Esse filme é todo a respeito dessa dualidade entre a verdade e a mítica da guerra que já fora tema de outras obras na literatura, na pintura e no teatro, mas sem nunca encenar a verdade com a precisão e o detalhamento que o cinema é capaz de conferir, Sem novidade no front conseguiu sumarizar tudo que a guerra representa e causa às pessoas aqui. Retrata com fidelidade o que era viver nas trincheiras durante a primeira guerra, mas não se limita ao relato, também nos faz refletir sobre tudo isso.
É sublime, desde as cenas de perseguição até os efeitos na tela de cinema que na época deveriam até assustar, parte divertida também é tentar adivinhar como tais truques foram feitos. Keaton virou automaticamente meu ator de cinema mudo favorito.
Ainda que não tenha o poder de emocionar de “Luzes da Cidade” e o mesmo senso crítico de “Tempos Modernos” ou “O Grande Ditador”, “O Circo” é uma ótima comédia.
Ao contrário de um faroeste clássico, aqui o destino dos personagens tem pouco a ver com seu comprometimento moral e a morte raramente vem acompanhada de nobreza. Engraçado notar que mesmo com cicatrizes Delilah é a mulher mais bonita ali.
Ao lado de Jurassic Park é o filme perfeito pra quem só quer se divertir, ver uma boa história e não fritar o cérebro. Encerrou com chave de ouro a trilogia.
Uma das coisas mais belas que a vida nos traz são as amizades que conseguimos ao longo dela. Não importa se são entre mulheres, homens, jovens, adultos, ou até entre crianças e adultos, desde que elas sejam verdadeiras. A história de Toto e Elena me fez sentir algo que há tempos achei que havia desaparecido em mim. Deixando de lado a dublagem do próprio elenco, é impecável.
É bem experimental, está longe de ser o melhor do diretor e em muitos momentos não consegui entender o propósito de certas coisas, mas a sequência final compensa isso.
É um filme mais pé no chão de Scorsese, que no passado mostrou o glamour da máfia e agora mostra o outro lado. "So you paint houses". Isso é Cinema, e não Parque Temático.
Excelente estrutura narrativa, se preocupa em apresentar pacientemente cada personagem, o que é essencial para que o espectador saiba o que esperar de cada um deles nas diversas situações que surgem ao longo da narrativa. Atuação da vida de Sharon Stone, que em outros filmes é bem mediana ou até medíocre. Apesar de ter sido ofuscado por Goodfellas, é tão bom quanto.
Tinha tudo pra ser grandioso e explorar oque de fato aconteceu naqueles últimos dias, mas se limitou a um draminha hollywoodiano e caracterizações forçadas.
Por algum motivo que não entendo, o imaginário popular assume que quanto mais rápido tocar e quanto mais notas por segundo conseguir reproduzir, melhor será o músico, mas não é assim que a banda toca. Aqui o desafio é o tempo, e isso me surpreendeu positivamente. O método do Fletcher é compreensível, todos da geração baby boomer em diante nascem achando que o mundo deve algo a eles por simplesmente existirem, mas assim como Jack Nicholson afirmou em The Departed, "A man makes his own way. No one gives it to you, you have to take it.
Abusou um pouco do sentimentalismo. O filme se arrasta em alguns momentos, e certamente se Kubrick ainda estivesse vivo, com sua visão de um mundo decadente e com pouco espaço para conclusões otimistas e “felizes“, o filme tomaria outros rumos. Mas, como cinema de entretenimento, a especialidade de Spielberg, ele funciona bem.
Só não gostei de como alongaram o arco do Prendegast, tentaram fazer dele o oposto do Bill para mostrar o protagonista como vilão, mas acho que ele ficou mais para um violento anti-herói.
Se não fosse a química entre os dois personagens principais, o filme não seria tão interessante. O Jones ganhar o Oscar por esse filme não fez sentido nenhum.
Perde um pouco o ritmo ao dramatizar a situação de George Valentin, seus momentos de depressão o faz cair na mesmice, provando que o forte do filme foram os momentos cômicos. A cena do sapateado é linda.
Esse tipo de filme não permanece em nossas memórias com muita intensidade, apesar de desesperadamente tentar isso. Trata-se de um relato correto, que faz jus ao relato em que se baseia, mas que peca justamente por se contentar com aquilo que lhe é evidente, limitando-se ao que estava ao seu alcance, sem ousar na criatividade. Bom filme, mas superestimado.
A General
4.4 175 Assista AgoraO monumento mais perfeito da carreira de Keaton, é triste saber que não foi reconhecido na época e só agora esse filme recebe o valor que merece.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraArgh...
Sem Novidade no Front
4.3 140 Assista AgoraEsse filme é todo a respeito dessa dualidade entre a verdade e a mítica da guerra que já fora tema de outras obras na literatura, na pintura e no teatro, mas sem nunca encenar a verdade com a precisão e o detalhamento que o cinema é capaz de conferir, Sem novidade no front conseguiu sumarizar tudo que a guerra representa e causa às pessoas aqui. Retrata com fidelidade o que era viver nas trincheiras durante a primeira guerra, mas não se limita ao relato, também nos faz refletir sobre tudo isso.
