O filme é tão modorrento que fiquei o tempo inteiro adiantando aquela cenarada branca toda. Quando chegou ao (?) final, pensei: ufa, ainda bem que adiantei praticamente tudo.
Tem algum ponto de análise. Uma jovem adulta (melhor expressão mesmo), que saiu do colegial (mas o colegial não saiu dela) e parece ser bem-sucedida, parece ser uma mulher forte e decidida, parece ser incrível e quer voltar à sua cidade, que ela subestima, conquistar o ex porque obviamente é melhor que a mulher provinciana dele. Uma menina mimada com uma vida de filha sem mãe pra arrumar casa e comida e que usa as pessoas conforme convém. Mas isso podia ser tão melhor trabalhado.... E ainda com um elenco bacana daqueles... Enfim...
Um filme de 2003 e a gente vê como as relações de trabalho, especialmente entre mulher subordinada e homem, tinham um quê de secretária particular + empregada doméstica e isso parece tão naturalizado. Ah, a evolução, aquela linda. Afastando-me disso, adoro a Sandra Bullock; seja na versão comediante-que-cai-atrapalhada-que-corre-aos-passinhos, seja ganhando Oscar. <3
As minhas estrelas são todas pela atuação das meninas. Eis um filme que prova que uma má direção pode acabar com algo promissor: roteiro, elenco... tudo estragado por um direcionamento terrível de roteiro. Detalhe: a Abigail tem uma maestria invejável na atuação dela. Dona da porra toda.
É lento, sim, moroso, por vezes cansativo. Mas vale a pena, tem conteúdo e tem razão de ser. Por que tão lento? Tive a impressão que pra nos transmitir para um tempo que não tinha nossa velocidade. Que as distâncias eram medidas em dias, em horas. É a figura de um outro tempo, com valores diferentes, onde "somos todos selvagens". Todos eram selvagens, todos eram animais lutando pela sobrevivência e para ter algo, ainda que pequeno. Não havia carros, aviões, mansões ali. Havia sobrevivência. E num meio desses, o mais importante era o laço afetivo, era o que dava razão àquela vida de animais. E Leo mereceu o Oscar, assim como em praticamente todos os filmes da carreira dele.
Errrr... Tem dia que a gente tá sem nada pra fazer e só resta a programação da TV paga. Mas pelo menos vi o Dave Matthews, pra compensar o desgosto de olhar pra cara de cera derretida do Adam Sandler.
Praticamente sem efeitos especiais,é um filme que angustia mais e deixa mais tenso o espectador que os terrores 'modernosos' hollywoodianos. E também é tocante, também é triste. Gostei bastante.
Refilmagem modificada de O Segredo de Sus Ojos. Sendo que infinitamente aquém do original. Desculpa aí mas a comparação inevitável com o Darin não poderia dar certo. Nem o elenco salvou.
A premissa do filme é bacana. Quem não percebe a mensagem subliminar pode considerá-lo realmente sem graça. A expressão daquela atriz que faz a mãe, apesar de deixar a desejar, é de constante angústia e tensão. A gente realmente fica exasperado de olhar a cara dela. Mas a mensagem por trás do filme é interessante...
Perceber que ela não suporta a perda do marido, convive com o medo do filho ter problemas e a sobrecarga que ele lhe provoca faz com que a gente entenda que o babadook nada mais é que a personificação da depressão. Isso é levemente indicado em algumas cenas: 1) Quando ela fala que é uma escritora que faz trabalhos infantis, fica subentendido que ela própria compôs o livro. 2) Quando a amiga diz que não aguenta ir na casa dela porque tudo é deprimente. 3) Quando o garoto fala para a mãe que depois que Babadook entra é difícil fazê-lo sair. E antes falou que ela o deixou entrar, então ela o deveria expulsar e que não desistiria dela, que ambos cuidariam um do outro. 4)Quando ela o alimenta com minhocas, assim como nós alimentamos os medos e demônios da nossa cabeça.
