Eu assisti o filme uma única vez, e nessa única vez não houve um momento sequer em que parecesse que eu estava vendo pela primeira vez. Tudo, absolutamente tudo que se passava em minha frente eu já havia visto antes, em mais de uma ocasião. Não dá nem pra dizer que é "uma história diferente seguindo a mesma fórmula", porque a história também não tem nada de inédito.
O filme começa como Túmulo dos Vagalumes com elementos de Nausicaa, e se desenrola até o final como Chihiro com elementos de Totoro, tudo sob uma atmosfera de As Memórias do Marnie, que nem do Myiazaki é (então nem dá pra dizer que foi apenas uma egotrip saudosista dele). Tudo isso sem passar nenhuma sensação de nostalgia, e sim de mais do mesmo, a sensação de "já vi isso antes".
Não é só isso. As horas foram passando e eu pensando: "Cara, sobre o que é esse filme? qual o enredo? Qual é o objetivo aqui?". A narrativa se perde em si sem deixar claro ao que se propõe, me fazendo perder o interesse. Não, não entendi. Senti sono. Os elementos são jogados de forma gratuita para completarem um quadro, sem de fato de conectarem à composição.
Sem nenhuma originalidade ou identidade (temos a identidade do artista, mas não da obra), O Menino e a Garça não passa de um amálgama confuso e desconexo de elementos narrativos já bem conhecidos, não trazendo nada de novo, interessante ou sequer digno de nota, a não ser por um desbunde visual inegável.
A carga emocional vai se acumulando e você nem percebe.... Só vai perceber quando ela descarrega, sutil; mas aí já é tarde demais. Fotografia e seu esquema cromático me chamaram bastante a atenção, criativa e soube se aproveitar sem exageros.
Quando saí da sessão um amigo (que ainda não viu) me pediu pra resumir em uma palavra. Escolhi "curioso". Depois, achei abrangente demais e troquei para "grotesco", que acho que abrange perfeitamente a gama de sensações que o filme passa. Ainda não fazem doze horas que vi, e não sei dizer se gostei, só sei dizer que achei bom. Um tanto logo, porém. Ao final, fui tapeado múltiplas vezes pelo que achava ser a última cena, a ponto de pensar "mas isso nunca vai acabar?".
Frankenstein + A Ilha do Dr. Moreau + Alice no País das Maravilhas
O que eu mais gostei foram as maquiagens. Não achei cansativo. O roteiro pareceu bem perdido sem saber qual seria a proposta, e no final as coisas se encaixaram de uma forma bem "nhe", além de momentos bem óbvios e um deus ex machina (embora não se possa confrontar a vida real sobre isso). Tenho 2561 comentários sobre a fotografia, que achei ok. A direção também, meio que um beabá sobre um bom filme, embora eu ache que vai levar a o Oscar. Enfim, bom filme, mas nada além disso.
Fui sem nenhuma expectativa e curti. Achei esteticamente lindo também, principalmente as cores. O roteiro também me surpreendeu, achei que fosse ser algo muito mais raso.
Achei que o plot principal fosse ser impedir a lojar de ser fechada, com pitadas cafonas de um amor impossível. Me surpreendi quando veio a questão do sonho do pai não ser o sonho dela. Entretanto, achei uma oportunidade perdida de tratar segregação racial.
Super empolgante, só tiro meia estrela pois filme não é série, e filme que não amarra os roteiros que se propõe a abrir deve indicar claramente que é uma mera "parte 1", tal qual Harry Potter. Eu esperava uma história completa, mas já na segunda metade deu pra perceber que não ia acontecer. De resto, tudo perfeito sem tirar nem por.
Eu tava achando que era alguma coisa inédita, só soube que era continuação quando vi o "2" no título em inglês. Eu simplesmente havia deletado o 1 completamente da minha cabeça. Inclusive, quando botei na Netflix, assisti uns 20 minutos do 1 sem me dar conta que estava no filme errado.
Enfim, gostei bastante, me diverti. É clichêzão, é, mas por que seria um problema? Gostei. Queria dizer que achei bem melhor que o primeiro, mas na real eu não lembro de nada do primeiro.
