Durante todo o filme eu fiquei atribuindo adjetivos para as personagens e para os momentos contados no presente e passado, os quais, ao meu ver, caracterizam-se como um misto de lúdico, idílico + cortante, realista. Temos visão do que foi a infância de Guido já que, pelo menos até a metade do filme, cenas de seu passado infantil são exibidas e misturam-se ao presente. Quando suas crises de adulto começam a ser exibidas na tela, os momentos de sua infância deixam de ser explorados. Aparentemente isso ocorre com a finalidade de mostrar ao espectador do que é feita a angústia de Guido. Assim, passo a caracterizá-lo: Guido, na minha visão, é uma personagem de "escala"; por vezes, em razão de sua inconstância ele tramita de apreensivo, indeciso, para um alguém completamente covarde. Isso é nítido em duas cenas específicas: 1 - A cena próxima ao fim na qual o mesmo conversa com Cláudia e porta-se como alguém que não quer errar, amedrontado e, portanto, nas conclusões dela, alguém que, nunca soube o significado de amar; 2 - A cena em que ele porta-se como grande conquistador e visualiza, em conjunto, todas as mulheres que despertaram sentimentos nele. Essa cena é extremamente importante porque consigo relacioná-la com a crise profissional de Guido. Ele, nesta cena, coloca-se em uma posição extremamente grandiosa frente às pessoas que julgou amar e assume essa mesma posição frente à sua capacidade criativa e profissional: seu desejo é fazer algo proeminente e de alcance fervoroso, mas, não possui sequer uma história nesse patamar; na verdade, possui a história de sua vida, mas, como diz uma das personagens: "não há qualquer problematização naquilo, não é uma boa história". Ocorre que, por ter essa carga orgulhosa, Guido não consegue despir-se da vontade de montar um filme com a sua "biografia", não suportando as opiniões e palpites alheios dentro de suas ideias. Aponto tal reflexão para a cena final em que ele se esconde sob a mesa e para a cena no início do filme quando não dá atenção a quem desejava conversar com ele a respeito de seu trabalho, estando sempre em movimento de fuga. Finalmente, possuo dois apontamentos esparsos: 1 - Acerca da relação entre Guido e Luísa: de certa forma Luísa é a única mulher que impõe respeito e consegue, modicamente, confrontá-lo. Por isso torna-se uma mulher tão intrigante em sua trajetória. Mesmo na cena em que todas as mulheres de sua vida estão em conjunto, Luísa se destaca como aquela que age com indiferença, escárnio e consegue desmontar o orgulho de Guido. Por isso me questiono, seria Luísa o semblante mais próximo do amor a que chegou Guido?? Pois ela enfraquecia seu ego. Ou então, seria Luísa apenas tão orgulhosa quanto ele e, por essa razão, conseguia combatê-lo à altura? E nada mais? 2 - A cena final: foi a maior inclusão de algo simbólico no filme! A dança ao redor da "obra de alto custo" é MUITO simbólica. Vemos ali um misto do passado com o presente: o lúdico dos palhaços e da magia são, ao meu ver, representações da infância (esta, ceifada pela criação rígida dos padres); por outro lado, as pessoas que participaram de sua vida descendo um protótipo de "escadaria" e fazendo uma ciranda em torno da "obra de alto custo" é uma representação vívida da relação de Guido com sua arte: o círculo está fechado em torno do que foi sua criatividade pomposa e grandiosa! Infelizmente, haverá a queda da obra e da personalidade ambiciosa de Guido; o círculo do ser social fechou-se em torno de suas apostas criativas.
Esse é um dos roteiros mais bem construídos que eu já vi na minha vida! Foi feito em uma hora e quarenta minutos e a sensação que tive foi de um filme bem mais extenso, mas que não extenua! Ou seja, um em um milhão. A ironia dos extremos representada na criação de adolescentes com atenção demais (a mãe superprotetora) e atenção de menos (a mãe que abandona o filho), atrelada à história de uma outra mãe, desolada pela perda. É muito peculiar a maneira que as personagens secundárias assumem papéis temporariamente principais e revelam identidades surpreendentes das principais, colaborando para o encaixe do enredo. Também é irrefutável como a professora se faz personagem principal que, apesar de posta em stand-by na maior parte do filme, encaixa-se perfeitamente dentro das outras cenas; a concisão e coerência do drama não se perdem. É uma obra cirúrgica.
