Sexo, Homens & Mulheres, Trilhas Sonoras e Musica Clássica, Leonard Bernstein, vida e obra de um gênio da musica. “Maestro” é um filme biográfico sobre a vida e a obra do famoso compositor e maestro Leonard Bernstein, dirigido e estrelado por Bradley Cooper. O filme acompanha a trajetória de Bernstein desde o seu primeiro encontro com a sua futura esposa, Felicia Montealegre, até os seus últimos anos de carreira e de luta contra o câncer.
Bradley Cooper leva pras telas "Maestro", um filme que nem Spielberg e nem o Scorsese, puderam levar. E o resultado é um trabalho emocionante, dramático e que tecnicamente impressiona. História quebrada, edição picotada, fotografia P&B, depois colorida, tudo em formato 4:3; o preciosismo técnico de Bradley no filme é uma coisa foda, eu jamais imaginei que debaixo daquele ator de blockbuster, sairia um diretor, tão inteligente e virtuoso. A sombra dos monstros Spielberg e Scorsese, podem ter pesado na ajuda, mas o trabalho apresentado aqui é muito além do que eu imagina. O domínio apresentado na direção, na produção e na construção do roteiro, com as técnicas e estilos diversas que ele utilizou, são dificílimas de serem realizadas. Mas além de serem feitas, o êxito do trabalho foi genial.
Confesso que conheço o trabalho de Leonard Bernstein, em uma ou outra trilha, como no caso do filme "Amor, Sublime Amor" de 1961, de Jerome Robbins e Robert Wise, também desconhecia totalmente o virtuosismo e a autoridade artística que ele era, além das trilhas para cinema, e me impressionei muito da importância dele para musica clássica americana, além de desconhecer totalmente sua vida pessoal.
Quando ouvi falar da cinebiografia, logo o titulo impunha uma visão do personagem e da obra. Mas pra minha surpresa e decepção, as duas partes não são foram exploradas como eu imaginava. Pra minha surpresa a vida pessoal de Leonard Bernstein foi divida de forma impressionante pela esposa Felicia Montealegre Bernstein, onde ela ganhou um protagonismo tão grande na história, que ofuscou o protagonista que dá nome ao filme.
Felicia Montealegre Bernstein, ganha um espaço que eu achei desnecessário no longa, pelo fato do filme se tratar da vida e obra do maestro, mas a escolha de Bradley, em dar essa importância para a personagem, pode se justificar na história, que mostra o papel e importância que ela teve na sua vida, e como as situações familiares vividas por eles foram determinantes para essa aparição estendida dela.
Eu esperava um filme que mostrasse mais o Maestro com seu protagonismo maior e normal em cenas da sua vida pessoal e social, com a Felicia sendo coadjuvante. Como também esperava que a obra estivesse quase em primeiro plano sendo mostrada, na esperada forma que um musico, compõe suas obras. E no caso dele, seria foda imaginar onde e como ele escrevias seus temas, como eram feitas as trilhas nos filmes e como eram a composição das musicas nas produções que ele fez em Hollywood, na era de ouro do cinema.
Esse avesso de cinebiografia foi decepcionante, mas pra minha surpresa, a abordagem dele da obra foi genial. O espaço dado pra Carey Mulligan viver a Felicia Montealegre, na história, foi aproveitado como poucas vezes eu vi num filme. A atuação da atriz foi a melhor que eu já vi dela em toda sua carreira. Carey Mulligan comeu as cenas, com uma força e um poder de atuação, que é impossível não se render a visão que o diretor tentou passar. Embora fique o gosto de querer ver mais a vida e obra do Leonard, o filme mostra o outro lado da vida dele. Um lado que todo filme abafa e ou tenta esconder, Leonard Bernstein era um gayzão da porra, bisexual, casado com Felicia, numa relação adultera, onde ela sabia da orientação sexual dele, como também a aceitava.
O filme abordou mais a fundo essa situação sexual de Leonard e o impacto familiar no casal, que expos uma vida doméstica conturbada e infeliz, onde discussões e situações tanto de conivência quanto de decepção eram mostradas, em diferentes fases de suas vidas, somadas aos trabalhos dos dois no cinema e TV. Carey Mulligan realmente rouba a cena, mas as diferentes fases da história, devolveu a Bradley o protagonismo, em momentos que ele realmente trabalha como maestro.
Cooper também impressiona pela sua atuação e as inacreditáveis transformações físicas que o seu personagem teve na vida. A prótese no nariz foi incrível, mas a maquiagem do personagem foi a mais real que eu já vi na vida. O envelhecimento dele, além de ser mostrado numa forma natural, o nível de dificuldade foi foda demais. Ver um galã, virar um véio boa pinta, pra depois se torar de vez um maracujá de feira todo pintado, é pra bater palmas até aleijar as mãos! Foi simplesmente magnifico e pra fazer esse povo do CG, ficar esperto. Ninguém aguenta mais essa porcaria que eles fazem.
A expressão corporal do ator também mudava, conforme sua idade avançava, e uma coisa que me impressionou também foi a mudança da voz de Leonard, o som cavernoso, davam pro personagem quase que uma encarnação materializada pro filme. Além dessa notória mudança, Bradley Cooper uma capacidade artística fora do comum. Ele já toca piano, mas pra viver o personagem, Bradley estudou por 6 anos para reger a orquestra no filme.
E a cena que ele mostra isso foi fantástica! Quando ele orquestra, a Sinfonia nº 2 de Mahler na Catedral de Ely em 1973, realmente é foda. A cena é belíssima, a musica é magnifica, e a atuação dele foi simplesmente monstruosa. O corpo se movimentava como numa dança pra orquestra, a expressão do rosto dele expressava a dor muda das notas musicais e a música que brotava, rompia a barreira do filme, do ator, diretor, personagens. Era emoção pura, talento, arte, no momento mais incrível do filme.
“Essa cena me deixou tão preocupado, porque a gravamos ao vivo. Era com a orquestra sinfônica de Londres. Foi gravada ao vivo. Tive de regê-los. E gastei seis anos aprendendo a como conduzir uma orquestra por seis minutos e 21 segundos de música.” - Bradley Cooper.
O filme teve momentos bem dramáticos como a discussão do casal no apartamento em Nova York, durante a famosa "A Macy's Thanksgiving Parade", um desfile de balões, que remetem ao nosso carnaval, seguida com a difícil luta que Felicia travou conta um câncer, com o maestro seguindo a vida, seguindo o alerta que sua esposa deu durante a marcante discussão sobre verdade e aceitação.
"Maestro", não é a vida e obra que eu esperava, o protagonismo heroico que se esperava do titulo, foi substituído por uma abordagem inesperada. Ousada, humana, ideológica, programada, real. Agora realmente eu não sei, mas o filme consegui se aprofundar na vida de Leonard Bernstein, com outra ótica, numa abrangência que eu achei necessária, e o protagonismo e a importância da Felicia Montealegre prova isso. Mas acredito que a biografia do Maestro ficou incompleta. Bradley Cooper, optou em não dar mais espaço parra o personagem principal, coisa que deixou a obra meio que desconhecida para quem assiste e apagada para quem conhece o compositor.
Mesmo assim o filme é fantástico, as atuações de Bradley Cooper e Carey Mulligan, são geniais, o elenco também é muito bom, mas somem diante da atuação dos protagonistas. A fotografia do filme, operando em P&B, depois colorida, num formato 4:3, dá a sensação filme de época, que deixou o filme mais intimista e diferente dos que são feitos hoje. As imagens e ângulos que captou as cenas, deram a obra momentos de grande impacto. A edição mesmo com a biografia incompleta consegue deixar o filme incansável, mostrando dramas e momentos diversos em épocas diferentes.
Grande filme! Um dos melhores da Netflix e o melhor da carreira Carey Mulligan, e o melhor que o Bradley Cooper, dirigiu.
Acidente, assassinato ou suicídio? Justine Triet leva pras tela “Anatomia de uma Queda”, um filme francês de drama, policial e suspense, que conta a história de Sandra, uma escritora alemã que é acusada de matar o marido, que misteriosamente caiu da janela do chalé onde moravam nos Alpes franceses.
Com uma história instigante, cheia de drama e tensão, o filme mostra os desdobramentos de uma tragédia, suas consequências familiares, sociais e jurídicas, sobre a acusada e seu filho que é deficiente visual, e sendo ele a única testemunha do caso, na qual ele não sabe se a mãe é culpada ou inocente.
O filme é um drama cheia de peculiaridades, que explora as questões de realidade, ficção, culpa e inocência, através de uma narrativa complexa, lenta, mas cheia de reviravoltas. O filme também é um retrato da relação entre mãe e filho, que é abalada pela tragédia e pela aura de dúvida que a cerca. A trama consegue manter o suspense e a tensão até o final, sem revelar a verdade sobre o que aconteceu com o marido de Sandra, fazendo uma crítica ao sistema judiciário e à mídia, que manipulam os fatos e versões para influenciar a opinião publica, pressionando o resultado do julgamento.
A narrativa é imparcial, o roteiro segue mostrando a investigação, a situação de mãe e filho, com cenas do tribunal que crescem com o tempo do filme, aumentando a tensão dramática da história e criando mais duvidas sobre a morte da vitima, polarizando mais a relação familiar e criando expectativas e motivações que levaram a tragédia.
O cinema francês tem um naturalismo histórico em seus filmes, mostrando um cotidiano parado e as vezes inútil, deixando com uma narrativa chata e cansativa, o tempo da fita não incomoda, mas o que a Justine Triet faz na primeira hora, daria pra ir pro bar, pra padaria, comprar pão e tomar um café em casa, que você não perde quase nada. O filme quebra toda tensão psicológica, com uma narrativa que poderia ser até longa, mais que também poderia ser bem mais inteligente, mesmo mostrando o drama doméstico da mãe e do filho, do advogado paga pau, dos assistentes sociais e os policiais rondando tudo. A versão de "P.I.M.P", do 50 Cent, tocando repetidas vezes, me incomodou pra diabo, ou a diretora é fã do 50, ou faltou bom senso pra Mina.
A força do filme realmente está na briga no tribunal, mas não entre o promotor e o advogado de defesa, mas entre o promotor e a acusada. Sandra personagem de Sandra Hüller, sofre uma pressão forte e implacável de um advogado que quis dobra-la a todo custo, com um sistema de ideias, onde sua narrativa a fazia culpada de diversa formas, até da possibilidade na impossibilidade, para provar sua acusação. E Sandra conseguia, manter um equilíbrio que você não sabia se era de uma inocente ou de um psicopata.
Eu ficava com dúvidas do caráter de Sandra, mas sob a forte influência da atmosfera criada pela diretora, com os argumentos dados ao promotor que ganhavam muita força na medida que os fatos não eram mostrados. E também com a principal testemunha da tragédia, sendo uma criança cega e que não estava em casa na hora do que tudo aconteceu, deixava toda defesa da acusada apropriada pra ela na situação. Afinal, quem confiaria num cego como testemunha no tribunal? Ainda mais a acusada sendo sua mãe?
Em contraponto, toda a conturbada vida conjugal de Sandra e de Samuel, foram esmiuçadas pelo promotor no julgamento, e jogadas no tribunal, diante de todos, em diálogos muitos rápidos, que fizeram o promotor um repentista francês. As legendas corriam feito o demônio na TV, quase não dando pra acompanhar o infeliz.
Mas o foda de tudo, foi o comportamento da Sandra, durante todas essas investidas. Comportamento esse longe das típicas personagens femininas nas telas dos filmes de hoje. Sandra agiu como uma mulher, que cometeu erros, mas soube explicar o porquê. Fazendo dela uma personagem mais humana, mais real, longe da lacração de hoje. Acima de tudo ela defendia sua inocência, seu filho e toda condição conjugal que ela vivia. Não teve ato heroico, gritaria nem mi-mi-mi, teve verdade, honra e caráter.
As provas quebo promotor apresentou no final, onde no desespero ele tentava interpretar a cena que ocorria, foi por terra quando as imagens delas foram passados pra nós, em forma de flash back, mostrando em parte uma situação que mostrava mais levou a entender, a anatomia da morte de seu marido.
Aflito e desesperado, estava o filho Daniel (Milo Machado Graner) que com coragem, acompanhou todo desfecho da trama no tribunal, mas que durante o processo teve que conviver com uma assistente social na sua casa, onde essa presença causava desconforto, desconfiança, aumentando as dúvidas e medo de ocorreu a morte de seu pai.
As cenas do cachorro, o depoimento do garoto, o áudio encontrado, foram colocados de forma muito inteligente pela diretora, fazendo que o filme construísse de forma mais contundente a realidade de uma pessoa que vive esse tipo de situação.
O desfecho ambíguo de tudo, foi uma forma de validar as provas da defesa, o comportamento da acusada, ante uma situação trágica da qual a justiça aceitou sua inocência. Mas ainda as cenas finais deixam em aberto pra alguns, uma interpretação pessoal do que realmente pode ter acontecido. Porém faz que você aceite a decisão da justiça, conforme todo processo no tribunal me fez crer.
Mas uma ceninha, um olhar, um picador de gelo na cena, mudaria toda ótica da morte...
“Anatomia de uma Queda”, é um ótimo filme. O tema, a trama, os personagens e toda construção na tela, foram feiras de forma muito boa. Tem defeitos sim, com a primeira hora muito massante de assistir, mas depois a fusão das ideias da diretora, ganham mais sentido no resto do longa. Justine Triet foi na contramão dos filmes do gênero, mostrando de forma mais real e justa, como um julgamento é feito, sem o espetáculo que a gente está acostumado a ver no gênero. Coisa de francês no cinema.
A atuação Sandra Hüller é genial, sua personagem, não teve ato heroico nem discursos, mostrou uma incrível resiliência, diante de toda situação com sinceridade, força e coragem. Hüller mostrou muito talento em cenas bem humanas, onde ela precisava ser mãe, esposa revoltada, acusada, culpada e inocente.
As cenas onde só tinha o áudio mostram isso, e assim como seu filho cego, os jurados, o promotor repentista, o advogado de defesa, juíza, nos tivemos que imaginar como aconteceu tudo, e julgar de forma mais imersa o que aconteceu na história.
Faroeste, épico, ópera. "Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo", bem que tentou, mas esse Star Wars de gaveta que a Netflix fez, deveria estar no manual de como não se fazer um filme de ficção cientifica hoje em dia.
Oferecido por Zack Snyder e Kurt Johnstad para Lucas Filmes no fim da década de 90, com a premissa de uma trama, com uma abordagem mais adulta ligando com outros personagens no universo de Star Wars, o roteiro foi recusado e engavetado na época, mas uns anos atrás a Netflix, meio que comprou e resolveu trabalhar nas história, e o resultado é esse.
Império Mãe 😂, exercito comunista, vilões caricatos, contra heróis de vídeo game e camponeses desarmados, numa over dose Zack Snyderiana de slow motion. Sim, nosso bom e velho Snyder, não perdoou esse filme também.
O filme é uma aventura épica que mistura elementos de mitologia, história e política, com a base da história formada na saga de George Lucas, Warhammer 40.000, Duna e uma porrada de referências, pra contar a saga de de Kora, uma jovem com um passado misterioso que se torna a líder de uma resistência galáctica contra o tirânico regente Balisarius e seu império Mãe ou segundo o governo brazuca: "A Pessoa que o Pariu".
A trama realmente não apresenta nada de novo, o filme pega a rabeira do Star Wars, com cenas e personagens mamadas sem medo. Sério Mano, a coisa hoje é tão braba, que o Snyder nem se importou em copiar o inicio da trama do Luke Skywalker e colocar no filme, mas o pior é a Netflix, chamar isso de original.
A história mostra Kora, arando a terra e olhando pro nada, logo chega o exercito de Stalin atrás de rebeldes e querendo grãos pro exercito. Daí começa a matança, agressões e pasmem... Até tentativa de estupro, fazendo referencias ao exercito russo quando invadiu a Europa. Daí a Kora se manifesta, mata todo mundo, junta uns pé de breque, vai atrás dos Rebeldes, com direito até a cena do bar do Episódio IV, onde se junta a um Hans Solo fake, que ainda tem uma nave de contrabando, e decidem ir atrás dos personagens vídeo games e montar uma equipe pra lutar contra o malvado Almirante Atticus Noble.
O filme tem muita ação e cenas de lutas, com tiros e explosões, em momentos bem legais, com robôs, alienígenas e criaturas se pegando na porrada. Um povo que provavelmente você já viu em algum lugar, mas que nessa maçaroca que o Snyder fez, consegue divertir muito. E tudo no slow motion. O filme tem muito uso de CG, O Snyder deitou e rolou no efeito, onde tivemos cenas belíssimas, aquelas coisa de encher os olhos mesmo. Mas tem outras, que parecem que o dinheiro tinha acabado e eles resolveram jogar no filme do jeito que estava mesmo.
O filme tem um problema de ritmo, mesmo sendo divido em duas partes, "Rebel Moon", consegue acelerar muito na construção dos personagens. Onde você só sabe realmente quem quando o malvado Almirante Atticus Noble fala deles. Coisa que deveria se muito melhor desenvolvida na trama.
O elenco é formado por muita gente boa que consegue dar aquela vida que um filme de ficção precisa. Sofia Boutella brilha como a protagonista Kora, garota fodona, com um passado brabo, muito interessante e bem contado. Charlie Hunnam é Marcello, um piloto de caça e espião, uma espécie de Hans do filme. Djimon Hounsou tá genial como General Titus, que num momento do filme, impressiona na sua apresentação ao estilo heróis romano caído. Ed Skrein vive o impiedoso Almirante Atticus Noble, Bae Doona vivendo a guerreira Nemesis, Michiel Huisman vivendo o camponês vacilão Gunnar, Staz Nair vivendo Tarak, uma materialização do rótulo da Catuaba, pontinhas da Jena Malone, Ray Fisher e outros.
Eu sou fã da Sofia Boutella, acho que finalmente ela teve um filme a sua altura, o visual dela no filme com aquela capa é muito foda e a atuação dela realmente impressiona, tanto dramática, quanto fisicamente, que alias nas cenas de luta ela realmente é foda.
