A atmosfera dessa temporada me lembrou muito os primeiros anos da série. É óbvio que chateia a gente o fato do elenco original ter quase todo saído, inclusive a Ellen Pompeo que se afastou, mas eu entendo que cada ator tem seu motivo para deixar ou se afastar da série e o carrossel continua a girar. É assim na vida, é assim em um hospital... é a realidade. E eu continuo assistindo, porque o roteiro continua afiado e instigante, a história continua abordando temas atuais e interessantes e, apesar de achar que os novos internos não seriam interessantes, as histórias deles foram construídas de modo cativante e me prenderam. Então acho que a temporada valeu muito a pena e isso me faz querer continuar a assistir a série. Vamos ver até onde essa história vai, mas eu só paro quando apagarem a última luz do hospital hehe
O revival foi interessante para desconstruir aquele final horrível da série original, além de atualizar a série para os tempos atuais. O humor continuou o mesmo e ainda mais atual e crítico aos tempos que vivemos, mas infelizmente eu achei que a conclusão do revival continua fraca e aquém ao que a série merecia. Não chega ser um final tão ruim quanto o da série original, mas é fraco. Acredito que o que contribuiu para essa reta final fraca (e talvez até pro cancelamento da série) tenha sido a tensão misteriosa nos bastidores entre a Megan Mullally (Karen) e a Debra Messing (Grace). Ninguém sabe exatamente o que houve entre as duas, mas há boatos de que essa rixa entre elas acontece desde os tempos da série original, o que é uma pena. Mas valeu essa retomada, garantiu ótimas risadas.
Apesar de achar a primeira temporada superior, essa segunda não é ruim. Pelo contrário, mantém a mesma qualidade de roteiro, de direção, ótima trilha sonora, história instigante e que prende do começo ao fim, além de personagens fofos e cativantes e muitas emoções. A série caminha para um desfecho ao deixar algumas pontas soltas e eu espero muito que a Netflix a renove.
Desde “This is Us” uma série não me destruía tanto como essa. Mas valeu cada segundo, porque a série é bem humana, emocionante, gostosinha e real. Fora os atores todos muito bem, a trilha sonora incrível, os figurinos e penteados bem feitos e o roteiro cativante. Fico feliz também pela Katherine Heigl que teve sucesso com essa série e que isso abra mais e mais portas para ela.
A série consegue manter sua essência ao mesmo tempo que progride. Se você comparar a primeira temporada com essa, você percebe que é a mesma série, mas é nítida uma evolução de todos os personagens. E isso é muito bom, porque é sinal de que não só o roteiro é bem trabalhado, como os personagens são profundos e bem escritos. Barry é sem dúvida uma grande série é que tem tudo para terminar em alta e se tornar melhor e melhor conforme o tempo avança.
Chocado com esse terceiro episódio! Usaram o casamento do Connor como cavalo de Tróia para isso!! HBO você me paga! Rs
Mas nossa! Sem dúvida este é um dos melhores episódios em uma série já feitos! A carga dramática, a tensão, o suspense! E que atuações dos três filhos, em especial da Sarah Snook (Shiv)! Agora sim começa
Real, chocante, pesada, atual, relevante e muito bem produzida e atuada... "Enxame" pode ser comparada a "Tár" no aspecto de criar uma história fictícia tão convincente que o espectador inevitavelmente corre para o google a todo momento para pesquisar. É sabido também que alguns fatos (que realmente ocorreram) inspiraram "Enxame", e isso induz ainda mais o espectador a acreditar que toda essa história foi real e aconteceu igualzinho fora das telas. O humor debochado e sátiro, bem característico do Donald Glover (que é um dos diretores aqui), também é outro ponto interessantíssimo da minissérie. Acho inteligente também como o roteiro amarra as informações, em especial nos dois últimos episódios - e nossa! O que foi aquele penúltimo episódio! Eu achei genial demais! Enfim, é uma série que serve como um estudo da mente doente de uma psicopata, mas eu senti falta de um episódio mais centrado no passado dela,
antes de ter sido adotada. Achei genial explicarem parte dele no penúltimo episódio, mas confesso que senti falta de mais informações, como saber o que afetou tanto a Dre na infância ou no começo da adolescência.. de onde ela veio, o que viu e viveu...
A série começa de modo despretensioso, parecendo que vai ser apenas uma história de briga e perseguição, mas conforme os episódios vão avançando, ela vai ficando mais e mais profunda e reflexiva.
O senso de humor debochado e crítico do roteiro também é um grande acerto. Outro ponto positivo é o elenco, em especial o Steven Yeun e a Ali Wong que dão ainda mais personalidade para a história com suas atuações cheias de camadas e enervantes.
O fator inesperado do roteiro torna a série ainda mais interessante, pois o espectador é guiado para caninhos que não imagina - por exemplo aquele episódio final, onde fica nítida a mensagem que a série quer passar.
