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Fay Wray

Nomes Alternativos: Vina Fay Wray

37Número de Fãs

Nascimento: 15 de Setembro de 1907 (96 years)

Falecimento: 8 de Agosto de 2004

Cardston, Alberta - Canadá

Fay Wray, foi uma atriz canadense. Ela ficou mundialmente famosa por ser a mocinha do clássico ''King Kong'' (1933). O filme conta a história de um gigantesco gorila chamado Kong, que morre em uma tentativa de possuir uma bela jovem. King Kong é conhecido pela animação stop motion realizada por Willis O'Brien e pela inovadora partitura musical de Max Steiner. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente e esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso e selecionado para preservação no National Film Registry. O filme teve dois remakes, ambos intitulados King Kong, lançados em 1976 (em que ela recusou uma participação, por não gostar do que leu) e 2005 (em que ia aparacer, mais morreu, um pouco antes das filmagens começarem), enquanto o reboot, Kong: Skull Island, foi lançado em 2017.

Nascida Vina Fay Wray em 15 de setembro de 1907, a canadense se mudou com os pais e os cinco irmãos para os Estados Unidos quando tinha três anos. Ainda na adolescência, em 1923, começou a participar como figurante de diversas produções. Cinco anos depois, ganhou seu primeiro papel de destaque, em ''Marcha Nupcial/The Wedding March'', um clássico dirigido pelo genial Erich von Stroheim . Na década seguinte, a já experiente Fay, estrelou vários filmes de terror, como ''Zaroff, o Caçador de Vidas/The Most Dangerous Game'' (1932); ''O Monstro/Doctor X'' (1932), ''O Vampiro/The Vampire Bat'' (1933) e ''Os Crimes do Museu/Doctor X'' (1933), e ganhou o título “Rainha do Grito de Hollywood” (décadas antes de Jamie Lee Curtis).

Em 1933, veio o papel que marcou sua carreira: Fay foi parar no topo do Empire State Building nas mãos de King Kong. Ela era Ann Darrow, uma atriz desempregada que acompanhava uma expedição à ilha da Caveira, onde o enorme gorila Kong é encontrado e capturado. O animal desenvolve uma afeição pela jovem, o que leva ao triste final, quando ele é abatido.

Apesar de ter vivido diversos personagens e contracenado com ícones do cinema, como Gary Cooper e Spencer Tracy, a atriz ficou marcada como a eterna mocinha em perigo. “Costumava me ressentir de King Kong”, disse, em uma entrevista de 1963. “Mas não luto mais contra ele. Eu entendi que é um clássico e fico feliz de estar associada a ele”. Em sua autobiografia, ela confessa que, sempre quando chega em Nova York e vê a beleza imponente do Empire State, algo agradável acontece: “Meu coração bate um pouco mais rápido”.

Depois de seu segundo casamento, em 1942, Fay deixou a carreira artística, retomando-a em 1953. Pouco depois, ela passou a trabalhar apenas na televisão, fazendo participações em seriados. Em 1960, ganhou sua cobiçada Walk of Fame. Em 1980, ela atuou ao lado de Henry Fonda em ''As Trombetas de Gideão'', longa televisivo que oficializou o fim de sua carreira.

Em paz, no seu apartamento em Manhattan, Fay Wray deixou três filhos, uma longa obra no cinema e a inesquecível imagem da frágil dama nas mãos de Kong, o gorila apaixonado. Não só ele, mas milhões de espectadores.

Cônjuge: Dr. Sanford Rothenberg (de 1971 a 1991), Robert Riskin (de 1942 a 1955), John Monk Saunders (de 1928 a 1939)
Filhos: Victoria Riskin, Susan Saunders, Robert Riskin Jr.

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