A trilogia está completa. Levar o universo do Professor Tolkien às telas sempre foi um desafio, principalmente quando se adapta uma história curta em três filmes. Mas, Peter Jackson além de saber dirigir cenas de ação, soube ressoar o emocional e construir uma verdadeira batalha, longa e com conclusão satisfatória. O filme é infinitamente superior aos outros dois, até em termos de interação do elenco, destacando (surpreendentemente) Evangeline Lilly. O único problema encontrado estão nas subtramas, que muitas vezes não acrescentam muito no enredo principal. Uma única frase e as lágrimas começam a rolar próximo ao final. não foi fácil se despedir d'A Terra-Média nas telas.
O filme é ridículo? Sim. Provavelmente será comparado com "A Centopeia Humana"? Sim. Mas, o que ele fez de correto foi adotar esse conceito ridículo\freak\psycho e torná-lo o mais sério possível. Bem, ele faz isso até a metade, logo após desvia-se para uma direção oposta do que estava sendo construído (o que não acrescenta em nada no roteiro).Destaque para Michael Parks que está incrível. Não há muito o que dizer, é um filme desequilibrado mas, é o primeiro grande esforço de Kevin Smith, há muito trabalho e esforço a ser feito. Eu nem sabia que o Depp estava nesse filme, foi uma surpresa.
"Theory Of Everything" foi adaptado à partir da obra biográfica "Travelling to Infinity: My Life with Stephen", de Jane Wilde, com quem Stephen Hawking permaneceu casado até 1991. O filme captura a essência de uma das mentes mais reverenciadas, fascinantes, respeitadas e carismáticas do mundo, apresentando uma bela direção de James Marsh ("Man on Wire") e performances espetaculares de Felicity Jones (The Amazing Spider-Man 2) e Eddie Redmayne (com destaque em Lés Miserables). Os elementos que Marsh usa em "Theory" são uma honesta afirmação do que Hawking representa, ele extermina quaisquer visões comuns do ser físico e expande o personagem através de tomadas ensolaradas, pianos inebriantes, adaptações de filmagens originais, otimismo, a juventude e a esperança sempre presente na vida do gênio, evitando assim aquela apelação dramática existente na maioria das biopics, mesmo assim nos conduz para a emoção com todos os conflitos e a capacidade de união do casal, desde o momento da descoberta da doença até os eventos posteriores ao fim do relacionamento, destaco também o belo uso de escadas espiraladas para anunciar a dificuldade. Eddie usa da complexidade da linguagem corporal conforme a doença avança torna-se cada vez mais espantoso. Tudo fica mais convincente quando esse passa a usar o sintetizador de voz, limitando sua atuação para através de olhares e sorrisos sarcásticos,
(Eis que surge um momento muito engraçado que referencia os DALEKS de Doctor Who <3 Sim!)
Felicity também está louvável, pois é a partir da visão de Jane que se dá o decorrer da história, porém desejaria mais reconhecimento para ela dentro da trama. Destaques também para os atores secundários, principalmente para David Thewlis, Harry Lloyd e Maxine Peake. Há pouco foco na descoberta científica, mas para isso existem n! documentários e um maravilhoso filme feito pela BBC (com Benedict Cumberbatch), aqui se fala de assuntos delicados como cumplicidade, capacidade, resistência, amor, futuro, passado, início e fim.
Jodorowsky é uma figura intensamente encantadora e magnética, sua jovialidade e senso de humor muitas vezes salvam o seu trabalho lúgrube. "La Danza" é baseado nas memórias de infância de Jodo em Tocopilla, no norte do Chile. Não deve ser nenhuma surpresa para qualquer pessoa familiarizada com Jodorowsky, que o cineasta preenche boa parte do filme com suas maravilhas bizarras, nesse não seria diferente, temos Palhaços de esquina, um bando de amputados mal-humorados, drag queens comunistas, nazistas, a sua mãe (Pamela Flores) que se comunica apenas cantando um belíssimo soprano e um pai stalinista de temperamento frio (interpretado pelo seu filho Bronti).
Esse filme tem a narrativa mais linear que vi em uma autobiografia. Aparecendo em intervalos regulares ao longo do filme o velho Jodo, oferecendo calma e consolo para o seu jovem, filosoficamente trata-se do próprio destino e sua força incontrolável: "O que você está procurando já está dentro de você." "Abrace seus sofrimentos, porque é através deles que você vai me alcançar."
Nesse filme ele faz bom uso da narração para criar uma poesia de vozes, gestos e símbolos, uma tradição que inclui Holy Motors de Leos Carax. Mas, ao contrário de Carax, Jodo é, um estilista visual; No entanto ele consegue ter a capacidade de transmutar medos da infância e as dores emocionais (auto-aversão, insegurança, demonstrações pífias de sexualidade) em algo sombriamente satírico e cativante.
As argumentações de ambos personagens nos momentos de debates são ABISMAIS. Fáceis de serem refutadas por qualquer pessoa com o mínimo de leitura e conhecimento de tais autores como Hawking, Darwin ou Jenson. Uma vergonha de filme. Material tão fraco quanto risível.
É um filme que retrata com exageros, o ateu como presunçoso, irritadiço, egoísta, descrente do amor, desagradável e infeliz.. Por outro lado o cristão, é carismático, bondoso, feliz e gentil, entre outros "bons costumes". Nem vou me prender muito em partes técnicas sobre atuação ou fotografia, porque é descartável. Primeiramente é por causa da perpetuação de tais estereótipos, como vemos em "Deus (não) está morto", que os ateus continuam a serem desprezados, principalmente quando esse está no meio acadêmico. O professor Radisson é o maior dos espantalhos falaciosos que já vi nas telas. Ele não só propõe leitura de textos INEXISTENTES, como o "Problemas de Indução" de David Hume (WTF?!), como faz coisas que nenhuma academia aceitaria, como o problema inicial de fazer todos os alunos escrever "Deus está morto", NENHUM professor que se preze jamais iria fazer isso com qualquer assunto ou circunstância. O ponto de uma aula de Filosofia é aprender como fazer filosofia, não regurgitar os pareceres de quem coordena a aula. Em segundo lugar, nenhum professor poderia destacar um estudante e exigir que ele defenda suas crenças em debates cara-a-cara. O professor não é ateu porque ele avaliou os argumentos e provas, mas por causa do trauma emocional. (SO WRONG!). O filme, enumera uma série de processos judiciais, nos créditos, como a "inspiração" para o filme, para deixar o espectador com a impressão de que esse tipo de coisa acontece o tempo todo. É tudo apenas uma parte da narrativa de vitimização daqueles que oprimem uma minoria que não aceita seus dogmas milenares.
A história em si é simples, crescer. Mas, Richard Linklater conseguiu fazer de "Boyhood" muito mais do que um simples filme. É um dos mais ambiciosos que já assisti, uma narrativa natural, que não corre o risco de entrar em colapso, seu enredo é claramente não planejado. A lógica de filmar um grupo de atores a cada ano por mais de uma década, tem um resultado surpreendente e admirável. E a opção de não escondê-los atrás de maquiagem ou truques cinematográficos só contribuiu para a autenticidade da história. Ellar Coltrane conseguiu manter a personalidade de seu personagem de forma consistente ao longo dos 12 anos de filmagens e a dinâmica familiar se desenrola de forma realista. Às vezes, é difícil descobrir exatamente o ano em que a cena se passa, há muitas referências à política e de cultura pop (Dragon Ball Z, Gameboy, Xbox...) que nos determinam um possível tempo, mas nunca deixando na exatidão. Ele fornece um sentido de escapismo, esquecemos de nossas próprias vidas por algumas horas e tornamos observadores da família Mason, sentimos o impacto de cada olhar e tensão. Este é um trabalho fenomenal, que realmente só vemos uma vez na vida.
Baseado em uma história real, o filme traz consigo alguns enfeites liberais que dão à história um sentimento à moda de Austen, mas é mais do que apenas outro filme de época. Os roteiristas optaram por dar a Dido uma herança de duas mil libras por ano após a morte de seu pai, uma soma considerável para a época. Embora não existam evidências históricas para confirmar isso (elas apontam o contrário) a adição dessa herança no filme contribuiu para contorcer a sociedade sobre a qual ela está e suas classificações. Cada vez mais, estão sendo introduzidos para às telas heróis e heroínas negras que, uma vez que rotineiramente estereotipados ou ignorados, estão agora ganhando foco com enredos de peso histórico. "You break every rule when it matters enough, papa. I am the evidence."
