A década de 90 foi marcada principalmente por filmes de terror infanto-juvenil. A febre ganhou o seu ápice em 1996 quando Wes Craven dirigiu um dos mais importantes longas do gênero daquele ano: 'Pânico'. Dali por diante foram vários filmes seguindo a mesma fórmula, onde existe um psicopata perseguindo um grupo de jovens. E este "Lenda Urbana", segue a risca, E NÃO FAZ FEIO, a esta fórmula do terror.
Dario Argento dirigiu o ótimo "Suspiria" além de outros filmes de terror e suspense. Mas isso não quer dizer que tudo que o diretor italiano toca se torne ouro. E neste caso, "Jogador misterioso", é um claro exemplo disso. Uma pena...
ELE - uma das obras MAIS psicológicas de Alfred Hitchcock, influenciada por Freud e pelo surrealismo - desbancou "Cidadão Kane" do topo da prestigiada lista da revista 'Sight e Sound', chegou a ser ELEITO O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS pelo British Film Institute - é a NATA de Hitchcock: possui suspense PSICOLÓGICO, personagens AMBÍGUOS, atmosfera PERTURBADORA e trilha sonora ESPETACULAR. Junto com o medo de alturas do detetive, protagonista da trama incumbido de vigiar a mulher de um amigo, os movimentos de contrazoom - técnica inaugurada pelo diretor - conferem o nome original da obra, VERTIGO. E há mesmo uma sensação de queda livre cada vez mais aguda, ao serem revelados aspectos dos personagens ao longo da trama. Ser considerada a OBRA-PRIMA de Hitchcock, com uma narrativa mais surpreendente do que já é praxe do cineasta, não é pouca coisa. Em "Um Corpo Que Cai", o mestre do suspense incita-nos a criar quebra-cabeças de expectativa, que sempre são desfeitos por uma reviravolta inesperada. Eterno! Obrigatório!! Recomendadíssimo!!! Vale a Viagem!!!!
"Perfeita é a mãe" é um filme bem divertido que aborda a dificuldade de uma mãe em cuidar da casa, dos filhos, do emprego e do marido, que traz temas bem interessantes e quem é mãe deve com certeza se identificar com certas coisas. Apesar de toda ironia e comédia, o longa nos traz uma mensagem de que mesmo nos tempos mais difíceis ‘mãe nunca deixa de ser quem é’. Ela sempre vai ter, mesmo que ofuscado por um surto momentâneo, seu lado cuidadosa, preocupada e, acima de tudo, o amor incondicional. Vale deixar claro que a película possui um linguajar BEM despudorado, com palavrões, gestos e cenas obscenas. Possui também diversos atitudes e momentos que, particularmente, me deixaram bem irritado. Atitudes que, independente do que estava acontecendo, eram claramente surreais e inaceitáveis para a realidade, creio eu, da maioria das mães. A questão é simples: não podemos confundir ficção com realidade.
P. S. - Curiosamente como em "Se Beber, Não Case", o MELHOR momento do filme encontra-se nos créditos finais. Se na saga de Las Vegas eram as infames fotos da noitada, aqui temos depoimentos VERDADEIRAMENTE TOCANTES onde as atrizes principais conversam com suas próprias mães. IMPERDÍVEL!
Baseado no livro de Winston Graham, "Marnie - Confissões de uma Ladra" é mais um fascinante filme de Alfred Hitchcock. Partindo de um roteiro bem elaborado que mistura roubo, mentiras, mistério, crime, disfunção sexual e outros distúrbios de origem psicológica, o mestre do suspense constrói, com a habilidade de sempre, a história de uma ladra compulsiva que se dedicou a abrir cofres das empresas para as quais trabalhava. Além do magnífico trabalho de Hitchcock, "Marnie - Confissões de uma Ladra" apresenta ainda um roteiro consistentemente bom, a deliciosa trilha sonora, assinada por Bernard Herrmann, e ótimas atuações de seu elenco. Tippi Hedren, no papel da cleptomaníaca Marnie, está perfeita. É interessante verificar que sua personagem não é vista como a vilã do filme, a mulher que rouba milhares de dólares, e sim como uma pessoa que precisa ajuda por ser fruto de um trauma sofrido na infância. Nesse seu 2º filme, ela repete a brilhante atuação que já havia mostrado no ano anterior, quando estreou no cinema em outro filme do mestre Hitchcock, "Os Pássaros". Sean Connery está ótimo como Mark Rutland, o homem que toma para si a responsabilidade de libertar Marnie de seu passado sofrido. Merecem ainda ser destacadas as atuações de Louise Latham, no papel da mãe de Marnie, de Alan Napier, no papel do pai de Mark, e de Diane Baker, como sua cunhada.
"Sabotador" é um ótimo filme de suspense. Realizado pelo mestre Alfred Hitchcock, trata de mais uma trama em torno de um homem injustamente acusado, de ter praticado um ato de sabotagem, e de sua luta para prova sua inocência. Embora não se ache entre os melhores filmes de Alfred Hitchcock, suas reviravoltas e situações de suspense, faz com que fiquemos atento até sua última cena. Rodado durante a 2ª Guerra Mundial, sua trama apresenta alguns elementos de propaganda e patriotismo. A partir de 1940 a direção de Hitchcock se solidifica a cada filme. A segunda Guerra Mundial havia começado após o ataque dos japoneses à Pearl Harbor. O diretor aproveita para incentivar e enaltecer o espírito de solidariedade do povo americano, em diversos momentos do filme. O personagem de Robert Cummings encontra pela frente, em sua incansável busca pelo verdadeiro sabotador, muito mais pessoas dispostas a ajudar e colaborar com ele, do que aqueles que querem lhe prejudicar. Apesar do padrão utilizado na maioria de seus filmes – um homem acusado de um crime que não cometeu – o cineasta sempre consegue surpreender, com novos rumos para a história. O roteiro se mostra com alguns furos, embora os mesmos não cheguem a prejudicar o bom entendimento da história graças, em parte, ao ritmo adequado que Hitchcock consegue imprimir à narrativa. O final do filme na Estátua da Liberdade é brilhante e traz a marca registrada do diretor. No elenco, o maior destaque é Otto Kruger, com uma atuação impecável no papel do nazista Tobin. Seguem-se os trabalhos apresentados por Alan Baxter, Vaughan Glaser e Robert Cummings.
