É bonitinho, mas nada muito além disso. Narrativamente me pareceu mais o episódio piloto de uma série do que propriamente uma história fechada em si mesmo, mas é compreensível pelo recorte da vida da protagonista.
A Dakota Johnson tem problemas interpretando personagens que tenham energia, mas esse tipo lacônico ela tira de letra. Me incomodou um pouco (a ponto de eu achar que era problema na minha TV) a iluminação estranha desse filme, todas as cenas pareciam demasiadamente escuras.
O filme é muito bem feitinho, mas a premissa básica é difícil de engolir. A própria sinopse fala em "proporções apocalípticas" e a gente tem que aceitar que apenas UMA UNIDADE DE SER HUMANO foi designada para missão. Complicado.
E aliás, o conceito "pessoa com uma profissão complexa sofrendo de doença degenerativa tendo que executar uma última missão" foi usado pelo menos três vezes no último ano, curioso.
É basicamente A Menina que Matou* os Pais** versão argentina.
Tem aquela linguagem que mistura simulação do Linha Direta com um filme do canal Lifetime. Meteram uma narrativa não-linear pra enfeitar, mas só piora a experiência.
*Há dúvidas sobre a autoria da menina. ** Quem morreu não foram os pais.
Será que banho-maria é uma adaptação apropriada pro termo 'slow burn' que os gringos usam pra histórias que se desenvolvem lentamente?
Não sei, o que eu sei é que esse filme funcionou nas duas camadas pra mim. Na superfície como um thriller de ficção cientifica minimalista, que transcorre em banho-maria e apoiado numa atuação muito boa da Lily Sullivan.
onde o tijolo preto misterioso é a representação física de um grande remorso, o totem de um sentimento de culpa, e as visões dos afetados são a manifestação do que causa esse sentimento. Klaus sente a culpa por se sentir feliz com a morte do irmão, e é assombrado por ele. O avô sente culpa pela infidelidade e pelo filho que não criou, e é assombrado pela criança. A própria jornalista recebe seu tijolo quando passa a ser dominada pela culpa por ter afetado tão negativamente a vida de Floramae e sua filha.
Mas e o final? Pra mim o final consuma o que estava sendo construído sutilmente durante o filme: nossa protagonista é uma cretina. Ela publicou uma história acusatória sem as devidas provas e não demonstrava muito arrependimento sobre isso. Ela editava as conversas de forma sensacionalista e até gravava e publicava sem autorização, afinal "é melhor pedir desculpas do que permissão".
Ela se sente culpada por um breve momento, mas não pede desculpas a Paula e Floramae, apaga a gravação-confissão que teve com o pai e destrói o seu remorso a marteladas. E dessa destruição surge a sua nova versão (o clone/doppelganger), uma versão mais fria e livre de sentimentalismo, as duas entram em conflito mas apenas uma delas sobrevive.
Enfim, gostei muito da experiência. Lucy Campbell e Matt Vesely definitivamente estarão no meu radar.
A impressão é que seria melhor fazer 2 filmes de aproximadamente 1h50 do que 3 de 1h30, já que esse segundo capítulo consiste em uma enorme BARRIGA. A narrativa é confusa, enfadonha e anticlimática e o foco da história está em dois personagens totalmente sem carisma. Espero que a terceira parte seja melhor.
Eu achei divertido e eficiente, e a trilha sonora meio dissonante deu um ar de esquisitice que me agradou bastante. Manteve a "sobriedade" no que poderia transformar um filme num episódio de Creepshow (não que eu achasse ruim).
Complicado quando a maior qualidade de um filme é te fazer lembrar de filmes melhores com conceitos parecidos. Eu vi aqui umas pitadinhas de Babadook, um pouco de Maligno, um dedinho de Noites Brutais (Barbarian) e até um retrogosto de Telefone Preto. E mesmo sendo tão derivado, não achei assim tãããão ruim.
O que aconteceu com o departamento de perucas da disney? Até o molusco gigante é mais convincente do que o cabelo de qualquer um dos personagens.
