Considerando que Noah é a criatura, no primeiro momento em que se vê o vulto vermelho na vila provocando pânico a família de Ivy, incluindo Noah, está escondida porão enquanto Ivy está com a mão esticada esperando pelo Lucius. Quando ela mantém a mão esticada, pode-se ver o vulto vermelho se aproximando. Se Noah é a criatura e ele está no porão naquele momento, então quem está vestindo a roupa da criatura???
Mano, o filme tava bom. O que me incomodava era o humor forçado destoando do clima de fantasia gótica. As vezes, ficaria mais engraçado se não fosse intencional. Mas isso era questão de gosto. E o filme ficou mais dark... e eu tava gostando daquilo... até os 15 minutos finais que vira um trashzinho cretino... Que pena cara, a história era interessante, a produção era ótima, as atuações também, trilha sonora, uma boa aposta do Radcliffe pra se destacar do Harry Potter... Que pena cara!
Filmes baseados em jogos (reais ou fictícios) tem um problema terrível: as regras. A situação de jogo pode não atender a necessidade do roteiro sem que as soluções pareçam artificiais ou trapaças. Antes de assistir "Quinteto" eu li as scans de um panfleto entregue nos cinemas da época explicando o jogo do filme, uma espécie de gamão hardcore, e pude ter uma ideia da trama baseada no jogo. Porém o roteiro não explica, nem em linhas gerais, conceitos importantes como o sexto homem e nem a ordem de matança, o que poderia ter sido feito sem esbarrar no problema que eu citei dado a simplicidade das regras feitas ao modo de um jogo autêntico. Sério mesmo, dá para realmente jogar "Quinteto".
Como já foi comentado por outro usuário, este filme poderia facilmente ter sido inspirado em alguma obra literária de realismo fantástico. De fato, me lembrou um capítulo de "Guerra dos Mundos" em que um personagem comenta como a humanidade, frente um desastre maior, se voltaria gradativamente para futilidades. Há um subtexto muito interessante que não se encontra em outros filmes de temática parecida como "Running man" ou "Rollerball", em que seres humanos enfrentando sua inevitável extinção, se apaixonem tanto por um jogo que se transformam em assassinos e a recompensa é a própria vida, enquanto a própria morte e o esquecimento os cercam diariamente.
Tudo isso arruinado pelo ritmo lento do filme, que não é uma lentidão imersiva, nem contemplativa e muito menos tensa, mas enfadonha. "Pesquei" duas vezes assistindo esse filme e depois da segunda eu chutei o balde, só queria saber quem matava quem e como terminava.
Tadinha da Boltie, mas é isso e outras coisas que separam "Super" de "Kick Ass". Para quem não gostou da abordagem deste último para o cinema, "Super" é a alternativa, mas para os outros estejam avisados que este é um filme essencialmente trash: é doentio, é macabro. A qualidade do filme, se é genial ou uma oportunidade perdida, depende da capacidade de quem assiste para digerir um filme cru.
Fui fã do Tim Burton em sua fase anos 90 mas tenho sido um crítico depois de "Peixe Grande" que na minha opinião foi seu último melhor trabalho e o melhor de todos. Lendo as críticas abaixo percebi que estava certo ao dizer que os fãs de Tim Burton querem mais do mesmo: perguntam aonde está Johnny, aonde está a Helena, aonde está o imaginário do Burton que tem sido a fórmula desgastada dos últimos filmes. Eu estou particularmente ansioso para assistir esse filme, ver se o diretor possa realmente surpreender e se reinventar. É explorando novos ambientes que se descobre um bom diretor, que Tim Burton provou ser em "Ed Wood" e "Peixe Grande" dois filmes que levemente se afastaram dessa zona de conforto.
Pessoas que assistem filmes procurando pelo em ovo provavelmente irão achar "Eles Vivem" uma oportunidade perdida. Porém, eu assisti este filme no mesmo clima de outros filmes do John Carpenter e me diverti com o insólito e clima de paranoia. O filme pode parecer datado com o foco do roteiro na mídia televisiva (como eu também acho datado em "Videodrome"), mas combinando com aparência dos "eles" e seus dispositivos voadores (inspirados nos pulps) acrescentam um clima vintage.
Particularmente, eu preferiria que o final não mostrasse tanto da origem dos "eles" e a falta de respostas para perguntas sustentam o mistério sobre a agenda dos invasores. Por fim, me desagradou que o filme tenha tomado o rumo da ação, se não fosse incrível final bem humorado. Foi no final que o filme ganhou o meu coração e marquei entre os meus favoritos.