As boas cenas de ação e, principalmente, o ÓTIMO entrosamento entre a dupla de protagonista (Wesley Snipes e Woody Harrelson) fazem valer a conferida nesta película de ação-comédia! Jennifer Lopes, infelizmente, tem a sua personagem desfocada e, por isso a sua presença em cena Não soma em nada ao desenvolvimento do longa. Chris Cooper - como ótimo ator que é - dar ao seu personagem um ar bem misterioso, um ar de alguém tem um passado a ser desvendado e nele reside o maior atrativo dramático do filme, mas é desperdiçado. Sendo o maior pecado cometido pelo longa.
É praticamente IMPOSSÍVEL não fugir de termos como 'OBRA-PRIMA DO CINEMA' ao falar desse clássico de Hitchcock. "Janela Indiscreta" estimula nosso lado mais voyeur ou, para usar um termo recente, stalker, através da câmera que permanece praticamente todo tempo na perspectiva do personagem principal, o fotógrafo Jeff (James Stewart). Por estar 'de molho' em casa por causa de sua perna quebrada em um acidente de trabalho, ele observa, por vezes com um binóculo, os vizinhos que moram nos apartamentos em frente ao seu (que deixam portas e janelas abertas para aguentar o calor). Num desses exercício de voyeurismo, ele acredita ter descoberto um assassinato. James Stewart, ao lado de Grace Kelly interpretando sua noiva Lisa, apresenta uma das MELHORES performance de sua carreira. E assim, o casal de observadores constrói sua investigação do crime junto conosco, que acompanhamos de perto todos os seus palpites e bisbilhotices. "Janela Indiscreta" é um TOP filme-voyeur por EXCELÊNCIA! O longa como um todo consiste numa metáfora do próprio cinema, afinal, nós - espectadores de um filme - nos comportamos da mesma maneira que Jeff: meros observadores da vida de outras pessoas. Uma grande sacada do Mestre!
P. S. Numa entrevista, Alfred Hitchcock diria que sempre nutriu um tanto de simpatia pelos vilões de seus filmes, e especialmente pelo assassino deste: "Janela Indiscreta" - que estaria na dele, cuidando de seus próprios assuntos homicidas, até ser espionado por um vizinho intrometido.
Ao adaptar uma peça teatral que se passa em tempo real, Hitchcock não titubeou: concebeu o mise-en-scéne com um conceito de plano único - como se o filme inteiro fosse uma só cena ininterrupta. Mas, como a bobina de 35 mm impedia a realização plena da idéia (só rendia 10 minutos por vez), Hitch procurou disfarçar os inevitáveis cortes em cenas com superfícies escuras, como as costas de um homem com terno preto. Para além do efeito de continuidade e exercício de estilo, a história é FASCINANTE: dois jovens amigos (John Dall e Farley Granger - Soberbos e Brilhantes!) acreditam ter realizado o crime perfeito sob influência de seu antigo professor (James Stewart - Ótimo!). Eles matam um terceiro 'amigo', escondem o corpo num baú e dão uma festa - na qual seu mestre é o convidado especial. Com sua narrativa ENVOLVENTE, “Festim Diabólico” é uma OBRA-PRIMA do suspense, conduzida com PERFEIÇÃO por Alfred Hitchcock, que desfila sua enorme capacidade de direção através dos CRIATIVOS movimentos de câmera, da firme condução da narrativa e da EXCEPCIONAL composição da mise-en-scène, permitindo a EXCELENTE atuação coletiva do elenco, que transita no cenário de maneira eficiente, e entregando um filme MARCANTE, CRIATIVO E INCRIVELMENTE TENSO. "Festim diabólico" entra para minha lista de filmes favoritos porque ele consegue a façanha de nos entreter - com requinte de curiosidade, sem cansar-nos se desenrolando num SÓ LUGAR!
"Frenesí" é um excelente filme de suspense que se desenvolve com o vigor e a precisão que caracterizam toda a obra hitchcockiana. Baseado no livro "Goodbye Piccadilly, Farewell Leicester Square", de Arthur Labern - é um longa que todo admirador de Hitchcock de alguma maneira já assistiu e se não, DEVE assistir. Produzido e dirigido pelo próprio cineasta, que realiza um magnífico trabalho, embora inferior a outras obras-primas suas como, por exemplo, "Rebecca, A Mulher Inesquecível" e "Janela Indiscreta", o filme conta com um roteiro muito bem estruturado por Anthony Shaffer. A trama gira em torno de um ex-oficial da RAF que, além de perder seu emprego, é preso e condenado à prisão perpétua como um 'serial killer' responsável, entre outras, pelas mortes de sua ex-esposa e sua atual namorada. Como sempre, o Mestre Do Suspense nos presenteia com algumas das melhores características do seu cinema: narrativa envolvente, cenas de impacto e uma boa dose de humor negro. O elenco é um dos pontos altos de "Frenesí", tendo em Barry Foster, Jon Finch e Alec McCowen seus maiores destaques.
Quando "Tron - Uma Odisséia Eletrônica" estreou em 1982, foi o primeiro filme da história a utilizar computação gráfica (CGI) durante toda história cinematográfica. Acabou não obtendo o resultado esperado nas bilheterias e foi incompreendido por boa parte do público. Aos poucos os cineastas da época perceberam a Inovação e a Ousadia que o filme teve com o CGI e a obra tornou-se um exemplo e um novo cult do nos 80. Anos depois, chega-nos este "Tron - O Legado", uma continuação feita para homenagear e como diz o próprio título, aproveitar o legado do primeiro filme e mostrar a gigantesca evolução tecnológica que aconteceu nos últimos anos. O longa homenageia não só o primeiro filme em algumas cenas, como também prova, que ele estava a frente do seu tempo no quesito: computação gráfica (CGI). Pode até sofrer com as limitações do seu diretor e do roteiro, assim como o primeiro também estava longe de ser uma obra perfeita. Mas, "Tron- O Legado" foi NOTADAMENTE concebido com a prioridade de ser perfeito visualmente e ser inovador na parte técnica, algo que consegue facilmente e ainda nos leva a uma VIAGEM SENSORIAL INESQUECÍVEL ao mundo virtual dos sonhos.