Depois de ver a maneira que ele lidou com a de morte do assistente, senti, que, mesmo provando do próprio veneno (a morte de alguém próximo a ele), Lou não iria ser atingido, pois é um personagem extremamente frio, manipulador e abusivo.
Senti muita angústia na cena em que ele janta com a diretora de programação
Em um primeiro momento tal reflexão parece inócua, mas, na minha perspectiva, ela é essencial quando trata-se do desenvolvimento da trama em torno do segundo plot. Este, por sua vez, indica pontos de vista.
Jon entra na banda e constrói sobre os integrantes uma imagem interpretativa da vida desses. Tal imagem consiste em acreditar que as frustrações e traumas pelos quais essas pessoas passaram são a força motriz da arte delas. Creio que isso seja apenas uma projeção dele sobre seus comuns, por acreditar que as coisas funcionem para os outros como "deveria ser", em tese, para ele: sua arte apenas seria concretizada se passasse por um tipo de "hospício". Porém, nos minutos finais do filme, Jon descobre que as coisas tem um fundamento contrário ao que ele conjecturava. Isso fica nítido no diálogo dele com os pais de Frank. Segundo os pais, Frank sempre fora musical mas sua doença mental o atrasou. Ou seja, por esse ponto de vista, os traumas e frustrações dos integrantes da banda são razões de declínio dos mesmos ; visão completamente desacreditada e crua da tese de "superação" imaginada por Jon.
A Megan passa por muitos desencontros e acaba duvidando das próprias certezas. Acho que aí se encontra o ponto mais importante de toda a história: é uma dialética de Megan com Megan. Ela teve seu próprio tempo e não percebia; exatamente por isso que todos os seus desencontros ocorriam, não fazia mais parte daquilo que construiu enquanto tudo parecia promissor. É isso, sobre mudanças e o tempo de cada um. Toda essa questão foi tão forte em mim que não achei
o par romântico do final como reducionista da trama; não diminuiu a sua condição de mulher em processo de descoberta; na minha visão foi só um plus - ou algo pra amarrar a história - porque, no caso dela, haviam dificuldades de localizar-se não só sentimentalmente, mas socialmente e profissionalmente. Não me transmitiu "necessidade" de um par romântico para atingir a felicidade, como é comum em romances mais clichês; foi o contrário: deu a entender que o processo de auto descoberta é a razão da estarmos aqui fazendo o que acreditamos, no presente, dentro das diferentes esferas da vida.
Sensacional. Quase duas horas de filme em uma única ambientação e sem qualquer brecha para o tédio. Obrigatório para entender e refletir sobre as implicações de uma cultura nos costumes e noções jurídicas de uma sociedade.
um plot no terceiro ato, mas, depois que acabou, refleti: não tem plot, não tem nada, é só a vida, a vida como ela , (in)felizmente foi, e como é, para eles. Ela vai continuar e não tem nada de espetacular. É pura e simplesmente a vida.
Por mais filmes em que a vida é arte e a arte é vida; em que elas não sejam imitações recíprocas.
POR QUE TREVANTE RHODES NÃO TÁ INDICADO PRA ESSE OSCAR???? REMAINS A MYSTERY :(
O melhor desse filme nem é o estilo de vida alternativo que ele introduz, nem as atitudes "abaixo o sistema". O melhor é que ele reconhece que existe pecado pelo exagero. Na minha percepção, a libertação que os pais desejaram para os filhos tornou-se uma doutrinação, impossibilitando as crianças de: a) tomarem suas próprias decisões; b) lidarem com o mundo na sua versão capitalista. (os pais escolheram ter esse estilo de vida, as crianças cresceram nele por deliberação dos pais).
É a demonstração de um estilo de vida incrível, maravilhoso, o sonho? É, COM CERTEZA. Foge do possível? Também.
