Baumbach misturou "Cenas de um Casamento" do Bergman, com "Kramer vs Kramer" do Benton, e não conseguiu criar algo verdadeiro nessa bagunça híbrida. O grande problema do Baumbach é não conseguir uma imersão total no tema, se perdendo em cenas que variam entre "cutes" ou engraçadinhas. Os atores até buscam essa profundidade, se entregam, mas o texto é fraco, sem estruturar os personagens de uma forma mais íntima e pessoal. Dar close nos rostos, deglamourizar os atores, não basta.
Encontro titânico de 4 grandes estetas do cinema, Pesci, Pacino, DeNiro e Scorsese. Apesar da acertada vontade do Scorsese em remoçar os atores por CGI ter se mostrado ainda algo falho, o filme ganha em equilíbrio e ritmo nas performances dos atores. Pesci é um caso à parte. A sutileza de seu personagem, e do ator, em sugerir a violência de seus atos, é incrível e marcante. E são cenas após cenas de um primor clássico, que só um amante da sétima arte com olhar atento pode saborear em sua totalidade essa iguaria. E não, não é longo. Para quem entender todas as nuances artísticas e históricas, o filme passa rápido demais.
A dobradinha Heston-Kennedy já tinham participado de outro filme catástrofe 1974, Terremoto. Aeroporto 75 é uma espécie de Speed, onde uma mulher, no caso aeromoça, não tem idéia de como pilotar um 747 após um acidente que praticamente eliminou todos os pilotos. A Sandra Bullock da vez é a belíssima Karen Black, que apesar de todos os exageros, dá credibilidade a trama. Um excelente filme de entretenimento anos 70.
Uma comédia de humor negro que agradou o juri de Cannes pelo seu lado de retrato social entre classes na próspera Coréia do Sul. Um patrão que diz que seu motorista tem cheiro de pobre, que impregna o carro, mas ele tolera, afinal é "compreensivo", é mensagem universal. Mensagem triste e forte. E existe uma lição aí sobre felicidade. O sonho do pobre é ascender, usufruir tudo que a sociedade de consumo pode oferecer. Só se esquecem que talvez não achem a felicidade nesse universo.
Filme para o idiota funcional passar a tarde de sábado vibrando com um suspense tosco e mal elaborado, e com uma das piores e mais limitadas atrizes da atualidade, Anna Kendrick e suas caretas. Apenas insuportável
Fundo do poço para o aracnídeo, nessa versão juvenil do personagem, com uma preocupação maior na questão da inclusão do que propriamente no roteiro. Um Aranha bobalhão, uma Mary Jane feia demais e sem carisma e um amigo gorducho que tenta fazer o papel de comic relief, mas é muito ruim. Um verdadeiro chute no saco de qualquer cristão. Como essa franquia já está no automático de arrecadação, essa bosta deve continuar. Aí quando os mestres Scorsese e Coppola falam que isso não é cinema, a nerdalhada fica "chatiada". Hahaha
O público médio do Netflix vai relinchar contra o filme, acusar de incompreensível e tedioso, mas a visão do democrata liberal (o cara de esquerda por aqui) Soderbergh, é bem humorada, embora imprecisa e parcial. Explicar como funcionam as lavanderias de dinheiro corrupto no mundo inteiro, pegando o Panamá Papers como exemplo, e apenas criticar candidaturas republicanas, no caso implícito a do Trump, falar de Odebrecht (no sotaque risível do filme ficou Odebreque) e não mencionar que foi em um governo de esquerda que essa empreiteira contagiou países sul-americanos e africanos, é no mínimo uma passada de pano imperdoável. É por colocar a poeira democrata liberal e de governos sul-americanos de esquerda para debaixo do tapete que o belo discurso/apelo final perde o seu impacto. Uma pena
