Hausu não encontra limites ao abusar do experimentalismo e do psicodelismo. É um filme totalmente ambíguo que celebra o bizarro ao contrastar o fofo com o grotesco, o engraçado com o medonho, a originalidade com a cafonice. A experiência em assisti-lo em si também é muito ambígua, pois oscila em momentos de afeição e de aversão para com toda aquela confusão de sons, formas e cores que é apresentada aos sentidos do espectador durante os 90 minutos de película. Um dos aspectos a serem destacados na obra é, sem dúvidas, a abordagem da questão da transição: as personagens não são mais crianças, mas ainda estão longe de serem adultas e essa condição indefinida esboça momentos hora de extrema infantilização...
A cena em que Gorgeous está tomando banho ou a que esta aprecia sua imagem no espelho e passa batom vermelho nos lábios.
Impossível assistir e não se lembrar de Alice no País das Maravilhas ou O Mágico de Oz. Em certos momentos também me remeteu a um misto de Twin Peaks com O Fantástico Mundo de Bob, pois, afinal: é um sonho dentro de um pesadelo ou um pesadelo dentro de um sonho? Fato é que o onirismo predomina, e dentro desse onirismo estão diversos simbolismos, e todos os símbolos apontam para uma forte tensão sexual (o que dizer das melancias e posteriormente, das bananas!!!??) que culmina no momento mais expressivo e emblemático de Hausu:
Prof submersa num mar de sangue, totalmente desnuda, e seu corpo em movimentos como se a dançar.
...seria enfim, o final da transição? Poderia me prolongar ainda mais, mas finalizo com uma última coisa que me chamou a atenção: a americanização dos nomes das personagens, dos letreiros, das músicas e de muitos outros elementos, bem como a atmosfera de artificialidade
em alguns momentos até o céu não passa de um fundo falso que o diretor faz questão de mostrar!
e a narrativa com todos os exageros e clichês típicos das produções de suspense/comédia/terror hollywoodianas (um grupo de amigas, uma nerd, uma esportista, uma sonhadora ingênua, uma musicista, uma sensual, uma comilona.... blá blá blá, vão passar as férias em uma casa e elas começam a desaparecer uma após a outra; aí tem a tia misteriosa com uma história triste, o animal possuído por uma força sobrenatural, as pitadas de humor, os musicais, e tal e tal.) parece deixar bem claro para quem é endereçada a sátira e o deboche de Hausu. Assim, dizer que esta obra é apenas um resultado gratuito do uso excessivo de alucinógenos é, no mínimo, injusto. No mais, não dá para descrever o indescritível. Para o bem ou para o mal, o que vale mesmo é conferir e tirar as próprias conclusões!
Um grande exemplo de filme que tinha tudo para ser um clássico do gênero. Seu início impressiona com seu apuro técnico e com seus travellings de tirar o fôlego, assim, a sensação de estar hipnotizado por um terror acima da média perdura pelos primeiros 40 minutos de filme, em que Soavi arquiteta uma película com alto teor de tensão e paranoia, criando um perfeito e surreal delírio imagético e psicológico. No entanto, a partir da segunda metade do filme, a trama tropeça no ritmo e perde seu foco, personagens irrelevantes vão sendo incluídos e os personagens mais importantes são deixados de lado. Ao final, o que temos no arremate da obra é um amontoado de personagens coadjuvantes, incluindo a própria Catedral, que parecia ser um organismo vivo e atuante em primeiro momento, mas que acaba como mera figurante esquecida em meio aos seus próprios escombros.
Por que a entidade maligna foi tão mal/pouco aproveitada no filme? Um exímio trabalho de maquiagem e efeitos visuais que aparece por poucos segundos! No ritual que acontece (vamos dizer que é uma homenagem ao fantástico " O Bebê de Rosemary" para não dizermos que foi cópia, rs!) se você piscar você perde o demônio aparecendo na tela! Que pena!
Uma espécie de Laranja Mecânica brasileiro. Mostra o lado desprezível e corrompido do ser humano de forma nua e crua, nos deixando com uma sensação de desesperança ao seu final desolador. Além disso, o longa tem sua fotografia, seus enquadramentos, suas composições de imagens e jogos de câmera como ponto forte. Belo.
Um filme não para pensá-lo enquanto tal, mas para senti-lo através de sua importante e linda mensagem. Sensível, tocante e profundo de uma forma cativante e singela.
