A segunda temporada de "Big Little Lies" até pode parecer desnecessária nos primeiros episódios, porém com o avanço da trama e o cotidiano das protagonistas sendo expostos em tela, vemos que não é apenas válida como importante para o telespectador que adora ás personagens. O elenco dá um show, e cada uma que ganha destaque nesta temporada é merecidamente, principalmente Renata e Bonnie, que aqui conseguem ser exploradas melhor e mostrar os talentos de Laura Dern e Zoe Kravitz, em atuações fortes e comoventes. Celeste também continua ganhando um destaque que merece muito, e que é importante ser abordado dentro do roteiro, que explora aqui como a violência sofrida pode gerar traumas e sequelas na vida da pessoa e dos que a cercam, e como a psicologia pode explicar aquele fenômeno de a pessoa sofrer nas mãos do agressor e ainda assim sentir falta dele, como é o caso de Celeste que se pega olhando para fotos do Perry e pensando nele no sexo, como se necessitasse dele de alguma forma. É interessante os fatos abordados acerca de cada uma delas, e como a vida delas seguiu a partir do final trágico da primeira temporada, e como lidaram com o trauma que passaram. A chegada de Mary Louise também rende bons momentos, e uma atuação incrível de Meryl Streep, como já esperado. Madeleine ainda que tenha perdido um pouco do brilho permanece sendo uma das melhores personagens, e Reese Witherspoon conduz sua personagem de forma brilhante, adoro as sacadas ácidas da Madeleine. Jane que ficou bem apagada, deixando Shailene Woodley com a atuação menos marcante da temporada, mas não é culpa da atriz e nem mesmo da personagem, é só porque ela já foi bem aprofundada na temporada anterior, fazendo com que aqui, o espaço antes dado á ela seja distribuído para outras personagens. A fotografia continua sendo um dos pontos mais marcantes da série, a cidade de Monterey lindíssima, com aquele clima frio mesclando com a bela paisagem de praia, e por horas dias cinzentos e por outras belos dias de sol, contrastando com o que está sendo abordado pelo roteiro. Imagem definitivamente não é um problema da produção, que foca e acerta em cada local filmado. Uma das cenas mais belas da temporada continua sendo a de Jane dançando na praia ao som de "Mystery of Love" (música belíssima que também embalou o aclamado filme "Me Chame Pelo Seu Nome"). Enfim, apesar de um ou outro episódio monótono, eu adorei ver a continuação do cotidiano das personagens mais interessantes da tv atual, cujo elenco maravilhoso já vale a pena conferir, e os episódios finais no tribunal são ótimos, rendendo excelentes diálogos e performances. Aguardando uma nova temporada, e que saibam acabar enquanto ainda é boa, sem estragar o que vimos até aqui.
Nossa, essa temporada conseguiu ser tão boa quanto a primeira. Os novos personagens são ótimos, e o melhor, muito bem inseridos na trama, sem parecer deslocados ou que estão ali apenas por estar. Maddie chega causando um novo potencial no roteiro, o da mulher agredida, que nos tempos em que vivemos é tão importante abordar, e junto com a atuação maravilhosa da Jennifer Love Hewitt, conseguiu nos emocionar e vibrar por ela, é o feminismo abordado de uma forma que só Ryan Murphy sabe fazer. Eddie é outro que chegou trazendo um novo fôlego para a trama, criando o filho deficiente sozinho e depois reencontrando finalmente a esposa, resultando em um final emocionante na história deles, Ryan Guzman também tem ótima atuação nos fazendo adorar seu personagem e torcer por ele, além do filho que é uma graça e é impossível não amar. A participação do Brian Hallisay como o ex agressor de Maddie também merece notoriedade, atuação muito boa, além do profissionalismo entre ele e Hewitt (casados na vida real), saberem conduzir as cenas mais violentas e dramáticas da série. Os demais personagens continuam incríveis, Athena que é uma das minhas favoritas graças ao talento de Angela Bassett possui as melhores cenas sem dúvida alguma, Bobby, Chimney e Hen também permanecem encantando com seus carismas, Hen principalmente por ganhar um espaço merecido abordando melhor sua história e trajetória. E por fim mas não menos importante o adorável Buck, que de início implica com Eddie mas depois desenvolve uma amizade tão bacana com ele, que é impossível não shippar essa amizade. Outro fato bacana é que não limitaram Buck ao mulherengo novamente, e nem ao sofredor que ficou sem a Abby, mesmo que no início isso tenha acontecido naturalmente, depois souberam trabalhar bem com ele e deixá-lo com uma maturidade notável da temporada passada para esta. Os episódios são muito bons, super bem produzidos e com casos insanos, divertidos e emocionantes, tem para todos os gostos. Aqueles episódios solo focando em cada personagem e em seu início, também são fantásticos, eu adorei o da Hen e do Chimney, e principalmente o da Maddie com Doug, sendo até agora o mais tenso da série, possuindo suspense e drama na medida certa do início ao fim. Adorei a temporada, as atuações e os casos abordados, além da fotografia que é outro destaque essencial de "9-1-1".
Nossa, eu amei esse primeiro episódio da nova temporada de AHS. O elenco que eu não levava fé está super a vontade em seus papéis, Emma Roberts e Billie Lourd estão ótimas, iguaizinhas á personagens de clássicos de terror. Falando em clássicos do gênero, tem muitas sacadas e referências á filmes dos anos 80 e 90, principalmente á "Halloween", "Acampamento Sinistro", "Sexta-Feira 13" e "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", com direito á cenas em manicômio, perseguição na floresta, corpo que desaparece e atropelamento, tudo que os clássicos possuem pra nos prender. Gostei dos figurinos, da abertura estilo anos 80, das personagens e da ambientação, fotografia linda que remete muito á época em que a história se passa. Essa temporada tem tudo para ser ótima, o primeiro episódio já foi frenético, além de nos levar aos anos 80 facilmente. É a hora de finalmente matarmos a saudade do bom e velho slasher,
Quinto e sexto episódios de certa forma interessantes, um tanto lentos porém menos atrativos. Eu gosto da lentidão com que a história é contada, e nesta temporada essa condução devagar era necessária, precisávamos compreender melhor as personagens, principalmente Bonnie e Celeste. O foco em outras personagens é bacana, o que acabou deixando de lado a Jane, que foi bem abordada na primeira temporada, mas acabou sendo deixada de lado aqui. Mas nestes episódios específicos Renata brilha, com seu plot de falência e com o traidor do Gordon, em uma cena maravilhosa dela quebrando tudo. A atuação da Laura Dern é de arrancar elogios de qualquer um. A primeira parte do tribunal no sexto episódio é muito tensa, e rende ótimos diálogos, principalmente entre Celeste e Mary Louise. Falando em Mary Louise é aqui que já começamos a entender melhor a personagem, e vemos que essa bondade exagerada dela para com os netos, nada mais é, do que uma culpa pelo passado, que será explorada no último episódio da temporada. E não vejo alguém melhor do que Meryl Streep para interpretar uma personagem tão complexa e cheia de camadas, que na maior parte do tempo é odiável. As cenas do tribunal até agora são as melhores, junto com a cena da Jane dançando na praia nos primeiros episódios, ao som de Mystery of Love.
Eu curti o trailer, achei bem anos 80/90 mesmo, e com aquela vibe de slashers como "Sexta-Feira 13", "Halloween" e outros do gênero. O elenco que não me agradou muito, só curti claro a Emma Roberts que sempre é incrível ainda mais no terror, mas o restante não gostei, principalmente Leslie Grossman que é péssima. Mas ainda tenho fé que será uma boa temporada, o figurino e ambientação parece perfeito, e é Ryan Murphy né, eu sempre levo fé no Ryan.