O filme foi humilde em reconhecer a prepotência de como transmitiu, no início, aquele estilo de vida "super roots". Dando uma maleabilidade extraordinária no estilo de vida daquela família, ao final, e mostrando que: é possível viver dentro da sociedade, não ser prejudicado e adaptar-se.
Algumas das cenas, principalmente finais, fora do contexto, poderiam estar em um filme do nível e intenção de "Gummo". Outras, são um tapa na nossa cara, porque, afinal, o capitalismo é uma merda, real, e cada vez mais um exagero sem precedentes; o cristianismo e a intolerância seguem a mesma linha também sofrendo diversas críticas. E, outras tantas cenas, são aquele abraço apertado e confortável de esperança e carinho, união e representação de que o amor existe e não é utopia.
No fundo ela sempre soube quem era; precisava era de coragem para enfrentar os medos. Conseguiu com a ajuda de alguns (avó, Maui) e a partir da sua própria experiência e crescimento.
Se isso não é um retrato de uma sociedade cheia de "navegadores" que não ultrapassam seus "recifes", eu não sei mais o que é.
Before the law, there stands a guard. A man comes from the country, begging admittance to the law. But the guard cannot admit him. May he hope to enter at a later time? That is possible, said the guard. The man tries to peer through the entrance. He'd been taught that the law was to be accessible to every man. "Do not attempt to enter without my permission", says the guard. I am very powerful. Yet I am the least of all the guards. From hall to hall, door after door, each guard is more powerful than the last. By the guard's permission, the man sits by the side of the door, and there he waits. For years, he waits. Everything he has, he gives away in the hope of bribing the guard, who never fails to say to him "I take what you give me only so that you will not feel that you left something undone." Keeping his watch during the long years, the man has come to know even the fleas on the guard's fur collar. Growing childish in old age, he begs the fleas to persuade the guard to change his mind and allow him to enter. His sight has dimmed, but in the darkness he perceives a radiance streaming immortally from the door of the law. And now, before he dies, all he's experienced condenses into one question, a question he's never asked. He beckons the guard. Says the guard, "You are insatiable! What is it now?" Says the man, "Every man strives to attain the law. How is it then that in all these years, no one else has ever come here, seeking admittance?" His hearing has failed, so the guard yells into his ear. "Nobody else but you could ever have obtained admittance. No one else could enter this door! This door was intended only for you! And now, I'm going to close it." This tale is told during the story called "The Trial". It's been said that the logic of this story is the logic of a dream... a nightmare.
8½
4.3 409 Assista AgoraCONTÉM SPOILERS
Durante todo o filme eu fiquei atribuindo adjetivos para as personagens e para os momentos contados no presente e passado, os quais, ao meu ver, caracterizam-se como um misto de lúdico, idílico + cortante, realista.
Temos visão do que foi a infância de Guido já que, pelo menos até a metade do filme, cenas de seu passado infantil são exibidas e misturam-se ao presente. Quando suas crises de adulto começam a ser exibidas na tela, os momentos de sua infância deixam de ser explorados. Aparentemente isso ocorre com a finalidade de mostrar ao espectador do que é feita a angústia de Guido.
Assim, passo a caracterizá-lo: Guido, na minha visão, é uma personagem de "escala"; por vezes, em razão de sua inconstância ele tramita de apreensivo, indeciso, para um alguém completamente covarde. Isso é nítido em duas cenas específicas:
1 - A cena próxima ao fim na qual o mesmo conversa com Cláudia e porta-se como alguém que não quer errar, amedrontado e, portanto, nas conclusões dela, alguém que, nunca soube o significado de amar;
2 - A cena em que ele porta-se como grande conquistador e visualiza, em conjunto, todas as mulheres que despertaram sentimentos nele. Essa cena é extremamente importante porque consigo relacioná-la com a crise profissional de Guido. Ele, nesta cena, coloca-se em uma posição extremamente grandiosa frente às pessoas que julgou amar e assume essa mesma posição frente à sua capacidade criativa e profissional: seu desejo é fazer algo proeminente e de alcance fervoroso, mas, não possui sequer uma história nesse patamar; na verdade, possui a história de sua vida, mas, como diz uma das personagens: "não há qualquer problematização naquilo, não é uma boa história". Ocorre que, por ter essa carga orgulhosa, Guido não consegue despir-se da vontade de montar um filme com a sua "biografia", não suportando as opiniões e palpites alheios dentro de suas ideias. Aponto tal reflexão para a cena final em que ele se esconde sob a mesa e para a cena no início do filme quando não dá atenção a quem desejava conversar com ele a respeito de seu trabalho, estando sempre em movimento de fuga.
