Realmente, uma menina foda. O filme trata de um assunto tão pouco abordado, a realidade contemporânea de New Orleans, e faz isso de forma poética ainda que desoladora. É lindo e triste, com personagens tão demasiadamente humanos. Impossível ficar indiferente. Aquela cena das crianças em busca de uma mãe é tão metafórica, tão sensível. O bisão também é utilizado de maneira perspicaz. A protagonista é um absurdo, o que ela faz é inacreditável. É um belo filme.
Não convencional, o filme ganha pontos por não dar explicações mastigadas. Entendi algumas críticas, como os viveiros em que as pessoas se colocam, como o papel de mãe, o provedor da casa que trabalha em algo que não gosta. Outras coisas não entendi. Mas quanto ao envolvimento, o filme poderia ter personagens mais carismáticos. Ninguém ali é muito interessante. Também poderia ir além, parece que falando sobre o filme ele é melhor do que assistindo.
"O Babadook" é assustador justamente pelo "monstro" ser metafórico. O filme, aliás, é uma grande metáfora e traz muito do expressionismo. Difícil simpatizar com o menino até a metade do filme, mas o clima de tensão e melancolia elevam a produção.
Nelson Rodrigues em estado puro, "O Beijo no Asfalto" é subversivo, provocante e forte. Ótima direção de Bruno Barreto, com um afiado elenco. Ney Latorraca está sublime, Daniel Filho é um monstro em cena e Lídia Brondi é uma ninfeta Rodriguiana pra ninguém colocar defeito. Que final é esse? Clássico irretocável do cinema nacional.
Yorgos Lanthimos é um diretor peculiar, de fato, e aqui deixou sua assinatura registrada para o mundo. "Dente Canino" é bizarro, mas na sua peculiaridade, o diretor e roteirista conta uma história fascinante, ainda que escatológica. É um universo incomum, mas estranhamente envolvente. Os atores, todos muito bem, ajudam a dar credibilidade ao estranho mundo de Lanthimos.
Com todo o burburinho em torno deste filme, confesso que esperava mais. Não que seja decepcionante, mas algo ficou pelo caminho. A identidade visual é marcante, a direção é competente, os gêmeos são ótimos atores e a atmosfera de suspense é satisfatória, mas chega um momento em que o filme é mais conceito do que história e quando acaba o filme há pouco o que ser lembrado.
Superior ao oscarizado "Crash", "No Vale das Sombras" é subestimado por ser um filme sóbrio e que trata de um tema espinhoso e ter vindo após o hype do Oscar de melhor filme. Tommy Lee Jones está excelente como o veterano soldado que se confronta com episódios lamentáveis das Forças Armadas e repensa seus valores. Ainda mais pela vítima ser seu próprio filho.
Original e ousado, "Shiva Baby" exala uma bissexualidade latente e envolvente. É divertido ver tanta coisa inadequada em um Shiva e o choro estridente e contínuo da criança torna tudo ainda mais caótico. Amei a protagonista, livre, perdida, confusa, intensa, uma grande personagem. Uma comédia de situações e com humor politicamente incorreto. Uma grata surpresa.
Ambicioso, né? Diria megalomaníaco. Existem elementos bons, há o que ser assistido, mas o roteiro se perde na própria ambição. Situações funcionam, outras não, alguns elementos são extremamente gratuitos e o final apela um pouco. A duração é excessiva e não se justifica. O filme me perdeu no final, já só queria que acabasse. A trilha é sensacional! Jared Leto, bem como sempre.
Um filme estranho, o mais fraco da dupla de Coreys que eu já vi. Direção pouco inspirada, algumas cenas sem sentido, pelo menos a trilha sonora é massa.
Outro grande trabalho de Ingmar Bergman, "Fanny e Alexander" é um conto sombrio, visualmente fascinante e com uma direção nunca menos que espetacular. Um clássico irrepreensível.