Achei esse filme uma pequena bobagem com um elenco inusitado, se é que me entendem; tem lá seus bons momentos e o brilho fica por conta de (Que óbvio!) Jack Nicholson, que está ridiculamente impagável... no mais, o desenvolvimento da trama e dos demais personagens, a edição e a trilha sonora tem uma forte tendência para o mau gosto... portanto, uma pequena e curiosa bobagem sem muitas desculpas para existir.
Fantástico! Impressionante! Metrópolis é um longa anárquico, cheio de simbolismos, expressionista e ousado ao extremo! Transcende e muito a sua época e a sua linguagem! Atemporal: um delírio, uma utopia! Maria, em sua versão de ossos, sangue e sensibilidade e em sua versão de parafusos, fluídos e perversidade é para mim um dos personagens femininos mais fortes e mais importantes da história do cinema. Estou totalmente encantada com esta obra-prima; um verdadeiro deleite!
Gente... parece que o pessoal por aqui não consegue relaxar! Reclamando que o filme é horrível porque é bobo e forçado! Claro que é bobo e forçado! É um filme bobão, com roteiro bobão, personagens bobões e situações bobonas! Isso que é o divertido! É comédia para assistir e ser feliz sem maiores pretensões... se querem assistir um humor inteligente, definitivamente escolheram o filme errado; tentem o humor inglês, quem sabe dá certo?
Céus! Chega a ser constrangedor o modo como tudo está errado nessa temporada freak! Nada funciona, tudo se resume em canastrice e em gratuidade. Em tudo e em todos falta nexo e sentido, e a forma descartável com que os personagens são tratados chega a ser desrespeitosa e tragicamente cômica: onde está a personalidade e a coerência de cada um? Onde está a essência? Só consegui notar algum frescor e solidez na figura e nas atitudes de Dandy, na figura de sua mãe e na figura da personagem da ótima kathy Bates (dá pena de vê-la no meio dessa bandalheira! Assim como dá para sentir uma tremenda vergonha alheia por Jessica Lange se prestar a fazer um mesmo papel que já não convence mais.) os demais são apenas figuras volúveis, vazias e indefinidas nas mãos de dois criadores que não sabem o que fazer desse show de horrores... e eu ainda pergunto: onde foi parar o horror? Onde esteve em todos os episódios além de na abertura e no letreiro que dá nome à série? Pena... um tema extremamente rico e interessante, com tanto potencial e possibilidades resultou em um espetáculo desastroso!
Um exercício cinematográfico de incomparável grandeza. Uma obra atemporal e expressiva com roteiro instigante, questionador, existencialista e também muito surreal; um deslumbre visual onde as imagens agraciam os olhos, pois em cada sequência contemplamos um poema... um deleite! Uma Obra-Prima! Sensacional! ❤
O que dizer de Anthony Hopkins? O óbvio: ele esteve ótimo, perfeito, impecável em sua performance perturbadora! E frases como "você não imagina quantas pessoas desejam acreditar em mágica " ou ainda "nós" na verdade era você o tempo todo" dentro de seus contextos no filme não deixam dúvida quanto a proposta do roteiro. Apenas achei aquela última fala de Peg totalmente desnecessária, o filme não precisava desse artifício de brincar com as possibilidades de interpretação, pois a narrativa até ali estava forte e precisa, e tal artifício foi totalmente contraditório, só para se aproveitar da ideia de que o público gosta de acreditar que exista algo além, que exista a "mágica" ou o sobrenatural; ainda assim, suspense interessante.
Nossa! Quantos elogios e adjetivos apaixonados a maioria dedicou a esse filme de Abel que pouco me impressionou! Nem toda a complexidade do roteiro, nem todo o experimentalismo da condução, nem toda a performance admirável de Dafoe e Christopher Walker, nem toda a cor e luxúria do contexto, nem toda a beleza e volúpia de Asia Argento e nem toda a "bondade da intenção" puderam deixar o filme menos tedioso e cansativo do que ele, honestamente, é... e, Abel Ferrara, isso não faz com que eu entenda menos a sua proposta ou goste menos de você!