Finalmente, possuo dois apontamentos esparsos:
1 - Acerca da relação entre Guido e Luísa: de certa forma Luísa é a única mulher que impõe respeito e consegue, modicamente, confrontá-lo. Por isso torna-se uma mulher tão intrigante em sua trajetória. Mesmo na cena em que todas as mulheres de sua vida estão em conjunto, Luísa se destaca como aquela que age com indiferença, escárnio e consegue desmontar o orgulho de Guido. Por isso me questiono, seria Luísa o semblante mais próximo do amor a que chegou Guido?? Pois ela enfraquecia seu ego. Ou então, seria Luísa apenas tão orgulhosa quanto ele e, por essa razão, conseguia combatê-lo à altura? E nada mais?
2 - A cena final: foi a maior inclusão de algo simbólico no filme! A dança ao redor da "obra de alto custo" é MUITO simbólica. Vemos ali um misto do passado com o presente: o lúdico dos palhaços e da magia são, ao meu ver, representações da infância (esta, ceifada pela criação rígida dos padres); por outro lado, as pessoas que participaram de sua vida descendo um protótipo de "escadaria" e fazendo uma ciranda em torno da "obra de alto custo" é uma representação vívida da relação de Guido com sua arte: o círculo está fechado em torno do que foi sua criatividade pomposa e grandiosa! Infelizmente, haverá a queda da obra e da personalidade ambiciosa de Guido; o círculo do ser social fechou-se em torno de suas apostas criativas.
Confissões
4.2 855Esse é um dos roteiros mais bem construídos que eu já vi na minha vida! Foi feito em uma hora e quarenta minutos e a sensação que tive foi de um filme bem mais extenso, mas que não extenua! Ou seja, um em um milhão.
A ironia dos extremos representada na criação de adolescentes com atenção demais (a mãe superprotetora) e atenção de menos (a mãe que abandona o filho), atrelada à história de uma outra mãe, desolada pela perda.
É muito peculiar a maneira que as personagens secundárias assumem papéis temporariamente principais e revelam identidades surpreendentes das principais, colaborando para o encaixe do enredo.
Também é irrefutável como a professora se faz personagem principal que, apesar de posta em stand-by na maior parte do filme, encaixa-se perfeitamente dentro das outras cenas; a concisão e coerência do drama não se perdem.
É uma obra cirúrgica.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraFiquei pensando no decorrer do filme que o Lou ia provar do próprio veneno e alguma liçãozinha de moral ia aparecer.
ÓBVIO QUE FUI TROUXA
Depois de ver a maneira que ele lidou com a de morte do assistente, senti, que, mesmo provando do próprio veneno (a morte de alguém próximo a ele), Lou não iria ser atingido, pois é um personagem extremamente frio, manipulador e abusivo.
Senti muita angústia na cena em que ele janta com a diretora de programação
. A abusividade é cortante!
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraFaltou um "baseado em fatos reais"
Frank
3.7 599 Assista AgoraEsse filme tem dois plots twists sutis, na minha visão.
O primeiro diz respeito a quem é a figura protagonista, Jon ou Frank?.
Concluo que ambos o são.
Em um primeiro momento tal reflexão parece inócua, mas, na minha perspectiva, ela é essencial quando trata-se do desenvolvimento da trama em torno do segundo plot.
Este, por sua vez, indica pontos de vista.
