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Breno
Ta rolando a campanha para o lançamento do livro "Eles Vivem" de Ray Nelson que contem o conto que inspirou John Carpenter a fazer o filme.
Trabalho impecável da Editora Diário Macabro. Últimos dias pra ajudar na campanha
Se puder dar uma força. Eles tão tentando bater metas estendidas pra trazer o livro recheado de coisas legais. -
Edmar
oi, Victor! td bom?
vc já assistiu Pedro, né? Esse aqui https://filmow.com/pedro-t221685/
Como assistiu? -
Adson
Z: A Cidade Perdida é inesperadamente soberbo, não? Aquele final me deixou sem palavras. James Gray não deixa na mão.
Ao pensar no filme de Dovzhenko sempre voltam certas imagens ou sequências delas. Um campo de trigo sob o vento (força estrondosa da terra ganhando movimento). Um homem velho se prepara para morrer, sem pressa, pedindo antes ao seu amigo uma pera para comer. "Não se dão medalhas para puxar bois" "E para quê, então?" Um radiador superaquece e é prontamente resfriado com urina. O rostro empedernido de um homem feito de teimosia, e depois, pesar (e suas costas, o rosto obstinadamente virado para parede e para longe dos apelos do coletivo e do filho). O trigo sendo colhido e alegremente transformado até sair do forno como pão. Um homem que dança na volta casa, depois de um dia de trabalho. Um cortejo fúnebre que abafa as pragas de um falso padre, o furor desconsolado de uma viúva e as confissões impotentes de um assassino (mas não o parto ). E depois de tudo isso, sobre todos, a chuva.
Entre essas imagens, o estranhamento de novas formas de montagem, de compor para o olhar dentro e fora do plano e de alguém que faz com que um modelo de cinema próprio de seu contexto histórico seja transcendido e se dobre à potencia de suas imagens. Nisso (e em muitas outras coisas) o cinema clássico norte-americano e o soviético encontram terreno comum.