Repleto de metáforas e analogias bíblicas, talvez demais dependendo do seu gosto pessoal, é aquele tipo de filme que quanto menos você sabe melhor. Javier Bardem está ok, Jennifer Lawrence está muito boa e Michelle Pfeiffer está um monstro. Muito mais que um simples filme, Mother! é uma experiência cinematográfica. O Aronosfsky testa várias vezes o espectador. Definitivamente não é um filme para todos. Também na minha opinião dizer que "é um filme não compreendido por essa geração mas que será exaltado na futura" é exagero. Mas levanta questões interessantes, é um filme corajoso e como material artístico vale muito a pena ser visto.
Esse filme se estrutura na sugestão e criação de clima. O primeiro e segundo ato fazem isso de forma excelente, nos preparando para algo terrível que está por vir. Não sou fã da diretora mas aqui ela trabalha muito bem os enquadramentos, com planos sem muito movimento de camera. O Colin Farrell faz o soldado ferido, um homem cheio de segundas intenções e que usa cada personagem de acordo com os seus desejos. A Nicole Kidman faz a diretora, uma mulher que precisa manter a integridade moral mas que também sente o peso dos seus desejos carnais. A Elle Faning faz uma adolescente bastante voluptuosa que está descobrindo a sua sexualidade. E a Kirsten Dunst faz a professora que está entediada e sente-se deslocada no local que vive e trabalha. O filme aborda muito bem a questão do feminino, da sensualidade, do desejo romântico e sexual. Mas como os dois primeiros atos nos preparam para aquele acontecimento que vai se anunciando terrível, e quando chega o terceiro ato e vemos acontecendo, fica um sentimento leve de decepção. Por fim faltou abandonar um pouco a ternura, elegância e sensualidade dos dois primeiros atos e encarnar um tom mais apocalíptico e visceral.
50 anos depois de Descalços no Parque, Jane Fonda e Robert Redford voltam a contracenar novamente. Esse filme fala de forma muito sincera, meiga e singela sobre a velhice, a solidão e o amor, não só o erótico, mas o fraternal também. E isso tudo de forma muito simples e natural. É lindo ver os dois juntos, velhinhos. De uma delicadeza enorme.
Uma comédia romântica adaptada de uma peça de teatro que fala sobre divórcio e romance na terceira idade. E que está completando 50 anos. A química de Jane Fonda e Robert Redford é enorme e contagiante, e faz com que os defeitos narrativos (muitos diálogos pouca dinâmica cinematográfica, proveniente da adaptação do teatro para a telona) seja amenizados. Por fim, não é perfeito mas não diria que envelheceu mal ou jamais que não é divertido. Ri muito várias vezes.
São quase três horas que passam voando. O roteiro muito bem escrito nos fazem ter interesse em acompanhar a Star, personagem principal, e saber onde ela vai parar. A diretora faz um ótimo trabalho de casting. Nenhum ator aqui está abaixo da média e a Sasha Lane que interpreta a Star traz muita naturalidade, sagacidade e avidez pra personagem
O típico filme "found footage". Tem um monstro, tem gente fugindo desse monstro. Apenas isso. Sério. A única coisa boa realmente é a parte dos efeitos visuais.
Uma supestar em busca da perfeição em meio à crises, angústias e problemas pessoais. Nada incomun. O documentário funciona muito bem para que é fã e se interessa pela Gaga. Com o foco maior sendo o lançamento do disco novo, é um prato cheio para os LM. A cena dela mostrando a música para a avó é bem bonita. Em alguns momentos o lado dramático pesa um pouco demais. Não sou fã. Posso dizer que sou indiferente à pessoa e ao seu trabalho. Então para mim, que não estou influenciado pelo fandom, tirando as partes em que é reforçado repetidas vezes que ela é humana e por isso também sofre e a concepção do Joanne até a apresentação do Super Bowl, não sobra quase nada.
