Conheça o Salada Cult - http://www.saladacult.com.br/gravidade-2013/
A experiência de assistir alguns ultrapassam a sala de cinema. Eles ficam permeando a nossa mente, trazendo reflexões e criando memórias visuais que dificilmente serão esquecidas. “Gravidade” é um desses filmes. Uma obra lindíssima que utiliza o espaço como cenário para contar uma história sobre morte e renascimento, medo e esperança.
A história é muito simples. Um grupo de astronautas estão em uma missão espacial para reparar o telescópio Hubble, quando um acidente acontece e eles tem que sobreviver, isolados na órbita da Terra. Não quero falar muito mais do que isso para não estragar a experiência.
Dirigido por Alfonso Cuarón e estrelado praticamente por apenas dois atores (George Clooney e Sandra Bullock, além da voz de Ed Harris), “Gravidade” tem chamado a atenção dos críticos de todo o mundo, sendo considerado uma obra-prima. Realmente, é possível destacar aspectos técnicos e artísticos memoráveis. A obra funciona, principalmente, por causa da forma com que Cuarón conta essa história. Os diversos planos sequências servem como um recurso perfeito para passar ao espectador a sensação de realmente estar em um lugar sem gravidade. Em alguns momentos cheguei a ficar incomodado e até com um pouco de vertigem com a quantidade de giros de câmeras e transições de pontos de vistas. Tudo isso sem cortes aparentes. Alguns takes são fantásticos, como o da personagem de Sandra Bullock girando à deriva no centro da tela, à distância e em um silêncio completo. Assim como o que mostra a mesma personagem em posição fetal, como se estivesse pronta para nascer de novo.
Os aspectos técnicos são perfeitos. Nunca o espaço foi mostrado dessa maneira no cinema. As cenas de destruição sem som só servem para deixa-las mais tensas ainda. Aliás, tensão é a corda que amarra o filme de Cuarón. Ela vai aumentando gradativamente enquanto o roteiro vai revelando um texto que nos faz pensar sobre a solidão, esperança, morte e lutar pela vida. Sandra Bullock consegue levar o filme praticamente sozinha e, certamente, será lembrada no próximo Oscar. George Clooney é mais discreto mas também funciona bem com seu estilo canastrão.
Sinceramente, saí do cinema um pouco frustrado, pois esperava um pouco mais do filme. Porém, percebi que na verdade eu estava perturbado por ter vivido aquela experiência. Esse é um efeito que o filme causa em você. Quando relaxei e comecei a recriar e relembrar o longa, concluí que esse não é um filme comum. É uma obra inovadora e corajosa que será lembrada por muito tempo. Apesar de todo o hype criado ao redor do filme, assista sem expectativas e viva a experiência. Você não vai se arrepender.
Crítica postada no site Salada Cult: www.saladacult.com.br
Durante os primeiros cinco minutos de “O Grande Gatby”, é impossível não se lembrar de “Moulin Rouge”. A estrutura adotada pelo diretor Baz Luhrmann é praticamente a mesma: alguém contando uma história que nos é mostrada em formato de videoclipe, exibindo todo o contexto do local de onde se passará a trama. Eu sou muito fã de “Moulin Rouge” e fiquei muito feliz com esse início. Não há como não reconhecer a identidade de Baz Lurmann nessa introdução. Eu o considero um gênio na arte de contar histórias com uma estética diferenciada, apesar de seu último filme (“Australia”) ter tropeçado um bocado.
Nick Carraway (Tobey Maguire) tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio). Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan), ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan (Joel Edgerton). Agora, o conflito está armado e as consequências serão trágicas.
Aliás, o personagem de Maguire serve como os olhos do espectador durante toda a história, e, por isso, apesar de tudo ser contado a partir de sua perspectiva, em nenhum momento somos aprofundados nele. Luhrmann gosta de personagens caricatos e exagerados, principalmente os vilões, e com o Tom de Joel Edgerton não é diferente. DiCaprio está muito bem no papel de Gatsby. É muito bom vê-lo não mais com aquela cara de menininho. Sem dúvida, ele é um dos melhores atores de sua geração. Carey Mulligan está linda interpretando Daisy, trazendo um toque delicado para a personagem. Visualmente o filme é impecável. Os efeitos especiais são fantásticos, tanto nas transições de câmeras quanto na construção dos cenários. Quase tudo o que vemos ali é tela azul e não percebemos isso, o que é digno de louvor.