Série noventista maravilhosa, com fotografia linda e aquele clima gostosíssimo de anos 90, em cidade pequena litorânea e interiorana. O elenco jovem é bacana, composto por bons nomes como Katie Holmes, James Van Der Beek, Joshua Jackson e Scott Foley, e as personagens, com exceção da Jenn que é uma chata, são legais. Todos, aqui incluindo a chata da Jenn, são bem trabalhados e executados, a Joey com tudo que lida e com aquele ar de menina inocente, tendo de viver com a irmã e lidar com a perda da mãe e a prisão do pai, o Dawson que também é irritante sem saber quem quer o tempo todo, mas que também lida com questões familiares importantes. O Pacey mesmo que menos abordado que os outros tem seu destaque também, com os problemas com o irmão, o relacionamento com a professora e a paixão que surge ao final por alguém surpreendente. A Jenn tem suas camadas importantes como o que enfrentou na cidade grande e o que a levou á morar com a avó, mas a atuação da Michelle Williams é ruim e compromete bastante o resultado de sua personagem, embora a personagem em si também seja um tanto sem carisma. O momento da Jenn com o avô, em uma breve retomada de sua fé, poderia render uma cena lindíssima, mas Williams não tem a carga dramática necessária e não derrama sequer uma lágrima, tornando assim a performance artificial. Katie Holmes por sua vez já tem o carisma necessário, e carrega bem seus momentos dramáticos, como suas cenas com o pai na prisão, em diálogos que fala sobre sua mãe e também sobre Dawson. A série é bem teen e bem cotidiana mas é uma delícia assistir, se emocionar e se divertir com as histórias destes jovens em tela, que acaba por prender do início ao fim. As referências á cultura pop também é um grande destaque da produção, com vários posteres, filmes passando na tv ou diálogos sobre cinema e tv, com direito á Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Tubarão, E.T e outros clássicos. Gostei muito, partindo para a 2ª temporada agora.
Comecei a ver e achei um porre. Que já era desnecessário desde a 2ª temporada, isso é inegável, mas além de tudo ainda estenderam para uma 3ª e 4ª temporadas. O que eu vi até agora não gostei, pode até ser que melhore e no fim eu mude de ideia, mas até o momento achei completamente chata. Mudou o foco, o que começou sendo algo sobre Hannah Baker agora já é sobre outras coisas, essa humanização do Bryce me incomodou e muito, parece que a Netflix não aprende o perigo que estão expondo querendo humanizar um estuprador, não de apenas uma menina, mas de várias. Katherine Langford fez certo ao abandonar o barco enquanto ainda dava tempo, porque até agora só a 1ª temporada foi realmente boa, tendo momentos para pensar, apesar de um errinho ou outro. A 2ª foi de regular para ruim, mas esta acho que será difícil ter algo que valha a pena, mas veremos até o fim para saber.
Que episódio emocionante foi esse. Não só pelo desenrolar do plot do Bobby, sobre ele voltar ou não a ser o chefe do corpo de bombeiros, e nem pelo que ocorreu com sua família e seu trauma, mas pelo conjunto da obra em si. O que acontece aqui com o Eddie e sua esposa é o ápice da emoção, confesso que achei desnecessário o desfecho da história deles, afinal parece que trouxeram ela de volta apenas pra isso, mas que me emocionou muito, isso com certeza fez. Além disso, temos o momento de decisão da Maddie em permanecer ou não como atendente do serviço de emergência, e por um momento pensei que seria como a Abby e que deixaria tudo, mas o desfecho foi feliz e satisfatório, e claro emocionante, com todos que a Maddie ajudou prestando homenagens a ela. Triste sim, porém, incrível como tudo em "9-1-1".
Uma produção impecável, que vindo da HBO não é de surpreender, mas que por algum motivo (pra mim) faltou alguma coisa, embora eu tenha gostado do que vi. "Chernobyl" aborda como a ganância humana pode ser cruel, como por mero capricho homens decidem mentir ao invés de contar a verdadeira história e poupar a vida de milhares de pessoas. O que aconteceu em Chernobyl foi uma covardia humana, um ato abominável, que podia ter sido evitado. A série aborda muito bem o caso real, como tudo ocorreu da forma errada, e como aqueles pobres bombeiros acabaram em um estado deplorável por causa da radiação que enfrentaram. Não é de terror, mas é um verdadeiro terror acompanhar todo aquele sofrimento causado por este desastre. A história da esposa daquele bombeiro que não recordo o nome agora, grávida, é muito triste. É dolorosa, real e muito boa, mas como eu já comentei para mim faltou abordar mais profundamente alguns episódios, que perderam tempo com diálogos longos demais. No geral uma ótima minissérie, com momentos muito tristes, principalmente sabendo que se trata de uma história horrorosa, que infelizmente é verdadeira.
Eu me atrasei com esta temporada, não porque não estivesse boa mas por pura falta de tempo mesmo, mas agora voltando a assistir. O quarto episódio é bom como os anteriores, e estou gostando muito do foco na Renata e na Bonnie, que foram um tanto ignoradas na 1ª temporada, e ao contrário dos que estão achando a Bonnie chata aqui, eu entendo realmente o que ela está enfrentando. É um processo de luto, de aceitação, de culpa, são vários sentimentos que todas enfrentam mas que na Bonnie (por ter sido o principal motivo de Perry ter caído na temporada anterior) aflorou muito mais, e acho bem compreensível, e interessante que o roteiro aborde isso. A festa que a Renata deu neste episódio foi épica, rendeu vários diálogos ácidos e trocas de farpas, principalmente pela troca de olhares. Laura Dern vem fazendo um trabalho incrível aqui. Nicole Kidman também constrói uma Celeste abalada de forma impecável, e a cena mais épica da temporada até agora se encontra aqui, Celeste dando um belo tapa na cara da Mary Louise, e um diálogo intenso que envolve as duas.
O décimo quinto episódio começa um tanto estranho, com aquela espécie de gás que desmaia as pessoas no banco, mas rende bons momentos. Com o decorrer do roteiro e com o desfecho do episódio, acabei gostando do que vi. O plot no fim sobre o banco e o que fazia com as vítimas desmaiassem é bem desenvolvido. O décimo sexto episódio focando no Bobby e mais uma vez em sua história, e seu início como chefe do corpo de bombeiros, foi muito bom. É impossível não adorar ver a história de Bobby, porque além dele ser um personagem incrível, o carisma de Peter Krause torna ele ainda mais adorável. É triste ver o que aconteceu com sua família, de um ângulo ainda mais intenso, e ver como ele entrou no pelotão e como mudou para melhor tudo ali é inspirador. Eu realmente adoro estes episódios desta temporada, focados em cada personagem e no início deles, e mais uma vez este aqui está impecável. Foi bacana ver também como Sal e Tommy deixaram a unidade do Bobby, e como Buck chegou logo depois deles lá, formando a equipe que vemos atualmente, com Chimney e Han.
Comecei a ver esta temporada hoje, não comecei antes por pura falta de tempo mesmo, mas olha, eu lembrei do quão bela e humana é, e que eu deveria ter começado antes porque é uma das melhores coisas que vejo na TV ultimamente. O elenco é tão bom, as atuações tão reais e o cotidiano apresentado ali é exatamente como a vida, é real e humano, e todos nós passamos por todas aquelas situações na vida. Amor, morte, perda, dor, alegria, humanidade, é tudo abordado de forma tão linda e leve que é difícil não se emocionar em cada episódio. Já comecei amando esta temporada, e tenho certeza que até o final terei me emocionado muito, e também me divertido é claro, afinal essa é "This is Us".
Eu adoro Scooby-Doo desde a infância, e mesmo que aqui a essência do desenho original tenha se perdido um pouco, eu amava assistir, e revendo agora a temporada completa vejo que o valor ainda é grande. A série animada é divertida, tem ótimos vilões e os personagens principais continuam carismáticos. A releitura de suas personalidades, agora mais maduros e não tornando Velma e principalmente Daphne em apenas donzelas em perigo, é muito boa e interessante. As novas roupas são bonitas, ainda que eu prefira as originais. E os gráficos são bem bacanas, a atualização do desenho não comprometeu, e depois da série original dos anos 60/70, "O Que Há de Novo Scooby-Doo"? é sem dúvida a melhor das atualizações do desenho.