Perda. dor, luto, esquecimento. Todos esses assuntos são tratados nesse filme, não através de diálogos e discursos, mas através da imagem. Ele está muito ligado à essência do cinema que é a imagem se bastando para contar a história. Chega talvez a ser uma alusão ao cinema mudo. A cena em da torta é uma das mais sinceras sobre a dor da perda, do luto. Outra muito boa é a que eles estão abraçados na cama. A passagem do tempo é feita de forma muito bem feita. A mise en scene é perfeita e ouso dizer que uma das melhores já feitas. O silêncio do filme chega em um dado momento a incomodar, e é muito provável que seja intencional. Gostei muito como o ciclo se fecha. PS. e que bom que o Casey passa 80% do filme com a cara coberta pelo lençol.
Um desastre. Um roteiro preguiçoso, personagens unilaterais, uma vilã sem carisma e extremamente rasa interpretada por uma atriz bastante limitada. Os filmes do Brendan Fraser pisam bonito nesse.
Melhor filme de super herói de 2017. A direção da Patty Jenkins, a edição, a beleza e presença da Gal fazem o filme ser 2 horas e 20 muito bem gastas. E por falar em beleza, é incrível como a Gal é linda. Não tem como ter um nome desses e não ser maravilhosa, não é mesmo? Um ótimo blockbuster com conteúdo bastante pertinente.
PS. quase que o cgi fritação da DC cagava mais uma vez com o filme, mas ainda bem que isso não aconteceu.
Do mesmo diretor de Krisha, esse filme tem muito de sugestão. Então não v[a buscando muitas explicações. O terror está na dúvida. Minimalista, e com um ótimo roteiro, consegue nos envolver e torcer pelas personagens. Mas no fim, não odiei como metade dos que viram, nem amei como a outra metade.
Remake do filme de 1952. Eu adoro a Rachel Weisz desde quando vi A Múmia de 99 e na minha opinião ele é simplesmente uma das melhores atrizes da atualidade. A sua atuação é elegante, precisa para a personagem que não se sabe se é a mocinha ou a vilã. A direção de arte é bastante eficiente. O primeiro e segundo ato são bem envolventes, mas no terceiro a pressa para o desfecho é um pouco grande demais, decaindo um pouco a qualidade narrativa.
Pegaram todos os filmes anteriores, principalmente Prometheus, reciclaram os roteiros e pronto, chegaram nesse filme. Bastante violento com horror bem gráfico porém chato, previsível, com filosofias bregas e batidas. O CGI em alguns momentos é bem feito, em outros é terrível. Adoro o primeiro filme de 79 mas infelizmente parece que o Ridley Scott não tem mais o que mostrar nessa franquia. Inclusive faz tempo que ele não faz coisa boa, exceção para Perdido em Marte
Aquele tipo de filme que deve ser evitado em começos de relacionamentos ou quando se está na bad por amor. A honestidade das ações tomadas pelos personagens, uns em relação aos outros é tão grande que chega a incomodar. Nada de brilho do romance, nada de "acho que vai acabar bem". Bonito por sua triste veracidade. Mas pra mim, apenas bom.
ersonagens esteriotipados e unilaterais. Samuel L. Jackson faz tempo que não sai do piloto automático, Brie Larson apenas tá ok e Tonzinho tá bem como herói branco fortão. Mas quando a porrada dos monstros começa aí o troço fica muito bom.
Nina é a Carrie sem poderes que resolveu ser bailarina. Um estudo profundo e poético sobre a psique humana. Obsessão, inveja, busca pela perfeição, medo da rejeição, desejo. Tudo isso é retradado de forma espetacular pela lente do diretor com movimentos de camera que bailam junto com as personagens e pela interpretação sensacional da Natalie Portman. Aliás, não tem ninguém que esteja mal aqui, ou nem sequer médio. A trilha sonora deve ser louvada. No final quando aquilo acontece é umas das melhores cenas que já vi. O meu preferido do Aronofsky até agora. E vem Mãe!
Papo de bar do bom + muito amorzinho, é basicamente o que esse filme é. Dois estranhos que se conhecem num trem e decidem passar um dia juntos, com Viena como cenário. Não amo os filmes do Linklater, mas uma coisa é fato: ele sabe escrever ótimos diálogos. Os assuntos discutidos pelas personagens passeiam pelos mais diversos temas. Isso sem falar na química contagiante entre o Ethan Hawke e a lindíssima Julie Delpy. Aquele tipo de história que a gente queria muito viver. Fofo, belo e sincero.