Joaquim Phoenix em uma performance histórica? HAHAHAHAHA (risos de Coringa) Difícil engolir o hype que esse filme está tendo com os Millennials, com o pessoal literalmente dizendo que esse é o melhor filme da vida, que o Joaquim dá um show, que o diretor se revelou... Primeiramente, o filme é um verdadeiro chute no saco, duas longas horas da mais pura presepada do Joaquim, talvez o mais sacana dos atores atuais. Já chegou a ficar dois anos na sacanagem pagando de maluco. O Coringa, coitado do Coringa, só foi respeitado com o Ledger e o Nolan. O Todd Phillips, o cara da trilogia "Se Beber não Case", não é um grande diretor. Mas a marra que o cara tá por conta de prêmio em Berlim e críticos paga pau, está grande. Usou referências de Taxi driver, Desejo de Matar e Rei da Comédia, tudo pra dar um ar mais referencial, mas no fundo não passa de mais um filme raso mas muito bem "marqueteado". Parabéns para o pessoal do departamento comercial da Warner
Que o personagem John Rambo já se descaracterizou totalmente desde o primeiro filme, isso todos nós sabemos. Na real, o personagem iria se matar no primeiro, mas Stallone, muito malandramente não permitiu. O cara não é o rei das franquias à toa. O problema é que nesse último, ele não tem um vestígio sequer do personagem original. Poderia se chamar Jack, ou Bill, que não faria a mínima diferença. Essas histórias toscas de vingança servem para o idiota funcional gozar nas calças no escurinho do cinema. E para facilitar esse gozo, Stallone adotou o estilo gore, com detalhes cruéis em cada morte. Um recurso vazio como a cabeça desse velho ancião. Ainda bem que a bilheteria do filme foi mais gore que ele, baixíssima, evitando a continuação dessa franquia. Embora de bobo Stallone não tem nada. Sempre tem um cavalo salvador caso a bilheteria fosse expressiva. RIP finalmente John Rambo
Besson parece ter gostado muito da franquia John Wick, adotando sem cerimônias as cenas de ação com armas. Tudo na beira do inverossímil e improvável, com uma atuação lacônica e inexpressiva da atriz principal. Idas e voltas e reviravoltas na narrativa não ajudam muito. Charlize Theron fez melhor em "Atomic Blonde"
O dublê, agora diretor, Chad Stahelski continua criando grandes e inventivas cenas de ação. O problema é que o roteiro é muito chutado, difícil de crer. Fica como passatempo.
Não é uma homenagem ao cinema, mas uma homenagem ao cinema geek, cheio de referências de sub-produtos, ou guilty pleasures, que passam longe de qualquer análise de qualidade. Então, homenagear o cinema com citações de séries antigas ou filmes B italianos vai agradar aos que viveram essa época e tem uma ligação sentimental com isso tudo. A narrativa se passa no fim dos anos 60, mas o formato, a apresentação é toda anos 70. Muitos falam em ler sobre o caso Mason/Tate para entender melhor o filme. Eu acho que nem vale perder tempo com isso já que o Tarantino mais uma vez quer reescrever a história, como fez em Bastardos Inglórios. E isso talvez seja o grande erro. A história de um astro decadente por si só já bastaria para desenvolver dentro do cenário proposto. Inserir a Sharon Tate foi simplesmente para nada. O valor disso é zero. A não ser brincar de Deus e alterar o destino dela. Uma das maiores bobagens do Tarantino. Nove filmes e ele se recusa a amadurecer suas narrativas, estacionou no geekismo, vai fazer Star Trek, enfim, ruma para um gueto de diretores promissores que não conseguiram chegar a um nível que poucos ultimamente chegam hoje em dia. Tarantino cultua os italianos errados. Em vez de Corbucci, Margheriti, deveria se influenciar por Fellini, Visconti, Antonioni. Dito isso, sim, o filme diverte, boas atuações, excelente desmistificada na figura do Lee, mas meu lamento é que não passa disso, que o Tarantino podia ser muito mais
Peter Sellers em um papel que renderia mais na mão do Mastroianni, ou do Gassman, mas dentro do possível de um roteiro irregular, ele se esforça ao máximo. Definitivamente não é um Dr. Strangelove. A então mulher do Sellers, a sueca Britt Ekland, também está totalmente miscast, em um papel mais para uma Loren. Até entendo a vontade de De Sica e dos produtores em seduzir uma platéia mais ampla, mas aparentemente não funcionou.
Netflix em sua corrida para formar um catálogo robusto de filmes para competir com a Disney e a Apple vêm fazendo todo tipo de porcaria nas coxas. Esse filme é mais uum exemplo disso. Lixo totalmente dispensável.