Por muitas vezes as pessoas são colocadas em situações em que elas tentam fugir das causas e até das consequências desses problemas. Ou pior, uma reação bem comum é explodir em raiva e furor. De um jeito ou de outro tudo isso é inútil, porque além de arrastar com você inúmeras pessoas ao redor para uma espiral de problemas que só aumentam como uma bola de neve, nenhuma questão é solucionada. Então, somente quando você é confrontado e obrigado a enfrentar os seus problemas (talvez os personagens presos no deserto seja uma metáfora para isso) é que você começa a caminhar para uma direção diferente.
A temporada foi tão triste! Não tinha necessidade de levar a história para esse lado. Mas amei a amizade entre a Judy e a Jen. E a Judy é uma das melhores personagens em uma série. 🥰🥹
Yellowjackets é daquele tipo de história paciente e que trás uma montanha russa de emoções, perpassando por inúmeros gêneros como drama, mistério, suspense, terror, romance... e tem nas atuações o seu maior êxito, colocando nos holofotes nomes de grandes atrizes que sempre foram muito subestimadas, como a competente Melanie Lynskey (
), inclusive a Ricci está fantástica com uma personagem tão cheia de camadas e interessante que sem dúvida renderia uma artigo de psicologia ou psiquiatria.
Infelizmente a série também tem seus problemas. O roteiro não segue um padrão. É evidente as referências de Lost por exemplo, mas na série do J.J. Abrams os episódios seguiam um padrão, com cada episódio centrado em um personagem, mostrando um pouco de seu passado e ele interagindo com os demais personagens na ilha. No entanto, em Yellowjackts há episódios que seguem esse padrão de Lost e outros não, o passado e o presente se intercalam de modo estranho... enfim eu acho que o roteiro e a edição pecam um pouco. Eu creio também que 10 episódios de quase 1h de duração são um exagero. Em vários pontos, do passado em especial, a série demonstra cansaço e repetição, a sensação de que a história não está avançando é nítida... além disso, deixar acontecimentos importantes do passado para uma segunda possível temporada foi um risco, imagina se a série não tivesse sido renovada mesmo? Ainda sim, o roteiro da série é construído de modo tão instigante e as personagens femininas são tão interessantes e bem trabalhadas que o expectador fica preso e investido naquela história do começo ao fim na tentativa de desvendar todo aquele mistério.
Gosto também da trilha sonora perturbadora da série, além das ótimas músicas da década de 90 que foram escolhidas. A história também consegue ser bizarra e assustadora num nível tão absurdo, o que é mérito (e também pode ser um problema) da história em segurar o mistério e ir entregando aos poucos, ou nem entregando nada em alguns casos. Apesar das semelhanças com Lost, eu espero que a série se destoe dos problemas da série antiga, como a contensão excessiva dos mistérios. Que na segunda temporada eles comecem a solucionar certas questões levantadas na primeira temporada e não levem tantos mistérios para a 3ª temporada que já está confirmada.
Enfim, a série é ótima, prende a atenção e vale muito a pena em especial pelas atuações. Quem gosta de uma boa história de mistério, pode assistir sem medo. Só lembre-se que ela tende a ter momentos mais lentos.
Eu achei bem divertida, ácida, crítica, irônica e cheia de referências. Não é Scooby-doo clássico e essa é a proposta, não tem motivo dessa choradeira toda, dá para continuar existindo o universo com a turminha antiga e essa doidona ai ao mesmo tempo.
A segunda temporada oferece mais material sobre o passado das duas amigas e explica melhor a treta entre elas, se aprofundando na amizade delas e no quanto a Tully sempre foi muito mais amiga da Kate do que o contrário, e a Kate nem faz por mal, e ai que tá a grande lição dessa primeira parte da temporada. As vezes nós tomamos alguns amigos como garantidos e não percebemos que podemos os perder de uma hora para outra e por diversos motivos, pior, as vezes deixamos uma bobeira nos afastar e num minuto a mais pode ser tarde demais para consertar as coisas. Aquele final angustiante mostra isso perfeitamente.
Essa temporada foi sobre permissão, ou seja, todos os personagens permitiram que outros lhes causassem algum sofrimento. Me lembrou muito o tema do filme chocante Dinamarquês / Holandês: Speak no Evil.
A Portia permitia ser usada e abusada pela chefe e depois pelo carinha la que ela, por fim, sentia que tinha algo sombrio, mas ainda sim continuou com ele e até entrou no carro dele enquanto podia ter gritado por socorro, procurando ajuda de um turista ou em um restaurante.