Mantendo o excelente ritmo desta temporada, este décimo quarto episódio é muito bom. As atuações continuam incríveis, adoro como Ryan Murphy trabalha o arco da Maddie, explorando o talento da Jennifer Love Hewitt da melhor forma possível. A forma como ela vem mostrando a força da Maddie merece elogios, a personagem é notável e junto com o Eddie, acabam por ser os melhores novos personagens da série. O caso do vazamento de gás que resulta no incêndio no bairro, é muito bom, rende ótimos momentos e muita emoção, assim como o caso do parto geriátrico, que me emocionou bastante. A Hen aqui também merece destaque, ela está ótima como sempre. E sim, eu amo ver Eddie e Buck trabalhando juntos, a melhor amizade formada na trama até agora.
Eu tenho uma mania de assistir aos poucos, porque a temporada é curta e demora um "século" para fazerem outra, e esse é o tipo de série que merece ser apreciada devagarinho porque é boa demais, e deixa saudades quando acaba. Estou adorando essa temporada, mesmo que no início tenha sido um tanto estranho ver as crianças já adolescentes, e que o roteiro tenha dado uma mudada de foco, justamente porque agora eles não são mais aquelas pequenas crianças fofas da 1ª e 2ª temporadas. A fotografia e os efeitos especiais continuam lindos, e as atuações cada vez melhores, fico impressionado com o talento de Millie Bobby Brown. E o feminismo abordado aos poucos, em plenos anos 80 está muito bacana e bem inserido, estou amando ver o poder das mulheres aqui. Gostei demais de ver a Erica ganhando espaço, que menina divertida e carismática, adoro os deboches dela. Gostei dos novos personagens, a da Maya Hawke é muito bacana, e o destaque da Nancy também foi merecido. O quarto, quinto e sexto episódios são muito bons, me arrisco a dizer que talvez sejam os melhores de toda a série até agora, são muito bem produzidos e com muita ação, além do tom cômico muito bem vindo que me arrancou boas risadas. A Joyce é outra que quase esqueço de mencionar mas que tem muitos bons momentos, eu ri com os xingamentos dela em diversas cenas. Até agora adorando, espero que termine tão boa quanto as anteriores. Vamos aos últimos episódios agora.
Harlem, 19 de Abril de 1989. Cinco jovens. Quatro negros, um latino. Uma jovem brutalmente estuprada no Central Park. Um Donald Trump que já demonstrava a intolerância que possui até hoje. Linda Fairstein tão racista e intolerante quanto Trump. Racismo, abuso de poder e a maior falha da “justiça” americana. Estes são os elementos abordados na minissérie de Ava Duvernay, produzida exclusivamente para Netflix. Assistir os eventos que se basearam no fato real, pode ser difícil e doloroso, mesmo que sequer possamos imaginar o que aqueles garotos realmente passaram. A direção da trama é eficaz por não ter pressa alguma em narrar os fatos ocorridos, focando em cada um daqueles jovens, e deixando claro que aquilo não foi apenas uma falha da justiça, mas um crime racial, cometido por todos aqueles que se recusaram a aceitar as provas que inocentavam os garotos, e decidiram simplesmente culpá-los por serem negros, pobres ou hispânicos. É horrível você assistir toda a injustiça que aqueles garotos sofreram na mão de uma justiça suja e corrupta, não havia nenhuma evidência de Trisha neles, e nenhuma evidência deles em Trisha, era um absurdo tudo que estava acontecendo ali, e só não via que as crianças eram inocentes, quem não queria, ou quem era extremamente racista como Donald Trump e Linda Fairstein. É até difícil separar a realidade da série, visto sua qualidade ser tão boa a ponto de enxergarmos tudo ali, como se fosse o caso sendo visto passo a passo novamente, 30 anos depois do crime. As atuações são tão verdadeiras, tão honestas que não tem como não se emocionar com cada um deles, embora Korey tenha sido o que mais sofreu em minha opinião, com uma atuação poderosíssima de Jharrel Jerome, que faz você transportar para dentro da prisão junto dele. Ainda há participações grandiosas como a de Niecy Nash. A irmã transexual de Korey é interpretada por Isis King, que está excelente no papel mesmo com pouquíssimo tempo em tela. Felicity Huffman, atriz incrivelmente talentosa, dá vida a odiável Linda Fairstein, e sua atuação é realmente excelente, fazendo com que sintamos ódio por ela do início ao fim. Vera Farmiga, Famke Janssen e Joshua Jackson ainda que em participações menores também conseguem se destacar. Os garotos, a maioria iniciante na atuação, são muito bons e tanto os atores da fase criança, quanto os atores da fase adulta tem atuações grandiosas. Direção muito segura e eficaz que recria com maestria os absurdos deste crime bárbaro, que destruiu não só com a vida de uma vítima de estupro, mas que causou mais 5 vítimas, desta vez de racismo, condenadas injustamente por um crime que jamais cometeram. A ambientação dos anos 80/90 também é feita com maestria, tornando sua produção caprichadíssima. Talvez essa tenha sido uma das história mais tristes que eu tenha visto em minha TV, muito emocionante, e muito cruel principalmente por saber que se trata de um caso real. Sobre mais um mérito da diretora, ela consegue arquivos verdadeiros das declarações racistas e intolerantes de Donald Trump, que na época era apenas um babaca milionário que adorava declarar bobagens na televisão. E hoje, inexplicavelmente vemos um cara desses como presidente dos Estados Unidos (lamentável é o mínimo que posso declarar), e ainda mais inexplicavelmente temos uma cópia de Trump no Brasil, que o tem como ídolo (triste, não?!).
Como sempre as minisséries britânicas da BBC são ótimas, e possuem uma qualidade inquestionável. Com "O Segredo de Crickley Hall" não é diferente, e a série tem uma grandiosa qualidade de roteiro, produção e atuações. O elenco é carismático e consegue causar empatia, Suranne Jones e Tom Ellis possuem talentos inquestionáveis, Olivia Cooke está maravilhosa em seu papel, e ainda temos Maisie Williams que já demonstrava talento. As crianças que interpretam Cam, Stefan e Cally são muito fofas e talentosas. Impossível não se comover com as atrocidades que os ditos "cristãos" cometem e acobertam, não só na série mas também na vida real (que sabemos de diversos casos), e o arco da Nancy com Stefan e as outras crianças prende tanto quanto o arco principal, da Eve procurando pelo filho desaparecido. Vários momentos tristes envolvendo as crianças do orfanato no passado, e também envolvendo o fofo do Cam no presente. A fotografia é linda, o Reino Unido tem paisagens muito lindas, e a cidadezinha que a história se passa é muito charmosa. O desenvolvimento é muito bom, e o final satisfatório. Gostei muito da minissérie, curta e objetiva, abordando e finalizando tudo com maestria.
Pra mim esse clima mais cotidiano vem funcionando muito bem, até porque as atrizes são tão maravilhosas que só de vê-las em tela, continuando a nos mostrar como a vida de suas personagens seguiram depois de todos aqueles eventos trágicos da 1ª temporada, vale a pena. Perdeu o suspense que a temporada anterior tinha, mas em contrapartida entrega um tom dramático incrível, que combina demais com a fotografia e paleta de cores frias, que colorem a tela lindamente. A Celeste, a Madeleine e a Bonnie vem sendo as mais afetadas por tudo, em especial a Bonnie, que é super compreensível o porquê de estar agindo dessa forma. Celeste também sofreu muito, e mesmo com tudo a perda de Perry não parece ser algo fácil de aceitar, e também acho compreensível. Renata vem dando um show, adoro a atuação da Laura Dern. Ed finalmente descobrindo o segredo da Madeleine rende momentos importantes para a personagem, que agora precisa se virar para sair disso. Mas a personagem da Meryl Streep me dá nos nervos de tão chata, mas entendo sua participação, acho que é importante para o roteiro que vem seguindo até aqui.