Trilha do Isaac Hayes é o ponto alto nesse policial black exploitation com cara de filme B. Violento e sexista, o filme já vale por isso. Uma época em que não se tinha muito mimimi do pessoal leitinho de pera
Com câncer terminal, o tal professor sai por aí sem filtros, em uma sucessão de cenas irreais, um verdadeiro roteiro terminal, sem chance de vida. Fuja.
Shyamalan sempre se achou maior do que realmente é, mas o ego inflado desde o sucesso de Sexto Sentido não deixa ele perceber isso. Glass é um fechamento pomposo para uma trilogia que poderia propor uma outra visão do gênero herói, já superbatido. Na ânsia de fazer algo "artístico" ou diferenciado, Shyamalan erra em ambas. Fez um filme que se acha mais do que é. Na realidade é mal elaborado, pueril, cheio de furos e cenas que não fazem o menor sentido, o que lega o filme ao esquecimento. Não é um Watchmen. Passa longe. Falta talento real para um diretor que se apegou ao truque da surpresinha final de roteiro. É pouco. Fica um elogio ao esforço de atuação do McAvoy. Se trocar uma ideia com o Shyamalan, ele vai dizer que foi incompreendido. Dizem que chegou a chorar pelo fracasso do filme. Que esse choro coloque os pés dele no chão e amadureça.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraBaumbach misturou "Cenas de um Casamento" do Bergman, com "Kramer vs Kramer" do Benton, e não conseguiu criar algo verdadeiro nessa bagunça híbrida. O grande problema do Baumbach é não conseguir uma imersão total no tema, se perdendo em cenas que variam entre "cutes" ou engraçadinhas. Os atores até buscam essa profundidade, se entregam, mas o texto é fraco, sem estruturar os personagens de uma forma mais íntima e pessoal. Dar close nos rostos, deglamourizar os atores, não basta.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraEncontro titânico de 4 grandes estetas do cinema, Pesci, Pacino, DeNiro e Scorsese. Apesar da acertada vontade do Scorsese em remoçar os atores por CGI ter se mostrado ainda algo falho, o filme ganha em equilíbrio e ritmo nas performances dos atores. Pesci é um caso à parte. A sutileza de seu personagem, e do ator, em sugerir a violência de seus atos, é incrível e marcante. E são cenas após cenas de um primor clássico, que só um amante da sétima arte com olhar atento pode saborear em sua totalidade essa iguaria. E não, não é longo. Para quem entender todas as nuances artísticas e históricas, o filme passa rápido demais.
Projeto Gemini
2.8 460 Assista AgoraDesastre total, graças a um roteiro muito ruim e efeitos especiais piores ainda. Fiasco.
Aeroporto 75
3.1 30A dobradinha Heston-Kennedy já tinham participado de outro filme catástrofe 1974, Terremoto. Aeroporto 75 é uma espécie de Speed, onde uma mulher, no caso aeromoça, não tem idéia de como pilotar um 747 após um acidente que praticamente eliminou todos os pilotos. A Sandra Bullock da vez é a belíssima Karen Black, que apesar de todos os exageros, dá credibilidade a trama. Um excelente filme de entretenimento anos 70.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraUma comédia de humor negro que agradou o juri de Cannes pelo seu lado de retrato social entre classes na próspera Coréia do Sul. Um patrão que diz que seu motorista tem cheiro de pobre, que impregna o carro, mas ele tolera, afinal é "compreensivo", é mensagem universal. Mensagem triste e forte. E existe uma lição aí sobre felicidade. O sonho do pobre é ascender, usufruir tudo que a sociedade de consumo pode oferecer. Só se esquecem que talvez não achem a felicidade nesse universo.