P. S. - Um Destaque: Todo o impacto visual do filme não teria o mesmo efeito sem a DESLUMBRANTE trilha sonora, composta pelo duo francês de música eletrônica Daft Punk. As batidas eletrônicas nos aproximam ainda mais com o mundo virtual, criando uma sincronia perfeita entre som e imagem.
"Tron - Uma Odisséia Eletrônica" é um exemplar visualmente VALIOSO, afinal a perspectiva high-tech trazida é genuinamente o reflexo do visto nos video-games naqueles anos. Todavia, o "legado" para por aí: a desordem e a ingenuidade exageradas do seu roteiro atrapalham bastante o desenvolvimento, que resulta em uma projeção razoavelmente "divertida". Chamá-lo de clássico é, então, extremamente forte para algo com tão pouca riqueza.
Emma Thompson (Ótima Mais Uma Vez!) produz, roteiriza e estrela “Nanny McPhee e as Lições Mágicas”. O filme é destinado ao público infantil, mas os adultos também, certamente, se divertem com ele. Mesmo sendo continuação, ele consegue manter a qualidade técnica e artística do anterior, além de um roteiro contendo diálogos perspicazes e personagens bem desenvolvidos. A fotografia e direção de arte dialogam tanto com o universo infantil quanto ao vintage. O casting é formado por crianças e os adultos: Emma Thompson, Maggie Gyllenhall, Ralph Fiennes, Ewan McGregor e Maggie Smith. Todos eles marcam ponto na trama. Gyllenhall conseguiu imprimir em sua atuação a problemática da mãe que cuida da família e fazenda enquanto o marido está em campos de Guerra, ainda sofrendo pela ausência dele; além de mostrar uma certa desenvoltura para interpretar a mãe descontrolada. Os atores mirins dão a escada que Gyllenhall necessita para dar vida à tal mãe. Eles também imprimiram em suas atuações as características individuais das crianças. Ewan e Ralph têm participações pequenas mas essenciais também. Eles são distintos pais que estão lutando pelo país na Guerra; o primeiro tem um tom romântico e ideal, o segundo é pai que não têm intimidade nem vivência saudável com os filhos. Maggie Smith é uma senhora muito interessante, sendo um tanto ‘fora de órbita’ e fornece ao longa momentos muito engraçados; como quando ela por sua livre espontânea vontade senta em estrume de boi, pois acha confortável ou até mesmo no momento em que Gyllenhall pergunta a ela se deseja sanduíches de presunto ou peru e ela diz frango. Sua personagem também guarda uma curiosa revelação final. “Nanny McPhee e as Lições Mágicas” possui um conjunto de elementos qualitativos, que tornam o longa mais uma bem sucedida continuação; fortalecendo o cinema infantil e a filmografia de Emma Thompson.
Muitas cores, cenários que chamam a atenção e alguns personagens fantásticos são os trunfos dessa produção que lembra, de certa forma, o clássico Eterno Mary Poppins. Com um elenco de peso que incliu Emma Thompson (Ótima! de Adaptação) no papel da babá encantada Nanny McPhee e Colin Firth (Bom Desempenho! de Simplesmente Amor), a produção tem um clima leve que mistura comédia e fantasia, que agrada tanto crianças quanto adultos que topam um entretenimento mais ingênuo. É um filme bem legal que diverte, entretém e traz algumas boas normas e lições para as crianças, sem ser piegas ou muito pretensioso. É uma Boa pedida!
"A Mosca" de David Cronenberger (Prodígio e Talentoso!) leva a junção: ciência, medicina e tecnologia ao literal extremo, e apesar de o filme ser um exemplo de horror no seu sentido mais estrito, na verdade encena uma história de amor distorcida. Filme B de EXCELÊNCIA e de QUALIDADE! Essa é uma ousada e extravagante película que não tem medo ou receio de se mostrar a que veio. Cenas viscerais, nojentas, repugnantes, repulsivas e impactantes nos chocam - sem dor ou piedade e são elas que ficam imprimidas em nossa mente ao fim de sua exibição. Destaque para ótima dupla de protagonistas (Jeff Goldblum e Geena Davis) que através da cativante química entre ambos somos inseridos na cadeia de acontecimentos que os envolvem e levados pela curiosidade por saber que fim terá.
'Wolverine: Imortal' é um filme Sombrio, que nos traz um Logan ainda mais traumatizado e desesperançoso, onde o roteiro busca TRABALHAR o lado psicológico do protagonista, se aprofundando em seus conflitos e dilemas mais internos em relação a sua opção de viver isolado e longe de todos. ISTO CONFERE UM QUÊ DE HUMANIDADE BASTANTE ADEQUADO PARA WOLVERINE, QUE DESTA VAI ALÉM DO MERO PERSONAGEM IMPULSIVO QUE CONHECÍAMOS. Ótimo filme! A abordagem psicológica e adulta é o grande CHARME e TRUNFO do filme!
Como filme de ação, pré-sequência para a série original e blockbuster, “X-Men Origens: Wolverine” cumpre o seu papel. Se está aquém da qualidade dos longas sobre a equipe mutante, e não alcançou o nível das melhores adaptações para o cinema dos quadrinhos, também não está entre as execráveis. Este é o filme que se propôs a contar a ORIGEM deste personagem tão misterioso e controverso. E, na minha opinião, isso ele faz bem, deixando claro quem ele é.
'X-Men: Primeira Classe' é um evento. Um evento comercial, vindo de uma franquia que explora o início daquilo que já conhecemos, MAS O FAZ DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL! Divertimento, emoção, provocação... O filme tem de tudo um pouco e cada um terá a sua visão da obra, embora todas elas sejam pontuadas por uma conclusão unânime: Enfim, Um Ótimo Filme Sobre Os X-Men. Ou pelo menos um companheiro Digno para o solitário (até agora) X-Men 2.