Eu fiquei totalmente imerso naquela New York eufórica do final dos anos 20, antes da quebra da bola em 1929. As festas, o jazz, o espírito de liberdade do americano, a desigualdade social, tudo isso é bem representado no filme. Temos que mencionar a ótima trilha sonora também. Luhrmann faz uma mistura de um cenário antigo com uma música moderna, algo que já faz parte da sua trajetória como cineasta. A história de amor entre Gatsby e Daisy é plausível e consegue ser comprada pelo espectador. Apesar de no ato final alguns acontecimentos acabarem nos desconectando um pouco. Ainda assim ficamos ali, torcendo por eles. Acredito que o maior defeito do filme é a sua duração, que poderia ter vinte minutos a menos tranquilamente. No mais, eu sou fã de Luhrmann, e por isso sou suspeito para falar. Recomendo bastante!
O mutante que tem poder de cura e ossos de adamantium volta ao cinema pela sexta vez em seu segundo filme solo. Dirigido por James Mangold (Encontro Explosivo), “Wolverine – Imortal” não é um filme de super-herói, e sim um drama com algumas pitadas de ação, que mesmo com altos e baixos, supera o seu antecessor (“X-Men Origem: Wolverine“). É um filme muito lento que consegue se salvar nos momentos certos, mas ainda não pode ser considerado o filme definitivo do mutante mais amado de todos.
Hugh Jackman volta a interpretar Logan e não há como negar: Ele é o Wolverine! A história do filme ocorre após os eventos do terceiro filme dos X-Men e nos mostra um homem atormentado por ter matado a mulher que amava, Jean Grey (Famke Janssen), e que por isso, abandonou a alcunha de Wolverine. Logan vive isolado nas montanhas, preso em si mesmo, sofrendo com pesadelos constantes e a culpa.
O filme começa em Nagasaki, na Segunda Guerra Mundial, onde acompanhamos o início da amizade de Logan com o soldado Yashida. Mais de 60 anos depois, Yashida (Hal Yamanouchi), um dos homens mais poderosos do Japão, em seu leito de morte, convoca Logan para se despedir. A partir daí se desenrola uma trama que envolve a tentativa de assassinato da neta de Yashida, Mariko (Tao Okamoto), e a Yakuza, a máfia japonesa. Durante o relacionamento de Logan com Mariko, acompanhamos a “ressurreição de Wolverine” e a cura da alma do personagem.
Um dos principais problemas do filme é a sua lentidão. Durante toda a projeção temos 3-4 grandes cenas de ação. A maior parte do filme é ocupada por diálogos que servem para trazer peso dramático aos personagens no climáx do filme. Não posso dizer que isso funciona 100%, mas de uma maneira geral, me agradou.
Enfim, é um filme legal, mas sei que muita gente não vai gostar por ser bem arrastado. O 3D escurece a imagem e é completamente dispensável. Aliás, as distribuidoras empurram esse formato para os espectadores para arrecadarem mais dinheiro. Lamentável. Veja em 2D, a experiência vai ser muito melhor.
Os trailers fantásticos e um elenco cheio de medalhões colocaram o novo filme do Superman como um dos prováveis filmes do ano, e talvez um dos melhores filmes de super-herói já feitos. A elevada expectativa acabou sendo o maior vilão da obra, que apesar de não ser inesquecível conforme prometera, ainda consegue ser um bom filme.