Um Pequeno Favor
3.3 694 Assista AgoraFilme para o idiota funcional passar a tarde de sábado vibrando com um suspense tosco e mal elaborado, e com uma das piores e mais limitadas atrizes da atualidade, Anna Kendrick e suas caretas. Apenas insuportável
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraFundo do poço para o aracnídeo, nessa versão juvenil do personagem, com uma preocupação maior na questão da inclusão do que propriamente no roteiro. Um Aranha bobalhão, uma Mary Jane feia demais e sem carisma e um amigo gorducho que tenta fazer o papel de comic relief, mas é muito ruim. Um verdadeiro chute no saco de qualquer cristão. Como essa franquia já está no automático de arrecadação, essa bosta deve continuar. Aí quando os mestres Scorsese e Coppola falam que isso não é cinema, a nerdalhada fica "chatiada". Hahaha
A Lavanderia
3.3 246O público médio do Netflix vai relinchar contra o filme, acusar de incompreensível e tedioso, mas a visão do democrata liberal (o cara de esquerda por aqui) Soderbergh, é bem humorada, embora imprecisa e parcial. Explicar como funcionam as lavanderias de dinheiro corrupto no mundo inteiro, pegando o Panamá Papers como exemplo, e apenas criticar candidaturas republicanas, no caso implícito a do Trump, falar de Odebrecht (no sotaque risível do filme ficou Odebreque) e não mencionar que foi em um governo de esquerda que essa empreiteira contagiou países sul-americanos e africanos, é no mínimo uma passada de pano imperdoável. É por colocar a poeira democrata liberal e de governos sul-americanos de esquerda para debaixo do tapete que o belo discurso/apelo final perde o seu impacto. Uma pena
O Gângster
4.0 456 Assista AgoraRidley bastante burocrata nessa narrativa sem grandes surpresas.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista AgoraYeah, bitch! Muito bom revisitar o universo raiz do Breaking Bad, com direito a showdown e tudo. Agora só falta a fusão com o Better Call Saul
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraJoaquim Phoenix em uma performance histórica? HAHAHAHAHA (risos de Coringa) Difícil engolir o hype que esse filme está tendo com os Millennials, com o pessoal literalmente dizendo que esse é o melhor filme da vida, que o Joaquim dá um show, que o diretor se revelou... Primeiramente, o filme é um verdadeiro chute no saco, duas longas horas da mais pura presepada do Joaquim, talvez o mais sacana dos atores atuais. Já chegou a ficar dois anos na sacanagem pagando de maluco. O Coringa, coitado do Coringa, só foi respeitado com o Ledger e o Nolan. O Todd Phillips, o cara da trilogia "Se Beber não Case", não é um grande diretor. Mas a marra que o cara tá por conta de prêmio em Berlim e críticos paga pau, está grande. Usou referências de Taxi driver, Desejo de Matar e Rei da Comédia, tudo pra dar um ar mais referencial, mas no fundo não passa de mais um filme raso mas muito bem "marqueteado". Parabéns para o pessoal do departamento comercial da Warner
Rambo: Até o Fim
3.2 551 Assista AgoraQue o personagem John Rambo já se descaracterizou totalmente desde o primeiro filme, isso todos nós sabemos. Na real, o personagem iria se matar no primeiro, mas Stallone, muito malandramente não permitiu. O cara não é o rei das franquias à toa. O problema é que nesse último, ele não tem um vestígio sequer do personagem original. Poderia se chamar Jack, ou Bill, que não faria a mínima diferença. Essas histórias toscas de vingança servem para o idiota funcional gozar nas calças no escurinho do cinema. E para facilitar esse gozo, Stallone adotou o estilo gore, com detalhes cruéis em cada morte. Um recurso vazio como a cabeça desse velho ancião. Ainda bem que a bilheteria do filme foi mais gore que ele, baixíssima, evitando a continuação dessa franquia. Embora de bobo Stallone não tem nada. Sempre tem um cavalo salvador caso a bilheteria fosse expressiva. RIP finalmente John Rambo
Anna: O Perigo Tem Nome
3.4 289 Assista AgoraBesson parece ter gostado muito da franquia John Wick, adotando sem cerimônias as cenas de ação com armas. Tudo na beira do inverossímil e improvável, com uma atuação lacônica e inexpressiva da atriz principal. Idas e voltas e reviravoltas na narrativa não ajudam muito. Charlize Theron fez melhor em "Atomic Blonde"