Eu fico impressionado com a incompetência de sei-lá-quem da pessoa por trás dessa franquia de f*der com a conclusão. Eu já conhecia a literal p*rra de final da série regular. Falar que faltou dinheiro não é desculpa, porque sei-lá-quem da pessoa incompetente ainda teve dois episódios de 20 minutos cada, somando 40 minutos, que poderia dar uma conclusão decente, mas em vez disso preferiu fazer um filme de arte com imagem estática e narrativa em off. Fora o episódio de retrospecto. E ainda assim, por algum motivo, inventei de ver o Rebuild. Eu estava empolgado com os filmes, como a história ficou mais concisa e o ambiente, embora eu sentisse falta de algumas tramas paralelas e que algumas coisas não deveriam ser aprofundadas para não retirar o mistério de elementos da mitologia de Evangelion.
Enfim, "You Can (Not) Redo" é barulhento e cheio de cores, e no meio disso tudo os nós dos dilemas dos personagens se resolvem. Ou deveria ser. Não tem clímax nenhum, carece de informações que funcionem na história em um todo e no meio efeito especial não dá pra saber porque as coisas estão acontecendo e se eu deveria me importar com aquilo.
Ainda penso porque balrogs de Morgoth eu ainda assisto isso. Já houve mais dois filmes de Evangelion, Death/Rebirth e The End Of Evangelion. O primeiro só retrospecto. Outra pura perda de tempo. E o segundo é tão caótico quanto You Can (Not) Redo. O sei-lá-quem incompetente devia desistir de escrever conclusões e deixar para os fãs material de mitologia suficientes para criarem seus próprios finais. O que eu acho que seria a melhor solução para uma série que capturou tanto a imaginação até de não-fãs de animes. Mas eu acho que o sei-lá-quem incompetente é mais esperto e prefere ficar lançando remixes de uma mesma história dor duas décadas para ganhar dinheiro em quem insiste em dizer que as três conclusões não são ruins, é o cara que não assistiu com mente aberta e não entendeu toda a complexa gama filosófica, existencialista, evolutiva e teológica por trás de um "desenho animado".
Bom filme do gênero que se propõe a fazer. Os efeitos especiais podem ser datados, mas para quem cresceu assistindo filmes de ação dos anos 80 e 90 sabe que isso não chega a ser um defeito dentro desse gênero. Nota-se os cenários que são muito caprichados. O filme agrada quem gosta de filmes sobre soldados futuristas como Robocop, Soldado Universal e Tropas Estelares (que é seu contemporâneo) mas eu credito o desconhecimento desse filma a já falta de interesse no gênero na época em que foi feito.
A cena de abertura do treinamento e das guerras futuras (não tão futuras assim) são as minhas favoritas.
"Cavaleiro das Trevas Ressurge" é o mais fraco da trilogia do Nolan. Não se pode atribuir a culpa nos atores, no roteiro ou na produção, mas a pura falta de inspiração ao filmar. Christopher Nolan já tinha dito que não tinha interesse em filmar um terceiro filme do Batman, mas o sucesso de "O Cavaleiro das Trevas" e as oportunidades de retornos devem ter influenciado.
A ação nunca foi o foco principal da trilogia do Nolan ("Begins" tinha bastante ação, "Cavaleiro das Trevas" nem tanto), mas em "Ressurge" dá para se notar as oportunidades perdidas como na luta final.Como um encerramento se espera conflitos grandiosos e se nota que, as vezes, só uma abordagem diferente nas cenas de ação poderia ter feito toda a diferença.
Muito se fala nos furos de roteiro. "Cavaleiro das trevas" também tinha, e isso não impediu ninguem de adorar o filme. Se notar, o Coringa várias vezes se adianta aos planos do personagem e não se explica como ele soube com antecedência. E normal as vezes um escritor, roteirista ou diretor "roubar" para criar um desafio, tensão e deixar a história menos previsível. Se não, Coringa jamais seria capaz de criar um desafio para o Batman. E isso se dá graças a uma história bem contada, coisa que não acontece com "Ressurge".Mais uma vez a falta de inspiração.
Bane é a melhor abordagem que eu já vi de um personagem. Nos quadrinhos ele é apenas um guarda-costas grande e burro. Em "Ressurge" ele é líder revolucionário brutal e inteligente que rivaliza com o Batman tanto fisicamente quanto intelectualmente. No filme ele foi capaz de neutralizar Batman por todos os lados, e isso causa aflição. É burrice compará-lo com Coringa. Enquanto um usa de modos indiretos para atacar Batman, o outro o desafia abertamente. São personagens diferentes.