Trazendo sequências de ação verdadeiramente alucinantes (o ataque à Casa Branca no começo do filme é, sem dúvida, uma das melhores aberturas de um filme de ação) e deixando pontas soltas que deixam um agradável gosto de “quero mais”, 'X-Men 2' se revela uma continuação muito superior ao original, consertando os erros antes presentes e acrescentando novos acertos. Sem dúvidas, é digno de configurar entre os grandes exemplares do gênero, podendo ser aclamado como um clássico das adaptações de super-heróis.
'X-Men – o Filme' é, com CERTEZA, uma das mais felizes adaptações de quadrinhos para o cinema. O diretor Bryan Singer, o roteirista David Hayter e o produtor Tom deSanto (fãzaço dos mutantes) souberam dosar todos os ingredientes e tirar proveito dos anos de aventuras desses personagens.
"Loucos e Perigosos" é um triste fiasco protagonizado por Bruce Willis, John Goodman e Jason Momoa, todos famosos e de renome, mas, que aqui se encontram no piloto automático da atuação. Uma pena! Nada funciona nesta ESQUECÍVEL película: nem a ação, nem a comédia, nem o suspense. E com pouco mais de uma hora e meia de duração somos martirizado cinematográficamente. Mesmo sendo fã de todos os três me senti constrangido com o resultado final.
Brian de Palma nos convida a testemunhar uma solução... um mistério... um assassinato. Assim é "Dublê de Corpo": uma visão AGUDA e ALUCINANTE sobre o voyerismo, e a sexualidade, pelo mestre do suspense moderno. Jake Scully (Craig Wasson), um ator desempregado é convidado a tomar conta de um apartamento superluxuoso. Como bônus, Jake pode ter uma privilegiada visão de telescópio do quarto de Glória Revelle (Deborah Shelton), que realiza excitantes Stripteases. Quando Jake descobre outro homem também observando Glória, ele inicia uma obsessiva vigilância da garota. Logo, um terrível crime o leva ao mundo dos filmes pornôs, onde conhece a sexy Holly Body (Melanie Griffith), que é a chave para o crime. De Palma criou um BRILHANTE e FASCINANTE suspense adulto, recheado de erotismo e terror! É um dos seus melhores trabalhos que tem Hitchcock como referência e junto disto: seqüências de perseguição coreografadas impecavelmente, trabalho de câmera cheio de estilo e reviravoltas imprevisíveis no roteiro. "Dublê de corpo" é um delicioso jogo de surpresas num filme envolvente e Irresistível! Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
"- Vem cá. Posso lhe contar um segredo? - Pode. - Um dia, não sei como, de algum jeito, eu vou sair daqui. E eu vou pra cima de você como o Espírito Santo."
Faço das palavras acima - do Pistoleiro, a definição de como eu recebi, me identifiquei com este filme. Sinceramente, eu GOSTEI DEMAIS, me DIVERTI e Ri pra caramba com este "Esquadrão Suicida"! É claro que, com um olhar mais apurado, vemos que como 'Conjunto' a obra é 'imperfeita' - digamos assim - Não, ruim!, dada ao caminho tomado pelo roteiro e a direção. Mas, NADA disso tira o BRILHO desta EMPOLGANTE película que tem sua FORÇA MAIOR concentrada na individualidade de seus personagens. Sim! "Esquadrão Suicida" cativa SOBERBAMENTE quando são apresentados os seus personas que são defendidos com afinco, criatividade e devoção por seus intérpretes. Junta-se à isso uma 'chiclete' trilha sonora que traz Nuances, Camadas, Riqueza e Aprofundamento - traduzindo e mostrando musicalmente a personalidade, a astúcia, a habilidade e a vilania que os definem como pessoas e o porquê deles estarem presos ali, em Arkam. Eu fico, fiquei e ficarei extasiado com este tremendo acerto cinematográfico. Smith está lá com seu carisma habitual e domina a maioria das cenas, com o Pistoleiro recebendo uma backstory emotiva e que envolve a presença de sua filha. Isso acaba em transformar Smith em algo mais próximo de um anti-herói do que de um vilão, mas a performance irônica do ator favorece a situação. Acerto garantido, Margot Robbie Brilha e Explode de Carisma na pele da Arlequina, rendendo um retrato divertido e que constantemente rouba a cena. Com Jai Courtney, temos uma performance surpreendentemente engraçada como Bumerangue, favorecido pelo sotaque australiano carregado. Jay Hernandez oferece um bom peso dramático a seu Diablo (principalmente pelo medo deste em usar suas habilidades incendiantes) e Adewale Akinnuoye-Agbaje surge bem ameaçador sob a excelente maquiagem do Crocodilo, mas é mesmo Viola Davis quem se revela a mais durona de toda a projeção. Concluindo, "Esquadrão Suicida" é um filme muito divertido e que certamente vai deixar qualquer fã da DC Comics, como eu, SATISFEITO.
Com um fiapo de história e motivação, "O Garoto da Casa ao Lado" é um festival de clichês. TUDO é regular e rápido! Nitidamente, a sensação que se tem, ser esta película um verdadeiro caça-níquel, por ter nomes famosos envolvidos. E se queremos achar uma razão para gostar dele, é reconhecê-lo como um certeiro longa 'Made for TV'!
Lenda Urbana
2.8 765A década de 90 foi marcada principalmente por filmes de terror infanto-juvenil. A febre ganhou o seu ápice em 1996 quando Wes Craven dirigiu um dos mais importantes longas do gênero daquele ano: 'Pânico'. Dali por diante foram vários filmes seguindo a mesma fórmula, onde existe um psicopata perseguindo um grupo de jovens. E este "Lenda Urbana", segue a risca, E NÃO FAZ FEIO, a esta fórmula do terror.
