A fórmula é comum, uma princesa que almeja ir para outros cantos, enfrenta uma aventura acompanhada com o seu mascote. Porém, em Moana a Disney continua priorizando nas suas produções a diversidade e isso composto de elementos bem trabalhados fazem uma grande diferença. Em Frozen a Disney dá o destaque ao amor entre as irmãs, em Zootopia o foco principal é o preconceito e a sua superação, em Star Wars - o despertar da Força o filme está em torno da força de uma mulher e um negro. Sem contar com as mudanças de olhar sobre determinadas situações, quem não consegue ver hoje em dia a Malévola de outra maneira? Moana é uma princesa polinésia que está ligada a natureza, uma questionadora da tradição e em busca de um equilíbrio para a sobrevivência do seu povo. Pasmem! Não existe par romântico na trama. Além de tudo é muito bem produzido, o roteiro apensar de ser um pouco arrastado encanta, as músicas são ótimas e os seus companheiros são bem divertidos. Soube que houve uma certa rejeição do Semideus Polinésio por ser gordinho. Nada! Ele é ótimo e ainda tem umas tatuagens que se mexem e funcionam como a consciência dele. A diversidade está aí e a Disney não tem se intimidado para trabalhar com temas que não podem ser mais ignorados.
Nesse Clássico, Brad Davis interpreta um estudante americano que ao visitar a Turquia decide traficar drogas para uso próprio e para vender para alguns amigos. Com um plano ingênuo ele acaba sendo preso nesse país dando início a uma jornada repleta de questões psicológicas e sociais.
Baseado em uma história real, o personagem se depara com a solidão, o desamparo, as questões de justiça, as ideias sobre crime e castigo, os conflitos culturais, sexualidade e abandono. Temas sempre atuais que norteiam a alma humana.
“Solidão é uma dor física mais difícil de suportar. Se irradia para o corpo inteiro.”
Como em “Tomboy” a diretora Céline Sciamma transmite as descobertas da adolescência com muita sensibilidade. Em “Garotas” esse descobrir está localizado numa França pouco conhecida em que os grandes monumentos não aparecem. Aqui a paisagem é a sobrevivência, complexa relação entre ser feliz e conviver com o machismo e com o preconceito racial. Elas estavam bem quando estavam juntas, pois essa união fazia delas o que elas mais queriam: Ser apenas garotas!
La La Land tem uma base simples, mas contagia pela forma que lida com temas meio esquecidos pelo cinema, como o romance, os sonhos e a música. Nesse contexto o filme faz uma linda homenagem ao Jazz e ao cinema. Todos esses elementos possuem uma harmonia que se completam com a química do casal. Se você é do tipo que tem medo de musicais por conta da cantoria desenfreada, pode ir ver tranquilamente. O filme é bem equilibrado. O diretor também se utiliza de tomadas e movimentos de câmeras que me deixaram bem contente. Até parece que a produção inteira dança com os atores para acompanhar os movimentos rsrs. Apesar de encantar bastante o filme está sendo superestimado, uma avalanche de marketing está atraindo muita gente ao cinema. Cuidado com as expectativas. Como falei, apesar de tecnicamente bem feito o filme possui um enredo simples. Os atores apesar de cativantes e de terem se saído muito bem, podem deixar a desejar no quesito canto e dança. Eu gostei, mas é nítido que tudo foi meio adaptador para eles. Bom, de todo modo é uma delícia de filme, me vez viajar. Com certeza tem todos os subsídios para levar várias estatuetas.
Gosto de filmes com a temática da Inquisição, aliás, inquisição é um tema que me interessa como um todo. Nesse campo o filme deixa a desejar, mas é uma boa diversão, com muita ação e mistura de religiosidade, fantasia, artes marciais e com um bom jogo de câmeras.
Muldruczó nos faz perceber pelo olhar do cachorro e da adolescente a crueldade dos adultos que despreza os mestiços e exaltam a raça pura. Filme ácido, com muitas metáforas sobre a perda da humanidade, sobre abandono e falta de empatia. Destaque para a montagem e pelo belo trabalho com os cachorros.