Dito isso, mesmo tendo o roteiro com a maior quantidade de coincidências e facilitadores da história do MCU, a personalidade que o Sam Raimi conseguiu imprimir na direção compensa demais, mesmo nos momentos mais bregas. Divertido demais.
Faceless After Dark
2.3 6Ás vezes você lê o twitter e fica com vontade de cometer uns assassinatos mesmo. Acontece.
Os Estranhos: Capítulo 1
2.1 117No universo de Os Estranhos visão periférica é praticamente um superpoder que infelizmente os protagonistas não possuem.
Está Tudo Bem Comigo?
3.1 75 Assista AgoraÉ bonitinho, mas nada muito além disso. Narrativamente me pareceu mais o episódio piloto de uma série do que propriamente uma história fechada em si mesmo, mas é compreensível pelo recorte da vida da protagonista.
A Dakota Johnson tem problemas interpretando personagens que tenham energia, mas esse tipo lacônico ela tira de letra. Me incomodou um pouco (a ponto de eu achar que era problema na minha TV) a iluminação estranha desse filme, todas as cenas pareciam demasiadamente escuras.
Turno Maldito
2.6 39Típico "filme de fim de noite", básico, mas eficiente e divertido. A Ella Purnell da shopee mandou bem.
O visual dos "fantasmas" passa uma vibe de Lenda Urbana no Domingo Legal.
New Life
2.3 5O filme é muito bem feitinho, mas a premissa básica é difícil de engolir. A própria sinopse fala em "proporções apocalípticas" e a gente tem que aceitar que apenas UMA UNIDADE DE SER HUMANO foi designada para missão. Complicado.
E aliás, o conceito "pessoa com uma profissão complexa sofrendo de doença degenerativa tendo que executar uma última missão" foi usado pelo menos três vezes no último ano, curioso.
Nahir - Entre a Paixão e as Grades
2.4 11 Assista AgoraÉ basicamente A Menina que Matou* os Pais** versão argentina.
Tem aquela linguagem que mistura simulação do Linha Direta com um filme do canal Lifetime. Meteram uma narrativa não-linear pra enfeitar, mas só piora a experiência.
*Há dúvidas sobre a autoria da menina.
** Quem morreu não foram os pais.
Eu Vendo os Mortos
3.4 40Mais um pra lista: filmes que poderiam ser um episódio de creepshow.
O Filho de Chucky
2.2 761 Assista AgoraEsse filme envelheceu surpreendentemente bem. A sagacidade, a metalinguagem, as piadas, tudo funciona muito bem.
O Podcast
2.7 37 Assista AgoraSerá que banho-maria é uma adaptação apropriada pro termo 'slow burn' que os gringos usam pra histórias que se desenvolvem lentamente?
Não sei, o que eu sei é que esse filme funcionou nas duas camadas pra mim. Na superfície como um thriller de ficção cientifica minimalista, que transcorre em banho-maria e apoiado numa atuação muito boa da Lily Sullivan.
Mas também no subtexto...
onde o tijolo preto misterioso é a representação física de um grande remorso, o totem de um sentimento de culpa, e as visões dos afetados são a manifestação do que causa esse sentimento. Klaus sente a culpa por se sentir feliz com a morte do irmão, e é assombrado por ele. O avô sente culpa pela infidelidade e pelo filho que não criou, e é assombrado pela criança. A própria jornalista recebe seu tijolo quando passa a ser dominada pela culpa por ter afetado tão negativamente a vida de Floramae e sua filha.
Mas e o final? Pra mim o final consuma o que estava sendo construído sutilmente durante o filme: nossa protagonista é uma cretina. Ela publicou uma história acusatória sem as devidas provas e não demonstrava muito arrependimento sobre isso. Ela editava as conversas de forma sensacionalista e até gravava e publicava sem autorização, afinal "é melhor pedir desculpas do que permissão".