A fotografia e a montagem me passaram uma sensação de mergulho, como se eu estivesse imerso nas lembranças, cercado de água. Já o excesso de silêncios me passou uma sensação de afogamento. É a tal da sensibilidade técnica que tanto mencionam.
Nossa mas eu não chorava tanto desde o final da terceira temporada de The Handmaid's Tale. Chorei de soluçar, e a 13 nem de longe é minha favorita — inclusive acho que a Jodie foi terrivelmente desperdiçada pelo Chibnall. Não achei que fosse me emocionar desse jeito, e não sei dizer o porquê.
O especial foi um baita presente pra quem assistiu a série clássica, no momento estou no começo do 4º Doc e consegui pegar uma boa enxurrada de referências ali. Infelizmente não consegui conhecer Ace e Tegan a tempo.
Agora, concordo com o amigo ali embaixo sobe a pataquada desrespeitosa que foi essa regeneração.
Eu tinha lido as teorias sobre essa "regeneração reversa" que ia resultar no Tennant, mas me agarrei até o último segundo à ideia de que não fariam isso, fizeram. Gostei dele falar dos dentes, mas me pareceu um ato desesperado e terrivelmente desrespeitoso.
Obs.: tive uma pontinha de esperança, mesmo sabendo que era em vão, de uma apariçãozinha do Matt ou Capaldi na cena dos Doctors.
Obs. 2: Perdi TUDO ao ver o Ian, eu já tava chorando e ali eu caí no chão.
Não consegui guardar uma lágrima pro finale de A Casa do Dragão.
Enrolei e enrolei por meses com medo, as críticas estavam muito ruins, e mesmo amando demais a franquia, sabia que já tava mais do que exaurida. E realmente... 1h20 nunca pareceram tão longas, em um ou outro momento eu dei um risadinha. Amo o Buck, amo Crash & Eddie, mas não rolou.
Eu tenho a impressão que quando as pessoas pensam em "filme de ET", elas automaticamente criam em suas cabeças a expectativa de uma estrutura narrativa redondinha e que responde tudo no final: quem são, de onde vêm, para onde vão, o que estão fazendo aqui etc.
Acho que, pelo menos pra mim, tava na cara desde antes de ver o filme que Nope ia ser uma dessas obras que não se preocupa em explicar um mistério, mas trabalhar outros aspectos relacionados a ele. Eu amo quando uma obra consegue fazer isso com sucesso (alô, The Leftovers), e Nope conseguiu.
Mas tem muita coisa que eu não comprei, o que custou uma estrelinha pra mim:
O cerne do filme é a sociedade do espetáculo, isso ficou bem claro. Mas achei pouco convincentes as motivações dos protagonistas pra querer filmar tudo e se arriscar tanto, todo aquele papo de "Oprah" e tal, acho que faltou desenvolvimento de personagem pra ficar mais crível o perrengue. A irmã sim, ela vivia divulgando os próprios bicos e foi até o fim tentando conseguir uma foto, mas o OJ e o carinha da loja me passaram zero credibilidade pra estarem se submetendo àquilo tudo, não sei como eles não meteram um "nope" e desistiram da empreitada.
E a cena do cara do TMZ implorando pra ser filmado/fotografado todo estatelado no chão eu achei forçada e apelativa. Mas tudo muito bem executado.
A questão do funcionamento do alien achei que ficou meio jogado. A forma com o OJ concluiu que era um bicho e não uma nave, e que não pode fazer contato visual... sei lá, não me convenceu.
E por fim a questão do macaco/olhar/Jupe e do sapato em pé/milagre ruim, que eu só fui entender quando fui pesquisar. Como eu meio que disse lá em cima, o filme não tem que mastigar tudo, e eu também tenho meu papel como espectador. Mas parece que nesse aspecto ficou meio falho, ou a entrega desses plots como uma camada um tanto profunda demais, e que vai me forçar a rever (felizmente) o filme, com as "explicações" que li em mente.
Fora a fotografia e engenharia de som magníficas, que criaram um suspense muito bom, eu também gostei muito da não-convencionalidade visual alienígena, me lembrou de longe A Chegada.
Sempre achei os filmes do Thor bem ruinzinhos. Pra mim o terceiro foi o melhor (ou menos pior) pela introdução do humor estilo Guardiões da Galáxia, algo que, na época, deu um bom respiro. Quando vi que ia ter um quarto e com o nome tão tosco, pensei: "meu deus, pra quê? lá vem". E veio.