É um filme que dialoga com o seu tempo e isso é muito válido. Ele prende a atenção o tempo todo, mas o problema está na construção dos personagens e também de roteiro. Aubrey Plaza, a protagonista, é muito boa, mas a personagem beira a burrice e faltou mais astúcia para transformar a Ingrid em alguém que a gente ama odiar. O trio topzera (Taylor, Ezra e Nicky) é insuportável. O Dan é bem mais interessante e divertido. Mas a crítica à futilidade das redes sociais se mostra pertinente. Só seria melhor desenvolver mais os personagens para não se tornarem meras caricaturas. No mais, premissa é ótima e o filme cumpre o papel de divertir.
Comecei com total interesse e expectativa nas alturas, mas a meia hora final é broxante. Parece que o final foi feito de qualquer jeito. A atmosfera de suspense estava ótima, o Jon é um personagem muito curioso, mas o filme vai se perdendo. Expectativas desleais.
A trilha é muito boa, gosto mais das músicas do início do que das últimas. Começar com aquela do Fábio Jr já é um carrão de sena, interpretada pelo Jaloo, melhor ainda. Jaloo tá muito bem, é engraçado que até a inexperiência dele em atuação fez bem a um personagem tão único como o Imã, ele irradia o filme. Eu gosto da família, é um prazer ver essa trupe em cena. Marjorie Estiano comprova ser uma das melhores atrizes da atualidade, mesmo com um papel pequeno, rouba a cena. Destaque também para o maravilhoso Júlio Andrade. É um filme bom, mas irregular. A música soa meio avulsa, a não ser em uma ou duas cenas, ela não casa organicamente com a história. A escalação é preguiçosa. Malu Galli mãe daquele cavalão Lee Taylor, cujo trabalho eu não conhecia, mas achei um ator de poucos recursos. A mesma coisa Hermila Guedes mãe do Jaloo, fui olhar e os atores têm 7 míseros anos de diferença, e só é perdoado porque ambos são muito talentosos. Júlio Andrade também é muito novo pra ser pai da Júlia Konrad, outra atriz talentosa. Se houvesse ao menos uma passagem de tempo com os mesmos atores pra justificar essas diferenças esdrúxulas de idade. Sorte que o elenco é talentoso. Achei o plot jogado muito de supetão e o arco de Nádia se resolve de forma superficial. Mas não é um filme ruim, apenas irregular.
Que delícia ver um filme do Spike Lee em início de carreira. É bacana ver diretores em início, porque apesar da inexperiência, eles já deixam algo que seria sua marca. Apesar do filme ser mais leve do que viria a ser sua filmografia, já é possível ver o viés politizado do diretor. Nola é uma personagem maravilhosa, muito bem defendida pela atriz. A Nola já falava de empoderamento sem citar a palavra, três décadas antes. Ela é da vanguarda. Amo ver o Spike Lee atuando, também, pena que cada vez menos ele faz isso. O filme envolve e diverte. Menos em uma cena específica, que eu não estava preparado. Logo, a produção também tem seus problemas decorrentes do discurso da época.
O filme é bastante curioso e tem um ritmo frenético. O fanatismo no futebol é um assunto que extrapola continentes e classes sociais. O panorama que o filme traz das, digamos, torcidas organizadas do futebol inglês é satisfatório. Charlie Hunnam rouba a cena o filme todo. No terço final, o longa se rende a algumas conveniências narrativas, mas o saldo final é positivo. Um assunto atemporal e pouco retratado na sétima arte.
Inicia de forma mais convencional e vai tornando-se, gradativamente, insano. E isso não é uma reclamação. Malcom Mcdowell em mais uma grande atuação como jovem subversivo. Não tente encontrar muitas respostas com o filme, aprecie a experiência.
A história prende, Vera Farmiga e Patrick Wilson brilham mais uma vez e o entretenimento é garantido. Dito isso, a ausência de James Wan é sentida e é o filme mais fraco da trilogia. O longa se rende a alguns sustos fáceis, tirando parte da elegância dos anteriores. Além disso, por vezes flerta com o clichê e o terço final é cheio das conveniências narrativas.
