Bem melhor do que eu esperava.A trama é mais séria e menos simplista que 'Z Nation',ambas dos mesmos criadores.Personagens pouco carismáticos cometendo atos moralmente questionáveis em meio a um apocalipse zumbi a fim de sobrevirem. O que pode desagradar a alguns é o fato dos zumbis não aparecerem muito,pois o foco é maior nas ameaças dos vivos.Com a exceção da Jamie King ('O Monge À Prova de Balas','Sin City','Dia dos Namorados Macabro'),o elenco é composto por totais desconhecidos pra mim.
Série de mistério/horror psicológico bastante envolvente e interessante.Apesar de não ser uma sitcom,os episódios tem menos de 40 minutos de duração,o que confere maior dinamismo e corta a encheção de linguiça.Praticamente toda a trama se desenvolve numa única locação,a casa do casal protagonista, e as tomadas externas são raras,geralmente da rua em frente a mesma,o que confere um clima claustrofóbico (e ajuda a baratear os custos de produção).Bem legal também como eles pegam uma premissa que a princípio parece não render mais que uma minissérie e conseguem criar episódios inventivos e esquisitos. As atuações também são dignas de destaque,principalmente Lauren Ambrose,uma mulher arrasada por uma perda familiar,que a deixa num estado abobado,mas funcional ao mesmo tempo.E mesmo o geralmente apático Toby Kebbell funciona no papel que lhe é dado.
Apesar do destaque nos materiais promocionais,M. Night Shyamalan não showrunner da série,mas sim diretor do 1º e 9º episódios,mas voê vê o estilo dele na trama como um todo. Enfim,série muito,muito boa.Recomendo.
e não obstante tem aquele esqueminha de futuro alternativo:um em que a Martha B leva o Jonas pra Terra B e outro em que a Martha B é interceptada pelo Bartosz B e o Jonas continua na Terra A,envelhece por lá e depois encontra com o Jonas em 2019.Achei que se tornou desnecessariamente confuso além do necessário.
Beeem legal,sobretudo por se focar num período da história a qual o público ocidental não está familiarizado,a Coreia feudal (ou monárquica,sei lá).Tem belos figurinos e locações.Como série de zumbi,é muito eficiente,sobretudo porque eles correm a lá '28 Days Later',o remake de 'Dawn of the Dead' e 'REC' e a transformação é assustadoramente rápida depois que a pessoa é infectada,o que dá um maior senso de urgência e perigo,mas achei esquisito zumbis que não atacam durante o dia.O que não curti é que o senso espacial é bagunçado,com personagens que vão do ponto A ao B muito rápido ou demoram dias ou quando anoitece num piscar de olhos quando é conveniente ao roteiro.
Mais uma ótima temporada.Esse 3º ano não é tão movimentado quanto os anteriores ,pois a trama resolve focar no conflitos pessoais e 'profissionais' entre o Marty e a Wendy,um passando por cima do outro devido as divergências de ambos em como gerenciar o esquema de lavagem de dinheiro,o que só leva a mais e mais merda.Aliás,na minha opinião,não tem mais redenção pros dois: Marty,cada vez mais frio;Wendy,embriagada pelo poder;Ambos em seus pontos morais mais baixos. Laura Linney quase assume o protagonismo da série e a Julia Garner tem ainda mais destaque.Por falar em destaque,a adição do Tom Pelphrey interpretando o irmão bipolar da Wendy(pesquisei e a Laura tem idade pra ser mãe dele,embora não aparente ) foi bem interessante,por trazer um drama familiar complicado e colocar mais lenha na fogueira na relação entre o casal,os filhos e a Ruth e e o ator manda bem,merecendo indicação ao Emmy. Acredito que dá pra finalizar a série na 4ª temporada que infelizmente deve demorar mais 1 ano e meio pra ser lançada.
Essa minissérie alemã não é exatamente uma adaptação do livro 'Perfume: A História de Um Assassino' do escritor Patrick Suskind,mas sim incorpora o citado livro e até mesmo a adaptação cinematográfica de 2006 no contexto da trama,já que ambos são mostrados na série.Achei uma forma interessante de 'adaptar' o material original.
A série é lenta e pesa bastante no aspecto psicológico dos personagens,todos perturbados e cuzões,inclusive a investigadora e o promotor do caso,mas sem cair no caricato estilo Rob Zombie ou Garth Ennis.Isso pode afugentar alguns expectadores,já que a trama foca em assassinatos em série,perversões,abuso sexual,traumas e carências.