Jogador Misterioso
2.6 40Dario Argento dirigiu o ótimo "Suspiria" além de outros filmes de terror e suspense. Mas isso não quer dizer que tudo que o diretor italiano toca se torne ouro. E neste caso, "Jogador misterioso", é um claro exemplo disso. Uma pena...
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraELE - uma das obras MAIS psicológicas de Alfred Hitchcock, influenciada por Freud e pelo surrealismo - desbancou "Cidadão Kane" do topo da prestigiada lista da revista 'Sight e Sound', chegou a ser ELEITO O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS pelo British Film Institute - é a NATA de Hitchcock: possui suspense PSICOLÓGICO, personagens AMBÍGUOS, atmosfera PERTURBADORA e trilha sonora ESPETACULAR. Junto com o medo de alturas do detetive, protagonista da trama incumbido de vigiar a mulher de um amigo, os movimentos de contrazoom - técnica inaugurada pelo diretor - conferem o nome original da obra, VERTIGO. E há mesmo uma sensação de queda livre cada vez mais aguda, ao serem revelados aspectos dos personagens ao longo da trama.
Ser considerada a OBRA-PRIMA de Hitchcock, com uma narrativa mais surpreendente do que já é praxe do cineasta, não é pouca coisa. Em "Um Corpo Que Cai", o mestre do suspense incita-nos a criar quebra-cabeças de expectativa, que sempre são desfeitos por uma reviravolta inesperada.
Eterno! Obrigatório!! Recomendadíssimo!!! Vale a Viagem!!!!
Perfeita é a Mãe
3.4 591 Assista Agora"Perfeita é a mãe" é um filme bem divertido que aborda a dificuldade de uma mãe em cuidar da casa, dos filhos, do emprego e do marido, que traz temas bem interessantes e quem é mãe deve com certeza se identificar com certas coisas.
Apesar de toda ironia e comédia, o longa nos traz uma mensagem de que mesmo nos tempos mais difíceis ‘mãe nunca deixa de ser quem é’. Ela sempre vai ter, mesmo que ofuscado por um surto momentâneo, seu lado cuidadosa, preocupada e, acima de tudo, o amor incondicional.
Vale deixar claro que a película possui um linguajar BEM despudorado, com palavrões, gestos e cenas obscenas. Possui também diversos atitudes e momentos que, particularmente, me deixaram bem irritado. Atitudes que, independente do que estava acontecendo, eram claramente surreais e inaceitáveis para a realidade, creio eu, da maioria das mães. A questão é simples: não podemos confundir ficção com realidade.
P. S. - Curiosamente como em "Se Beber, Não Case", o MELHOR momento do filme encontra-se nos créditos finais. Se na saga de Las Vegas eram as infames fotos da noitada, aqui temos depoimentos VERDADEIRAMENTE TOCANTES onde as atrizes principais conversam com suas próprias mães. IMPERDÍVEL!
Marnie, Confissões de uma Ladra
3.7 187 Assista AgoraBaseado no livro de Winston Graham, "Marnie - Confissões de uma Ladra" é mais um fascinante filme de Alfred Hitchcock. Partindo de um roteiro bem elaborado que mistura roubo, mentiras, mistério, crime, disfunção sexual e outros distúrbios de origem psicológica, o mestre do suspense constrói, com a habilidade de sempre, a história de uma ladra compulsiva que se dedicou a abrir cofres das empresas para as quais trabalhava.
Além do magnífico trabalho de Hitchcock, "Marnie - Confissões de uma Ladra" apresenta ainda um roteiro consistentemente bom, a deliciosa trilha sonora, assinada por Bernard Herrmann, e ótimas atuações de seu elenco.
Tippi Hedren, no papel da cleptomaníaca Marnie, está perfeita. É interessante verificar que sua personagem não é vista como a vilã do filme, a mulher que rouba milhares de dólares, e sim como uma pessoa que precisa ajuda por ser fruto de um trauma sofrido na infância. Nesse seu 2º filme, ela repete a brilhante atuação que já havia mostrado no ano anterior, quando estreou no cinema em outro filme do mestre Hitchcock, "Os Pássaros". Sean Connery está ótimo como Mark Rutland, o homem que toma para si a responsabilidade de libertar Marnie de seu passado sofrido. Merecem ainda ser destacadas as atuações de Louise Latham, no papel da mãe de Marnie, de Alan Napier, no papel do pai de Mark, e de Diane Baker, como sua cunhada.
Sabotador
3.6 76 Assista Agora"Sabotador" é um ótimo filme de suspense. Realizado pelo mestre Alfred Hitchcock, trata de mais uma trama em torno de um homem injustamente acusado, de ter praticado um ato de sabotagem, e de sua luta para prova sua inocência.
Embora não se ache entre os melhores filmes de Alfred Hitchcock, suas reviravoltas e situações de suspense, faz com que fiquemos atento até sua última cena. Rodado durante a 2ª Guerra Mundial, sua trama apresenta alguns elementos de propaganda e patriotismo.
A partir de 1940 a direção de Hitchcock se solidifica a cada filme. A segunda Guerra Mundial havia começado após o ataque dos japoneses à Pearl Harbor. O diretor aproveita para incentivar e enaltecer o espírito de solidariedade do povo americano, em diversos momentos do filme. O personagem de Robert Cummings encontra pela frente, em sua incansável busca pelo verdadeiro sabotador, muito mais pessoas dispostas a ajudar e colaborar com ele, do que aqueles que querem lhe prejudicar. Apesar do padrão utilizado na maioria de seus filmes – um homem acusado de um crime que não cometeu – o cineasta sempre consegue surpreender, com novos rumos para a história.
O roteiro se mostra com alguns furos, embora os mesmos não cheguem a prejudicar o bom entendimento da história graças, em parte, ao ritmo adequado que Hitchcock consegue imprimir à narrativa.
O final do filme na Estátua da Liberdade é brilhante e traz a marca registrada do diretor.
No elenco, o maior destaque é Otto Kruger, com uma atuação impecável no papel do nazista Tobin. Seguem-se os trabalhos apresentados por Alan Baxter, Vaughan Glaser e Robert Cummings.