A Tanya por sua vez vem sendo permissiva com o Greg desde a temporada passada. Ela pode ser meio esquecida e avoada, mas sabia desde o começo que tinha algo de errado com o cara. E ai essa solidão e necessidade dela a levou para essa gangue gay que ela percebeu que tinha algo errado no minuto em que viu o gay velho la transando com o suposto sobrinho, ainda sim ela permitiu que eles a levassem pra la e pra cá, a separassem da Portia e por fim tentassem matá-la.
O Ethan e a Harper são um casal com um relacionamento já desgastado, mas que deixaram o casal amigo do Ethan bagunçar ainda mais a relação deles e pior, a Harper permitiu o Ethan (e o Cameron) entrarem na cabeça dela com paranoia (será?) e depois o o Ethan tb se permitiu ficar paranoico. Além disso a série tem uma visão bem pessimista de relacionamento nesse núcleo. É o que a Daphne diz pro Ethan que num relacionamento ambos precisam ter uns segredos escondidos um do outro para viver de forma sadia e feliz.
Por fim tanto o Albie quanto o pai se deixaram usar pela Lucia. O pai em troca de sexo e o filho em troca de amor, ja que ele se sentia rejeitado pela Portia. E a Lucia usou praticamente todo mundo em troca de dinheiro. rs
Acho que as duas únicas pessoas que usaram e foram usadas, mas só tiveram benefícios foi a Mia e a Valentina. A Mia usou o cantor veterano pra ser vista e mostrar seu talento (inclusive causou o distanciamento dele da função que exercia) e por fim usou a Valentina para conseguir a vaga de cantora. Ja a Valentina usou a Mia para explorar esse lado sexual dela ainda adormecido e se redescobrir, florescer.
Eu acredito que na terceira temporada quem deve voltar é a Portia e o Greg, considerando a historia inacabada da Tanya e sua morte. Afinal a Portia vai ter que explicar pra polícia o não envolvimento dela na morte da Tanya e o Greg até agora não reapareceu e nem ficou provado que ele realmente tem algo a ver com a gangue dos gays.
Eu realmente não entendi a o motivo de tanto ódio de alguns fãs. A proposta da série é mostrar o tempo antes dos filmes e ela alcançou com maestria. Não deveu nada para a qualidade das produções do Jackson. Inclusive para alguns críticos de plantão que reclamaram tanto do ritmo lento por vezes, isso não é tão diferente dos filmes. A história aqui anda sim e de forma paciente, acho que realmente muitas pessoas já começaram a ver destemidas a odiar a série. Por favor, parem com as comparações!
Enfim, é uma série lindíssima, com personagens bem desenvolvidos, uma história paciente e ao mesmo tempo empolgante, e que para mim funciona mais como uma introdução a algo grandioso que será a segunda temporada. Eu gostei muito e recomendo!
É para mim a série do Mike mais fraca, ainda sim bem sensível e emocionante. Acho que se alonga demais e das histórias que eles contam, algumas são meio chatinhas. Eu confesso que estava mais interessado na história central, sem toda aquela questão do
A polícia, as forças armadas e a justiça brasileira têm um passado muito sombrio e vergonhoso. E o grande problema é que não quase não houve reparações, não obrigam as escolas a lembrarem desses eventos, ensinarem esses eventos, para que o passado não se repita. E infelizmente ele se repete. Não é à toa que figuras como o Bolsonaro chegam ao poder e dão força e incentivo a polícia e as forças armadas a usarem toda violência do mundo contra seus próprios irmãos. Por fim, a rota so muda de nome e de atores, mas as vítimas são quase sempre os pobres e negros. Série incrível do começo ao fim e a coragem do Caco é de se admirar 👏🏻👏🏻
A minissérie tem um ritmo paciente como Mindhunter, mas não explora com tanta profundidade o lado psicológico dos motivos que levaram o assassino a cometer os crimes. Pela minha visão não era mesmo o foco.
A minissérie acaba ganhando o escopo de denúncia de negligências de diversas partes. Obviamente da família do infame assassino, e também da despreparada, xenófoba, racista e homofóbica polícia. São tantos absurdos e erros, em especial dos policiais, que é impossível não se revoltar. E ao analisarmos, a polícia não evoluiu tanto assim. Porque faz pouco tempo que os EUA pararam por causa do movimento Black Lives Matter. Então não dá para dizer que a população negra de lá já é ouvida, vista e respeitada com merece.
Certamente algumas cenas são chocantes pelo realismo e, em especial no piloto. Até o cheiro do apartamento de Dahmer é como se fosse transmitido pela tela. Se não há tanto enfoque no lado psicológico para explicar os motivos do assassino, não dá para dizer o mesmo das cenas horripilantes e angustiantes do calmíssimo e calculista serial killer preparando para dar o bote. São cenas que nem sempre são gráficas, mas que o roteiro conseguiu trabalhar de forma tão contundente e fria que transportam o público para o lugar das vítimas. É de dar calafrios e revirar o estômago, ainda mais sabendo que tudo aquilo realmente aconteceu.