Roteiro basicão e até óbvio, mas envolvente; personagens bacanas, vilões de presença marcante, muita pancadaria, violência, mentira e corrupção... Lucas é o tipo de anti-herói que passa o rodo geral na mulherada e sempre se dá bem no fim das contas, mas não sem antes sofrer horrores, o cara bate muito mas também apanha pra caralho, é um saco de pancadas (Na verdade quase ninguém sai ileso da trama, em algum momento quase todos levam uma porrada, um soco, um tiro, um tranco ou uma facada...)! Anastacia inspira antipatia, mas estou amando odiá-la... enfim... ótima pedida para se distrair e descansar o cérebro, hehe. Destaco a trilha sonora e também a parte técnica, principalmente os cortes de cena e a montagem, que deixam a série dinâmica e frenética. Gostei!
A perseguição em alto mar, a invasão dos somalis no navio, o modus operandi do capitão e da tripulação diante do perigo rendem ótimos momentos de alta tensão, pena que esses momentos foram abreviados para que pudessem prolongar até a exaustão a saga de Phillips como refém dentro daquele bote; a partir daí o filme se torna um cansativo dramalhão e vai por água a baixo (não pude resistir ao trocadilho!). Um pequeno erro de prioridades acredito eu, acontece sempre em Hollywood. Contudo, Capitão Phillips tem lá seus méritos...
Kung Fury é uma dessas porcarias de primeira qualidade rs! Criativo, engraçado, nonsense, insano, precário, nostálgico e divertidíssimo. Nunca o CGI fora tão bem aproveitado como nessa tranqueira oitentista feita pra amar! Bacana demais!
A abertura é mais irônica e interessante que a própria série. Fiquei esperando encontrar a crítica sugerida pelo excelente tema "little boxes" no enredo e nos personagens, eles até tentam passar isso mas de maneira muito superficial, esperava um humor negro menos velado, mais corajoso, mais inteligente e ousado. Há sim bons momentos e bons diálogos, dosados em conta gotas, mas estão ali entre um episódio bom e outro mais ou menos; entre uns personagens bons e outros mais ou menos; entre boas piadas e outras mais ou menos; entre o óbvio e o forçado. E é isso, weeds não sai dos moldes, não se supera, não surpreende, não sai da "little box", é uma série mediana, que não te faz desejar ver as próximas temporadas porque nunca sai da zona de conforto que fica entre o bom e o mais ou menos. Resumindo a primeira temporada numa primeira impressão: superestimada.
Não chega a ser um bom filme mas é melhorzinho que o primeiro, vale unicamente pela presença e carisma da dupla de Dannys, que, com todos aqueles diálogos inusitados e atitudes idem, nos ganham com suas figuras impagáveis. Bad Ass 2 é uma dessas porcarias que deveriam se assumir como tal, porque ganharia muito mais pontos se investisse forte nesse lado comédia tosca sem compromisso, sem medo e nem vergonha de ser feliz. O grande problema de Bad Ass 2 é querer se levar à sério, assim como o primeiro, e esperar que façamos o mesmo ao tentar encará-lo como ação, drama ou algo assim.
Uma espécie de Drive ambientado na periferia argentina, sem a super produção, sem o elenco famoso, sem a maquiagem e sem todo o glamour. O longa se garante bem com as boas atuações e com o roteiro sutil, onde há uma falsa sensação de esperança e redenção que, em cada cena crua e seca de violência, vai se dissipando. Nota-se ainda a pouca consistência quanto ao estilo e a falta de um clímax na condução do diretor, o que na verdade não faz o filme deixar de valer a pena, mas ficou aquele gostinho de que poderia ser melhor.
É como se pegassem o roteiro do Machete de Rodriguez para fazer um filme sério... ...o que parece ser difícil de funcionar, né? "John Wick" usa de um argumento forçado e canastrão para abusar de muita pancadaria, facada, tiro, porrada e bomba! Mas as sequencias de ação são ótimas, sem dúvida.
Estiloso inclusive no título! Gostei das tomadas, dos cortes bem feitos, da montagem objetiva e sagaz, e especialmente da atmosfera experimental. Fizeram muito bem o dever de casa! :)
Hausu
3.7 241Hausu não encontra limites ao abusar do experimentalismo e do psicodelismo. É um filme totalmente ambíguo que celebra o bizarro ao contrastar o fofo com o grotesco, o engraçado com o medonho, a originalidade com a cafonice. A experiência em assisti-lo em si também é muito ambígua, pois oscila em momentos de afeição e de aversão para com toda aquela confusão de sons, formas e cores que é apresentada aos sentidos do espectador durante os 90 minutos de película. Um dos aspectos a serem destacados na obra é, sem dúvidas, a abordagem da questão da transição: as personagens não são mais crianças, mas ainda estão longe de serem adultas e essa condição indefinida esboça momentos hora de extrema infantilização...
a cena em que Sweet desaparece e em lugar dela está apenas a boneca, por exemplo.
