Um Divã para Dois está classificado (pelo menos na programação da Net) como comédia, mas na verdade estaria mais para o drama ou, quando muito, para uma "comédia dramática". Meryl Streep e Tommy Lee Jones esbanjam talento representando um casal de meia idade que se vê afastado pela longa convivência de 30 anos de casados. Óbvio que quem tem a iniciativa de procurar um terapeuta, vivido por um Steve Carell excepcionalmente contido, é a esposa, cansada do comportamento do marido reclamão. O filme é legal, mas chega a ser deprimente em alguns momentos diante da crise que parece incontornável, pela evidente falta de comunicação de um par que não mais se conhece individualmente e nem ao outro, depois de tantos anos juntos. O desamor, a falta de interesse e cumplicidade, substituídos por um silêncio constrangedor podem ser bastante doloridos, quando vivenciados no dia a dia. Vale como "dica" para alguns casais que esquecem que, apesar de morarem juntos, não podem se tornar meros colegas de quarto e nem ignorar os sentimentos e desejos próprios e daquele outro que você, voluntariamente, escolheu para estar ali.
Confesso que o novo Star Trek Além da Escuridão superou as minhas expectativas. O filme tem muita ação, às vezes em sequências vertiginosas, e conseguiu, mais do que o primeiro filme da nova safra, trazer o "espírito" da série original, responsável pela captação dos milhões de fãs ao redor do mundo. Zacchary Quinto está brilhante como Mr. Spock, enquanto Chris Pine consegue ser muito mais sedutor do que era William Shatner no papel do Capitão Kirk. Ambos estão muito bem e até o humor está mais acentuado nesse filme do que no primeiro. É como se a máquina de faturar bilhões de dólares da franquia tivesse encontrado um "lubrificante" perfeito nas mãos de J.J. Abrahams, confesso fã da série original. Gostei bastante.
Apesar de ter achado a maquiagem de Anthony Hopkins bizarra (o que acaba tirando um pouco a atenção do filme), achei que esse filme pegou bem mais leve com o mestre do suspense do que a A Garota, na qual ele é retratado como um voyeur sádico, que tinha o prazer em torturar as atrizes com quem trabalhava, pelas quais criava uma paixão platônica. Fica mais fácil criar alguma empatia com o famoso diretor de cinema , até porque nessa versão eles deram mais atenção à relação dele com a esposa, Alma, e as dificuldades encontradas, mesmo com todo os seus sucessos anteriores, para conseguir produzir seu maior clássico, Psicose. Achei o filme mediano, com destaque para o humor por vezes mórbido do diretor, mas difícil de entender os motivos pelos quais certas cenas existem (como os "encontros" ficcionais com um serial killer, totalmente fora de contexto). Bem médio..
Quando Guerra ao Terror levou o Oscar, apesar de reconhecer o talento da diretora, Kathryn Bigelow, discordei da academia, pq achei que, em termos de cinema, Avatar merecia mais o prêmio. Depois, quando assisti Zona Verde (que tem a mesma temática de Guerra ao Terror) o achei bem melhor e mais interessante. Assim, pensando que a diretora era superestimada, resolvi assistir A HORA MAIS ESCURA. Esse é um daqueles filmes que vc já sabe como termina, mas o que interessa é a viagem e não o destino final. Algum tempo antes de Bin Laden ser morto pelos Seals, eu já estava sabendo que Bigelow estava com um projeto de filme sobre a caçada ao responsável pelos atentados de 11 de setembro, e quando veio a notícia de que Bin Laden, finalmente, tinha sido encontrado (ainda mais com os detalhes sobre sua localização e morte), era óbvio que o projeto de Bigelow finalmente havia encontrado seu desfecho. Na época do lançamento, saíram uns boatos (não sei se foram confirmados depois), que a produção teria tido acesso a informações confidenciais sobre a incursão à casa onde Bin Laden vivia, no Paquistão, e que isso iria resultar em problemas para alguns militares e/ou agentes da CIA que liberaram essas informações. O filme foi criticado, dentro e fora dos EUA, por retratar sessões de tortura realizadas por americanos contra membros da Al Qaeda, como se isso fosse novidade em qualquer serviço de inteligência do mundo, e, principalmente, nos EUA, e também mostra que, mesmo entre a CIA e o governo, havia resistência em se dar crédito à localização do inimigo público n 1 dos americanos. Jessica Chastain (Maya) está correta no papel da agente da CIA que teve a persistência necessária a perseguir, durante anos, o contato de Bin Laden, mesmo contra a vontade de seus superiores que acreditavam ora que ele estivesse morto, ora que fosse um fantasma criado pela mente de Maya. Gostei do filme, e principalmente o quarto final do filme é bem interessante, até porque todo mundo tem curiosidade pra saber como vivia e como foi a incursão que resultou na morte do maior terrorista da história recente. O recentemente falecido James Gandolfini está no filme como diretor da CIA.
O Mestre, segundo o diretor, NÃO teria qualquer relação com o criador da Cientologia, mas quando vc começa a pesquisar sobre L. Ron Hobbard, não pode deixar de encontrar várias semelhanças entre a pessoa real e o personagem vivido por Phillip Seymour Hoffman. Ambos são carismáticos, "especializados" em diversas áreas, e com umas idéias meio malucas sobre a origem do stress do homem, que surgiria em vidas passadas que remontariam a um trilhão de anos atrás. Achei o filme chato (tanto que dormi no meio...só retomei pq fiquei curiosa pra ver como a história acabava), mas merece destaque a interpretação visceral de Joaquin Phoenix, no papel de um homem perdido em vários conflitos internos, e com problemas com o álcool e de comportamento, que, por acaso, encontra o fundador de uma seita, denominada A CAUSA. Esse homem conturbado é "adotado" pelo líder da seita que confia que poderá "curar" todas as aflições de seu pupilo. Joaquin é reconhecidamente um cara muito esquisito fora das câmeras, porém um excelente ator que, nesse papel, carrega para as telas um pouco de sua excentricidade. Até a postura e a forma de caminhar do personagem dão nervoso. Mas o filme me pareceu tão vago quanto as estranhas teorias da Cientologia. Gostei não.