Não há como não amar o SyFy! Nos primeiros minutos já pode-se notar referencias a série clássica "The Twilight Zone" e a obra-prima da comédia "Apertem os Cintos...O Piloto Sumiu" (e em um momento mais além, Mark McGrath parafraseia o Capitão Quint de "Tubarão"). Uma abertura que dá o tom exato para um filme que, como seu antecessor, é apenas divertido o suficiente para ser uma experiência agradável. Há sub-celebridades sendo engolidas, tubarões em chamas, mais serras-elétricas, um discurso motivacional de Fin em meio ao caos de CGI atroz. Esse filme ainda conseguiu deixar a trama mais absurda que a primeira, e isso é ótimo.
Adoro a forma como simplesmente eles não explicam a causa do Sharkando, ele somente existe. E as pessoas de NYC não acreditam que o desastre se aproxima da cidade, sendo que houve um caso famoso em L.A e um avião pousa com restos de tubarão na cidade, o povo ignora tudo! haejadeaha
E, realmente, Vivica A. Fox está irreconhecível com aquela maquiagem, excelente.
(A equipe introduzida no filme, escrito e dirigido por James Gunn são baseados no relançamento da HQ Guardians of Galaxy de Abnett e Lanning, de 2008.) Eu realmente não esperava um filme dos Guardians conceituais; mas uma Space Opera de qualidade como Han Solo e Chewbacca. Foi o que eu encontrei aqui. Grandes explosões, artilharia nunca vista antes, fugas, alienígenas impressionantes, sem ser em CG (!!!), sendo essa uma das coisas que mais me agradaram, o uso artístico de uma boa maquiagem funcionou, principalmente na caracterização de Yondu. Os visual é maravilhoso, realmente muito impressionante em alguns pontos, como por exemplo a experiência de ver Knowhere em 3D, não apenas pelo grande cenário planetário, mas o conjunto que dá a forma típica de um local para fugitivos, sempre há algo acontecendo no fundo das cenas. Além é claro, da visita ilustre de Thanos, que não precisa aparecer mais do que alguns minutos para indicar poder e maldade. Sobre o elenco, não poderiam ter escolhido um melhor, Dave como Drax logo de início parecia contido, mas ele sofre um crescimento rápido no decorrer da trama. Zoe que foi mostrada nos trailers como uma versão sexy de Gamora, mas no filme é absolutamente performática e habilidosa, não demonstra fraqueza ou se permite fazer a donzela, simplesmente o eixo da equipe. Pratt desempenha o Star Lord tão naturalmente que despensa elogios, esbanja o seu arquétipo cósmico à la Harrison Ford, ele viaja pelo Universo escutando as mesmas 10 musicas que sua mãe lhe deu em uma mixtape, fugindo da dor de não poder estar com ela nos seus últimos momentos, para logo após ser sequestrado. Isso deu ao longa uma trilha sem dúvidas perfeita para a estética setentista, "Come & Get Your Love" foi a melhor maneira de introduzi-lo, definindo o tom de seriedade do personagem e do filme (Destaco também "Hooked on a Feeling", do Jackson 5 e "Moonage Daydream" de David Bowie, uma das minhas favoritas,). A maioria das pessoas irão dizer que Raccoon é o seu novo personagem favorito, ele tem atitude, simpatiza realmente com quem assiste e o humor é nivelado com o seu original. Mas para mim, Groot foi o melhor aspecto visual do filme. Vin Diesel deu uma ótima linguagem corporal para o personagem, que chegou a me arrepiar algumas vezes, a primeira é claro foi quando ele se pronunciou pela primeira vez "I'm Groot!" Um verdadeiro filme sobre uma equipe, Gunn não deixou apenas um se destacar como em outros filmes da Marve (gonna hate). Ronan é fantástica e os olhos de Lee Pace são infinitamente mais intensos do que eu imaginei. Sem mencionar as referências Marvel jogadas ao fundo, muito detalhista. É ótimo ver o renascimento da Space Opera com essa qualidade. Atualmente, Guardians está com 96% de aprovação audiência, o que indica um sucesso, facilmente um dos melhores da Marvel, agradável em todos os sentidos. Gunn já trabalhou com alguns desses atores antes em filmes como "Slither"(Seres Rastejantes), que é muito subestimado, na minha opinião. Ele também é co-autor o meu filme de zumbi favorito, "Dawn of The Dead"(Madrugada dos Mortos) juntamente com George A. Romero. Meu respeito por seu trabalho tem crescido exponencialmente e exijo que Marvel continue o usando. Minha única reclamação é a duração, preciso de mais!
Bryan Singer desafia o público a aceitar o filme como um subproduto de seu material de origem. Além do nome e do elemento básico, a viagem temporal, Days Of Future Past é rítmico, porém um pouco decepcionante. Há alguns saltos de lógica que não fazem muito sentido, e às vezes não é consistente com as regras que anteriormente criaram para si mesmos. Mas, esquecendo de toda a lógica de paradoxos e que não é bem uma adaptação daquele clássico dos quadrinhos de 1981, ele é satisfatório. Há uma ótima justaposição visual entre o futuro sombrio e os anos '70. Os temas que fazem o universo X-Men tão atraente também são bem trabalhados, Days of Future Past se atreve a tocar em vício, preconceito, auto-aceitação e genocídio. Tem um toque de "Forrest Gump", ao introduzir a trama dentro dos acontecimentos históricos do período em seu universo ficcional. Além é claro do notável envolvimento com a trama de "O Exterminador do Futuro", onde tudo começa com motivos e objetivos claros. Peter Dinklage, como Trask é tão fabulosamente brilhante que seria de se esperar, porém com pouco espaço devido o ritmo frenético para a introdução de novos personagens, destaques para Blink e Quicksilver. Esse ultimo com uma das melhores cenas desde a inicial de X-2 (a invasão do Nightcrawler na Casa Branca), um delicioso super slow motion com uma musica mais do que clássica dos anos 70 (Cantei junto Jim Croce - Time In A Bottle ). Pena que após o primeiro ato ele desaparece, Evan nos faz esquecer daquela roupa que usa, enquanto mostra o potencial do personagem que dificilmente será reproduzido com mesma essência em outro momento. É certo que alguns dos personagens menores foram comprometidos um pouco: Colossus é um mudo cheio de músculos, sem grandes importâncias para Mancha Solar; E uma brecha enorme para o corte da Vampira, tadinha. É uma responsabilidade muito grande, com certeza, e com esse grande número de personagens significaria que, enquanto Wolverine oferece um chamativo confiável para a história, haverá pouco espaço para o restante do elenco. O que inclui Fassbender, que embora com pouco espaço, ele é tão suave e carismático como ele sempre foi, e ainda há a mesma química palpável entre ele e McAvoy. O Professor X de McAvoy recebe um arco de formação de caráter, enquanto inúmeros outros rostos que voltam à franquia são relegados a breves aparecimentos. Days of Future Past encontra o seu foco ao passar do tempo. Ações em uma época são intercaladas com as da próximo e, (finalmente!) há uma sensação de que os eventos estão se movendo em direções imprevisíveis e decisivas. Aqui, os efeitos e conjuntos especiais, muitas vezes surpreendentes criadas pelo Singer e sua equipe finalmente engrenam com a história. Bryan Singer fez alguns filmes torturantes e horríveis desde X2, felizmente Days Of Future Past não é o caso, carregou apenas o nome de uma das melhores histórias dos X-Men, mas conseguiu divertir e fez esquecer meu conservadorismo fanboy quase desaparecer. Ele não sobrecarregou o filme com ação (como "The Avengers"), a maior percentagem da duração de seus 130 minutos é entregue para as interações entre os personagens, com todo o seu acompanhamento na auto-dúvida e rancores. Frustrante, sim. Desastroso, jamais.