Outro destaque é o apuro estético,a fotografia,as paisagens e os cenários.O que compromete tudo é o desfecho com um plot twist tosco e apressado digno de thriller coreano.Parece que os roteiristas não sabiam como terminar a série e escreveram qualquer coisa.
Se o ano anterior já era digno de nota,a 2ª temporada é de alto nível.Incrível como surge merda atrás de merda e Marty e Wendy cometendo atos cada vez mais questionáveis afim de livrarem seus pescoços e dos filhos.Quem cresceu muito nessa temporada foi a personagem da Laura Linney que saiu da mãe entendiada e constrangida pela infidelidade conjugal,pra praticamente uma mafiosa. Jason Bateman ganhou um Emmy pela direção do 1º episódio e Julia Garner (melhor personagem da série),um merecido Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante.
'Ozark' realmente é ótima e acho que a comparação mais próxima e óbvia é com 'Breaking Bad' e provavelmente quem gostou de uma,apreciará a outra. Jason Bateman está interpretando a si mesmo,os mesmo maneirismos da maioria de seus personagens seja em comédia ou drama e funciona perfeitamente no contexto da série.A subestimada Laura Linney não é tão bem aproveitada nessa temporada,mas isso muda consideravelmente no 2º ano.Pensando bem,isso provavelmente é intencional.Com esses dois protagonistas de destaque,ainda assim,quem rouba a cena sempre que aparece é a talentosa Julia Garner.Outro personagem digno de destaque é o bizarro agente do FBI (Jason Butler Harner).
Essa temporada amplifica ainda mais as maluquices temporais a um ponto em que eu deixei de tentar entender algumas coisas.Vou ter de assistir um daqueles vídeo explicativos no Youtube.Hahaha Eu particularmente não curti o que fizeram com o Noah,ele foi pouco aproveitado aqui,mas por outro lado, certos personagens coadjuvantes na 1ª temporada ganharam muito mais destaque.Aliás,uns adoram fazer mais merda que o vilão. Outra coisa digna de nota é como eles conseguem uns atores/atrizes muito parecidos com suas versões mais jovens/velhas.Uns eu achei até serem parentes na vida real.
'Dark' foi uma primeiras apostas da Netflix em conteúdo original não-falado em inglês, o que acho positivo pois nem tudo precisa girar em torno de americanos e britânicos.E eu sabia que a trama envolvia viagem no tempo,mas a mesma traz ramificações muito interessantes e inesperadas.A trama te prende pelo mistério envolvendo os desaparecimentos e também pelos segredinhos familiares sujos e lá pros 3 últimos episódios fica sensacional.
Embora a 2ª temporada tenha terminado deixando algumas pontas soltas,os realizadores resolveram fazer da 3ª temporada um reboot,substituindo todo o elenco e ambientando a trama na violenta periferia de Atlanta ao invés do cidadezinha perfeita de antes e atores nível 'Malhação' de antes.O novo elenco é talentoso contando com RJ Cyler (o ranger azul de 'Power Rangers'),Keke Palmer ('Hustlers'),Giorgia Wigham (filha do ator Shea Whigham),CJ Wallace (filho do falecido rapper Notorious B.I.G.) e a até Mary J. Blige (desperdiçada).E a mudança de locação é interessante por trazer uma dose de realismo e discutir temas como racismo,pobreza e brutalidade policial.
Infelizmente embora não seja ruim,o resultado final é decepcionante,pois a série não se aprofunda nas questões sociais e também não desenvolve bem a trama principal envolvendo o maníaco (que aqui usa a máscara do Ghostface e é dublado pelo mesmo ator dos filmes).
Bem melhor que a medíocre 1ª temporada.Cenas de mortes bem mais violentas e dementes e o elenco está mais carismático e entrosado.Tem que se fechar um olho pras situações que não fazem muito sentido,personagens que nunca atendem ao celular quando devem e confiam em qualquer mensagem que recebem e os segredos 'bombásticos' revelados todo santo episódio que muitas vezes levam a nada e não são propriamente desenvolvidos.Fora que a identidade do assassino já é mais que óbvia desde a 1ª temporada,mas os personagens são emburrecidos pra não sacarem.