Não vou falar da história do filme, pq a sinopse aí do lado já diz o básico. Assisti "O Impossivel" por causa de inúmeras indicações elogiosas dos amigos e apesar do imenso pânico de tsunamis (sempre tive pavor disso e, depois da tragédia asiática retratada no filme, passei a ter pesadelos com eles - o que não é novidade, pq li em algum lugar que, depois do tsunami de 2004, aumentou muito o número de pessoas que passou a relatar pesadelos e fobias relacionados com aquela catástrofe natural, segundo psicólogos e psicanalistas, sabiam??)...então, vencendo meu pior medo, assisti o filme capitaneado com vigor e competência por Naomi Watts e Ewan McGregor (ai ai ai..como é lindo!!). O destaque, porém, vai para os GRANDES pequenos atores do filme, representados pelas crianças da família que se vê separada pela catástrofe. Tom Holland (Lucas) é, de longe, o eixo central da família naquela situação tão dramática e o que mais sofre, por ser o filho maior e ter mais consciência de tudo o que está se passando em meio ao caos, e as consequências da tragédia na vida das pessoas com os quais se depara durante aqueles dias de horror. Sua atuação me arrancou lágrimas. Os menores, porém, não ficam atrás e Samuel Joslin e Oaklee Pendergast, apesar da pouquíssima idade, acompanham bem o brilho dos demais atores. Vi pessoas criticando o filme, mas ele é baseado em uma história real e seu foco é o que aconteceu com a família (no filme, eles são ingleses, mas na realidade, era uma família espanhola) e não se trata de um documentário sobre o horror e a devastação da catástrofe que matou mais de 230 mil pessoas. O foco era pra ser, e é mesmo a família, a dificuldade de ter esperança e fé e sua jornada para se reencontrar. A produção espanhola bateu recordes de arrecadação, sendo sucesso de público e de crítica tanto em seu país de origem, quanto no mundo inteiro. Não tenha dúvida: vc vai se emocionar com o filme. As cenas mais dramáticas foram muito bem filmadas e retratam bem o que é se deparar com uma força natural tão magnífica e devastadora e, como, diante dela, só nos resta nos preocuparmos com o que é realmente básico.
"A Toda Prova" é um filme de ação que tem como grande diferencial, o fato de a protagonista ser mulher..Gina Carano, a "atriz" que a interpreta, convence bem no papel de uma ex-fuzileira, mercenária de um grupo privado que, eventualmente, presta serviços "sujos" ao governo norte-americano, quando este não pode aparecer abertamente. A qualificação de atriz está entre aspas, pq, na verdade, Gina é mais conhecida como lutadora de MMA, o que garante que ela realmente bate muito bem, tal qual aparece nas lutas do filme (como diria meu marido, ela "apanha e bate como homem"), ainda que as mesmas sejam coreografadas obviamente em função de ser um filme, e não uma luta em um octógono. O elenco de apoio tem nomes de peso como Michael Douglas, Ewan McGregor (suspiros...kkk), Antonio Banderas, Bill Paxton e Michael Fassbinder. Não é uma obra prima, mas vale, como filme de ação, pela raridade de ver uma "mocinha" que dá belas surras nos machões... rss...
11-11-11 é ruim como filme de terror, eis que se ampara em sustos já manjados, e com um final previsível. A única coisa que se salva é a bela fotografia.. No mais é pura perda de tempo.
Deus da Carnificina tem nome de filme de terror...no entanto, é apenas um embate entre quatro personagens que, ao longo da história, se ajudam, se acusam, mudam de opinião, se confrontam e se aliam, e se mostram tão falsos e hipócritas quanto sua aparente civilidade do começo da fita. As diversas configurações de relações assumidas pelos dois casais de protagonistas é que é o mote do filme que deve ser melhor de assistir como peça de teatro. Como cinema fica muito chato.. Os quatro atores, de primeira linha, estão bem em seus papéis, mas na maior parte do tempo, o espectador se pergunta "mas, afinal, pq o casal visitante não vai logo embora e acaba com isso de uma vez??"...gostei não....
Ainda que seja recomendado pra qualquer um assistir por que trata de uma questão tão contundente, Tarde Demais é uma puta pedrada na vidraça do coração de quem é mãe ou pai... Se vc não tiver passado pela paternidade, terá a oportunidade de, por um par de horas, perceber como é difícil estar na pele do outro quando a desgraça bate à porta dele. Como é fácil julgar, bater, apontar o dedo e criticar, principalmente quando o outro está tão fragilizado que não tem sequer forças pra se defender ou defender sua cria, por que ele próprio se culpa pela situação. Mas para quem é pai ou mãe (que tenha alguma responsabilidade para com os filhos, pelo menos) a coisa é mais grave, por que não há quem já não se tenha perguntado se está fazendo a coisa direito, se está educando bem seu filho, se ele será um bom cidadão e, o que é mais importante, alguém capaz de ser feliz. O problema é que não há um manual, um roteiro a ser seguido. Você vai seguindo o rumo que a vida dá, rezando pra estar fazendo a coisa certa. Mas nem sempre elas dão. E o foco desse filme é justamente o que acontece aos pais quando o filho se envolve na pior situação possível...a sinopse do filme já adianta qual a tragédia, e há que se dar os parabéns a Michael Sheen e Maria Bello pela coragem em retratar um lado da história que nunca é visto...aquele nervo que nunca é exposto, por que a batalha pós luto é tratada sempre entre quatro paredes. A minha única crítica é que, em uma situação limite como essa, o caminho seria mais facilmente percorrido se o casal tivesse optado por buscar uma ajuda profissional, uma terapia... A sós, fica tudo mais difícil. O filme é um drama pesado, mas relevante e indispensável. Na mesma temática, indico "Precisamos falar sobre Kevin", onde a magnifica Tilda Swinton arranca lágrimas até de pedra...