Em "Godzilla" é muito fácil de detectar os problemas de script que deveriam ter sido resolvidos. A falta de respostas e a pura recusa de fornecer qualquer coisa de valor, mantem o filme e seus elementos rasos e decepcionantes até o fim. O maior problema está com o enredo e a campanha promocional. Cranston, ao contrário do que pensava, não é a estrela do filme, mas sim um personagem coadjuvante muito menor. É lamentável, não só porque o marketing de forma eficaz usou o ator para vender, mas também porque Cranston trouxe um pouco mais vida para o filme. Ao invés disso, nosso herói é Aaron Taylor-Johnson, que apesar do esforço é definitivamente um protagonista muito mais fraco. Esta fraqueza é, em parte, devido a duas coisas. 1 - Falta de plano de fundo. O clichê dramático familiar; 2 - A tentativa de vincular a trama central (monstros destruidores) com os personagens, resultando em uma constante sensação de que o filme está se reiniciando sem muito progresso. ---------------------- Godzilla e amigos. Diferente do original de '54 ou até mesmo de "Tubarão" do Spielberg, onde tu tem constantemente sugestões do monstro para construir a tensão, tu mal os vê, então o filme parece girar intencionalmente para a perspectiva humana. Exemplo,
quando o filme corta a cena gloriosa em que o Rei dos Monstros aparece por completo, para mostrar o moleque vendo uma manchete na televisão, onde há relances de um embate foderoso não mostrado, isso é frustrante, "Look mommy !".
. E acontece mais do que algumas vezes. Temos dois filmes em um aparentemente. O dos cientistas e militares tentando parar os monstros, e o do Godzilla versus "Who cares monster". (Sendo que o final desse ultimo é digno de ser um Fatality do Mortal Kombat.) Parece que o diretor está tentando se concentrar em dois alvos ao mesmo tempo, mas não alcançou nenhum dos dois. O diretor ao menos acerta no design dos monstros, não fazendo um T-Rex como o de '98, temos de volta o monstro que vimos no original '54, no qual foi adicionando elementos em sua estrutura básica. Voltando ao problemas de perspectiva, os miliares americanos são mostrados de uma forma heroica com abundância, que é o cúmulo do patriotismo americano asshole. Este filme realmente precisava de uma melhor supervisão, de alguém que sabia o que estava fazendo. Mas, poderia ser pior, poderiam ter escolhido o Michael Bay para diretor.
O nono filme da crescente série Avengers (o segundo do Capitão América, o terceiro da Segunda Fase da Marvel) tem um enredo um pouco problemático, e oferece mais conforto do que verdadeiras emoções, mas é certamente um entretenimento útil. Um filme onde as reais capacidades do personagens são mostradas, principalmente a do Cap que em outros filmes (até em seu próprio) era ofuscada. The Winter Soldier joga como um filme de super-herói, mas, novamente, não. Para os primeiros dois terços do filme, o CGI é mais ou menos minimizado e ficamos com algo mais "realista". Algo deste filme é diretamente ligado ao desenvolvimento do caráter e do crescimento das relações entre os personagens. Esta é a primeira vez que realmente tive a chance de ver Steve Rogers realmente reagindo ao mundo moderno, e, finalmente, obtendo alguns fugazes momentos de suas impressões de 2014.Todos os personagens tem seu tempo em tela e fiquei impressionado que todos eles, pelo menos, teve uma cena-chave, onde eles são o foco por conta própria. Com o desenvolver os personagens em sua luta e conexões com os outros, usando de paranoia, traição, engano, e uma variedade de outras palavras pretensiosas que ajudam a entender o conceito de lutar com a adversidade. Eu amei a integração que remeteu à CIVIL WAR #1 ( <3 ). Não é exatamente como ela é nos quadrinhos, mas ele usa a premissa deste filme com aspectos do que acontece com o Cap quando a SHIELD tenta prendê-lo em ambas as iterações. É um enorme prenúncio de usar este pedaço de material de origem neste filme. Especialmente quando você adicionar o elemento Winter Soldier à mistura.Dois elementos muito específicos que ajudam a construir o futuro de Cap em seus próximos filmes. Uma coisa que odiei foi que a síndrome da câmera com mal de parkinson está em todos os lugares, unindo isso com o close up extremo e em torno de uma cena com foco flash é para: 1) vertigem 2) impedir de vermos os dublês que fazem a magia acontecer. Isso é um pouco frustrante, porque a frase "se você piscar você vai perder alguma coisa" está ligada às cenas de ação. Essas que utilizaram muito da coreografia existente em (eu acho, pelo padrão) Capitão América - "Out of Time" Parte 1 (de 2005) para dar o clímax. Para os fãs de quadrinhos The Winter Soldier não vai deixar que o gosto amargo como Thor, Iron Man 2 e 3. E O TEASER PÓS-CRÉDITOS ME FEZ GRITAR (Fanboy)
Se você conhece o trabalho de Lars, sabe que a forma que o diretor trata o sexo não é apenas visual. Ninfomaníaca I & II trata da aversão e a auto-aceitação de uma mulher com a vida devastada pelo seu problema psicológico. As cenas de sexo apesar de serem expostas (assim como em "O Anticristo") são totalmente expressivas e verdadeiras, quebrando o tabu visual do ato. Embora este filme é focado em grande parte um tema obscuro, o relacionamento direto entre Joe e Seligman traz um humor seco extraordinário que me pegou de surpresa. O humor intencional age como um hélio, elevou uma história intensamente pesada para um peso agradável (falando isso no nível Von Trier). Há ainda a depressão, raiva e ódio em abundância, Joe nos arrasta para a espiral decadente da sua vida - por meio de rupturas familiares, terapia e auto-abuso. E só para manter a nossa alegria em cheque, há também algumas cenas profundamente comoventes envolvendo a problemas de saúde de seu pai, impactantes apesar de curtas. O desempenho do cast é surpreendente, personagens complexos que vão desde a simpatia lamentável até o completo desprezo. K (Jamie Bell) mostrando sua versão impecável de sádica, meticulosa e confiante. Praticamente nada é revelado sobre K, mas o silêncio forte da atriz e a tristeza sutil deixa a acreditar que se tem todo o conhecimento que se precisa ter sobre. Uma fotografia peculiar, que às vezes faz referências aos seus dois últimos longas, "Melancolia" e "O Anticristo". Fechando assim, sua Trilogia da Depressão de forma impressionante. Em conclusão este é um filme realmente interessante, que é honesto sobre a psique humana, totalmente fora do que se vê em Hollywood, daqueles em que você reserva alguns dias após, para revê-lo e repensá-lo.
The Walt Disney Company oferece uma carta de amor a si mesma em "Saving Mr. Banks." Não é supercalifragilisticoespialidoso, ainda que abraça uma série de clichês e quer controlar muito insistentemente seus sentimentos, eu respondi isso como aceitáve e divertido, porém não me tocou. O filme centra-se em duas semanas em 1961, no fim do difícil e longo processo entre Walt Disney (Tom Hanks) e P.L. Travers (Emma Thompson) e a proteção dos direitos de "Mary Poppins". E sobre o passado da autora, quando tinha 7 anos e vivia em uma remota cidade na (dourada) Austrália, no ano de 1906, onde ela buscou a inspiração para a criação de uma das personagem mais emblemáticas da literatura infantil. SIM, Thompson está excelente como Travers, não poderia estar melhor, sinceramente. Em certos momentos fica parecendo mais um making of da criação das canções e sobre o quão especial era Walt Disney (do qual sou fã). Disney sempre fará parte de nossa infância, este filme mostra a realização de Walt que a fonte de alegria em adultos vem através de uma conexão com a alegria da infância
Para quem acompanha Doctor Who, deve conhecer o nome do diretor, do episódio "Vincent and the Doctor" (sendo esse um dos melhores de toda a série). Para aqueles que já estão acostumados com viagens no tempo e suas regras e paradoxos, encontrarão muitos buracos no enredo. Mas, me despindo de todo esse conceito de sci-fi e tratando desse filme como um romance fantástico, "About Time" é cativante, a história de viagem no tempo torna-se convincente misturado com um drama de caráter sugestivo e comovente. O enredo clama direitos morais sobre família e amor, foi além das minhas expectativas. Sobre as atuações, não há muito a ser dito, elas são vívidas e como na maioria dos filmes românticos você acaba tendo aquela sensação de "espero que tudo dê certo, eles não merecem que algo dê errado !!", Não trata-se de um "Notting Hill", nem mesmo um "Feitiço do Tempo" ou "Em Algum Lugar do Passado", talvez lembre esse último por causa de uma majestosa "lullaby" que toca em certos momentos. A trilha sonora está maravilhosa, destacando The Cure, The Killers, uma versão deliciosa de " How Long Will I Love You" de Ellie Goulding, Brenda Lee e Of Monster and Men.
