O filme que eu estava precisando assistir, foi como um abraço. Não vou entrar em aspectos técnicos (que estão incríveis) mas o que mais marcou aqui foi o que esse filme me causou no coração. Me emocionei em várias cenas.
Nós adultos, precisamos ora ou outra de filmes como esse pra não esquecermos de sonhar e do que realmente importa.
Enquanto assistia esqueci dos problemas e tristezas da vida adulta. O cinema, é também um lugar pra se refugiar, assim como o chocolate.
Entre tantas coisas das quais eu poderia falar sobre esse filme, vou apenas citar a importância em se cultivar conexões reais, profundas e saudáveis com as pessoas. Seja no amor, na amizade, ou familiares.
A profundidade, complexidade e intensidade das relações humanas em todos os seus aspectos, são escancaradas aqui.
Os diálogos, a solidão dos personagens, suas decisões e maneira de viver me prenderam do início ao fim. As atuações do Colin Farrell como Pádraic, e da Kerry Condon como Siobhan, estão IMPECÁVEIS. A ambientação, roteiro, fotografia, diálogos desse filme me fizeram relembrar os motivos dos quais sou apaixonado por cinema, uma obra de arte.
Estou DESTRUÍDO. E não sei como juntar os pedaços de mim novamente.
Esse filme é poesia que anda. De uma sensibilidade palpável.
A representação mais fiel e crua de como nós, LGBTs, vamos nos moldando, reprimindo e sofrendo com os comentários, julgamentos e opressões das pessoas, por mais sutis ou diretos que sejam, durante toda a vida.
Como algo tão natural e belo pode se transformar em um história triste pelo medo do não pertencimento, do se sentir diferente. Como tudo seria mais simples se apenas pudéssemos viver nossas vidas sem temer o preconceito alheio, os olhares, a falta de tato e de noção das pessoas. Como as violências mesmo que consideradas "bobas" podem ferir alguém.
Como dói o abandono de quem vê no outro um universo inteiro. Ali, Remi sentiu a pior dor do mundo.
Tudo poderia ter sido diferente. A poesia da vida está em ser quem se é. Da forma mais pura e honesta possível.
Segundo filme do Asghar Farhadi que assisti, o primeiro foi "O Apartamento". Mais uma vez fui imergido nas diferenças culturais do cinema Iraniano com detalhes que muitas vezes nos chocam e nos fazem refletir nessas diferenças tão marcantes. Presenciamos em toda película o poder e a influencia (o medo e a culpa) que a religião ocupa na vida de cada uma daquelas pessoas. Deixando de lado seus sonhos, desejos, suas necessidades pessoais e até mesmo a verdade por causa dela.
Grande parte dos personagens possuem problemáticas, todos ali cometem erros e falhas. Muitos parecem esconder algo. São demasiadamente humanos. Você não consegue ou quer torcer por um ou outro personagem mas torce até o fim pela verdade.
O filme foi lindamente dirigido, com atuações maravilhosas, trazendo em seu final o que para mim foi o principal momento do filme. Ali você entende tudo! O peso de uma criança em precisar escolher com qual dos pais quer morar e conviver. O impacto disso em sua vida. O casal exala frieza de ambas as partes e a filha parece ser o elo emocional entre eles. Ela é quem mostra, em alguns momentos, ser a única que tem esperança na reconciliação dos pais.
"O mundo é cego, e tu vens exatamente dele" "Tiveste sede de sangue, e eu de sangue te encho."
— Dante Alighieri
Um filme cru. Cheio de questões filosóficas e sociopolíticas. A violência exacerbada nem é o que mais me chamou atenção ali, e sim a apatia e frieza perfeitamente inseridas na construção do personagem principal — um psicopata narcisista que se perde em si mesmo. Críticas escancaradas a uma sociedade misógina, governos armamentistas, entre outras questões importantes que são também abordadas na película. A atuação do Matt Dillon está impecável e nos faz imergir nessa loucura toda até o inferno.
"I believe that heaven and hell are one and the same. The soul belongs to heaven and the body to hell. The soul is the reason, and the body is all the dangerous things."
"- Eu te queria? - Sim. - Não me surpreende. Já estou pensando em você."
"Os segredos nem sempre são coisas que tentamos esconder. Às vezes, só não temos a quem contá-los."