Se vc achava que Piranha 3D e Anaconda eram os piores filmes com temática de bicho-monstro, esquece...Terror na Água supera, de longe os outros dois. Isso pq, pelo menos, Piranha 3d te faz rir, e Anaconda serve pra matar a curiosidade de como bons atores conseguem "cagar" seu curriculum vitae com certos filmes (né Jon Voight, Eric Stolz e Owen Wilson?? Isso sem falar nas estranhas sobrancelhas de JLO)... Terror na Água é tão ruim, mas tão ruim, que sequer consegue disfarçar o braço por dentro da camisa de um personagem que teria tido o dito cujo arrancado pelos piores tubarões animatronicos que já vi, sem falar que os bichos mas parecem orcas do Sea World, de tanto que gostam de pular pra fora d'água... Sério mesmo..fui assistir pq achei que ia ser do tipo "terrir", mas nem isso... Aliás, a meia estrela que dei foi só pela cena do jet ski..tão surreal que foi a unica que me arrancou uma gargalhada kkkk
Confesso que esperava mais desse filme que, em princípio deveria retratar a relação entre Freud e Jung, no início sintonizados em desenvolver as bases da psicanálise e, mais adiante, já com visões distintas e antagônicas sobre os rumos a serem adotados nos tratamentos. Fora isso, um filme que conta com a beleza de Michael Fassbender e Vigo Mottersen eu não poderia ignorar mesmo. Apesar de tudo, o foco da trama acaba se fixando mais na relação médico-paciente entre Jung, personagem de Fassbender, e a inicialmente descontrolada Sabina, de uma forçada Keira Knightley. Confesso que não entendo o encanto que alguns tem por ela, porque não a acho nem talentosa nem bonita e, nesse filme em especial, onde ela tem que ser sexy e apaixonada, me pareceu apenas patética. A atração entre Jung e Sabina passa a ser o mote principal da trama, envolvendo algumas cenas que pretendem ser "quentes" mas me pareceram inverossímeis. Se salva a bela reconstituição de época, figurino e a fotografia. Bastante mediano e bem decepcionante.
A sinopse do filme aí do lado dá uma falsa impressão da trama, portanto, não se guie muito por ela não. Se alguém duvida do talento de Jennifer Lawrence, mesmo depois dela ter levado o Oscar pra casa por O Lado Bom da Vida, é bom que assista O Inverno da Alma (Winter Bones), um filme seco e duro, tanto quanto é a vida de seus personagens e a história nele retratada. Embalado por uma melancólica trilha country, não há nada de alegre no filme, a não ser a inocência das crianças e o amor que lhes devota sua irmã mais velha e cuidadora, interpretada com seriedade de adulto por uma Jennifer Lawrence ainda na adolescência. Tudo é rude e pobre em volta dessa família que se vê pagando pelos pecados, ou talvez virtudes, de um pai ausente. A mãe, isolada em sua doença, não tem condições de cuidar de si própria, que dirá dos filhos, obrigados a conviver com uma natureza quase selvagem em uma paisagem que nos faz lembrar que a América não é só a ensolarada Califórnia, a cintilante Las Vegas ou a luxuosa Nova York. O elenco é brilhante e chama a atenção o destaque que é dado aos personagens femininos. Num ambiente de homens dominantes e que pretendem impor sua força a todos a seu redor, são elas que, aparentemente relegadas a um segundo plano, conduzem a trama e revelam os segredos mais obscuros de uma comunidade desprovida de quase tudo que o progresso pode trazer. Se eu estava curiosa em assistir o filme, posso dizer que ele satisfez, com louvor, minha curiosidade.
O Retrato de Dorian Gray nessa versão que está disponível gratuitamente no canal da HBO do Now, da Net, tem em Colin Firth seu grande atrativo, tendo em vista que o ator escolhido para viver o protagonista, apesar da beleza (ele foi o príncipe Caspian da saga Crônicas de Nárnia), demonstra pouco talento para aparentar o cinismo da fase inicial e uma tentativa de mudança pouco convincente do final. Mas mesmo o ator que recentemente ganhou o Oscar parece não estar à vontade no papel de um burguês que, apesar da retórica de corrupção pelo prazer, pouco faz em sua própria vida do que prega. O filme tem alguns momentos tensos, mas não agradará aos que esperam uma fita de terror e, nem tão pouco, tem profundidade do drama escrito por Oscar Wilde. O final é diferente do romance original e só vale a pena pela curiosidade de ver mais uma refilmagem de um dos grandes clássicos.
Se vc gostou da trilogia de O Senhor dos Anéis vai gostar de O Hobbit tb... Se não gostou, tb não vai gostar desse. Simples assim. Igual ao que aconteceu ao filme da primeira trilogia (e O Hobbit tb vai ter duas seqüências), esse acaba repentinamente, deixando muitos espectadores frustrados (lembro da minha cara quando vi, no cinema,o fim abrupto do primeiro Senhor dos Anéis...aff). No meu caso, como eu gostei mais ou menos dos primeiros, tb achei o filme só razoável, apesar de reconhecer a beleza das locações, a competência dos efeitos visuais e de computação gráfica. É que acho que a história de hobbits, anões, elfos, dragões, trolls, etc. têm elementos demais e não me atraem tanto quanto o universo de outros filmes de fantasia. Tanto que nem me dei ao trabalho de ir ao cinema e esperei chegar na tv a cabo pra assistir. Como lucro, descobri um novo galã, sob pele (e o excesso de cabelo e barba) do princípe anão, Thorin, o Richard Armitage...um gato!