Suspense centrado basicamente em um cenário e que tira o máximo de proveito do seu confinamento. O protagonista é talentoso, algo necessário para a imersão na experiência. O filme não deixa a peteca cair, é bem amarrado, constrói bem o clima de tensão e tem resolução surpreendente e satisfatória. Bem redondinho.
Um autêntico road movie, com desventuras, descobertas, momentos tensos, enfim. Os três protagonistas dão um show, é um prazer vê-los desempenharem seus papéis com paixão e respeito. Eu realmente não lembrava de muita coisa, até questiono se não vi só o final do filme e achava que tinha visto tudo. Enfim, um drama cômico que diverte mas ao mesmo tempo trata de temas espinhosos de forma séria. O panorama da época é bem retratado, como a cena em que picham o ônibus, visto que, anos 90, auge do preconceito e histeria em relação ao HIV. Isso enriquece ainda mais o filme. Claro que o filme também é vítima do tempo, há duas subtramas misóginas, a da lésbica no bar e a da esposa do Bob. Priscilla é muito representativo por um lado, mas deixa a desejar na caracterização das mulheres. Contudo, é muito mais que uma produção cômica e colorida, pois acima de tudo é um filme espirituoso e corajoso, afinal, tem que ser levado em conta a época que foi feito
Um irresistível clássico, com efeitos que até hoje impressionam e um elenco afiado. Divertido e assustador na medida certa. Eric Roberts transpira charme como o vampiro mor.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KRealmente, uma menina foda. O filme trata de um assunto tão pouco abordado, a realidade contemporânea de New Orleans, e faz isso de forma poética ainda que desoladora.
É lindo e triste, com personagens tão demasiadamente humanos. Impossível ficar indiferente.
Aquela cena das crianças em busca de uma mãe é tão metafórica, tão sensível. O bisão também é utilizado de maneira perspicaz.
A protagonista é um absurdo, o que ela faz é inacreditável. É um belo filme.
Viveiro
3.2 770 Assista AgoraNão convencional, o filme ganha pontos por não dar explicações mastigadas.
Entendi algumas críticas, como os viveiros em que as pessoas se colocam, como o papel de mãe, o provedor da casa que trabalha em algo que não gosta.
Outras coisas não entendi.
Mas quanto ao envolvimento, o filme poderia ter personagens mais carismáticos. Ninguém ali é muito interessante.
Também poderia ir além, parece que falando sobre o filme ele é melhor do que assistindo.
O Babadook
3.5 2,0K"O Babadook" é assustador justamente pelo "monstro" ser metafórico. O filme, aliás, é uma grande metáfora e traz muito do expressionismo. Difícil simpatizar com o menino até a metade do filme, mas o clima de tensão e melancolia elevam a produção.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraLegal, mas esquecível. A atmosfera de suspense noventista é um bom achado. Vera Farmiga é a rainha do Terror, de fato!
O Beijo no Asfalto
3.8 124Nelson Rodrigues em estado puro, "O Beijo no Asfalto" é subversivo, provocante e forte. Ótima direção de Bruno Barreto, com um afiado elenco. Ney Latorraca está sublime, Daniel Filho é um monstro em cena e Lídia Brondi é uma ninfeta Rodriguiana pra ninguém colocar defeito. Que final é esse? Clássico irretocável do cinema nacional.
Dente Canino
3.8 1,2KYorgos Lanthimos é um diretor peculiar, de fato, e aqui deixou sua assinatura registrada para o mundo. "Dente Canino" é bizarro, mas na sua peculiaridade, o diretor e roteirista conta uma história fascinante, ainda que escatológica.
É um universo incomum, mas estranhamente envolvente. Os atores, todos muito bem, ajudam a dar credibilidade ao estranho mundo de Lanthimos.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraCom todo o burburinho em torno deste filme, confesso que esperava mais. Não que seja decepcionante, mas algo ficou pelo caminho.
A identidade visual é marcante, a direção é competente, os gêmeos são ótimos atores e a atmosfera de suspense é satisfatória, mas chega um momento em que o filme é mais conceito do que história e quando acaba o filme há pouco o que ser lembrado.