Me incomoda também que Batman tenha atacado Bane fisicamente na primeira luta em vez de usar meios indiretos, mas não na luta final. Bane lembra bastante o "líder mutante" de "O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller e o resultado é muito semelhante.
Mas para melar essa abordagem genial desse personagem, mais uma vez o filme é vítima da falta de inspiração ao contar a história. O "plot twist" de quem realmente estava por trás daquela "revolução" em Gotham acaba por desautorizar o Bane. Seria surpreendente saber que alguem tão inteligente era só um testa-de-ferro, se a falta de inspiração ao contar a história não o tivesse feito parecer "apenas um guarda costas grande e burro".
Enfim, adorei o final de Bruce Wayne e Selina Kyle. É basicamente o mesmo final dado ao Batman da Era de Ouro.
Este novo "Godzilla" é inspirado no filme original em preto-e-branco, um filme catástrofe com um monstro como metáfora para o terror nuclear dos anos 50. Achei uma ótima sacada concentrar o foco da história nos personagens humanos. Isso evitou que os monstros roubassem as cenas e aumenta a imersão do espectador e o gigantismo da ação e dos monstros.
Há pouco do Godzilla que a maioria conhece, as suas sequências, que por causa da popularidade do monstro, principalmente entre as crianças, transformando o Godzilla em herói e se concentrando mais na luta entre kaijus.
Então, quem espera ver só efeitos especiais em alta definição em vez de se deixar levar pela experiência do cinema, é melhor ficar em casa assistindo cutscenes de videogames ou então ficar com a ação pela ação do "Godzilla" de 1998, totalmente sem sentido, com pelo menos três cenas plagiadas de "Parque dos Dinossauros", o Godzilla bota ovos e o exército não consegue achar um monstro gigante no meio de uma metrópole. Você merece aquela porcaria.
Muito se critica a (não) atuação do Aaron Taylor-Johnson. Quando ele está com a família e com o pai nem parece que a família é dele mesmo e que está lá por obrigação. Mas como o personagem dele é uma desculpa para a ação acontecer em volta está de boa. Nem precisa de ser um ator Shakespeareano premiado pra isso.
Nota pessoal: o roteiro desse filme me lembrou o primeiro filme da trilogia mais recente de Gamera (o monstro número dois do Japão, porque Godzilla é o Rei dos Monstros) "Gamera versus Gyaos". Se você gostou desse "Godzilla", este filme é recomendadíssimo assim como os outros dois, que são medianos se comparado ao primeiro mas ainda assim surpreendentemente bons para os filmes do gênero.
PS: Godzilla disparando o hálito de chamas atômicas pela primeira vez é foda!
PSS: Senti falta da música tema do Godzilla da Toho.
A intenção de "Kick Ass" é parodiar os super-heróis. O filme não tem o mesmo cinismo dos quadrinhos mas, surpreendentemente, tem quase o mesmo nível de violência.
O roteiro é muito bem adaptado, sai do ponto de vista do Kick Ass, desenvolve alguns personagens secundários (vilões) dando um alcance maior à história e ser mais interessante de se ver no cinema. Mas duas coisas incomodam muito:
1- No início do filme, Kick Ass diz que não se precisa ter super-poderes para ser um super-herói, mas Hit Girl tem uma "origem secreta" típica de quadrinhos. O filme parece "contradizer-se a si mesmo próprio" 2- A falta de narrativa em off e do foco em Kick Ass diminui o personagem e Hit Girl rouba o filme inteiro. O que é uma falta grave, pois Kick Ass é um personagem tão interessante quanto Hit Girl. Ele é o alter ego de qualquer pessoa crescida que ainda lê quadrinhos.
"Kick Ass 2" sofreu terrivelmente com a mudança de direção. Isoladamente não transmite o sentimento da história, nada sobre a histeria coletiva de super-heróis, não existe uma escalada do porquê dos super-heróis e dos super-vilões estarem lutando. O final (que já é menos grandioso porque a "batalha final" é num galpão e não ao ar livre com policiais, explosão, saques e etc.), não empolga. "Kick Ass 2" funciona como um final estendido para o primeiro filme como uma longa cena de ação. Porém não deixa de ter ótimos momentos como as cenas solo de Red Mist/Motherfucker, Jimmy Carrey.