Esse é um daqueles filmes que vc se arrepende por não ter visto antes... Como assim eu demorei tanto a ver, logo ele que tem o lindo e gostoso Mark Wahlberg encabeçando o elenco afinadissimo desse excelente filme de ação???A trama central é até meio batida (a história do bad boy que se regenera ao constituir família e, depois, é obrigado a retomar à vida antiga, muito a contragosto), mas o modo como ela se desenvolve é que vale a pena, por que, a cada momento, a história dá uma virada de rumo que te surpreende. Muito tenso e nervoso, o filme garante adrenalina suficiente durante todo o tempo e Mark Mark, apesar de não ser um ator talentosíssimo, é aplicado e concentrado o suficiente para passar a credibilidade que seu personagem precisa. Kate Beckinsale tb tá ótima e Ben Foster é sempre uma grata surpresa. Gostei bastante.
Ontem, depois de um casamento e uma tentativa de comemorar o dia de São Patrício, chegamos em casa e, lá pelas 3, coloquei o filme pra rodar numa de " vou assistir até dar sono..e aí dormirei de tv ligada, saca (quem nunca???)... Ledo engano!! O filme é uma grata surpresa...e o elenco??? Só fera....uma delicia de assistir...resultado?? Fui dormir quase às cinco e meia da manhã, mas com um sorris nos lábios...muito bom!
Se eu disser q a estrela e meia aí da crîtica vão pros créditos finais, vcs acreditam???? Pois é, pq o melhor é a homenagem a todos os que participaram de todos os quatro filmes da série (deve ser pela persistência e/ou cara de pau dos atores). Assisti aos quatro episódios da saga, lutando contra o preconceito externo e interno de todos que diziam que tudo era uma porcaria...sinceramente, o primeiro e o segundo ainda são apreciáveis, em alguns aspectos, mas o terceiro e esse quarto..Putz!!! A começar pelo nível raso de interpretação do elenco, da maquiagem horrorosa e dos efeitos especiais terríveis (Pqp!! Até o Gollum, de Senhor dos Anéis é mais bem feito digitalmente do q o bebê de Edward e Bella), o filme é um prato feito pra paródias do tipo Todo Mundo em Pânico...ao final, a impressão que dá é, nunca antes, na história do cinema, um amor que se diz eterno, parece ser, antes que a promessa de felicidade infinita, a condenação a uma chatice só até o Dia de São Nunca...pelo menos serviu pra umas boas gargalhadas durante o filme de tão bizarro que é...Cruz credo!
Adoro animações e da ultima leva que eu vi, esse foi o melhor filme e com o conflito base mais legal desde que o Buzz achava que era realmente um patrulheiro espacial e a ciumeira que provoca em Woody, em Toy Story: um vilão de game que está cansado de ser preterido e de não ter sua importância reconhecida nem mesmo pelos próprios colegas de jogo... Muito bom...melhor, inclusive, que o oscarizado Valente...
As atuações são ótimas, sem falar que filme de terror com criança deixa a gente mais nervoso ainda. Mas, no geral, é bem fraquinho e não dá muito sustos não....esperava mais...
Looper é melhor e mais interessante do que parece. Tirando a maquiagem/cg bizarra que fizeram na cara do Joseph Gordon-Levitt pra ele ficar parecido com o Bruce Willis, a história que começa meio conhecida (o típico paradoxo temporal quando alguém do futuro encontra consigo mesmo no passado) vai logo se modificando para até que ponto nossas escolhas de hoje influenciam todo o nosso futuro e o que faríamos se pudéssemos, de alguma forma, voltar atrás e modificá-las. Dá um bom passatempo.
Nem é má vontade com a Lindsay Lohan não, mas o telefilme é bem ruinzinho mesmo... O ator que faz o Richard Burton não se parece em nada com ele, conseguindo uma atuação mais medíocre do que a de sua parceira que, pelo menos, é bonita, embora seja aparente o desgaste que o álcool e as drogas vêm fazendo à sua beleza. A paixão de Elizabeth Taylor e Richard Burton, um dos casais mais icônicos de uma geração, merecia ser melhor contada. Gostei não.
Não entendi muito bem porque TED recebeu críticas tão duras. Achei o filme divertido e simpático, nada politicamente correto. Obviamente não é um filme para crianças, apesar do ursinho protagonista e de tratar, justamente, da difícil arte de amadurecer. Boa diversão.
Não me lembro mais quem foi que me indicou NA NATUREZA SELVAGEM, mas gostaria de agradecer imensamente a dica. A única coisa que lamento é que tenha demorado tanto pra assistir o filme (que é de 2007). Mas como dizem: antes tarde do que nunca. Baseado em fatos reais, o filme é totalmente excelente e se vê que foi dirigido com muito carinho e capricho por Sean Penn. O elenco é fantástico, a começar por Emile Hirsch que consegue nos fazer esquecer de sua atuação no lamentável Speed Racer. O roteiro (também de Sean Penn) é muito bem escrito e, apesar de fragmentado em relação ao aspecto temporal, permite que se compreenda perfeitamente toda a cronologia da história. Mas os cenários, valorizados por uma excelente fotografia, e a trilha sonora, são as cerejas do bolo que tornam muito mais que interessante e envolvente a história do jovem andarilho americano que largou tudo para realizar um sonho, alimentado por literatura, uma inquebrantável força de vontade e espírito aventureiro. Recomendo com força.
Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraUm Divã para Dois está classificado (pelo menos na programação da Net) como comédia, mas na verdade estaria mais para o drama ou, quando muito, para uma "comédia dramática". Meryl Streep e Tommy Lee Jones esbanjam talento representando um casal de meia idade que se vê afastado pela longa convivência de 30 anos de casados. Óbvio que quem tem a iniciativa de procurar um terapeuta, vivido por um Steve Carell excepcionalmente contido, é a esposa, cansada do comportamento do marido reclamão. O filme é legal, mas chega a ser deprimente em alguns momentos diante da crise que parece incontornável, pela evidente falta de comunicação de um par que não mais se conhece individualmente e nem ao outro, depois de tantos anos juntos. O desamor, a falta de interesse e cumplicidade, substituídos por um silêncio constrangedor podem ser bastante doloridos, quando vivenciados no dia a dia. Vale como "dica" para alguns casais que esquecem que, apesar de morarem juntos, não podem se tornar meros colegas de quarto e nem ignorar os sentimentos e desejos próprios e daquele outro que você, voluntariamente, escolheu para estar ali.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraConfesso que o novo Star Trek Além da Escuridão superou as minhas expectativas. O filme tem muita ação, às vezes em sequências vertiginosas, e conseguiu, mais do que o primeiro filme da nova safra, trazer o "espírito" da série original, responsável pela captação dos milhões de fãs ao redor do mundo. Zacchary Quinto está brilhante como Mr. Spock, enquanto Chris Pine consegue ser muito mais sedutor do que era William Shatner no papel do Capitão Kirk. Ambos estão muito bem e até o humor está mais acentuado nesse filme do que no primeiro. É como se a máquina de faturar bilhões de dólares da franquia tivesse encontrado um "lubrificante" perfeito nas mãos de J.J. Abrahams, confesso fã da série original. Gostei bastante.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraApesar de ter achado a maquiagem de Anthony Hopkins bizarra (o que acaba tirando um pouco a atenção do filme), achei que esse filme pegou bem mais leve com o mestre do suspense do que a A Garota, na qual ele é retratado como um voyeur sádico, que tinha o prazer em torturar as atrizes com quem trabalhava, pelas quais criava uma paixão platônica. Fica mais fácil criar alguma empatia com o famoso diretor de cinema , até porque nessa versão eles deram mais atenção à relação dele com a esposa, Alma, e as dificuldades encontradas, mesmo com todo os seus sucessos anteriores, para conseguir produzir seu maior clássico, Psicose. Achei o filme mediano, com destaque para o humor por vezes mórbido do diretor, mas difícil de entender os motivos pelos quais certas cenas existem (como os "encontros" ficcionais com um serial killer, totalmente fora de contexto). Bem médio..
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraQuando Guerra ao Terror levou o Oscar, apesar de reconhecer o talento da diretora, Kathryn Bigelow, discordei da academia, pq achei que, em termos de cinema, Avatar merecia mais o prêmio. Depois, quando assisti Zona Verde (que tem a mesma temática de Guerra ao Terror) o achei bem melhor e mais interessante. Assim, pensando que a diretora era superestimada, resolvi assistir A HORA MAIS ESCURA. Esse é um daqueles filmes que vc já sabe como termina, mas o que interessa é a viagem e não o destino final. Algum tempo antes de Bin Laden ser morto pelos Seals, eu já estava sabendo que Bigelow estava com um projeto de filme sobre a caçada ao responsável pelos atentados de 11 de setembro, e quando veio a notícia de que Bin Laden, finalmente, tinha sido encontrado (ainda mais com os detalhes sobre sua localização e morte), era óbvio que o projeto de Bigelow finalmente havia encontrado seu desfecho. Na época do lançamento, saíram uns boatos (não sei se foram confirmados depois), que a produção teria tido acesso a informações confidenciais sobre a incursão à casa onde Bin Laden vivia, no Paquistão, e que isso iria resultar em problemas para alguns militares e/ou agentes da CIA que liberaram essas informações. O filme foi criticado, dentro e fora dos EUA, por retratar sessões de tortura realizadas por americanos contra membros da Al Qaeda, como se isso fosse novidade em qualquer serviço de inteligência do mundo, e, principalmente, nos EUA, e também mostra que, mesmo entre a CIA e o governo, havia resistência em se dar crédito à localização do inimigo público n 1 dos americanos. Jessica Chastain (Maya) está correta no papel da agente da CIA que teve a persistência necessária a perseguir, durante anos, o contato de Bin Laden, mesmo contra a vontade de seus superiores que acreditavam ora que ele estivesse morto, ora que fosse um fantasma criado pela mente de Maya. Gostei do filme, e principalmente o quarto final do filme é bem interessante, até porque todo mundo tem curiosidade pra saber como vivia e como foi a incursão que resultou na morte do maior terrorista da história recente. O recentemente falecido James Gandolfini está no filme como diretor da CIA.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraO Mestre, segundo o diretor, NÃO teria qualquer relação com o criador da Cientologia, mas quando vc começa a pesquisar sobre L. Ron Hobbard, não pode deixar de encontrar várias semelhanças entre a pessoa real e o personagem vivido por Phillip Seymour Hoffman. Ambos são carismáticos, "especializados" em diversas áreas, e com umas idéias meio malucas sobre a origem do stress do homem, que surgiria em vidas passadas que remontariam a um trilhão de anos atrás. Achei o filme chato (tanto que dormi no meio...só retomei pq fiquei curiosa pra ver como a história acabava), mas merece destaque a interpretação visceral de Joaquin Phoenix, no papel de um homem perdido em vários conflitos internos, e com problemas com o álcool e de comportamento, que, por acaso, encontra o fundador de uma seita, denominada A CAUSA. Esse homem conturbado é "adotado" pelo líder da seita que confia que poderá "curar" todas as aflições de seu pupilo. Joaquin é reconhecidamente um cara muito esquisito fora das câmeras, porém um excelente ator que, nesse papel, carrega para as telas um pouco de sua excentricidade. Até a postura e a forma de caminhar do personagem dão nervoso. Mas o filme me pareceu tão vago quanto as estranhas teorias da Cientologia. Gostei não.