O filme tá longe de ser horroroso como pintam, mas também não é nada que se salve ou valha a pena. Dá pra ver e passar o tempo sem ficar entediado, e é só isso. O humor agora já batido falha miseravelmente, soa forçado e completamente gratuito — mas eu de fato ri em uns dois ou três momentos do filme. Meu erro foi ter começado She Hulk antes de ver esse filme, a série domina o humor com maestria e estabelece um parâmetro alto demais, o que faz as tentativas fracassadas de Thor 4 soarem ainda mais patéticas.
O que eu gostei? De como o vilão foi apresentado visualmente, tiveram uns momentos (clichês, claro) absolutamente lindos:
Lembro mais especificamente dele de costas, com a espada na mão e o machado na outra, foi lindo (e os monstros gigantes um pouco antes também). Na luta final, quando ele crava a espada no chão, a câmera afasta e criaturas de sombra vão surgindo, também foi bonito de se ver.
Poderia ter sido interessante também a abordagem dos deuses e como eles realmente são. Na cena de abertura foi bacana como foi tratado, e aí quando foram desenvolver lá na reunião... Perderam a genialidade enfiando mais "humor" forçado. Enfim, é isto.
Divertidíssimo e ainda mostra lugares lindos. Tem aquele roteiro 100% previsível, o que está longe de ser um problema. Filme pra se divertir e passar o tempo e que vale a pena. Julia Roberts e George Clooney apresentam uma química que funciona demais, e seus personagens me fazem lembrar de Modern Family em alguns momentos. Billie Lourd rainha.
Fotografia linda em momentos pontuais e boa direção de arte, e é só. O enredo é totalmente desinteressante e os diálogos, principalmente no começo, muito forçados. O humor falha miseravelmente em todos os aspectos em que se propõe. Pelo menos o roteiro fecha direito, e o casal principal tem química. A trilha sonora é praticamente invisível. Não tem nada que faça o filme valer a pena, nem o cachorro, que mais parece uma estátua.
Um dos poucos desse Oscar que não me fez me perguntar: "tá, e o que quiseram com esse filme?". Tem começo, meio e fim, diferente de 2/3 dos outros indicados que não passam de recortes vazios e desinteressantes da vida de alguém, só pra pagar de diferentões. É um drama genérico que cativa justamente por seguir o protocolo em meio a uma monótona maré que tenta seguir contra a maré.
Ih, gente... Deitei muito. É lento, é monótono, é silencioso, é quieto... mas NÃO é cansativo. Assisti em 3 partes no mesmo dia, mas não parei por estar entediado ou de saco cheio, mas sim por medo de o ficar, então achei prudente fazer umas pausas kkkkkk. De qualquer forma, é daqueles filmes que se você parar pra mexer no celular por qualquer motivo, ele te perde (um beijo, House of Gucci), felizmente não caí na tentação.
A história em si não é nada que interesse muito, apenas o recorte da vida de uma pessoa (mais um, né Oscar?), mas é construída de forma tão competente que agrada. Sério, me amarrei no storytelling do roteiro, chegou a dar gosto de ver.
Eu vi gente reclamando das atuações, achando tudo muito sem emoção. Acho que justamente são os rostos supostamente "sem expressão" que mais transmitem um leque de possibilidades, além de contribuir pro peso da atmosfera (com exceção da moça do teatro, ela sim parecia um androide, mas eu acho que até combinou). Por trás de cada rosto aparentemente inexpressivo consegue-se perceber uma gama de emoções. Aos meus olhos, as atuações entregaram tudo.
Por estranha coincidência, eu havia terminado de ler um livro de Haruki Murakami, "Norwegian Wood", no mesmo dia em que vi o filme (hoje), e a moral da história no livro e nesse filme foi a mesma:
Enfim, não sei dizer exatamente se tem algo que não gostei, há um leve incômodo, sei que está relacionado à questão do ritmo/duração, que ao mesmo tempo que funciona, acaba sendo demais. Sei lá, mas acho que se não fosse assim, o filme também não funcionaria. NÃO SEI
1h37 batendo a cabeça na parede por não ter levado uma indicação pela fotografia esplêndida. Pelo menos levou pelo som, que também tá ótimo. E é só isso mesmo, 3,5 estrelas pela fotografia e som, e pelo bom senso de ser curto. Judi Dench e Ciarán Hinds não fizeram nada demais, e o roteiro tem um contexto histórico interessante, mas o recorte da família não empolga nem interessa.