Comecei a ver hoje, e confesso que ao ver o primeiro episódio estranhei bastante, porque as crianças cresceram muito e isso tirou o charme das temporadas passadas. Mas por outro lado pode ser interessante ver o crescimento delas, e ver para onde a trama irá nos levar, agora que todos estão adolescentes. A fotografia continua impecável, os neons e ambientação dos anos 80 estão maravilhosos. O elenco continua bacana, os novos atores parecem bons, e a Nancy e o Jonathan tem muito a serem explorados aqui. Das crianças, agora adolescentes, o que mais vem me interessando é o Will, creio que o plot dele nesta temporada vá ser o mais importante. Uma pena que Eleven e Mike estejam tão apagados, pelo menos neste primeiro episódio, ainda que tenham rendido momentos divertidos com o Jim espero vê-los mais, e em situações melhores do roteiro. Espero acostumar logo com essas crianças tão grandes, e que a temporada seja tão boa quanto as anteriores.
No mesmo nível do primeiro episódio, achei marcante e interessante. Madeleine continua sendo a mais divertida, eu adoro os diálogos e críticas ácidas dela, e agora cada vez que ela dialoga com a Mary Louise sabemos que será divertido, e ao mesmo tempo tenso, porque são duas personagens gigantes e enigmáticas. Celeste também vem sendo bem desenvolvida, o trauma e a forma como precisa superar com o que passou com Perry, e lidar com a sogra, e com os filhos é bem interessante de acompanhar, e Nicole Kidman vem dando um show. A Jane e o Ziggy também vem sendo bem abordados, e adorei o diálogo dela explicando sobre o verdadeiro dele. Bonnie também vem recebendo um destaque merecido, a personagem é bem marcante e precisava dessa exploração maior. E o segredo da Madeleine sendo descoberto pelo Ed foi um misto de sentimentos, cena muito boa e bem interpretada pela Reese e pelo Adam. O destaque da produção ainda é a trilha sonora marcante e a fotografia lindíssima, e aquela abertura que eu amo. E até aqui estou gostando do desenrolar do roteiro, conseguindo ser coerente com os fatos que ocorrem na 1ª temporada, sem forçar algo além do que precisa.
Confesso que eu esperava mais, um ritmo melhor e um roteiro mais elaborado, mas ainda assim foi divertido o que vi aqui. O início parece ter grandes pretensões na história, mas a medida que os episódios avançam dá pra perceber que não há muita pretensão no roteiro não, apesar de umas reviravoltas interessantes aqui e ali. A trilha sonora me incomodou muito, vários momentos perdem impacto pela música estilo comédia que toca ao fundo. O maior destaque é o elenco que atua muito bem, e a fotografia que é maravilhosa. Os figurinos e visual dos anos 40, assim como o navio é muito bem produzido, tudo de extremo bom gosto na produção. Adorei a química entre Ivana Baquero (que lembra demais a Maria Valverde) e Jon Kortajarena, Eva e Nicolás são os melhores personagens em minha opinião. E das tramas secundárias gostei da do Dimas e da cantora, uma pena que tenham sido bem mal desenvolvidas, principalmente a questão do estupro, que ficou banalizada por não ter abordado questões importantes sobre isso, portanto achei desnecessário. No mais, uma diversão despretensiosa e curta que dá para assistir numa boa, é um dramalhão naquele estilo mexicano, só que dentro de um "Titanic" Hollywoodiano.
A série é bem divertida, e a maioria dos episódios são engraçados. Um tipo de comédia que realmente funciona, com vários episódios que misturam situações surreais como aquele dos alienígenas e dos vampiros, e consegue ser muito cativante e lembrar o humor dos anos 80/90. Os diálogos são bizarramente engraçados, e o cearences é hilário, adoro o sotaque e forma do povo de Pitombas falar. E o elenco é um show a parte, Edmilson Filho é ótimo e seu humor natural, o Francis é realmente um personagem incrível. Matheus Nachtergaele dispensa elogios, ele é sensacional e sua atuação como Olegário é divertidíssima. Heloisa Périssé é outra atriz fantástica, que aqui me arrancou várias risadas, principalmente no episódio em que ela quer fazer cirurgia no nariz, depois que a Belinha dá um soco nela. Leticia Colin ainda que menos entrosada, consegue ter uma boa atuação, e no fim já parece mais á vontade com a personagem. Cenário, figurino e ambientação dos anos 70, e toda a referência ao cinema, é maravilhoso, tudo muito bem feito. Gostei bastante da série, e espero que tenha outra temporada, e a Belinha é a personagem que mais me divertiu, adorei o trabalho da Solange Teixeira.
O que me incomodou bastante foi o tempo em que a história é apresentada, todos os episódios se passam em apenas um dia, e isso acabou sendo forçado demais. Não só pelo fato de que não daria tempo para que os assassinatos fossem executados em um só dia, mas também pelo vilão não poder estar em diversos lugares no mesmo dia, além do fato de que cada episódio parece se passar em dias diferentes por tudo que se sucede, e acaba te deixando confuso na questão da cronologia de tempo. Tirando isso foi uma das melhores temporadas da série, as mortes são bem elaboradas e diferentes de outras produções slasher, com umas cenas bem fortes e macabras, que me surpreenderam depois de eu achar que já tinha visto de tudo em questão de mortes no gênero. As atuações de alguns do elenco são boas, como é o caso de Baraka Rahmani que foi a personagem que mais gostei, a Saadia ainda que surpreenda no final por um ato cometido, era a única que de fato parecia ser uma boa pessoa ali. Gabriel Darku e Mercedes Morris também surpreendem e tem ótimas atuações, por sinal gostei bastante do Connor e da Jen. Os episódios são bacanas, tem bons momentos e não entediam, essa série tem sempre um roteiro bestinha mas que prende, e no fim ainda surpreende, e eu sempre acabo assistindo e gostando, das três temporadas até agora a 2ª e esta 3ª são as melhores.