O lado emocional também está de parabéns. O difícil episódio 6 é importante não só por dar voz às vítimas, mas também por toda a base de denúncia que constrói; portanto, esse é o episódio que sem dúvida destrói todo resto de fé na humanidade que você tem, mas também é o segmento que estabelece o foco da série nos sucessivos erros da família e da polícia, e não no assassino em si.
É talvez até por isso que a série enfatize tanto na não investigação no cérebro de Jeff Dahmer.
A resposta está mais em uma sociedade doente, racista e nada empática.
Há também uma importante mensagem sobre um fanatismo doentio, representado muito bem pelos fãs do assassino nos últimos episódios. E não precisa nem enviar uma carta para o assassino, só de usar uma máscara de Halloween do serial killer ou fazer um turismo macabro nos locais onde houveram assassinatos já configura como tal, além de ser um desrespeito com as vítimas. Engana-se quem pensa que isso é pequeno, pois analisando hoje, esses fãs de ditadores que exterminaram dezenas ou centenas de pessoas como Hitler e Ustra, ou até mesmo políticos estrelinhas que querem ser famosos mais do que governar para o bem do povo, como Trump e Bolsonaro, consegue-se então entender que não importa o mal que alguém tenha feito, sempre haverá pessoas a venerarem ou apoiarem o indivíduo e seus (mal)feitos. Simples assim, sem explicações e aprofundamentos.
Dahmer: Um Canibal Americano é um difícil e sombrio estudo das mazelas do estado e de como estamos falhando como sociedade. Poderia ter sido um pouco mais curto, mas é sem duvida um grande trabalho de direção, de roteiro e de atuações (Vai ser difícil tirar o Evan Peters como assassino da minha mente).
É a Sex Education australiana com umas doses das partes boas de 13 Reasons Why. Os personagens são todos bem desenvolvidos, com suas histórias profundas e emocionantes, a série tem uma ótima representatividade, e a trilha sonora é escolhida a dedo. É uma história pesada, mas muito atual e urgente nos assuntos que aborda.
Que série mais sem sentido para o universo TWD. O episódio 3 é disparado o melhor, o 1 é bem gostosinho e o 2 criativo, mas nem precisava fazer essa série. O penúltimo e o último foram uma viagem só! Que desperdício!
A temporada começa naquela adrenalina da segunda, tentando lidar com as consequências do que o kendall fez e vai adicionando mais e mais ingredientes até outro caos surgir disso e engolir a todos, sem exceção. Confesso que o antepenúltimo, mais o penúltimo episódio, me perderam um pouco... achei eles um pouco abaixo do nível e grandiosidade que foi a temporada até ali, mas o último episódio consegue recuperar o fôlego e termina da maneira mais inesperada e bombástica que a série já conseguiu.
Esse é o tipo de história que estranhamente eu, pelo menos, não consigo decidir um personagem como preferido. Não porque todos merecem o título, mas porque todos são tao horríveis, e não em um nível aceitável em que eles tem um lado bom e ruim. Mas eles tem um lado ruim tão exacerbado que fica difícil ate criar laços e empatia. E é essa a retratação real e genial da série. A mesma que me fez terminar essa temporada tão esgotado emocionalmente e sem fé na humanidade rs
Agora vou respirar aliviado ate a proxima temporada, a qual eu nao faço a minima ideia de como eles conseguirão desenrolar depois desse desfecho.
Para mim foi a melhor temporada, com cenas dinâmicas, intensas e algumas hilárias e inesperadas. O episódio final é pega todo mundo de surpresa e sem dúvida faz a gente querer ver mais.
Grey's Anatomy (19ª Temporada)
3.7 25A atmosfera dessa temporada me lembrou muito os primeiros anos da série.
É óbvio que chateia a gente o fato do elenco original ter quase todo saído, inclusive a Ellen Pompeo que se afastou, mas eu entendo que cada ator tem seu motivo para deixar ou se afastar da série e o carrossel continua a girar. É assim na vida, é assim em um hospital... é a realidade. E eu continuo assistindo, porque o roteiro continua afiado e instigante, a história continua abordando temas atuais e interessantes e, apesar de achar que os novos internos não seriam interessantes, as histórias deles foram construídas de modo cativante e me prenderam. Então acho que a temporada valeu muito a pena e isso me faz querer continuar a assistir a série. Vamos ver até onde essa história vai, mas eu só paro quando apagarem a última luz do hospital hehe
Will & Grace (11ª Temporada)
3.9 19O revival foi interessante para desconstruir aquele final horrível da série original, além de atualizar a série para os tempos atuais. O humor continuou o mesmo e ainda mais atual e crítico aos tempos que vivemos, mas infelizmente eu achei que a conclusão do revival continua fraca e aquém ao que a série merecia. Não chega ser um final tão ruim quanto o da série original, mas é fraco.