A genialidade de Céline Sciamma em nos apresentar histórias com extrema sensibilidade e de formas inesquecíveis como em "portrait of a lady on fire" e "tomboy" aparece também aqui em "Petite Maman".
A película é de uma delicadeza sublime e mágica. Tudo nesse filme me encantou: a sua simplicidade, os silêncios, os olhares, as brincadeiras. O profundo carinho entre mãe e filha, o respeito mútuo.
A proximidade entre elas que é redescoberta e desenvolvida quando ela visita a mãe em sua infância. Os momentos delas brincando juntas, trouxeram à Nelly mais compreensão sobre Marion e suas questões como, por exemplo, sua depressão.
Os diálogos são sensacionais e em alguns momentos me fizeram sentir certa angustia, por medo de me deparar com algo ruim no final do filme, porém nunca estive tão enganado. Terminei o filme surpreendentemente feliz.
É encantador como um filme que nos é apresentado de forma tão simples pode ser tão profundo.
No início do filme é como se te entregassem um balde de água nas mãos e no final você fez dele um oceano inteiro com tudo que viu ali.
Bom, posso dizer que visualmente é um filme impecável. Os efeitos estão incríveis aqui e é perceptível que a cada filme a Marvel vem se superando nesse aspecto. Além disso, a caracterização dos personagens está igualmente fantástica. Porém, creio que o roteiro se perdeu e poderia ter sido muito melhor e bem mais aproveitado.
A Wanda roubou a cena aqui, ela é o centro da história. As principais e melhores cenas/acontecimentos do filme são com ela. O roteiro é basicamente sobre ela querer voltar para o multiverso em que tem sua família (assim como em WandaVision). Pra mim, que vi a série (e amei) é como ver a mesma história sendo contada pela segunda vez pois basicamente a premissa é a mesma só que agora com a participação do Dr. Strange e seu núcleo ahahah.
Terminei o filme com a sensação de que não estava assistindo um filme do dr. strange com a participação da wanda, e sim o contrário.
Não é que não gostei do filme, eu curti, me prendeu, etc. Mas a real é que poderia ser sido muito melhor se tivessem trabalhado mais nesse roteiro.
Eu adoro o personagem do dr. strange, adoro a wanda e é por isso que acredito que deveriam tê-los honrado com um filme melhor.
Acredito que pela primeira vez num filme da Marvel os elementos "surpresa" que deveriam e geralmente são cômicos não funcionaram aqui, não foram aproveitados da forma como poderiam, ficando rasos na história e aparecendo brevemente.
"Childhood is a knife stuck in your throat. It can´t be easily removed"
"Ideas only survuve if we´re there to defend them"
É impossível descrever com exatidão o que este filme fez comigo. É impossível não ter empatia pela Nawal e sua história. Que horrível é viver em meio a guerra, violência, preconceitos, julgamentos, perdas e a morte ao longo da vida e ainda assim permanecer em amor até o fim. A vida da Nawal foi sofrimento atrás de sofrimento, e no sofrimento ela lutou, cantou, e nunca se rendeu. Nossa história é maior que nós.
Eu consegui perceber que eram os gêmeos que haviam nascido na prisão e que o filho dela era também o pai dos gêmeos muito cedo na história, nada disso impediu com que eu sentisse o impacto da película até a alma.
. Não sabemos nada sobre a realidade disso. Não podemos mensurar sua dor e medo. A religião trazendo qualquer coisa menos o que deveria trazer. O terror, a destruição. Tudo nesse filme dilacera o que entendemos sobre viver. Eu nunca vou esquecer esse filme.
Um filme com muitas camadas, que toca e fala. Me senti totalmente imerso. Trilha sonora impecável de perfeita com radiohead, frank ocean, etc. Tanto a trilha como a fotografia, as cores e os movimentos da câmera são tão presentes na película que se tornam personagens e contam a história. Uma imersão nos sentidos. A segunda parte do filme, com a emily protagonizando trouxe uma certa leveza/beleza em meio a tudo aquilo.
O roteiro desse filme entregou TUDO. Você certamente nunca viu nada do tipo: bizarro e único.