O longa dividi opiniões, pois uns queriam mais cenas de ação outros que o fator cultural fosse mais bem explorado. Eu recomendo bastante, é um filme raro da cultura brasileira, da capoeira e dos orixás. Talvez por ser um filme com temática tão pouco explorada o diretor tentou trabalhar com vários elementos, mas não peca na qualidade. Tem uma abordagem histórica marcante, pois se passa nos anos 20 (40 anos após a abolição da escravidão) refletindo a dificuldade dos negros de se expressarem na sociedade brasileira, como cidadãos, trabalhadores e culturalmente. Ou seja, faz questionar o pós abolição. Filme super necessário que fala de um mito e de um "herói" brasileiro.
Filme foge da concepção comédia pastelão que geralmente assolam as produções brasileiras. É um filme de viagens, os famosos road movies, e tenta aprofundar as questões de um "mundo quebrado" de cada personagem. José Eduardo Belmonte ficou no meio termo e creio ter desagradado tanto os que esperavam uma comédia pastelão, como os que esperavam algo mais elaborado. Roteiro não ajudou muito, pois não conseguiu criar uma integração. Destaque para a fotografia de André Lavenere.
Sobre barco grande indo a deriva já basta Titanic! Em falar em deriva, será que Jennifer Lawrence está afundando? A sua presença está cada vez mais sendo sinônimo de filmes ruins e extremamente comerciais. Passageiros, tem uma boa proposta, mas uma péssima execução. Destaque a penas para os efeitos e fotografia.
Tom Ford mais uma vez saí da estética da moda para se aventurar na estética do cinema e não faz feio. Seu segundo trabalho surpreende numa narrativa psicológica com várias situações complexas como a vingança, o arrependimento e o sentimento de fracasso.
A dor de passar anos contido, escondido, mentindo e fora do real desejo é o tema levado de forma magnifica por Robin Williams. É inevitável tentar criar uma linha que ligue o personagem com a vida pessoal de Williams e com isso nos questionar se ele encontrou a sua avenida.
Difícil apontar falhas em um filme em que se percebe claramente as boas intenções por trás dele. Não é um filme comercial e está repleto de sensibilidade. Porém, na minha opinião pecou tecnicamente, principalmente em se tratando de direção e roteiro.
Gosto de filmes assim, que você assiste e saí mexido e revirado. Me tocou bastante a reflexão que traz sobre o tempo: Sobre nossas mudanças e nossas permanências.
Acho que esqueceram que os fãs de Harry Potter cresceram! Filme tecnicamente funcionou bem, com os efeitos e tal, mas achei que faltou emoção, liga e motivações.
A representação fictícia de um Dr. Garrigan foi alvo de críticas ao filme, que para alguns privilegiou uma perspectiva europeia, ou seja, o filme é passado pelo olhar do doutor. Eu particularmente achei positiva essa inclusão, pois o Dr. Garrigan representou para mim a alienação, o etnocentrismo e o desinteresse (ou o interesse unilateral) dos europeus pelos africanos. Garrigan foi para África por interesse próprio, buscar diversão e tentar se desvincular da figura do pai, mas o destino o fez cair nos braços de um outro pai. A partir desse encontro, nosso personagem, aos poucos se defronta com a realidade, passa a olhar o outro de verdade e aprender a ser mais humano. Uma boa jornada edipiana.
Achei sensacional a atuação do Cumberbatch, os efeitos visuais e o paralelo entre corpo e mente de onde surge o herói. O filme é envolvente e correto para o gênero. Só me incomoda um pouco nesses filmes introdutórios é que querem abarcar muita coisa num filme só e acabam deixando situações desfragmentadas. É caso da "conversão" do Stephen, seu treinamento e seus embates com o vilão, que apesar da boa atuação, não foi bem desenvolvido.