Zack Snyder foi o grande responsável por tentar recuperar a imagem do homem de aço nas telonas e acredito que ele cumpriu essa missão. Definitivamente, o Superman encontrou o seu espaço e voltou para ficar. O herói de Zack não é marcante como o interpretado por Chistopher Reeve (aí é covardia, né?), mas o universo construído ao redor dele, acaba trazendo elementos interessantes, antes desconhecidos para a maioria do público. Um dos grandes problemas de “O Homem de Aço” é estar sob a sombra da trilogia Batman de Christopher Nolan (que também é produtor do filme), e por tentar se levar a sério demais, acaba não encontrando a medida certa e prejudica o seu ritmo. Algumas partes se tornam cansativas por tentarem focar no drama, não acontecendo nada de importante, e outras por se focarem na ação e se alongarem demais nisso. Alguns pontos positivos da narrativa são as partes em que conhecemos Krypton de uma forma que nunca vimos antes, a descoberta de Clark Kent sobre a sua verdadeira origem e quando ele testa seus limites. Snyder resolve contar a história de forma fragmentada, alterando entre o presente e alguns flashbacks. Apesar de ser muito legal ver Kevin Costner e Diane Lane com o jovem Clark e reconhecer que são nessas horas que conseguimos nos apegar mais ao nosso protagonista, acredito que essa escolha tenha prejudicado um pouco o ritmo do filme. Henry Cavill consegue fazer um Superman interessante. A busca por sua origem e o drama de como lidar com seus poderes com o restante da humanidade são bem construídos e funcionam bem. O vilão Zod (Michael Shannon) é muito bem caracterizado e possui uma motivação bem convincente. Russel Crowe atua de forma competente, interpretando Jor-El e Amy Adams faz uma Lois Lane que funciona bem no primeiro ato, mas depois beira o ridículo ao ter que estar sempre envolvida nas cenas de ação. Ela está longe de ter o destaque que o personagem merece.
A trilha sonora composta po Hans Zimmer é lindíssima e visualmente, o filme é impecável. As lutas e a destruição causada por elas são algo jamais vistos no cinema, deixando pra trás até mesmo “Os Vingadores”, mas a narrativa peca ao tentar explicar demais as coisas, deixando a história um pouco sem profundidade. Tudo foi muito bem construído, mas a impressão que eu tive é que ficou faltando algum detalhe para fisgar o espectador de jeito. Aparentemente, levantei mais pontos negativos do que positivos, mas isso não apaga a qualidade do filme. Como disse, minhas expectativas eram de um filme 5 estrelas e isso acabou me prejudicando. Mas vale a pena assistir no cinema, e principalmente, em uma sala IMAX (apesar do 3D ser completamente descartável).
Agora, será que a DC vai tentar mesmo fazer esse filme da “Liga da Justiça”? Sinceramente, não consigo enxergar um Batman funcionando nesse universo apresentado por Zack Snyder.
Quando surgiram as primeiras imagens e trailers desse filme na Internet, a repercussão foi excelente. Zumbis frenéticos, cenas grandiosas e o ator Brad Pitt eram os grandes atrativos para assistir a obra dirigida por Marc Forster. O tempo se passou, boatos de problemas de produção vazaram, refilmagens de algumas cenas foram feitas e a expectativa acabou baixando. Não é que isso acabou sendo bom?
O filme mostra a trajetória de Gerry Lane (Brad Pitt), um representante da ONU que atravessa o mundo em uma corrida contra o tempo para deter uma epidemia zumbi. A história é bem simples mesmo e o filme se foca na ação e principalmente no clima de tensão para prender o espectador na cadeira, e isso ele consegue com êxito. O grande mérito da obra é não querer se levar a sério demais, mas ao mesmo tempo não ser uma galhofa. Ao estabelecer isso de forma eficaz, o desenrolar da história funciona bem. Mesmo que seja difícil se comover com o personagem interpretado por Pitt, que tem que abandonar sua família para tentar resolver a situação. Na verdade, Gerry funciona apenas como um “avatar” para que o espectador viva aquela experiência assustadora.
As cenas de ação são muito bem filmadas e o ritmo do filme é excelente. Não é uma obra brilhante e é perceptível, principalmente na segunda metade, que ocorreram problemas de produção. Algumas pontas ficam mal amarradas e as resoluções são muito rápidas. No entanto, isso não tira o mérito do filme que é divertir e deixar o espectador tenso.
Eu nunca fui fã da série de TV e tampouco dos filmes antigos. Sempre respeitei, mas não sou um “trekker” como se fala por aí. No entanto, a nova geração de filmes da franquia para o cinema chamaram a minha atenção. O primeiro filme foi lançado em 2009 e trouxe um Star Trek remodelado para a nova geração, com uma narrativa mais dinâmica e cenas de ação elaboradas. J.J. Abrams “starwarlizou” Star Trek e, assim como eu, parece que muitos fãs gostaram disso.
Essa sequência tem um ar de super produção que não existia no seu antecessor e J.J. sabe conduzir a sua história equilibrando ação, humor e mistério. O Spock de Zachary Quinto continua funcionando muito bem e o Kirk de Chris Pine, apesar de ainda ainda não convencer como líder, também tem lá o seu carisma. A história se desenrola quando um ex-agente da Frota Estelar começa a fazer atentados terroristas contra a instituição, desencadeando uma operação liderada por Kirk e sua tripulação que envolve vingança e a captura desse indivíduo. É claro que existem muito mais coisas por trás dessa sinopse, mas contar aqui estragaria a história.