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraNão vou falar da história do filme, pq a sinopse aí do lado já diz o básico. Assisti "O Impossivel" por causa de inúmeras indicações elogiosas dos amigos e apesar do imenso pânico de tsunamis (sempre tive pavor disso e, depois da tragédia asiática retratada no filme, passei a ter pesadelos com eles - o que não é novidade, pq li em algum lugar que, depois do tsunami de 2004, aumentou muito o número de pessoas que passou a relatar pesadelos e fobias relacionados com aquela catástrofe natural, segundo psicólogos e psicanalistas, sabiam??)...então, vencendo meu pior medo, assisti o filme capitaneado com vigor e competência por Naomi Watts e Ewan McGregor (ai ai ai..como é lindo!!). O destaque, porém, vai para os GRANDES pequenos atores do filme, representados pelas crianças da família que se vê separada pela catástrofe. Tom Holland (Lucas) é, de longe, o eixo central da família naquela situação tão dramática e o que mais sofre, por ser o filho maior e ter mais consciência de tudo o que está se passando em meio ao caos, e as consequências da tragédia na vida das pessoas com os quais se depara durante aqueles dias de horror. Sua atuação me arrancou lágrimas. Os menores, porém, não ficam atrás e Samuel Joslin e Oaklee Pendergast, apesar da pouquíssima idade, acompanham bem o brilho dos demais atores. Vi pessoas criticando o filme, mas ele é baseado em uma história real e seu foco é o que aconteceu com a família (no filme, eles são ingleses, mas na realidade, era uma família espanhola) e não se trata de um documentário sobre o horror e a devastação da catástrofe que matou mais de 230 mil pessoas. O foco era pra ser, e é mesmo a família, a dificuldade de ter esperança e fé e sua jornada para se reencontrar. A produção espanhola bateu recordes de arrecadação, sendo sucesso de público e de crítica tanto em seu país de origem, quanto no mundo inteiro. Não tenha dúvida: vc vai se emocionar com o filme. As cenas mais dramáticas foram muito bem filmadas e retratam bem o que é se deparar com uma força natural tão magnífica e devastadora e, como, diante dela, só nos resta nos preocuparmos com o que é realmente básico.
A Toda Prova
2.7 486 Assista Agora"A Toda Prova" é um filme de ação que tem como grande diferencial, o fato de a protagonista ser mulher..Gina Carano, a "atriz" que a interpreta, convence bem no papel de uma ex-fuzileira, mercenária de um grupo privado que, eventualmente, presta serviços "sujos" ao governo norte-americano, quando este não pode aparecer abertamente. A qualificação de atriz está entre aspas, pq, na verdade, Gina é mais conhecida como lutadora de MMA, o que garante que ela realmente bate muito bem, tal qual aparece nas lutas do filme (como diria meu marido, ela "apanha e bate como homem"), ainda que as mesmas sejam coreografadas obviamente em função de ser um filme, e não uma luta em um octógono. O elenco de apoio tem nomes de peso como Michael Douglas, Ewan McGregor (suspiros...kkk), Antonio Banderas, Bill Paxton e Michael Fassbinder. Não é uma obra prima, mas vale, como filme de ação, pela raridade de ver uma "mocinha" que dá belas surras nos machões... rss...
11-11-11
1.6 1,1K11-11-11 é ruim como filme de terror, eis que se ampara em sustos já manjados, e com um final previsível. A única coisa que se salva é a bela fotografia.. No mais é pura perda de tempo.
Deus da Carnificina
3.8 1,4K Assista AgoraDeus da Carnificina tem nome de filme de terror...no entanto, é apenas um embate entre quatro personagens que, ao longo da história, se ajudam, se acusam, mudam de opinião, se confrontam e se aliam, e se mostram tão falsos e hipócritas quanto sua aparente civilidade do começo da fita. As diversas configurações de relações assumidas pelos dois casais de protagonistas é que é o mote do filme que deve ser melhor de assistir como peça de teatro. Como cinema fica muito chato.. Os quatro atores, de primeira linha, estão bem em seus papéis, mas na maior parte do tempo, o espectador se pergunta "mas, afinal, pq o casal visitante não vai logo embora e acaba com isso de uma vez??"...gostei não....
Tarde Demais
3.5 193 Assista AgoraAinda que seja recomendado pra qualquer um assistir por que trata de uma questão tão contundente, Tarde Demais é uma puta pedrada na vidraça do coração de quem é mãe ou pai... Se vc não tiver passado pela paternidade, terá a oportunidade de, por um par de horas, perceber como é difícil estar na pele do outro quando a desgraça bate à porta dele. Como é fácil julgar, bater, apontar o dedo e criticar, principalmente quando o outro está tão fragilizado que não tem sequer forças pra se defender ou defender sua cria, por que ele próprio se culpa pela situação. Mas para quem é pai ou mãe (que tenha alguma responsabilidade para com os filhos, pelo menos) a coisa é mais grave, por que não há quem já não se tenha perguntado se está fazendo a coisa direito, se está educando bem seu filho, se ele será um bom cidadão e, o que é mais importante, alguém capaz de ser feliz. O problema é que não há um manual, um roteiro a ser seguido. Você vai seguindo o rumo que a vida dá, rezando pra estar fazendo a coisa certa. Mas nem sempre elas dão. E o foco desse filme é justamente o que acontece aos pais quando o filho se envolve na pior situação possível...a sinopse do filme já adianta qual a tragédia, e há que se dar os parabéns a Michael Sheen e Maria Bello pela coragem em retratar um lado da história que nunca é visto...aquele nervo que nunca é exposto, por que a batalha pós luto é tratada sempre entre quatro paredes. A minha única crítica é que, em uma situação limite como essa, o caminho seria mais facilmente percorrido se o casal tivesse optado por buscar uma ajuda profissional, uma terapia... A sós, fica tudo mais difícil. O filme é um drama pesado, mas relevante e indispensável. Na mesma temática, indico "Precisamos falar sobre Kevin", onde a magnifica Tilda Swinton arranca lágrimas até de pedra...