Acredito que o que contribuiu para essa reta final fraca (e talvez até pro cancelamento da série) tenha sido a tensão misteriosa nos bastidores entre a Megan Mullally (Karen) e a Debra Messing (Grace). Ninguém sabe exatamente o que houve entre as duas, mas há boatos de que essa rixa entre elas acontece desde os tempos da série original, o que é uma pena.
Mas valeu essa retomada, garantiu ótimas risadas.
Sweet Tooth (2ª Temporada)
3.7 56 Assista AgoraApesar de achar a primeira temporada superior, essa segunda não é ruim. Pelo contrário, mantém a mesma qualidade de roteiro, de direção, ótima trilha sonora, história instigante e que prende do começo ao fim, além de personagens fofos e cativantes e muitas emoções.
A série caminha para um desfecho ao deixar algumas pontas soltas e eu espero muito que a Netflix a renove.
Amigas Para Sempre (2ª Temporada)
4.1 57 Assista AgoraDesde “This is Us” uma série não me destruía tanto como essa. Mas valeu cada segundo, porque a série é bem humana, emocionante, gostosinha e real. Fora os atores todos muito bem, a trilha sonora incrível, os figurinos e penteados bem feitos e o roteiro cativante.
Fico feliz também pela Katherine Heigl que teve sucesso com essa série e que isso abra mais e mais portas para ela.
Barry (3ª Temporada)
4.2 74 Assista AgoraA série consegue manter sua essência ao mesmo tempo que progride. Se você comparar a primeira temporada com essa, você percebe que é a mesma série, mas é nítida uma evolução de todos os personagens. E isso é muito bom, porque é sinal de que não só o roteiro é bem trabalhado, como os personagens são profundos e bem escritos.
Barry é sem dúvida uma grande série é que tem tudo para terminar em alta e se tornar melhor e melhor conforme o tempo avança.
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Nossa
Que série!
Ela só fica melhor e melhor!
O episódio 6 é surreal de bom! Acho que um dos melhores episódios que já vi em todas as séries.
Succession (4ª Temporada)
4.5 219 Assista AgoraChocado com esse terceiro episódio!
Usaram o casamento do Connor como cavalo de Tróia para isso!! HBO você me paga! Rs
Mas nossa! Sem dúvida este é um dos melhores episódios em uma série já feitos! A carga dramática, a tensão, o suspense!
E que atuações dos três filhos, em especial da Sarah Snook (Shiv)!
Agora sim começa
a guerra pela sucessão
Enxame
3.8 96 Assista AgoraReal, chocante, pesada, atual, relevante e muito bem produzida e atuada... "Enxame" pode ser comparada a "Tár" no aspecto de criar uma história fictícia tão convincente que o espectador inevitavelmente corre para o google a todo momento para pesquisar.
É sabido também que alguns fatos (que realmente ocorreram) inspiraram "Enxame", e isso induz ainda mais o espectador a acreditar que toda essa história foi real e aconteceu igualzinho fora das telas.
O humor debochado e sátiro, bem característico do Donald Glover (que é um dos diretores aqui), também é outro ponto interessantíssimo da minissérie.
Acho inteligente também como o roteiro amarra as informações, em especial nos dois últimos episódios - e nossa! O que foi aquele penúltimo episódio! Eu achei genial demais!
Enfim, é uma série que serve como um estudo da mente doente de uma psicopata, mas eu senti falta de um episódio mais centrado no passado dela,
antes de ter sido adotada. Achei genial explicarem parte dele no penúltimo episódio, mas confesso que senti falta de mais informações, como saber o que afetou tanto a Dre na infância ou no começo da adolescência.. de onde ela veio, o que viu e viveu...
Treta
4.1 314 Assista AgoraA série começa de modo despretensioso, parecendo que vai ser apenas uma história de briga e perseguição, mas conforme os episódios vão avançando, ela vai ficando mais e mais profunda e reflexiva.
O senso de humor debochado e crítico do roteiro também é um grande acerto. Outro ponto positivo é o elenco, em especial o Steven Yeun e a Ali Wong que dão ainda mais personalidade para a história com suas atuações cheias de camadas e enervantes.
O fator inesperado do roteiro torna a série ainda mais interessante, pois o espectador é guiado para caninhos que não imagina - por exemplo aquele episódio final, onde fica nítida a mensagem que a série quer passar.
Por muitas vezes as pessoas são colocadas em situações em que elas tentam fugir das causas e até das consequências desses problemas. Ou pior, uma reação bem comum é explodir em raiva e furor. De um jeito ou de outro tudo isso é inútil, porque além de arrastar com você inúmeras pessoas ao redor para uma espiral de problemas que só aumentam como uma bola de neve, nenhuma questão é solucionada.