A mãe é um dos seres mais sagrados em nossas vidas...e quando temos que vê-la como um ser cheio de questionamentos, conflitos, pessoa que nos ama, mas esse amor também é fronteiriço com a rejeição, e quando precisamos humaniza-la? Filme fala lindamente de como tirar uma mãe de um pedestal e aprender a amar um ser humano de carne e osso.
Ao assisti esse filme me emocionei com a forma que ele trata a busca do amor. O filme mostra uma Juno sem estrutura familiar, onde vive com a madrasta, longe da mãe e com um pai desatencioso. Ela própria tem dificuldade de amar e resolve dar o seu bebê para uma família perfeita. Mas, será que existe uma família assim? No decorrer da trama, cada um da sua forma vai dizendo o que é amor. E ele é assim, não tão perfeito, não tão romântico, nem um pouco linear e constante, mas está ali, sendo oferecido da forma que cada um pode dar. Juno está aprendendo o que é amar, sempre estará, assim como nós.
Freud é extremamente presente no tempo contemporâneo. Ele está para psicanálise, mas também para diversos outros campos do saber, é histórico e atual, teórico e poético, deu humanidade para a ciência ao mesmo tempo que priorizou o humano para além dessa ciência. O documentário aborda essas máximas, mas não leva o mérito de fazer isso de forma palatal. Enveredou por um caminho muito teórico e técnico distanciando Freud dos que queriam algo a mais, mas que não são especializados. Os especialistas do documentário, talvez transvestidos por uma vaidade, não abriram mão em favor de recursos mais simples para falar de alma para alma. Para não ser injusto, não são todos que mantém esse refinamento desnecessário, alguns conseguem decodificar para uma linguagem mais simples ou mesmo o mais rebuscado conseguem em alguns momentos falar ao coração. Talvez o problema tenha sido a forma que documentário foi conduzido. Temas como a problemática das traduções, por exemplo, podem ser desinteressantes para os leigos e desnecessárias para os já conhecedores. Assim, o documentário pode incorrer em não agradar o público X nem o Y. Tentar abordar vários temas, também pode ter sido um pecado. Se focasse na problemática de Freud nos dias de hoje e nos desafios da psicanálise já daria um documentário mais coeso e quem sabe mais interessante. Não que essas questões sejam um problema propriamente dito. Talvez essa tenha sito mesmo a intenção do diretor. Na minha opinião teve problemas de desenvolvimento como arte, problemas de discurso e os cortes e jogo de câmera também não me agradaram muito. Enfim, não é um documentário que envolve, mas é um documentário que lança perspectivas de um saber e consegue reunir grandes nomes. Fiquei feliz por uma obra com essa temática no cinema.
É sempre bom ver um trabalho de Tim Burton e percebi que esse fugiu um pouco das características mais macabras do diretor. O filme é leve e penso que está mais voltado para o publico infantil, o que me decepcionou um pouco. Achei o roteiro sem aprofundamento, principalmente nas questões psicológicas das personagens e tem uns desfechos meio bobo para algumas cenas. Sem contar com o final meio corrido. Superado esse susto, o filme chega a encantar, seja no carisma das crianças e seus poderes (um tipo de X-Man inocente), seja pelo mistérios proporcionados por uma fenda do tempo, ou até seja pela capacidade já conhecida do Tim Burton de nos inserir em uma fantasia. Vale a pena de qualquer maneira!
Filme difícil de ser digerido e que gera angustia constante. Nos reflete o horror do confinamento, do medo constante, da falta de afeto e da conexão com o mundo. Fiquei pensando nos traumas deixados por uma experiência como essa. Ótimas atuações!
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KA fórmula é comum, uma princesa que almeja ir para outros cantos, enfrenta uma aventura acompanhada com o seu mascote.
Porém, em Moana a Disney continua priorizando nas suas produções a diversidade e isso composto de elementos bem trabalhados fazem uma grande diferença.
Em Frozen a Disney dá o destaque ao amor entre as irmãs, em Zootopia o foco principal é o preconceito e a sua superação, em Star Wars - o despertar da Força o filme está em torno da força de uma mulher e um negro. Sem contar com as mudanças de olhar sobre determinadas situações, quem não consegue ver hoje em dia a Malévola de outra maneira?