O ritmo do filme é muito bom, mantendo o espectador preso em todos os momentos e até mesmo aqueles que não conhecem a série ou não viram o primeiro filme, conseguirão se conectar a história e se divertir. O visual é espetacular, apesar do diretor ter exagerado nos seus já caraterísticos “flares”. Aos poucos, a tripulação da nova Enterprise vai ganhando entrosamento em tela e cativando o público. Vale lembrar também que já no primeiro filme, os roteiristas encontraram uma solução fantástica para não apagar o universo criado na série original, o que é muito respeitoso da parte da produção.
Definitivamente, Star Trek não pode mais se enquadrar no gênero ficção-científica. No entanto, se você gosta de ação e aventura espacial, assista. Agora só resta saber como a franquia vai sobreviver sem a presença de J.J., já que o diretor foi chamado para comandar o novo filme de Star Wars.
É difícil definir o gênero de “Oblivion”, do diretor Joseph Kosinski. O filme se sustenta basicamente na ação, mas investe pesado na ficção-científica e até mesmo em romance. Apesar de ser um filme divertido de se ver no cinema (especialmente em IMAX), saí da sala com a impressão de que ele quis ser mais do que realmente é. Talvez, se tudo ficasse “um tom” abaixo, apesar de alcançar um público mais limitado, ele pelo menos seria mais marcante.
Stanley Kubrick (“2001: Uma Odisséia no Espaço”, “Lolita” e “Laranja Mecânica”) é sem dúvida um dos diretores mais cultuados do século passado. A maioria de suas obras são recheadas de polêmicas e metáforas, exigindo sempre um pouco mais do espectador comum. Assim é “Dr. Fantástico (Dr. Strangelove)” de 1961, um filme por vezes arrastado, mas que consegue manter a curiosidade de quem o assiste.
Em seu primeiro filme, Steven Spielberg já demonstra que não é um cineasta qualquer. Com uma história simples nas mãos e um único cenário – uma rodovia no meio do deserto americano – , ele consegue manter o espectador tenso do início ao final em um thriller de suspense e ação.
Uma noite agradável com os amigos, ingresso grátis para o filme. Por que não? Enfim, eu já imaginava que esse filme seria uma bomba. Não deu outra. Quando assisto um filme de ação, não espero ver somente cenas fantásticas de luta e efeitos especiais, espero tensão e imersão. “G.I. Joe – Retaliação” não promove isso em nenhum momento. Tudo é superficial e mastigado para o espectador.
Muita gente apontou “Ruby Sparks” como uma obra que sofreu com a “síndrome do segundo filme”. O primeiro filme da dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris – “A Pequena Miss Sunshine” – foi um sucesso tremendo e, por isso, as expectativas ficaram bastante elevadas para esse. Apesar de ser um bom filme, entendo a frustração da maioria das pessoas.
O diretor David Ayer (roteirista de “Dia de Treinamento“) experimenta a linguagem mockumentary ou “found footage” para relatar o dia-a-dia de dois policiais de Los Angeles. Apesar de, nesse caso, ser um recurso dispensável, a linguagem ajuda a trazer certa dose de realismo para a história.
O diretor e roteirista Adam Elliot nos brinda com um longa de animação em stop-motion (a famosa “massinha”) para adultos e o resultado é bastante agradável. Ou seria desagradável? Visualmente depressivo, com cenas e diálogos pesados, Elliot consegue tocar até mesmo um não-fã de filmes animados.
"Drive" é um filme denso com momentos de tensão alucinantes. Veja bem, estou falando de tensão e não de ação. Pode-se dizer que é um romance/thriller. Ryan Gosling interpreta um motorista de fuga para criminosos. Um cara pacato, calado, violento e ao mesmo tempo doce e correto. Pouco sabemos sobre o passado desse cara durante o filme (o seu nome, nunca sabemos) e as suas facetas vão sendo reveladas a cada cena de forma brilhante pelo diretor dinamarquês Nicolas W. Refin. O filme contém cenas violentíssimas, mas nada soa gratuito. As cenas em que ele está dirigindo são espetaculares. Recomendo!