As cenas finais do filme são muito boas, a cenas de ação come solta com um tiroteio loco, muita luta, explosões, mortes, um confronto apelão de naves e a luta foda entre a Kora e o Almirante Atticus Noble, já emendando com a segunda parte. Tudo no slow motion.
"Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo" do Zack Snyder, infelizmente não veio pra mudar nada, veio somente pra divertir. Talvez filme poderia fazer alguma diferença lá nos anos 90 quando foi apresentado pra Lucas Filmes, onde acredito que a história até seria a mesma, mas com os Impérios e vilões, com os nomes já conhecidos.
É um bom filme, decepciona, mas diverte e distrai.
"Em 3 de setembro de 1973, às 18h28m32s, uma mosca califorídea, capaz de 14.670 batidas de asa por minuto, pousou na Rua Saint Vincent, em Montmartre. No mesmo segundo, num restaurante perto do Moulin-de-la-Galette, o vento esgueirou-se como por magia sob uma toalha, fazendo os copos dançarem, sem que ninguém notasse. Nesse instante, no 5º andar do nº 28 da Rua Trudaine, 9º distrito Eugène Colère, de volta do enterro de seu amigo Émile Maginot, apagou seu nome da caderneta de endereços. Ainda nesse mesmo segundo, um espermatozoide de cromossomo X, pertencente ao Sr. Raphaél Poulain, estacou-se do pelotão e alcançou um óvulo Pertencente à Sra. Poulain, em solteira, Amandine Fouet. Nove meses depois, nascia Amélie Poulain."
Poesia, amor, alegria e paixão! "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é uma celebração a vida! Materializa sonhos, desfaz pesadelos, cura males e doenças, liberta os sonhadores que vivem nas nuvens, mas que ainda andam com as pontas dos pés no chão.
"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é uma comédia cheia de romance e fantasia que conta uma história vibrante de uma jovem sonhadora e solitária que vive em Paris e trabalha como garçonete. Um dia, ela encontra uma caixa com objetos antigos escondida no banheiro de seu apartamento e decide devolvê-la ao antigo morador, um senhor chamado Dominique. Ao ver a emoção dele ao recuperar a caixa, Amélie se sente inspirada a ajudar as pessoas ao seu redor, interferindo discretamente em suas vidas para trazer-lhes felicidade. No entanto, ela também precisa encontrar o seu próprio amor, e se apaixona por Nino, um rapaz que coleciona fotos descartadas nas cabines fotográficas.
É uma obra encantadora e inesquecível, que mistura humor, poesia e magia. A fotografia é belíssima, com cores vibrantes e contrastes que realçam a atmosfera de conto de fadas. A trilha sonora magnifica, composta por Yann Tiersen, envolve e encanta, combinando com o clima de nostalgia e fantasia. O roteiro é original e criativo, cheio de detalhes curiosos e personagens cativantes. A direção de Jean-Pierre Jeunet é primorosa, com um estilo único e uma narrativa ágil e divertida. O elenco é excelente, mas o destaque todo vai para a atuação genial de Audrey Tautou, que interpreta Amélie Poulain com graça e pureza.
O filme é vibrante do inicio ao fim, os personagens são icônicos, caricatos, mas incrivelmente reais, que transbordam peculiaridades altamente francesas em diversas cenas, em momentos maravilhosos, carregados de vida, humor, paixão e alegria. As situações vividas por Amélie são até difíceis de contar, mas marcam a gente a cada visitada no filme. A garota é quase um super herói!
Corajosa, perspicaz, inteligente, caridosa e justiceira, Amélie Poulain apronta. Ela resolve, mas bagunça as coisas que é uma beleza! É covarde também e corre um pouco, quando vê o seu amor. Ela vive pequenas missões, que se transformam em grandes aventuras.
A saga da lata do Bretodeau, o álbum de fotos do seu amor, as cartas da zeladora, o apartamento do quitandeiro piadista, o gnomo errante do pai, a mulher hipocondríaca que vende cigarros, são atos de heroísmo, caridade, vingança e zoação mesmo! Uma farra!
As cores verde, vermelho e amarelo, com as belíssimas paisagens da França, jogam você pros anos 90 francês, mas a trilha sonora do Yann Tiersen, joga você pra todas as épocas da França. Os temas são belíssimos e moldam cada cena.
O filme se encerra de forma eloquente e romântica, sempre com fantasia e realidade, com a peculiar narração que expressa detalhes impossíveis, que fazem o filme conversar com você, com personagens e imagens, mas que mostram agora o esperado e fabuloso final feliz que a personagem sempre buscou e mereceu.
"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é o melhor filme do Jean-Pierre Jeunet que eu já vi até hoje e um dos melhores filmes dos anos 2000. A direção do Jeunet é única, eu nunca vi e acredito que nunca terá um filme assim novamente. O filme leva você em bora, Amélie carrega a gente pra aventura dela e a musica gruda no ouvido que é uma beleza. Acho que Amélie Poulain é o Forrest Gump de saia. O filme francês encanta do inicio ao fim, com a imagem tímida, mas incansável, de uma garota que ajudando os outros, encontrou a sua felicidade.
Quando a história chega no final, dá uma ligeira tristeza na gente. As peripécias de Amélie Poulain, foi uma das melhores coisas que eu já vi nos anos 2000 e não me canso de assistir.
Essa Jennifer Lopez, maltrata viu... Corpão, boca loca e uma voz de 0800, que hipnotiza! Eu amo demais essa mulher! Caso com ela na hora! Largo tudo! Minha Ferrari, minha mansão, meu iate, só pra viver de amor e sexo com essa mulher! Igual ao Christopher Marshall (Ralph Fiennes), que era praticamente o presidente dos Estados Unidos, fez no filme.
"Comédia Romântica", esse era o nome dado pra esses tipos de filmes nos anos 80 e 90. Jennifer Lopez e Ralph Fiennes, matam um pouco a saudade daqueles filmes bobos e eternos que passavam nas tardes semanais daquela época. Dirigido por Wayne Wang, "Encontro de Amor" conta a história de Marisa Ventura (Jennifer Lopez), uma mãe solteira que trabalha num hotel luxuoso, que depois de uma confusão de troca de identidade com uma hospede, conhece uma Christopher Marshall (Ralph Fiennes), politico sério e conhecido, que fica louco, babando e apaixonado pela garota. E ela também.
Trabalhando no hotel e fazendo de conta que está hospedada nele, Marisa sofre de amor, mas sofre da síndrome da Gata Borralheira também. É aquela coisa, ele é um lorde, ela uma empregada, ele rico, ela pobre, ele é o Damo, ela a Vagabunda. Pelo menos ela pensa assim. Afinal, essa é a regra do clube. Você entra na pista e dança a música que eles colocam. Mas a camareira é J.Lo. é essa aí bota qualquer um pra dançar o samba dela!
"Encontro de Amor" diverte bastante, contando uma história bem conhecida do gênero, cheia dos clichês clássicos e personagens típicos, mas que conseguiu acertar o ponto certo de repetir a fórmula, divertindo e distraindo a gente com situações e momentos de humor e romance, onde os personagens se apaixonam, mas são impedidos pelas confusões loucas dessa camareira mascarada.
Todo desenrolar da trama é feito de forma previsível, mas agradável de se assistir. O acerto está na história que é gostosa, no caráter humano dos personagens, que sempre tiveram as melhores intenções um com o outro, e do final que é aquele banho de açúcar loco, aquele Happy Endy cliché lindo, que sempre bem e que a gente sempre gosta.
Jennifer Lopez é um encanto, ela é linda demais, e atua muito bem em comédias e filmes de ação, mas uma beleza dessa fica difícil não se render. Quando ela tira o uniforme da camareira e veste os panos da Dolce & Gabbana, eu pra enfartar. Mano que gata! A Mina é linda demais! O Ralph Fiennes, coitado, estava entregue. O bichinho não podia fazer nada, ele só podia correr atrás dela. A felicidade do universo estava ali, a J.Lo. é tudo.
Adoro esse filme, mas é a Jennifer Lopez que me arrasta pra ele. Te amo, meu Iaiá, meu Ioiô... 💘🤩😋
Comer, Amar e Comer e Amar, Comer e Comer... Sem o "Rezar", "Sob o Sol da Toscana" leva você no lombo, pra uma viagem pra Itália, junto com Diane Lane, pra viver uma história gostosa e encantadora, mostrando lições da vida que só os italianos sabem mostrar.
Misturando humor e romance, "Sob o Sol da Toscana" é uma comédia que conta a história de Frances (Diane Lane), uma escritora que se divorcia de seu marido infiel e decide recomeçar sua vida na Itália, onde durante uma viagem pela Toscana, ela se encanta por uma vila em ruínas e decide comprá-la, mesmo sem ter dinheiro ou experiência para reformá-la. Com a ajuda de alguns moradores locais, ela vai transformando o local em sua nova casa, enquanto enfrenta os desafios e as surpresas de se adaptar a uma nova cultura. Ela também conhece novas pessoas, como a divertida Patti (Sandra Oh), sua melhor amiga grávida, Marcello (Raoul Bova), um romântico italiano que a faz se apaixonar novamente, e peruona Katherine (Lindsay Duncan), uma atriz britânica que lhe ensina a aproveitar melhor sua vida.
O roteiro é leve e divertido, com diálogos inteligentes e situações cômicas, mas também aqueles dramas gostosos de se ver. A direção do Audrey Wells, capta bem a beleza e o encanto da paisagem toscana, com suas cores, seus sabores e seus aromas. Mamma Mia!
Diane Lane está linda e dá um show na personagem; a Frances dela é uma mulher inteligente, cativante, sensível e corajosa, que passam pelas dores que os novaiorquinos passavam nos anos 2000, uma espécie de reconexão deles, onde eles precisavam viajar mundo á fora, para se redescobrir melhor e como sempre, a Itália é imbatível! O lugar é muito foda! Eita vidão! Pizza, canellone, nhoque, vinho, champanhe, mulher mulher mulher, mas no caso da personagem a busca era por um pinto na sua vida. Frances sofre as dores do parto de si mesma, passa por medo, desilusão e decepções, mas que são aceitas e superadas, mostrando que a vida é cheia de acertos e erros, igual ao vinho, que pode azedar fora da geladeira, mas que se pode aproveitar fazendo dele um bom vinagre tinto depois.
"Sob o Sol da Toscana" é um filme que fala sobre a coragem e a esperança de recomeçar, sobre a alegria e a beleza de viver, sobre o amor e a amizade que encontramos pelo caminho. É um filme que encanta, que faz rir e sonhar, que faz a gente viajar na maionese Hellmann's, e se apaixonar. É um filme que mostra que a vida pode ser maravilhosa, se soubermos aproveitá-la. Você não precisa estar na Toscana, pra ser feliz, você só precisa estar em você. Toscana, Paris, Roma, Miami, Nova York, Singapura, Istambul, Rio, Floripa, Ubatuba e as humilhantes praias nordestinas, você conhece depois.
Nadine e seu mundo adolecêntico... Pra uns é confuso, pra outros são legais, mas ´ra algumas pessoas a coisa é traumática. Nadine quase que foge da regra. O mundo de dela está entre o hospício e o campo de batalha! Nadine não tem amigos, porque é impossível ser seu amigo, mas ela tem a Krista, mas acho que ela não conta. As duas são irmãs. Nadine tem o irmão Darian, mas como todo irmão, ele é seu pior inimigo, tipo um inimigo mortal. Ela tem Mona, uma mãe esforçada e trabalhadora, que tenta seguir na vida depois da perda. Sim, Nadine perdeu seu pai. Não um pai, mas aquele pai herói que muitas crianças tem e precisam na vida. O seu amigo, o seu único amigo. Ele era o seu universo, um universo que tinha acabado. Nadine vive agora num buraco negro.
"Quase 18" é um filme adulto que fala sobre adolescência, mas de uma adolescência nível satanás. Dirigido por Kelly Fremon Craig, o filme narra as aventuras e desventuras de Nadine, uma adolescente de 17 anos que se sente excluída e incompreendida, onde elea tem conflitos mortais com seu irmão mais velhos Darian, que é popular e bem-sucedido na escola, e com sua mãe Mona, que é distraída e insegura. Sua única amiga é Krista, mas que acaba se envolvendo romanticamente com Darian, deixando Nadine puta e ainda mais solitária e revoltada.
Em meio as crises, ela busca apoio em seu professor de história, Mr. Bruner, que tem um senso de humor sarcástico e uma paciência limitada e impiedosa, e em Erwin, um colega de classe tímido e talentoso, que paga um pau loco por ela, que nem dá bola.
O filme é incrível! É uma mistura de humor e drama, que explora os dilemas e as emoções típicas da adolescência, como a busca pela identidade, a autoestima, o amor, a amizade, a família e o futuro. O roteiro muito é bem construído, com diálogos ágeis e divertidos, e com situações que variam entre o cômico e o trágico, sem perder o equilíbrio. A direção é genial, captando as nuances e as expressões dos personagens, e criando uma atmosfera de intimidade, confusão e realismo.
Hailee Steinfeld brilha como Nadine, garota inteligente, rebelde e vulnerável, que oscila entre a arrogância e a insegurança, entre a raiva e a ternura. Woody Harrelson é vive Mr. Bruner, um professor sarcástico e irônico, que esconde um lado gentil e solidário. Kyra Sedgwick é a mãe de Nadine, uma mulher que tenta lidar com seus próprios problemas e com a rebeldia da filha. Haley Lu Richardson (Krista), a melhor amiga de Nadine, que se vê dividida entre o amor pelo namorado e a lealdade pela amiga. Blake Jenner (Darian), o irmão de Nadine, que aparenta ser perfeito, mas que também tem suas inseguranças e frustrações. Hayden Szeto é Erwin, um rapaz tímido e simpático, que se apaixona por Nadine e tenta conquistá-la como o Eduardo tentando conquistar a Monica.
Adoro! "Quase 18" é um filme que retrata com humor e uma espécie de sensibilidade, as alegrias e as angústias de ser jovem, de se descobrir e de se relacionar com o mundo. Mas que diverte a gente mostrando o apocalipse de Nadine e sua rebelde aventura, com o irmão, a mãe a amiga, o professor e as ilusões de uma paixão. É um filme que mostra que a vida é feita de altos e baixos, de erros e acertos, de risos e lágrimas, e que o importante é não desistir de si mesmo, e que a adolescência é só uma fase, que ela passa. Mesmo que ela seja o mármore do inferno.
Depressão, ansiedade, medo. "As Vantagens de Ser Invisível", conta a história de Charlie, um adolescente introvertido que sofre as tragédias de sua infância, onde as marcas dela, ele carrega vivendo uma adolescência triste, solitária e doente. Isolado e tendo muita dificuldade de fazer amigos, Charlie não conhece ninguém na escola. Até que conhece Patrick e Sam, dois veteranos que resolvem acoche-lo em seu grupo.
Com eles, Charlie volta a viver, descobre amizades verdadeiras, o mundo da música, das festas, da bebedeira, e do amor, mas também enfrenta seus traumas do passado e seus conflitos internos, que fulminam em situações dramáticas e marcantes.
"As Vantagens de Ser Invisível" é uma adaptação fiel do livro homônimo, escrito e dirigido pelo próprio autor. O roteiro é inteligente, divertido e emocionante, explorando temas como amizade, sexualidade, família, bullying e suicídio. A trilha sonora é muito foda, sendo um dos pontos altos do filme, com canções que marcaram a década de 1980 e que refletem o estado de espírito dos personagens. O elenco é ótimo e as atuações são convincentes e carismáticas, com o tripé Logan Lerman como Charlie, Emma Watson como Sam e Ezra Miller como Patrick, dando rostos, vozes e almas, pro livro de Stephen Chbosky.
As Vantagens de Ser Invisível é um filme que fala sobre dores as adolescência, a beleza de ser jovem, os amores perdidos, as amizades eternas, sobre a importância de se encontrar e de se aceitar, para viver uma vida plena e feliz. Toca o coração e a alma de quem o assiste, e que mostra que todos nós somos infinitos. Grande filme!
"P.S. Eu Te Amo", conta a história de Holly (Hilary Swank), uma jovem viúva que recebe cartas de seu falecido marido Gerry (Gerard Butler), que planejou uma série de tarefas e surpresas para ajudá-la a superar sua dor e recomeçar sua vida. As cartas levam Holly, a lugares e pessoas que marcaram seu relacionamento, mostrados em fash back, que ajudam ela a voltar a viver, e encontrar na vida, um novo amor, pra voltar enfim a dar novamente.
O elenco conta com: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Gina Gershon, Harry Connick Jr., Jeffrey Dean Morgan, Kathy Bates.
Na primeira vez que assiti até que eu gostei, mas precisa ter 126 minutos, pra contar uma história que não tem reviravoltas e nem acontecimentos. O filme fica num blá-blá-bá, chato e sem esperança. A única coisa no horizonte da Mina, era ela encontrar um outro homem.
Faltou um "Que descanse em Paz" no personagem Gerard Butler, feita de forma bem vodoo. Porque é ruim demais ver o defunto voltando nas cartas toda hora no filme, pra falar pra ela fazer as coisas. Mirabolante, irreal, cansativo, longo, chato pra diabo e clichê até a ultima gota de glicose.
P.S. Eu tenho em DVD. P.S. Fui ver no cinema na época. P.S. Achei a porra do ingresso guardado.
Ser humano é foda. Ele corre o mundo inteiro, pra encontrar algo que está dentro dele.
O filme conta a história de Liz (Julia Roberts), uma escritora que decide viajar pelo mundo em busca de si mesma, depois de se divorciar e se decepcionar novamente numa outra relação. Ela passa por três países: Itália, onde aprende a apreciar os prazeres da comida, da cultura e da vida; Índia, onde se dedica à meditação e à espiritualidade, e aprende a se entender e aceitar as situações que aparecem; e Indonésia, onde finalmente ela encontra um equilíbrio interno e externo, se apaixona de novo e cura.
"Comer Rezar Amar" de Ryan Murphy, são metáforas que representam os estágios que a personagem de Julia Roberts, precisou viver pra se encontrar de novo na vida. O sábio véio do caraio, tinha falado pra ela, que ela perderia todo seu dinheiro. Isso na realidade quis dizer que ela perderia parte do seu ego, que era apegado a vida cheia de problemas que ela tinha.