Meu Filho, O Estuprador
3.0 15 Assista AgoraConvencional e bem no estilo dos telefilmes antigos, mas merece uma olhada, afinal, trata de um assunto atemporal.
No Vale das Sombras
3.4 111 Assista AgoraSuperior ao oscarizado "Crash", "No Vale das Sombras" é subestimado por ser um filme sóbrio e que trata de um tema espinhoso e ter vindo após o hype do Oscar de melhor filme.
Tommy Lee Jones está excelente como o veterano soldado que se confronta com episódios lamentáveis das Forças Armadas e repensa seus valores. Ainda mais pela vítima ser seu próprio filho.
Shiva Baby
3.8 264 Assista AgoraOriginal e ousado, "Shiva Baby" exala uma bissexualidade latente e envolvente.
É divertido ver tanta coisa inadequada em um Shiva e o choro estridente e contínuo da criança torna tudo ainda mais caótico.
Amei a protagonista, livre, perdida, confusa, intensa, uma grande personagem.
Uma comédia de situações e com humor politicamente incorreto. Uma grata surpresa.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KAmbicioso, né? Diria megalomaníaco. Existem elementos bons, há o que ser assistido, mas o roteiro se perde na própria ambição.
Situações funcionam, outras não, alguns elementos são extremamente gratuitos e o final apela um pouco.
A duração é excessiva e não se justifica. O filme me perdeu no final, já só queria que acabasse.
A trilha é sensacional! Jared Leto, bem como sempre.
Um Sonho Diferente
2.9 13Um filme estranho, o mais fraco da dupla de Coreys que eu já vi. Direção pouco inspirada, algumas cenas sem sentido, pelo menos a trilha sonora é massa.
Fanny e Alexander
4.3 215Outro grande trabalho de Ingmar Bergman, "Fanny e Alexander" é um conto sombrio, visualmente fascinante e com uma direção nunca menos que espetacular. Um clássico irrepreensível.
Ingrid Vai Para o Oeste
3.3 234 Assista AgoraÉ um filme que dialoga com o seu tempo e isso é muito válido. Ele prende a atenção o tempo todo, mas o problema está na construção dos personagens e também de roteiro.
Aubrey Plaza, a protagonista, é muito boa, mas a personagem beira a burrice e faltou mais astúcia para transformar a Ingrid em alguém que a gente ama odiar.
O trio topzera (Taylor, Ezra e Nicky) é insuportável. O Dan é bem mais interessante e divertido.
Mas a crítica à futilidade das redes sociais se mostra pertinente. Só seria melhor desenvolver mais os personagens para não se tornarem meras caricaturas.
No mais, premissa é ótima e o filme cumpre o papel de divertir.
O Aviso
3.0 220 Assista AgoraComecei com total interesse e expectativa nas alturas, mas a meia hora final é broxante.
Parece que o final foi feito de qualquer jeito. A atmosfera de suspense estava ótima, o Jon é um personagem muito curioso, mas o filme vai se perdendo. Expectativas desleais.
Paraíso Perdido
3.8 266A trilha é muito boa, gosto mais das músicas do início do que das últimas. Começar com aquela do Fábio Jr já é um carrão de sena, interpretada pelo Jaloo, melhor ainda.
Jaloo tá muito bem, é engraçado que até a inexperiência dele em atuação fez bem a um personagem tão único como o Imã, ele irradia o filme.
Eu gosto da família, é um prazer ver essa trupe em cena. Marjorie Estiano comprova ser uma das melhores atrizes da atualidade, mesmo com um papel pequeno, rouba a cena. Destaque também para o maravilhoso Júlio Andrade.
É um filme bom, mas irregular. A música soa meio avulsa, a não ser em uma ou duas cenas, ela não casa organicamente com a história.
A escalação é preguiçosa. Malu Galli mãe daquele cavalão Lee Taylor, cujo trabalho eu não conhecia, mas achei um ator de poucos recursos.