or toda a sua esplêndida veracidade ao olhar, autenticamente replicando o iminente pré-guerra na Alemanha Nazista, "The Book Thief" se esforça para encontrar correspondência autenticidade na história e nos personagens. Atores de língua inglesa interpretando personagens alemão com sotaque alemão pode ser uma necessidade comercial, mas é uma maldição cinematográfica, e em combinação com direção empolada, é um elemento que coloca o filme diante de um melodrama fraco e sentimental. Emily Watson mais ou menos supera esse obstáculo linguístico como a mãe adotiva mal-humorada (que acaba por ter um coração maior do que ela deixa transparecer) e a jovem Sophie Nélisse oferece uma encantadora performance, bem articulada como Liesel. Rudy, que embora tenha um desempenho atraente gerado por Nico Liersch, é dado a um diálogo mais adequado para um personagem mais velho, e a natureza confeccionada da história arrasta para baixo a força dramática da história original. Ele só vai para mostrar que até mesmo livros de sucesso (como de Markus Zusak), com base em histórias orais, podem sofrer perda de poder na adaptação para a tela. O design de produção é impecável e Geoffrey Rush apoia a posse emocional sem sobrecarregá-lo de humor e é integrado naturalmente no drama, oferecendo um alívio luminoso no contexto de um filme em que as questões de tensão, vida e morte desempenham um grande papel.
Agora, é perfeitamente claro o que o diretor/co-escritor Peter Jackson e sua equipe de roteiristas Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro estão fazendo com a obra de Tolkien. Não é apenas uma adaptação d'O Hobbit, é um presente para todos os fãs, sejam eles antigos ou recentes, mas a maneira como ele(s) introduzem essa sequência é novamente emocionante (confesso que novamente senti arrepios e lágrimas rolaram). Assim como o primeiro filme, o clímax de um presente envolve Bilbo tentando enganar uma criatura desumana, potencialmente mortal, o grande destaque, assombroso Smaug (The Chiefest and Greatest of Calamities), o tom barítono rompe das telas como se fosse um trovão, incrível como algo em CGI possa ter uma presença tão forte, Benedict novamente fez um esplendido trabalho. "A Desolação de Smaug" é uma entrada melhor e mais agradável do que o seu antecessor, consagrando é claro com um anticlímax PERFEITO.
Não gostei muito, mas "As Vantagens de Ser Invisível" é o que "Ordinary People" seria se tivesse sido dirigido pelo diretor John Hughes. Já vi tudo isso antes, no personagem do livro " O Apanhador no Campo de Centeio", em "The Breakfast Club" e "Degrassi High": adolescentes desajustados em suas vidas suburbanas, com altas crises existenciais não correspondidas que se tocam para as emoções que ninguém jamais sentiu antes. O filme não é forte na trama, e Chbosky tem um longo caminho a percorrer como um estilista visual. "As Vantagens" está diretamente atirado ao ponto de monotonia, mas seus atores respondem à abrangência de suas idéias sobre os personagens. E a missão principal do filme sustenta: Mostrar como na solidão se pode encontrar o seu caminho para o companheirismo, e reconhecer que se nos elevarmos acima do desespero, podemos sobreviver diante da vida. E é bom ver adolescentes fora da zona de imbecis do estilo besteirol, que infelizmente cerca o gênero.
Apontando primeiramente as influências no enredo: - Superman: Secret Origin - Superman: Birthright - All-Star Superman - Sale Superman: For All Seasons (Vários diálogos encontrados no decorrer do filme, são os mesmos usados nas história do Grant Morrison. Isso para mim enobreceu o filme)
O ponto negativo que mais me chamou atenção no "Man of Steel" foi a despreocupação do HERÓI com a destruição da cidade, principalmente com o Metropolis, Superman deu nem um pouco de interesse no danos colaterais. Isso é um grande e grave aspecto, pois vemos em HQ um Superman tentando conter uma briga superpoderosa longe dos civis inocentes. As causalidades devem ter sido na casa dos milhões dados aos quantos arranha-céus ele derrubou com a ajuda de Zod! Sem mais delongas...O drama de ficção científica de Snyder começa em Krypton, onde Jor-El (Russell Crowe) está ajudando sua esposa Lara Lor-Van (Ayelet Zurer), a dar à luz. Seu filho, Kal-El, é o primeiro parto natural em séculos - um ilegal ato secreto de criação em um planeta onde as crianças são projetadas para servir a funções específicas na sociedade kryptoniano. Como o planeta indo em direção a um evento cataclísmico em nível de extinção, Jor-El e sua esposa colocam o bebê em uma nave espacial com o selo da Casa de El (o "S" que se torna emblema icônico do Superman) e o envia para Terra, um antigo posto avançado kryptonianos visitou dezenas de milhares de anos atrás. Primeiramente, essa releitura de Krypton foi incrível. Isto é muito diferente de qualquer outra iteração galática feita dentro ou fora da tela. A tecnologia de metal líquido é muito avançada, talvez uma reminiscência de "The Matrix". Mesmo os pequenos detalhes, como as cristas da família são fantásticos. Toda a intriga política e golpes de Estado, antes da destruição de Krypton realmente funcionou para mim, em parte devido à Michael Shannon e Russell Crowe possuir as cenas que eles contracenavam. O filme poderia ter prolongado um tempo à mais em Krypton, antes de sua explosão, mas, obviamente, a história era sobre Superman. E eu estava temendo que esse emblemático inicio fosse por água abaixo. D: Henry Cavill É o Superman. Ele é tudo que um fã poderia esperar em um novo Homem de Aço. Assim como Batman Begins , que inicia com um rebelde (e barbudo) Bruce Wayne em busca de seu propósito na vida, "Man of Steel" usa de flashbacks para mostrar os momentos decisivos na juventude de Clark Kent, enquanto Kal-El (com 33) viaja pelo mundo, fazendo super-ações como resgatar os trabalhadores guindaste de um incêndio plataforma de petróleo e usando identidades falsas. Isso mostra que o personagem não precisa ser obscuro e corajoso apenas para se adaptar aos tempos modernos. Ele apenas tem seu bom coração, a simplicidade e medos do passado (que até então não sabe muitas coisas), a infância solitária e crises de confusão adolescentes são absorvidas PERFEITAMENTE por Cavill. Em busca de respostas sobre suas origens alienígenas, Kal-El se junta a uma expedição à Antártida, onde conhece a jornalista (e futuro amor) Lois Lane (Amy Adams ), que está lá para fazer uma reportagem sobre um misterioso objeto que foi encontrado no fundo do gelo. Amy, apesar de me parecer uma Lana Lang, conseguiu ganhar minhas congratulações, mostrando-se uma jornalista investigativa e tendo a coragem de uma. Nesse filme temos um vilão de qualidade. General Zod não era uma caricatura (nem um ator), mas um homem que foi literalmente feito desde o nascimento para ser um soldado. Sua única finalidade é proteger Krypton. Qualquer um que fica em seu caminho é um obstáculo que deve ser removido. Antje Traue funcionou maravilhosamente como Faora braço direito de Zod, sem dizer muito, mas entregando-burro quando necessário. Todo o elenco de apoio está em grande parte bem. Superman mata Zod. Embora todos saibam que Superman tem uma política muito estrita em não-matar. Além disso, para as pessoas reclamando que o Superman é tão perfeito, ele teve que fazer uma escolha real entre as vidas de civis ou a última de sua espécie. Superman escolheu Terra. Apesar de suas falhas, "Man of Steel" é uma história de ficção científica interessante, que oferece uma visão nova sobre o mito do Superman.O filme de Snyder, enquanto longe de ser perfeito, consegue apresentar uma versão do personagem que eu posso investir, com uma história que segue a partir do material de origem real. Ainda assim, Man of Steel fornece bastante ação e espetáculo GCI para superar seus erros ocasionais. Sim, é um caso triste que desafia a gravidade e a lógica, mas para aqueles que estão esperaram pacientemente para Superman fazer jus ao seu nome, o filme de Snyder oferece emoções em uma escala épica.