Assalto Sobre Trilhos
2.9 65 Assista AgoraAs boas cenas de ação e, principalmente, o ÓTIMO entrosamento entre a dupla de protagonista (Wesley Snipes e Woody Harrelson) fazem valer a conferida nesta película de ação-comédia! Jennifer Lopes, infelizmente, tem a sua personagem desfocada e, por isso a sua presença em cena Não soma em nada ao desenvolvimento do longa. Chris Cooper - como ótimo ator que é - dar ao seu personagem um ar bem misterioso, um ar de alguém tem um passado a ser desvendado e nele reside o maior atrativo dramático do filme, mas é desperdiçado. Sendo o maior pecado cometido pelo longa.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraÉ praticamente IMPOSSÍVEL não fugir de termos como 'OBRA-PRIMA DO CINEMA' ao falar desse clássico de Hitchcock. "Janela Indiscreta" estimula nosso lado mais voyeur ou, para usar um termo recente, stalker, através da câmera que permanece praticamente todo tempo na perspectiva do personagem principal, o fotógrafo Jeff (James Stewart). Por estar 'de molho' em casa por causa de sua perna quebrada em um acidente de trabalho, ele observa, por vezes com um binóculo, os vizinhos que moram nos apartamentos em frente ao seu (que deixam portas e janelas abertas para aguentar o calor).
Num desses exercício de voyeurismo, ele acredita ter descoberto um assassinato. James Stewart, ao lado de Grace Kelly interpretando sua noiva Lisa, apresenta uma das MELHORES performance de sua carreira. E assim, o casal de observadores constrói sua investigação do crime junto conosco, que acompanhamos de perto todos os seus palpites e bisbilhotices.
"Janela Indiscreta" é um TOP filme-voyeur por EXCELÊNCIA! O longa como um todo consiste numa metáfora do próprio cinema, afinal, nós - espectadores de um filme - nos comportamos da mesma maneira que Jeff: meros observadores da vida de outras pessoas. Uma grande sacada do Mestre!
P. S. Numa entrevista, Alfred Hitchcock diria que sempre nutriu um tanto de simpatia pelos vilões de seus filmes, e especialmente pelo assassino deste: "Janela Indiscreta" - que estaria na dele, cuidando de seus próprios assuntos homicidas, até ser espionado por um vizinho intrometido.
Festim Diabólico
4.3 886 Assista AgoraAo adaptar uma peça teatral que se passa em tempo real, Hitchcock não titubeou: concebeu o mise-en-scéne com um conceito de plano único - como se o filme inteiro fosse uma só cena ininterrupta. Mas, como a bobina de 35 mm impedia a realização plena da idéia (só rendia 10 minutos por vez), Hitch procurou disfarçar os inevitáveis cortes em cenas com superfícies escuras, como as costas de um homem com terno preto. Para além do efeito de continuidade e exercício de estilo, a história é FASCINANTE: dois jovens amigos (John Dall e Farley Granger - Soberbos e Brilhantes!) acreditam ter realizado o crime perfeito sob influência de seu antigo professor (James Stewart - Ótimo!). Eles matam um terceiro 'amigo', escondem o corpo num baú e dão uma festa - na qual seu mestre é o convidado especial.
Com sua narrativa ENVOLVENTE, “Festim Diabólico” é uma OBRA-PRIMA do suspense, conduzida com PERFEIÇÃO por Alfred Hitchcock, que desfila sua enorme capacidade de direção através dos CRIATIVOS movimentos de câmera, da firme condução da narrativa e da EXCEPCIONAL composição da mise-en-scène, permitindo a EXCELENTE atuação coletiva do elenco, que transita no cenário de maneira eficiente, e entregando um filme MARCANTE, CRIATIVO E INCRIVELMENTE TENSO.
"Festim diabólico" entra para minha lista de filmes favoritos porque ele consegue a façanha de nos entreter - com requinte de curiosidade, sem cansar-nos se desenrolando num SÓ LUGAR!
Frenesi
3.9 272 Assista Agora"Frenesí" é um excelente filme de suspense que se desenvolve com o vigor e a precisão que caracterizam toda a obra hitchcockiana.
Baseado no livro "Goodbye Piccadilly, Farewell Leicester Square", de Arthur Labern - é um longa que todo admirador de Hitchcock de alguma maneira já assistiu e se não, DEVE assistir.
Produzido e dirigido pelo próprio cineasta, que realiza um magnífico trabalho, embora inferior a outras obras-primas suas como, por exemplo, "Rebecca, A Mulher Inesquecível" e "Janela Indiscreta", o filme conta com um roteiro muito bem estruturado por Anthony Shaffer.
A trama gira em torno de um ex-oficial da RAF que, além de perder seu emprego, é preso e condenado à prisão perpétua como um 'serial killer' responsável, entre outras, pelas mortes de sua ex-esposa e sua atual namorada. Como sempre, o Mestre Do Suspense nos presenteia com algumas das melhores características do seu cinema: narrativa envolvente, cenas de impacto e uma boa dose de humor negro.
O elenco é um dos pontos altos de "Frenesí", tendo em Barry Foster, Jon Finch e Alec McCowen seus maiores destaques.
Tron: O Legado
3.2 1,8K Assista AgoraQuando "Tron - Uma Odisséia Eletrônica" estreou em 1982, foi o primeiro filme da história a utilizar computação gráfica (CGI) durante toda história cinematográfica. Acabou não obtendo o resultado esperado nas bilheterias e foi incompreendido por boa parte do público. Aos poucos os cineastas da época perceberam a Inovação e a Ousadia que o filme teve com o CGI e a obra tornou-se um exemplo e um novo cult do nos 80.
Anos depois, chega-nos este "Tron - O Legado", uma continuação feita para homenagear e como diz o próprio título, aproveitar o legado do primeiro filme e mostrar a gigantesca evolução tecnológica que aconteceu nos últimos anos.