Terror na Água 3D
2.1 528Se vc achava que Piranha 3D e Anaconda eram os piores filmes com temática de bicho-monstro, esquece...Terror na Água supera, de longe os outros dois. Isso pq, pelo menos, Piranha 3d te faz rir, e Anaconda serve pra matar a curiosidade de como bons atores conseguem "cagar" seu curriculum vitae com certos filmes (né Jon Voight, Eric Stolz e Owen Wilson?? Isso sem falar nas estranhas sobrancelhas de JLO)... Terror na Água é tão ruim, mas tão ruim, que sequer consegue disfarçar o braço por dentro da camisa de um personagem que teria tido o dito cujo arrancado pelos piores tubarões animatronicos que já vi, sem falar que os bichos mas parecem orcas do Sea World, de tanto que gostam de pular pra fora d'água... Sério mesmo..fui assistir pq achei que ia ser do tipo "terrir", mas nem isso... Aliás, a meia estrela que dei foi só pela cena do jet ski..tão surreal que foi a unica que me arrancou uma gargalhada kkkk
Um Método Perigoso
3.5 1,1KConfesso que esperava mais desse filme que, em princípio deveria retratar a relação entre Freud e Jung, no início sintonizados em desenvolver as bases da psicanálise e, mais adiante, já com visões distintas e antagônicas sobre os rumos a serem adotados nos tratamentos. Fora isso, um filme que conta com a beleza de Michael Fassbender e Vigo Mottersen eu não poderia ignorar mesmo. Apesar de tudo, o foco da trama acaba se fixando mais na relação médico-paciente entre Jung, personagem de Fassbender, e a inicialmente descontrolada Sabina, de uma forçada Keira Knightley. Confesso que não entendo o encanto que alguns tem por ela, porque não a acho nem talentosa nem bonita e, nesse filme em especial, onde ela tem que ser sexy e apaixonada, me pareceu apenas patética. A atração entre Jung e Sabina passa a ser o mote principal da trama, envolvendo algumas cenas que pretendem ser "quentes" mas me pareceram inverossímeis. Se salva a bela reconstituição de época, figurino e a fotografia. Bastante mediano e bem decepcionante.
Inverno da Alma
3.5 938A sinopse do filme aí do lado dá uma falsa impressão da trama, portanto, não se guie muito por ela não. Se alguém duvida do talento de Jennifer Lawrence, mesmo depois dela ter levado o Oscar pra casa por O Lado Bom da Vida, é bom que assista O Inverno da Alma (Winter Bones), um filme seco e duro, tanto quanto é a vida de seus personagens e a história nele retratada. Embalado por uma melancólica trilha country, não há nada de alegre no filme, a não ser a inocência das crianças e o amor que lhes devota sua irmã mais velha e cuidadora, interpretada com seriedade de adulto por uma Jennifer Lawrence ainda na adolescência. Tudo é rude e pobre em volta dessa família que se vê pagando pelos pecados, ou talvez virtudes, de um pai ausente. A mãe, isolada em sua doença, não tem condições de cuidar de si própria, que dirá dos filhos, obrigados a conviver com uma natureza quase selvagem em uma paisagem que nos faz lembrar que a América não é só a ensolarada Califórnia, a cintilante Las Vegas ou a luxuosa Nova York. O elenco é brilhante e chama a atenção o destaque que é dado aos personagens femininos. Num ambiente de homens dominantes e que pretendem impor sua força a todos a seu redor, são elas que, aparentemente relegadas a um segundo plano, conduzem a trama e revelam os segredos mais obscuros de uma comunidade desprovida de quase tudo que o progresso pode trazer. Se eu estava curiosa em assistir o filme, posso dizer que ele satisfez, com louvor, minha curiosidade.
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraO Retrato de Dorian Gray nessa versão que está disponível gratuitamente no canal da HBO do Now, da Net, tem em Colin Firth seu grande atrativo, tendo em vista que o ator escolhido para viver o protagonista, apesar da beleza (ele foi o príncipe Caspian da saga Crônicas de Nárnia), demonstra pouco talento para aparentar o cinismo da fase inicial e uma tentativa de mudança pouco convincente do final. Mas mesmo o ator que recentemente ganhou o Oscar parece não estar à vontade no papel de um burguês que, apesar da retórica de corrupção pelo prazer, pouco faz em sua própria vida do que prega. O filme tem alguns momentos tensos, mas não agradará aos que esperam uma fita de terror e, nem tão pouco, tem profundidade do drama escrito por Oscar Wilde. O final é diferente do romance original e só vale a pena pela curiosidade de ver mais uma refilmagem de um dos grandes clássicos.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraSe vc gostou da trilogia de O Senhor dos Anéis vai gostar de O Hobbit tb... Se não gostou, tb não vai gostar desse. Simples assim. Igual ao que aconteceu ao filme da primeira trilogia (e O Hobbit tb vai ter duas seqüências), esse acaba repentinamente, deixando muitos espectadores frustrados (lembro da minha cara quando vi, no cinema,o fim abrupto do primeiro Senhor dos Anéis...aff). No meu caso, como eu gostei mais ou menos dos primeiros, tb achei o filme só razoável, apesar de reconhecer a beleza das locações, a competência dos efeitos visuais e de computação gráfica. É que acho que a história de hobbits, anões, elfos, dragões, trolls, etc. têm elementos demais e não me atraem tanto quanto o universo de outros filmes de fantasia. Tanto que nem me dei ao trabalho de ir ao cinema e esperei chegar na tv a cabo pra assistir. Como lucro, descobri um novo galã, sob pele (e o excesso de cabelo e barba) do princípe anão, Thorin, o Richard Armitage...um gato!