Krisha volta, depois de anos afastada, para um feriado em família. Mas feridas do passado irão ser abertas. Fui assistir sem saber absolutamente nada a respeito, no começa não sabia muito bem para onde o filme estava me levando mas por fim foi uma ótima surpresa. A trilha sonora baseado em uma espécie percussão de bambus é inquietante e incômoda. As atuações são muito naturais. A atriz principal, também de nome Krisha, passa com as suas expressões e olhares toda a confusão e medo de alguém tentando se reabilitar. A forma sensível como a câmera e a edição conduzem a história fazem do filme um ótimo drama sobre superar erros do passado e como apenas um leve desiquilíbrio podem trazer tudo à tona.
Depois do ótimo Snowpiercer, esse diretor sul coreano nos traz, através da menina netflix um filme com um roteiro muito bem construído, todo costuradinho - desenvolvimento dos personagens da Okja e da menina Mikja são feitos de forma bastante orgânica - que tem como tema a exploração animal para fins alimentícios. Gostei bastante, por que filmes extremamente importantes e necessários como A Carne é Fraca ou Terráqueos não costumam ter acesso fácil aos lares, mas em se tratando de um filme "bonitinho" da netflix, os horizontes são ampliados. O CGI não está nenhum nível abaixo do que é usado em hollywood. Os personagens da Mikja, da Tilda e o grupinho ativista vegano são ótimos. Tem cenas extremamente tristes, uma em especial. Um dos grandes feitos desse filme foi fazer o Jake Gyllenhaal ficar não só feio, mas esquisito. Bem longe do homão da porra que estamos acostumados. A única coisa que me incomodou foi a trilha sonora, que em certa altura faz o filme parecer uma comédia pastelão. O fato de eu ser vegetariano fez eu me envolver de certas e várias formas com o filme, mesmo não amando-o, mas creio que até os não veg conseguiram passar por vários sentimentos com ele.
PS. sobre umas críticas que li por aí: as vezes o mundo preciso de obras panfletárias sim. tá bom? então tá bom
Uma mãe viciada e sua filha pegam a estrada no meio do nada até quem um acidente acontece e um monstro surge. Uma metáfora bem óbvia da relação entre as duas personagens. Uma mistura de drama e terror, com uma fotografia que sabe usar pouca luz de forma que cria uma atmosfera bem aterrorizante. A escolha por fazer o monstro com efeitos práticos e não o costumeiro CGI eleva o terror do filme a um nível bem mais crível,
Aquele tipo de filme que a gente não sabe se o que tá rolando é de verdade ou piração do personagem principal. Tem uns momentos bem aterrorizantes, o clima claustrofóbico é bem palpável. O roteiro não é lá grande coisa. A mensagem da amizade é bonitinha. Mas não me agradou a ponto de ser um filme que vá lembrar daqui um tempo.
Primeiro longa dirigido pelo cantor. Rodado em pleno sertão pernambucano, o filme acompanha o bando de Lampião e a rivalidade entre o Tenente Antero. Usando a estrutura de um cordel, Alceu traz pra câmera os versos e a poesia da linguagem. Visualmente ele é bem bonito. Uma das melhores coisas também é a trilha que é composta por músicas cantadas pelo próprio Alceu Valença. O problema está no roteiro e na montagem que tem várias lacunas e pouco foco. O filme por várias vezes parece não saber para onde ir. Mas como seu primeiro trabalho dirigindo, é um ótimo começo para o Alceu.
A Carolina Dieckmann faz bem uma mulher atormentada pelo abuso que sofreu, mas nada muito memorável. Um thriller investigativo instigante mas humanamente, em se tratando do assunto tratado, um tanto raso por culpa do roteiro que não explora esse lado muito bem. PS. Se o filme é argentino e o Darín não está, ele manda o filho no lugar rs
Centro do Meu Mundo
3.7 93ALGUÉM TEM LINK DESSE FILME POR FAVOR?????????
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraRepleto de metáforas e analogias bíblicas, talvez demais dependendo do seu gosto pessoal, é aquele tipo de filme que quanto menos você sabe melhor.
Javier Bardem está ok, Jennifer Lawrence está muito boa e Michelle Pfeiffer está um monstro.