Aquele desenho que ele deu, mostrava que ela se conectaria a vida de novo, pondo literalmente os dois pés no mundo. Isso ocorreu na Itália, onde ela descobriu a alegria de um povo que apreciava a vida de uma forma que ela nunca imaginaria. Passeios, cafés, almoços, jantares, eram vividos com alegria, paixão e intensidade. Mas tudo dentro dela, os sentimentos bons e ruins, pulsavam forte, quase que num AVC.
Na Índia ela aprendeu a se entender, se aceitar, curar suas feridas e não lambe-las, sabendo que somos humanos e sofremos, amamos, acertamos e erramos, sem precisar vivar santo, mas se conectar com algo Maior dentro dela, com Deus e consigo mesma. Coisa que no filme é mostrado de forma quase que sem importância, não por desrespeito a nada, mas fazendo a gente entender que essa santidade e mestria, está em pessoas fazendo qualquer coisa, em qualquer lugar, ás vezes de Havaiana no pé, ou terno e gravata, coberto de ouro, sei lá. Você é que determina o que são as coisas e o valor que ela tem. A diferença de uma estrela de Diamante pra uma estrela de Merda é nenhuma, tudo é átomos, tudo são elétrons, neutros e prótons. O valor monetário, emocional, filosófico e cientifico, quem dá somos nós e não o Universo.
No regresso a Indonésia, Liz voltou mais forte, mais consciente, entendendo que coisas boas e ruins acontecem. Que aqui é o Planeta Terra e não Nárnia. Que no lugar que ela menos esperava estava a felicidade de sua vida. Tudo que ela aprendeu na Itália e na Índia, ela botava em pratica sem perceber. E o amo chegou quase matando, ao som de "Samba da Benção" da Bebel, com um brasileiro (Javier Bardem), cheio de dores, paixão e amor pra dar.
O filme é leve e divertido, os personagens são muito interessantes, Billy Crudup (Steven) e James Franco (David), mostravam o partes da personalidade de Lis, que ela precisava deixar pra trás pra se encontrar. A metáfora da ruinas do "Augusteum" em Roma, foi a chave de tudo pra ela na história. Eu nem via as horas passarem, gostei muito da direção de Ryan Murphy, da atuação da Julia Roberts, dos lugares, das pessoas, dos diálogos e da forma que tudo foi mostrado. Bom filme!
Cal Weaver (Steve Carell) é um homem casado que descobre que sua esposa Emily (Julianne Moore) o traiu e quer o divórcio, pra ficar com David Lindhagen (Kevin Toucinho Defumado). Cansado de ouvir seguidas noites o moribundo corno contar sua história no bar, Jacob Palmer (Ryan Gosling), ensina Cal a se reinventar como solteiro e começar uma vida de macho de novo. Mas o sedutor, Jacob se apaixona por Hannah (Emma Stone), uma advogada que o rejeita o sedutorzinho e ainda tira onda. E Robbie (Jonah Bobo), filho de Cal, se declara para sua babá Jessica (Analeigh Tipton), que por sua vez é apaixonada por Cal.
É uma doidera, mas é bom demais! "Amor a Toda Prova" é uma das melhores comédias dos anos 2010. Divertido, Inteligente e cheio de humor, o filme da dupla Glenn Ficarra e John Requa, me fez dar boa risadas, com trapalhadas e constrangimentos, que esse povo apronta em nome do amor. Steve Carell e Ryan Gosling, o professor e aluno, criador e criatura, zoam filme todo, em cenas ótimas de um sedutor ajudando um homem acabado a voltar a ser homem depois do chifre.
Mas Hannah (Emma Stone), pega o bode pelo chifre e Jacob se derrete pela Mina, que é imune as seduções do galã, reduzindo as ações dele em xaveco barato pra boi dormir.
E na trama ainda tem Robbie e Jessica, personagens de Jonah Bobo e Analeigh Tipton, ele com 13 ela com 17, matando a gente de vergonha. O novinho quer pegar a Mina, e ela só faltando fazer o chá de calcinha pro pai dele, resolve tirar uns nudes. Uma doidera!
Então começa o Programa da Marcia: Cal, Emily, Jacob, Robbie, Jessica, Hannah e David Lindhagen + o pai da Jessica, descobrem quem é quem num dos tipo churras mais loco que eu já vi! Cê é loco! E por milagre, ficou de fora só a Kate (Marisa Tomei), a professora de Robbie, que o pai pegou. (Moli (Joey King) irmazinha de Robbie é um espermatozoide ainda e ela não fez nada e não conta).
"Amor a Toda Prova" é diversão pura e envelheceu muito bem. O filme tem um elenco de peso e não decepciona nas cenas de humor. As atuações são excelentes e as situações que eles vivem são muito bem realizadas. Gostei muito de rever! Me distraí bastante! Esse churras foi foda! Cê é loco rsrsrsrs...
Sexo, namoro, amizade. Sexo com amizade, amizade e sexo, sexo sem namoro, e por aí vai... É a formula. Sempre fez sucesso e eu acho que sempre vai fazer. Mas no fim dos anos 2000 pra frente, a enxurrada de filmes foi forte.
"Sexo Sem Compromisso", conta a história de Emma (Natalie Portman) e Adam (Ashton Kutcher), dois amigos que decidem ter uma relação casual baseada apenas no sexo, sem envolver sentimentos ou compromissos. No entanto, mais uma vez o óbvio acontece, eles acabam se apaixonando e precisam lidar com a situação toda, com escolhas e suas consequências.
O filme é divertido e leve, tem personagens escrachados, momentos hilários com varias cenas dos protagonistas se pegando e se despegando também. A química entre Portman e Kutcher é bacana, tem o Kevin Kline sendo o pai comilão da Adam, Greta Gerwig pegando um macho, e com Lake Bell e Ludacris ainda fazendo bagunça.
Eu me distrai, dei umas risadas, mas o filme, os personagens e essa fórmula véia me encheram. "Sexo Sem Compromisso" do Ivan Reitman, mesmo com esse luxo de elenco, já mostra o cansaço do genero nos cinemas na época e hoje. É uma repetição quase que sem fim da trama, com mudanças apenas no elenco, onde você já sabe como tudo termina.
Roteiro cheio de humor, com cenas picantes, romance clichê, com um drama inesperado, mas muito bem conduzido, pelo Dr. Edward Zwick, que ministra á principio, uma estória engraçada e envolvente, mas adquiri complicações muito severas no final.
Posologia:
Jake Gyllenhaal: Engraçado, enganador, piranha e pego de jeito. Tomou varias vezes dozes direitinho no filme, mas chegou lá.
Anne Hathaway: Linda, magistral, gostosa e com os seios livres mas, com uma condição misteriosa, angustiante e complicada. Injete na veia, doses apaixonadas sempre que lembrar.
Não se automedique como fez o mendigo e nem se iluda, confundindo essa história, com as mentiras dessas indústrias malditas que vendem doenças e vez de cura-las.
Assista sem moderação. Marque o retorno quando quiser.
Amor & Sexo, Sexo e Outras Drogas, Sexo e alguma coisa. Os anos 2010 encheram os cinemas com comédias de "Sexo Sem Compromissos" e a formula meio que cansou o genero, com relações com sexo, mas sem importância e que no final, se rendem a um amor açucarado que é um porre.
"Amizade Colorida" foi um desses, o filme de Will Gluck, conta uma história com essa características, mudando um pouco a trama, os personagens e atores. O filme conta a história de dois profissionais que se tornam amigos e decidem ter um relacionamento na base da troca de fluidos, sem envolvimento emocional. Mas que no entanto, eles acabam se apaixonando e precisam lidar com seus sentimentos.
Os diálogos são horríveis, Justin Timberlake deveria só dançar no 'N Sync, o bicho é ruim demais em cena, numa atuação artificial, sem expressão e sem graça. Chegando a dar pena da Mila Kunis, que contracena com ele, no triste par desromântico. Mila devora o Timberlake em cena de todo jeito! Ela sim é atriz, foda em todos os sentidos e linda como uma loba! Os gemidos dela... Ô lá em casa...
"Amizade Colorida" é pra você assistir sem compromisso, distrair e esquecer. Eu só me lembro da Mila Kunis gemendo. Ô lá em casa...
4.9 - 4.8 - 4.9 - 5.4 = 5.0. Ahhhhhhhhh.... É preciso interpretar os sinais!
Varias assistidas! E muitas emoções! Essa vida é loca demais, mas é boa pra caramba! Loucuras, corridas, manias, síndromes, chifradas, morte, comprimidos, apostas e dança! David O. Russell leva a gente pra ver os sinais, num filme cheio de drama, superação e paixão!
Bradley Cooper vive Pat, um homem que sofre de transtorno bipolar, perde a esposa, fica loco de pedra e tenta na sua mente cheia de Lexotan, reconquista-la após sair de uma instituição psiquiátrica. Mas quando toca "My Cherie Amour" do Stevie Wonder, o bicho pira e entra em parafuso! Era a musica do casamento dele e do coito na esposa do Ricardão registrado dela. Mú.
O Universo então, manda Tiffany (Jennifer Lawrence), uma viúva que também tem seus próprios problemas emocionais, tipo transar com a peãozada da firma inteira, depois que o marido esticou as canelas num acidente de carro. Depois de uns flertes furado, uns troca troca de favores, eles participam de uma competição de dança profissional, que se torna uma forma de superar seus traumas e descobrir sentimentos que vão além do que eles imaginavam.
Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, formam uma dupla incrível e protagonizam belos momentos na história, misturando humor e drama, que explorando temas como, saúde mental, relacionamentos, família e esperança. Os personagens são complexos e cativantes, e o elenco é formado por atores pica, como Robert De Niro, Jacki Weaver e Chris Tucker, Julia Stiles e John Ortiz.
A trilha sonora é ótima, no momento da loucura do Plat, "What Is and What Should Never Be" do Led Zeppelin, fica foda demais! A cena final deles dançando é inesquecível! Tiffany linda e provocante guia Plat na pista, pra depois eles se perderem na musica loca da apresentação, no resultado impossível do concurso e carta cheia de amor! Coisa de doido!
Esse filme é bom demais! "O Lado Bom da Vida" mostra que você pode pegar o lado ruim das coisas e transforma-la numa outra coisa boa! O esquemão dos sinais, foi muito pra minha cabeça! Eu passava longe! Homem não vê sinal, homem vê bar, carro, mulher e futebol. O elenco está incrível, a direção é perfeita, a história é complicada, mas é levada de um jeito bem leve e engraçado, que vai ganhando força no fim, cheio de absurdos e um Happy End de 30 mg, pra você tomar pra sempre. Grande filme!
É um uta filme!! "Delivery Macabro" é uma das melhores comédias satanista de todos os tempos! O filme de Chelsea Stardust Peters, vai pela sombra no mundo oculto e loco dos satanistas, coom uma história engraçada, num terror cômico, escrachado e muito bem feito!
O filme de baixo custo, faz miséria com efeitos simples, mas muito bem aplicados, coisa B linda de se ver nos dias de hoje. As cens são um colírio de enxofre, os adoradores do cão, mostram seus dentes de forma engraçada, mas em situações que remetem a realidade, numa tiração de sarro certeira e corajosa do mundo deles.
Os personagens são uma beleza! Exagerados, cheio de bizarrices, loucuras, mas são muito legais! Hayley Griffith (Sammantha) deixa você doido pela inocência dela, mas também você fica impressionado do porque dela ser assim. A cena do "Você é virgem?" é foda! E cenas engraçadas, com situações satânicas mostradas de forma hilária, não faltam.
Rebecca Romijn, com sua Danica Ross, é um horror de mulher! Gatona, loba, linda e endiabrada, que faz coisas que até o diabo duvida. Uma satanista altamente técnica, uma bruxa cientista do cão. Uma vaca! mas com uma moral de dar medo! O resto do elenco faz o seu de boa, brinca bastante com situações satirizadas do genero.
Tem uns rituais que tensos na história, principalmente o do final! Mas ficam mais leves, porque a produção tem um tom de humor, de comédia e isso engana. Nada se leva muito a sério, aqui, mas tudo é muito sério rsrsrs... Esse filme brinca muito com a verdade do mundo dos satanistas, mostrando de forma irônica, onde eles estão, o que fazem e como fazem. Dei boas risadas, tem cenas que você não acredita, a Sammantha, personagem Hayley Griffith, é completamente sem noção e faz umas coisas que é foda!
O final é brabo! Mas é muito loco! Jesuiss...
Adorei! "Delivery Macabro" é o melhor filme do estilo! Não lembro de ter visto uma coisa melhor até hoje. A direção do Chelsea Stardust é certeira, a produção é incrível, os efeitos mareja até meus olhos, tudo perfeito. Uma uva! Tudo encaixa direitinho! A história é uma beleza, o arco, os personagens, Sammantha, a Judi (Ruby Wylder Rivera Modine), a vaca e o final! Mano, chega dar saudade quando acaba! Pisquei, mas me distrai muito!
Continua muito bom! "A Babá" do McG, é aquela comédia terror, com histórinha boa, ótimas cenas e elenco que manda bem! Cole (Judah Lewis) vive o sonho de perder as espinhas do rosto com Bee (Samara Weaving), a babá que é o capeta! O filme manda muito bem na trama, nos personagens e no time das cenas.
No começo tem aquelas rixas de escola, namorico com a amiguinha Melanie (Emily Alyn Lind), pai e mãe se aprontando pra viagem e a babázinha sendo chamada pra cuidar do cabrito dela! Quando as coisas começam, não para mais! A faca corre solta no filme em cenas ótimas! Correria, sangue e muita falação!
Bella Thorne, Robbie Amell, King Bach, Hana Mae Lee e a Samara Weaving, tocam o terror no filme atrás do Judah Lewis, onde o personagem dele só pode correr. A violência e o bom humor, cercam as cenas com conversas e situações hilárias e sanguinolentas. As mortes são brabas, o rapaz oferenda que morre no começo, chega dar dó! Mas o gore segue forte, com o John (King Bach) tomando banho, Sonya (Hana Mae Lee) pegando fogo, Max (Hana Mae Lee) tentando pegar o Cole e a Allison (Bella Thorne), tentando pegar seu seio.
Samara Weaving está incrível, é muito sensual e gata demais! Ela hipnotiza a gente com sua beleza shortinho, seus olhos azuis de morte e seus lindos cabelos loiros de Barbie Bruxa. A bicha serve o capiroto até o ultimo sanguinho e não dá descanso pro Cole, deu até um boi pra ele, mas pra ela Cole era uma marmita! As cenas finais são ótimas!
P.S. A cena do banheiro na casa da Melanie com aquele diálogo adulto e preocupado do Cole e ela lascando aquele beijinho nele e dando ideia calmante pra ele, mostra como se pode dar camadas pra personagens com coisas simples. Coisa bem romance e bem anos 80. E a Allison (Bella Thorne), chorando pelo peito perdido foi foda kkkk...
Ótimo filme! Um dos melhores da Netflix! Pena que a sequência é mais ruim que o cão.
Muito exagerado, fora da curva, quase Velozes e Furiosos, sem ressaca e sem nenhum casamento. "Se Beber, Não Case! - Parte III", diverte, mas se esquece. A tão aguardada conclusão da saga dos amigos Phil, Stu, Alan e Doug, acontece, mas quem fica de porre é a gente.
Bebedeira com máfia, Mike Tyson, policia, dançarina, traficante, extração de dente, tigre, macaco, monge, casamento, Carlos, sexo com travesti, tatuagem, passa. Com todos os exageros possíveis, as loucuras desses caras, foram muito foda. Mas um chefe da máfia, com o Chow virando um super bandido, com cenas da Família Toretto, não dá.
A história rompeu as barreiras da simplicidade absurdas dos filmes anteriores, pra cair de vez na bacia dos filmes da moda, que na decadência enfrentada por Hollywood, já tinham um pouco de "Se Beber, Não Case, Vingadores e Velozes e Furiosos" no enredo. Onde se mudando um pouco a trama e os atores, os filmes são quase que iguais na sua formula.
É divertido, tem cenas loucas, mas "Se Beber, Não Case! - Parte III", é outra coisa, não é igual aos outros. Assisti no cinema e me decepcionei muito com a escolha da trama pra concluir a trilogia. O filme perdeu tudo que tinha, pra ganhar uma super trama genérica, com um super vilão, com o Chow virando um Chowzão, e com o trio de amigos, bem distante do que eles eram.
Nem o arco do Alan com Cassie (Melissa McCarthy), salva. Uma pena.
"Phil. -Tracy, Eu sinto Muito... Onde diabos você está? -Aconteceu novamente. Não diga isso. Por favor. -Não, dessa vez nós realmente fodemos com tudo."
Ressaca homérica, corte pente zero, macaco traficante, furto de monge, tatoo no rosto, japonês pelado, morto, vivo & preso; briga de ruas, compra e venda de armas, FBI e carga forte no rabo. A cachaça agora é em Bangkok. A cidade da miséria! O irmão da noiva sumiu! Bangkok está com ele agora.
"Se Beber, Não Case! Parte II", veio pra aloprar de vez os cinemas. Phil, Stu, Alan e Doug, vão pro outro lado do mundo pro casamento do Stu, e fazem das loucuras que eles fizeram em Las Vegas, ficarem pequenas, perto dos paranauê que eles aprontam nessa cidade sexualmente flex e com as vaginas adulteradas!
É uma aventura loca! Sem Doug, Phil, Stu e Alan, sofrem os horrores da cachaça e das encrencas adulteradas do Alan, e vão parar num muquifo do capeta no coração da cidade sequestradora! É uma descida aos nove círculos do inferno, mas que não lembra, como foi parar no nono e só vai tendo flash back, quando tenta subir.
Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, estão hilários e arrebentam no filme com as loucuras que eles vivem pela cidade. O Alan (Zach Galifianakis) é quase que o centro de tudo, mas as coisas que acontecem com o Stu (Ed Helms) são de matar e perder a fé completamente na vida. Cê é loco.