Contrabando
3.3 381Esse é um daqueles filmes que vc se arrepende por não ter visto antes... Como assim eu demorei tanto a ver, logo ele que tem o lindo e gostoso Mark Wahlberg encabeçando o elenco afinadissimo desse excelente filme de ação???A trama central é até meio batida (a história do bad boy que se regenera ao constituir família e, depois, é obrigado a retomar à vida antiga, muito a contragosto), mas o modo como ela se desenvolve é que vale a pena, por que, a cada momento, a história dá uma virada de rumo que te surpreende. Muito tenso e nervoso, o filme garante adrenalina suficiente durante todo o tempo e Mark Mark, apesar de não ser um ator talentosíssimo, é aplicado e concentrado o suficiente para passar a credibilidade que seu personagem precisa. Kate Beckinsale tb tá ótima e Ben Foster é sempre uma grata surpresa. Gostei bastante.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraOntem, depois de um casamento e uma tentativa de comemorar o dia de São Patrício, chegamos em casa e, lá pelas 3, coloquei o filme pra rodar numa de " vou assistir até dar sono..e aí dormirei de tv ligada, saca (quem nunca???)... Ledo engano!! O filme é uma grata surpresa...e o elenco??? Só fera....uma delicia de assistir...resultado?? Fui dormir quase às cinco e meia da manhã, mas com um sorris nos lábios...muito bom!
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraSe eu disser q a estrela e meia aí da crîtica vão pros créditos finais, vcs acreditam???? Pois é, pq o melhor é a homenagem a todos os que participaram de todos os quatro filmes da série (deve ser pela persistência e/ou cara de pau dos atores). Assisti aos quatro episódios da saga, lutando contra o preconceito externo e interno de todos que diziam que tudo era uma porcaria...sinceramente, o primeiro e o segundo ainda são apreciáveis, em alguns aspectos, mas o terceiro e esse quarto..Putz!!! A começar pelo nível raso de interpretação do elenco, da maquiagem horrorosa e dos efeitos especiais terríveis (Pqp!! Até o Gollum, de Senhor dos Anéis é mais bem feito digitalmente do q o bebê de Edward e Bella), o filme é um prato feito pra paródias do tipo Todo Mundo em Pânico...ao final, a impressão que dá é, nunca antes, na história do cinema, um amor que se diz eterno, parece ser, antes que a promessa de felicidade infinita, a condenação a uma chatice só até o Dia de São Nunca...pelo menos serviu pra umas boas gargalhadas durante o filme de tão bizarro que é...Cruz credo!
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraAdoro animações e da ultima leva que eu vi, esse foi o melhor filme e com o conflito base mais legal desde que o Buzz achava que era realmente um patrulheiro espacial e a ciumeira que provoca em Woody, em Toy Story: um vilão de game que está cansado de ser preterido e de não ter sua importância reconhecida nem mesmo pelos próprios colegas de jogo... Muito bom...melhor, inclusive, que o oscarizado Valente...
Intrusos
2.8 330 Assista AgoraAs atuações são ótimas, sem falar que filme de terror com criança deixa a gente mais nervoso ainda. Mas, no geral, é bem fraquinho e não dá muito sustos não....esperava mais...
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KLooper é melhor e mais interessante do que parece. Tirando a maquiagem/cg bizarra que fizeram na cara do Joseph Gordon-Levitt pra ele ficar parecido com o Bruce Willis, a história que começa meio conhecida (o típico paradoxo temporal quando alguém do futuro encontra consigo mesmo no passado) vai logo se modificando para até que ponto nossas escolhas de hoje influenciam todo o nosso futuro e o que faríamos se pudéssemos, de alguma forma, voltar atrás e modificá-las. Dá um bom passatempo.
Liz & Dick
2.8 132Nem é má vontade com a Lindsay Lohan não, mas o telefilme é bem ruinzinho mesmo... O ator que faz o Richard Burton não se parece em nada com ele, conseguindo uma atuação mais medíocre do que a de sua parceira que, pelo menos, é bonita, embora seja aparente o desgaste que o álcool e as drogas vêm fazendo à sua beleza. A paixão de Elizabeth Taylor e Richard Burton, um dos casais mais icônicos de uma geração, merecia ser melhor contada. Gostei não.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraNão entendi muito bem porque TED recebeu críticas tão duras. Achei o filme divertido e simpático, nada politicamente correto. Obviamente não é um filme para crianças, apesar do ursinho protagonista e de tratar, justamente, da difícil arte de amadurecer. Boa diversão.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraNão me lembro mais quem foi que me indicou NA NATUREZA SELVAGEM, mas gostaria de agradecer imensamente a dica. A única coisa que lamento é que tenha demorado tanto pra assistir o filme (que é de 2007). Mas como dizem: antes tarde do que nunca. Baseado em fatos reais, o filme é totalmente excelente e se vê que foi dirigido com muito carinho e capricho por Sean Penn. O elenco é fantástico, a começar por Emile Hirsch que consegue nos fazer esquecer de sua atuação no lamentável Speed Racer. O roteiro (também de Sean Penn) é muito bem escrito e, apesar de fragmentado em relação ao aspecto temporal, permite que se compreenda perfeitamente toda a cronologia da história. Mas os cenários, valorizados por uma excelente fotografia, e a trilha sonora, são as cerejas do bolo que tornam muito mais que interessante e envolvente a história do jovem andarilho americano que largou tudo para realizar um sonho, alimentado por literatura, uma inquebrantável força de vontade e espírito aventureiro. Recomendo com força.