Adaptação nota 10 e extremamente fiel ao livro. A fotografia tem uma estética caricata interessante que se encaixa melhor do que o tom sóbrio da versão de 1974. É muito mais dinâmico também, o que reflete melhor a obra original.
Sempre tive preconceito com o livro, torcia o nariz porque parecia um saco. Só assisti o filme por conta do Oscar e... fiquei com vontade de ler. Quem não conhece a história tem que prestar muita atenção em todas as falas, são muitos nomes e muitas relações, felizmente consegui pegar.
Li o livro, voltei pra reassistir. É uma adaptação sóbria e decente. Corta muita coisa, mas nenhum ponto-chave, e não tinha como ser diferente. Depois que você leu fica com a sensação de que o desenvolvimento está todo corrido (e de fato está, do contrário o filme teria 3h, e não é o tipo de história para tantos minutos).
Eu apreciei melhor o filme na primeira assistida, mas me diverti mais e ri mais na segunda. Miss Bates tagarela TUDO pra mim.
Sessão da tarde centrado em torno de um tema super importante, com um roteiro recheado daqueles clichês e beabás. Muito divertido e gostoso de assistir.
O Menino e a Garça
4.0 215Eu assisti o filme uma única vez, e nessa única vez não houve um momento sequer em que parecesse que eu estava vendo pela primeira vez. Tudo, absolutamente tudo que se passava em minha frente eu já havia visto antes, em mais de uma ocasião. Não dá nem pra dizer que é "uma história diferente seguindo a mesma fórmula", porque a história também não tem nada de inédito.
O filme começa como Túmulo dos Vagalumes com elementos de Nausicaa, e se desenrola até o final como Chihiro com elementos de Totoro, tudo sob uma atmosfera de As Memórias do Marnie, que nem do Myiazaki é (então nem dá pra dizer que foi apenas uma egotrip saudosista dele). Tudo isso sem passar nenhuma sensação de nostalgia, e sim de mais do mesmo, a sensação de "já vi isso antes".
Não é só isso. As horas foram passando e eu pensando: "Cara, sobre o que é esse filme? qual o enredo? Qual é o objetivo aqui?". A narrativa se perde em si sem deixar claro ao que se propõe, me fazendo perder o interesse. Não, não entendi. Senti sono. Os elementos são jogados de forma gratuita para completarem um quadro, sem de fato de conectarem à composição.
Sem nenhuma originalidade ou identidade (temos a identidade do artista, mas não da obra), O Menino e a Garça não passa de um amálgama confuso e desconexo de elementos narrativos já bem conhecidos, não trazendo nada de novo, interessante ou sequer digno de nota, a não ser por um desbunde visual inegável.
A Sociedade da Neve
4.2 711 Assista AgoraAchei o ritmo um tanto arrastado, mas chorei que nem um desgraçado.
Vidas Passadas
4.2 723 Assista AgoraA carga emocional vai se acumulando e você nem percebe.... Só vai perceber quando ela descarrega, sutil; mas aí já é tarde demais. Fotografia e seu esquema cromático me chamaram bastante a atenção, criativa e soube se aproveitar sem exageros.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraQuando saí da sessão um amigo (que ainda não viu) me pediu pra resumir em uma palavra. Escolhi "curioso". Depois, achei abrangente demais e troquei para "grotesco", que acho que abrange perfeitamente a gama de sensações que o filme passa. Ainda não fazem doze horas que vi, e não sei dizer se gostei, só sei dizer que achei bom. Um tanto logo, porém. Ao final, fui tapeado múltiplas vezes pelo que achava ser a última cena, a ponto de pensar "mas isso nunca vai acabar?".