Este filme é um daqueles momentos que dou graças por ter pessoas que confio no senso crítico quando me indicam filmes. Por mim eu jamais teria assistido "Rush" só de olhar para o poster estilo Michael Bay, com "o cara do Thor" atuando num filme sobre Fórmula Um numa história de rivalidade e superação com a fórmula de "Rocky". Refletindo sobre o porquê de eu ter gostado tanto de "Rush", apesar de muitas vezes seguir uma fórmula, eu descobri que não tenho uma resposta: se foram os personagens, se foram as câmeras que imitavam as câmeras da época, os ângulos das corridas de carros ou a história por trás do filme (embora seja "baseado em fatos reais" é óbvio que existe uma ficcionalização por trás dos homens e dos eventos). Em fato o filme apresenta uma proposta diferente de outros filmes sobre outros do gênero. Ao contrário da regra da nossa sociedade atual, um rival não é aquela pessoa que deve ser vencida, destruída e humilhada. A coexistência com um rival é inevitável e ela será aquela pessoa que tirará a outra de sua zona de conforto e dar um passo além de onde chegou.
"Na Estrada" se concentra em contar a história de "On The Road" mas não transmite nenhum sentimento do livro. O espectador não sente a fome de Sal Paradise de escrever, de se descobrir, mas ao mesmo tempo algo prendia em sua cidade, e então aparece o Dean Moriarty, quase uma força da natureza, que anima toda aquela geração de beats e o tão transgressor havia naquela experiência de se deixar consumir. No terceiro quarto do filme, quando entra a trama da família do Dean, não dá para o expectador comprar as questões em conflito alí porque tudo o que se viu são festas, maconha (que é a droga ilícita socialmente aceita, enquanto na realidade os beats usavam coisa bem mais da pesada) e citações sobre sexo interracial.
O resultado é um filme chato e enfadonho, típica rebeldia pasteurizada para conformistas e nem faz justiça ao talento do elenco secundário com Viggo Mortensen, Kisten Dunst e Steve Buscemy. Detalhe: tudo é muito estranhamente bonito. Os personagens passam anos viajando sem grana no bolso, com a mesma roupa, mas ela está sempre lavadinha, as barbas feitas e o cabelo cortado e penteadinho.
Ótimo filme que me ensinou uma coisa importante na vida: na cena que o Sam do Senhor dos Anéis é pego pelo terrorista e pergunta o que o pai dele faz. Ele responde "meu pai é empreiteiro". Então o terrorista retruca "seu pai é o dono da terceira maior empresa de engenharia do mundo!" e o Sam diz "pois é, ele é empreiteiro". Excelente tática para se evitar a atenção de pessoas interesseiras.
Eu estava assistindo esse filme em êxtase. Era a melhor ficção científica hard core filmada em décadas! Aí eu pensei "cara, pra ficar melhor só falta um alienígena de formato fálico, o computador ficar neurótico ou um astronauta encontrar Deus". Aí me aparece o tal Penbreaker (sei lá como se escreve isso), aquele fanático religioso queimado, e daí eu não entendi mais nada. O cara era real, ou miragem? A escolha de filmar as cenas dele com reflexo solar, câmera trêmula e sobreposição de imagens em nada ajuda para criar ou mistério ou clímax, apenas atrapalha o filme.
Muito longe de ser um filme ruim. "Riddick 3" é um bom filme de ação, porém seus pecados são dois: falha em ser uma continuação de "A Batalha e Riddick" (se esperava que contasse sobre Riddick como líder dos necromongers) e falha como conclusão da trilogia (a trilogia termina aonde começa, em "Eclipse Mortal").
Culpa dos fãs xiitas de "Eclipse Mortal" que não entendem a ópera espacial de "A Batalha de Riddick" e não sabem deixar um filme ser um filme exaltando a trama hitchcockiana, os estereótipos freudianos e a interpretação shakespeariana do primeiro filme. Parabéns, vocês f****** tudo.
A Vila
3.3 1,6KEu acho que achei um erro tremendo de roteiro nesse filme:
Considerando que Noah é a criatura, no primeiro momento em que se vê o vulto vermelho na vila provocando pânico a família de Ivy, incluindo Noah, está escondida porão enquanto Ivy está com a mão esticada esperando pelo Lucius. Quando ela mantém a mão esticada, pode-se ver o vulto vermelho se aproximando. Se Noah é a criatura e ele está no porão naquele momento, então quem está vestindo a roupa da criatura???
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraMano, o filme tava bom. O que me incomodava era o humor forçado destoando do clima de fantasia gótica. As vezes, ficaria mais engraçado se não fosse intencional. Mas isso era questão de gosto. E o filme ficou mais dark... e eu tava gostando daquilo... até os 15 minutos finais que vira um trashzinho cretino... Que pena cara, a história era interessante, a produção era ótima, as atuações também, trilha sonora, uma boa aposta do Radcliffe pra se destacar do Harry Potter... Que pena cara!