Bancando o Águia
4.5 135 Assista AgoraÉ sublime, desde as cenas de perseguição até os efeitos na tela de cinema que na época deveriam até assustar, parte divertida também é tentar adivinhar como tais truques foram feitos. Keaton virou automaticamente meu ator de cinema mudo favorito.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraUm dos filmes mais atmosféricos e angustiantes do gênero. Adoro o elenco, o ritmo, a trilha e a direção genial de Polanski.
Repulsa ao Sexo
4.0 461 Assista AgoraTudo é muito lúgubre e angustiante. A cena final salvou o filme, é onde cai a ficha.
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraO que hoje em dia é clichê na época revolucionou, Gable é hilário e a química entre os dois é boa. Vale muito a pena.
O Circo
4.4 227 Assista AgoraAinda que não tenha o poder de emocionar de “Luzes da Cidade” e o mesmo senso crítico de “Tempos Modernos” ou “O Grande Ditador”, “O Circo” é uma ótima comédia.
Era uma Vez no Oeste
4.4 729 Assista AgoraUma sinfonia que homenageia e sintetiza todo Western já feito ou por fazer, o ritmo contemplativo não é pra qualquer um. Perfeito.
Os Imperdoáveis
4.3 655Ao contrário de um faroeste clássico, aqui o destino dos personagens tem pouco a ver com seu comprometimento moral e a morte raramente vem acompanhada de nobreza.
Engraçado notar que mesmo com cicatrizes Delilah é a mulher mais bonita ali.
Os Feiticeiros de Waverly Place: O Filme
2.8 260 Assista AgoraVi isso umas 300 vezes na infância, a nota é pelo valor sentimental mesmo.
Indiana Jones e a Última Cruzada
4.0 486 Assista AgoraAo lado de Jurassic Park é o filme perfeito pra quem só quer se divertir, ver uma boa história e não fritar o cérebro. Encerrou com chave de ouro a trilogia.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraUma das coisas mais belas que a vida nos traz são as amizades que conseguimos ao longo dela. Não importa se são entre mulheres, homens, jovens, adultos, ou até entre crianças e adultos, desde que elas sejam verdadeiras.
A história de Toto e Elena me fez sentir algo que há tempos achei que havia desaparecido em mim.
Deixando de lado a dublagem do próprio elenco, é impecável.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraÉ bem experimental, está longe de ser o melhor do diretor e em muitos momentos não consegui entender o propósito de certas coisas, mas a sequência final compensa isso.
JFK: A Pergunta Que Não Quer Calar
3.9 157 Assista AgoraZodíaco era meu filme de investigação favorito até eu conhecer esse aqui, a chuva de informações e a boa atuação de todo elenco faz as 3 horas voarem.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraÉ um filme mais pé no chão de Scorsese, que no passado mostrou o glamour da máfia e agora mostra o outro lado.
"So you paint houses".
Isso é Cinema, e não Parque Temático.
Cassino
4.2 649 Assista AgoraExcelente estrutura narrativa, se preocupa em apresentar pacientemente cada personagem, o que é essencial para que o espectador saiba o que esperar de cada um deles nas diversas situações que surgem ao longo da narrativa.
Atuação da vida de Sharon Stone, que em outros filmes é bem mediana ou até medíocre.
Apesar de ter sido ofuscado por Goodfellas, é tão bom quanto.
A Queda! As Últimas Horas de Hitler
4.1 775Tinha tudo pra ser grandioso e explorar oque de fato aconteceu naqueles últimos dias, mas se limitou a um draminha hollywoodiano e caracterizações forçadas.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraPor algum motivo que não entendo, o imaginário popular assume que quanto mais rápido tocar e quanto mais notas por segundo conseguir reproduzir, melhor será o músico, mas não é assim que a banda toca. Aqui o desafio é o tempo, e isso me surpreendeu positivamente.
O método do Fletcher é compreensível, todos da geração baby boomer em diante nascem achando que o mundo deve algo a eles por simplesmente existirem, mas assim como Jack Nicholson afirmou em The Departed, "A man makes his own way. No one gives it to you, you have to take it.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAbusou um pouco do sentimentalismo. O filme se arrasta em alguns momentos, e certamente se Kubrick ainda estivesse vivo, com sua visão de um mundo decadente e com pouco espaço para conclusões otimistas e “felizes“, o filme tomaria outros rumos. Mas, como cinema de entretenimento, a especialidade de Spielberg, ele funciona bem.
Um Dia de Fúria
3.9 891 Assista AgoraSó não gostei de como alongaram o arco do Prendegast, tentaram fazer dele o oposto do Bill para mostrar o protagonista como vilão, mas acho que ele ficou mais para um violento anti-herói.
O Fugitivo
3.7 262 Assista AgoraSe não fosse a química entre os dois personagens principais, o filme não seria tão interessante. O Jones ganhar o Oscar por esse filme não fez sentido nenhum.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraPerde um pouco o ritmo ao dramatizar a situação de George Valentin, seus momentos de depressão o faz cair na mesmice, provando que o forte do filme foram os momentos cômicos. A cena do sapateado é linda.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KEsse tipo de filme não permanece em nossas memórias com muita intensidade, apesar de desesperadamente tentar isso. Trata-se de um relato correto, que faz jus ao relato em que se baseia, mas que peca justamente por se contentar com aquilo que lhe é evidente, limitando-se ao que estava ao seu alcance, sem ousar na criatividade.
Bom filme, mas superestimado.