Apesar do título,a série não tem uma relação direta com a franquia de filmes,no máximo uns diálogos copiados e personagens que conversam o tempo todo citando filmes e de forma pouco natural a exemplo de 'Riverdale'.Isso funciona nos filmes,porque os mesmos não se levam tão a sério e há o componente da metalinguagem,o que não ocorre na série.Fica a impressão de que o uso da marca é só uma foma picareta de se ancorar no sucesso prévio da mesma.Outro ponto negativo é que os criadores desperdiçam as possibilidades que o formato seriado permite como maior desenvolvimento dos personagens.Tirando talvez a Audrey e o Noah,os personagens,contando a protagonista,são chaatos.Todo mundo playboy,fútil,com 25 anos interpretando alunos do ensino médio.Subtramas que consomem grande parte da série e que são esquecidas e o plano do assassino não tem muito sentido.Espero que a 2ª temporada seja melhor como dizem.
Não é uma série ruim,apenas monótona.Muita enrolação pra um desfecho insatisfatório na qual a maior questão da série não é respondida.Gosto do Evans,mas ele não convence quando o roteiro pede uma atuação mais dramática e a ótima Michelle Dockery é desperdiçada num papel que consiste apenas em fazer cara de choro ou estresse.
Temporada bizarra.Os roteiristas claramente sem saber pra onde levar a trama.Alguns personagens como por exemplo o Bernard (Jeffrey Wright) e Stubbs (Luke Hemsworth) ficaram a temporada toda andando pra lá e pra cá sem rumo. Muita enrolação e pseudo filosofia pra um final fraco desses. Sinceramente o que chamou a atenção nessa temporada foram quesitos técnicos como fotografia e direção de arte.
O personagem do Ed Harris saiu do hospício pra morrer de maneira besta e ser substituído por uma réplica na cena pós-créditos.Nem o ator gostou dessa temporada. A Dolores morreu também e segundo o Jonathan Nolan,em definitivo.O que não exclui vindouras participações de Evan Rachel Wood no futuro,provavelmente em flashbacks e alucinações bestas.
Ótimo.Diferentemente do documentário da Netflix,este aqui é focado nas vítimas,com entrevistas dos familiares e amigos das mesmas,alguns inclusive,falando sobre o tema pela 1ª vez, como a namorada de longa data do Bundy,Elizabeth Kendall,sua enteada e a 1ª vítima conhecida do serial killer..O documentário também dá um contexto cultural e social da época,pra melhor situar o expectador e entender como o Bundy conseguiu fazer tantas vítimas.Esse monstro destruiu muitas vidas,muito tristes alguns dos depoimentos.
Há tempos que leio elogios a essa série,desenvolvida pelo Mike Flannagan (do ótimo e subestimado 'Doutor Sono'),baseado no clássico livro de mesmo nome da autora Shirley Jackson.Realmente é muito boa,um elenco talentoso,sobretudo as crianças (Lulu Wilson,Mckenna Grace,Violett McGraw).Reparei que vários atores/atrizes também estão em outros trabalhos do Flanagan como a Carla Gugino ('Jogo Perigoso'),Kate Siegel ('Hush'),Elizabeth Reaser e Lulu Wilson ('Ouija: A Origem do Mal').Tem bons valores de produção,com atenção aos cenários,principalmente a mansão do título.A trama foca bastante no psicológico dos personagens,ao invés de se apoiar em jump scares ou gore desnecessário.Infelizmente,a série derrapa justamente no desfecho,anti-climático e expositivo.
Baseada nos quadrinhos de Charles Forsman,'I Am Not Okay With This' é um série bem divertida e simpática.A temporada conta com 7 episódios de em média 20 minutos cada,além da trama se passar no período de uma semana,o que confere bastante dinamismo a mesma,sem enrolações.E o cliffhanger no último episódio deixa um gostinho de quero mais. Um aspecto interessante é que com exceção dos smartphones,em vários momentos parece que a trama se passa nos anos 90,devido a estética retrô de carros e roupas. Sophia Lillis é um atriz talentosa e carismática e tem bom entrosamento com seu colega de elenco,Wyatt Oleff,que contracenou com ela em 'It' e 'It - Capítulo 2'.