Max: Fidelidade Assassina
2.6 62O cachorro se camufla. Sem comentários.
Quinteto
2.8 20 Assista AgoraFilmes baseados em jogos (reais ou fictícios) tem um problema terrível: as regras. A situação de jogo pode não atender a necessidade do roteiro sem que as soluções pareçam artificiais ou trapaças. Antes de assistir "Quinteto" eu li as scans de um panfleto entregue nos cinemas da época explicando o jogo do filme, uma espécie de gamão hardcore, e pude ter uma ideia da trama baseada no jogo. Porém o roteiro não explica, nem em linhas gerais, conceitos importantes como o sexto homem e nem a ordem de matança, o que poderia ter sido feito sem esbarrar no problema que eu citei dado a simplicidade das regras feitas ao modo de um jogo autêntico. Sério mesmo, dá para realmente jogar "Quinteto".
Como já foi comentado por outro usuário, este filme poderia facilmente ter sido inspirado em alguma obra literária de realismo fantástico. De fato, me lembrou um capítulo de "Guerra dos Mundos" em que um personagem comenta como a humanidade, frente um desastre maior, se voltaria gradativamente para futilidades. Há um subtexto muito interessante que não se encontra em outros filmes de temática parecida como "Running man" ou "Rollerball", em que seres humanos enfrentando sua inevitável extinção, se apaixonem tanto por um jogo que se transformam em assassinos e a recompensa é a própria vida, enquanto a própria morte e o esquecimento os cercam diariamente.
Tudo isso arruinado pelo ritmo lento do filme, que não é uma lentidão imersiva, nem contemplativa e muito menos tensa, mas enfadonha. "Pesquei" duas vezes assistindo esse filme e depois da segunda eu chutei o balde, só queria saber quem matava quem e como terminava.
Super
3.4 603Tadinha da Boltie, mas é isso e outras coisas que separam "Super" de "Kick Ass". Para quem não gostou da abordagem deste último para o cinema, "Super" é a alternativa, mas para os outros estejam avisados que este é um filme essencialmente trash: é doentio, é macabro. A qualidade do filme, se é genial ou uma oportunidade perdida, depende da capacidade de quem assiste para digerir um filme cru.
Shakma: A Fúria Assassina
3.1 126 Assista AgoraEu posso dizer que assisti esse filme na época certa: no auge do meu interesse por RPGs quando eu tinha 10 para 11 anos, no Cine Trash.
007 Contra o Foguete da Morte
3.2 175 Assista AgoraCom dezenas de filmes do James Bond o primeiro que eu assisti na vida foi justamente o mais galhofa.
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisFui fã do Tim Burton em sua fase anos 90 mas tenho sido um crítico depois de "Peixe Grande" que na minha opinião foi seu último melhor trabalho e o melhor de todos. Lendo as críticas abaixo percebi que estava certo ao dizer que os fãs de Tim Burton querem mais do mesmo: perguntam aonde está Johnny, aonde está a Helena, aonde está o imaginário do Burton que tem sido a fórmula desgastada dos últimos filmes. Eu estou particularmente ansioso para assistir esse filme, ver se o diretor possa realmente surpreender e se reinventar. É explorando novos ambientes que se descobre um bom diretor, que Tim Burton provou ser em "Ed Wood" e "Peixe Grande" dois filmes que levemente se afastaram dessa zona de conforto.
Óbvio, eu posso estar errado :p
Eles Vivem
3.7 735 Assista AgoraPessoas que assistem filmes procurando pelo em ovo provavelmente irão achar "Eles Vivem" uma oportunidade perdida. Porém, eu assisti este filme no mesmo clima de outros filmes do John Carpenter e me diverti com o insólito e clima de paranoia. O filme pode parecer datado com o foco do roteiro na mídia televisiva (como eu também acho datado em "Videodrome"), mas combinando com aparência dos "eles" e seus dispositivos voadores (inspirados nos pulps) acrescentam um clima vintage.
Particularmente, eu preferiria que o final não mostrasse tanto da origem dos "eles" e a falta de respostas para perguntas sustentam o mistério sobre a agenda dos invasores. Por fim, me desagradou que o filme tenha tomado o rumo da ação, se não fosse incrível final bem humorado. Foi no final que o filme ganhou o meu coração e marquei entre os meus favoritos.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraO Koba quando ataca a colônia humana tá muito roubado! Eu sei que é a magia do cinema e tal, mas ainda assim, são macacos com armas de fogo!