O filme, desde o início, cria uma atmosfera de mistério (como se a todo momento alguma merda muito grande e triste fosse acontecer), você compra isso de forma consciente e no final, quando a merda acontece você ainda se surpreende. O filme te prepara pra algo triste e cria esse clima muito bem. É interessante que você sente muitas coisas durante a trama: desconforto, angustia, etc. E é tudo muito bizarro, porém você acaba adorando. Me parece que o roteiro tem relação com histórias folclóricas da Islândia e achei isso interessante. O poder do cinema em criar histórias como essa com um cenário de apenas uma fazenda no meio do nada. Curti muito a fotografia, parabéns aos envolvidos.
Eu adoro o venom, foge dos filmes de "herói" padrão/bonzinho. Ele simplesmente assume o que é: um fodido. Tipo de filme que eu adoro: o filme ruim que me entretem demais kkkk
O elenco ta foda, a trilha também. Piadas que trouxeram o alívio cômico na medida certa e sem ficar forçando. Vi muita gente falando mal e fico pensando o que essas pessoas querem com um filme que tem claramente a proposta de entreter e divertir com umas cenas de ação, sabe. Se quer ver obra prima vai assitir um Ingmar Bergman, po. Kjkkkk
A Sociedade da Neve
4.2 715 Assista Agoraagonia do início ao fim. To impactado com tudo que vi.
Essa história mexe demais comigo, como somos frágeis mas ao mesmo tempo completamente fortes.
A decisão (e ação) de dois jovens mudou a vida de todos os demais, e os salvou.
[spoiler][/spoiler]
Saltburn
3.5 848também queremos ver gays trambiqueiros
muito bom!
o que foram essas atuações?? PERFEITAS.
Barry Keoghan, Alison Oliver e Rosamund Pike estão impecáveis! Deram aulas.
Wonka
3.4 387 Assista AgoraMágico. Lindo. Encantador.
O filme que eu estava precisando assistir, foi como um abraço. Não vou entrar em aspectos técnicos (que estão incríveis) mas o que mais marcou aqui foi o que esse filme me causou no coração. Me emocionei em várias cenas.
Nós adultos, precisamos ora ou outra de filmes como esse pra não esquecermos de sonhar e do que realmente importa.
Enquanto assistia esqueci dos problemas e tristezas da vida adulta. O cinema, é também um lugar pra se refugiar, assim como o chocolate.
As cenas da menina com a girafa, dela voltando a sonhar ao conviver com o wonka, a magia do cinema é isso.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 492A J Law sempre me arranca risadas, não tem jeito.
Entre tantas coisas das quais eu poderia falar sobre esse filme, vou apenas citar a importância em se cultivar conexões reais, profundas e saudáveis com as pessoas. Seja no amor, na amizade, ou familiares.
E que bela conexão tiveram o Percy e a Maddie.
Duas pessoas totalmente improváveis, mas que decidiram permanecer na vida um do outro.
A vida é sobre valorizar essas conexões reais, honestas. É saber valorizar isso.
Os Banshees de Inisherin
3.9 568 Assista AgoraSomos todos uma ilha.
A profundidade, complexidade e intensidade das relações humanas em todos os seus aspectos, são escancaradas aqui.
Os diálogos, a solidão dos personagens, suas decisões e maneira de viver me prenderam do início ao fim. As atuações do Colin Farrell como Pádraic, e da Kerry Condon como Siobhan, estão IMPECÁVEIS. A ambientação, roteiro, fotografia, diálogos desse filme me fizeram relembrar os motivos dos quais sou apaixonado por cinema, uma obra de arte.
Close
4.2 471 Assista AgoraEstou DESTRUÍDO.
E não sei como juntar os pedaços de mim novamente.
Esse filme é poesia que anda. De uma sensibilidade palpável.
A representação mais fiel e crua de como nós, LGBTs, vamos nos moldando, reprimindo e sofrendo com os comentários, julgamentos e opressões das pessoas, por mais sutis ou diretos que sejam, durante toda a vida.
Como algo tão natural e belo pode se transformar em um história triste pelo medo do não pertencimento, do se sentir diferente. Como tudo seria mais simples se apenas pudéssemos viver nossas vidas sem temer o preconceito alheio, os olhares, a falta de tato e de noção das pessoas. Como as violências mesmo que consideradas "bobas" podem ferir alguém.
Como dói o abandono de quem vê no outro um universo inteiro. Ali, Remi sentiu a pior dor do mundo.