O retorno do Chao (Ken Jeong), foi uma cosia inesperada pra mim e a forma que ele apareceu, novamente foi foda! O cara só aprontou. É aquele cara que vai pra uma festa e as coisas desandam de um jeito que não tem volta. É um personagem meio irreal que ganha vida longa e maluca na história,
O filme tem cenas muito engraçadas, muitos exageros e forçadas, mas é muito foda! Eu dei muitas risadas com as situações do Stu e da normalidade do Alan, Phil segue quase incólume nos filmes, e isso até combina com ele.
As cenas finais são absurdas e o casamento e o curioso destino do irmão da noiva faz jus as loucuras que essa turma viu, viveu e fotografou, nas famosas imagens das câmeras eletrônicas nos créditos!
P.S. Levei um susto do capeta quando vi o Mike Tyson fazendo aquilo! O soco, eu acho que é melhor rsrsrs...
Pinga é foda! Quem não tem histórias de bebedeira na vida? "Se Beber, Não Case", veio encher de álcool esse final de década com um filme que fez todo mundo se divertir.
"Se Beber Não Case" conta a história de um grupo de amigos que viaja para Las Vegas para comemorar a despedida de solteiro de Doug, amigo de infância deles. Mas tem a frase, "Nós Fudemo Com Tudo" e "As Coisas Saíram Fora do Controle" pra mostrar o drama da pinga no dia seguinte.
Quarto destruído, extração de dente, um bebê no quarto, um casamento misterioso, um tigre no banheiro, um chinês mafioso preso dentro do porta mala do carro e o amigo e noivo desaparecido depois da bebedeira. Esse foi o saldo da desgraça. Fora a galinha, que eu até agora não sei de onde veio.
Phil, Stu, Alan e Doug, fazem você acreditar que tudo é possível depois que você toma todas na balada. Dirigido por Todd Phillips, o filme mostra uma das histórias mais absurdas de despedida de solteiro que eu vi na vida, com cenas mostrando o resultado da maior bebedeiras da história do cinema.
Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, quebram a espinha dorsal do que era feito nos anos 2000, não com piadas engraçadas, mas com momentos hilários e engraçados, com situações de constrangimento puro, e surpresas sem fim.
A criança, o "Carlos", o carro de polícia, a gostosa esposa dançarina Jade (Heather Graham), o perigosíssimo Chao (Ken Jeong), não se compara pro dono do tigre no banheiro. Ce é loco! Que porrada Campeão! 🤣💦
E no final no maior estilo "Rayman" eles pagaram a fatura, mas pra variar o eles receberam o Doug Preto, em vez do Doug Branco! E quando eles descobrem onde está o bichinho, começa a carreira pra levar ele pra casa pra enforcar o coitado de vez.
Foi muito bom! "Se Beber, Não Case", foi um sucesso da porra! O filme do Todd Phillips, fea a gente se divertir horrores com o Alan (Zach Galifianakis), fazendo merda em cima de merda, com o Stu casado, banguelo e liso, em situações loucas e exageradas. Eu me diverti demais vendo esses caras, sempre dou boas risadas! Vale muito assistir o filme de novo.
"Divórcio, falência e suicídio", o muleque definiu bem a Kombi amarela da complicada familia Hoover.
Dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, "Pequena Miss Sunshine", conta a história de da perturbada família Hoover que decidem levar sua filha caçula Olive, a um concurso de beleza infantil, viajando numa Kombi, tão quebrada quanto a familia deles. No caminho, eles enfrentam vários problemas e conflitos, mas também aprendem e descobrem mais sobre eles, do que acho que numa vida inteira.
É um tapa na cara da sociedade americana, vendem e impõe padrões de sucesso, beleza e felicidade, irreais, ilusórios e superficiais, pro seu povo. Os Hoovers são formados por personagens que não se encaixam nesses padrões McLanche Feliz e Barbie Land da vida, eles são as ruinas disso, o fracasso dos que tentaram e não conseguiram esse lugar ao sol.
Olive é uma menina adorável, que não se preocupa com sua aparência física e que tem uma personalidade autêntica. Seu pai, Richard, é um palestrante de autoajuda, que tenta vender um programa de nove passos para o sucesso, mas que não consegue aplicá-lo em sua própria vida. Sua mãe, Sheryl, é uma mulher estressada, que tenta manter a família unida, mas que se sente frustrada com seu casamento. Seu irmão, Dwayne, é um adolescente rebelde e cheio de ódio, que fez um voto de silêncio e que sonha em ser piloto de avião. Seu tio, Frank, é um professor de literatura, que tentou se suicidar após ser rejeitado por seu amante e perder seu prestígio acadêmico. Seu avô, Edwin, é um idoso viciado em drogas, que foi expulso de uma casa de repouso e que treina Olive para o concurso.
"Pequena Miss Sunshine" nunca me empolgou, o trailer explorou muito o lado enraçado e cômico do filme de uma forma bem exagerada. É um drama que tem emoções variadas, mas que do meio pro fim, se equilibra no humor acido e se transforma numa comédia loca. Eles correndo atrás da Kombi é a imagem icônica do filme, que parece que ali representa eles correndo dos sonho da Olive, da busca pela união e por um sentido melhor em suas vidas.
As cenas do arquinho da revista pornô, pro policial na estrada, o roubo do corpo e a fuga do hospital são muito boas, mas o final em Olive se apresenta no concurso, foi foda! É o melhor momento do filme. Com influencia do avô punheteiro ou não, a alegria, a inocência e a coragem da menina foi demais. Essa cena, não dá pra esquecer.
Greg Kinnear (Pai) Toni Collette (Mãe), Steve Carell (Tio), Alan Arkin Avô), Paul Dano (Irmão) e Abigail Breslin (Olive).
Comédia adulta adolescente, sobre um tema muito complicado, mostrada de forma bem descontraída, regada a diálogos ácidos e certeiros. O tempo fez muito bem a "Juno".
O filme conta a história de Juno MacGuff, uma garota de 16 anos que engravida do seu amigo Paulie Bleeker, após uma noite de sexo college. Juno decide não fazer um aborto, mas também não quer ficar com o bebê, então ela procura um casal que queira adotar a criança. Ela encontra Vanessa e Mark Loring, que parecem ser os pais ideais, mas que depois ela descobre que eles também enfrentam problemas em seu casamento. Enquanto espera o nascimento do bebê, Juno lida com as mudanças em seu corpo, com sua família, em sua escola e dentro de si, descobrindo o que realmente importa na vida.
“Juno” é uma obra que fala sobre amor, amizade, família, escolhas e maturidade, de uma forma que foge dos clichês e dos estereótipos. O filme é uma comédia que a gente faz rir, mas também pensar, mostrando que a vida, as vezes pode ser complicada, mas que também pode ser foda e cheia de emoções inesperadas.
Com diálogos rápidos, irônicos e com um balde de referências culturais, o filme de Jason Reitman, conta a história num ritmo indi, folk, college street, muito usado em vários filmes dos anos 2000, mostrando um drama sério, dentro de uma comédia adolescente, onde a história fica atemporal. O roteiro de Diablo Cody, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original, é original, criativo e tocante, criando personagens complexos, carismáticos e humanos.
A direção de Jason Reitman é leve, dinâmica e delicada, dando espaço para as atuações brilhantes do elenco. Elliot Page está incrível como Juno, mostrando uma personagem cheia de personalidade, confusão e coragem. Michael Cera continua Michael Cera, como Paulie, o garoto tímido e apaixonado e Michael Cera. Jennifer Garner e Jason Bateman são bem convincentes nos papeis e mandam bem como o casal Loring, que têm sonhos e frustrações diferentes.
J.K. Simmons, Allison Janney, Olivia Thirlby e Rainn Wilson, são um luxo, e se destacam em cenas divertidas e emocionantes. A trilha sonora do filme é outro ponto forte, com músicas indie e folk que combinam com o clima do filme, a direção de arte contemporânea e com a personalidade de Juno.
Você vê Juno perdida, a gravides inesperada, num mundo mal descoberto, com uma pessoa que ela mal conhece, mas adora. Juno sofre as consequências do sexo sem responsabilidade, ou da camisinha estourada. Mas além de estar gravida, ter o seu corpo, ainda se formando, ela mal entende a vida que nasce dentro dela. Você percebe vários sentimentos nos olhares inocentes dela, falando com a amiga, o namorado, os pais, os possíveis pais adotivos e opção do aborto mostrada na clinica estilo college, com gente jovem e descolada atendendo e te dando camisinha de amora.
Você percebe o amor de mãe dela rompendo todas suas juras, dificuldades e condições sociais, mas percebe a decisão dela. Ela quase que espelha nas imagens a frase, "Eu te amo, mas não posso ficar com você". Elas sabe que tudo está por um fio, mas a decisão dela em não abortar foi muito foda. Mas a decisão dela em doar a criança, foi o ponto forte e emocionante da história. Foi cru, real e consciente. Foi uma coragem da porra, que faz a me fez pensar no amanhã dela. Num dia qualquer, ela lembrar o que aconteceu e a decisão difícil que precisou tomar. Deixar o seu bebê.
"Juno" é um filme leve, mas não se engane. É cheio de emoções.
Divertido, engraçado, mas bem arrumado! "O Diabo Veste Prada", levou pras telas a moda e seu circo de horrores lindos!
Andrea Sachs & Miranda Priestly, duas mulheres, dois mundos. Uma é jovem, a outra é velha, uma desfila, a outra sapateia, uma é rica, a outra é pobre, uma venceu na vida, a outra está só começando, uma inventou um mundo, a outra vive nele sem saber.
Não querendo ser o Advogado do Diabo, mas a Miranda Priestly jamais esteve errada em ser quem era. Já dizia o ditado: “Em lagoa de piranhas, jacaré nada de costas…” Quantos segundos uma mulher ou um homem, duraria num mundo do cão desse? Se ela bancasse a Andrea Sachs, nem pastel na Runaway Magazine, ela venderia.
Sempre assisti esse filme com uma opinião feita sobre as personagens, Miranda Priestly (Meryl Streep) e Andrea Sachs (Anne Hathaway), mas com pedras nas mãos. Não cabe aqui medir caráter delas, o lance do "Rico e o Lazaro", coisa ridícula. Fui burro. Elas são só personagens num jogo, onde quem tem a coroa, precisa ser cruel. Se não o sistema te fode feio.
Foi muito engraçado, ver como as duas duelavam em seus mundos, Andrea precisando do emprego e se adaptando ao seu mundo, e Miranda se surpreendendo, com a capacidade da jovem aprendiz em superar os obstáculos absurdos a sua frente, de um mundo que ela vivia, mas nem sabia como ele era feito. Andrea é a base da pirâmide, Miranda é o ápice. Se a Miranda, arrotar humildade, lá em cima, "César Deve Morrer!".
'Muitas dariam a vida por esse emprego", era que Andrea sempre ouvia, mas não ligava. Esse não era o mundo dela. Andrea viva de catalogo da Avon, Miranda decidia o roupa da Prada ou Chanel, existiriam. E o que é foda, foi que não houve corrupção de nenhuma das partes, mas sim aprendizado. Miranda era macaca véia. A bicha, já sabia como funcionava esse mundo. Jornais, revistas, artistas, estilistas, empresários, costureiros, todos nadam na mesma lagoa. Tanto que o filme mostra uma maracutáia que estava acontecendo nos bastidores, com a Andrea desesperada tentando informa-la, com a Miranda, nem dando bola.
O titulo engana, e te leva a crer em falsas aparências. A trama até que tenta mostrar que Andrea se corrompeu, com o lance do namorado dela dando piti em casa por atenção. Mas a história mostra que a jovem garota chegou lá, superando seus próprios erros e todos os obstáculos a sua volta. Todo mundo tinha inveja dela, Emily (Emily Blunt), morreu varias vezes de ódio, por ela ter conseguido a vaga, aprendido o trabalho, recebido elogios e substituindo ela em Paris.
E o bondoso Nigel (Stanley Tucci)? Esperando ser reconhecido ali? Acho que ele foi o mais inocente dos personagens, ele sim não sabe onde está. Ou será que sabia? Será que ele era tão burro assim? Tanto tempo ali, cheirando os sovacos perfumado da Miranda, e ele não sabe nada sobre esse mundo? "Minha Amiga, Meu Amigo", mas na hora ela escolheu uma inimiga para estar ao dela e não ele. Jamais vai se reconhecido assim.
E o sedutor Christian Thompson (Simon Baker), amigo, amante, mas uma cascavel. Na primeira oportunidade, a facada nas costas da Miranda foi dele.
Nas cenas finais, quando a Andrea percebe que esse mundo não é o dela, ela vai embora. E a Miranda nem vê. E quando percebe, apenas olha, nem liga e segue com sua vida, como se nada disso fosse importante. Afinal: "Muitas dariam a vida por esse emprego".
No final, nem as roupas caríssimas Andrea quis. Ela olhou pro enorme arranha-céu do outro lado da rua com gratidão e pra uma mulher que entrava imponente pra dentro de um carro. Ela sorriu, balançou a cabeça pra ela em sinal de respeito.
Todo inferno precisa do seu diabo. Se você tirar ele de lá, aparece mil no lugar dele. O problema não é o diabo, o inferno ou que ele veste. Mas sim, se você quer trabalhar e ser igual a cada um deles.
Três cabaço, uma festa e uma missão. "Superbad: É Hoje" mostra uma verdadeira saga de Seth, Evan e Fogell, para dar uma transadinha numa festa, antes de ir pra faculdade. Os absurdos que esses caras fazem pra conseguir uma bebida, são de constranger até a ultima gota de álcool no sangue da gente, desde a 8ª Série.
Mclovin, Pinto Maligno, Irmão do Jimmy. Seth Rogen e Evan Goldberg, se inspiraram nas suas próprias experiências na adolescência pra contar essa história infâmia! É um desespero! Amizade, lealdade, namoro, viram quase que um terror shakespeariano teen, nesse filme de Greg Mottola. A história é simples, mas é desesperadora, por causa dos personagens ruins, mas ruins de ruins!
Michael Cera vive Evan, típico personagem Michael Cera, que sempre sorrindo, ouve muito, fala pouco, mas fala o que não pode, não deve, não quer, não entende. É um desastre! A Mina quase acendeu uma caneta e rezou, pra ele levar ela pro baile, mas ee só viu a caneta.
Jonah Hill é Seth. Muleque depravado, boca suja, que fala merda, faz merda e arrasta seu melhor amigo Evan, pra merda sempre que pode. Sem noção ele arquiteta tudo, tem as piores ideias, corre, foge, volta, arruma, erra e acerta, mas faz! È o melhor dos piores amigos leais que você pode ter na vida! Um bandido, sem vergonha, canalha que fica de olho na sua irmã, prima e mãe, sempre com a esperança de ter uma brecha pra fazer sexo sujo!
Christopher Mintz-Plasse, vive Fogell, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror... Mclovin, praticamente o alter ego maroto que faz história no filme de um jeito que você não acredita, não quer acreditar e quer esquecer.
O filme é uma bebedeira, um fuá de zueira do inicio ao fim, com diálogos impossíveis, situações desesperadoras de constrangimento, vergonha, humor, raiva, que só terminam depois evil dick art do Seth, já nos créditos.
As conversas do Evan com o Seth, no filme, são as coisas mais foda dos anos 2008, é um turbilhão de palavrão e sexo, sem limites, onde levam as ações desastradas da compra de bebidas, da festa alheia, da festa deles e além... As cena dos dois não tem limites! Eles na festa pra roubar bebidas, fazendo o que fizeram, é indescritível!
E enquanto isso o Fogell vivia Mclovin no filme! Uma aventura solo de uma identidade que superou todas as expectativas que eu tinha nos anos 2000, de um personagem, que eu pensava que seria um sub personagem na história. E por isso, quase que o filme foi do Mclovin! A compra da bebida, o assalto, a aventura loca com os policiais Michaels (Seth Rogen) e Slater (Bill Hader) é quase inacreditável! Os policiais, viveram de novo com Mclovin.
Quando Seth, Evan, se reencontram com Fogell. Mano que doidera! Parados pela policia e por Mclovin, menstruado, com cerveja azul detergente, os dois correm, os policiais correm e o Mclovin corre! Todos pra festa! Lugar onde a azaração começa, mas as loucuras não terminam!
Não era a noite da Jules (Emma Stone), Becca (Martha MacIsaac) e Nicola (Aviva Farber), era impossível! Só podia dar vómito, declarações, cabeçadas empatamento de foda! Foi a cereja no bolo essa festa! A mesma policia chega e faz a festa e levam o super herói deles "Mclovin", com eles! E o Seth corre na noite, levando seu grande amigo Evan nos braços! Bêbado.
É super foda! "Superbad: É Hoje" é um dos clássicos do genero, um dos melhores filmes humor e de jovens dos anos 2000. Greg Mottola materializou as memórias do Seth Rogen e Evan Goldberg, fazendo um filme louco, engraçado e exagerado, com situações absurdas, momentos constrangedores e personagens malucos!
Michael Cera, Christopher Mintz-Plasse e Jonah Hill, deixam a gente sem chão, com as infelicidades que eles produzem no filme. O trio é incrível, mas Jonah Hill arrebenta! As loucuras do personagem dele, são opostas a do Mclovin do Christopher Mintz-Plasse, que vivia um sonho. Seth é intenso, imoral, inconsequente e irresponsável.
Já o Fogell com seu Mclovin do Christopher Mintz-Plasse, tinha o destino da merda ao seu favor! É um imã de momentos e histórias loucas. Mano...
"Superbad: É Hoje", agora é clássico de hoje e sempre.
Maestro
3.1 261Tem Alguns Spoilers...
Sexo, Homens & Mulheres, Trilhas Sonoras e Musica Clássica, Leonard Bernstein, vida e obra de um gênio da musica. “Maestro” é um filme biográfico sobre a vida e a obra do famoso compositor e maestro Leonard Bernstein, dirigido e estrelado por Bradley Cooper. O filme acompanha a trajetória de Bernstein desde o seu primeiro encontro com a sua futura esposa, Felicia Montealegre, até os seus últimos anos de carreira e de luta contra o câncer.