Terminei 'The Witcher'.A série é bacana,mas não tem o escopo e orçamento de GOT.Sim,as comparações com o hit da HBO são e serão invitáveis,até por ser o exemplo de 'high fantasy' (ou o que isso signifique) mais vívido na cultura pop atual depois de 'O Senhor dos Anéis'.Como disseram aí,lembra muto mais 'Hércules' estrelada pelo Kevin Sorbo,só que mais violenta e mais cara. Segundo a showrunner,a 2ª temporada só estreará em 2021.Espero que essa demora resulte numa melhoria do que não funcionou na 1ª e eles tem que ter cuidado pro hype da série não esfriar até lá.
A série é boa,principalmente nos episódios centrados no Wade Tillman/Looking Glass e Will Reeves/Hooded Justice.Pena que,na minha opinião,derrapou no último episódios,com soluções bobas e a suposta grande ameaçada da série jogada pra escanteio.
O ritmo é bom e em nenhum momento a trama se sente arrastada e enfadonha.Cheguei a ler alguns números de 'The Boys' anos atrás e lembro que os personagens eram bem mais politicamente incorretos nos quadrinhos,em compensação na série eles são personagens mais tridimensionais,não são escrotos 100% do tempo.Antony Starr rouba cena com o Homelander.Gostava muito dele na subestimadíssima Banshee.
Ótima temporada.O ritmo é um pouco lento nos 3 episódios iniciais,mas lá pro 4º fica frenético.O elenco é muito carismático,então você fica ligado mesmo que não aconteça muita coisa,com exceção do Mike,que é um porre desde a 2ª temporada. Achei que abusaram dos salvamentos de última hora que ocorrem umas 4 vezes nos dois últimos episódios.Fora que aqueles russos tão burros demais.
Black Summer (1ª Temporada)
3.2 306 Assista AgoraBem melhor do que eu esperava.A trama é mais séria e menos simplista que 'Z Nation',ambas dos mesmos criadores.Personagens pouco carismáticos cometendo atos moralmente questionáveis em meio a um apocalipse zumbi a fim de sobrevirem.
O que pode desagradar a alguns é o fato dos zumbis não aparecerem muito,pois o foco é maior nas ameaças dos vivos.Com a exceção da Jamie King ('O Monge À Prova de Balas','Sin City','Dia dos Namorados Macabro'),o elenco é composto por totais desconhecidos pra mim.
Servant (1ª Temporada)
3.9 199 Assista AgoraSérie de mistério/horror psicológico bastante envolvente e interessante.Apesar de não ser uma sitcom,os episódios tem menos de 40 minutos de duração,o que confere maior dinamismo e corta a encheção de linguiça.Praticamente toda a trama se desenvolve numa única locação,a casa do casal protagonista, e as tomadas externas são raras,geralmente da rua em frente a mesma,o que confere um clima claustrofóbico (e ajuda a baratear os custos de produção).Bem legal também como eles pegam uma premissa que a princípio parece não render mais que uma minissérie e conseguem criar episódios inventivos e esquisitos.
As atuações também são dignas de destaque,principalmente Lauren Ambrose,uma mulher arrasada por uma perda familiar,que a deixa num estado abobado,mas funcional ao mesmo tempo.E mesmo o geralmente apático Toby Kebbell funciona no papel que lhe é dado.
Apesar do destaque nos materiais promocionais,M. Night Shyamalan não showrunner da série,mas sim diretor do 1º e 9º episódios,mas voê vê o estilo dele na trama como um todo.
Enfim,série muito,muito boa.Recomendo.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KEu gostei dessa temporada,mas na minha opinião é a mais fraca.Além do vaivém temporal,agora tem personagens saltando entre universos paralelos
e não obstante tem aquele esqueminha de futuro alternativo:um em que a Martha B leva o Jonas pra Terra B e outro em que a Martha B é interceptada pelo Bartosz B e o Jonas continua na Terra A,envelhece por lá e depois encontra com o Jonas em 2019.Achei que se tornou desnecessariamente confuso além do necessário.
Kingdom (1ª Temporada)
4.2 214Beeem legal,sobretudo por se focar num período da história a qual o público ocidental não está familiarizado,a Coreia feudal (ou monárquica,sei lá).Tem belos figurinos e locações.Como série de zumbi,é muito eficiente,sobretudo porque eles correm a lá '28 Days Later',o remake de 'Dawn of the Dead' e 'REC' e a transformação é assustadoramente rápida depois que a pessoa é infectada,o que dá um maior senso de urgência e perigo,mas achei esquisito zumbis que não atacam durante o dia.O que não curti é que o senso espacial é bagunçado,com personagens que vão do ponto A ao B muito rápido ou demoram dias ou quando anoitece num piscar de olhos quando é conveniente ao roteiro.