Para mim foi o retorno que eu esperava, com a vida das personagens seguindo no cotidiano delas exatamente do ponto onde a temporada anterior parou. E esse episódio é exatamente um dia cotidiano passando sob a tela, para que apreciássemos cada detalhe desse retorno e matássemos a saudade da personalidade de cada uma delas, de cada um dos personagens. A abertura continua sensacional, a fotografia é deslumbrante e eu amo essa cidade em que a história se passa, e a trilha sonora continua espetacular, aquela cena da Jane dançando ao som de Mystery of Love na praia é maravilhosa. Adorei a apresentação da Mary Louise, e a Meryl Streep caiu como uma luva no papel, a cena do jantar com a Celeste em que ela grita e solta um diálogo sobre sua dor ser escandalosa demais, é muito boa. Falando em Celeste, Nicole Kidman continua ótima em seu papel, e agora com aquela sensação de não saber se fica feliz pela morte do Perry ou triste, ou se deve sentir-se mal por estar feliz em estar livre dele. Reese Witherspoon continua maravilhosa, eu adoro a Madeleine e os diálogos bizarros dela, a forma como ela fala e se comporta, é tudo muito divertido e insano, e aqui ela voltou com tudo. Gostei muito do que vi aqui, para mim foi satisfatório e estou ansioso pelos próximos episódios.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480A segunda temporada de "Big Little Lies" até pode parecer desnecessária nos primeiros episódios, porém com o avanço da trama e o cotidiano das protagonistas sendo expostos em tela, vemos que não é apenas válida como importante para o telespectador que adora ás personagens. O elenco dá um show, e cada uma que ganha destaque nesta temporada é merecidamente, principalmente Renata e Bonnie, que aqui conseguem ser exploradas melhor e mostrar os talentos de Laura Dern e Zoe Kravitz, em atuações fortes e comoventes. Celeste também continua ganhando um destaque que merece muito, e que é importante ser abordado dentro do roteiro, que explora aqui como a violência sofrida pode gerar traumas e sequelas na vida da pessoa e dos que a cercam, e como a psicologia pode explicar aquele fenômeno de a pessoa sofrer nas mãos do agressor e ainda assim sentir falta dele, como é o caso de Celeste que se pega olhando para fotos do Perry e pensando nele no sexo, como se necessitasse dele de alguma forma. É interessante os fatos abordados acerca de cada uma delas, e como a vida delas seguiu a partir do final trágico da primeira temporada, e como lidaram com o trauma que passaram. A chegada de Mary Louise também rende bons momentos, e uma atuação incrível de Meryl Streep, como já esperado. Madeleine ainda que tenha perdido um pouco do brilho permanece sendo uma das melhores personagens, e Reese Witherspoon conduz sua personagem de forma brilhante, adoro as sacadas ácidas da Madeleine. Jane que ficou bem apagada, deixando Shailene Woodley com a atuação menos marcante da temporada, mas não é culpa da atriz e nem mesmo da personagem, é só porque ela já foi bem aprofundada na temporada anterior, fazendo com que aqui, o espaço antes dado á ela seja distribuído para outras personagens. A fotografia continua sendo um dos pontos mais marcantes da série, a cidade de Monterey lindíssima, com aquele clima frio mesclando com a bela paisagem de praia, e por horas dias cinzentos e por outras belos dias de sol, contrastando com o que está sendo abordado pelo roteiro. Imagem definitivamente não é um problema da produção, que foca e acerta em cada local filmado. Uma das cenas mais belas da temporada continua sendo a de Jane dançando na praia ao som de "Mystery of Love" (música belíssima que também embalou o aclamado filme "Me Chame Pelo Seu Nome"). Enfim, apesar de um ou outro episódio monótono, eu adorei ver a continuação do cotidiano das personagens mais interessantes da tv atual, cujo elenco maravilhoso já vale a pena conferir, e os episódios finais no tribunal são ótimos, rendendo excelentes diálogos e performances. Aguardando uma nova temporada, e que saibam acabar enquanto ainda é boa, sem estragar o que vimos até aqui.
9-1-1 (2ª Temporada)
4.3 80 Assista AgoraNossa, essa temporada conseguiu ser tão boa quanto a primeira. Os novos personagens são ótimos, e o melhor, muito bem inseridos na trama, sem parecer deslocados ou que estão ali apenas por estar. Maddie chega causando um novo potencial no roteiro, o da mulher agredida, que nos tempos em que vivemos é tão importante abordar, e junto com a atuação maravilhosa da Jennifer Love Hewitt, conseguiu nos emocionar e vibrar por ela, é o feminismo abordado de uma forma que só Ryan Murphy sabe fazer. Eddie é outro que chegou trazendo um novo fôlego para a trama, criando o filho deficiente sozinho e depois reencontrando finalmente a esposa, resultando em um final emocionante na história deles, Ryan Guzman também tem ótima atuação nos fazendo adorar seu personagem e torcer por ele, além do filho que é uma graça e é impossível não amar. A participação do Brian Hallisay como o ex agressor de Maddie também merece notoriedade, atuação muito boa, além do profissionalismo entre ele e Hewitt (casados na vida real), saberem conduzir as cenas mais violentas e dramáticas da série. Os demais personagens continuam incríveis, Athena que é uma das minhas favoritas graças ao talento de Angela Bassett possui as melhores cenas sem dúvida alguma, Bobby, Chimney e Hen também permanecem encantando com seus carismas, Hen principalmente por ganhar um espaço merecido abordando melhor sua história e trajetória. E por fim mas não menos importante o adorável Buck, que de início implica com Eddie mas depois desenvolve uma amizade tão bacana com ele, que é impossível não shippar essa amizade. Outro fato bacana é que não limitaram Buck ao mulherengo novamente, e nem ao sofredor que ficou sem a Abby, mesmo que no início isso tenha acontecido naturalmente, depois souberam trabalhar bem com ele e deixá-lo com uma maturidade notável da temporada passada para esta. Os episódios são muito bons, super bem produzidos e com casos insanos, divertidos e emocionantes, tem para todos os gostos. Aqueles episódios solo focando em cada personagem e em seu início, também são fantásticos, eu adorei o da Hen e do Chimney, e principalmente o da Maddie com Doug, sendo até agora o mais tenso da série, possuindo suspense e drama na medida certa do início ao fim. Adorei a temporada, as atuações e os casos abordados, além da fotografia que é outro destaque essencial de "9-1-1".
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 01: Muito Bom.
Nossa, eu amei esse primeiro episódio da nova temporada de AHS. O elenco que eu não levava fé está super a vontade em seus papéis, Emma Roberts e Billie Lourd estão ótimas, iguaizinhas á personagens de clássicos de terror. Falando em clássicos do gênero, tem muitas sacadas e referências á filmes dos anos 80 e 90, principalmente á "Halloween", "Acampamento Sinistro", "Sexta-Feira 13" e "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", com direito á cenas em manicômio, perseguição na floresta, corpo que desaparece e atropelamento, tudo que os clássicos possuem pra nos prender. Gostei dos figurinos, da abertura estilo anos 80, das personagens e da ambientação, fotografia linda que remete muito á época em que a história se passa. Essa temporada tem tudo para ser ótima, o primeiro episódio já foi frenético, além de nos levar aos anos 80 facilmente. É a hora de finalmente matarmos a saudade do bom e velho slasher,
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Episódios 05 e 06: Bons.
Quinto e sexto episódios de certa forma interessantes, um tanto lentos porém menos atrativos. Eu gosto da lentidão com que a história é contada, e nesta temporada essa condução devagar era necessária, precisávamos compreender melhor as personagens, principalmente Bonnie e Celeste. O foco em outras personagens é bacana, o que acabou deixando de lado a Jane, que foi bem abordada na primeira temporada, mas acabou sendo deixada de lado aqui. Mas nestes episódios específicos Renata brilha, com seu plot de falência e com o traidor do Gordon, em uma cena maravilhosa dela quebrando tudo. A atuação da Laura Dern é de arrancar elogios de qualquer um. A primeira parte do tribunal no sexto episódio é muito tensa, e rende ótimos diálogos, principalmente entre Celeste e Mary Louise. Falando em Mary Louise é aqui que já começamos a entender melhor a personagem, e vemos que essa bondade exagerada dela para com os netos, nada mais é, do que uma culpa pelo passado, que será explorada no último episódio da temporada. E não vejo alguém melhor do que Meryl Streep para interpretar uma personagem tão complexa e cheia de camadas, que na maior parte do tempo é odiável. As cenas do tribunal até agora são as melhores, junto com a cena da Jane dançando na praia nos primeiros episódios, ao som de Mystery of Love.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEu curti o trailer, achei bem anos 80/90 mesmo, e com aquela vibe de slashers como "Sexta-Feira 13", "Halloween" e outros do gênero. O elenco que não me agradou muito, só curti claro a Emma Roberts que sempre é incrível ainda mais no terror, mas o restante não gostei, principalmente Leslie Grossman que é péssima. Mas ainda tenho fé que será uma boa temporada, o figurino e ambientação parece perfeito, e é Ryan Murphy né, eu sempre levo fé no Ryan.