A cena em que Gorgeous está tomando banho ou a que esta aprecia sua imagem no espelho e passa batom vermelho nos lábios.
Impossível assistir e não se lembrar de Alice no País das Maravilhas ou O Mágico de Oz. Em certos momentos também me remeteu a um misto de Twin Peaks com O Fantástico Mundo de Bob, pois, afinal: é um sonho dentro de um pesadelo ou um pesadelo dentro de um sonho? Fato é que o onirismo predomina, e dentro desse onirismo estão diversos simbolismos, e todos os símbolos apontam para uma forte tensão sexual (o que dizer das melancias e posteriormente, das bananas!!!??) que culmina no momento mais expressivo e emblemático de Hausu:
Prof submersa num mar de sangue, totalmente desnuda, e seu corpo em movimentos como se a dançar.
Poderia me prolongar ainda mais, mas finalizo com uma última coisa que me chamou a atenção: a americanização dos nomes das personagens, dos letreiros, das músicas e de muitos outros elementos, bem como a atmosfera de artificialidade
em alguns momentos até o céu não passa de um fundo falso que o diretor faz questão de mostrar!
A Catedral
3.3 58Um grande exemplo de filme que tinha tudo para ser um clássico do gênero. Seu início impressiona com seu apuro técnico e com seus travellings de tirar o fôlego, assim, a sensação de estar hipnotizado por um terror acima da média perdura pelos primeiros 40 minutos de filme, em que Soavi arquiteta uma película com alto teor de tensão e paranoia, criando um perfeito e surreal delírio imagético e psicológico. No entanto, a partir da segunda metade do filme, a trama tropeça no ritmo e perde seu foco, personagens irrelevantes vão sendo incluídos e os personagens mais importantes são deixados de lado. Ao final, o que temos no arremate da obra é um amontoado de personagens coadjuvantes, incluindo a própria Catedral, que parecia ser um organismo vivo e atuante em primeiro momento, mas que acaba como mera figurante esquecida em meio aos seus próprios escombros.
Por que a entidade maligna foi tão mal/pouco aproveitada no filme? Um exímio trabalho de maquiagem e efeitos visuais que aparece por poucos segundos! No ritual que acontece (vamos dizer que é uma homenagem ao fantástico " O Bebê de Rosemary" para não dizermos que foi cópia, rs!) se você piscar você perde o demônio aparecendo na tela! Que pena!
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraA Grande Beleza quis ser maior do que realmente é.
Baixio das Bestas
3.5 397 Assista AgoraUma espécie de Laranja Mecânica brasileiro. Mostra o lado desprezível e corrompido do ser humano de forma nua e crua, nos deixando com uma sensação de desesperança ao seu final desolador. Além disso, o longa tem sua fotografia, seus enquadramentos, suas composições de imagens e jogos de câmera como ponto forte. Belo.
Chloe e Theo
3.4 30 Assista AgoraUm filme não para pensá-lo enquanto tal, mas para senti-lo através de sua importante e linda mensagem. Sensível, tocante e profundo de uma forma cativante e singela.
Lobo
3.2 157 Assista AgoraAchei esse filme uma pequena bobagem com um elenco inusitado, se é que me entendem; tem lá seus bons momentos e o brilho fica por conta de (Que óbvio!) Jack Nicholson, que está ridiculamente impagável... no mais, o desenvolvimento da trama e dos demais personagens, a edição e a trilha sonora tem uma forte tendência para o mau gosto... portanto, uma pequena e curiosa bobagem sem muitas desculpas para existir.
Metrópolis
4.4 632 Assista AgoraFantástico! Impressionante! Metrópolis é um longa anárquico, cheio de simbolismos, expressionista e ousado ao extremo! Transcende e muito a sua época e a sua linguagem! Atemporal: um delírio, uma utopia! Maria, em sua versão de ossos, sangue e sensibilidade e em sua versão de parafusos, fluídos e perversidade é para mim um dos personagens femininos mais fortes e mais importantes da história do cinema. Estou totalmente encantada com esta obra-prima; um verdadeiro deleite!