Então, somente quando você é confrontado e obrigado a enfrentar os seus problemas (talvez os personagens presos no deserto seja uma metáfora para isso) é que você começa a caminhar para uma direção diferente.
Disque Amiga para Matar (3ª Temporada)
3.8 53 Assista AgoraA temporada foi tão triste!
Não tinha necessidade de levar a história para esse lado.
Mas amei a amizade entre a Judy e a Jen.
E a Judy é uma das melhores personagens em uma série. 🥰🥹
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 213 Assista AgoraYellowjackets é daquele tipo de história paciente e que trás uma montanha russa de emoções, perpassando por inúmeros gêneros como drama, mistério, suspense, terror, romance... e tem nas atuações o seu maior êxito, colocando nos holofotes nomes de grandes atrizes que sempre foram muito subestimadas, como a competente Melanie Lynskey (
Shauna adulta
Taissa adulta
Natalie adulta
Misty adulta
Infelizmente a série também tem seus problemas. O roteiro não segue um padrão. É evidente as referências de Lost por exemplo, mas na série do
J.J. Abrams os episódios seguiam um padrão, com cada episódio centrado em um personagem, mostrando um pouco de seu passado e ele interagindo com os demais personagens na ilha. No entanto, em Yellowjackts há episódios que seguem esse padrão de Lost e outros não, o passado e o presente se intercalam de modo estranho... enfim eu acho que o roteiro e a edição pecam um pouco.
Eu creio também que 10 episódios de quase 1h de duração são um exagero. Em vários pontos, do passado em especial, a série demonstra cansaço e repetição, a sensação de que a história não está avançando é nítida... além disso, deixar acontecimentos importantes do passado para uma segunda possível temporada foi um risco, imagina se a série não tivesse sido renovada mesmo?
Ainda sim, o roteiro da série é construído de modo tão instigante e as personagens femininas são tão interessantes e bem trabalhadas que o expectador fica preso e investido naquela história do começo ao fim na tentativa de desvendar todo aquele mistério.
Gosto também da trilha sonora perturbadora da série, além das ótimas músicas da década de 90 que foram escolhidas. A história também consegue ser bizarra e assustadora num nível tão absurdo, o que é mérito (e também pode ser um problema) da história em segurar o mistério e ir entregando aos poucos, ou nem entregando nada em alguns casos. Apesar das semelhanças com Lost, eu espero que a série se destoe dos problemas da série antiga, como a contensão excessiva dos mistérios. Que na segunda temporada eles comecem a solucionar certas questões levantadas na primeira temporada e não levem tantos mistérios para a 3ª temporada que já está confirmada.
Enfim, a série é ótima, prende a atenção e vale muito a pena em especial pelas atuações.
Quem gosta de uma boa história de mistério, pode assistir sem medo. Só lembre-se que ela tende a ter momentos mais lentos.
Smiley (1ª Temporada)
4.0 109 Assista AgoraClichezinha, mas ainda sim bem bacana de assistir. Eu só fiquei triste
com a história das lésbicas. Foi o núcleo que eu mais estava gostando de assistir. Pena que elas não ficaram juntas!
Velma (1ª Temporada)
2.3 125 Assista AgoraEu achei bem divertida, ácida, crítica, irônica e cheia de referências.
Não é Scooby-doo clássico e essa é a proposta, não tem motivo dessa choradeira toda, dá para continuar existindo o universo com a turminha antiga e essa doidona ai ao mesmo tempo.
Amigas Para Sempre (2ª Temporada)
4.1 57 Assista AgoraA segunda temporada oferece mais material sobre o passado das duas amigas e explica melhor a treta entre elas, se aprofundando na amizade delas e no quanto a Tully sempre foi muito mais amiga da Kate do que o contrário, e a Kate nem faz por mal, e ai que tá a grande lição dessa primeira parte da temporada.
As vezes nós tomamos alguns amigos como garantidos e não percebemos que podemos os perder de uma hora para outra e por diversos motivos, pior, as vezes deixamos uma bobeira nos afastar e num minuto a mais pode ser tarde demais para consertar as coisas.
Aquele final angustiante mostra isso perfeitamente.
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 345 Assista AgoraEssa temporada foi sobre permissão, ou seja, todos os personagens permitiram que outros lhes causassem algum sofrimento. Me lembrou muito o tema do filme chocante Dinamarquês / Holandês: Speak no Evil.
A Portia permitia ser usada e abusada pela chefe e depois pelo carinha la que ela, por fim, sentia que tinha algo sombrio, mas ainda sim continuou com ele e até entrou no carro dele enquanto podia ter gritado por socorro, procurando ajuda de um turista ou em um restaurante.