Tudo poderia ter sido diferente.
A poesia da vida está em ser quem se é. Da forma mais pura e honesta possível.
Pinóquio
4.2 542 Assista AgoraSublime. Sensível. Único.
Uma perfeição em forma de filme.
A Separação
4.2 725Segundo filme do Asghar Farhadi que assisti, o primeiro foi "O Apartamento". Mais uma vez fui imergido nas diferenças culturais do cinema Iraniano com detalhes que muitas vezes nos chocam e nos fazem refletir nessas diferenças tão marcantes. Presenciamos em toda película o poder e a influencia (o medo e a culpa) que a religião ocupa na vida de cada uma daquelas pessoas. Deixando de lado seus sonhos, desejos, suas necessidades pessoais e até mesmo a verdade por causa dela.
Grande parte dos personagens possuem problemáticas, todos ali cometem erros e falhas. Muitos parecem esconder algo. São demasiadamente humanos. Você não consegue ou quer torcer por um ou outro personagem mas torce até o fim pela verdade.
O filme foi lindamente dirigido, com atuações maravilhosas, trazendo em seu final o que para mim foi o principal momento do filme. Ali você entende tudo! O peso de uma criança em precisar escolher com qual dos pais quer morar e conviver. O impacto disso em sua vida. O casal exala frieza de ambas as partes e a filha parece ser o elo emocional entre eles. Ela é quem mostra, em alguns momentos, ser a única que tem esperança na reconciliação dos pais.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista Agora"O mundo é cego, e tu vens exatamente dele"
"Tiveste sede de sangue, e eu de sangue te encho."
— Dante Alighieri
Um filme cru. Cheio de questões filosóficas e sociopolíticas. A violência exacerbada nem é o que mais me chamou atenção ali, e sim a apatia e frieza perfeitamente inseridas na construção do personagem principal — um psicopata narcisista que se perde em si mesmo. Críticas escancaradas a uma sociedade misógina, governos armamentistas, entre outras questões importantes que são também abordadas na película. A atuação do Matt Dillon está impecável e nos faz imergir nessa loucura toda até o inferno.
"I believe that heaven and hell are one and the same. The soul belongs to heaven and the body to hell. The soul is the reason, and the body is all the dangerous things."
Lars, mais uma vez acertou.
Pequena Mamãe
3.8 85"Você não inventou a minha tristeza"
"- Eu te queria?
- Sim.
- Não me surpreende. Já estou pensando em você."
"Os segredos nem sempre são coisas que tentamos esconder. Às vezes, só não temos a quem contá-los."
A genialidade de Céline Sciamma em nos apresentar histórias com extrema sensibilidade e de formas inesquecíveis como em "portrait of a lady on fire" e "tomboy" aparece também aqui em "Petite Maman".
A película é de uma delicadeza sublime e mágica. Tudo nesse filme me encantou: a sua simplicidade, os silêncios, os olhares, as brincadeiras. O profundo carinho entre mãe e filha, o respeito mútuo.
A proximidade entre elas que é redescoberta e desenvolvida quando ela visita a mãe em sua infância. Os momentos delas brincando juntas, trouxeram à Nelly mais compreensão sobre Marion e suas questões como, por exemplo, sua depressão.
É encantador como um filme que nos é apresentado de forma tão simples pode ser tão profundo.
No início do filme é como se te entregassem um balde de água nas mãos e no final você fez dele um oceano inteiro com tudo que viu ali.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraBom, posso dizer que visualmente é um filme impecável. Os efeitos estão incríveis aqui e é perceptível que a cada filme a Marvel vem se superando nesse aspecto. Além disso, a caracterização dos personagens está igualmente fantástica. Porém, creio que o roteiro se perdeu e poderia ter sido muito melhor e bem mais aproveitado.
A Wanda roubou a cena aqui, ela é o centro da história. As principais e melhores cenas/acontecimentos do filme são com ela. O roteiro é basicamente sobre ela querer voltar para o multiverso em que tem sua família (assim como em WandaVision). Pra mim, que vi a série (e amei) é como ver a mesma história sendo contada pela segunda vez pois basicamente a premissa é a mesma só que agora com a participação do Dr. Strange e seu núcleo ahahah.