Moana é uma princesa polinésia que está ligada a natureza, uma questionadora da tradição e em busca de um equilíbrio para a sobrevivência do seu povo.
Pasmem! Não existe par romântico na trama.
Além de tudo é muito bem produzido, o roteiro apensar de ser um pouco arrastado encanta, as músicas são ótimas e os seus companheiros são bem divertidos. Soube que houve uma certa rejeição do Semideus Polinésio por ser gordinho. Nada! Ele é ótimo e ainda tem umas tatuagens que se mexem e funcionam como a consciência dele.
A diversidade está aí e a Disney não tem se intimidado para trabalhar com temas que não podem ser mais ignorados.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraNesse Clássico, Brad Davis interpreta um estudante americano que ao visitar a Turquia decide traficar drogas para uso próprio e para vender para alguns amigos. Com um plano ingênuo ele acaba sendo preso nesse país dando início a uma jornada repleta de questões psicológicas e sociais.
Baseado em uma história real, o personagem se depara com a solidão, o desamparo, as questões de justiça, as ideias sobre crime e castigo, os conflitos culturais, sexualidade e abandono. Temas sempre atuais que norteiam a alma humana.
“Solidão é uma dor física mais difícil de suportar. Se irradia para o corpo inteiro.”
Garotas
3.9 66 Assista AgoraComo em “Tomboy” a diretora Céline Sciamma transmite as descobertas da adolescência com muita sensibilidade.
Em “Garotas” esse descobrir está localizado numa França pouco conhecida em que os grandes monumentos não aparecem. Aqui a paisagem é a sobrevivência, complexa relação entre ser feliz e conviver com o machismo e com o preconceito racial.
Elas estavam bem quando estavam juntas, pois essa união fazia delas o que elas mais queriam: Ser apenas garotas!
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa La Land tem uma base simples, mas contagia pela forma que lida com temas meio esquecidos pelo cinema, como o romance, os sonhos e a música. Nesse contexto o filme faz uma linda homenagem ao Jazz e ao cinema.
Todos esses elementos possuem uma harmonia que se completam com a química do casal.
Se você é do tipo que tem medo de musicais por conta da cantoria desenfreada, pode ir ver tranquilamente. O filme é bem equilibrado.
O diretor também se utiliza de tomadas e movimentos de câmeras que me deixaram bem contente. Até parece que a produção inteira dança com os atores para acompanhar os movimentos rsrs.
Apesar de encantar bastante o filme está sendo superestimado, uma avalanche de marketing está atraindo muita gente ao cinema. Cuidado com as expectativas. Como falei, apesar de tecnicamente bem feito o filme possui um enredo simples.
Os atores apesar de cativantes e de terem se saído muito bem, podem deixar a desejar no quesito canto e dança. Eu gostei, mas é nítido que tudo foi meio adaptador para eles.
Bom, de todo modo é uma delícia de filme, me vez viajar. Com certeza tem todos os subsídios para levar várias estatuetas.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraGosto de filmes com a temática da Inquisição, aliás, inquisição é um tema que me interessa como um todo. Nesse campo o filme deixa a desejar, mas é uma boa diversão, com muita ação e mistura de religiosidade, fantasia, artes marciais e com um bom jogo de câmeras.
Deus Branco
3.7 178 Assista AgoraMuldruczó nos faz perceber pelo olhar do cachorro e da adolescente a crueldade dos adultos que despreza os mestiços e exaltam a raça pura. Filme ácido, com muitas metáforas sobre a perda da humanidade, sobre abandono e falta de empatia. Destaque para a montagem e pelo belo trabalho com os cachorros.