Muito mais que um simples filme, Mother! é uma experiência cinematográfica. O Aronosfsky testa várias vezes o espectador. Definitivamente não é um filme para todos. Também na minha opinião dizer que "é um filme não compreendido por essa geração mas que será exaltado na futura" é exagero. Mas levanta questões interessantes, é um filme corajoso e como material artístico vale muito a pena ser visto.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615Esse filme se estrutura na sugestão e criação de clima. O primeiro e segundo ato fazem isso de forma excelente, nos preparando para algo terrível que está por vir.
Não sou fã da diretora mas aqui ela trabalha muito bem os enquadramentos, com planos sem muito movimento de camera.
O Colin Farrell faz o soldado ferido, um homem cheio de segundas intenções e que usa cada personagem de acordo com os seus desejos.
A Nicole Kidman faz a diretora, uma mulher que precisa manter a integridade moral mas que também sente o peso dos seus desejos carnais.
A Elle Faning faz uma adolescente bastante voluptuosa que está descobrindo a sua sexualidade.
E a Kirsten Dunst faz a professora que está entediada e sente-se deslocada no local que vive e trabalha.
O filme aborda muito bem a questão do feminino, da sensualidade, do desejo romântico e sexual.
Mas como os dois primeiros atos nos preparam para aquele acontecimento que vai se anunciando terrível, e quando chega o terceiro ato e vemos acontecendo, fica um sentimento leve de decepção. Por fim faltou abandonar um pouco a ternura, elegância e sensualidade dos dois primeiros atos e encarnar um tom mais apocalíptico e visceral.
Nossas Noites
3.7 165 Assista Agora50 anos depois de Descalços no Parque, Jane Fonda e Robert Redford voltam a contracenar novamente. Esse filme fala de forma muito sincera, meiga e singela sobre a velhice, a solidão e o amor, não só o erótico, mas o fraternal também. E isso tudo de forma muito simples e natural.
É lindo ver os dois juntos, velhinhos.
De uma delicadeza enorme.
Descalços no Parque
3.6 97Uma comédia romântica adaptada de uma peça de teatro que fala sobre divórcio e romance na terceira idade. E que está completando 50 anos.
A química de Jane Fonda e Robert Redford é enorme e contagiante, e faz com que os defeitos narrativos (muitos diálogos pouca dinâmica cinematográfica, proveniente da adaptação do teatro para a telona) seja amenizados.
Por fim, não é perfeito mas não diria que envelheceu mal ou jamais que não é divertido. Ri muito várias vezes.
Docinho da América
3.5 215 Assista AgoraSão quase três horas que passam voando. O roteiro muito bem escrito nos fazem ter interesse em acompanhar a Star, personagem principal, e saber onde ela vai parar. A diretora faz um ótimo trabalho de casting. Nenhum ator aqui está abaixo da média e a Sasha Lane que interpreta a Star traz muita naturalidade, sagacidade e avidez pra personagem
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraO típico filme "found footage". Tem um monstro, tem gente fugindo desse monstro. Apenas isso. Sério.
A única coisa boa realmente é a parte dos efeitos visuais.
Gaga: Five Foot Two
4.0 420Uma supestar em busca da perfeição em meio à crises, angústias e problemas pessoais. Nada incomun.
O documentário funciona muito bem para que é fã e se interessa pela Gaga. Com o foco maior sendo o lançamento do disco novo, é um prato cheio para os LM.
A cena dela mostrando a música para a avó é bem bonita.
Em alguns momentos o lado dramático pesa um pouco demais.
Não sou fã. Posso dizer que sou indiferente à pessoa e ao seu trabalho. Então para mim, que não estou influenciado pelo fandom, tirando as partes em que é reforçado repetidas vezes que ela é humana e por isso também sofre e a concepção do Joanne até a apresentação do Super Bowl, não sobra quase nada.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraPerda. dor, luto, esquecimento. Todos esses assuntos são tratados nesse filme, não através de diálogos e discursos, mas através da imagem. Ele está muito ligado à essência do cinema que é a imagem se bastando para contar a história. Chega talvez a ser uma alusão ao cinema mudo.
A cena em da torta é uma das mais sinceras sobre a dor da perda, do luto.
Outra muito boa é a que eles estão abraçados na cama.