Dawson's Creek (1ª Temporada)
4.1 223Série noventista maravilhosa, com fotografia linda e aquele clima gostosíssimo de anos 90, em cidade pequena litorânea e interiorana. O elenco jovem é bacana, composto por bons nomes como Katie Holmes, James Van Der Beek, Joshua Jackson e Scott Foley, e as personagens, com exceção da Jenn que é uma chata, são legais. Todos, aqui incluindo a chata da Jenn, são bem trabalhados e executados, a Joey com tudo que lida e com aquele ar de menina inocente, tendo de viver com a irmã e lidar com a perda da mãe e a prisão do pai, o Dawson que também é irritante sem saber quem quer o tempo todo, mas que também lida com questões familiares importantes. O Pacey mesmo que menos abordado que os outros tem seu destaque também, com os problemas com o irmão, o relacionamento com a professora e a paixão que surge ao final por alguém surpreendente. A Jenn tem suas camadas importantes como o que enfrentou na cidade grande e o que a levou á morar com a avó, mas a atuação da Michelle Williams é ruim e compromete bastante o resultado de sua personagem, embora a personagem em si também seja um tanto sem carisma. O momento da Jenn com o avô, em uma breve retomada de sua fé, poderia render uma cena lindíssima, mas Williams não tem a carga dramática necessária e não derrama sequer uma lágrima, tornando assim a performance artificial. Katie Holmes por sua vez já tem o carisma necessário, e carrega bem seus momentos dramáticos, como suas cenas com o pai na prisão, em diálogos que fala sobre sua mãe e também sobre Dawson. A série é bem teen e bem cotidiana mas é uma delícia assistir, se emocionar e se divertir com as histórias destes jovens em tela, que acaba por prender do início ao fim. As referências á cultura pop também é um grande destaque da produção, com vários posteres, filmes passando na tv ou diálogos sobre cinema e tv, com direito á Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Tubarão, E.T e outros clássicos. Gostei muito, partindo para a 2ª temporada agora.
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraComecei a ver e achei um porre. Que já era desnecessário desde a 2ª temporada, isso é inegável, mas além de tudo ainda estenderam para uma 3ª e 4ª temporadas. O que eu vi até agora não gostei, pode até ser que melhore e no fim eu mude de ideia, mas até o momento achei completamente chata. Mudou o foco, o que começou sendo algo sobre Hannah Baker agora já é sobre outras coisas, essa humanização do Bryce me incomodou e muito, parece que a Netflix não aprende o perigo que estão expondo querendo humanizar um estuprador, não de apenas uma menina, mas de várias. Katherine Langford fez certo ao abandonar o barco enquanto ainda dava tempo, porque até agora só a 1ª temporada foi realmente boa, tendo momentos para pensar, apesar de um errinho ou outro. A 2ª foi de regular para ruim, mas esta acho que será difícil ter algo que valha a pena, mas veremos até o fim para saber.
9-1-1 (2ª Temporada)
4.3 80 Assista AgoraEpisódio 17: Excelente.
Que episódio emocionante foi esse. Não só pelo desenrolar do plot do Bobby, sobre ele voltar ou não a ser o chefe do corpo de bombeiros, e nem pelo que ocorreu com sua família e seu trauma, mas pelo conjunto da obra em si. O que acontece aqui com o Eddie e sua esposa é o ápice da emoção, confesso que achei desnecessário o desfecho da história deles, afinal parece que trouxeram ela de volta apenas pra isso, mas que me emocionou muito, isso com certeza fez. Além disso, temos o momento de decisão da Maddie em permanecer ou não como atendente do serviço de emergência, e por um momento pensei que seria como a Abby e que deixaria tudo, mas o desfecho foi feliz e satisfatório, e claro emocionante, com todos que a Maddie ajudou prestando homenagens a ela. Triste sim, porém, incrível como tudo em "9-1-1".
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraUma produção impecável, que vindo da HBO não é de surpreender, mas que por algum motivo (pra mim) faltou alguma coisa, embora eu tenha gostado do que vi. "Chernobyl" aborda como a ganância humana pode ser cruel, como por mero capricho homens decidem mentir ao invés de contar a verdadeira história e poupar a vida de milhares de pessoas. O que aconteceu em Chernobyl foi uma covardia humana, um ato abominável, que podia ter sido evitado. A série aborda muito bem o caso real, como tudo ocorreu da forma errada, e como aqueles pobres bombeiros acabaram em um estado deplorável por causa da radiação que enfrentaram. Não é de terror, mas é um verdadeiro terror acompanhar todo aquele sofrimento causado por este desastre. A história da esposa daquele bombeiro que não recordo o nome agora, grávida, é muito triste. É dolorosa, real e muito boa, mas como eu já comentei para mim faltou abordar mais profundamente alguns episódios, que perderam tempo com diálogos longos demais. No geral uma ótima minissérie, com momentos muito tristes, principalmente sabendo que se trata de uma história horrorosa, que infelizmente é verdadeira.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Episódio 04: Bom.
Eu me atrasei com esta temporada, não porque não estivesse boa mas por pura falta de tempo mesmo, mas agora voltando a assistir. O quarto episódio é bom como os anteriores, e estou gostando muito do foco na Renata e na Bonnie, que foram um tanto ignoradas na 1ª temporada, e ao contrário dos que estão achando a Bonnie chata aqui, eu entendo realmente o que ela está enfrentando. É um processo de luto, de aceitação, de culpa, são vários sentimentos que todas enfrentam mas que na Bonnie (por ter sido o principal motivo de Perry ter caído na temporada anterior) aflorou muito mais, e acho bem compreensível, e interessante que o roteiro aborde isso. A festa que a Renata deu neste episódio foi épica, rendeu vários diálogos ácidos e trocas de farpas, principalmente pela troca de olhares. Laura Dern vem fazendo um trabalho incrível aqui. Nicole Kidman também constrói uma Celeste abalada de forma impecável, e a cena mais épica da temporada até agora se encontra aqui, Celeste dando um belo tapa na cara da Mary Louise, e um diálogo intenso que envolve as duas.
9-1-1 (2ª Temporada)
4.3 80 Assista AgoraEpisódios 15 e 16: Bons.
O décimo quinto episódio começa um tanto estranho, com aquela espécie de gás que desmaia as pessoas no banco, mas rende bons momentos. Com o decorrer do roteiro e com o desfecho do episódio, acabei gostando do que vi. O plot no fim sobre o banco e o que fazia com as vítimas desmaiassem é bem desenvolvido.
O décimo sexto episódio focando no Bobby e mais uma vez em sua história, e seu início como chefe do corpo de bombeiros, foi muito bom. É impossível não adorar ver a história de Bobby, porque além dele ser um personagem incrível, o carisma de Peter Krause torna ele ainda mais adorável. É triste ver o que aconteceu com sua família, de um ângulo ainda mais intenso, e ver como ele entrou no pelotão e como mudou para melhor tudo ali é inspirador. Eu realmente adoro estes episódios desta temporada, focados em cada personagem e no início deles, e mais uma vez este aqui está impecável. Foi bacana ver também como Sal e Tommy deixaram a unidade do Bobby, e como Buck chegou logo depois deles lá, formando a equipe que vemos atualmente, com Chimney e Han.
This Is Us (2ª Temporada)
4.7 393 Assista AgoraComecei a ver esta temporada hoje, não comecei antes por pura falta de tempo mesmo, mas olha, eu lembrei do quão bela e humana é, e que eu deveria ter começado antes porque é uma das melhores coisas que vejo na TV ultimamente. O elenco é tão bom, as atuações tão reais e o cotidiano apresentado ali é exatamente como a vida, é real e humano, e todos nós passamos por todas aquelas situações na vida. Amor, morte, perda, dor, alegria, humanidade, é tudo abordado de forma tão linda e leve que é difícil não se emocionar em cada episódio. Já comecei amando esta temporada, e tenho certeza que até o final terei me emocionado muito, e também me divertido é claro, afinal essa é "This is Us".
O Que Há de Novo, Scooby-Doo? (2ª Temporada)
3.9 4Eu adoro Scooby-Doo desde a infância, e mesmo que aqui a essência do desenho original tenha se perdido um pouco, eu amava assistir, e revendo agora a temporada completa vejo que o valor ainda é grande. A série animada é divertida, tem ótimos vilões e os personagens principais continuam carismáticos. A releitura de suas personalidades, agora mais maduros e não tornando Velma e principalmente Daphne em apenas donzelas em perigo, é muito boa e interessante. As novas roupas são bonitas, ainda que eu prefira as originais. E os gráficos são bem bacanas, a atualização do desenho não comprometeu, e depois da série original dos anos 60/70, "O Que Há de Novo Scooby-Doo"? é sem dúvida a melhor das atualizações do desenho.