A Tanya por sua vez vem sendo permissiva com o Greg desde a temporada passada. Ela pode ser meio esquecida e avoada, mas sabia desde o começo que tinha algo de errado com o cara. E ai essa solidão e necessidade dela a levou para essa gangue gay que ela percebeu que tinha algo errado no minuto em que viu o gay velho la transando com o suposto sobrinho, ainda sim ela permitiu que eles a levassem pra la e pra cá, a separassem da Portia e por fim tentassem matá-la.
O Ethan e a Harper são um casal com um relacionamento já desgastado, mas que deixaram o casal amigo do Ethan bagunçar ainda mais a relação deles e pior, a Harper permitiu o Ethan (e o Cameron) entrarem na cabeça dela com paranoia (será?) e depois o o Ethan tb se permitiu ficar paranoico. Além disso a série tem uma visão bem pessimista de relacionamento nesse núcleo. É o que a Daphne diz pro Ethan que num relacionamento ambos precisam ter uns segredos escondidos um do outro para viver de forma sadia e feliz.
Por fim tanto o Albie quanto o pai se deixaram usar pela Lucia. O pai em troca de sexo e o filho em troca de amor, ja que ele se sentia rejeitado pela Portia. E a Lucia usou praticamente todo mundo em troca de dinheiro. rs
Acho que as duas únicas pessoas que usaram e foram usadas, mas só tiveram benefícios foi a Mia e a Valentina. A Mia usou o cantor veterano pra ser vista e mostrar seu talento (inclusive causou o distanciamento dele da função que exercia) e por fim usou a Valentina para conseguir a vaga de cantora. Ja a Valentina usou a Mia para explorar esse lado sexual dela ainda adormecido e se redescobrir, florescer.
Eu acredito que na terceira temporada quem deve voltar é a Portia e o Greg, considerando a historia inacabada da Tanya e sua morte. Afinal a Portia vai ter que explicar pra polícia o não envolvimento dela na morte da Tanya e o Greg até agora não reapareceu e nem ficou provado que ele realmente tem algo a ver com a gangue dos gays.
Greg News (6ª Temporada)
4.4 3 Assista AgoraGenial a premiação do ultimo episódio da temporada haha
Adorei, acho que podia ter uma todo final de ano.
achei que o programa nao fosse continuar bom depois da derrota do diabo nas eleições, mas ta com tudo hehe
Que tempos melhores venham ai!
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 790 Assista AgoraEu realmente não entendi a o motivo de tanto ódio de alguns fãs.
A proposta da série é mostrar o tempo antes dos filmes e ela alcançou com maestria.
Não deveu nada para a qualidade das produções do Jackson.
Inclusive para alguns críticos de plantão que reclamaram tanto do ritmo lento por vezes, isso não é tão diferente dos filmes. A história aqui anda sim e de forma paciente, acho que realmente muitas pessoas já começaram a ver destemidas a odiar a série.
Por favor, parem com as comparações!
Enfim, é uma série lindíssima, com personagens bem desenvolvidos, uma história paciente e ao mesmo tempo empolgante, e que para mim funciona mais como uma introdução a algo grandioso que será a segunda temporada.
Eu gostei muito e recomendo!
O Clube da Meia-Noite (1ª Temporada)
3.0 142 Assista AgoraÉ para mim a série do Mike mais fraca, ainda sim bem sensível e emocionante.
Acho que se alonga demais e das histórias que eles contam, algumas são meio chatinhas.
Eu confesso que estava mais interessado na história central, sem toda aquela questão do
culto, seita, coven... sei lá que era aquilo.
Não é uma obra prima, mas também não chega a ser um lixo.
Rota 66: A Polícia que Mata (1ª Temporada)
4.3 31A polícia, as forças armadas e a justiça brasileira têm um passado muito sombrio e vergonhoso.
E o grande problema é que não quase não houve reparações, não obrigam as escolas a lembrarem desses eventos, ensinarem esses eventos, para que o passado não se repita. E infelizmente ele se repete. Não é à toa que figuras como o Bolsonaro chegam ao poder e dão força e incentivo a polícia e as forças armadas a usarem toda violência do mundo contra seus próprios irmãos.
Por fim, a rota so muda de nome e de atores, mas as vítimas são quase sempre os pobres e negros.
Série incrível do começo ao fim e a coragem do Caco é de se admirar 👏🏻👏🏻
Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671 Assista AgoraA minissérie tem um ritmo paciente como Mindhunter, mas não explora com tanta profundidade o lado psicológico dos motivos que levaram o assassino a cometer os crimes. Pela minha visão não era mesmo o foco.