O longa homenageia não só o primeiro filme em algumas cenas, como também prova, que ele estava a frente do seu tempo no quesito: computação gráfica (CGI). Pode até sofrer com as limitações do seu diretor e do roteiro, assim como o primeiro também estava longe de ser uma obra perfeita. Mas, "Tron- O Legado" foi NOTADAMENTE concebido com a prioridade de ser perfeito visualmente e ser inovador na parte técnica, algo que consegue facilmente e ainda nos leva a uma VIAGEM SENSORIAL INESQUECÍVEL ao mundo virtual dos sonhos.
P. S. - Um Destaque: Todo o impacto visual do filme não teria o mesmo efeito sem a DESLUMBRANTE trilha sonora, composta pelo duo francês de música eletrônica Daft Punk. As batidas eletrônicas nos aproximam ainda mais com o mundo virtual, criando uma sincronia perfeita entre som e imagem.
Tron: Uma Odisséia Eletrônica
3.4 326 Assista Agora"Tron - Uma Odisséia Eletrônica" é um exemplar visualmente VALIOSO, afinal a perspectiva high-tech trazida é genuinamente o reflexo do visto nos video-games naqueles anos. Todavia, o "legado" para por aí: a desordem e a ingenuidade exageradas do seu roteiro atrapalham bastante o desenvolvimento, que resulta em uma projeção razoavelmente "divertida". Chamá-lo de clássico é, então, extremamente forte para algo com tão pouca riqueza.
Nanny McPhee e as Lições Mágicas
3.3 365 Assista AgoraEmma Thompson (Ótima Mais Uma Vez!) produz, roteiriza e estrela “Nanny McPhee e as Lições Mágicas”. O filme é destinado ao público infantil, mas os adultos também, certamente, se divertem com ele. Mesmo sendo continuação, ele consegue manter a qualidade técnica e artística do anterior, além de um roteiro contendo diálogos perspicazes e personagens bem desenvolvidos.
A fotografia e direção de arte dialogam tanto com o universo infantil quanto ao vintage. O casting é formado por crianças e os adultos: Emma Thompson, Maggie Gyllenhall, Ralph Fiennes, Ewan McGregor e Maggie Smith. Todos eles marcam ponto na trama. Gyllenhall conseguiu imprimir em sua atuação a problemática da mãe que cuida da família e fazenda enquanto o marido está em campos de Guerra, ainda sofrendo pela ausência dele; além de mostrar uma certa desenvoltura para interpretar a mãe descontrolada. Os atores mirins dão a escada que Gyllenhall necessita para dar vida à tal mãe. Eles também imprimiram em suas atuações as características individuais das crianças.
Ewan e Ralph têm participações pequenas mas essenciais também. Eles são distintos pais que estão lutando pelo país na Guerra; o primeiro tem um tom romântico e ideal, o segundo é pai que não têm intimidade nem vivência saudável com os filhos. Maggie Smith é uma senhora muito interessante, sendo um tanto ‘fora de órbita’ e fornece ao longa momentos muito engraçados; como quando ela por sua livre espontânea vontade senta em estrume de boi, pois acha confortável ou até mesmo no momento em que Gyllenhall pergunta a ela se deseja sanduíches de presunto ou peru e ela diz frango. Sua personagem também guarda uma curiosa revelação final.
“Nanny McPhee e as Lições Mágicas” possui um conjunto de elementos qualitativos, que tornam o longa mais uma bem sucedida continuação; fortalecendo o cinema infantil e a filmografia de Emma Thompson.
Nanny McPhee, a Babá Encantada
3.4 368 Assista AgoraMuitas cores, cenários que chamam a atenção e alguns personagens fantásticos são os trunfos dessa produção que lembra, de certa forma, o clássico Eterno Mary Poppins. Com um elenco de peso que incliu Emma Thompson (Ótima! de Adaptação) no papel da babá encantada Nanny McPhee e Colin Firth (Bom Desempenho! de Simplesmente Amor), a produção tem um clima leve que mistura comédia e fantasia, que agrada tanto crianças quanto adultos que topam um entretenimento mais ingênuo.
É um filme bem legal que diverte, entretém e traz algumas boas normas e lições para as crianças, sem ser piegas ou muito pretensioso. É uma Boa pedida!
A Mosca
3.7 1,1K"A Mosca" de David Cronenberger (Prodígio e Talentoso!) leva a junção: ciência, medicina e tecnologia ao literal extremo, e apesar de o filme ser um exemplo de horror no seu sentido mais estrito, na verdade encena uma história de amor distorcida.
Filme B de EXCELÊNCIA e de QUALIDADE! Essa é uma ousada e extravagante película que não tem medo ou receio de se mostrar a que veio. Cenas viscerais, nojentas, repugnantes, repulsivas e impactantes nos chocam - sem dor ou piedade e são elas que ficam imprimidas em nossa mente ao fim de sua exibição.
Destaque para ótima dupla de protagonistas (Jeff Goldblum e Geena Davis) que através da cativante química entre ambos somos inseridos na cadeia de acontecimentos que os envolvem e levados pela curiosidade por saber que fim terá.
Recomendado para quem tem estômago forte!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista Agora'Wolverine: Imortal' é um filme Sombrio, que nos traz um Logan ainda mais traumatizado e desesperançoso, onde o roteiro busca TRABALHAR o lado psicológico do protagonista, se aprofundando em seus conflitos e dilemas mais internos em relação a sua opção de viver isolado e longe de todos. ISTO CONFERE UM QUÊ DE HUMANIDADE BASTANTE ADEQUADO PARA WOLVERINE, QUE DESTA VAI ALÉM DO MERO PERSONAGEM IMPULSIVO QUE CONHECÍAMOS.
Ótimo filme!
A abordagem psicológica e adulta é o grande CHARME e TRUNFO do filme!
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraComo filme de ação, pré-sequência para a série original e blockbuster, “X-Men Origens: Wolverine” cumpre o seu papel. Se está aquém da qualidade dos longas sobre a equipe mutante, e não alcançou o nível das melhores adaptações para o cinema dos quadrinhos, também não está entre as execráveis.