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraGente... parece que o pessoal por aqui não consegue relaxar! Reclamando que o filme é horrível porque é bobo e forçado! Claro que é bobo e forçado! É um filme bobão, com roteiro bobão, personagens bobões e situações bobonas! Isso que é o divertido! É comédia para assistir e ser feliz sem maiores pretensões... se querem assistir um humor inteligente, definitivamente escolheram o filme errado; tentem o humor inglês, quem sabe dá certo?
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraCéus! Chega a ser constrangedor o modo como tudo está errado nessa temporada freak! Nada funciona, tudo se resume em canastrice e em gratuidade. Em tudo e em todos falta nexo e sentido, e a forma descartável com que os personagens são tratados chega a ser desrespeitosa e tragicamente cômica: onde está a personalidade e a coerência de cada um? Onde está a essência? Só consegui notar algum frescor e solidez na figura e nas atitudes de Dandy, na figura de sua mãe e na figura da personagem da ótima kathy Bates (dá pena de vê-la no meio dessa bandalheira! Assim como dá para sentir uma tremenda vergonha alheia por Jessica Lange se prestar a fazer um mesmo papel que já não convence mais.) os demais são apenas figuras volúveis, vazias e indefinidas nas mãos de dois criadores que não sabem o que fazer desse show de horrores... e eu ainda pergunto: onde foi parar o horror? Onde esteve em todos os episódios além de na abertura e no letreiro que dá nome à série? Pena... um tema extremamente rico e interessante, com tanto potencial e possibilidades resultou em um espetáculo desastroso!
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraUm exercício cinematográfico de incomparável grandeza. Uma obra atemporal e expressiva com roteiro instigante, questionador, existencialista e também muito surreal; um deslumbre visual onde as imagens agraciam os olhos, pois em cada sequência contemplamos um poema... um deleite! Uma Obra-Prima! Sensacional! ❤
Magia Negra
3.6 94O que dizer de Anthony Hopkins? O óbvio: ele esteve ótimo, perfeito, impecável em sua performance perturbadora! E frases como "você não imagina quantas pessoas desejam acreditar em mágica " ou ainda "nós" na verdade era você o tempo todo" dentro de seus contextos no filme não deixam dúvida quanto a proposta do roteiro. Apenas achei aquela última fala de Peg totalmente desnecessária, o filme não precisava desse artifício de brincar com as possibilidades de interpretação, pois a narrativa até ali estava forte e precisa, e tal artifício foi totalmente contraditório, só para se aproveitar da ideia de que o público gosta de acreditar que exista algo além, que exista a "mágica" ou o sobrenatural; ainda assim, suspense interessante.
Enigma do Poder
3.5 40Nossa! Quantos elogios e adjetivos apaixonados a maioria dedicou a esse filme de Abel que pouco me impressionou! Nem toda a complexidade do roteiro, nem todo o experimentalismo da condução, nem toda a performance admirável de Dafoe e Christopher Walker, nem toda a cor e luxúria do contexto, nem toda a beleza e volúpia de Asia Argento e nem toda a "bondade da intenção" puderam deixar o filme menos tedioso e cansativo do que ele, honestamente, é... e, Abel Ferrara, isso não faz com que eu entenda menos a sua proposta ou goste menos de você!
Banshee (1ª Temporada)
4.2 166 Assista AgoraRoteiro basicão e até óbvio, mas envolvente; personagens bacanas, vilões de presença marcante, muita pancadaria, violência, mentira e corrupção... Lucas é o tipo de anti-herói que passa o rodo geral na mulherada e sempre se dá bem no fim das contas, mas não sem antes sofrer horrores, o cara bate muito mas também apanha pra caralho, é um saco de pancadas (Na verdade quase ninguém sai ileso da trama, em algum momento quase todos levam uma porrada, um soco, um tiro, um tranco ou uma facada...)! Anastacia inspira antipatia, mas estou amando odiá-la... enfim... ótima pedida para se distrair e descansar o cérebro, hehe. Destaco a trilha sonora e também a parte técnica, principalmente os cortes de cena e a montagem, que deixam a série dinâmica e frenética. Gostei!