A Regra do Jogo
4.1 122 Assista AgoraRenoir não apenas inventou as regras do jogo, ele fez o jogo e venceu.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraA trilogia está completa. Levar o universo do Professor Tolkien às telas sempre foi um desafio, principalmente quando se adapta uma história curta em três filmes. Mas, Peter Jackson além de saber dirigir cenas de ação, soube ressoar o emocional e construir uma verdadeira batalha, longa e com conclusão satisfatória. O filme é infinitamente superior aos outros dois, até em termos de interação do elenco, destacando (surpreendentemente) Evangeline Lilly. O único problema encontrado estão nas subtramas, que muitas vezes não acrescentam muito no enredo principal. Uma única frase e as lágrimas começam a rolar próximo ao final. não foi fácil se despedir d'A Terra-Média nas telas.
Tusk, A Transformação
2.5 388 Assista AgoraO filme é ridículo? Sim. Provavelmente será comparado com "A Centopeia Humana"? Sim. Mas, o que ele fez de correto foi adotar esse conceito ridículo\freak\psycho e torná-lo o mais sério possível. Bem, ele faz isso até a metade, logo após desvia-se para uma direção oposta do que estava sendo construído (o que não acrescenta em nada no roteiro).Destaque para Michael Parks que está incrível.
Não há muito o que dizer, é um filme desequilibrado mas, é o primeiro grande esforço de Kevin Smith, há muito trabalho e esforço a ser feito. Eu nem sabia que o Depp estava nesse filme, foi uma surpresa.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista Agora"Theory Of Everything" foi adaptado à partir da obra biográfica "Travelling to Infinity: My Life with Stephen", de Jane Wilde, com quem Stephen Hawking permaneceu casado até 1991.
O filme captura a essência de uma das mentes mais reverenciadas, fascinantes, respeitadas e carismáticas do mundo, apresentando uma bela direção de James Marsh ("Man on Wire") e performances espetaculares de Felicity Jones (The Amazing Spider-Man 2) e Eddie Redmayne (com destaque em Lés Miserables).
Os elementos que Marsh usa em "Theory" são uma honesta afirmação do que Hawking representa, ele extermina quaisquer visões comuns do ser físico e expande o personagem através de tomadas ensolaradas, pianos inebriantes, adaptações de filmagens originais, otimismo, a juventude e a esperança sempre presente na vida do gênio, evitando assim aquela apelação dramática existente na maioria das biopics, mesmo assim nos conduz para a emoção com todos os conflitos e a capacidade de união do casal, desde o momento da descoberta da doença até os eventos posteriores ao fim do relacionamento, destaco também o belo uso de escadas espiraladas para anunciar a dificuldade.
Eddie usa da complexidade da linguagem corporal conforme a doença avança torna-se cada vez mais espantoso. Tudo fica mais convincente quando esse passa a usar o sintetizador de voz, limitando sua atuação para através de olhares e sorrisos sarcásticos,
(Eis que surge um momento muito engraçado que referencia os DALEKS de Doctor Who <3 Sim!)
Há pouco foco na descoberta científica, mas para isso existem n! documentários e um maravilhoso filme feito pela BBC (com Benedict Cumberbatch), aqui se fala de assuntos delicados como cumplicidade, capacidade, resistência, amor, futuro, passado, início e fim.
A Dança da Realidade
4.2 81Jodorowsky é uma figura intensamente encantadora e magnética, sua jovialidade e senso de humor muitas vezes salvam o seu trabalho lúgrube.
"La Danza" é baseado nas memórias de infância de Jodo em Tocopilla, no norte do Chile.
Não deve ser nenhuma surpresa para qualquer pessoa familiarizada com Jodorowsky, que o cineasta preenche boa parte do filme com suas maravilhas bizarras, nesse não seria diferente, temos
Palhaços de esquina, um bando de amputados mal-humorados, drag queens comunistas, nazistas, a sua mãe (Pamela Flores) que se comunica apenas cantando um belíssimo soprano e um pai stalinista de temperamento frio (interpretado pelo seu filho Bronti).
Esse filme tem a narrativa mais linear que vi em uma autobiografia. Aparecendo em intervalos regulares ao longo do filme o velho Jodo, oferecendo calma e consolo para o seu jovem, filosoficamente trata-se do próprio destino e sua força incontrolável:
"O que você está procurando já está dentro de você."
"Abrace seus sofrimentos, porque é através deles que você vai me alcançar."
Nesse filme ele faz bom uso da narração para criar uma poesia de vozes, gestos e símbolos, uma tradição que inclui Holy Motors de Leos Carax.
Mas, ao contrário de Carax, Jodo é, um estilista visual;
No entanto ele consegue ter a capacidade de transmutar medos da infância e as dores emocionais (auto-aversão, insegurança, demonstrações pífias de sexualidade) em algo sombriamente satírico e cativante.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraListinha bônus de falácias que serão encontradas no filme:
- Espantalhos
- Apelo à autoridade
- Apelo à emoção
- Ônus da prova
- Argumento ignorante
- Súplica Especial.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraAs argumentações de ambos personagens nos momentos de debates são ABISMAIS. Fáceis de serem refutadas por qualquer pessoa com o mínimo de leitura e conhecimento de tais autores como Hawking, Darwin ou Jenson. Uma vergonha de filme. Material tão fraco quanto risível.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraÉ um filme que retrata com exageros, o ateu como presunçoso, irritadiço, egoísta, descrente do amor, desagradável e infeliz.. Por outro lado o cristão, é carismático, bondoso, feliz e gentil, entre outros "bons costumes".
Nem vou me prender muito em partes técnicas sobre atuação ou fotografia, porque é descartável.
Primeiramente é por causa da perpetuação de tais estereótipos, como vemos em "Deus (não) está morto", que os ateus continuam a serem desprezados, principalmente quando esse está no meio acadêmico. O professor Radisson é o maior dos espantalhos falaciosos que já vi nas telas. Ele não só propõe leitura de textos INEXISTENTES, como o "Problemas de Indução" de David Hume (WTF?!), como faz coisas que nenhuma academia aceitaria, como o problema inicial de fazer todos os alunos escrever "Deus está morto", NENHUM professor que se preze jamais iria fazer isso com qualquer assunto ou circunstância. O ponto de uma aula de Filosofia é aprender como fazer filosofia, não regurgitar os pareceres de quem coordena a aula. Em segundo lugar, nenhum professor poderia destacar um estudante e exigir que ele defenda suas crenças em debates cara-a-cara. O professor não é ateu porque ele avaliou os argumentos e provas, mas por causa do trauma emocional. (SO WRONG!).
O filme, enumera uma série de processos judiciais, nos créditos, como a "inspiração" para o filme, para deixar o espectador com a impressão de que esse tipo de coisa acontece o tempo todo. É tudo apenas uma parte da narrativa de vitimização daqueles que oprimem uma minoria que não aceita seus dogmas milenares.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraA história em si é simples, crescer. Mas, Richard Linklater conseguiu fazer de "Boyhood" muito mais do que um simples filme. É um dos mais ambiciosos que já assisti, uma narrativa natural, que não corre o risco de entrar em colapso, seu enredo é claramente não planejado.
A lógica de filmar um grupo de atores a cada ano por mais de uma década, tem um resultado surpreendente e admirável. E a opção de não escondê-los atrás de maquiagem ou truques cinematográficos só contribuiu para a autenticidade da história.
Ellar Coltrane conseguiu manter a personalidade de seu personagem de forma consistente ao longo dos 12 anos de filmagens e a dinâmica familiar se desenrola de forma realista. Às vezes, é difícil descobrir exatamente o ano em que a cena se passa, há muitas referências à política e de cultura pop (Dragon Ball Z, Gameboy, Xbox...)
que nos determinam um possível tempo, mas nunca deixando na exatidão.
Ele fornece um sentido de escapismo, esquecemos de nossas próprias vidas por algumas horas e tornamos observadores da família Mason, sentimos o impacto de cada olhar e tensão. Este é um trabalho fenomenal, que realmente só vemos uma vez na vida.
Belle
4.0 99Baseado em uma história real, o filme traz consigo alguns enfeites liberais que dão à história um sentimento à moda de Austen, mas é mais do que apenas outro filme de época.
Os roteiristas optaram por dar a Dido uma herança de duas mil libras por ano após a morte de seu pai, uma soma considerável para a época. Embora não existam evidências históricas para confirmar isso (elas apontam o contrário) a adição dessa herança no filme contribuiu para contorcer a sociedade sobre a qual ela está e suas classificações. Cada vez mais, estão sendo introduzidos para às telas heróis e heroínas negras que, uma vez que rotineiramente estereotipados ou ignorados, estão agora ganhando foco com enredos de peso histórico.
"You break every rule when it matters enough, papa. I am the evidence."