Esse filme é um paradoxo. Porque tanta coisa perde o sentido se o espectador desavisado não tiver lido o livro antes, que se torna confuso. Mas, pra quem leu o livro, aliás, pra quem se afunda por completo em um Gabriel Garcia Marquez, o filme se torna completamente... raso. Fora isso, o único velho maquiado convincentemente foi realmente o Javier Bardem. E toda a interpretação dele foi o que valeu a pena acima de qualquer coisa (além do bônus de ver a Fernanda Montenegro atuar tão belamente), porque a Fermina Daza foi tão pouco convincente que só tem alguma verossimilhança graças aos olhos profundos da atriz. E o Juvenal Urbino, sem comentários. Raso feito água num prato. O filme passou saltitando por todas as histórias do livro. Tentou de todas as formas ser o mais fiel possível, mas acho que pra fazer jus mesmo, precisaria ser uma minissérie em uns quatro capítulos, em espanhol, e com um elenco melhor.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraVi de novo só pra ter certeza que era foda mesmo. <3
Paixão Obsessiva
2.5 228 Assista AgoraO filme é tão modorrento que fiquei o tempo inteiro adiantando aquela cenarada branca toda. Quando chegou ao (?) final, pensei: ufa, ainda bem que adiantei praticamente tudo.
Jovens Adultos
3.0 874 Assista AgoraTem algum ponto de análise. Uma jovem adulta (melhor expressão mesmo), que saiu do colegial (mas o colegial não saiu dela) e parece ser bem-sucedida, parece ser uma mulher forte e decidida, parece ser incrível e quer voltar à sua cidade, que ela subestima, conquistar o ex porque obviamente é melhor que a mulher provinciana dele.
Uma menina mimada com uma vida de filha sem mãe pra arrumar casa e comida e que usa as pessoas conforme convém.
Mas isso podia ser tão melhor trabalhado.... E ainda com um elenco bacana daqueles... Enfim...
Amor à Segunda Vista
3.2 414 Assista AgoraUm filme de 2003 e a gente vê como as relações de trabalho, especialmente entre mulher subordinada e homem, tinham um quê de secretária particular + empregada doméstica e isso parece tão naturalizado.
Ah, a evolução, aquela linda.
Afastando-me disso, adoro a Sandra Bullock; seja na versão comediante-que-cai-atrapalhada-que-corre-aos-passinhos, seja ganhando Oscar. <3
As Aventuras de Robinson Crusoé
2.8 35 Assista AgoraNão gostei mesmo dos gatos como vilões. Até os filhotes nasciam vilões hauehuahue. Totalmente diferente da história, bem pobrinho de enredo e graça.
Duas Irmãs
2.9 183 Assista AgoraAs minhas estrelas são todas pela atuação das meninas. Eis um filme que prova que uma má direção pode acabar com algo promissor: roteiro, elenco... tudo estragado por um direcionamento terrível de roteiro. Detalhe: a Abigail tem uma maestria invejável na atuação dela. Dona da porra toda.
O Bebê de Bridget Jones
3.5 552 Assista AgoraRi, gargalhei algumas vezes. Uma comédia que conseguiu manter o nível de excelência em suas continuações.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraÉ lento, sim, moroso, por vezes cansativo. Mas vale a pena, tem conteúdo e tem razão de ser. Por que tão lento? Tive a impressão que pra nos transmitir para um tempo que não tinha nossa velocidade. Que as distâncias eram medidas em dias, em horas. É a figura de um outro tempo, com valores diferentes, onde "somos todos selvagens". Todos eram selvagens, todos eram animais lutando pela sobrevivência e para ter algo, ainda que pequeno. Não havia carros, aviões, mansões ali. Havia sobrevivência. E num meio desses, o mais importante era o laço afetivo, era o que dava razão àquela vida de animais.
E Leo mereceu o Oscar, assim como em praticamente todos os filmes da carreira dele.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraTrês incansáveis horas de filme, de uma ternura comovente, sem descambar pro piegas. Faz pensar... faz pensar muito. <3 <3
Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme
3.3 404 Assista AgoraNão tem como não esperar mais, depois do primeiro.