Não é que não gostei do filme, eu curti, me prendeu, etc. Mas a real é que poderia ser sido muito melhor se tivessem trabalhado mais nesse roteiro.
Eu adoro o personagem do dr. strange, adoro a wanda e é por isso que acredito que deveriam tê-los honrado com um filme melhor.
PS:
Acredito que pela primeira vez num filme da Marvel os elementos "surpresa" que deveriam e geralmente são cômicos não funcionaram aqui, não foram aproveitados da forma como poderiam, ficando rasos na história e aparecendo brevemente.
O Homem do Norte
3.7 941 Assista AgoraTerminei o filme impactado com a direção de arte e fotografia, estão absurdamente perfeitas. Aulas. O filme está visualmente impecável, pura arte.
Anya taylor rainha deles e nossa. Que filme!
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraO amor está nos detalhes, no olhar. A falta dele também.
Blue Bayou
3.7 30 Assista AgoraEu nunca vou esquecer esse filme. Me dilacerou inteiro, amei.
Poucas coisas deixam mais marcas que o abandono. Não tem como apagar ou esquecer uma violência, principalmente na infância. Não há cura para isso.
Nós nunca esquecemos.
Incêndios
4.5 1,9K"Childhood is a knife stuck in your throat. It can´t be easily removed"
"Ideas only survuve if we´re there to defend them"
É impossível descrever com exatidão o que este filme fez comigo. É impossível não ter empatia pela Nawal e sua história. Que horrível é viver em meio a guerra, violência, preconceitos, julgamentos, perdas e a morte ao longo da vida e ainda assim permanecer em amor até o fim. A vida da Nawal foi sofrimento atrás de sofrimento, e no sofrimento ela lutou, cantou, e nunca se rendeu. Nossa história é maior que nós.
"Death is never the end of the story"
Eu consegui perceber que eram os gêmeos que haviam nascido na prisão e que o filho dela era também o pai dos gêmeos muito cedo na história, nada disso impediu com que eu sentisse o impacto da película até a alma.
.
Não sabemos nada sobre a realidade disso. Não podemos mensurar sua dor e medo. A religião trazendo qualquer coisa menos o que deveria trazer. O terror, a destruição. Tudo nesse filme dilacera o que entendemos sobre viver. Eu nunca vou esquecer esse filme.
Obrigado, Villeneuve.
As Ondas
3.9 164Um filme com muitas camadas, que toca e fala. Me senti totalmente imerso.
Trilha sonora impecável de perfeita com radiohead, frank ocean, etc. Tanto a trilha como a fotografia, as cores e os movimentos da câmera são tão presentes na película que se tornam personagens e contam a história. Uma imersão nos sentidos.
A segunda parte do filme, com a emily protagonizando trouxe uma certa leveza/beleza em meio a tudo aquilo.
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraO roteiro desse filme entregou TUDO. Você certamente nunca viu nada do tipo: bizarro e único.
O filme, desde o início, cria uma atmosfera de mistério (como se a todo momento alguma merda muito grande e triste fosse acontecer), você compra isso de forma consciente e no final, quando a merda acontece você ainda se surpreende. O filme te prepara pra algo triste e cria esse clima muito bem. É interessante que você sente muitas coisas durante a trama: desconforto, angustia, etc. E é tudo muito bizarro, porém você acaba adorando. Me parece que o roteiro tem relação com histórias folclóricas da Islândia e achei isso interessante. O poder do cinema em criar histórias como essa com um cenário de apenas uma fazenda no meio do nada. Curti muito a fotografia, parabéns aos envolvidos.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraEu adoro o venom, foge dos filmes de "herói" padrão/bonzinho. Ele simplesmente assume o que é: um fodido. Tipo de filme que eu adoro: o filme ruim que me entretem demais kkkk
O elenco ta foda, a trilha também. Piadas que trouxeram o alívio cômico na medida certa e sem ficar forçando. Vi muita gente falando mal e fico pensando o que essas pessoas querem com um filme que tem claramente a proposta de entreter e divertir com umas cenas de ação, sabe. Se quer ver obra prima vai assitir um Ingmar Bergman, po. Kjkkkk
[/spoiler]
Melhor cena do filme é o venom fã do homem aranha.
[spoiler]
Tom Hardy tu é foda, homem.