Sharknado 2: A Segunda Onda
2.4 221 Assista AgoraNão há como não amar o SyFy!
Nos primeiros minutos já pode-se notar referencias a série clássica "The Twilight Zone" e a obra-prima da comédia "Apertem os Cintos...O Piloto Sumiu" (e em um momento mais além, Mark McGrath parafraseia o Capitão Quint de "Tubarão"). Uma abertura que dá o tom exato para um filme que, como seu antecessor, é apenas divertido o suficiente para ser uma experiência agradável.
Há sub-celebridades sendo engolidas, tubarões em chamas, mais serras-elétricas, um discurso motivacional de Fin em meio ao caos de CGI atroz. Esse filme ainda conseguiu deixar a trama mais absurda que a primeira, e isso é ótimo.
Adoro a forma como simplesmente eles não explicam a causa do Sharkando, ele somente existe. E as pessoas de NYC não acreditam que o desastre se aproxima da cidade, sendo que houve um caso famoso em L.A e um avião pousa com restos de tubarão na cidade, o povo ignora tudo! haejadeaha
E, realmente, Vivica A. Fox está irreconhecível com aquela maquiagem, excelente.
Sharknado 2: A Segunda Onda
2.4 221 Assista AgoraQUE COISA MAIS LINDA *-*
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista Agora(A equipe introduzida no filme, escrito e dirigido por James Gunn são baseados no relançamento da HQ Guardians of Galaxy de Abnett e Lanning, de 2008.)
Eu realmente não esperava um filme dos Guardians conceituais; mas uma Space Opera de qualidade como Han Solo e Chewbacca. Foi o que eu encontrei aqui.
Grandes explosões, artilharia nunca vista antes, fugas, alienígenas impressionantes, sem ser em CG (!!!), sendo essa uma das coisas que mais me agradaram, o uso artístico de uma boa maquiagem funcionou, principalmente na caracterização de Yondu. Os visual é maravilhoso, realmente muito impressionante em alguns pontos, como por exemplo a experiência de ver Knowhere em 3D, não apenas pelo grande cenário planetário, mas o conjunto que dá a forma típica de um local para fugitivos, sempre há algo acontecendo no fundo das cenas. Além é claro, da visita ilustre de Thanos, que não precisa aparecer mais do que alguns minutos para indicar poder e maldade.
Sobre o elenco, não poderiam ter escolhido um melhor, Dave como Drax logo de início parecia contido, mas ele sofre um crescimento rápido no decorrer da trama. Zoe que foi mostrada nos trailers como uma versão sexy de Gamora, mas no filme é absolutamente performática e habilidosa, não demonstra fraqueza ou se permite fazer a donzela, simplesmente o eixo da equipe. Pratt desempenha o Star Lord tão naturalmente que despensa elogios, esbanja o seu arquétipo cósmico à la Harrison Ford, ele viaja pelo Universo escutando as mesmas 10 musicas que sua mãe lhe deu em uma mixtape, fugindo da dor de não poder estar com ela nos seus últimos momentos, para logo após ser sequestrado. Isso deu ao longa uma trilha sem dúvidas perfeita para a estética setentista, "Come & Get Your Love" foi a melhor maneira de introduzi-lo, definindo o tom de seriedade do personagem e do filme (Destaco também "Hooked on a Feeling", do Jackson 5 e "Moonage Daydream" de David Bowie, uma das minhas favoritas,).
A maioria das pessoas irão dizer que Raccoon é o seu novo personagem favorito, ele tem atitude, simpatiza realmente com quem assiste e o humor é nivelado com o seu original. Mas para mim, Groot foi o melhor aspecto visual do filme. Vin Diesel deu uma ótima linguagem corporal para o personagem, que chegou a me arrepiar algumas vezes, a primeira é claro foi quando ele se pronunciou pela primeira vez "I'm Groot!"
Um verdadeiro filme sobre uma equipe, Gunn não deixou apenas um se destacar como em outros filmes da Marve (gonna hate). Ronan é fantástica e os olhos de Lee Pace são infinitamente mais intensos do que eu imaginei. Sem mencionar as referências Marvel jogadas ao fundo, muito detalhista.
É ótimo ver o renascimento da Space Opera com essa qualidade. Atualmente, Guardians está com 96% de aprovação audiência, o que indica um sucesso, facilmente um dos melhores da Marvel, agradável em todos os sentidos. Gunn já trabalhou com alguns desses atores antes em filmes como "Slither"(Seres Rastejantes), que é muito subestimado, na minha opinião. Ele também é co-autor o meu filme de zumbi favorito, "Dawn of The Dead"(Madrugada dos Mortos) juntamente com George A. Romero. Meu respeito por seu trabalho tem crescido exponencialmente e exijo que Marvel continue o usando. Minha única reclamação é a duração, preciso de mais!
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraBryan Singer desafia o público a aceitar o filme como um subproduto de seu material de origem. Além do nome e do elemento básico, a viagem temporal, Days Of Future Past é rítmico, porém um pouco decepcionante.
Há alguns saltos de lógica que não fazem muito sentido, e às vezes não é consistente com as regras que anteriormente criaram para si mesmos. Mas, esquecendo de toda a lógica de paradoxos e que não é bem uma adaptação daquele clássico dos quadrinhos de 1981, ele é satisfatório.
Há uma ótima justaposição visual entre o futuro sombrio e os anos '70. Os temas que fazem o universo X-Men tão atraente também são bem trabalhados, Days of Future Past se atreve a tocar em vício, preconceito, auto-aceitação e genocídio. Tem um toque de "Forrest Gump", ao introduzir a trama dentro dos acontecimentos históricos do período em seu universo ficcional. Além é claro do notável envolvimento com a trama de "O Exterminador do Futuro", onde tudo começa com motivos e objetivos claros.
Peter Dinklage, como Trask é tão fabulosamente brilhante que seria de se esperar, porém com pouco espaço devido o ritmo frenético para a introdução de novos personagens, destaques para Blink e Quicksilver. Esse ultimo com uma das melhores cenas desde a inicial de X-2 (a invasão do Nightcrawler na Casa Branca), um delicioso super slow motion com uma musica mais do que clássica dos anos 70 (Cantei junto Jim Croce - Time In A Bottle ). Pena que após o primeiro ato ele desaparece, Evan nos faz esquecer daquela roupa que usa, enquanto mostra o potencial do personagem que dificilmente será reproduzido com mesma essência em outro momento.
É certo que alguns dos personagens menores foram comprometidos um pouco: Colossus é um mudo cheio de músculos, sem grandes importâncias para Mancha Solar; E uma brecha enorme para o corte da Vampira, tadinha.
É uma responsabilidade muito grande, com certeza, e com esse grande número de personagens significaria que, enquanto Wolverine oferece um chamativo confiável para a história, haverá pouco espaço para o restante do elenco. O que inclui Fassbender, que embora com pouco espaço, ele é tão suave e carismático como ele sempre foi, e ainda há a mesma química palpável entre ele e McAvoy. O Professor X de McAvoy recebe um arco de formação de caráter, enquanto inúmeros outros rostos que voltam à franquia são relegados a breves aparecimentos.
Days of Future Past encontra o seu foco ao passar do tempo. Ações em uma época são intercaladas com as da próximo e, (finalmente!) há uma sensação de que os eventos estão se movendo em direções imprevisíveis e decisivas. Aqui, os efeitos e conjuntos especiais, muitas vezes surpreendentes criadas pelo Singer e sua equipe finalmente engrenam com a história.
Bryan Singer fez alguns filmes torturantes e horríveis desde X2, felizmente Days Of Future Past não é o caso, carregou apenas o nome de uma das melhores histórias dos X-Men, mas conseguiu divertir e fez esquecer meu conservadorismo fanboy quase desaparecer. Ele não sobrecarregou o filme com ação (como "The Avengers"), a maior percentagem da duração de seus 130 minutos é entregue para as interações entre os personagens, com todo o seu acompanhamento na auto-dúvida e rancores.
Frustrante, sim. Desastroso, jamais.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraEm "Godzilla" é muito fácil de detectar os problemas de script que deveriam ter sido resolvidos. A falta de respostas e a pura recusa de fornecer qualquer coisa de valor, mantem o filme e seus elementos rasos e decepcionantes até o fim.