Bradley Cooper leva pras telas "Maestro", um filme que nem Spielberg e nem o Scorsese, puderam levar. E o resultado é um trabalho emocionante, dramático e que tecnicamente impressiona. História quebrada, edição picotada, fotografia P&B, depois colorida, tudo em formato 4:3; o preciosismo técnico de Bradley no filme é uma coisa foda, eu jamais imaginei que debaixo daquele ator de blockbuster, sairia um diretor, tão inteligente e virtuoso. A sombra dos monstros Spielberg e Scorsese, podem ter pesado na ajuda, mas o trabalho apresentado aqui é muito além do que eu imagina. O domínio apresentado na direção, na produção e na construção do roteiro, com as técnicas e estilos diversas que ele utilizou, são dificílimas de serem realizadas. Mas além de serem feitas, o êxito do trabalho foi genial.
Confesso que conheço o trabalho de Leonard Bernstein, em uma ou outra trilha, como no caso do filme "Amor, Sublime Amor" de 1961, de Jerome Robbins e Robert Wise, também desconhecia totalmente o virtuosismo e a autoridade artística que ele era, além das trilhas para cinema, e me impressionei muito da importância dele para musica clássica americana, além de desconhecer totalmente sua vida pessoal.
Quando ouvi falar da cinebiografia, logo o titulo impunha uma visão do personagem e da obra. Mas pra minha surpresa e decepção, as duas partes não são foram exploradas como eu imaginava. Pra minha surpresa a vida pessoal de Leonard Bernstein foi divida de forma impressionante pela esposa Felicia Montealegre Bernstein, onde ela ganhou um protagonismo tão grande na história, que ofuscou o protagonista que dá nome ao filme.
Felicia Montealegre Bernstein, ganha um espaço que eu achei desnecessário no longa, pelo fato do filme se tratar da vida e obra do maestro, mas a escolha de Bradley, em dar essa importância para a personagem, pode se justificar na história, que mostra o papel e importância que ela teve na sua vida, e como as situações familiares vividas por eles foram determinantes para essa aparição estendida dela.
Eu esperava um filme que mostrasse mais o Maestro com seu protagonismo maior e normal em cenas da sua vida pessoal e social, com a Felicia sendo coadjuvante. Como também esperava que a obra estivesse quase em primeiro plano sendo mostrada, na esperada forma que um musico, compõe suas obras. E no caso dele, seria foda imaginar onde e como ele escrevias seus temas, como eram feitas as trilhas nos filmes e como eram a composição das musicas nas produções que ele fez em Hollywood, na era de ouro do cinema.
Esse avesso de cinebiografia foi decepcionante, mas pra minha surpresa, a abordagem dele da obra foi genial. O espaço dado pra Carey Mulligan viver a Felicia Montealegre, na história, foi aproveitado como poucas vezes eu vi num filme. A atuação da atriz foi a melhor que eu já vi dela em toda sua carreira. Carey Mulligan comeu as cenas, com uma força e um poder de atuação, que é impossível não se render a visão que o diretor tentou passar. Embora fique o gosto de querer ver mais a vida e obra do Leonard, o filme mostra o outro lado da vida dele. Um lado que todo filme abafa e ou tenta esconder, Leonard Bernstein era um gayzão da porra, bisexual, casado com Felicia, numa relação adultera, onde ela sabia da orientação sexual dele, como também a aceitava.
O filme abordou mais a fundo essa situação sexual de Leonard e o impacto familiar no casal, que expos uma vida doméstica conturbada e infeliz, onde discussões e situações tanto de conivência quanto de decepção eram mostradas, em diferentes fases de suas vidas, somadas aos trabalhos dos dois no cinema e TV. Carey Mulligan realmente rouba a cena, mas as diferentes fases da história, devolveu a Bradley o protagonismo, em momentos que ele realmente trabalha como maestro.
Cooper também impressiona pela sua atuação e as inacreditáveis transformações físicas que o seu personagem teve na vida. A prótese no nariz foi incrível, mas a maquiagem do personagem foi a mais real que eu já vi na vida. O envelhecimento dele, além de ser mostrado numa forma natural, o nível de dificuldade foi foda demais. Ver um galã, virar um véio boa pinta, pra depois se torar de vez um maracujá de feira todo pintado, é pra bater palmas até aleijar as mãos! Foi simplesmente magnifico e pra fazer esse povo do CG, ficar esperto. Ninguém aguenta mais essa porcaria que eles fazem.
A expressão corporal do ator também mudava, conforme sua idade avançava, e uma coisa que me impressionou também foi a mudança da voz de Leonard, o som cavernoso, davam pro personagem quase que uma encarnação materializada pro filme. Além dessa notória mudança, Bradley Cooper uma capacidade artística fora do comum. Ele já toca piano, mas pra viver o personagem, Bradley estudou por 6 anos para reger a orquestra no filme.
E a cena que ele mostra isso foi fantástica! Quando ele orquestra, a Sinfonia nº 2 de Mahler na Catedral de Ely em 1973, realmente é foda. A cena é belíssima, a musica é magnifica, e a atuação dele foi simplesmente monstruosa. O corpo se movimentava como numa dança pra orquestra, a expressão do rosto dele expressava a dor muda das notas musicais e a música que brotava, rompia a barreira do filme, do ator, diretor, personagens. Era emoção pura, talento, arte, no momento mais incrível do filme.
“Essa cena me deixou tão preocupado, porque a gravamos ao vivo. Era com a orquestra sinfônica de Londres. Foi gravada ao vivo. Tive de regê-los. E gastei seis anos aprendendo a como conduzir uma orquestra por seis minutos e 21 segundos de música.”
- Bradley Cooper.
O filme teve momentos bem dramáticos como a discussão do casal no apartamento em Nova York, durante a famosa "A Macy's Thanksgiving Parade", um desfile de balões, que remetem ao nosso carnaval, seguida com a difícil luta que Felicia travou conta um câncer, com o maestro seguindo a vida, seguindo o alerta que sua esposa deu durante a marcante discussão sobre verdade e aceitação.
"Maestro", não é a vida e obra que eu esperava, o protagonismo heroico que se esperava do titulo, foi substituído por uma abordagem inesperada. Ousada, humana, ideológica, programada, real. Agora realmente eu não sei, mas o filme consegui se aprofundar na vida de Leonard Bernstein, com outra ótica, numa abrangência que eu achei necessária, e o protagonismo e a importância da Felicia Montealegre prova isso. Mas acredito que a biografia do Maestro ficou incompleta. Bradley Cooper, optou em não dar mais espaço parra o personagem principal, coisa que deixou a obra meio que desconhecida para quem assiste e apagada para quem conhece o compositor.
Mesmo assim o filme é fantástico, as atuações de Bradley Cooper e Carey Mulligan, são geniais, o elenco também é muito bom, mas somem diante da atuação dos protagonistas. A fotografia do filme, operando em P&B, depois colorida, num formato 4:3, dá a sensação filme de época, que deixou o filme mais intimista e diferente dos que são feitos hoje. As imagens e ângulos que captou as cenas, deram a obra momentos de grande impacto. A edição mesmo com a biografia incompleta consegue deixar o filme incansável, mostrando dramas e momentos diversos em épocas diferentes.
Grande filme! Um dos melhores da Netflix e o melhor da carreira Carey Mulligan, e o melhor que o Bradley Cooper, dirigiu.
Anatomia de uma Queda
4.0 836 Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
Acidente, assassinato ou suicídio? Justine Triet leva pras tela “Anatomia de uma Queda”, um filme francês de drama, policial e suspense, que conta a história de Sandra, uma escritora alemã que é acusada de matar o marido, que misteriosamente caiu da janela do chalé onde moravam nos Alpes franceses.
Com uma história instigante, cheia de drama e tensão, o filme mostra os desdobramentos de uma tragédia, suas consequências familiares, sociais e jurídicas, sobre a acusada e seu filho que é deficiente visual, e sendo ele a única testemunha do caso, na qual ele não sabe se a mãe é culpada ou inocente.
O filme é um drama cheia de peculiaridades, que explora as questões de realidade, ficção, culpa e inocência, através de uma narrativa complexa, lenta, mas cheia de reviravoltas. O filme também é um retrato da relação entre mãe e filho, que é abalada pela tragédia e pela aura de dúvida que a cerca. A trama consegue manter o suspense e a tensão até o final, sem revelar a verdade sobre o que aconteceu com o marido de Sandra, fazendo uma crítica ao sistema judiciário e à mídia, que manipulam os fatos e versões para influenciar a opinião publica, pressionando o resultado do julgamento.
A narrativa é imparcial, o roteiro segue mostrando a investigação, a situação de mãe e filho, com cenas do tribunal que crescem com o tempo do filme, aumentando a tensão dramática da história e criando mais duvidas sobre a morte da vitima, polarizando mais a relação familiar e criando expectativas e motivações que levaram a tragédia.
O cinema francês tem um naturalismo histórico em seus filmes, mostrando um cotidiano parado e as vezes inútil, deixando com uma narrativa chata e cansativa, o tempo da fita não incomoda, mas o que a Justine Triet faz na primeira hora, daria pra ir pro bar, pra padaria, comprar pão e tomar um café em casa, que você não perde quase nada. O filme quebra toda tensão psicológica, com uma narrativa que poderia ser até longa, mais que também poderia ser bem mais inteligente, mesmo mostrando o drama doméstico da mãe e do filho, do advogado paga pau, dos assistentes sociais e os policiais rondando tudo. A versão de "P.I.M.P", do 50 Cent, tocando repetidas vezes, me incomodou pra diabo, ou a diretora é fã do 50, ou faltou bom senso pra Mina.
A força do filme realmente está na briga no tribunal, mas não entre o promotor e o advogado de defesa, mas entre o promotor e a acusada. Sandra personagem de Sandra Hüller, sofre uma pressão forte e implacável de um advogado que quis dobra-la a todo custo, com um sistema de ideias, onde sua narrativa a fazia culpada de diversa formas, até da possibilidade na impossibilidade, para provar sua acusação. E Sandra conseguia, manter um equilíbrio que você não sabia se era de uma inocente ou de um psicopata.
Eu ficava com dúvidas do caráter de Sandra, mas sob a forte influência da atmosfera criada pela diretora, com os argumentos dados ao promotor que ganhavam muita força na medida que os fatos não eram mostrados. E também com a principal testemunha da tragédia, sendo uma criança cega e que não estava em casa na hora do que tudo aconteceu, deixava toda defesa da acusada apropriada pra ela na situação. Afinal, quem confiaria num cego como testemunha no tribunal? Ainda mais a acusada sendo sua mãe?
Em contraponto, toda a conturbada vida conjugal de Sandra e de Samuel, foram esmiuçadas pelo promotor no julgamento, e jogadas no tribunal, diante de todos, em diálogos muitos rápidos, que fizeram o promotor um repentista francês. As legendas corriam feito o demônio na TV, quase não dando pra acompanhar o infeliz.
Mas o foda de tudo, foi o comportamento da Sandra, durante todas essas investidas. Comportamento esse longe das típicas personagens femininas nas telas dos filmes de hoje. Sandra agiu como uma mulher, que cometeu erros, mas soube explicar o porquê. Fazendo dela uma personagem mais humana, mais real, longe da lacração de hoje. Acima de tudo ela defendia sua inocência, seu filho e toda condição conjugal que ela vivia. Não teve ato heroico, gritaria nem mi-mi-mi, teve verdade, honra e caráter.
As provas quebo promotor apresentou no final, onde no desespero ele tentava interpretar a cena que ocorria, foi por terra quando as imagens delas foram passados pra nós, em forma de flash back, mostrando em parte uma situação que mostrava mais levou a entender, a anatomia da morte de seu marido.
Aflito e desesperado, estava o filho Daniel (Milo Machado Graner) que com coragem, acompanhou todo desfecho da trama no tribunal, mas que durante o processo teve que conviver com uma assistente social na sua casa, onde essa presença causava desconforto, desconfiança, aumentando as dúvidas e medo de ocorreu a morte de seu pai.
As cenas do cachorro, o depoimento do garoto, o áudio encontrado, foram colocados de forma muito inteligente pela diretora, fazendo que o filme construísse de forma mais contundente a realidade de uma pessoa que vive esse tipo de situação.
O desfecho ambíguo de tudo, foi uma forma de validar as provas da defesa, o comportamento da acusada, ante uma situação trágica da qual a justiça aceitou sua inocência. Mas ainda as cenas finais deixam em aberto pra alguns, uma interpretação pessoal do que realmente pode ter acontecido. Porém faz que você aceite a decisão da justiça, conforme todo processo no tribunal me fez crer.
Mas uma ceninha, um olhar, um picador de gelo na cena, mudaria toda ótica da morte...
“Anatomia de uma Queda”, é um ótimo filme. O tema, a trama, os personagens e toda construção na tela, foram feiras de forma muito boa. Tem defeitos sim, com a primeira hora muito massante de assistir, mas depois a fusão das ideias da diretora, ganham mais sentido no resto do longa. Justine Triet foi na contramão dos filmes do gênero, mostrando de forma mais real e justa, como um julgamento é feito, sem o espetáculo que a gente está acostumado a ver no gênero. Coisa de francês no cinema.
A atuação Sandra Hüller é genial, sua personagem, não teve ato heroico nem discursos, mostrou uma incrível resiliência, diante de toda situação com sinceridade, força e coragem. Hüller mostrou muito talento em cenas bem humanas, onde ela precisava ser mãe, esposa revoltada, acusada, culpada e inocente.
As cenas onde só tinha o áudio mostram isso, e assim como seu filho cego, os jurados, o promotor repentista, o advogado de defesa, juíza, nos tivemos que imaginar como aconteceu tudo, e julgar de forma mais imersa o que aconteceu na história.
Grande filme.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 309 Assista AgoraTem alguns Spoilers...
Faroeste, épico, ópera. "Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo", bem que tentou, mas esse Star Wars de gaveta que a Netflix fez, deveria estar no manual de como não se fazer um filme de ficção cientifica hoje em dia.
Oferecido por Zack Snyder e Kurt Johnstad para Lucas Filmes no fim da década de 90, com a premissa de uma trama, com uma abordagem mais adulta ligando com outros personagens no universo de Star Wars, o roteiro foi recusado e engavetado na época, mas uns anos atrás a Netflix, meio que comprou e resolveu trabalhar nas história, e o resultado é esse.
Império Mãe 😂, exercito comunista, vilões caricatos, contra heróis de vídeo game e camponeses desarmados, numa over dose Zack Snyderiana de slow motion. Sim, nosso bom e velho Snyder, não perdoou esse filme também.
O filme é uma aventura épica que mistura elementos de mitologia, história e política, com a base da história formada na saga de George Lucas, Warhammer 40.000, Duna e uma porrada de referências, pra contar a saga de de Kora, uma jovem com um passado misterioso que se torna a líder de uma resistência galáctica contra o tirânico regente Balisarius e seu império Mãe ou segundo o governo brazuca: "A Pessoa que o Pariu".
A trama realmente não apresenta nada de novo, o filme pega a rabeira do Star Wars, com cenas e personagens mamadas sem medo. Sério Mano, a coisa hoje é tão braba, que o Snyder nem se importou em copiar o inicio da trama do Luke Skywalker e colocar no filme, mas o pior é a Netflix, chamar isso de original.
A história mostra Kora, arando a terra e olhando pro nada, logo chega o exercito de Stalin atrás de rebeldes e querendo grãos pro exercito. Daí começa a matança, agressões e pasmem... Até tentativa de estupro, fazendo referencias ao exercito russo quando invadiu a Europa. Daí a Kora se manifesta, mata todo mundo, junta uns pé de breque, vai atrás dos Rebeldes, com direito até a cena do bar do Episódio IV, onde se junta a um Hans Solo fake, que ainda tem uma nave de contrabando, e decidem ir atrás dos personagens vídeo games e montar uma equipe pra lutar contra o malvado Almirante Atticus Noble.
O filme tem muita ação e cenas de lutas, com tiros e explosões, em momentos bem legais, com robôs, alienígenas e criaturas se pegando na porrada. Um povo que provavelmente você já viu em algum lugar, mas que nessa maçaroca que o Snyder fez, consegue divertir muito. E tudo no slow motion. O filme tem muito uso de CG, O Snyder deitou e rolou no efeito, onde tivemos cenas belíssimas, aquelas coisa de encher os olhos mesmo. Mas tem outras, que parecem que o dinheiro tinha acabado e eles resolveram jogar no filme do jeito que estava mesmo.
O filme tem um problema de ritmo, mesmo sendo divido em duas partes, "Rebel Moon", consegue acelerar muito na construção dos personagens. Onde você só sabe realmente quem quando o malvado Almirante Atticus Noble fala deles. Coisa que deveria se muito melhor desenvolvida na trama.
O elenco é formado por muita gente boa que consegue dar aquela vida que um filme de ficção precisa. Sofia Boutella brilha como a protagonista Kora, garota fodona, com um passado brabo, muito interessante e bem contado. Charlie Hunnam é Marcello, um piloto de caça e espião, uma espécie de Hans do filme. Djimon Hounsou tá genial como General Titus, que num momento do filme, impressiona na sua apresentação ao estilo heróis romano caído. Ed Skrein vive o impiedoso Almirante Atticus Noble, Bae Doona vivendo a guerreira Nemesis, Michiel Huisman vivendo o camponês vacilão Gunnar, Staz Nair vivendo Tarak, uma materialização do rótulo da Catuaba, pontinhas da Jena Malone, Ray Fisher e outros.
Eu sou fã da Sofia Boutella, acho que finalmente ela teve um filme a sua altura, o visual dela no filme com aquela capa é muito foda e a atuação dela realmente impressiona, tanto dramática, quanto fisicamente, que alias nas cenas de luta ela realmente é foda.
As cenas finais do filme são muito boas, a cenas de ação come solta com um tiroteio loco, muita luta, explosões, mortes, um confronto apelão de naves e a luta foda entre a Kora e o Almirante Atticus Noble, já emendando com a segunda parte. Tudo no slow motion.
"Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo" do Zack Snyder, infelizmente não veio pra mudar nada, veio somente pra divertir. Talvez filme poderia fazer alguma diferença lá nos anos 90 quando foi apresentado pra Lucas Filmes, onde acredito que a história até seria a mesma, mas com os Impérios e vilões, com os nomes já conhecidos.
É um bom filme, decepciona, mas diverte e distrai.