Besouro
3.1 551O longa dividi opiniões, pois uns queriam mais cenas de ação outros que o fator cultural fosse mais bem explorado. Eu recomendo bastante, é um filme raro da cultura brasileira, da capoeira e dos orixás. Talvez por ser um filme com temática tão pouco explorada o diretor tentou trabalhar com vários elementos, mas não peca na qualidade. Tem uma abordagem histórica marcante, pois se passa nos anos 20 (40 anos após a abolição da escravidão) refletindo a dificuldade dos negros de se expressarem na sociedade brasileira, como cidadãos, trabalhadores e culturalmente. Ou seja, faz questionar o pós abolição. Filme super necessário que fala de um mito e de um "herói" brasileiro.
Entre Idas e Vindas
2.7 118Filme foge da concepção comédia pastelão que geralmente assolam as produções brasileiras. É um filme de viagens, os famosos road movies, e tenta aprofundar as questões de um "mundo quebrado" de cada personagem. José Eduardo Belmonte ficou no meio termo e creio ter desagradado tanto os que esperavam uma comédia pastelão, como os que esperavam algo mais elaborado. Roteiro não ajudou muito, pois não conseguiu criar uma integração. Destaque para a fotografia de André Lavenere.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraSobre barco grande indo a deriva já basta Titanic! Em falar em deriva, será que Jennifer Lawrence está afundando? A sua presença está cada vez mais sendo sinônimo de filmes ruins e extremamente comerciais. Passageiros, tem uma boa proposta, mas uma péssima execução. Destaque a penas para os efeitos e fotografia.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraTom Ford mais uma vez saí da estética da moda para se aventurar na estética do cinema e não faz feio. Seu segundo trabalho surpreende numa narrativa psicológica com várias situações complexas como a vingança, o arrependimento e o sentimento de fracasso.
Avenida
3.1 75 Assista AgoraA dor de passar anos contido, escondido, mentindo e fora do real desejo é o tema levado de forma magnifica por Robin Williams. É inevitável tentar criar uma linha que ligue o personagem com a vida pessoal de Williams e com isso nos questionar se ele encontrou a sua avenida.
Beira-Mar
2.7 454Difícil apontar falhas em um filme em que se percebe claramente as boas intenções por trás dele. Não é um filme comercial e está repleto de sensibilidade. Porém, na minha opinião pecou tecnicamente, principalmente em se tratando de direção e roteiro.
Entre Nós
3.6 619 Assista AgoraGosto de filmes assim, que você assiste e saí mexido e revirado. Me tocou bastante a reflexão que traz sobre o tempo: Sobre nossas mudanças e nossas permanências.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraAcho que esqueceram que os fãs de Harry Potter cresceram! Filme tecnicamente funcionou bem, com os efeitos e tal, mas achei que faltou emoção, liga e motivações.
O Último Rei da Escócia
4.0 594 Assista AgoraA representação fictícia de um Dr. Garrigan foi alvo de críticas ao filme, que para alguns privilegiou uma perspectiva europeia, ou seja, o filme é passado pelo olhar do doutor. Eu particularmente achei positiva essa inclusão, pois o Dr. Garrigan representou para mim a alienação, o etnocentrismo e o desinteresse (ou o interesse unilateral) dos europeus pelos africanos. Garrigan foi para África por interesse próprio, buscar diversão e tentar se desvincular da figura do pai, mas o destino o fez cair nos braços de um outro pai. A partir desse encontro, nosso personagem, aos poucos se defronta com a realidade, passa a olhar o outro de verdade e aprender a ser mais humano. Uma boa jornada edipiana.
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista Agora"As pessoas podem dizer que eu não sabia cantar, mas ninguém pode dizer que eu não cantei."
Dois Caras Legais
3.6 639 Assista Agora"Às vezes, de vez em quando, a gente vence"
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraMesmo querendo viajar na viagem do filme é dificil entender certas premissas. Vontade de fazer uma mágica e desaparecer diante da tela.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraAchei sensacional a atuação do Cumberbatch, os efeitos visuais e o paralelo entre corpo e mente de onde surge o herói. O filme é envolvente e correto para o gênero. Só me incomoda um pouco nesses filmes introdutórios é que querem abarcar muita coisa num filme só e acabam deixando situações desfragmentadas. É caso da "conversão" do Stephen, seu treinamento e seus embates com o vilão, que apesar da boa atuação, não foi bem desenvolvido.