Jon entra na banda e constrói sobre os integrantes uma imagem interpretativa da vida desses. Tal imagem consiste em acreditar que as frustrações e traumas pelos quais essas pessoas passaram são a força motriz da arte delas.
Creio que isso seja apenas uma projeção dele sobre seus comuns, por acreditar que as coisas funcionem para os outros como "deveria ser", em tese, para ele: sua arte apenas seria concretizada se passasse por um tipo de "hospício".
Porém, nos minutos finais do filme, Jon descobre que as coisas tem um fundamento contrário ao que ele conjecturava. Isso fica nítido no diálogo dele com os pais de Frank. Segundo os pais, Frank sempre fora musical mas sua doença mental o atrasou. Ou seja, por esse ponto de vista, os traumas e frustrações dos integrantes da banda são razões de declínio dos mesmos ; visão completamente desacreditada e crua da tese de "superação" imaginada por Jon.
Além de tudo, há a metáfora da máscara,
cuja moral surge, fortemente, no momento em que Jon confunde a figura do paisagista com a do real Frank.
Janis: Little Girl Blue
4.3 166Freedom's just another word for nothin' left to lose
Jimmy Bolha
3.2 430I'd rather spend one minute holding you than the rest of my life knowing that I never could.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 617 Assista Agora- What kind of plane is it?
- Oh, it's a big pretty white plane with red stripes, curtains in the windows and wheels and it looks like a big Tylenol.
Arizona Nunca Mais
3.6 256 Assista AgoraYou want to find an outlaw, hire an outlaw. You want to find a Dunkin' Donuts, call a cop.
Encalhados
3.2 360 Assista grátisA Megan passa por muitos desencontros e acaba duvidando das próprias certezas. Acho que aí se encontra o ponto mais importante de toda a história: é uma dialética de Megan com Megan. Ela teve seu próprio tempo e não percebia; exatamente por isso que todos os seus desencontros ocorriam, não fazia mais parte daquilo que construiu enquanto tudo parecia promissor. É isso, sobre mudanças e o tempo de cada um.
Toda essa questão foi tão forte em mim que não achei
o par romântico do final como reducionista da trama; não diminuiu a sua condição de mulher em processo de descoberta; na minha visão foi só um plus - ou algo pra amarrar a história - porque, no caso dela, haviam dificuldades de localizar-se não só sentimentalmente, mas socialmente e profissionalmente. Não me transmitiu "necessidade" de um par romântico para atingir a felicidade, como é comum em romances mais clichês; foi o contrário: deu a entender que o processo de auto descoberta é a razão da estarmos aqui fazendo o que acreditamos, no presente, dentro das diferentes esferas da vida.
O Homem de Palha
4.0 484 Assista AgoraParece que o jogo virou, não é mesmo?
O Julgamento de Viviane Amsalem
4.3 83 Assista AgoraSensacional. Quase duas horas de filme em uma única ambientação e sem qualquer brecha para o tédio. Obrigatório para entender e refletir sobre as implicações de uma cultura nos costumes e noções jurídicas de uma sociedade.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraQue filme incrível! É despretensioso e ao mesmo tempo de grande intensidade e com mensagens sensacionais, vários tapas na nossa cara.
Fiquei esperando
um plot no terceiro ato, mas, depois que acabou, refleti: não tem plot, não tem nada, é só a vida, a vida como ela , (in)felizmente foi, e como é, para eles. Ela vai continuar e não tem nada de espetacular. É pura e simplesmente a vida.
Por mais filmes em que a vida é arte e a arte é vida; em que elas não sejam imitações recíprocas.
POR QUE TREVANTE RHODES NÃO TÁ INDICADO PRA ESSE OSCAR???? REMAINS A MYSTERY :(
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraParecia bom. Que filme mais cheio de "quases". Parem de endeusar a Lawrence.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraCru, maniqueísta, frio. O amor atrelado ao vital, o amor mendigado e exigido: desconfigura-se. E, para o protagonista:
a pessoa certa, no lugar errado
Metafórico:
We had to be very careful in the beginning not to mix up "I love you more than anything in the world" with "watch out, we're in danger"
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista Agora"So yes, they let women do some things at NASA, Mr. Johnson. And it's not because we wear skirts. It's because we wear glasses. Have a good day."