Este é o filme que se propôs a contar a ORIGEM deste personagem tão misterioso e controverso. E, na minha opinião, isso ele faz bem, deixando claro quem ele é.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista Agora'X-Men: Primeira Classe' é um evento. Um evento comercial, vindo de uma franquia que explora o início daquilo que já conhecemos, MAS O FAZ DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL! Divertimento, emoção, provocação... O filme tem de tudo um pouco e cada um terá a sua visão da obra, embora todas elas sejam pontuadas por uma conclusão unânime: Enfim, Um Ótimo Filme Sobre Os X-Men. Ou pelo menos um companheiro Digno para o solitário (até agora) X-Men 2.
X-Men 2
3.5 785 Assista AgoraTrazendo sequências de ação verdadeiramente alucinantes (o ataque à Casa Branca no começo do filme é, sem dúvida, uma das melhores aberturas de um filme de ação) e deixando pontas soltas que deixam um agradável gosto de “quero mais”, 'X-Men 2' se revela uma continuação muito superior ao original, consertando os erros antes presentes e acrescentando novos acertos. Sem dúvidas, é digno de configurar entre os grandes exemplares do gênero, podendo ser aclamado como um clássico das adaptações de super-heróis.
X-Men: O Filme
3.5 904 Assista Agora'X-Men – o Filme' é, com CERTEZA, uma das mais felizes adaptações de quadrinhos para o cinema.
O diretor Bryan Singer, o roteirista David Hayter e o produtor Tom deSanto (fãzaço dos mutantes) souberam dosar todos os ingredientes e tirar proveito dos anos de aventuras desses personagens.
Loucos e Perigosos
2.4 77 Assista Agora"Loucos e Perigosos" é um triste fiasco protagonizado por Bruce Willis, John Goodman e Jason Momoa, todos famosos e de renome, mas, que aqui se encontram no piloto automático da atuação. Uma pena!
Nada funciona nesta ESQUECÍVEL película: nem a ação, nem a comédia, nem o suspense. E com pouco mais de uma hora e meia de duração somos martirizado cinematográficamente. Mesmo sendo fã de todos os três me senti constrangido com o resultado final.
Dublê de Corpo
3.7 245 Assista AgoraBrian de Palma nos convida a testemunhar uma solução... um mistério... um assassinato. Assim é "Dublê de Corpo": uma visão AGUDA e ALUCINANTE sobre o voyerismo, e a sexualidade, pelo mestre do suspense moderno. Jake Scully (Craig Wasson), um ator desempregado é convidado a tomar conta de um apartamento superluxuoso. Como bônus, Jake pode ter uma privilegiada visão de telescópio do quarto de Glória Revelle (Deborah Shelton), que realiza excitantes Stripteases. Quando Jake descobre outro homem também observando Glória, ele inicia uma obsessiva vigilância da garota. Logo, um terrível crime o leva ao mundo dos filmes pornôs, onde conhece a sexy Holly Body (Melanie Griffith), que é a chave para o crime. De Palma criou um BRILHANTE e FASCINANTE suspense adulto, recheado de erotismo e terror! É um dos seus melhores trabalhos que tem Hitchcock como referência e junto disto: seqüências de perseguição coreografadas impecavelmente, trabalho de câmera cheio de estilo e reviravoltas imprevisíveis no roteiro.
"Dublê de corpo" é um delicioso jogo de surpresas num filme envolvente e Irresistível!
Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista Agora"- Vem cá. Posso lhe contar um segredo?
- Pode.
- Um dia, não sei como, de algum jeito, eu vou sair daqui. E eu vou pra cima de você como o Espírito Santo."
Faço das palavras acima - do Pistoleiro, a definição de como eu recebi, me identifiquei com este filme. Sinceramente, eu GOSTEI DEMAIS, me DIVERTI e Ri pra caramba com este "Esquadrão Suicida"!
É claro que, com um olhar mais apurado, vemos que como 'Conjunto' a obra é 'imperfeita' - digamos assim - Não, ruim!, dada ao caminho tomado pelo roteiro e a direção. Mas, NADA disso tira o BRILHO desta EMPOLGANTE película que tem sua FORÇA MAIOR concentrada na individualidade de seus personagens. Sim! "Esquadrão Suicida" cativa SOBERBAMENTE quando são apresentados os seus personas que são defendidos com afinco, criatividade e devoção por seus intérpretes. Junta-se à isso uma 'chiclete' trilha sonora que traz Nuances, Camadas, Riqueza e Aprofundamento - traduzindo e mostrando musicalmente a personalidade, a astúcia, a habilidade e a vilania que os definem como pessoas e o porquê deles estarem presos ali, em Arkam. Eu fico, fiquei e ficarei extasiado com este tremendo acerto cinematográfico.
Smith está lá com seu carisma habitual e domina a maioria das cenas, com o Pistoleiro recebendo uma backstory emotiva e que envolve a presença de sua filha. Isso acaba em transformar Smith em algo mais próximo de um anti-herói do que de um vilão, mas a performance irônica do ator favorece a situação. Acerto garantido, Margot Robbie Brilha e Explode de Carisma na pele da Arlequina, rendendo um retrato divertido e que constantemente rouba a cena. Com Jai Courtney, temos uma performance surpreendentemente engraçada como Bumerangue, favorecido pelo sotaque australiano carregado. Jay Hernandez oferece um bom peso dramático a seu Diablo (principalmente pelo medo deste em usar suas habilidades incendiantes) e Adewale Akinnuoye-Agbaje surge bem ameaçador sob a excelente maquiagem do Crocodilo, mas é mesmo Viola Davis quem se revela a mais durona de toda a projeção.
Concluindo, "Esquadrão Suicida" é um filme muito divertido e que certamente vai deixar qualquer fã da DC Comics, como eu, SATISFEITO.
O Garoto da Casa ao Lado
2.5 612 Assista AgoraCom um fiapo de história e motivação, "O Garoto da Casa ao Lado" é um festival de clichês. TUDO é regular e rápido!
Nitidamente, a sensação que se tem, ser esta película um verdadeiro caça-níquel, por ter nomes famosos envolvidos.
E se queremos achar uma razão para gostar dele, é reconhecê-lo como um certeiro longa 'Made for TV'!