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316Mais uma ótima temporada.Esse 3º ano não é tão movimentado quanto os anteriores ,pois a trama resolve focar no conflitos pessoais e 'profissionais' entre o Marty e a Wendy,um passando por cima do outro devido as divergências de ambos em como gerenciar o esquema de lavagem de dinheiro,o que só leva a mais e mais merda.Aliás,na minha opinião,não tem mais redenção pros dois: Marty,cada vez mais frio;Wendy,embriagada pelo poder;Ambos em seus pontos morais mais baixos.
Laura Linney quase assume o protagonismo da série e a Julia Garner tem ainda mais destaque.Por falar em destaque,a adição do Tom Pelphrey interpretando o irmão bipolar da Wendy(pesquisei e a Laura tem idade pra ser mãe dele,embora não aparente ) foi bem interessante,por trazer um drama familiar complicado e colocar mais lenha na fogueira na relação entre o casal,os filhos e a Ruth e e o ator manda bem,merecendo indicação ao Emmy.
Acredito que dá pra finalizar a série na 4ª temporada que infelizmente deve demorar mais 1 ano e meio pra ser lançada.
O Perfume (1ª Temporada)
3.4 131Essa minissérie alemã não é exatamente uma adaptação do livro 'Perfume: A História de Um Assassino' do escritor Patrick Suskind,mas sim incorpora o citado livro e até mesmo a adaptação cinematográfica de 2006 no contexto da trama,já que ambos são mostrados na série.Achei uma forma interessante de 'adaptar' o material original.
A série é lenta e pesa bastante no aspecto psicológico dos personagens,todos perturbados e cuzões,inclusive a investigadora e o promotor do caso,mas sem cair no caricato estilo Rob Zombie ou Garth Ennis.Isso pode afugentar alguns expectadores,já que a trama foca em assassinatos em série,perversões,abuso sexual,traumas e carências.
Outro destaque é o apuro estético,a fotografia,as paisagens e os cenários.O que compromete tudo é o desfecho com um plot twist tosco e apressado digno de thriller coreano.Parece que os roteiristas não sabiam como terminar a série e escreveram qualquer coisa.
Ozark (2ª Temporada)
4.2 198 Assista AgoraSe o ano anterior já era digno de nota,a 2ª temporada é de alto nível.Incrível como surge merda atrás de merda e Marty e Wendy cometendo atos cada vez mais questionáveis afim de livrarem seus pescoços e dos filhos.Quem cresceu muito nessa temporada foi a personagem da Laura Linney que saiu da mãe entendiada e constrangida pela infidelidade conjugal,pra praticamente uma mafiosa.
Jason Bateman ganhou um Emmy pela direção do 1º episódio e Julia Garner (melhor personagem da série),um merecido Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante.
Ozark (1ª Temporada)
4.1 394 Assista Agora'Ozark' realmente é ótima e acho que a comparação mais próxima e óbvia é com 'Breaking Bad' e provavelmente quem gostou de uma,apreciará a outra.
Jason Bateman está interpretando a si mesmo,os mesmo maneirismos da maioria de seus personagens seja em comédia ou drama e funciona perfeitamente no contexto da série.A subestimada Laura Linney não é tão bem aproveitada nessa temporada,mas isso muda consideravelmente no 2º ano.Pensando bem,isso provavelmente é intencional.Com esses dois protagonistas de destaque,ainda assim,quem rouba a cena sempre que aparece é a talentosa Julia Garner.Outro personagem digno de destaque é o bizarro agente do FBI (Jason Butler Harner).
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Essa temporada amplifica ainda mais as maluquices temporais a um ponto em que eu deixei de tentar entender algumas coisas.Vou ter de assistir um daqueles vídeo explicativos no Youtube.Hahaha
Eu particularmente não curti o que fizeram com o Noah,ele foi pouco aproveitado aqui,mas por outro lado, certos personagens coadjuvantes na 1ª temporada ganharam muito mais destaque.Aliás,uns adoram fazer mais merda que o vilão.
