/
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661A Nostalgia – com N maiúsculo mesmo – define “Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses”, e é o que levará os fãs ao cinema. Além da acertada opção da distribuidora em trazer os dubladores originais. E ganhamos a experiência de ver lutas explosivas na tela grande do que só existia na televisão. Infelizmente, o longa carrega vícios da sua mídia original que podem passar despercebidas pela catarse dos aficionados pelas aventuras dos Sayajins, mas prejudicam o desenvolvimento da história. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/dragon-ball-z-a-batalha-dos-deuses-critica/
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraEm 2010, o diretor Matthew Vaughn trouxe às telas uma história adaptada dos quadrinhos sobre um adolescente que se pergunta por que ninguém tinha tentado ser um super-herói de verdade. O filme do vigilante é de uma competência enorme, e muito disso vem do carisma da personagem feminina. Agora como produtor, Vaughn passa o cargo de diretor para Jeff Wadlow, que vem de uma série de filmes de gosto duvidoso. E com “Kick-Ass 2″ ele tem sua melhor chance, e que foi claramente supervisionado. É muito cedo para dizer que o diretor teve uma evolução, porém por ter personagens carismáticos demais além da supervisão de Vaughn ajudam o resultado final da produção. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1fD
É o Fim
3.0 2,0K Assista Agora“É o Fim” é um bagunça. A mesma nonsense que aconteceria se você ficasse preso com seus amigos sem saber o que está acontecendo do lado de fora. Por isso, é uma história divertida e sincera, onde os protagonistas brincam nos próprios estereótipos. Com certos exageros visuais aqui e ali – leia-se grandes membros aparecendo – a comédia tem tantos momentos imprevistos e insanos que consegue arrancar gargalhadas facilmente da plateia. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1ft
Riddick 3
3.0 404 Assista AgoraMais um no páreo de piores do ano. Arrastado e quase um remake do primeiro filme.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraÉ fantástico como uma ideia tão simples pode render algo tão excelente. “Gravidade” tem uma premissa mínima, mas que desenvolvida nos carrega durante seus 90 minutos, passando por ótimos momentos dramáticos e com senso de urgência. O que Cuarón trouxe foi uma experiência cinematográfica incrível, cheia de lirismo, coragem e, no fim das contas, uma homenagem à humanidade. Mina crítica completa em É fantástico como uma ideia tão simples pode render algo tão excelente. “Gravidade” tem uma premissa mínima, mas que desenvolvida nos carrega durante seus 90 minutos, passando por ótimos momentos dramáticos e com senso de urgência. O que Cuarón trouxe foi uma experiência cinematográfica incrível, cheia de lirismo, coragem e, no fim das contas, uma homenagem à humanidade.
Obsessão
3.0 466De um certo ponto de vista, o retrato da cultura americana encontra similaridades em “Obsessão”: preconceito, mentiras, falta de integridade e violência. A força do filme sem dúvida está nos atores, e isso ajuda a conduzir a trama com mais facilidade. Apesar de se perder no que contar – uma história de tribunal, justiça, ou de preconceito – Daniels desenvolve em tela vários momentos interessantes, criando um filme pouco equilibrado, mas visceral. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1dF
Aposta Máxima
2.7 239 Assista AgoraEis um filme que é a prova máxima, com o perdão do trocadilho, de que conhecimento formal não faz uma grande obra. “Aposta Máxima” conta com uma boa direção, e com outros elementos em cena – a chamada mise en scène – dignos de uma boa produção. A escalação dos atores é interessante, tendo um recém ganhador do Oscar e um ícone da música pop. Porém, isso não é suficiente para compensar a história desinteressante do filme. Raso e efêmero são adjetivos que o descrevem. Pela própria falta de esforço, ficará na memória por pouco tempo. E tampouco merece o título de thriller. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1dv
R.I.P.D.:Agentes do Além
2.7 590 Assista AgoraExistem fórmulas que são repetidas porque já funcionaram. Um dos clichês mais utilizados é a parceira policial, com um personagem mais experiente e um novato. “R.I.P.D. – Agentes do Além” é só mais um desse estilo. Tem momentos espirituosos e até divertidos, que se perdem em outros filmes do gênero. Sua colcha de retalhos de outras histórias não sustentam a produção, sendo apenas um entretenimento efêmero, onde os personagens são poucos interessantes, tendo graça mesmo nos seus inesperados disfarces. Minha crítica completa em http://wp.me/p2QpL9-1db
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraImagine a família mais disfuncional que você conheceu. Pode ser até a sua. Pegue todos os momentos vexatórios que se tem notícia e junte na memória. Essas lembranças são a base de “Uma Família do Bagulho” – sim, o título nacional é cretino –, apesar dos Millers não serem uma. E essa subversão da imagem da família perfeita é a maior qualidade do filme. Os personagens são praticamente estranhos uns aos outros, mas acabam sendo parecido com seu irmão, seu pai, sua irmã, ou até a sua avó e sua tia. O roteiro escrito à quatro mãos tem problemas, mas é engraçado o suficiente para te deixar mais leve no fim da sessão, com suas situações desbocadas e nada moralistas. Minha critica completa em http://umtigrenocinema.com/familia-do-bagulho-critica/
As Bem Armadas
3.5 873 Assista AgoraPor trás do roteiro previsível de “As Bem Armadas” existem dois fatores que devem ser levados em conta. O primeiro e principal é a capacidade da dupla de protagonistas, e do roteiro, se saírem bem na comédia. Não menos importante, é a apresentação de personagens fortes, e justificadamente exageradas, se imporem num mundo dominado por homens, tanto na realidade como na ficção. Apesar de não ser um marco da comédia, as disfuncionais e diferentes agentes da lei são carismáticas e engraçadas. Dentro de seu universo conseguem o mais importante, que é fazer a plateia rir. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/as-bem-armadas-critica/
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraNa mitologia grega, Elísio é equivalente ao paraíso – enquanto o Tártaro é o inferno. A dicotomia desses mundos é a base do diretor Neill Blomkamp para “Elysium”. Esse novo mundo é mais próximo à mitologia original, um lugar destinado aos heróis, sacerdotes, semideuses e outros seres importantes. A crítica da estação espacial inalcançável para a maioria das pessoas lida com temas de superpopulação, separação de classes e programas de saúde, tratando temas delicados – e tão em voga – por meio de uma ficção científica eficiente. Existem erros de percalço na construção de personagens e no desenvolvimento da trama, praticamente artificial em alguns momentos. Mas deve ser dar o devido crédito para a história que foi criada especialmente para o cinema. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/elysium-critica/
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraAos que não fãs de Fórmula 1, ou de automobilismo em geral, digo que apreciem esse filme sem medo. Ron Howard é seguro na direção como os pilotos retratados em suas Ferraris e McLarens. O diretor poderia ter afastado os fãs mais ávidos de corrida ao concentrar mais no drama dos personagens do que no evento em si. Mas temos aqui um equilíbrio que agradará mesmo quem nunca viu um Grande Prêmio inteiro. É um ótima produção cinematográfica, que consegue criar tensão sem esquecer o tom dramático, e uma das melhores surpresas do ano. Minha crítica completa em http://umtigrenocinema.com/rush-no-limite-da-emocao-critica/