Evangelion 3.33: Você (Não) Pode Refazer
3.9 108 Assista AgoraEu fico impressionado com a incompetência de sei-lá-quem da pessoa por trás dessa franquia de f*der com a conclusão. Eu já conhecia a literal p*rra de final da série regular. Falar que faltou dinheiro não é desculpa, porque sei-lá-quem da pessoa incompetente ainda teve dois episódios de 20 minutos cada, somando 40 minutos, que poderia dar uma conclusão decente, mas em vez disso preferiu fazer um filme de arte com imagem estática e narrativa em off. Fora o episódio de retrospecto. E ainda assim, por algum motivo, inventei de ver o Rebuild. Eu estava empolgado com os filmes, como a história ficou mais concisa e o ambiente, embora eu sentisse falta de algumas tramas paralelas e que algumas coisas não deveriam ser aprofundadas para não retirar o mistério de elementos da mitologia de Evangelion.
Enfim, "You Can (Not) Redo" é barulhento e cheio de cores, e no meio disso tudo os nós dos dilemas dos personagens se resolvem. Ou deveria ser. Não tem clímax nenhum, carece de informações que funcionem na história em um todo e no meio efeito especial não dá pra saber porque as coisas estão acontecendo e se eu deveria me importar com aquilo.
Ainda penso porque balrogs de Morgoth eu ainda assisto isso. Já houve mais dois filmes de Evangelion, Death/Rebirth e The End Of Evangelion. O primeiro só retrospecto. Outra pura perda de tempo. E o segundo é tão caótico quanto You Can (Not) Redo. O sei-lá-quem incompetente devia desistir de escrever conclusões e deixar para os fãs material de mitologia suficientes para criarem seus próprios finais. O que eu acho que seria a melhor solução para uma série que capturou tanto a imaginação até de não-fãs de animes. Mas eu acho que o sei-lá-quem incompetente é mais esperto e prefere ficar lançando remixes de uma mesma história dor duas décadas para ganhar dinheiro em quem insiste em dizer que as três conclusões não são ruins, é o cara que não assistiu com mente aberta e não entendeu toda a complexa gama filosófica, existencialista, evolutiva e teológica por trás de um "desenho animado".
Fala sério...
O Soldado do Futuro
2.9 91 Assista AgoraBom filme do gênero que se propõe a fazer. Os efeitos especiais podem ser datados, mas para quem cresceu assistindo filmes de ação dos anos 80 e 90 sabe que isso não chega a ser um defeito dentro desse gênero. Nota-se os cenários que são muito caprichados. O filme agrada quem gosta de filmes sobre soldados futuristas como Robocop, Soldado Universal e Tropas Estelares (que é seu contemporâneo) mas eu credito o desconhecimento desse filma a já falta de interesse no gênero na época em que foi feito.
A cena de abertura do treinamento e das guerras futuras (não tão futuras assim) são as minhas favoritas.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista Agora"Cavaleiro das Trevas Ressurge" é o mais fraco da trilogia do Nolan. Não se pode atribuir a culpa nos atores, no roteiro ou na produção, mas a pura falta de inspiração ao filmar. Christopher Nolan já tinha dito que não tinha interesse em filmar um terceiro filme do Batman, mas o sucesso de "O Cavaleiro das Trevas" e as oportunidades de retornos devem ter influenciado.
A ação nunca foi o foco principal da trilogia do Nolan ("Begins" tinha bastante ação, "Cavaleiro das Trevas" nem tanto), mas em "Ressurge" dá para se notar as oportunidades perdidas como na luta final.Como um encerramento se espera conflitos grandiosos e se nota que, as vezes, só uma abordagem diferente nas cenas de ação poderia ter feito toda a diferença.
Muito se fala nos furos de roteiro. "Cavaleiro das trevas" também tinha, e isso não impediu ninguem de adorar o filme. Se notar, o Coringa várias vezes se adianta aos planos do personagem e não se explica como ele soube com antecedência. E normal as vezes um escritor, roteirista ou diretor "roubar" para criar um desafio, tensão e deixar a história menos previsível. Se não, Coringa jamais seria capaz de criar um desafio para o Batman. E isso se dá graças a uma história bem contada, coisa que não acontece com "Ressurge".Mais uma vez a falta de inspiração.
Bane é a melhor abordagem que eu já vi de um personagem. Nos quadrinhos ele é apenas um guarda-costas grande e burro. Em "Ressurge" ele é líder revolucionário brutal e inteligente que rivaliza com o Batman tanto fisicamente quanto intelectualmente. No filme ele foi capaz de neutralizar Batman por todos os lados, e isso causa aflição. É burrice compará-lo com Coringa. Enquanto um usa de modos indiretos para atacar Batman, o outro o desafia abertamente. São personagens diferentes.