Killer Joe não é um filme convencional. Portanto, requer paciência para assistí-lo. Muito legal ver o veterano William Friedkin voltar à direção em grande estilo. É um thriller que sustenta sua tensão nos diálogos e na realidade absurda vivida pelos personagens da história. Matthew McConaughey está ótimo no papel do assassino Joe, mas os outros atores do elenco não ficam atrás. Killer Joe é um filme sobre a miséria do ser humano e a sua loucura. A projeção contém cenas fortíssimas de violência e sua tensão vai crescendo até acabar no ápice de uma forma estranha e inusitada. Eu gostei muito, mas acredito que muito irão detestar.
Como era de se esperar, um roteiro raso e cheio de clichês. Não aguento mais aquela velha história da profecia que fala de um salvador que vem para resolver tudo e tal. Oz é assim. Um desperdício ver o ótimo James Franco nesse papel. As únicas coisas que salvam são as referências que eles fazem ao clássico "O Mágico de Oz" e a forma com que são montadas as conexões entre os dois filmes. No mais, é muito fraco. Nem mesmo o visual do filme salva e o 3D é completamente dispensável. É um filme para a criançada. Eles vão gostar com certeza.
Há muito tempo que eu não assisto um filme de animação e saio plenamente satisfeito. Acho que a última vez que senti isso foi com "Procurando Nemo". Tá certo que eu não sou muito fã de filmes animados, mas eu continuo tentando.
"A Origem dos Guardiões" parte da interessante premissa em que os lendários Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada do Dente e outros, existem e protegem as crianças do mundo inteiro, mantendo o encanto e a inocência dentro delas. Isso funciona muito bem até o dia em que o Bicho-Papão aparece e tenta fazer com que elas não acreditem mais nesses mitos.
Até que é uma história bonitinha, mas não encanta tanto assim. A maioria dos personagens do filme não são tão interessantes e tudo fica meio superficial (só gostei do Jack Frost). Escutei falar muito bem desse filme e por isso resolvi assistir, mas se não tivesse assistido, não teria feito falta. No entanto, admito que também não foi uma perda de tempo. A criançada deve gostar mais do que eu.
Esse filme tem tudo para ser uma bomba. Péssimos atores em uma péssima produção. Parece um filme B, realizado para a TV. No entanto, o argumento e a história são fantásticos e te prendem até o final por trazerem uma reflexão bem interessante. Um grupo de amigos se reúne para se despedir de um deles que está indo embora. Durante o encontro, John Oldman revela aos seus companheiros que na verdade é um homem das cavernas e que tem mais de 14.000 anos, e durante esse período participou de diversos momentos importantes da história. Os amigos entram no jogo, gerando uma discussão filosófica bastante interessante. Se você conseguir relevar os aspectos técnicos do filme, vai curtir a jornada.
"Detona Ralph" é para amantes vídeo-game, provando a importância dessa mídia para a última geração e para a geração atual. O filme faz um passeio pelo mundo dos games de uma forma bem criativa e divertida. Muito legal ver os personagens "fora do seu horário de trabalho". A caracterização do universo dos jogos é muito bem feita e inteligente. Não é a melhor animação de todos os tempos, mas vale os 101 minutos de projeção. Divirtam-se
É um filme audacioso e pretensioso demais. Não é ruim, mas ficou um pouco acima do tom. Muito confuso, longo demais e um ritmo oscilante. Não me convenceu, apesar de trazer uma mensagem muito legal do quão estamos conectados e como a vida de uma pessoa influencia a outra e de certa forma desenha o futuro de tantas outras. Não sei, acho que esperava mais. Um filme nota 6.
Razoável. Aqueles metidos a intelectuais vão cultuar o filme do já cultuado diretor Paul Thomas Anderson, mas eu não vou cair nessa. É claro que o filme trata de um tema diferenciado e as atuações de Joaquin Phoenix e Phillip S. Hoffman estão espetaculares, mas na minha opinião, não são suficientes para elevar a obra a um status mais elevado. Freddie Quell é um jovem soldado da marinha americana que mesmo antes dos traumas da guerra, já era uma pessoa problemática e psicótica. Ele tenta encontrar ajuda na "A Causa", a seita religiosa liderada por Lancaster Dodd (Hoffman). Muito interessante notar a semelhança entre as religiões que migram da vida cotidiana para o fanatismo. Isolamento do mundo, pensamentos limitados a realidade de seus devotos, incoerências nas pregações, aprisionamento intelectual e loucura são algumas das características que podemos perceber durante a história. Nesse ponto, o filme nos traz uma reflexão interessante, mas no geral, achei que deixou a desejar.