A mesma coisa Hermila Guedes mãe do Jaloo, fui olhar e os atores têm 7 míseros anos de diferença, e só é perdoado porque ambos são muito talentosos. Júlio Andrade também é muito novo pra ser pai da Júlia Konrad, outra atriz talentosa. Se houvesse ao menos uma passagem de tempo com os mesmos atores pra justificar essas diferenças esdrúxulas de idade. Sorte que o elenco é talentoso.
Achei o plot jogado muito de supetão e o arco de Nádia se resolve de forma superficial. Mas não é um filme ruim, apenas irregular.
Ela Quer Tudo
3.7 97 Assista AgoraQue delícia ver um filme do Spike Lee em início de carreira. É bacana ver diretores em início, porque apesar da inexperiência, eles já deixam algo que seria sua marca.
Apesar do filme ser mais leve do que viria a ser sua filmografia, já é possível ver o viés politizado do diretor.
Nola é uma personagem maravilhosa, muito bem defendida pela atriz. A Nola já falava de empoderamento sem citar a palavra, três décadas antes. Ela é da vanguarda.
Amo ver o Spike Lee atuando, também, pena que cada vez menos ele faz isso.
O filme envolve e diverte. Menos em uma cena específica, que eu não estava preparado. Logo, a produção também tem seus problemas decorrentes do discurso da época.
Hooligans
3.8 529O filme é bastante curioso e tem um ritmo frenético. O fanatismo no futebol é um assunto que extrapola continentes e classes sociais.
O panorama que o filme traz das, digamos, torcidas organizadas do futebol inglês é satisfatório. Charlie Hunnam rouba a cena o filme todo.
No terço final, o longa se rende a algumas conveniências narrativas, mas o saldo final é positivo. Um assunto atemporal e pouco retratado na sétima arte.
Se...
3.9 170Inicia de forma mais convencional e vai tornando-se, gradativamente, insano. E isso não é uma reclamação. Malcom Mcdowell em mais uma grande atuação como jovem subversivo. Não tente encontrar muitas respostas com o filme, aprecie a experiência.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 962 Assista AgoraA história prende, Vera Farmiga e Patrick Wilson brilham mais uma vez e o entretenimento é garantido. Dito isso, a ausência de James Wan é sentida e é o filme mais fraco da trilogia.
O longa se rende a alguns sustos fáceis, tirando parte da elegância dos anteriores. Além disso, por vezes flerta com o clichê e o terço final é cheio das conveniências narrativas.
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraBom entretenimento, mas não espere mais do que isso. Talvez nem fosse a intenção. Fred Ward esbanja charme e rouba a cena
Culpa
3.9 356 Assista AgoraSuspense centrado basicamente em um cenário e que tira o máximo de proveito do seu confinamento.
O protagonista é talentoso, algo necessário para a imersão na experiência. O filme não deixa a peteca cair, é bem amarrado, constrói bem o clima de tensão e tem resolução surpreendente e satisfatória. Bem redondinho.
Priscilla, a Rainha do Deserto
3.8 611 Assista AgoraUm autêntico road movie, com desventuras, descobertas, momentos tensos, enfim. Os três protagonistas dão um show, é um prazer vê-los desempenharem seus papéis com paixão e respeito.
Eu realmente não lembrava de muita coisa, até questiono se não vi só o final do filme e achava que tinha visto tudo.
Enfim, um drama cômico que diverte mas ao mesmo tempo trata de temas espinhosos de forma séria. O panorama da época é bem retratado, como a cena em que picham o ônibus, visto que, anos 90, auge do preconceito e histeria em relação ao HIV. Isso enriquece ainda mais o filme.
Claro que o filme também é vítima do tempo, há duas subtramas misóginas, a da lésbica no bar e a da esposa do Bob. Priscilla é muito representativo por um lado, mas deixa a desejar na caracterização das mulheres.
Contudo, é muito mais que uma produção cômica e colorida, pois acima de tudo é um filme espirituoso e corajoso, afinal, tem que ser levado em conta a época que foi feito
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraUm irresistível clássico, com efeitos que até hoje impressionam e um elenco afiado. Divertido e assustador na medida certa. Eric Roberts transpira charme como o vampiro mor.