Outra coisa digna de nota é como eles conseguem uns atores/atrizes muito parecidos com suas versões mais jovens/velhas.Uns eu achei até serem parentes na vida real.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6K'Dark' foi uma primeiras apostas da Netflix em conteúdo original não-falado em inglês, o que acho positivo pois nem tudo precisa girar em torno de americanos e britânicos.E eu sabia que a trama envolvia viagem no tempo,mas a mesma traz ramificações muito interessantes e inesperadas.A trama te prende pelo mistério envolvendo os desaparecimentos e também pelos segredinhos familiares sujos e lá pros 3 últimos episódios fica sensacional.
Scream: Resurrection
2.4 112Embora a 2ª temporada tenha terminado deixando algumas pontas soltas,os realizadores resolveram fazer da 3ª temporada um reboot,substituindo todo o elenco e ambientando a trama na violenta periferia de Atlanta ao invés do cidadezinha perfeita de antes e atores nível 'Malhação' de antes.O novo elenco é talentoso contando com RJ Cyler (o ranger azul de 'Power Rangers'),Keke Palmer ('Hustlers'),Giorgia Wigham (filha do ator Shea Whigham),CJ Wallace (filho do falecido rapper Notorious B.I.G.) e a até Mary J. Blige (desperdiçada).E a mudança de locação é interessante por trazer uma dose de realismo e discutir temas como racismo,pobreza e brutalidade policial.
Infelizmente embora não seja ruim,o resultado final é decepcionante,pois a série não se aprofunda nas questões sociais e também não desenvolve bem a trama principal envolvendo o maníaco (que aqui usa a máscara do Ghostface e é dublado pelo mesmo ator dos filmes).
Pânico (2ª Temporada)
3.6 538Bem melhor que a medíocre 1ª temporada.Cenas de mortes bem mais violentas e dementes e o elenco está mais carismático e entrosado.Tem que se fechar um olho pras situações que não fazem muito sentido,personagens que nunca atendem ao celular quando devem e confiam em qualquer mensagem que recebem e os segredos 'bombásticos' revelados todo santo episódio que muitas vezes levam a nada e não são propriamente desenvolvidos.Fora que a identidade do assassino já é mais que óbvia desde a 1ª temporada,mas os personagens são emburrecidos pra não sacarem.
Infelizmente,as pontas soltas soltas deixadas pelo desfecho da 2ª temporada,não serão respondidas.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759Apesar do título,a série não tem uma relação direta com a franquia de filmes,no máximo uns diálogos copiados e personagens que conversam o tempo todo citando filmes e de forma pouco natural a exemplo de 'Riverdale'.Isso funciona nos filmes,porque os mesmos não se levam tão a sério e há o componente da metalinguagem,o que não ocorre na série.Fica a impressão de que o uso da marca é só uma foma picareta de se ancorar no sucesso prévio da mesma.Outro ponto negativo é que os criadores desperdiçam as possibilidades que o formato seriado permite como maior desenvolvimento dos personagens.Tirando talvez a Audrey e o Noah,os personagens,contando a protagonista,são chaatos.Todo mundo playboy,fútil,com 25 anos interpretando alunos do ensino médio.Subtramas que consomem grande parte da série e que são esquecidas e o plano do assassino não tem muito sentido.Espero que a 2ª temporada seja melhor como dizem.
Em Defesa de Jacob
4.0 228 Assista AgoraNão é uma série ruim,apenas monótona.Muita enrolação pra um desfecho insatisfatório na qual a maior questão da série não é respondida.Gosto do Evans,mas ele não convence quando o roteiro pede uma atuação mais dramática e a ótima Michelle Dockery é desperdiçada num papel que consiste apenas em fazer cara de choro ou estresse.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Temporada bizarra.Os roteiristas claramente sem saber pra onde levar a trama.Alguns personagens como por exemplo o Bernard (Jeffrey Wright) e Stubbs (Luke Hemsworth) ficaram a temporada toda andando pra lá e pra cá sem rumo.
Muita enrolação e pseudo filosofia pra um final fraco desses.
Sinceramente o que chamou a atenção nessa temporada foram quesitos técnicos como fotografia e direção de arte.
O personagem do Ed Harris saiu do hospício pra morrer de maneira besta e ser substituído por uma réplica na cena pós-créditos.Nem o ator gostou dessa temporada.
A Dolores morreu também e segundo o Jonathan Nolan,em definitivo.O que não exclui vindouras participações de Evan Rachel Wood no futuro,provavelmente em flashbacks e alucinações bestas.