P.S. Império Mãe é foda! 😂😂
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista Agora"Em 3 de setembro de 1973, às 18h28m32s, uma mosca califorídea, capaz de 14.670 batidas de asa por minuto, pousou na Rua Saint Vincent, em Montmartre. No mesmo segundo, num restaurante perto do Moulin-de-la-Galette, o vento esgueirou-se como por magia sob uma toalha, fazendo os copos dançarem, sem que ninguém notasse. Nesse instante, no 5º andar do nº 28 da Rua Trudaine, 9º distrito Eugène Colère, de volta do enterro de seu amigo Émile Maginot, apagou seu nome da caderneta de endereços. Ainda nesse mesmo segundo, um espermatozoide de cromossomo X, pertencente ao Sr. Raphaél Poulain, estacou-se do pelotão e alcançou um óvulo Pertencente à Sra. Poulain,
em solteira, Amandine Fouet. Nove meses depois, nascia Amélie Poulain."
Poesia, amor, alegria e paixão! "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é uma celebração a vida! Materializa sonhos, desfaz pesadelos, cura males e doenças, liberta os sonhadores que vivem nas nuvens, mas que ainda andam com as pontas dos pés no chão.
"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é uma comédia cheia de romance e fantasia que conta uma história vibrante de uma jovem sonhadora e solitária que vive em Paris e trabalha como garçonete. Um dia, ela encontra uma caixa com objetos antigos escondida no banheiro de seu apartamento e decide devolvê-la ao antigo morador, um senhor chamado Dominique. Ao ver a emoção dele ao recuperar a caixa, Amélie se sente inspirada a ajudar as pessoas ao seu redor, interferindo discretamente em suas vidas para trazer-lhes felicidade. No entanto, ela também precisa encontrar o seu próprio amor, e se apaixona por Nino, um rapaz que coleciona fotos descartadas nas cabines fotográficas.
É uma obra encantadora e inesquecível, que mistura humor, poesia e magia. A fotografia é belíssima, com cores vibrantes e contrastes que realçam a atmosfera de conto de fadas. A trilha sonora magnifica, composta por Yann Tiersen, envolve e encanta, combinando com o clima de nostalgia e fantasia. O roteiro é original e criativo, cheio de detalhes curiosos e personagens cativantes. A direção de Jean-Pierre Jeunet é primorosa, com um estilo único e uma narrativa ágil e divertida. O elenco é excelente, mas o destaque todo vai para a atuação genial de Audrey Tautou, que interpreta Amélie Poulain com graça e pureza.
O filme é vibrante do inicio ao fim, os personagens são icônicos, caricatos, mas incrivelmente reais, que transbordam peculiaridades altamente francesas em diversas cenas, em momentos maravilhosos, carregados de vida, humor, paixão e alegria. As situações vividas por Amélie são até difíceis de contar, mas marcam a gente a cada visitada no filme. A garota é quase um super herói!
Corajosa, perspicaz, inteligente, caridosa e justiceira, Amélie Poulain apronta. Ela resolve, mas bagunça as coisas que é uma beleza! É covarde também e corre um pouco, quando vê o seu amor. Ela vive pequenas missões, que se transformam em grandes aventuras.
A saga da lata do Bretodeau, o álbum de fotos do seu amor, as cartas da zeladora, o apartamento do quitandeiro piadista, o gnomo errante do pai, a mulher hipocondríaca que vende cigarros, são atos de heroísmo, caridade, vingança e zoação mesmo! Uma farra!
As cores verde, vermelho e amarelo, com as belíssimas paisagens da França, jogam você pros anos 90 francês, mas a trilha sonora do Yann Tiersen, joga você pra todas as épocas da França. Os temas são belíssimos e moldam cada cena.
O filme se encerra de forma eloquente e romântica, sempre com fantasia e realidade, com a peculiar narração que expressa detalhes impossíveis, que fazem o filme conversar com você, com personagens e imagens, mas que mostram agora o esperado e fabuloso final feliz que a personagem sempre buscou e mereceu.
"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é o melhor filme do Jean-Pierre Jeunet que eu já vi até hoje e um dos melhores filmes dos anos 2000. A direção do Jeunet é única, eu nunca vi e acredito que nunca terá um filme assim novamente. O filme leva você em bora, Amélie carrega a gente pra aventura dela e a musica gruda no ouvido que é uma beleza. Acho que Amélie Poulain é o Forrest Gump de saia. O filme francês encanta do inicio ao fim, com a imagem tímida, mas incansável, de uma garota que ajudando os outros, encontrou a sua felicidade.
Quando a história chega no final, dá uma ligeira tristeza na gente. As peripécias de Amélie Poulain, foi uma das melhores coisas que eu já vi nos anos 2000 e não me canso de assistir.
É clássico. Uma verdadeira obra prima.
Encontro de Amor
2.8 355 Assista AgoraEssa Jennifer Lopez, maltrata viu... Corpão, boca loca e uma voz de 0800, que hipnotiza! Eu amo demais essa mulher! Caso com ela na hora! Largo tudo! Minha Ferrari, minha mansão, meu iate, só pra viver de amor e sexo com essa mulher! Igual ao Christopher Marshall (Ralph Fiennes), que era praticamente o presidente dos Estados Unidos, fez no filme.
"Comédia Romântica", esse era o nome dado pra esses tipos de filmes nos anos 80 e 90. Jennifer Lopez e Ralph Fiennes, matam um pouco a saudade daqueles filmes bobos e eternos que passavam nas tardes semanais daquela época. Dirigido por Wayne Wang, "Encontro de Amor" conta a história de Marisa Ventura (Jennifer Lopez), uma mãe solteira que trabalha num hotel luxuoso, que depois de uma confusão de troca de identidade com uma hospede, conhece uma Christopher Marshall (Ralph Fiennes), politico sério e conhecido, que fica louco, babando e apaixonado pela garota. E ela também.
Trabalhando no hotel e fazendo de conta que está hospedada nele, Marisa sofre de amor, mas sofre da síndrome da Gata Borralheira também. É aquela coisa, ele é um lorde, ela uma empregada, ele rico, ela pobre, ele é o Damo, ela a Vagabunda. Pelo menos ela pensa assim. Afinal, essa é a regra do clube. Você entra na pista e dança a música que eles colocam. Mas a camareira é J.Lo. é essa aí bota qualquer um pra dançar o samba dela!
"Encontro de Amor" diverte bastante, contando uma história bem conhecida do gênero, cheia dos clichês clássicos e personagens típicos, mas que conseguiu acertar o ponto certo de repetir a fórmula, divertindo e distraindo a gente com situações e momentos de humor e romance, onde os personagens se apaixonam, mas são impedidos pelas confusões loucas dessa camareira mascarada.
Todo desenrolar da trama é feito de forma previsível, mas agradável de se assistir. O acerto está na história que é gostosa, no caráter humano dos personagens, que sempre tiveram as melhores intenções um com o outro, e do final que é aquele banho de açúcar loco, aquele Happy Endy cliché lindo, que sempre bem e que a gente sempre gosta.
Jennifer Lopez é um encanto, ela é linda demais, e atua muito bem em comédias e filmes de ação, mas uma beleza dessa fica difícil não se render. Quando ela tira o uniforme da camareira e veste os panos da Dolce & Gabbana, eu pra enfartar. Mano que gata! A Mina é linda demais! O Ralph Fiennes, coitado, estava entregue. O bichinho não podia fazer nada, ele só podia correr atrás dela. A felicidade do universo estava ali, a J.Lo. é tudo.
Adoro esse filme, mas é a Jennifer Lopez que me arrasta pra ele. Te amo, meu Iaiá, meu Ioiô... 💘🤩😋
Sob o Sol da Toscana
3.7 477 Assista AgoraComer, Amar e Comer e Amar, Comer e Comer... Sem o "Rezar", "Sob o Sol da Toscana" leva você no lombo, pra uma viagem pra Itália, junto com Diane Lane, pra viver uma história gostosa e encantadora, mostrando lições da vida que só os italianos sabem mostrar.
Misturando humor e romance, "Sob o Sol da Toscana" é uma comédia que conta a história de Frances (Diane Lane), uma escritora que se divorcia de seu marido infiel e decide recomeçar sua vida na Itália, onde durante uma viagem pela Toscana, ela se encanta por uma vila em ruínas e decide comprá-la, mesmo sem ter dinheiro ou experiência para reformá-la. Com a ajuda de alguns moradores locais, ela vai transformando o local em sua nova casa, enquanto enfrenta os desafios e as surpresas de se adaptar a uma nova cultura. Ela também conhece novas pessoas, como a divertida Patti (Sandra Oh), sua melhor amiga grávida, Marcello (Raoul Bova), um romântico italiano que a faz se apaixonar novamente, e peruona Katherine (Lindsay Duncan), uma atriz britânica que lhe ensina a aproveitar melhor sua vida.
O roteiro é leve e divertido, com diálogos inteligentes e situações cômicas, mas também aqueles dramas gostosos de se ver. A direção do Audrey Wells, capta bem a beleza e o encanto da paisagem toscana, com suas cores, seus sabores e seus aromas. Mamma Mia!
Diane Lane está linda e dá um show na personagem; a Frances dela é uma mulher inteligente, cativante, sensível e corajosa, que passam pelas dores que os novaiorquinos passavam nos anos 2000, uma espécie de reconexão deles, onde eles precisavam viajar mundo á fora, para se redescobrir melhor e como sempre, a Itália é imbatível! O lugar é muito foda! Eita vidão! Pizza, canellone, nhoque, vinho, champanhe, mulher mulher mulher, mas no caso da personagem a busca era por um pinto na sua vida. Frances sofre as dores do parto de si mesma, passa por medo, desilusão e decepções, mas que são aceitas e superadas, mostrando que a vida é cheia de acertos e erros, igual ao vinho, que pode azedar fora da geladeira, mas que se pode aproveitar fazendo dele um bom vinagre tinto depois.
"Sob o Sol da Toscana" é um filme que fala sobre a coragem e a esperança de recomeçar, sobre a alegria e a beleza de viver, sobre o amor e a amizade que encontramos pelo caminho. É um filme que encanta, que faz rir e sonhar, que faz a gente viajar na maionese Hellmann's, e se apaixonar. É um filme que mostra que a vida pode ser maravilhosa, se soubermos aproveitá-la. Você não precisa estar na Toscana, pra ser feliz, você só precisa estar em você. Toscana, Paris, Roma, Miami, Nova York, Singapura, Istambul, Rio, Floripa, Ubatuba e as humilhantes praias nordestinas, você conhece depois.
Quase 18
3.7 608 Assista AgoraNadine e seu mundo adolecêntico... Pra uns é confuso, pra outros são legais, mas ´ra algumas pessoas a coisa é traumática. Nadine quase que foge da regra. O mundo de dela está entre o hospício e o campo de batalha! Nadine não tem amigos, porque é impossível ser seu amigo, mas ela tem a Krista, mas acho que ela não conta. As duas são irmãs. Nadine tem o irmão Darian, mas como todo irmão, ele é seu pior inimigo, tipo um inimigo mortal. Ela tem Mona, uma mãe esforçada e trabalhadora, que tenta seguir na vida depois da perda. Sim, Nadine perdeu seu pai. Não um pai, mas aquele pai herói que muitas crianças tem e precisam na vida. O seu amigo, o seu único amigo. Ele era o seu universo, um universo que tinha acabado. Nadine vive agora num buraco negro.
"Quase 18" é um filme adulto que fala sobre adolescência, mas de uma adolescência nível satanás. Dirigido por Kelly Fremon Craig, o filme narra as aventuras e desventuras de Nadine, uma adolescente de 17 anos que se sente excluída e incompreendida, onde elea tem conflitos mortais com seu irmão mais velhos Darian, que é popular e bem-sucedido na escola, e com sua mãe Mona, que é distraída e insegura. Sua única amiga é Krista, mas que acaba se envolvendo romanticamente com Darian, deixando Nadine puta e ainda mais solitária e revoltada.
Em meio as crises, ela busca apoio em seu professor de história, Mr. Bruner, que tem um senso de humor sarcástico e uma paciência limitada e impiedosa, e em Erwin, um colega de classe tímido e talentoso, que paga um pau loco por ela, que nem dá bola.
O filme é incrível! É uma mistura de humor e drama, que explora os dilemas e as emoções típicas da adolescência, como a busca pela identidade, a autoestima, o amor, a amizade, a família e o futuro. O roteiro muito é bem construído, com diálogos ágeis e divertidos, e com situações que variam entre o cômico e o trágico, sem perder o equilíbrio. A direção é genial, captando as nuances e as expressões dos personagens, e criando uma atmosfera de intimidade, confusão e realismo.
Hailee Steinfeld brilha como Nadine, garota inteligente, rebelde e vulnerável, que oscila entre a arrogância e a insegurança, entre a raiva e a ternura. Woody Harrelson é vive Mr. Bruner, um professor sarcástico e irônico, que esconde um lado gentil e solidário. Kyra Sedgwick é a mãe de Nadine, uma mulher que tenta lidar com seus próprios problemas e com a rebeldia da filha. Haley Lu Richardson (Krista), a melhor amiga de Nadine, que se vê dividida entre o amor pelo namorado e a lealdade pela amiga. Blake Jenner (Darian), o irmão de Nadine, que aparenta ser perfeito, mas que também tem suas inseguranças e frustrações. Hayden Szeto é Erwin, um rapaz tímido e simpático, que se apaixona por Nadine e tenta conquistá-la como o Eduardo tentando conquistar a Monica.
Adoro! "Quase 18" é um filme que retrata com humor e uma espécie de sensibilidade, as alegrias e as angústias de ser jovem, de se descobrir e de se relacionar com o mundo. Mas que diverte a gente mostrando o apocalipse de Nadine e sua rebelde aventura, com o irmão, a mãe a amiga, o professor e as ilusões de uma paixão. É um filme que mostra que a vida é feita de altos e baixos, de erros e acertos, de risos e lágrimas, e que o importante é não desistir de si mesmo, e que a adolescência é só uma fase, que ela passa. Mesmo que ela seja o mármore do inferno.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraDepressão, ansiedade, medo. "As Vantagens de Ser Invisível", conta a história de Charlie, um adolescente introvertido que sofre as tragédias de sua infância, onde as marcas dela, ele carrega vivendo uma adolescência triste, solitária e doente. Isolado e tendo muita dificuldade de fazer amigos, Charlie não conhece ninguém na escola. Até que conhece Patrick e Sam, dois veteranos que resolvem acoche-lo em seu grupo.
Com eles, Charlie volta a viver, descobre amizades verdadeiras, o mundo da música, das festas, da bebedeira, e do amor, mas também enfrenta seus traumas do passado e seus conflitos internos, que fulminam em situações dramáticas e marcantes.
"As Vantagens de Ser Invisível" é uma adaptação fiel do livro homônimo, escrito e dirigido pelo próprio autor. O roteiro é inteligente, divertido e emocionante, explorando temas como amizade, sexualidade, família, bullying e suicídio. A trilha sonora é muito foda, sendo um dos pontos altos do filme, com canções que marcaram a década de 1980 e que refletem o estado de espírito dos personagens. O elenco é ótimo e as atuações são convincentes e carismáticas, com o tripé Logan Lerman como Charlie, Emma Watson como Sam e Ezra Miller como Patrick, dando rostos, vozes e almas, pro livro de Stephen Chbosky.
As Vantagens de Ser Invisível é um filme que fala sobre dores as adolescência, a beleza de ser jovem, os amores perdidos, as amizades eternas, sobre a importância de se encontrar e de se aceitar, para viver uma vida plena e feliz. Toca o coração e a alma de quem o assiste, e que mostra que todos nós somos infinitos. Grande filme!
P.S. Eu Te Amo
3.7 2,7K Assista AgoraP.S. Dormi.
"P.S. Eu Te Amo", conta a história de Holly (Hilary Swank), uma jovem viúva que recebe cartas de seu falecido marido Gerry (Gerard Butler), que planejou uma série de tarefas e surpresas para ajudá-la a superar sua dor e recomeçar sua vida. As cartas levam Holly, a lugares e pessoas que marcaram seu relacionamento, mostrados em fash back, que ajudam ela a voltar a viver, e encontrar na vida, um novo amor, pra voltar enfim a dar novamente.
O elenco conta com: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Gina Gershon, Harry Connick Jr., Jeffrey Dean Morgan, Kathy Bates.
Na primeira vez que assiti até que eu gostei, mas precisa ter 126 minutos, pra contar uma história que não tem reviravoltas e nem acontecimentos. O filme fica num blá-blá-bá, chato e sem esperança. A única coisa no horizonte da Mina, era ela encontrar um outro homem.
Faltou um "Que descanse em Paz" no personagem Gerard Butler, feita de forma bem vodoo. Porque é ruim demais ver o defunto voltando nas cartas toda hora no filme, pra falar pra ela fazer as coisas. Mirabolante, irreal, cansativo, longo, chato pra diabo e clichê até a ultima gota de glicose.
P.S. Eu tenho em DVD.
P.S. Fui ver no cinema na época.
P.S. Achei a porra do ingresso guardado.
A Mina e a Cachaça deve ter sido braba!
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
Ser humano é foda. Ele corre o mundo inteiro, pra encontrar algo que está dentro dele.
O filme conta a história de Liz (Julia Roberts), uma escritora que decide viajar pelo mundo em busca de si mesma, depois de se divorciar e se decepcionar novamente numa outra relação. Ela passa por três países: Itália, onde aprende a apreciar os prazeres da comida, da cultura e da vida; Índia, onde se dedica à meditação e à espiritualidade, e aprende a se entender e aceitar as situações que aparecem; e Indonésia, onde finalmente ela encontra um equilíbrio interno e externo, se apaixona de novo e cura.
"Comer Rezar Amar" de Ryan Murphy, são metáforas que representam os estágios que a personagem de Julia Roberts, precisou viver pra se encontrar de novo na vida. O sábio véio do caraio, tinha falado pra ela, que ela perderia todo seu dinheiro. Isso na realidade quis dizer que ela perderia parte do seu ego, que era apegado a vida cheia de problemas que ela tinha.