Me incomoda também que Batman tenha atacado Bane fisicamente na primeira luta em vez de usar meios indiretos, mas não na luta final. Bane lembra bastante o "líder mutante" de "O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller e o resultado é muito semelhante.
Mas para melar essa abordagem genial desse personagem, mais uma vez o filme é vítima da falta de inspiração ao contar a história. O "plot twist" de quem realmente estava por trás daquela "revolução" em Gotham acaba por desautorizar o Bane. Seria surpreendente saber que alguem tão inteligente era só um testa-de-ferro, se a falta de inspiração ao contar a história não o tivesse feito parecer "apenas um guarda costas grande e burro".
Enfim, adorei o final de Bruce Wayne e Selina Kyle. É basicamente o mesmo final dado ao Batman da Era de Ouro.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraEste novo "Godzilla" é inspirado no filme original em preto-e-branco, um filme catástrofe com um monstro como metáfora para o terror nuclear dos anos 50. Achei uma ótima sacada concentrar o foco da história nos personagens humanos. Isso evitou que os monstros roubassem as cenas e aumenta a imersão do espectador e o gigantismo da ação e dos monstros.
Há pouco do Godzilla que a maioria conhece, as suas sequências, que por causa da popularidade do monstro, principalmente entre as crianças, transformando o Godzilla em herói e se concentrando mais na luta entre kaijus.
Então, quem espera ver só efeitos especiais em alta definição em vez de se deixar levar pela experiência do cinema, é melhor ficar em casa assistindo cutscenes de videogames ou então ficar com a ação pela ação do "Godzilla" de 1998, totalmente sem sentido, com pelo menos três cenas plagiadas de "Parque dos Dinossauros", o Godzilla bota ovos e o exército não consegue achar um monstro gigante no meio de uma metrópole. Você merece aquela porcaria.
Muito se critica a (não) atuação do Aaron Taylor-Johnson. Quando ele está com a família e com o pai nem parece que a família é dele mesmo e que está lá por obrigação. Mas como o personagem dele é uma desculpa para a ação acontecer em volta está de boa. Nem precisa de ser um ator Shakespeareano premiado pra isso.
Nota pessoal: o roteiro desse filme me lembrou o primeiro filme da trilogia mais recente de Gamera (o monstro número dois do Japão, porque Godzilla é o Rei dos Monstros) "Gamera versus Gyaos". Se você gostou desse "Godzilla", este filme é recomendadíssimo assim como os outros dois, que são medianos se comparado ao primeiro mas ainda assim surpreendentemente bons para os filmes do gênero.
PS: Godzilla disparando o hálito de chamas atômicas pela primeira vez é foda!
PSS: Senti falta da música tema do Godzilla da Toho.
Kick-Ass: Quebrando Tudo
3.9 2,8K Assista AgoraA intenção de "Kick Ass" é parodiar os super-heróis. O filme não tem o mesmo cinismo dos quadrinhos mas, surpreendentemente, tem quase o mesmo nível de violência.
O roteiro é muito bem adaptado, sai do ponto de vista do Kick Ass, desenvolve alguns personagens secundários (vilões) dando um alcance maior à história e ser mais interessante de se ver no cinema. Mas duas coisas incomodam muito:
1- No início do filme, Kick Ass diz que não se precisa ter super-poderes para ser um super-herói, mas Hit Girl tem uma "origem secreta" típica de quadrinhos. O filme parece "contradizer-se a si mesmo próprio"
2- A falta de narrativa em off e do foco em Kick Ass diminui o personagem e Hit Girl rouba o filme inteiro. O que é uma falta grave, pois Kick Ass é um personagem tão interessante quanto Hit Girl. Ele é o alter ego de qualquer pessoa crescida que ainda lê quadrinhos.
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista Agora"Kick Ass 2" sofreu terrivelmente com a mudança de direção. Isoladamente não transmite o sentimento da história, nada sobre a histeria coletiva de super-heróis, não existe uma escalada do porquê dos super-heróis e dos super-vilões estarem lutando. O final (que já é menos grandioso porque a "batalha final" é num galpão e não ao ar livre com policiais, explosão, saques e etc.), não empolga. "Kick Ass 2" funciona como um final estendido para o primeiro filme como uma longa cena de ação. Porém não deixa de ter ótimos momentos como as cenas solo de Red Mist/Motherfucker, Jimmy Carrey.