Muito lindo. Eu gosto muito desses filmes nos quais os personagens são bem realistas e as situações são as de uma pessoa comum. É muito fácil se identificar com "As Vantagens de Ser Invisível". Quem nunca passou por dificuldades durante o período da escola? Quem nunca se sentiu sozinho? Além disso, o filme mostra como pessoas desajustadas e traumatizadas vivenciam esse momento. Recomendo muito.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraConheça o Salada Cult - http://www.saladacult.com.br/gravidade-2013/
A experiência de assistir alguns ultrapassam a sala de cinema. Eles ficam permeando a nossa mente, trazendo reflexões e criando memórias visuais que dificilmente serão esquecidas. “Gravidade” é um desses filmes. Uma obra lindíssima que utiliza o espaço como cenário para contar uma história sobre morte e renascimento, medo e esperança.
A história é muito simples. Um grupo de astronautas estão em uma missão espacial para reparar o telescópio Hubble, quando um acidente acontece e eles tem que sobreviver, isolados na órbita da Terra. Não quero falar muito mais do que isso para não estragar a experiência.
Dirigido por Alfonso Cuarón e estrelado praticamente por apenas dois atores (George Clooney e Sandra Bullock, além da voz de Ed Harris), “Gravidade” tem chamado a atenção dos críticos de todo o mundo, sendo considerado uma obra-prima. Realmente, é possível destacar aspectos técnicos e artísticos memoráveis. A obra funciona, principalmente, por causa da forma com que Cuarón conta essa história. Os diversos planos sequências servem como um recurso perfeito para passar ao espectador a sensação de realmente estar em um lugar sem gravidade. Em alguns momentos cheguei a ficar incomodado e até com um pouco de vertigem com a quantidade de giros de câmeras e transições de pontos de vistas. Tudo isso sem cortes aparentes. Alguns takes são fantásticos, como o da personagem de Sandra Bullock girando à deriva no centro da tela, à distância e em um silêncio completo. Assim como o que mostra a mesma personagem em posição fetal, como se estivesse pronta para nascer de novo.
Os aspectos técnicos são perfeitos. Nunca o espaço foi mostrado dessa maneira no cinema. As cenas de destruição sem som só servem para deixa-las mais tensas ainda. Aliás, tensão é a corda que amarra o filme de Cuarón. Ela vai aumentando gradativamente enquanto o roteiro vai revelando um texto que nos faz pensar sobre a solidão, esperança, morte e lutar pela vida. Sandra Bullock consegue levar o filme praticamente sozinha e, certamente, será lembrada no próximo Oscar. George Clooney é mais discreto mas também funciona bem com seu estilo canastrão.
Sinceramente, saí do cinema um pouco frustrado, pois esperava um pouco mais do filme. Porém, percebi que na verdade eu estava perturbado por ter vivido aquela experiência. Esse é um efeito que o filme causa em você. Quando relaxei e comecei a recriar e relembrar o longa, concluí que esse não é um filme comum. É uma obra inovadora e corajosa que será lembrada por muito tempo. Apesar de todo o hype criado ao redor do filme, assista sem expectativas e viva a experiência. Você não vai se arrepender.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraCrítica postada no site Salada Cult: www.saladacult.com.br
Durante os primeiros cinco minutos de “O Grande Gatby”, é impossível não se lembrar de “Moulin Rouge”. A estrutura adotada pelo diretor Baz Luhrmann é praticamente a mesma: alguém contando uma história que nos é mostrada em formato de videoclipe, exibindo todo o contexto do local de onde se passará a trama. Eu sou muito fã de “Moulin Rouge” e fiquei muito feliz com esse início. Não há como não reconhecer a identidade de Baz Lurmann nessa introdução. Eu o considero um gênio na arte de contar histórias com uma estética diferenciada, apesar de seu último filme (“Australia”) ter tropeçado um bocado.
Nick Carraway (Tobey Maguire) tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio). Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan), ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan (Joel Edgerton). Agora, o conflito está armado e as consequências serão trágicas.