Mais Forte que Bombas
3.5 133 Assista AgoraA mãe é um dos seres mais sagrados em nossas vidas...e quando temos que vê-la como um ser cheio de questionamentos, conflitos, pessoa que nos ama, mas esse amor também é fronteiriço com a rejeição, e quando precisamos humaniza-la? Filme fala lindamente de como tirar uma mãe de um pedestal e aprender a amar um ser humano de carne e osso.
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraAo assisti esse filme me emocionei com a forma que ele trata a busca do amor. O filme mostra uma Juno sem estrutura familiar, onde vive com a madrasta, longe da mãe e com um pai desatencioso. Ela própria tem dificuldade de amar e resolve dar o seu bebê para uma família perfeita. Mas, será que existe uma família assim? No decorrer da trama, cada um da sua forma vai dizendo o que é amor. E ele é assim, não tão perfeito, não tão romântico, nem um pouco linear e constante, mas está ali, sendo oferecido da forma que cada um pode dar. Juno está aprendendo o que é amar, sempre estará, assim como nós.
Hestórias da Psicanálise - Leitores de Freud
3.0 5Freud é extremamente presente no tempo contemporâneo. Ele está para psicanálise, mas também para diversos outros campos do saber, é histórico e atual, teórico e poético, deu humanidade para a ciência ao mesmo tempo que priorizou o humano para além dessa ciência.
O documentário aborda essas máximas, mas não leva o mérito de fazer isso de forma palatal. Enveredou por um caminho muito teórico e técnico distanciando Freud dos que queriam algo a mais, mas que não são especializados. Os especialistas do documentário, talvez transvestidos por uma vaidade, não abriram mão em favor de recursos mais simples para falar de alma para alma.
Para não ser injusto, não são todos que mantém esse refinamento desnecessário, alguns conseguem decodificar para uma linguagem mais simples ou mesmo o mais rebuscado conseguem em alguns momentos falar ao coração.
Talvez o problema tenha sido a forma que documentário foi conduzido. Temas como a problemática das traduções, por exemplo, podem ser desinteressantes para os leigos e desnecessárias para os já conhecedores. Assim, o documentário pode incorrer em não agradar o público X nem o Y. Tentar abordar vários temas, também pode ter sido um pecado. Se focasse na problemática de Freud nos dias de hoje e nos desafios da psicanálise já daria um documentário mais coeso e quem sabe mais interessante. Não que essas questões sejam um problema propriamente dito. Talvez essa tenha sito mesmo a intenção do diretor.
Na minha opinião teve problemas de desenvolvimento como arte, problemas de discurso e os cortes e jogo de câmera também não me agradaram muito.
Enfim, não é um documentário que envolve, mas é um documentário que lança perspectivas de um saber e consegue reunir grandes nomes. Fiquei feliz por uma obra com essa temática no cinema.
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraÉ sempre bom ver um trabalho de Tim Burton e percebi que esse fugiu um pouco das características mais macabras do diretor. O filme é leve e penso que está mais voltado para o publico infantil, o que me decepcionou um pouco. Achei o roteiro sem aprofundamento, principalmente nas questões psicológicas das personagens e tem uns desfechos meio bobo para algumas cenas. Sem contar com o final meio corrido. Superado esse susto, o filme chega a encantar, seja no carisma das crianças e seus poderes (um tipo de X-Man inocente), seja pelo mistérios proporcionados por uma fenda do tempo, ou até seja pela capacidade já conhecida do Tim Burton de nos inserir em uma fantasia. Vale a pena de qualquer maneira!
3096 Dias
3.7 628 Assista AgoraFilme difícil de ser digerido e que gera angustia constante. Nos reflete o horror do confinamento, do medo constante, da falta de afeto e da conexão com o mundo. Fiquei pensando nos traumas deixados por uma experiência como essa. Ótimas atuações!