9-1-1 (2ª Temporada)
4.3 80 Assista AgoraEpisódio 14: Muito Bom.
Mantendo o excelente ritmo desta temporada, este décimo quarto episódio é muito bom. As atuações continuam incríveis, adoro como Ryan Murphy trabalha o arco da Maddie, explorando o talento da Jennifer Love Hewitt da melhor forma possível. A forma como ela vem mostrando a força da Maddie merece elogios, a personagem é notável e junto com o Eddie, acabam por ser os melhores novos personagens da série. O caso do vazamento de gás que resulta no incêndio no bairro, é muito bom, rende ótimos momentos e muita emoção, assim como o caso do parto geriátrico, que me emocionou bastante. A Hen aqui também merece destaque, ela está ótima como sempre. E sim, eu amo ver Eddie e Buck trabalhando juntos, a melhor amizade formada na trama até agora.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KEu tenho uma mania de assistir aos poucos, porque a temporada é curta e demora um "século" para fazerem outra, e esse é o tipo de série que merece ser apreciada devagarinho porque é boa demais, e deixa saudades quando acaba. Estou adorando essa temporada, mesmo que no início tenha sido um tanto estranho ver as crianças já adolescentes, e que o roteiro tenha dado uma mudada de foco, justamente porque agora eles não são mais aquelas pequenas crianças fofas da 1ª e 2ª temporadas. A fotografia e os efeitos especiais continuam lindos, e as atuações cada vez melhores, fico impressionado com o talento de Millie Bobby Brown. E o feminismo abordado aos poucos, em plenos anos 80 está muito bacana e bem inserido, estou amando ver o poder das mulheres aqui. Gostei demais de ver a Erica ganhando espaço, que menina divertida e carismática, adoro os deboches dela. Gostei dos novos personagens, a da Maya Hawke é muito bacana, e o destaque da Nancy também foi merecido. O quarto, quinto e sexto episódios são muito bons, me arrisco a dizer que talvez sejam os melhores de toda a série até agora, são muito bem produzidos e com muita ação, além do tom cômico muito bem vindo que me arrancou boas risadas. A Joyce é outra que quase esqueço de mencionar mas que tem muitos bons momentos, eu ri com os xingamentos dela em diversas cenas. Até agora adorando, espero que termine tão boa quanto as anteriores. Vamos aos últimos episódios agora.
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraHarlem, 19 de Abril de 1989. Cinco jovens. Quatro negros, um latino. Uma jovem brutalmente estuprada no Central Park. Um Donald Trump que já demonstrava a intolerância que possui até hoje. Linda Fairstein tão racista e intolerante quanto Trump. Racismo, abuso de poder e a maior falha da “justiça” americana. Estes são os elementos abordados na minissérie de Ava Duvernay, produzida exclusivamente para Netflix. Assistir os eventos que se basearam no fato real, pode ser difícil e doloroso, mesmo que sequer possamos imaginar o que aqueles garotos realmente passaram. A direção da trama é eficaz por não ter pressa alguma em narrar os fatos ocorridos, focando em cada um daqueles jovens, e deixando claro que aquilo não foi apenas uma falha da justiça, mas um crime racial, cometido por todos aqueles que se recusaram a aceitar as provas que inocentavam os garotos, e decidiram simplesmente culpá-los por serem negros, pobres ou hispânicos. É horrível você assistir toda a injustiça que aqueles garotos sofreram na mão de uma justiça suja e corrupta, não havia nenhuma evidência de Trisha neles, e nenhuma evidência deles em Trisha, era um absurdo tudo que estava acontecendo ali, e só não via que as crianças eram inocentes, quem não queria, ou quem era extremamente racista como Donald Trump e Linda Fairstein. É até difícil separar a realidade da série, visto sua qualidade ser tão boa a ponto de enxergarmos tudo ali, como se fosse o caso sendo visto passo a passo novamente, 30 anos depois do crime. As atuações são tão verdadeiras, tão honestas que não tem como não se emocionar com cada um deles, embora Korey tenha sido o que mais sofreu em minha opinião, com uma atuação poderosíssima de Jharrel Jerome, que faz você transportar para dentro da prisão junto dele. Ainda há participações grandiosas como a de Niecy Nash. A irmã transexual de Korey é interpretada por Isis King, que está excelente no papel mesmo com pouquíssimo tempo em tela. Felicity Huffman, atriz incrivelmente talentosa, dá vida a odiável Linda Fairstein, e sua atuação é realmente excelente, fazendo com que sintamos ódio por ela do início ao fim. Vera Farmiga, Famke Janssen e Joshua Jackson ainda que em participações menores também conseguem se destacar. Os garotos, a maioria iniciante na atuação, são muito bons e tanto os atores da fase criança, quanto os atores da fase adulta tem atuações grandiosas. Direção muito segura e eficaz que recria com maestria os absurdos deste crime bárbaro, que destruiu não só com a vida de uma vítima de estupro, mas que causou mais 5 vítimas, desta vez de racismo, condenadas injustamente por um crime que jamais cometeram. A ambientação dos anos 80/90 também é feita com maestria, tornando sua produção caprichadíssima. Talvez essa tenha sido uma das história mais tristes que eu tenha visto em minha TV, muito emocionante, e muito cruel principalmente por saber que se trata de um caso real. Sobre mais um mérito da diretora, ela consegue arquivos verdadeiros das declarações racistas e intolerantes de Donald Trump, que na época era apenas um babaca milionário que adorava declarar bobagens na televisão. E hoje, inexplicavelmente vemos um cara desses como presidente dos Estados Unidos (lamentável é o mínimo que posso declarar), e ainda mais inexplicavelmente temos uma cópia de Trump no Brasil, que o tem como ídolo (triste, não?!).
O Segredo De Crickley Hall
3.9 28Como sempre as minisséries britânicas da BBC são ótimas, e possuem uma qualidade inquestionável. Com "O Segredo de Crickley Hall" não é diferente, e a série tem uma grandiosa qualidade de roteiro, produção e atuações. O elenco é carismático e consegue causar empatia, Suranne Jones e Tom Ellis possuem talentos inquestionáveis, Olivia Cooke está maravilhosa em seu papel, e ainda temos Maisie Williams que já demonstrava talento. As crianças que interpretam Cam, Stefan e Cally são muito fofas e talentosas. Impossível não se comover com as atrocidades que os ditos "cristãos" cometem e acobertam, não só na série mas também na vida real (que sabemos de diversos casos), e o arco da Nancy com Stefan e as outras crianças prende tanto quanto o arco principal, da Eve procurando pelo filho desaparecido. Vários momentos tristes envolvendo as crianças do orfanato no passado, e também envolvendo o fofo do Cam no presente. A fotografia é linda, o Reino Unido tem paisagens muito lindas, e a cidadezinha que a história se passa é muito charmosa. O desenvolvimento é muito bom, e o final satisfatório. Gostei muito da minissérie, curta e objetiva, abordando e finalizando tudo com maestria.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Episódio 03: Bom.