Aliás, o personagem de Maguire serve como os olhos do espectador durante toda a história, e, por isso, apesar de tudo ser contado a partir de sua perspectiva, em nenhum momento somos aprofundados nele. Luhrmann gosta de personagens caricatos e exagerados, principalmente os vilões, e com o Tom de Joel Edgerton não é diferente. DiCaprio está muito bem no papel de Gatsby. É muito bom vê-lo não mais com aquela cara de menininho. Sem dúvida, ele é um dos melhores atores de sua geração. Carey Mulligan está linda interpretando Daisy, trazendo um toque delicado para a personagem. Visualmente o filme é impecável. Os efeitos especiais são fantásticos, tanto nas transições de câmeras quanto na construção dos cenários. Quase tudo o que vemos ali é tela azul e não percebemos isso, o que é digno de louvor.
Eu fiquei totalmente imerso naquela New York eufórica do final dos anos 20, antes da quebra da bola em 1929. As festas, o jazz, o espírito de liberdade do americano, a desigualdade social, tudo isso é bem representado no filme. Temos que mencionar a ótima trilha sonora também. Luhrmann faz uma mistura de um cenário antigo com uma música moderna, algo que já faz parte da sua trajetória como cineasta. A história de amor entre Gatsby e Daisy é plausível e consegue ser comprada pelo espectador. Apesar de no ato final alguns acontecimentos acabarem nos desconectando um pouco. Ainda assim ficamos ali, torcendo por eles. Acredito que o maior defeito do filme é a sua duração, que poderia ter vinte minutos a menos tranquilamente. No mais, eu sou fã de Luhrmann, e por isso sou suspeito para falar. Recomendo bastante!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraO mutante que tem poder de cura e ossos de adamantium volta ao cinema pela sexta vez em seu segundo filme solo. Dirigido por James Mangold (Encontro Explosivo), “Wolverine – Imortal” não é um filme de super-herói, e sim um drama com algumas pitadas de ação, que mesmo com altos e baixos, supera o seu antecessor (“X-Men Origem: Wolverine“). É um filme muito lento que consegue se salvar nos momentos certos, mas ainda não pode ser considerado o filme definitivo do mutante mais amado de todos.
Hugh Jackman volta a interpretar Logan e não há como negar: Ele é o Wolverine! A história do filme ocorre após os eventos do terceiro filme dos X-Men e nos mostra um homem atormentado por ter matado a mulher que amava, Jean Grey (Famke Janssen), e que por isso, abandonou a alcunha de Wolverine. Logan vive isolado nas montanhas, preso em si mesmo, sofrendo com pesadelos constantes e a culpa.
O filme começa em Nagasaki, na Segunda Guerra Mundial, onde acompanhamos o início da amizade de Logan com o soldado Yashida. Mais de 60 anos depois, Yashida (Hal Yamanouchi), um dos homens mais poderosos do Japão, em seu leito de morte, convoca Logan para se despedir. A partir daí se desenrola uma trama que envolve a tentativa de assassinato da neta de Yashida, Mariko (Tao Okamoto), e a Yakuza, a máfia japonesa. Durante o relacionamento de Logan com Mariko, acompanhamos a “ressurreição de Wolverine” e a cura da alma do personagem.
Um dos principais problemas do filme é a sua lentidão. Durante toda a projeção temos 3-4 grandes cenas de ação. A maior parte do filme é ocupada por diálogos que servem para trazer peso dramático aos personagens no climáx do filme. Não posso dizer que isso funciona 100%, mas de uma maneira geral, me agradou.
Enfim, é um filme legal, mas sei que muita gente não vai gostar por ser bem arrastado. O 3D escurece a imagem e é completamente dispensável. Aliás, as distribuidoras empurram esse formato para os espectadores para arrecadarem mais dinheiro. Lamentável. Veja em 2D, a experiência vai ser muito melhor.
Ah, e não deixe de assistir a cena pós-créditos.
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Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraUma das melhores animações dos últimos anos. Uma história bonita e emocionante. Vale a pena.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraOs trailers fantásticos e um elenco cheio de medalhões colocaram o novo filme do Superman como um dos prováveis filmes do ano, e talvez um dos melhores filmes de super-herói já feitos. A elevada expectativa acabou sendo o maior vilão da obra, que apesar de não ser inesquecível conforme prometera, ainda consegue ser um bom filme.