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraEste filme é um daqueles momentos que dou graças por ter pessoas que confio no senso crítico quando me indicam filmes. Por mim eu jamais teria assistido "Rush" só de olhar para o poster estilo Michael Bay, com "o cara do Thor" atuando num filme sobre Fórmula Um numa história de rivalidade e superação com a fórmula de "Rocky". Refletindo sobre o porquê de eu ter gostado tanto de "Rush", apesar de muitas vezes seguir uma fórmula, eu descobri que não tenho uma resposta: se foram os personagens, se foram as câmeras que imitavam as câmeras da época, os ângulos das corridas de carros ou a história por trás do filme (embora seja "baseado em fatos reais" é óbvio que existe uma ficcionalização por trás dos homens e dos eventos). Em fato o filme apresenta uma proposta diferente de outros filmes sobre outros do gênero. Ao contrário da regra da nossa sociedade atual, um rival não é aquela pessoa que deve ser vencida, destruída e humilhada. A coexistência com um rival é inevitável e ela será aquela pessoa que tirará a outra de sua zona de conforto e dar um passo além de onde chegou.
Na Estrada
3.3 1,9K"Na Estrada" se concentra em contar a história de "On The Road" mas não transmite nenhum sentimento do livro. O espectador não sente a fome de Sal Paradise de escrever, de se descobrir, mas ao mesmo tempo algo prendia em sua cidade, e então aparece o Dean Moriarty, quase uma força da natureza, que anima toda aquela geração de beats e o tão transgressor havia naquela experiência de se deixar consumir. No terceiro quarto do filme, quando entra a trama da família do Dean, não dá para o expectador comprar as questões em conflito alí porque tudo o que se viu são festas, maconha (que é a droga ilícita socialmente aceita, enquanto na realidade os beats usavam coisa bem mais da pesada) e citações sobre sexo interracial.
O resultado é um filme chato e enfadonho, típica rebeldia pasteurizada para conformistas e nem faz justiça ao talento do elenco secundário com Viggo Mortensen, Kisten Dunst e Steve Buscemy. Detalhe: tudo é muito estranhamente bonito. Os personagens passam anos viajando sem grana no bolso, com a mesma roupa, mas ela está sempre lavadinha, as barbas feitas e o cabelo cortado e penteadinho.
Trovão Tropical
3.2 968 Assista AgoraSabe quando alguem irônico diz que a melhor parte do filme são os trailers? Acredite, em Trovão Tropical a melhor parte são os trailers ;)
Rebeldes e Heróis
3.5 30 Assista AgoraÓtimo filme que me ensinou uma coisa importante na vida: na cena que o Sam do Senhor dos Anéis é pego pelo terrorista e pergunta o que o pai dele faz. Ele responde "meu pai é empreiteiro". Então o terrorista retruca "seu pai é o dono da terceira maior empresa de engenharia do mundo!" e o Sam diz "pois é, ele é empreiteiro". Excelente tática para se evitar a atenção de pessoas interesseiras.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraFoda! Não ficou faltando nem o... KHAAANNN!!!
Sunshine: Alerta Solar
3.4 364 Assista AgoraEu estava assistindo esse filme em êxtase. Era a melhor ficção científica hard core filmada em décadas! Aí eu pensei "cara, pra ficar melhor só falta um alienígena de formato fálico, o computador ficar neurótico ou um astronauta encontrar Deus". Aí me aparece o tal Penbreaker (sei lá como se escreve isso), aquele fanático religioso queimado, e daí eu não entendi mais nada. O cara era real, ou miragem? A escolha de filmar as cenas dele com reflexo solar, câmera trêmula e sobreposição de imagens em nada ajuda para criar ou mistério ou clímax, apenas atrapalha o filme.
Riddick 3
3.0 405 Assista AgoraMuito longe de ser um filme ruim. "Riddick 3" é um bom filme de ação, porém seus pecados são dois: falha em ser uma continuação de "A Batalha e Riddick" (se esperava que contasse sobre Riddick como líder dos necromongers) e falha como conclusão da trilogia (a trilogia termina aonde começa, em "Eclipse Mortal").
Culpa dos fãs xiitas de "Eclipse Mortal" que não entendem a ópera espacial de "A Batalha de Riddick" e não sabem deixar um filme ser um filme exaltando a trama hitchcockiana, os estereótipos freudianos e a interpretação shakespeariana do primeiro filme. Parabéns, vocês f****** tudo.
Troll - O Mundo do Espanto
2.9 62 Assista Agoraoutro título para esse filme: Harry Potter e o Filme Trash