O maior problema está com o enredo e a campanha promocional. Cranston, ao contrário do que pensava, não é a estrela do filme, mas sim um personagem coadjuvante muito menor. É lamentável, não só porque o marketing de forma eficaz usou o ator para vender, mas também porque Cranston trouxe um pouco mais vida para o filme. Ao invés disso, nosso herói é Aaron Taylor-Johnson, que apesar do esforço é definitivamente um protagonista muito mais fraco.
Esta fraqueza é, em parte, devido a duas coisas.
1 - Falta de plano de fundo. O clichê dramático familiar;
2 - A tentativa de vincular a trama central (monstros destruidores) com os personagens, resultando em uma constante sensação de que o filme está se reiniciando sem muito progresso.
----------------------
Godzilla e amigos.
Diferente do original de '54 ou até mesmo de "Tubarão" do Spielberg, onde tu tem constantemente sugestões do monstro para construir a tensão, tu mal os vê, então o filme parece girar intencionalmente para a perspectiva humana. Exemplo,
quando o filme corta a cena gloriosa em que o Rei dos Monstros aparece por completo, para mostrar o moleque vendo uma manchete na televisão, onde há relances de um embate foderoso não mostrado, isso é frustrante, "Look mommy !".
Temos dois filmes em um aparentemente.
O dos cientistas e militares tentando parar os monstros, e o do Godzilla versus "Who cares monster". (Sendo que o final desse ultimo é digno de ser um Fatality do Mortal Kombat.)
Parece que o diretor está tentando se concentrar em dois alvos ao mesmo tempo, mas não alcançou nenhum dos dois.
O diretor ao menos acerta no design dos monstros, não fazendo um T-Rex como o de '98, temos de volta o monstro que vimos no original '54, no qual foi adicionando elementos em sua estrutura básica.
Voltando ao problemas de perspectiva, os miliares americanos são mostrados de uma forma heroica com abundância, que é o cúmulo do patriotismo americano asshole.
Este filme realmente precisava de uma melhor supervisão, de alguém que sabia o que estava fazendo. Mas, poderia ser pior, poderiam ter escolhido o Michael Bay para diretor.
[spoiler][/spoiler]
Filhos
3.2 5Joan C. mandou queimar as cópias.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraO nono filme da crescente série Avengers (o segundo do Capitão América, o terceiro da Segunda Fase da Marvel) tem um enredo um pouco problemático, e oferece mais conforto do que verdadeiras emoções, mas é certamente um entretenimento útil. Um filme onde as reais capacidades do personagens são mostradas, principalmente a do Cap que em outros filmes (até em seu próprio) era ofuscada. The Winter Soldier joga como um filme de super-herói, mas, novamente, não. Para os primeiros dois terços do filme, o CGI é mais ou menos minimizado e ficamos com algo mais "realista". Algo deste filme é diretamente ligado ao desenvolvimento do caráter e do crescimento das relações entre os personagens. Esta é a primeira vez que realmente tive a chance de ver Steve Rogers realmente reagindo ao mundo moderno, e, finalmente, obtendo alguns fugazes momentos de suas impressões de 2014.Todos os personagens tem seu tempo em tela e fiquei impressionado que todos eles, pelo menos, teve uma cena-chave, onde eles são o foco por conta própria.
Com o desenvolver os personagens em sua luta e conexões com os outros, usando de paranoia, traição, engano, e uma variedade de outras palavras pretensiosas que ajudam a entender o conceito de lutar com a adversidade. Eu amei a integração que remeteu à CIVIL WAR #1 ( <3 ). Não é exatamente como ela é nos quadrinhos, mas ele usa a premissa deste filme com aspectos do que acontece com o Cap quando a SHIELD tenta prendê-lo em ambas as iterações. É um enorme prenúncio de usar este pedaço de material de origem neste filme. Especialmente quando você adicionar o elemento Winter Soldier à mistura.Dois elementos muito específicos que ajudam a construir o futuro de Cap em seus próximos filmes.
Uma coisa que odiei foi que a síndrome da câmera com mal de parkinson está em todos os lugares, unindo isso com o close up extremo e em torno de uma cena com foco flash é para: 1) vertigem 2) impedir de vermos os dublês que fazem a magia acontecer. Isso é um pouco frustrante, porque a frase "se você piscar você vai perder alguma coisa" está ligada às cenas de ação. Essas que utilizaram muito da coreografia existente em (eu acho, pelo padrão) Capitão América - "Out of Time" Parte 1 (de 2005) para dar o clímax. Para os fãs de quadrinhos The Winter Soldier não vai deixar que o gosto amargo como Thor, Iron Man 2 e 3.
E O TEASER PÓS-CRÉDITOS ME FEZ GRITAR (Fanboy)
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraSe você conhece o trabalho de Lars, sabe que a forma que o diretor trata o sexo não é apenas visual. Ninfomaníaca I & II trata da aversão e a auto-aceitação de uma mulher com a vida devastada pelo seu problema psicológico. As cenas de sexo apesar de serem expostas (assim como em "O Anticristo") são totalmente expressivas e verdadeiras, quebrando o tabu visual do ato.
Embora este filme é focado em grande parte um tema obscuro, o relacionamento direto entre Joe e Seligman traz um humor seco extraordinário que me pegou de surpresa. O humor intencional age como um hélio, elevou uma história intensamente pesada para um peso agradável (falando isso no nível Von Trier). Há ainda a depressão, raiva e ódio em abundância, Joe nos arrasta para a espiral decadente da sua vida - por meio de rupturas familiares, terapia e auto-abuso. E só para manter a nossa alegria em cheque, há também algumas cenas profundamente comoventes envolvendo a problemas de saúde de seu pai, impactantes apesar de curtas.
O desempenho do cast é surpreendente, personagens complexos que vão desde a simpatia lamentável até o completo desprezo. K (Jamie Bell) mostrando sua versão impecável de sádica, meticulosa e confiante. Praticamente nada é revelado sobre K, mas o silêncio forte da atriz e a tristeza sutil deixa a acreditar que se tem todo o conhecimento que se precisa ter sobre.
Uma fotografia peculiar, que às vezes faz referências aos seus dois últimos longas, "Melancolia" e "O Anticristo". Fechando assim, sua Trilogia da Depressão de forma impressionante.
Em conclusão este é um filme realmente interessante, que é honesto sobre a psique humana, totalmente fora do que se vê em Hollywood, daqueles em que você reserva alguns dias após, para revê-lo e repensá-lo.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraThe Walt Disney Company oferece uma carta de amor a si mesma em "Saving Mr. Banks." Não é supercalifragilisticoespialidoso, ainda que abraça uma série de clichês e quer controlar muito insistentemente seus sentimentos, eu respondi isso como aceitáve e divertido, porém não me tocou.
O filme centra-se em duas semanas em 1961, no fim do difícil e longo processo entre Walt Disney (Tom Hanks) e P.L. Travers (Emma Thompson) e a proteção dos direitos de "Mary Poppins". E sobre o passado da autora, quando tinha 7 anos e vivia em uma remota cidade na (dourada) Austrália, no ano de 1906, onde ela buscou a inspiração para a criação de uma das personagem mais emblemáticas da literatura infantil.
SIM, Thompson está excelente como Travers, não poderia estar melhor, sinceramente.
Em certos momentos fica parecendo mais um making of da criação das canções e sobre o quão especial era Walt Disney (do qual sou fã).
Disney sempre fará parte de nossa infância, este filme mostra a realização de Walt que a fonte de alegria em adultos vem através de uma conexão com a alegria da infância
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraPara quem acompanha Doctor Who, deve conhecer o nome do diretor, do episódio "Vincent and the Doctor" (sendo esse um dos melhores de toda a série).
Para aqueles que já estão acostumados com viagens no tempo e suas regras e paradoxos, encontrarão muitos buracos no enredo.
Mas, me despindo de todo esse conceito de sci-fi e tratando desse filme como um romance fantástico, "About Time" é cativante, a história de viagem no tempo torna-se convincente misturado com um drama de caráter sugestivo e comovente.
O enredo clama direitos morais sobre família e amor, foi além das minhas expectativas.