Professora Sem Classe
2.7 2,0K Assista AgoraNa falta de outra coisa...
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraErrrr... Tem dia que a gente tá sem nada pra fazer e só resta a programação da TV paga. Mas pelo menos vi o Dave Matthews, pra compensar o desgosto de olhar pra cara de cera derretida do Adam Sandler.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraNão tem um remake que supere o tom trash, dramático e angustiante desse filme. Nem a Chloe Moretz conseguiu chegar perto.
Proposta Indecente
3.3 421 Assista AgoraUm clássico é um clássico. E realmente acho o Woody Harrelson um ator que merecia papéis e reconhecimento maiores. <3 sa
Tese Sobre um Homicídio
3.4 310 Assista AgoraDarin é um caso à parte, mas o filme prometia - e merecia - mais. Beeem mais....
Água Negra
3.2 137Praticamente sem efeitos especiais,é um filme que angustia mais e deixa mais tenso o espectador que os terrores 'modernosos' hollywoodianos. E também é tocante, também é triste. Gostei bastante.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraNem ou dar nota pra esse filme. Ele mexeu comigo de uma forma muito pessoal, então a nota seria tendenciosa.
O Bom Vizinho
3.3 154 Assista AgoraNão é terror. É um drama sobre consequências e julgamento prévio. Muito tocante, por sinal.
Encurralados
3.5 417Achei o final previsível mesmo. E a justificativa pra trama muito mal alicerçada.
Olhos da Justiça
3.2 449 Assista AgoraRefilmagem modificada de O Segredo de Sus Ojos. Sendo que infinitamente aquém do original. Desculpa aí mas a comparação inevitável com o Darin não poderia dar certo. Nem o elenco salvou.
A Colônia
2.4 256 Assista AgoraA premissa inicial é interessante, mas perde a força e o sentido. Muito, muito fraco.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraHá muito tempo eu não via uma comédia tão bacana.
O Babadook
3.5 2,0KA premissa do filme é bacana. Quem não percebe a mensagem subliminar pode considerá-lo realmente sem graça. A expressão daquela atriz que faz a mãe, apesar de deixar a desejar, é de constante angústia e tensão. A gente realmente fica exasperado de olhar a cara dela.
Mas a mensagem por trás do filme é interessante...
Perceber que ela não suporta a perda do marido, convive com o medo do filho ter problemas e a sobrecarga que ele lhe provoca faz com que a gente entenda que o babadook nada mais é que a personificação da depressão. Isso é levemente indicado em algumas cenas:
1) Quando ela fala que é uma escritora que faz trabalhos infantis, fica subentendido que ela própria compôs o livro.
2) Quando a amiga diz que não aguenta ir na casa dela porque tudo é deprimente.
3) Quando o garoto fala para a mãe que depois que Babadook entra é difícil fazê-lo sair. E antes falou que ela o deixou entrar, então ela o deveria expulsar e que não desistiria dela, que ambos cuidariam um do outro.
4)Quando ela o alimenta com minhocas, assim como nós alimentamos os medos e demônios da nossa cabeça.
O Amor nos Tempos do Cólera
3.5 288Esse filme é um paradoxo. Porque tanta coisa perde o sentido se o espectador desavisado não tiver lido o livro antes, que se torna confuso. Mas, pra quem leu o livro, aliás, pra quem se afunda por completo em um Gabriel Garcia Marquez, o filme se torna completamente... raso.
Fora isso, o único velho maquiado convincentemente foi realmente o Javier Bardem. E toda a interpretação dele foi o que valeu a pena acima de qualquer coisa (além do bônus de ver a Fernanda Montenegro atuar tão belamente), porque a Fermina Daza foi tão pouco convincente que só tem alguma verossimilhança graças aos olhos profundos da atriz. E o Juvenal Urbino, sem comentários. Raso feito água num prato.
O filme passou saltitando por todas as histórias do livro. Tentou de todas as formas ser o mais fiel possível, mas acho que pra fazer jus mesmo, precisaria ser uma minissérie em uns quatro capítulos, em espanhol, e com um elenco melhor.