A passagem do tempo é feita de forma muito bem feita.
A mise en scene é perfeita e ouso dizer que uma das melhores já feitas.
O silêncio do filme chega em um dado momento a incomodar, e é muito provável que seja intencional.
Gostei muito como o ciclo se fecha.
PS. e que bom que o Casey passa 80% do filme com a cara coberta pelo lençol.
A Múmia
2.5 998 Assista AgoraUm desastre. Um roteiro preguiçoso, personagens unilaterais, uma vilã sem carisma e extremamente rasa interpretada por uma atriz bastante limitada.
Os filmes do Brendan Fraser pisam bonito nesse.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMelhor filme de super herói de 2017. A direção da Patty Jenkins, a edição, a beleza e presença da Gal fazem o filme ser 2 horas e 20 muito bem gastas. E por falar em beleza, é incrível como a Gal é linda. Não tem como ter um nome desses e não ser maravilhosa, não é mesmo?
Um ótimo blockbuster com conteúdo bastante pertinente.
PS. quase que o cgi fritação da DC cagava mais uma vez com o filme, mas ainda bem que isso não aconteceu.
Ao Cair da Noite
3.1 976 Assista AgoraDo mesmo diretor de Krisha, esse filme tem muito de sugestão. Então não v[a buscando muitas explicações. O terror está na dúvida. Minimalista, e com um ótimo roteiro, consegue nos envolver e torcer pelas personagens. Mas no fim, não odiei como metade dos que viram, nem amei como a outra metade.
Minha Prima Raquel
3.0 103Remake do filme de 1952. Eu adoro a Rachel Weisz desde quando vi A Múmia de 99 e na minha opinião ele é simplesmente uma das melhores atrizes da atualidade. A sua atuação é elegante, precisa para a personagem que não se sabe se é a mocinha ou a vilã.
A direção de arte é bastante eficiente.
O primeiro e segundo ato são bem envolventes, mas no terceiro a pressa para o desfecho é um pouco grande demais, decaindo um pouco a qualidade narrativa.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraPegaram todos os filmes anteriores, principalmente Prometheus, reciclaram os roteiros e pronto, chegaram nesse filme.
Bastante violento com horror bem gráfico porém chato, previsível, com filosofias bregas e batidas.
O CGI em alguns momentos é bem feito, em outros é terrível.
Adoro o primeiro filme de 79 mas infelizmente parece que o Ridley Scott não tem mais o que mostrar nessa franquia. Inclusive faz tempo que ele não faz coisa boa, exceção para Perdido em Marte
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraAquele tipo de filme que deve ser evitado em começos de relacionamentos ou quando se está na bad por amor.
A honestidade das ações tomadas pelos personagens, uns em relação aos outros é tão grande que chega a incomodar.
Nada de brilho do romance, nada de "acho que vai acabar bem".
Bonito por sua triste veracidade. Mas pra mim, apenas bom.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista Agoraersonagens esteriotipados e unilaterais. Samuel L. Jackson faz tempo que não sai do piloto automático, Brie Larson apenas tá ok e Tonzinho tá bem como herói branco fortão.
Mas quando a porrada dos monstros começa aí o troço fica muito bom.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraNina é a Carrie sem poderes que resolveu ser bailarina.
Um estudo profundo e poético sobre a psique humana. Obsessão, inveja, busca pela perfeição, medo da rejeição, desejo. Tudo isso é retradado de forma espetacular pela lente do diretor com movimentos de camera que bailam junto com as personagens e pela interpretação sensacional da Natalie Portman. Aliás, não tem ninguém que esteja mal aqui, ou nem sequer médio.
A trilha sonora deve ser louvada.
No final quando aquilo acontece é umas das melhores cenas que já vi.
O meu preferido do Aronofsky até agora.
E vem Mãe!
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraPapo de bar do bom + muito amorzinho, é basicamente o que esse filme é.
Dois estranhos que se conhecem num trem e decidem passar um dia juntos, com Viena como cenário.
Não amo os filmes do Linklater, mas uma coisa é fato: ele sabe escrever ótimos diálogos. Os assuntos discutidos pelas personagens passeiam pelos mais diversos temas. Isso sem falar na química contagiante entre o Ethan Hawke e a lindíssima Julie Delpy. Aquele tipo de história que a gente queria muito viver. Fofo, belo e sincero.