Frankenstein + A Ilha do Dr. Moreau + Alice no País das Maravilhas
Oppenheimer
4.0 1,1KO que eu mais gostei foram as maquiagens. Não achei cansativo. O roteiro pareceu bem perdido sem saber qual seria a proposta, e no final as coisas se encaixaram de uma forma bem "nhe", além de momentos bem óbvios e um deus ex machina (embora não se possa confrontar a vida real sobre isso). Tenho 2561 comentários sobre a fotografia, que achei ok. A direção também, meio que um beabá sobre um bom filme, embora eu ache que vai levar a o Oscar. Enfim, bom filme, mas nada além disso.
Elementos
3.7 467Fui sem nenhuma expectativa e curti. Achei esteticamente lindo também, principalmente as cores. O roteiro também me surpreendeu, achei que fosse ser algo muito mais raso.
Achei que o plot principal fosse ser impedir a lojar de ser fechada, com pitadas cafonas de um amor impossível. Me surpreendi quando veio a questão do sonho do pai não ser o sonho dela. Entretanto, achei uma oportunidade perdida de tratar segregação racial.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraSuper empolgante, só tiro meia estrela pois filme não é série, e filme que não amarra os roteiros que se propõe a abrir deve indicar claramente que é uma mera "parte 1", tal qual Harry Potter. Eu esperava uma história completa, mas já na segunda metade deu pra perceber que não ia acontecer. De resto, tudo perfeito sem tirar nem por.
Mistério em Paris
2.8 173 Assista AgoraEu tava achando que era alguma coisa inédita, só soube que era continuação quando vi o "2" no título em inglês. Eu simplesmente havia deletado o 1 completamente da minha cabeça. Inclusive, quando botei na Netflix, assisti uns 20 minutos do 1 sem me dar conta que estava no filme errado.
Enfim, gostei bastante, me diverti. É clichêzão, é, mas por que seria um problema? Gostei. Queria dizer que achei bem melhor que o primeiro, mas na real eu não lembro de nada do primeiro.
Aftersun
4.1 700A fotografia e a montagem me passaram uma sensação de mergulho, como se eu estivesse imerso nas lembranças, cercado de água. Já o excesso de silêncios me passou uma sensação de afogamento. É a tal da sensibilidade técnica que tanto mencionam.
Doctor Who: The Power of the Doctor
3.7 15Nossa mas eu não chorava tanto desde o final da terceira temporada de The Handmaid's Tale. Chorei de soluçar, e a 13 nem de longe é minha favorita — inclusive acho que a Jodie foi terrivelmente desperdiçada pelo Chibnall. Não achei que fosse me emocionar desse jeito, e não sei dizer o porquê.
O especial foi um baita presente pra quem assistiu a série clássica, no momento estou no começo do 4º Doc e consegui pegar uma boa enxurrada de referências ali. Infelizmente não consegui conhecer Ace e Tegan a tempo.
Agora, concordo com o amigo ali embaixo sobe a pataquada desrespeitosa que foi essa regeneração.
Eu tinha lido as teorias sobre essa "regeneração reversa" que ia resultar no Tennant, mas me agarrei até o último segundo à ideia de que não fariam isso, fizeram. Gostei dele falar dos dentes, mas me pareceu um ato desesperado e terrivelmente desrespeitoso.
Obs.: tive uma pontinha de esperança, mesmo sabendo que era em vão, de uma apariçãozinha do Matt ou Capaldi na cena dos Doctors.
Obs. 2: Perdi TUDO ao ver o Ian, eu já tava chorando e ali eu caí no chão.
Não consegui guardar uma lágrima pro finale de A Casa do Dragão.
A Era do Gelo: As Aventuras de Buck
2.1 80 Assista AgoraEnrolei e enrolei por meses com medo, as críticas estavam muito ruins, e mesmo amando demais a franquia, sabia que já tava mais do que exaurida. E realmente... 1h20 nunca pareceram tão longas, em um ou outro momento eu dei um risadinha. Amo o Buck, amo Crash & Eddie, mas não rolou.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraEu tenho a impressão que quando as pessoas pensam em "filme de ET", elas automaticamente criam em suas cabeças a expectativa de uma estrutura narrativa redondinha e que responde tudo no final: quem são, de onde vêm, para onde vão, o que estão fazendo aqui etc.
Acho que, pelo menos pra mim, tava na cara desde antes de ver o filme que Nope ia ser uma dessas obras que não se preocupa em explicar um mistério, mas trabalhar outros aspectos relacionados a ele. Eu amo quando uma obra consegue fazer isso com sucesso (alô, The Leftovers), e Nope conseguiu.