Pra mim esse clima mais cotidiano vem funcionando muito bem, até porque as atrizes são tão maravilhosas que só de vê-las em tela, continuando a nos mostrar como a vida de suas personagens seguiram depois de todos aqueles eventos trágicos da 1ª temporada, vale a pena. Perdeu o suspense que a temporada anterior tinha, mas em contrapartida entrega um tom dramático incrível, que combina demais com a fotografia e paleta de cores frias, que colorem a tela lindamente. A Celeste, a Madeleine e a Bonnie vem sendo as mais afetadas por tudo, em especial a Bonnie, que é super compreensível o porquê de estar agindo dessa forma. Celeste também sofreu muito, e mesmo com tudo a perda de Perry não parece ser algo fácil de aceitar, e também acho compreensível. Renata vem dando um show, adoro a atuação da Laura Dern. Ed finalmente descobrindo o segredo da Madeleine rende momentos importantes para a personagem, que agora precisa se virar para sair disso. Mas a personagem da Meryl Streep me dá nos nervos de tão chata, mas entendo sua participação, acho que é importante para o roteiro que vem seguindo até aqui.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KComecei a ver hoje, e confesso que ao ver o primeiro episódio estranhei bastante, porque as crianças cresceram muito e isso tirou o charme das temporadas passadas. Mas por outro lado pode ser interessante ver o crescimento delas, e ver para onde a trama irá nos levar, agora que todos estão adolescentes. A fotografia continua impecável, os neons e ambientação dos anos 80 estão maravilhosos. O elenco continua bacana, os novos atores parecem bons, e a Nancy e o Jonathan tem muito a serem explorados aqui. Das crianças, agora adolescentes, o que mais vem me interessando é o Will, creio que o plot dele nesta temporada vá ser o mais importante. Uma pena que Eleven e Mike estejam tão apagados, pelo menos neste primeiro episódio, ainda que tenham rendido momentos divertidos com o Jim espero vê-los mais, e em situações melhores do roteiro. Espero acostumar logo com essas crianças tão grandes, e que a temporada seja tão boa quanto as anteriores.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Episódio 02: Muito Bom.
No mesmo nível do primeiro episódio, achei marcante e interessante. Madeleine continua sendo a mais divertida, eu adoro os diálogos e críticas ácidas dela, e agora cada vez que ela dialoga com a Mary Louise sabemos que será divertido, e ao mesmo tempo tenso, porque são duas personagens gigantes e enigmáticas. Celeste também vem sendo bem desenvolvida, o trauma e a forma como precisa superar com o que passou com Perry, e lidar com a sogra, e com os filhos é bem interessante de acompanhar, e Nicole Kidman vem dando um show. A Jane e o Ziggy também vem sendo bem abordados, e adorei o diálogo dela explicando sobre o verdadeiro dele. Bonnie também vem recebendo um destaque merecido, a personagem é bem marcante e precisava dessa exploração maior. E o segredo da Madeleine sendo descoberto pelo Ed foi um misto de sentimentos, cena muito boa e bem interpretada pela Reese e pelo Adam. O destaque da produção ainda é a trilha sonora marcante e a fotografia lindíssima, e aquela abertura que eu amo. E até aqui estou gostando do desenrolar do roteiro, conseguindo ser coerente com os fatos que ocorrem na 1ª temporada, sem forçar algo além do que precisa.
Alto Mar (1ª Temporada)
3.5 62 Assista AgoraConfesso que eu esperava mais, um ritmo melhor e um roteiro mais elaborado, mas ainda assim foi divertido o que vi aqui. O início parece ter grandes pretensões na história, mas a medida que os episódios avançam dá pra perceber que não há muita pretensão no roteiro não, apesar de umas reviravoltas interessantes aqui e ali. A trilha sonora me incomodou muito, vários momentos perdem impacto pela música estilo comédia que toca ao fundo. O maior destaque é o elenco que atua muito bem, e a fotografia que é maravilhosa. Os figurinos e visual dos anos 40, assim como o navio é muito bem produzido, tudo de extremo bom gosto na produção. Adorei a química entre Ivana Baquero (que lembra demais a Maria Valverde) e Jon Kortajarena, Eva e Nicolás são os melhores personagens em minha opinião. E das tramas secundárias gostei da do Dimas e da cantora, uma pena que tenham sido bem mal desenvolvidas, principalmente a questão do estupro, que ficou banalizada por não ter abordado questões importantes sobre isso, portanto achei desnecessário. No mais, uma diversão despretensiosa e curta que dá para assistir numa boa, é um dramalhão naquele estilo mexicano, só que dentro de um "Titanic" Hollywoodiano.
Cine Holliúdy (1ª Temporada)
3.8 22A série é bem divertida, e a maioria dos episódios são engraçados. Um tipo de comédia que realmente funciona, com vários episódios que misturam situações surreais como aquele dos alienígenas e dos vampiros, e consegue ser muito cativante e lembrar o humor dos anos 80/90. Os diálogos são bizarramente engraçados, e o cearences é hilário, adoro o sotaque e forma do povo de Pitombas falar. E o elenco é um show a parte, Edmilson Filho é ótimo e seu humor natural, o Francis é realmente um personagem incrível. Matheus Nachtergaele dispensa elogios, ele é sensacional e sua atuação como Olegário é divertidíssima. Heloisa Périssé é outra atriz fantástica, que aqui me arrancou várias risadas, principalmente no episódio em que ela quer fazer cirurgia no nariz, depois que a Belinha dá um soco nela. Leticia Colin ainda que menos entrosada, consegue ter uma boa atuação, e no fim já parece mais á vontade com a personagem. Cenário, figurino e ambientação dos anos 70, e toda a referência ao cinema, é maravilhoso, tudo muito bem feito. Gostei bastante da série, e espero que tenha outra temporada, e a Belinha é a personagem que mais me divertiu, adorei o trabalho da Solange Teixeira.
Slasher: Solstice (3ª Temporada)
3.5 128 Assista AgoraO que me incomodou bastante foi o tempo em que a história é apresentada, todos os episódios se passam em apenas um dia, e isso acabou sendo forçado demais. Não só pelo fato de que não daria tempo para que os assassinatos fossem executados em um só dia, mas também pelo vilão não poder estar em diversos lugares no mesmo dia, além do fato de que cada episódio parece se passar em dias diferentes por tudo que se sucede, e acaba te deixando confuso na questão da cronologia de tempo. Tirando isso foi uma das melhores temporadas da série, as mortes são bem elaboradas e diferentes de outras produções slasher, com umas cenas bem fortes e macabras, que me surpreenderam depois de eu achar que já tinha visto de tudo em questão de mortes no gênero. As atuações de alguns do elenco são boas, como é o caso de Baraka Rahmani que foi a personagem que mais gostei, a Saadia ainda que surpreenda no final por um ato cometido, era a única que de fato parecia ser uma boa pessoa ali. Gabriel Darku e Mercedes Morris também surpreendem e tem ótimas atuações, por sinal gostei bastante do Connor e da Jen. Os episódios são bacanas, tem bons momentos e não entediam, essa série tem sempre um roteiro bestinha mas que prende, e no fim ainda surpreende, e eu sempre acabo assistindo e gostando, das três temporadas até agora a 2ª e esta 3ª são as melhores.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Episódio 01: Muito Bom.
Para mim foi o retorno que eu esperava, com a vida das personagens seguindo no cotidiano delas exatamente do ponto onde a temporada anterior parou. E esse episódio é exatamente um dia cotidiano passando sob a tela, para que apreciássemos cada detalhe desse retorno e matássemos a saudade da personalidade de cada uma delas, de cada um dos personagens. A abertura continua sensacional, a fotografia é deslumbrante e eu amo essa cidade em que a história se passa, e a trilha sonora continua espetacular, aquela cena da Jane dançando ao som de Mystery of Love na praia é maravilhosa. Adorei a apresentação da Mary Louise, e a Meryl Streep caiu como uma luva no papel, a cena do jantar com a Celeste em que ela grita e solta um diálogo sobre sua dor ser escandalosa demais, é muito boa. Falando em Celeste, Nicole Kidman continua ótima em seu papel, e agora com aquela sensação de não saber se fica feliz pela morte do Perry ou triste, ou se deve sentir-se mal por estar feliz em estar livre dele. Reese Witherspoon continua maravilhosa, eu adoro a Madeleine e os diálogos bizarros dela, a forma como ela fala e se comporta, é tudo muito divertido e insano, e aqui ela voltou com tudo. Gostei muito do que vi aqui, para mim foi satisfatório e estou ansioso pelos próximos episódios.