Krisha
3.7 83Krisha volta, depois de anos afastada, para um feriado em família. Mas feridas do passado irão ser abertas.
Fui assistir sem saber absolutamente nada a respeito, no começa não sabia muito bem para onde o filme estava me levando mas por fim foi uma ótima surpresa.
A trilha sonora baseado em uma espécie percussão de bambus é inquietante e incômoda. As atuações são muito naturais. A atriz principal, também de nome Krisha, passa com as suas expressões e olhares toda a confusão e medo de alguém tentando se reabilitar. A forma sensível como a câmera e a edição conduzem a história fazem do filme um ótimo drama sobre superar erros do passado e como apenas um leve desiquilíbrio podem trazer tudo à tona.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraDepois do ótimo Snowpiercer, esse diretor sul coreano nos traz, através da menina netflix um filme com um roteiro muito bem construído, todo costuradinho - desenvolvimento dos personagens da Okja e da menina Mikja são feitos de forma bastante orgânica - que tem como tema a exploração animal para fins alimentícios.
Gostei bastante, por que filmes extremamente importantes e necessários como A Carne é Fraca ou Terráqueos não costumam ter acesso fácil aos lares, mas em se tratando de um filme "bonitinho" da netflix, os horizontes são ampliados.
O CGI não está nenhum nível abaixo do que é usado em hollywood. Os personagens da Mikja, da Tilda e o grupinho ativista vegano são ótimos.
Tem cenas extremamente tristes, uma em especial.
Um dos grandes feitos desse filme foi fazer o Jake Gyllenhaal ficar não só feio, mas esquisito. Bem longe do homão da porra que estamos acostumados.
A única coisa que me incomodou foi a trilha sonora, que em certa altura faz o filme parecer uma comédia pastelão.
O fato de eu ser vegetariano fez eu me envolver de certas e várias formas com o filme, mesmo não amando-o, mas creio que até os não veg conseguiram passar por vários sentimentos com ele.
PS. sobre umas críticas que li por aí: as vezes o mundo preciso de obras panfletárias sim. tá bom? então tá bom
Um Monstro no Caminho
2.6 178 Assista AgoraUma mãe viciada e sua filha pegam a estrada no meio do nada até quem um acidente acontece e um monstro surge.
Uma metáfora bem óbvia da relação entre as duas personagens. Uma mistura de drama e terror, com uma fotografia que sabe usar pouca luz de forma que cria uma atmosfera bem aterrorizante.
A escolha por fazer o monstro com efeitos práticos e não o costumeiro CGI eleva o terror do filme a um nível bem mais crível,
They Look Like People
3.1 59Aquele tipo de filme que a gente não sabe se o
que tá rolando é de verdade ou piração do personagem principal.
Tem uns momentos bem aterrorizantes, o clima claustrofóbico é bem palpável. O roteiro não é lá grande coisa. A mensagem da amizade é bonitinha. Mas não me agradou a ponto de ser um filme que vá lembrar daqui um tempo.
A Luneta do Tempo
3.4 90Primeiro longa dirigido pelo cantor. Rodado em pleno sertão pernambucano, o filme acompanha o bando de Lampião e a rivalidade entre o Tenente Antero.
Usando a estrutura de um cordel, Alceu traz pra câmera os versos e a poesia da linguagem. Visualmente ele é bem bonito.
Uma das melhores coisas também é a trilha que é composta por músicas cantadas pelo próprio Alceu Valença.
O problema está no roteiro e na montagem que tem várias lacunas e pouco foco. O filme por várias vezes parece não saber para onde ir.
Mas como seu primeiro trabalho dirigindo, é um ótimo começo para o Alceu.
O Silêncio do Céu
3.5 225 Assista AgoraA Carolina Dieckmann faz bem uma mulher atormentada pelo abuso que sofreu, mas nada muito memorável.
Um thriller investigativo instigante mas humanamente, em se tratando do assunto tratado, um tanto raso por culpa do roteiro que não explora esse lado muito bem.
PS. Se o filme é argentino e o Darín não está, ele manda o filho no lugar rs