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista AgoraVirou exagero de stunts, quase sem enredo. Diverte, mas poderia ser mais elaborado e menos espetaculoso.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraO dublê, agora diretor, Chad Stahelski continua criando grandes e inventivas cenas de ação. O problema é que o roteiro é muito chutado, difícil de crer. Fica como passatempo.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraNão é uma homenagem ao cinema, mas uma homenagem ao cinema geek, cheio de referências de sub-produtos, ou guilty pleasures, que passam longe de qualquer análise de qualidade. Então, homenagear o cinema com citações de séries antigas ou filmes B italianos vai agradar aos que viveram essa época e tem uma ligação sentimental com isso tudo. A narrativa se passa no fim dos anos 60, mas o formato, a apresentação é toda anos 70. Muitos falam em ler sobre o caso Mason/Tate para entender melhor o filme. Eu acho que nem vale perder tempo com isso já que o Tarantino mais uma vez quer reescrever a história, como fez em Bastardos Inglórios. E isso talvez seja o grande erro. A história de um astro decadente por si só já bastaria para desenvolver dentro do cenário proposto. Inserir a Sharon Tate foi simplesmente para nada. O valor disso é zero. A não ser brincar de Deus e alterar o destino dela. Uma das maiores bobagens do Tarantino. Nove filmes e ele se recusa a amadurecer suas narrativas, estacionou no geekismo, vai fazer Star Trek, enfim, ruma para um gueto de diretores promissores que não conseguiram chegar a um nível que poucos ultimamente chegam hoje em dia. Tarantino cultua os italianos errados. Em vez de Corbucci, Margheriti, deveria se influenciar por Fellini, Visconti, Antonioni. Dito isso, sim, o filme diverte, boas atuações, excelente desmistificada na figura do Lee, mas meu lamento é que não passa disso, que o Tarantino podia ser muito mais
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraTarantino de coleira solta, reescrevendo a história sem medo de ser feliz.
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraUma das maiores comédias de humor negro já feitas, com uma atuação histórica do Sellers. Primeira obra prima do gênio Kubrick.
O Fino da Vigarice
4.0 9Peter Sellers em um papel que renderia mais na mão do Mastroianni, ou do Gassman, mas dentro do possível de um roteiro irregular, ele se esforça ao máximo. Definitivamente não é um Dr. Strangelove. A então mulher do Sellers, a sueca Britt Ekland, também está totalmente miscast, em um papel mais para uma Loren. Até entendo a vontade de De Sica e dos produtores em seduzir uma platéia mais ampla, mas aparentemente não funcionou.
Mistério no Mediterrâneo
3.0 619 Assista AgoraA boa química do casal(Sandler/Aniston) não esconde a fragilidade do roteiro
À Queima-Roupa
2.8 96 Assista AgoraNetflix em sua corrida para formar um catálogo robusto de filmes para competir com a Disney e a Apple vêm fazendo todo tipo de porcaria nas coxas. Esse filme é mais uum exemplo disso. Lixo totalmente dispensável.
Shaft
3.6 55 Assista AgoraTrilha do Isaac Hayes é o ponto alto nesse policial black exploitation com cara de filme B. Violento e sexista, o filme já vale por isso. Uma época em que não se tinha muito mimimi do pessoal leitinho de pera
O Professor
3.2 128 Assista AgoraCom câncer terminal, o tal professor sai por aí sem filtros, em uma sucessão de cenas irreais, um verdadeiro roteiro terminal, sem chance de vida. Fuja.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraShyamalan sempre se achou maior do que realmente é, mas o ego inflado desde o sucesso de Sexto Sentido não deixa ele perceber isso. Glass é um fechamento pomposo para uma trilogia que poderia propor uma outra visão do gênero herói, já superbatido. Na ânsia de fazer algo "artístico" ou diferenciado, Shyamalan erra em ambas. Fez um filme que se acha mais do que é. Na realidade é mal elaborado, pueril, cheio de furos e cenas que não fazem o menor sentido, o que lega o filme ao esquecimento. Não é um Watchmen. Passa longe. Falta talento real para um diretor que se apegou ao truque da surpresinha final de roteiro. É pouco. Fica um elogio ao esforço de atuação do McAvoy. Se trocar uma ideia com o Shyamalan, ele vai dizer que foi incompreendido. Dizem que chegou a chorar pelo fracasso do filme. Que esse choro coloque os pés dele no chão e amadureça.