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraSPOILERS
O melhor desse filme nem é o estilo de vida alternativo que ele introduz, nem as atitudes "abaixo o sistema". O melhor é que ele reconhece que existe pecado pelo exagero. Na minha percepção, a libertação que os pais desejaram para os filhos tornou-se uma doutrinação, impossibilitando as crianças de: a) tomarem suas próprias decisões; b) lidarem com o mundo na sua versão capitalista. (os pais escolheram ter esse estilo de vida, as crianças cresceram nele por deliberação dos pais).
É a demonstração de um estilo de vida incrível, maravilhoso, o sonho? É, COM CERTEZA. Foge do possível? Também.
O filme foi humilde em reconhecer a prepotência de como transmitiu, no início, aquele estilo de vida "super roots". Dando uma maleabilidade extraordinária no estilo de vida daquela família, ao final, e mostrando que: é possível viver dentro da sociedade, não ser prejudicado e adaptar-se.
Algumas das cenas, principalmente finais, fora do contexto, poderiam estar em um filme do nível e intenção de "Gummo". Outras, são um tapa na nossa cara, porque, afinal, o capitalismo é uma merda, real, e cada vez mais um exagero sem precedentes; o cristianismo e a intolerância seguem a mesma linha também sofrendo diversas críticas.
E, outras tantas cenas, são aquele abraço apertado e confortável de esperança e carinho, união e representação de que o amor existe e não é utopia.
Chinatown
4.1 636 Assista AgoraEu: my sister, my daughter, my sister,my daughter;
O filme: PLAFTPLAFTPLAFTPLAFT
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KNo fundo ela sempre soube quem era; precisava era de coragem para enfrentar os medos. Conseguiu com a ajuda de alguns (avó, Maui) e a partir da sua própria experiência e crescimento.
Se isso não é um retrato de uma sociedade cheia de "navegadores" que não ultrapassam seus "recifes", eu não sei mais o que é.
Obrigada, Disney, de novo. <3
O Diário de Uma Virgem
3.0 260 Assista AgoraA WOMAN NEEDS A MAN LIKE A FISH NEEDS A BICYCLE
Depois dessa frase, só pude favoritar
Let's Be Evil
1.7 68A cidade dos amaldiçoados em um episódio bem mal feito de Black Mirror.
Gosto de Sangue
3.9 159Lover-boy oughta lock his door
O Processo
4.0 128 Assista AgoraBefore the law, there stands a guard. A man comes from the country, begging admittance to the law. But the guard cannot admit him. May he hope to enter at a later time? That is possible, said the guard. The man tries to peer through the entrance. He'd been taught that the law was to be accessible to every man. "Do not attempt to enter without my permission", says the guard. I am very powerful. Yet I am the least of all the guards. From hall to hall, door after door, each guard is more powerful than the last. By the guard's permission, the man sits by the side of the door, and there he waits. For years, he waits. Everything he has, he gives away in the hope of bribing the guard, who never fails to say to him "I take what you give me only so that you will not feel that you left something undone." Keeping his watch during the long years, the man has come to know even the fleas on the guard's fur collar. Growing childish in old age, he begs the fleas to persuade the guard to change his mind and allow him to enter. His sight has dimmed, but in the darkness he perceives a radiance streaming immortally from the door of the law. And now, before he dies, all he's experienced condenses into one question, a question he's never asked. He beckons the guard. Says the guard, "You are insatiable! What is it now?" Says the man, "Every man strives to attain the law. How is it then that in all these years, no one else has ever come here, seeking admittance?" His hearing has failed, so the guard yells into his ear. "Nobody else but you could ever have obtained admittance. No one else could enter this door! This door was intended only for you! And now, I'm going to close it." This tale is told during the story called "The Trial". It's been said that the logic of this story is the logic of a dream... a nightmare.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraLembrou MUITO The Babadook. E, na minha opinião, the Babadook > Lights out. Lights out foi humor com terror na "medida certa", e não o contrário.