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Últimas opiniões enviadas

  • Gustavo Barros

    O cinema sempre foi predominantemente sobre uma visão masculina da sociedade e das pessoas, por isso sempre é uma experiência valiosa absorver obras que vem de outras perspectivas não padronizadas, aqui Claire faz um estudo bem poético sobre a masculinidade e as interações entre um grupo de homens, potencializados pela situação de isolamento de soldados que convivem diariamente sem contato com o sexo oposto em sua grande parte.
    O contraste das situações tipicamente militares com os movimentos de balé especificamente feitos para o filme causam uma sensação de sensualidade que beira a obra quase que como um todo, um olhar sobre os corpos que não estamos acostumados a ver. Inveja, medo e repressão, um triste retrato para aqueles que encontram sua liberdade apenas no final, uma jornada bem única para aqueles que se interessarem.

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  • Gustavo Barros

    Discutir cinema e tudo que o envolve é sempre algo interessante, existem diversos pontos de vista sobre como apreciá-lo ou fazê-lo, e este é um exercício proposto aqui de uma forma muito pessoal por Agnès, ao passo em que analisa sua carreira, suas paixões e inspirações, passando por todos os campos em que fora envolvida, desde a criação de seus filmes até sua abordagem com as fotografias.
    É incrível como o documentário trabalha essa metalinguagem de sua autora com suas obras, já que as próprias obras já são metalinguísticas por sua criação, com cenas onde a própria diretora aparece, momentos onde há conversas com as pessoas filmadas e apresentações da Varda para um público, onde tudo se entrelaça para entendermos melhor sua visão sobre sua vida e todas suas criações, como ela vê o impacto disso nas pessoas e como aquilo impactou sua vida e representavam fases e momentos vividos por ela.
    Mesmo nunca tido contado com sua filmografia, o documentário não perde sua força, muito pelo contrário, minha curiosidade e interesse por ela apenas aumentou, poucos filmes me deixaram sem palavras como esse, realmente um retrato belo de uma pessoa apaixonada pelo seu ofício e pelas pessoas que representava e que participavam de suas criações, com uma visão muito clara e interessante sobre essa arte, recomendo a todos.

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  • Gustavo Barros

    Esse é o primeiro filme do Fellini que assisto, e que surpresa maravilhosa, acho que a cena que descreve melhor o que é esse filme em uma frase é quando no segmento final, ao final de uma festa uma personagem diz "obrigado pela festa, mas chegou a hora de ir embora" e é muito sobre isso que o filme aborda, onde nosso protagonista fica nessa odisseia de acontecimentos hiper reais, como se abrigasse em suas aventuras e festas para fugir de sua realidade, de algo "comum" e da normalidade, ao passo em que acompanhamos diversos comentários sobre essa sociedade artística e elite italiana, que por sua vez era a mesma que o diretor estava inserido em quanto vivo, as quase 3h de filme pesam em alguns momentos mas acho que isso é uma das poucas coisas ruins que posso dizer já que toda a qualidade geral do filme o carrega com muita facilidade, toda a noção de enquadramento e coreografia geraram cenas incríveis que só melhoraram a experiência, ansioso pelo que verei a seguir dele.

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  • Ninfa
    Ninfa

    Opa Gustavo como vai?....... Espero poder continuar lendo seus comentários transcendentais que nos levam a enxergar outra perspectiva, bela e límpida. Como se você conseguisse dialogar telepaticamente com o diretor, passo a compreender nuances dos filmes vistos 1,2 ou mais vezes com mais detalhes, como que você pudesse girar um caleidoscópio da percepção cinematográfica. Em filosofia damos a isso o nome de estética, e, talvez sem querer, você já trabalha com ela em suas resenhas.

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