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraA perseguição em alto mar, a invasão dos somalis no navio, o modus operandi do capitão e da tripulação diante do perigo rendem ótimos momentos de alta tensão, pena que esses momentos foram abreviados para que pudessem prolongar até a exaustão a saga de Phillips como refém dentro daquele bote; a partir daí o filme se torna um cansativo dramalhão e vai por água a baixo (não pude resistir ao trocadilho!). Um pequeno erro de prioridades acredito eu, acontece sempre em Hollywood. Contudo, Capitão Phillips tem lá seus méritos...
Kung Fury
4.2 366 Assista AgoraKung Fury é uma dessas porcarias de primeira qualidade rs! Criativo, engraçado, nonsense, insano, precário, nostálgico e divertidíssimo. Nunca o CGI fora tão bem aproveitado como nessa tranqueira oitentista feita pra amar! Bacana demais!
O Babadook
3.5 2,0Khttp://www.taxicafe.com.br/critica-the-babadook-cuidado-com-os-monstros-que-voce-alimenta/
O Babadook
3.5 2,0KE se a soma de todas as culpas, de todos os medos e de todas as tristezas presentes no nosso subconciente se materializassem?
Assim surgiria Babadook, uma alegoria sobre a depressão.
Weeds (1ª Temporada)
4.2 81 Assista AgoraA abertura é mais irônica e interessante que a própria série. Fiquei esperando encontrar a crítica sugerida pelo excelente tema "little boxes" no enredo e nos personagens, eles até tentam passar isso mas de maneira muito superficial, esperava um humor negro menos velado, mais corajoso, mais inteligente e ousado. Há sim bons momentos e bons diálogos, dosados em conta gotas, mas estão ali entre um episódio bom e outro mais ou menos; entre uns personagens bons e outros mais ou menos; entre boas piadas e outras mais ou menos; entre o óbvio e o forçado. E é isso, weeds não sai dos moldes, não se supera, não surpreende, não sai da "little box", é uma série mediana, que não te faz desejar ver as próximas temporadas porque nunca sai da zona de conforto que fica entre o bom e o mais ou menos. Resumindo a primeira temporada numa primeira impressão: superestimada.
Bad Ass 2: Ação em Dobro
3.0 41Não chega a ser um bom filme mas é melhorzinho que o primeiro, vale unicamente pela presença e carisma da dupla de Dannys, que, com todos aqueles diálogos inusitados e atitudes idem, nos ganham com suas figuras impagáveis. Bad Ass 2 é uma dessas porcarias que deveriam se assumir como tal, porque ganharia muito mais pontos se investisse forte nesse lado comédia tosca sem compromisso, sem medo e nem vergonha de ser feliz. O grande problema de Bad Ass 2 é querer se levar à sério, assim como o primeiro, e esperar que façamos o mesmo ao tentar encará-lo como ação, drama ou algo assim.
Un Paraíso Para Los Malditos
2.5 7Uma espécie de Drive ambientado na periferia argentina, sem a super produção, sem o elenco famoso, sem a maquiagem e sem todo o glamour. O longa se garante bem com as boas atuações e com o roteiro sutil, onde há uma falsa sensação de esperança e redenção que, em cada cena crua e seca de violência, vai se dissipando. Nota-se ainda a pouca consistência quanto ao estilo e a falta de um clímax na condução do diretor, o que na verdade não faz o filme deixar de valer a pena, mas ficou aquele gostinho de que poderia ser melhor.
A Máscara do Terror
2.8 43Qualquer esforço em tentar encontrar um ponto positivo nesse longa seria um ato de piedade para com Romero. Sem mais.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraÉ como se pegassem o roteiro do Machete de Rodriguez para fazer um filme sério...
...o que parece ser difícil de funcionar, né? "John Wick" usa de um argumento forçado e canastrão para abusar de muita pancadaria, facada, tiro, porrada e bomba! Mas as sequencias de ação são ótimas, sem dúvida.
SOUL DRACULA
2.8 7Estiloso inclusive no título! Gostei das tomadas, dos cortes bem feitos, da montagem objetiva e sagaz, e especialmente da atmosfera experimental. Fizeram muito bem o dever de casa! :)
Evocando Espíritos
3.3 894 Assista AgoraEnquanto terror, um péssimo dramalhão.