Ela se sente culpada por um breve momento, mas não pede desculpas a Paula e Floramae, apaga a gravação-confissão que teve com o pai e destrói o seu remorso a marteladas. E dessa destruição surge a sua nova versão (o clone/doppelganger), uma versão mais fria e livre de sentimentalismo, as duas entram em conflito mas apenas uma delas sobrevive.
Enfim, gostei muito da experiência. Lucy Campbell e Matt Vesely definitivamente estarão no meu radar.
Halloween 2
2.6 680 Assista AgoraEu não consigo decidir se eu gosto ou não do evento 'Halloween por Rob Zombie'. Tem tanta coisa legal aqui, mas tem tanta coisa ruim também.
É uma experiência muito intrigante.
Liga da Justiça: Crise nas Infinitas Terras - Parte 2
2.4 25 Assista AgoraA impressão é que seria melhor fazer 2 filmes de aproximadamente 1h50 do que 3 de 1h30, já que esse segundo capítulo consiste em uma enorme BARRIGA. A narrativa é confusa, enfadonha e anticlimática e o foco da história está em dois personagens totalmente sem carisma. Espero que a terceira parte seja melhor.
Carona Aterrorizante
3.1 63 Assista AgoraImpressionante como Kyle Gallner se encaixa no papel de americano social e mentalmente fodido.
Bom Garoto
2.5 170 Assista AgoraA versão do Porta dos Fundos é melhor
Um Conto Fatal
2.4 24Não sei se o filme é legal ou se eu sempre caio no golpe do conto de natal do Charles Dickens mesmo.
Tem Algo de Errado com as Crianças
2.2 63 Assista AgoraEu achei divertido e eficiente, e a trilha sonora meio dissonante deu um ar de esquisitice que me agradou bastante. Manteve a "sobriedade" no que poderia transformar um filme num episódio de Creepshow (não que eu achasse ruim).
Ah, e é meio que
uma versão de Pet Sematary melhor do que qualquer adaptação oficial feita depois de 1990.
Eu Sempre Vou Saber O Que Vocês Fizeram No Verão …
1.9 325 Assista AgoraEsse filme parece um clipe do LS Jack, grita ANOS 2000 em cada detalhe.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraDe longe o meu favorito da franquia, principalmente por não se parecer com nenhum outro filme da saga e ser completamente sem pé nem cabeça.
Dezesseis Facadas
3.3 399Na minha mente esse filme aqui forma uma "trilogia espiritual" com A Morte te dá Parabéns e Freaky - No Corpo de um Assassino.
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 237 Assista AgoraComplicado quando a maior qualidade de um filme é te fazer lembrar de filmes melhores com conceitos parecidos. Eu vi aqui umas pitadinhas de Babadook, um pouco de Maligno, um dedinho de Noites Brutais (Barbarian) e até um retrogosto de Telefone Preto. E mesmo sendo tão derivado, não achei assim tãããão ruim.
O Demônio dos Mares
1.7 87 Assista AgoraFilme de tubarão sem tubarão é golpe
Velozes e Furiosos 10
3.0 300 Assista AgoraJason Momoa simplesmente decidiu meter uma versão bombada do Coringa. E FUNCIONOU.
(e é literalmente a única coisa que funciona aqui)
O Exorcismo da Minha Melhor Amiga
2.4 72 Assista AgoraA "baratização" do CGI matou os filmes de exorcismo.
Pessoal precisa voltar a chacoalhar umas camas, usar mangueirinha pra esguichar sopa de ervilha, sei lá.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraO que aconteceu com o departamento de perucas da disney? Até o molusco gigante é mais convincente do que o cabelo de qualquer um dos personagens.
Dito isso, mesmo tendo o roteiro com a maior quantidade de coincidências e facilitadores da história do MCU, a personalidade que o Sam Raimi conseguiu imprimir na direção compensa demais, mesmo nos momentos mais bregas. Divertido demais.
13 Minutos de Tormenta
2.2 26 Assista AgoraAnne Heche, Paz Vega, Amy Smart e Thora Birch... simplesmente uma das maiores seleções de ex-quase-estrelas-fracassadas que se tem noticia.