A minissérie acaba ganhando o escopo de denúncia de negligências de diversas partes. Obviamente da família do infame assassino, e também da despreparada, xenófoba, racista e homofóbica polícia. São tantos absurdos e erros, em especial dos policiais, que é impossível não se revoltar. E ao analisarmos, a polícia não evoluiu tanto assim. Porque faz pouco tempo que os EUA pararam por causa do movimento Black Lives Matter. Então não dá para dizer que a população negra de lá já é ouvida, vista e respeitada com merece.
Certamente algumas cenas são chocantes pelo realismo e, em especial no piloto. Até o cheiro do apartamento de Dahmer é como se fosse transmitido pela tela. Se não há tanto enfoque no lado psicológico para explicar os motivos do assassino, não dá para dizer o mesmo das cenas horripilantes e angustiantes do calmíssimo e calculista serial killer preparando para dar o bote. São cenas que nem sempre são gráficas, mas que o roteiro conseguiu trabalhar de forma tão contundente e fria que transportam o público para o lugar das vítimas. É de dar calafrios e revirar o estômago, ainda mais sabendo que tudo aquilo realmente aconteceu.
O lado emocional também está de parabéns. O difícil episódio 6 é importante não só por dar voz às vítimas, mas também por toda a base de denúncia que constrói; portanto, esse é o episódio que sem dúvida destrói todo resto de fé na humanidade que você tem, mas também é o segmento que estabelece o foco da série nos sucessivos erros da família e da polícia, e não no assassino em si.
É talvez até por isso que a série enfatize tanto na não investigação no cérebro de Jeff Dahmer.
Há também uma importante mensagem sobre um fanatismo doentio, representado muito bem pelos fãs do assassino nos últimos episódios. E não precisa nem enviar uma carta para o assassino, só de usar uma máscara de Halloween do serial killer ou fazer um turismo macabro nos locais onde houveram assassinatos já configura como tal, além de ser um desrespeito com as vítimas. Engana-se quem pensa que isso é pequeno, pois analisando hoje, esses fãs de ditadores que exterminaram dezenas ou centenas de pessoas como Hitler e Ustra, ou até mesmo políticos estrelinhas que querem ser famosos mais do que governar para o bem do povo, como Trump e Bolsonaro, consegue-se então entender que não importa o mal que alguém tenha feito, sempre haverá pessoas a venerarem ou apoiarem o indivíduo e seus (mal)feitos. Simples assim, sem explicações e aprofundamentos.
Dahmer: Um Canibal Americano é um difícil e sombrio estudo das mazelas do estado e de como estamos falhando como sociedade. Poderia ter sido um pouco mais curto, mas é sem duvida um grande trabalho de direção, de roteiro e de atuações (Vai ser difícil tirar o Evan Peters como assassino da minha mente).
Heartbreak High: Onde Tudo Acontece (1ª Temporada)
3.8 50 Assista AgoraÉ a Sex Education australiana com umas doses das partes boas de 13 Reasons Why.
Os personagens são todos bem desenvolvidos, com suas histórias profundas e emocionantes, a série tem uma ótima representatividade, e a trilha sonora é escolhida a dedo.
É uma história pesada, mas muito atual e urgente nos assuntos que aborda.
Tales of the Walking Dead (1ª Temporada)
2.7 30 Assista AgoraQue série mais sem sentido para o universo TWD.
O episódio 3 é disparado o melhor, o 1 é bem gostosinho e o 2 criativo, mas nem precisava fazer essa série. O penúltimo e o último foram uma viagem só!
Que desperdício!
Succession (3ª Temporada)
4.4 189A temporada começa naquela adrenalina da segunda, tentando lidar com as consequências do que o kendall fez e vai adicionando mais e mais ingredientes até outro caos surgir disso e engolir a todos, sem exceção.
Confesso que o antepenúltimo, mais o penúltimo episódio, me perderam um pouco... achei eles um pouco abaixo do nível e grandiosidade que foi a temporada até ali, mas o último episódio consegue recuperar o fôlego e termina da maneira mais inesperada e bombástica que a série já conseguiu.
Esse é o tipo de história que estranhamente eu, pelo menos, não consigo decidir um personagem como preferido. Não porque todos merecem o título, mas porque todos são tao horríveis, e não em um nível aceitável em que eles tem um lado bom e ruim. Mas eles tem um lado ruim tão exacerbado que fica difícil ate criar laços e empatia. E é essa a retratação real e genial da série. A mesma que me fez terminar essa temporada tão esgotado emocionalmente e sem fé na humanidade rs
Agora vou respirar aliviado ate a proxima temporada, a qual eu nao faço a minima ideia de como eles conseguirão desenrolar depois desse desfecho.
Succession (2ª Temporada)
4.5 228 Assista AgoraPara mim foi a melhor temporada, com cenas dinâmicas, intensas e algumas hilárias e inesperadas.
O episódio final é pega todo mundo de surpresa e sem dúvida faz a gente querer ver mais.