Aquele desenho que ele deu, mostrava que ela se conectaria a vida de novo, pondo literalmente os dois pés no mundo. Isso ocorreu na Itália, onde ela descobriu a alegria de um povo que apreciava a vida de uma forma que ela nunca imaginaria. Passeios, cafés, almoços, jantares, eram vividos com alegria, paixão e intensidade. Mas tudo dentro dela, os sentimentos bons e ruins, pulsavam forte, quase que num AVC.
Na Índia ela aprendeu a se entender, se aceitar, curar suas feridas e não lambe-las, sabendo que somos humanos e sofremos, amamos, acertamos e erramos, sem precisar vivar santo, mas se conectar com algo Maior dentro dela, com Deus e consigo mesma. Coisa que no filme é mostrado de forma quase que sem importância, não por desrespeito a nada, mas fazendo a gente entender que essa santidade e mestria, está em pessoas fazendo qualquer coisa, em qualquer lugar, ás vezes de Havaiana no pé, ou terno e gravata, coberto de ouro, sei lá. Você é que determina o que são as coisas e o valor que ela tem. A diferença de uma estrela de Diamante pra uma estrela de Merda é nenhuma, tudo é átomos, tudo são elétrons, neutros e prótons. O valor monetário, emocional, filosófico e cientifico, quem dá somos nós e não o Universo.
No regresso a Indonésia, Liz voltou mais forte, mais consciente, entendendo que coisas boas e ruins acontecem. Que aqui é o Planeta Terra e não Nárnia. Que no lugar que ela menos esperava estava a felicidade de sua vida. Tudo que ela aprendeu na Itália e na Índia, ela botava em pratica sem perceber. E o amo chegou quase matando, ao som de "Samba da Benção" da Bebel, com um brasileiro (Javier Bardem), cheio de dores, paixão e amor pra dar.
O filme é leve e divertido, os personagens são muito interessantes, Billy Crudup (Steven) e James Franco (David), mostravam o partes da personalidade de Lis, que ela precisava deixar pra trás pra se encontrar. A metáfora da ruinas do "Augusteum" em Roma, foi a chave de tudo pra ela na história. Eu nem via as horas passarem, gostei muito da direção de Ryan Murphy, da atuação da Julia Roberts, dos lugares, das pessoas, dos diálogos e da forma que tudo foi mostrado. Bom filme!
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
E no programa da Marcia de Hoje, você vai ver:
Cal Weaver (Steve Carell) é um homem casado que descobre que sua esposa Emily (Julianne Moore) o traiu e quer o divórcio, pra ficar com David Lindhagen (Kevin Toucinho Defumado). Cansado de ouvir seguidas noites o moribundo corno contar sua história no bar, Jacob Palmer (Ryan Gosling), ensina Cal a se reinventar como solteiro e começar uma vida de macho de novo. Mas o sedutor, Jacob se apaixona por Hannah (Emma Stone), uma advogada que o rejeita o sedutorzinho e ainda tira onda. E Robbie (Jonah Bobo), filho de Cal, se declara para sua babá Jessica (Analeigh Tipton), que por sua vez é apaixonada por Cal.
É uma doidera, mas é bom demais! "Amor a Toda Prova" é uma das melhores comédias dos anos 2010. Divertido, Inteligente e cheio de humor, o filme da dupla Glenn Ficarra e John Requa, me fez dar boa risadas, com trapalhadas e constrangimentos, que esse povo apronta em nome do amor. Steve Carell e Ryan Gosling, o professor e aluno, criador e criatura, zoam filme todo, em cenas ótimas de um sedutor ajudando um homem acabado a voltar a ser homem depois do chifre.
Mas Hannah (Emma Stone), pega o bode pelo chifre e Jacob se derrete pela Mina, que é imune as seduções do galã, reduzindo as ações dele em xaveco barato pra boi dormir.
E na trama ainda tem Robbie e Jessica, personagens de Jonah Bobo e Analeigh Tipton, ele com 13 ela com 17, matando a gente de vergonha. O novinho quer pegar a Mina, e ela só faltando fazer o chá de calcinha pro pai dele, resolve tirar uns nudes. Uma doidera!
Então começa o Programa da Marcia: Cal, Emily, Jacob, Robbie, Jessica, Hannah e David Lindhagen + o pai da Jessica, descobrem quem é quem num dos tipo churras mais loco que eu já vi! Cê é loco! E por milagre, ficou de fora só a Kate (Marisa Tomei), a professora de Robbie, que o pai pegou. (Moli (Joey King) irmazinha de Robbie é um espermatozoide ainda e ela não fez nada e não conta).
"Amor a Toda Prova" é diversão pura e envelheceu muito bem. O filme tem um elenco de peso e não decepciona nas cenas de humor. As atuações são excelentes e as situações que eles vivem são muito bem realizadas. Gostei muito de rever! Me distraí bastante! Esse churras foi foda! Cê é loco rsrsrsrs...
Sexo Sem Compromisso
3.3 2,2K Assista AgoraSexo, namoro, amizade. Sexo com amizade, amizade e sexo, sexo sem namoro, e por aí vai... É a formula. Sempre fez sucesso e eu acho que sempre vai fazer. Mas no fim dos anos 2000 pra frente, a enxurrada de filmes foi forte.
"Sexo Sem Compromisso", conta a história de Emma (Natalie Portman) e Adam (Ashton Kutcher), dois amigos que decidem ter uma relação casual baseada apenas no sexo, sem envolver sentimentos ou compromissos. No entanto, mais uma vez o óbvio acontece, eles acabam se apaixonando e precisam lidar com a situação toda, com escolhas e suas consequências.
O filme é divertido e leve, tem personagens escrachados, momentos hilários com varias cenas dos protagonistas se pegando e se despegando também. A química entre Portman e Kutcher é bacana, tem o Kevin Kline sendo o pai comilão da Adam, Greta Gerwig pegando um macho, e com Lake Bell e Ludacris ainda fazendo bagunça.
Eu me distrai, dei umas risadas, mas o filme, os personagens e essa fórmula véia me encheram. "Sexo Sem Compromisso" do Ivan Reitman, mesmo com esse luxo de elenco, já mostra o cansaço do genero nos cinemas na época e hoje. É uma repetição quase que sem fim da trama, com mudanças apenas no elenco, onde você já sabe como tudo termina.
Terminei com você.
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraHospital Filmow.
Amor e Outras Drogas.
Roteiro cheio de humor, com cenas picantes, romance clichê, com um drama inesperado, mas muito bem conduzido, pelo Dr. Edward Zwick, que ministra á principio, uma estória engraçada e envolvente, mas adquiri complicações muito severas no final.
Posologia:
Jake Gyllenhaal: Engraçado, enganador, piranha e pego de jeito.
Tomou varias vezes dozes direitinho no filme, mas chegou lá.
Anne Hathaway: Linda, magistral, gostosa e com os seios livres mas, com uma condição misteriosa, angustiante e complicada.
Injete na veia, doses apaixonadas sempre que lembrar.
Não se automedique como fez o mendigo e nem se iluda, confundindo essa história, com as mentiras dessas indústrias malditas que vendem doenças e vez de cura-las.
Assista sem moderação.
Marque o retorno quando quiser.
𝓓𝓻. 𝓿𝓪𝓰𝓷𝓮𝓻𝓯𝓸𝔁𝔁 🦊
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CRM/SP 80's 90's
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista AgoraAmor & Sexo, Sexo e Outras Drogas, Sexo e alguma coisa. Os anos 2010 encheram os cinemas com comédias de "Sexo Sem Compromissos" e a formula meio que cansou o genero, com relações com sexo, mas sem importância e que no final, se rendem a um amor açucarado que é um porre.
"Amizade Colorida" foi um desses, o filme de Will Gluck, conta uma história com essa características, mudando um pouco a trama, os personagens e atores. O filme conta a história de dois profissionais que se tornam amigos e decidem ter um relacionamento na base da troca de fluidos, sem envolvimento emocional. Mas que no entanto, eles acabam se apaixonando e precisam lidar com seus sentimentos.
Os diálogos são horríveis, Justin Timberlake deveria só dançar no 'N Sync, o bicho é ruim demais em cena, numa atuação artificial, sem expressão e sem graça. Chegando a dar pena da Mila Kunis, que contracena com ele, no triste par desromântico. Mila devora o Timberlake em cena de todo jeito! Ela sim é atriz, foda em todos os sentidos e linda como uma loba! Os gemidos dela... Ô lá em casa...
"Amizade Colorida" é pra você assistir sem compromisso, distrair e esquecer. Eu só me lembro da Mila Kunis gemendo. Ô lá em casa...
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista Agora4.9 - 4.8 - 4.9 - 5.4 = 5.0. Ahhhhhhhhh....
É preciso interpretar os sinais!
Varias assistidas! E muitas emoções! Essa vida é loca demais, mas é boa pra caramba!
Loucuras, corridas, manias, síndromes, chifradas, morte, comprimidos, apostas e dança! David O. Russell leva a gente pra ver os sinais, num filme cheio de drama, superação e paixão!
Bradley Cooper vive Pat, um homem que sofre de transtorno bipolar, perde a esposa, fica loco de pedra e tenta na sua mente cheia de Lexotan, reconquista-la após sair de uma instituição psiquiátrica. Mas quando toca "My Cherie Amour" do Stevie Wonder, o bicho pira e entra em parafuso! Era a musica do casamento dele e do coito na esposa do Ricardão registrado dela. Mú.
O Universo então, manda Tiffany (Jennifer Lawrence), uma viúva que também tem seus próprios problemas emocionais, tipo transar com a peãozada da firma inteira, depois que o marido esticou as canelas num acidente de carro. Depois de uns flertes furado, uns troca troca de favores, eles participam de uma competição de dança profissional, que se torna uma forma de superar seus traumas e descobrir sentimentos que vão além do que eles imaginavam.
Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, formam uma dupla incrível e protagonizam belos momentos na história, misturando humor e drama, que explorando temas como, saúde mental, relacionamentos, família e esperança. Os personagens são complexos e cativantes, e o elenco é formado por atores pica, como Robert De Niro, Jacki Weaver e Chris Tucker, Julia Stiles e John Ortiz.
A trilha sonora é ótima, no momento da loucura do Plat, "What Is and What Should Never Be" do Led Zeppelin, fica foda demais! A cena final deles dançando é inesquecível! Tiffany linda e provocante guia Plat na pista, pra depois eles se perderem na musica loca da apresentação, no resultado impossível do concurso e carta cheia de amor! Coisa de doido!
Esse filme é bom demais! "O Lado Bom da Vida" mostra que você pode pegar o lado ruim das coisas e transforma-la numa outra coisa boa! O esquemão dos sinais, foi muito pra minha cabeça! Eu passava longe! Homem não vê sinal, homem vê bar, carro, mulher e futebol. O elenco está incrível, a direção é perfeita, a história é complicada, mas é levada de um jeito bem leve e engraçado, que vai ganhando força no fim, cheio de absurdos e um Happy End de 30 mg, pra você tomar pra sempre. Grande filme!
Delivery Macabro
2.6 51 Assista AgoraÉ um uta filme!! "Delivery Macabro" é uma das melhores comédias satanista de todos os tempos! O filme de Chelsea Stardust Peters, vai pela sombra no mundo oculto e loco dos satanistas, coom uma história engraçada, num terror cômico, escrachado e muito bem feito!
O filme de baixo custo, faz miséria com efeitos simples, mas muito bem aplicados, coisa B linda de se ver nos dias de hoje. As cens são um colírio de enxofre, os adoradores do cão, mostram seus dentes de forma engraçada, mas em situações que remetem a realidade, numa tiração de sarro certeira e corajosa do mundo deles.
Os personagens são uma beleza! Exagerados, cheio de bizarrices, loucuras, mas são muito legais! Hayley Griffith (Sammantha) deixa você doido pela inocência dela, mas também você fica impressionado do porque dela ser assim. A cena do "Você é virgem?" é foda! E cenas engraçadas, com situações satânicas mostradas de forma hilária, não faltam.
Rebecca Romijn, com sua Danica Ross, é um horror de mulher! Gatona, loba, linda e endiabrada, que faz coisas que até o diabo duvida. Uma satanista altamente técnica, uma bruxa cientista do cão. Uma vaca! mas com uma moral de dar medo! O resto do elenco faz o seu de boa, brinca bastante com situações satirizadas do genero.
Tem uns rituais que tensos na história, principalmente o do final! Mas ficam mais leves, porque a produção tem um tom de humor, de comédia e isso engana. Nada se leva muito a sério, aqui, mas tudo é muito sério rsrsrs... Esse filme brinca muito com a verdade do mundo dos satanistas, mostrando de forma irônica, onde eles estão, o que fazem e como fazem. Dei boas risadas, tem cenas que você não acredita, a Sammantha, personagem Hayley Griffith, é completamente sem noção e faz umas coisas que é foda!
O final é brabo! Mas é muito loco! Jesuiss...
Adorei! "Delivery Macabro" é o melhor filme do estilo! Não lembro de ter visto uma coisa melhor até hoje. A direção do Chelsea Stardust é certeira, a produção é incrível, os efeitos mareja até meus olhos, tudo perfeito. Uma uva! Tudo encaixa direitinho! A história é uma beleza, o arco, os personagens, Sammantha, a Judi (Ruby Wylder Rivera Modine), a vaca e o final! Mano, chega dar saudade quando acaba! Pisquei, mas me distrai muito!
Olha, "Delivery Macabro" é classiquinho...
A Babá
3.1 960 Assista AgoraContinua muito bom! "A Babá" do McG, é aquela comédia terror, com histórinha boa, ótimas cenas e elenco que manda bem! Cole (Judah Lewis) vive o sonho de perder as espinhas do rosto com Bee (Samara Weaving), a babá que é o capeta!
O filme manda muito bem na trama, nos personagens e no time das cenas.
No começo tem aquelas rixas de escola, namorico com a amiguinha Melanie (Emily Alyn Lind), pai e mãe se aprontando pra viagem e a babázinha sendo chamada pra cuidar do cabrito dela! Quando as coisas começam, não para mais! A faca corre solta no filme em cenas ótimas! Correria, sangue e muita falação!
Bella Thorne, Robbie Amell, King Bach, Hana Mae Lee e a Samara Weaving, tocam o terror no filme atrás do Judah Lewis, onde o personagem dele só pode correr. A violência e o bom humor, cercam as cenas com conversas e situações hilárias e sanguinolentas. As mortes são brabas, o rapaz oferenda que morre no começo, chega dar dó! Mas o gore segue forte, com o John (King Bach) tomando banho, Sonya (Hana Mae Lee) pegando fogo, Max (Hana Mae Lee) tentando pegar o Cole e a Allison (Bella Thorne), tentando pegar seu seio.
Samara Weaving está incrível, é muito sensual e gata demais! Ela hipnotiza a gente com sua beleza shortinho, seus olhos azuis de morte e seus lindos cabelos loiros de Barbie Bruxa. A bicha serve o capiroto até o ultimo sanguinho e não dá descanso pro Cole, deu até um boi pra ele, mas pra ela Cole era uma marmita! As cenas finais são ótimas!
P.S. A cena do banheiro na casa da Melanie com aquele diálogo adulto e preocupado do Cole e ela lascando aquele beijinho nele e dando ideia calmante pra ele, mostra como se pode dar camadas pra personagens com coisas simples. Coisa bem romance e bem anos 80. E a Allison (Bella Thorne), chorando pelo peito perdido foi foda kkkk...
Ótimo filme! Um dos melhores da Netflix! Pena que a sequência é mais ruim que o cão.
Se Beber, Não Case! - Parte III
3.3 1,5K Assista AgoraMuito exagerado, fora da curva, quase Velozes e Furiosos, sem ressaca e sem nenhum casamento. "Se Beber, Não Case! - Parte III", diverte, mas se esquece. A tão aguardada conclusão da saga dos amigos Phil, Stu, Alan e Doug, acontece, mas quem fica de porre é a gente.
Bebedeira com máfia, Mike Tyson, policia, dançarina, traficante, extração de dente, tigre, macaco, monge, casamento, Carlos, sexo com travesti, tatuagem, passa. Com todos os exageros possíveis, as loucuras desses caras, foram muito foda. Mas um chefe da máfia, com o Chow virando um super bandido, com cenas da Família Toretto, não dá.
A história rompeu as barreiras da simplicidade absurdas dos filmes anteriores, pra cair de vez na bacia dos filmes da moda, que na decadência enfrentada por Hollywood, já tinham um pouco de "Se Beber, Não Case, Vingadores e Velozes e Furiosos" no enredo. Onde se mudando um pouco a trama e os atores, os filmes são quase que iguais na sua formula.
É divertido, tem cenas loucas, mas "Se Beber, Não Case! - Parte III", é outra coisa, não é igual aos outros. Assisti no cinema e me decepcionei muito com a escolha da trama pra concluir a trilogia. O filme perdeu tudo que tinha, pra ganhar uma super trama genérica, com um super vilão, com o Chow virando um Chowzão, e com o trio de amigos, bem distante do que eles eram.
Nem o arco do Alan com Cassie (Melissa McCarthy), salva. Uma pena.
Se Beber, Não Case! Parte II
3.5 2,4K Assista Agora"Phil.
-Tracy, Eu sinto Muito...
Onde diabos você está?
-Aconteceu novamente.
Não diga isso. Por favor.
-Não, dessa vez nós realmente fodemos com tudo."
Ressaca homérica, corte pente zero, macaco traficante, furto de monge, tatoo no rosto, japonês pelado, morto, vivo & preso; briga de ruas, compra e venda de armas, FBI e carga forte no rabo. A cachaça agora é em Bangkok. A cidade da miséria! O irmão da noiva sumiu! Bangkok está com ele agora.
"Se Beber, Não Case! Parte II", veio pra aloprar de vez os cinemas. Phil, Stu, Alan e Doug, vão pro outro lado do mundo pro casamento do Stu, e fazem das loucuras que eles fizeram em Las Vegas, ficarem pequenas, perto dos paranauê que eles aprontam nessa cidade sexualmente flex e com as vaginas adulteradas!
É uma aventura loca! Sem Doug, Phil, Stu e Alan, sofrem os horrores da cachaça e das encrencas adulteradas do Alan, e vão parar num muquifo do capeta no coração da cidade sequestradora! É uma descida aos nove círculos do inferno, mas que não lembra, como foi parar no nono e só vai tendo flash back, quando tenta subir.
Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, estão hilários e arrebentam no filme com as loucuras que eles vivem pela cidade. O Alan (Zach Galifianakis) é quase que o centro de tudo, mas as coisas que acontecem com o Stu (Ed Helms) são de matar e perder a fé completamente na vida. Cê é loco.
O retorno do Chao (Ken Jeong), foi uma cosia inesperada pra mim e a forma que ele apareceu, novamente foi foda! O cara só aprontou. É aquele cara que vai pra uma festa e as coisas desandam de um jeito que não tem volta. É um personagem meio irreal que ganha vida longa e maluca na história,
O filme tem cenas muito engraçadas, muitos exageros e forçadas, mas é muito foda! Eu dei muitas risadas com as situações do Stu e da normalidade do Alan, Phil segue quase incólume nos filmes, e isso até combina com ele.
As cenas finais são absurdas e o casamento e o curioso destino do irmão da noiva faz jus as loucuras que essa turma viu, viveu e fotografou, nas famosas imagens das câmeras eletrônicas nos créditos!
P.S. Levei um susto do capeta quando vi o Mike Tyson fazendo aquilo! O soco, eu acho que é melhor rsrsrs...
Se Beber, Não Case!
3.7 2,6K Assista AgoraPinga é foda! Quem não tem histórias de bebedeira na vida? "Se Beber, Não Case", veio encher de álcool esse final de década com um filme que fez todo mundo se divertir.
"Se Beber Não Case" conta a história de um grupo de amigos que viaja para Las Vegas para comemorar a despedida de solteiro de Doug, amigo de infância deles. Mas tem a frase, "Nós Fudemo Com Tudo" e "As Coisas Saíram Fora do Controle" pra mostrar o drama da pinga no dia seguinte.
Quarto destruído, extração de dente, um bebê no quarto, um casamento misterioso, um tigre no banheiro, um chinês mafioso preso dentro do porta mala do carro e o amigo e noivo desaparecido depois da bebedeira. Esse foi o saldo da desgraça. Fora a galinha, que eu até agora não sei de onde veio.
Phil, Stu, Alan e Doug, fazem você acreditar que tudo é possível depois que você toma todas na balada. Dirigido por Todd Phillips, o filme mostra uma das histórias mais absurdas de despedida de solteiro que eu vi na vida, com cenas mostrando o resultado da maior bebedeiras da história do cinema.
Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, quebram a espinha dorsal do que era feito nos anos 2000, não com piadas engraçadas, mas com momentos hilários e engraçados, com situações de constrangimento puro, e surpresas sem fim.
A criança, o "Carlos", o carro de polícia, a gostosa esposa dançarina Jade (Heather Graham), o perigosíssimo Chao (Ken Jeong), não se compara pro dono do tigre no banheiro. Ce é loco! Que porrada Campeão! 🤣💦
E no final no maior estilo "Rayman" eles pagaram a fatura, mas pra variar o eles receberam o Doug Preto, em vez do Doug Branco! E quando eles descobrem onde está o bichinho, começa a carreira pra levar ele pra casa pra enforcar o coitado de vez.
Foi muito bom! "Se Beber, Não Case", foi um sucesso da porra! O filme do Todd Phillips, fea a gente se divertir horrores com o Alan (Zach Galifianakis), fazendo merda em cima de merda, com o Stu casado, banguelo e liso, em situações loucas e exageradas. Eu me diverti demais vendo esses caras, sempre dou boas risadas! Vale muito assistir o filme de novo.
O Mike Tyson é foda! 🤣💦
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista Agora"Divórcio, falência e suicídio", o muleque definiu bem a Kombi amarela da complicada familia Hoover.
Dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, "Pequena Miss Sunshine", conta a história de da perturbada família Hoover que decidem levar sua filha caçula Olive, a um concurso de beleza infantil, viajando numa Kombi, tão quebrada quanto a familia deles. No caminho, eles enfrentam vários problemas e conflitos, mas também aprendem e descobrem mais sobre eles, do que acho que numa vida inteira.
É um tapa na cara da sociedade americana, vendem e impõe padrões de sucesso, beleza e felicidade, irreais, ilusórios e superficiais, pro seu povo. Os Hoovers são formados por personagens que não se encaixam nesses padrões McLanche Feliz e Barbie Land da vida, eles são as ruinas disso, o fracasso dos que tentaram e não conseguiram esse lugar ao sol.
Olive é uma menina adorável, que não se preocupa com sua aparência física e que tem uma personalidade autêntica.
Seu pai, Richard, é um palestrante de autoajuda, que tenta vender um programa de nove passos para o sucesso, mas que não consegue aplicá-lo em sua própria vida.
Sua mãe, Sheryl, é uma mulher estressada, que tenta manter a família unida, mas que se sente frustrada com seu casamento.
Seu irmão, Dwayne, é um adolescente rebelde e cheio de ódio, que fez um voto de silêncio e que sonha em ser piloto de avião.
Seu tio, Frank, é um professor de literatura, que tentou se suicidar após ser rejeitado por seu amante e perder seu prestígio acadêmico.
Seu avô, Edwin, é um idoso viciado em drogas, que foi expulso de uma casa de repouso e que treina Olive para o concurso.
"Pequena Miss Sunshine" nunca me empolgou, o trailer explorou muito o lado enraçado e cômico do filme de uma forma bem exagerada. É um drama que tem emoções variadas, mas que do meio pro fim, se equilibra no humor acido e se transforma numa comédia loca.
Eles correndo atrás da Kombi é a imagem icônica do filme, que parece que ali representa eles correndo dos sonho da Olive, da busca pela união e por um sentido melhor em suas vidas.
As cenas do arquinho da revista pornô, pro policial na estrada, o roubo do corpo e a fuga do hospital são muito boas, mas o final em Olive se apresenta no concurso, foi foda! É o melhor momento do filme. Com influencia do avô punheteiro ou não, a alegria, a inocência e a coragem da menina foi demais. Essa cena, não dá pra esquecer.
Greg Kinnear (Pai) Toni Collette (Mãe), Steve Carell (Tio), Alan Arkin Avô), Paul Dano (Irmão) e Abigail Breslin (Olive).
Grandes atuações. Bom filme.
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraComédia adulta adolescente, sobre um tema muito complicado, mostrada de forma bem descontraída, regada a diálogos ácidos e certeiros. O tempo fez muito bem a "Juno".
O filme conta a história de Juno MacGuff, uma garota de 16 anos que engravida do seu amigo Paulie Bleeker, após uma noite de sexo college. Juno decide não fazer um aborto, mas também não quer ficar com o bebê, então ela procura um casal que queira adotar a criança. Ela encontra Vanessa e Mark Loring, que parecem ser os pais ideais, mas que depois ela descobre que eles também enfrentam problemas em seu casamento. Enquanto espera o nascimento do bebê, Juno lida com as mudanças em seu corpo, com sua família, em sua escola e dentro de si, descobrindo o que realmente importa na vida.
“Juno” é uma obra que fala sobre amor, amizade, família, escolhas e maturidade, de uma forma que foge dos clichês e dos estereótipos. O filme é uma comédia que a gente faz rir, mas também pensar, mostrando que a vida, as vezes pode ser complicada, mas que também pode ser foda e cheia de emoções inesperadas.
Com diálogos rápidos, irônicos e com um balde de referências culturais, o filme de Jason Reitman, conta a história num ritmo indi, folk, college street, muito usado em vários filmes dos anos 2000, mostrando um drama sério, dentro de uma comédia adolescente, onde a história fica atemporal. O roteiro de Diablo Cody, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original, é original, criativo e tocante, criando personagens complexos, carismáticos e humanos.
A direção de Jason Reitman é leve, dinâmica e delicada, dando espaço para as atuações brilhantes do elenco. Elliot Page está incrível como Juno, mostrando uma personagem cheia de personalidade, confusão e coragem. Michael Cera continua Michael Cera, como Paulie, o garoto tímido e apaixonado e Michael Cera. Jennifer Garner e Jason Bateman são bem convincentes nos papeis e mandam bem como o casal Loring, que têm sonhos e frustrações diferentes.
J.K. Simmons, Allison Janney, Olivia Thirlby e Rainn Wilson, são um luxo, e se destacam em cenas divertidas e emocionantes. A trilha sonora do filme é outro ponto forte, com músicas indie e folk que combinam com o clima do filme, a direção de arte contemporânea e com a personalidade de Juno.
Você vê Juno perdida, a gravides inesperada, num mundo mal descoberto, com uma pessoa que ela mal conhece, mas adora. Juno sofre as consequências do sexo sem responsabilidade, ou da camisinha estourada. Mas além de estar gravida, ter o seu corpo, ainda se formando, ela mal entende a vida que nasce dentro dela. Você percebe vários sentimentos nos olhares inocentes dela, falando com a amiga, o namorado, os pais, os possíveis pais adotivos e opção do aborto mostrada na clinica estilo college, com gente jovem e descolada atendendo e te dando camisinha de amora.
Você percebe o amor de mãe dela rompendo todas suas juras, dificuldades e condições sociais, mas percebe a decisão dela. Ela quase que espelha nas imagens a frase, "Eu te amo, mas não posso ficar com você". Elas sabe que tudo está por um fio, mas a decisão dela em não abortar foi muito foda. Mas a decisão dela em doar a criança, foi o ponto forte e emocionante da história. Foi cru, real e consciente. Foi uma coragem da porra, que faz a me fez pensar no amanhã dela. Num dia qualquer, ela lembrar o que aconteceu e a decisão difícil que precisou tomar. Deixar o seu bebê.
"Juno" é um filme leve, mas não se engane. É cheio de emoções.
O Diabo Veste Prada
3.8 2,4K Assista AgoraTem Spoilers do Capeta!
Divertido, engraçado, mas bem arrumado! "O Diabo Veste Prada", levou pras telas a moda e seu circo de horrores lindos!
Andrea Sachs & Miranda Priestly, duas mulheres, dois mundos. Uma é jovem, a outra é velha, uma desfila, a outra sapateia, uma é rica, a outra é pobre, uma venceu na vida, a outra está só começando, uma inventou um mundo, a outra vive nele sem saber.
Não querendo ser o Advogado do Diabo, mas a Miranda Priestly jamais esteve errada em ser quem era. Já dizia o ditado: “Em lagoa de piranhas, jacaré nada de costas…”
Quantos segundos uma mulher ou um homem, duraria num mundo do cão desse? Se ela bancasse a Andrea Sachs, nem pastel na Runaway Magazine, ela venderia.
Sempre assisti esse filme com uma opinião feita sobre as personagens, Miranda Priestly (Meryl Streep) e Andrea Sachs (Anne Hathaway), mas com pedras nas mãos. Não cabe aqui medir caráter delas, o lance do "Rico e o Lazaro", coisa ridícula. Fui burro. Elas são só personagens num jogo, onde quem tem a coroa, precisa ser cruel. Se não o sistema te fode feio.
Foi muito engraçado, ver como as duas duelavam em seus mundos, Andrea precisando do emprego e se adaptando ao seu mundo, e Miranda se surpreendendo, com a capacidade da jovem aprendiz em superar os obstáculos absurdos a sua frente, de um mundo que ela vivia, mas nem sabia como ele era feito. Andrea é a base da pirâmide, Miranda é o ápice. Se a Miranda, arrotar humildade, lá em cima, "César Deve Morrer!".
'Muitas dariam a vida por esse emprego", era que Andrea sempre ouvia, mas não ligava. Esse não era o mundo dela. Andrea viva de catalogo da Avon, Miranda decidia o roupa da Prada ou Chanel, existiriam. E o que é foda, foi que não houve corrupção de nenhuma das partes, mas sim aprendizado. Miranda era macaca véia. A bicha, já sabia como funcionava esse mundo. Jornais, revistas, artistas, estilistas, empresários, costureiros, todos nadam na mesma lagoa. Tanto que o filme mostra uma maracutáia que estava acontecendo nos bastidores, com a Andrea desesperada tentando informa-la, com a Miranda, nem dando bola.
O titulo engana, e te leva a crer em falsas aparências. A trama até que tenta mostrar que Andrea se corrompeu, com o lance do namorado dela dando piti em casa por atenção. Mas a história mostra que a jovem garota chegou lá, superando seus próprios erros e todos os obstáculos a sua volta. Todo mundo tinha inveja dela, Emily (Emily Blunt), morreu varias vezes de ódio, por ela ter conseguido a vaga, aprendido o trabalho, recebido elogios e substituindo ela em Paris.
E o bondoso Nigel (Stanley Tucci)? Esperando ser reconhecido ali? Acho que ele foi o mais inocente dos personagens, ele sim não sabe onde está. Ou será que sabia? Será que ele era tão burro assim? Tanto tempo ali, cheirando os sovacos perfumado da Miranda, e ele não sabe nada sobre esse mundo? "Minha Amiga, Meu Amigo", mas na hora ela escolheu uma inimiga para estar ao dela e não ele. Jamais vai se reconhecido assim.
E o sedutor Christian Thompson (Simon Baker), amigo, amante, mas uma cascavel. Na primeira oportunidade, a facada nas costas da Miranda foi dele.
Nas cenas finais, quando a Andrea percebe que esse mundo não é o dela, ela vai embora. E a Miranda nem vê. E quando percebe, apenas olha, nem liga e segue com sua vida, como se nada disso fosse importante. Afinal: "Muitas dariam a vida por esse emprego".
No final, nem as roupas caríssimas Andrea quis. Ela olhou pro enorme arranha-céu do outro lado da rua com gratidão e pra uma mulher que entrava imponente pra dentro de um carro. Ela sorriu, balançou a cabeça pra ela em sinal de respeito.
Todo inferno precisa do seu diabo. Se você tirar ele de lá, aparece mil no lugar dele. O problema não é o diabo, o inferno ou que ele veste. Mas sim, se você quer trabalhar e ser igual a cada um deles.
Grande filme.
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraTem Spoliers Bad.
Três cabaço, uma festa e uma missão. "Superbad: É Hoje" mostra uma verdadeira saga de Seth, Evan e Fogell, para dar uma transadinha numa festa, antes de ir pra faculdade. Os absurdos que esses caras fazem pra conseguir uma bebida, são de constranger até a ultima gota de álcool no sangue da gente, desde a 8ª Série.
Mclovin, Pinto Maligno, Irmão do Jimmy. Seth Rogen e Evan Goldberg, se inspiraram nas suas próprias experiências na adolescência pra contar essa história infâmia! É um desespero! Amizade, lealdade, namoro, viram quase que um terror shakespeariano teen, nesse filme de Greg Mottola. A história é simples, mas é desesperadora, por causa dos personagens ruins, mas ruins de ruins!
Michael Cera vive Evan, típico personagem Michael Cera, que sempre sorrindo, ouve muito, fala pouco, mas fala o que não pode, não deve, não quer, não entende. É um desastre! A Mina quase acendeu uma caneta e rezou, pra ele levar ela pro baile, mas ee só viu a caneta.
Jonah Hill é Seth. Muleque depravado, boca suja, que fala merda, faz merda e arrasta seu melhor amigo Evan, pra merda sempre que pode. Sem noção ele arquiteta tudo, tem as piores ideias, corre, foge, volta, arruma, erra e acerta, mas faz! È o melhor dos piores amigos leais que você pode ter na vida! Um bandido, sem vergonha, canalha que fica de olho na sua irmã, prima e mãe, sempre com a esperança de ter uma brecha pra fazer sexo sujo!
Christopher Mintz-Plasse, vive Fogell, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror, um horror... Mclovin, praticamente o alter ego maroto que faz história no filme de um jeito que você não acredita, não quer acreditar e quer esquecer.
O filme é uma bebedeira, um fuá de zueira do inicio ao fim, com diálogos impossíveis, situações desesperadoras de constrangimento, vergonha, humor, raiva, que só terminam depois evil dick art do Seth, já nos créditos.
As conversas do Evan com o Seth, no filme, são as coisas mais foda dos anos 2008, é um turbilhão de palavrão e sexo, sem limites, onde levam as ações desastradas da compra de bebidas, da festa alheia, da festa deles e além... As cena dos dois não tem limites! Eles na festa pra roubar bebidas, fazendo o que fizeram, é indescritível!
E enquanto isso o Fogell vivia Mclovin no filme! Uma aventura solo de uma identidade que superou todas as expectativas que eu tinha nos anos 2000, de um personagem, que eu pensava que seria um sub personagem na história. E por isso, quase que o filme foi do Mclovin! A compra da bebida, o assalto, a aventura loca com os policiais Michaels (Seth Rogen) e Slater (Bill Hader) é quase inacreditável! Os policiais, viveram de novo com Mclovin.
Quando Seth, Evan, se reencontram com Fogell. Mano que doidera! Parados pela policia e por Mclovin, menstruado, com cerveja azul detergente, os dois correm, os policiais correm e o Mclovin corre! Todos pra festa! Lugar onde a azaração começa, mas as loucuras não terminam!
Não era a noite da Jules (Emma Stone), Becca (Martha MacIsaac) e Nicola (Aviva Farber), era impossível! Só podia dar vómito, declarações, cabeçadas empatamento de foda! Foi a cereja no bolo essa festa! A mesma policia chega e faz a festa e levam o super herói deles "Mclovin", com eles! E o Seth corre na noite, levando seu grande amigo Evan nos braços! Bêbado.
É super foda! "Superbad: É Hoje" é um dos clássicos do genero, um dos melhores filmes humor e de jovens dos anos 2000. Greg Mottola materializou as memórias do Seth Rogen e Evan Goldberg, fazendo um filme louco, engraçado e exagerado, com situações absurdas, momentos constrangedores e personagens malucos!
Michael Cera, Christopher Mintz-Plasse e Jonah Hill, deixam a gente sem chão, com as infelicidades que eles produzem no filme. O trio é incrível, mas Jonah Hill arrebenta! As loucuras do personagem dele, são opostas a do Mclovin do Christopher Mintz-Plasse, que vivia um sonho. Seth é intenso, imoral, inconsequente e irresponsável.
Já o Fogell com seu Mclovin do Christopher Mintz-Plasse, tinha o destino da merda ao seu favor! É um imã de momentos e histórias loucas. Mano...
"Superbad: É Hoje", agora é clássico de hoje e sempre.