Mas tem muita coisa que eu não comprei, o que custou uma estrelinha pra mim:
O cerne do filme é a sociedade do espetáculo, isso ficou bem claro. Mas achei pouco convincentes as motivações dos protagonistas pra querer filmar tudo e se arriscar tanto, todo aquele papo de "Oprah" e tal, acho que faltou desenvolvimento de personagem pra ficar mais crível o perrengue. A irmã sim, ela vivia divulgando os próprios bicos e foi até o fim tentando conseguir uma foto, mas o OJ e o carinha da loja me passaram zero credibilidade pra estarem se submetendo àquilo tudo, não sei como eles não meteram um "nope" e desistiram da empreitada.
E a cena do cara do TMZ implorando pra ser filmado/fotografado todo estatelado no chão eu achei forçada e apelativa. Mas tudo muito bem executado.
A questão do funcionamento do alien achei que ficou meio jogado. A forma com o OJ concluiu que era um bicho e não uma nave, e que não pode fazer contato visual... sei lá, não me convenceu.
E por fim a questão do macaco/olhar/Jupe e do sapato em pé/milagre ruim, que eu só fui entender quando fui pesquisar. Como eu meio que disse lá em cima, o filme não tem que mastigar tudo, e eu também tenho meu papel como espectador. Mas parece que nesse aspecto ficou meio falho, ou a entrega desses plots como uma camada um tanto profunda demais, e que vai me forçar a rever (felizmente) o filme, com as "explicações" que li em mente.
Fora a fotografia e engenharia de som magníficas, que criaram um suspense muito bom, eu também gostei muito da não-convencionalidade visual alienígena, me lembrou de longe A Chegada.
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraSempre achei os filmes do Thor bem ruinzinhos. Pra mim o terceiro foi o melhor (ou menos pior) pela introdução do humor estilo Guardiões da Galáxia, algo que, na época, deu um bom respiro. Quando vi que ia ter um quarto e com o nome tão tosco, pensei: "meu deus, pra quê? lá vem". E veio.
O filme tá longe de ser horroroso como pintam, mas também não é nada que se salve ou valha a pena. Dá pra ver e passar o tempo sem ficar entediado, e é só isso. O humor agora já batido falha miseravelmente, soa forçado e completamente gratuito — mas eu de fato ri em uns dois ou três momentos do filme. Meu erro foi ter começado She Hulk antes de ver esse filme, a série domina o humor com maestria e estabelece um parâmetro alto demais, o que faz as tentativas fracassadas de Thor 4 soarem ainda mais patéticas.
O que eu gostei? De como o vilão foi apresentado visualmente, tiveram uns momentos (clichês, claro) absolutamente lindos:
Lembro mais especificamente dele de costas, com a espada na mão e o machado na outra, foi lindo (e os monstros gigantes um pouco antes também). Na luta final, quando ele crava a espada no chão, a câmera afasta e criaturas de sombra vão surgindo, também foi bonito de se ver.
Poderia ter sido interessante também a abordagem dos deuses e como eles realmente são. Na cena de abertura foi bacana como foi tratado, e aí quando foram desenvolver lá na reunião... Perderam a genialidade enfiando mais "humor" forçado. Enfim, é isto.
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Divertidíssimo e ainda mostra lugares lindos. Tem aquele roteiro 100% previsível, o que está longe de ser um problema. Filme pra se divertir e passar o tempo e que vale a pena. Julia Roberts e George Clooney apresentam uma química que funciona demais, e seus personagens me fazem lembrar de Modern Family em alguns momentos. Billie Lourd rainha.
As Trambiqueiras
3.1 60 Assista AgoraGostei do filme, divertido. Paul Walter Hauser deu um show.
Aí Você Apareceu
2.8 4 Assista AgoraFotografia linda em momentos pontuais e boa direção de arte, e é só. O enredo é totalmente desinteressante e os diálogos, principalmente no começo, muito forçados. O humor falha miseravelmente em todos os aspectos em que se propõe. Pelo menos o roteiro fecha direito, e o casal principal tem química. A trilha sonora é praticamente invisível. Não tem nada que faça o filme valer a pena, nem o cachorro, que mais parece uma estátua.