Ted Bundy: Apaixonada por um Assassino
4.2 24 Assista AgoraÓtimo.Diferentemente do documentário da Netflix,este aqui é focado nas vítimas,com entrevistas dos familiares e amigos das mesmas,alguns inclusive,falando sobre o tema pela 1ª vez, como a namorada de longa data do Bundy,Elizabeth Kendall,sua enteada e a 1ª vítima conhecida do serial killer..O documentário também dá um contexto cultural e social da época,pra melhor situar o expectador e entender como o Bundy conseguiu fazer tantas vítimas.Esse monstro destruiu muitas vidas,muito tristes alguns dos depoimentos.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraHá tempos que leio elogios a essa série,desenvolvida pelo Mike Flannagan (do ótimo e subestimado 'Doutor Sono'),baseado no clássico livro de mesmo nome da autora Shirley Jackson.Realmente é muito boa,um elenco talentoso,sobretudo as crianças (Lulu Wilson,Mckenna Grace,Violett McGraw).Reparei que vários atores/atrizes também estão em outros trabalhos do Flanagan como a Carla Gugino ('Jogo Perigoso'),Kate Siegel ('Hush'),Elizabeth Reaser e Lulu Wilson ('Ouija: A Origem do Mal').Tem bons valores de produção,com atenção aos cenários,principalmente a mansão do título.A trama foca bastante no psicológico dos personagens,ao invés de se apoiar em jump scares ou gore desnecessário.Infelizmente,a série derrapa justamente no desfecho,anti-climático e expositivo.
I Am Not Okay With This (1ª Temporada)
3.7 352 Assista AgoraBaseada nos quadrinhos de Charles Forsman,'I Am Not Okay With This' é um série bem divertida e simpática.A temporada conta com 7 episódios de em média 20 minutos cada,além da trama se passar no período de uma semana,o que confere bastante dinamismo a mesma,sem enrolações.E o cliffhanger no último episódio deixa um gostinho de quero mais.
Um aspecto interessante é que com exceção dos smartphones,em vários momentos parece que a trama se passa nos anos 90,devido a estética retrô de carros e roupas.
Sophia Lillis é um atriz talentosa e carismática e tem bom entrosamento com seu colega de elenco,Wyatt Oleff,que contracenou com ela em 'It' e 'It - Capítulo 2'.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 925 Assista AgoraTerminei 'The Witcher'.A série é bacana,mas não tem o escopo e orçamento de GOT.Sim,as comparações com o hit da HBO são e serão invitáveis,até por ser o exemplo de 'high fantasy' (ou o que isso signifique) mais vívido na cultura pop atual depois de 'O Senhor dos Anéis'.Como disseram aí,lembra muto mais 'Hércules' estrelada pelo Kevin Sorbo,só que mais violenta e mais cara.
Segundo a showrunner,a 2ª temporada só estreará em 2021.Espero que essa demora resulte numa melhoria do que não funcionou na 1ª e eles tem que ter cuidado pro hype da série não esfriar até lá.
Watchmen
4.4 561 Assista AgoraA série é boa,principalmente nos episódios centrados no Wade Tillman/Looking Glass e Will Reeves/Hooded Justice.Pena que,na minha opinião,derrapou no último episódios,com soluções bobas e a suposta grande ameaçada da série jogada pra escanteio.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraDiria que é até superior a 1ª temporada,com diversas subtramas,que não cansam o espectador e trazem dinamismo a série.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraUma das melhores séries originais da Netflix.
The Boys (1ª Temporada)
4.3 819 Assista AgoraO ritmo é bom e em nenhum momento a trama se sente arrastada e enfadonha.Cheguei a ler alguns números de 'The Boys' anos atrás e lembro que os personagens eram bem mais politicamente incorretos nos quadrinhos,em compensação na série eles são personagens mais tridimensionais,não são escrotos 100% do tempo.Antony Starr rouba cena com o Homelander.Gostava muito dele na subestimadíssima Banshee.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KÓtima temporada.O ritmo é um pouco lento nos 3 episódios iniciais,mas lá pro 4º fica frenético.O elenco é muito carismático,então você fica ligado mesmo que não aconteça muita coisa,com exceção do Mike,que é um porre desde a 2ª temporada.
Achei que abusaram dos salvamentos de última hora que ocorrem umas 4 vezes nos dois últimos episódios.Fora que aqueles russos tão burros demais.
E aquela morte do Hopper foi muita suspeita.A cena pós-créditos já deixa no ar que ele está vivo.