Sobre as atuações, não há muito a ser dito, elas são vívidas e como na maioria dos filmes românticos você acaba tendo aquela sensação de "espero que tudo dê certo, eles não merecem que algo dê errado !!",
Não trata-se de um "Notting Hill", nem mesmo um "Feitiço do Tempo" ou "Em Algum Lugar do Passado", talvez lembre esse último por causa de uma majestosa "lullaby" que toca em certos momentos. A trilha sonora está maravilhosa, destacando The Cure, The Killers, uma versão deliciosa de " How Long Will I Love You" de Ellie Goulding, Brenda Lee e Of Monster and Men.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista Agoraor toda a sua esplêndida veracidade ao olhar, autenticamente replicando o iminente pré-guerra na Alemanha Nazista, "The Book Thief" se esforça para encontrar correspondência autenticidade na história e nos personagens. Atores de língua inglesa interpretando personagens alemão com sotaque alemão pode ser uma necessidade comercial, mas é uma maldição cinematográfica, e em combinação com direção empolada, é um elemento que coloca o filme diante de um melodrama fraco e sentimental. Emily Watson mais ou menos supera esse obstáculo linguístico como a mãe adotiva mal-humorada (que acaba por ter um coração maior do que ela deixa transparecer) e a jovem Sophie Nélisse oferece uma encantadora performance, bem articulada como Liesel. Rudy, que embora tenha um desempenho atraente gerado por Nico Liersch, é dado a um diálogo mais adequado para um personagem mais velho, e a natureza confeccionada da história arrasta para baixo a força dramática da história original. Ele só vai para mostrar que até mesmo livros de sucesso (como de Markus Zusak), com base em histórias orais, podem sofrer perda de poder na adaptação para a tela.
O design de produção é impecável e Geoffrey Rush apoia a posse emocional sem sobrecarregá-lo de humor e é integrado naturalmente no drama, oferecendo um alívio luminoso no contexto de um filme em que as questões de tensão, vida e morte desempenham um grande papel.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraAgora, é perfeitamente claro o que o diretor/co-escritor Peter Jackson e sua equipe de roteiristas Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro estão fazendo com a obra de Tolkien. Não é apenas uma adaptação d'O Hobbit, é um presente para todos os fãs, sejam eles antigos ou recentes, mas a maneira como ele(s) introduzem essa sequência é novamente emocionante (confesso que novamente senti arrepios e lágrimas rolaram).
Assim como o primeiro filme, o clímax de um presente envolve Bilbo tentando enganar uma criatura desumana, potencialmente mortal, o grande destaque, assombroso Smaug (The Chiefest and Greatest of Calamities), o tom barítono rompe das telas como se fosse um trovão, incrível como algo em CGI possa ter uma presença tão forte, Benedict novamente fez um esplendido trabalho.
"A Desolação de Smaug" é uma entrada melhor e mais agradável do que o seu antecessor, consagrando é claro com um anticlímax PERFEITO.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraNão gostei muito, mas "As Vantagens de Ser Invisível" é o que "Ordinary People" seria se tivesse sido dirigido pelo diretor John Hughes.
Já vi tudo isso antes, no personagem do livro " O Apanhador no Campo de Centeio", em "The Breakfast Club" e "Degrassi High": adolescentes desajustados em suas vidas suburbanas, com altas crises existenciais não correspondidas que se tocam para as emoções que ninguém jamais sentiu antes. O filme não é forte na trama, e Chbosky tem um longo caminho a percorrer como um estilista visual. "As Vantagens" está diretamente atirado ao ponto de monotonia, mas seus atores respondem à abrangência de suas idéias sobre os personagens. E a missão principal do filme sustenta: Mostrar como na solidão se pode encontrar o seu caminho para o companheirismo, e reconhecer que se nos elevarmos acima do desespero, podemos sobreviver diante da vida. E é bom ver adolescentes fora da zona de imbecis do estilo besteirol, que infelizmente cerca o gênero.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraCONTÉM SPOILER
Apontando primeiramente as influências no enredo:
- Superman: Secret Origin
- Superman: Birthright
- All-Star Superman
- Sale Superman: For All Seasons
(Vários diálogos encontrados no decorrer do filme, são os mesmos usados nas história do Grant Morrison. Isso para mim enobreceu o filme)
O ponto negativo que mais me chamou atenção no "Man of Steel" foi a despreocupação do HERÓI com a destruição da cidade, principalmente com o Metropolis, Superman deu nem um pouco de interesse no danos colaterais. Isso é um grande e grave aspecto, pois vemos em HQ um Superman tentando conter uma briga superpoderosa longe dos civis inocentes. As causalidades devem ter sido na casa dos milhões dados aos quantos arranha-céus ele derrubou com a ajuda de Zod!
Sem mais delongas...O drama de ficção científica de Snyder começa em Krypton, onde Jor-El (Russell Crowe) está ajudando sua esposa Lara Lor-Van (Ayelet Zurer), a dar à luz. Seu filho, Kal-El, é o primeiro parto natural em séculos - um ilegal ato secreto de criação em um planeta onde as crianças são projetadas para servir a funções específicas na sociedade kryptoniano. Como o planeta indo em direção a um evento cataclísmico em nível de extinção, Jor-El e sua esposa colocam o bebê em uma nave espacial com o selo da Casa de El (o "S" que se torna emblema icônico do Superman) e o envia para Terra, um antigo posto avançado kryptonianos visitou dezenas de milhares de anos atrás.
Primeiramente, essa releitura de Krypton foi incrível. Isto é muito diferente de qualquer outra iteração galática feita dentro ou fora da tela. A tecnologia de metal líquido é muito avançada, talvez uma reminiscência de "The Matrix". Mesmo os pequenos detalhes, como as cristas da família são fantásticos. Toda a intriga política e golpes de Estado, antes da destruição de Krypton realmente funcionou para mim, em parte devido à Michael Shannon e Russell Crowe possuir as cenas que eles contracenavam. O filme poderia ter prolongado um tempo à mais em Krypton, antes de sua explosão, mas, obviamente, a história era sobre Superman. E eu estava temendo que esse emblemático inicio fosse por água abaixo. D:
Henry Cavill É o Superman. Ele é tudo que um fã poderia esperar em um novo Homem de Aço. Assim como Batman Begins , que inicia com um rebelde (e barbudo) Bruce Wayne em busca de seu propósito na vida, "Man of Steel" usa de flashbacks para mostrar os momentos decisivos na juventude de Clark Kent, enquanto Kal-El (com 33) viaja pelo mundo, fazendo super-ações como resgatar os trabalhadores guindaste de um incêndio plataforma de petróleo e usando identidades falsas. Isso mostra que o personagem não precisa ser obscuro e corajoso apenas para se adaptar aos tempos modernos. Ele apenas tem seu bom coração, a simplicidade e medos do passado (que até então não sabe muitas coisas), a infância solitária e crises de confusão adolescentes são absorvidas PERFEITAMENTE por Cavill.
Em busca de respostas sobre suas origens alienígenas, Kal-El se junta a uma expedição à Antártida, onde conhece a jornalista (e futuro amor) Lois Lane (Amy Adams ), que está lá para fazer uma reportagem sobre um misterioso objeto que foi encontrado no fundo do gelo. Amy, apesar de me parecer uma Lana Lang, conseguiu ganhar minhas congratulações, mostrando-se uma jornalista investigativa e tendo a coragem de uma.
Nesse filme temos um vilão de qualidade. General Zod não era uma caricatura (nem um ator), mas um homem que foi literalmente feito desde o nascimento para ser um soldado. Sua única finalidade é proteger Krypton. Qualquer um que fica em seu caminho é um obstáculo que deve ser removido. Antje Traue funcionou maravilhosamente como Faora braço direito de Zod, sem dizer muito, mas entregando-burro quando necessário. Todo o elenco de apoio está em grande parte bem.
Superman mata Zod. Embora todos saibam que Superman tem uma política muito estrita em não-matar. Além disso, para as pessoas reclamando que o Superman é tão perfeito, ele teve que fazer uma escolha real entre as vidas de civis ou a última de sua espécie. Superman escolheu Terra.
Apesar de suas falhas, "Man of Steel" é uma história de ficção científica interessante, que oferece uma visão nova sobre o mito do Superman.O filme de Snyder, enquanto longe de ser perfeito, consegue apresentar uma versão do personagem que eu posso investir, com uma história que segue a partir do material de origem real.
Ainda assim, Man of Steel fornece bastante ação e espetáculo GCI para superar seus erros ocasionais. Sim, é um caso triste que desafia a gravidade e a lógica, mas para aqueles que estão esperaram pacientemente para Superman fazer jus ao seu nome, o filme de Snyder oferece emoções em uma escala épica.