Lightyear
3.3 390 Assista AgoraEsperava muito menos, me diverti bastante. Uma parte de mim tinha uma esperança de uma aparição
dos etzinhos
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista Agora11/10
uma verdadeira aula de como fazer uma sequência
e ainda com forte tom de remake
infinatemente superior ao primeiro
até chorei
A Mão de Deus
3.6 190Um dos poucos desse Oscar que não me fez me perguntar: "tá, e o que quiseram com esse filme?". Tem começo, meio e fim, diferente de 2/3 dos outros indicados que não passam de recortes vazios e desinteressantes da vida de alguém, só pra pagar de diferentões. É um drama genérico que cativa justamente por seguir o protocolo em meio a uma monótona maré que tenta seguir contra a maré.
Drive My Car
3.8 381 Assista AgoraIh, gente... Deitei muito. É lento, é monótono, é silencioso, é quieto... mas NÃO é cansativo. Assisti em 3 partes no mesmo dia, mas não parei por estar entediado ou de saco cheio, mas sim por medo de o ficar, então achei prudente fazer umas pausas kkkkkk. De qualquer forma, é daqueles filmes que se você parar pra mexer no celular por qualquer motivo, ele te perde (um beijo, House of Gucci), felizmente não caí na tentação.
A história em si não é nada que interesse muito, apenas o recorte da vida de uma pessoa (mais um, né Oscar?), mas é construída de forma tão competente que agrada. Sério, me amarrei no storytelling do roteiro, chegou a dar gosto de ver.
Eu vi gente reclamando das atuações, achando tudo muito sem emoção. Acho que justamente são os rostos supostamente "sem expressão" que mais transmitem um leque de possibilidades, além de contribuir pro peso da atmosfera (com exceção da moça do teatro, ela sim parecia um androide, mas eu acho que até combinou). Por trás de cada rosto aparentemente inexpressivo consegue-se perceber uma gama de emoções. Aos meus olhos, as atuações entregaram tudo.
Por estranha coincidência, eu havia terminado de ler um livro de Haruki Murakami, "Norwegian Wood", no mesmo dia em que vi o filme (hoje), e a moral da história no livro e nesse filme foi a mesma:
"Temos que continuar vivendo"
Enfim, não sei dizer exatamente se tem algo que não gostei, há um leve incômodo, sei que está relacionado à questão do ritmo/duração, que ao mesmo tempo que funciona, acaba sendo demais. Sei lá, mas acho que se não fosse assim, o filme também não funcionaria.
NÃO SEI
Belfast
3.5 291 Assista Agora1h37 batendo a cabeça na parede por não ter levado uma indicação pela fotografia esplêndida. Pelo menos levou pelo som, que também tá ótimo. E é só isso mesmo, 3,5 estrelas pela fotografia e som, e pelo bom senso de ser curto. Judi Dench e Ciarán Hinds não fizeram nada demais, e o roteiro tem um contexto histórico interessante, mas o recorte da família não empolga nem interessa.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraAdaptação nota 10 e extremamente fiel ao livro. A fotografia tem uma estética caricata interessante que se encaixa melhor do que o tom sóbrio da versão de 1974. É muito mais dinâmico também, o que reflete melhor a obra original.
Emma.
3.4 290 Assista AgoraSempre tive preconceito com o livro, torcia o nariz porque parecia um saco. Só assisti o filme por conta do Oscar e... fiquei com vontade de ler. Quem não conhece a história tem que prestar muita atenção em todas as falas, são muitos nomes e muitas relações, felizmente consegui pegar.
Li o livro, voltei pra reassistir. É uma adaptação sóbria e decente. Corta muita coisa, mas nenhum ponto-chave, e não tinha como ser diferente. Depois que você leu fica com a sensação de que o desenvolvimento está todo corrido (e de fato está, do contrário o filme teria 3h, e não é o tipo de história para tantos minutos).
Eu apreciei melhor o filme na primeira assistida, mas me diverti mais e ri mais na segunda. Miss Bates tagarela TUDO pra mim.
Desgrávida
3.6 84Sessão da tarde centrado em torno de um tema super importante, com um roteiro recheado daqueles clichês e beabás. Muito divertido e gostoso de assistir.