Zack Snyder foi o grande responsável por tentar recuperar a imagem do homem de aço nas telonas e acredito que ele cumpriu essa missão. Definitivamente, o Superman encontrou o seu espaço e voltou para ficar. O herói de Zack não é marcante como o interpretado por Chistopher Reeve (aí é covardia, né?), mas o universo construído ao redor dele, acaba trazendo elementos interessantes, antes desconhecidos para a maioria do público. Um dos grandes problemas de “O Homem de Aço” é estar sob a sombra da trilogia Batman de Christopher Nolan (que também é produtor do filme), e por tentar se levar a sério demais, acaba não encontrando a medida certa e prejudica o seu ritmo. Algumas partes se tornam cansativas por tentarem focar no drama, não acontecendo nada de importante, e outras por se focarem na ação e se alongarem demais nisso. Alguns pontos positivos da narrativa são as partes em que conhecemos Krypton de uma forma que nunca vimos antes, a descoberta de Clark Kent sobre a sua verdadeira origem e quando ele testa seus limites. Snyder resolve contar a história de forma fragmentada, alterando entre o presente e alguns flashbacks. Apesar de ser muito legal ver Kevin Costner e Diane Lane com o jovem Clark e reconhecer que são nessas horas que conseguimos nos apegar mais ao nosso protagonista, acredito que essa escolha tenha prejudicado um pouco o ritmo do filme. Henry Cavill consegue fazer um Superman interessante. A busca por sua origem e o drama de como lidar com seus poderes com o restante da humanidade são bem construídos e funcionam bem. O vilão Zod (Michael Shannon) é muito bem caracterizado e possui uma motivação bem convincente. Russel Crowe atua de forma competente, interpretando Jor-El e Amy Adams faz uma Lois Lane que funciona bem no primeiro ato, mas depois beira o ridículo ao ter que estar sempre envolvida nas cenas de ação. Ela está longe de ter o destaque que o personagem merece.
A trilha sonora composta po Hans Zimmer é lindíssima e visualmente, o filme é impecável. As lutas e a destruição causada por elas são algo jamais vistos no cinema, deixando pra trás até mesmo “Os Vingadores”, mas a narrativa peca ao tentar explicar demais as coisas, deixando a história um pouco sem profundidade. Tudo foi muito bem construído, mas a impressão que eu tive é que ficou faltando algum detalhe para fisgar o espectador de jeito. Aparentemente, levantei mais pontos negativos do que positivos, mas isso não apaga a qualidade do filme. Como disse, minhas expectativas eram de um filme 5 estrelas e isso acabou me prejudicando. Mas vale a pena assistir no cinema, e principalmente, em uma sala IMAX (apesar do 3D ser completamente descartável).
Agora, será que a DC vai tentar mesmo fazer esse filme da “Liga da Justiça”? Sinceramente, não consigo enxergar um Batman funcionando nesse universo apresentado por Zack Snyder.
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Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraQuando surgiram as primeiras imagens e trailers desse filme na Internet, a repercussão foi excelente. Zumbis frenéticos, cenas grandiosas e o ator Brad Pitt eram os grandes atrativos para assistir a obra dirigida por Marc Forster. O tempo se passou, boatos de problemas de produção vazaram, refilmagens de algumas cenas foram feitas e a expectativa acabou baixando. Não é que isso acabou sendo bom?
O filme mostra a trajetória de Gerry Lane (Brad Pitt), um representante da ONU que atravessa o mundo em uma corrida contra o tempo para deter uma epidemia zumbi. A história é bem simples mesmo e o filme se foca na ação e principalmente no clima de tensão para prender o espectador na cadeira, e isso ele consegue com êxito. O grande mérito da obra é não querer se levar a sério demais, mas ao mesmo tempo não ser uma galhofa. Ao estabelecer isso de forma eficaz, o desenrolar da história funciona bem. Mesmo que seja difícil se comover com o personagem interpretado por Pitt, que tem que abandonar sua família para tentar resolver a situação. Na verdade, Gerry funciona apenas como um “avatar” para que o espectador viva aquela experiência assustadora.
As cenas de ação são muito bem filmadas e o ritmo do filme é excelente. Não é uma obra brilhante e é perceptível, principalmente na segunda metade, que ocorreram problemas de produção. Algumas pontas ficam mal amarradas e as resoluções são muito rápidas. No entanto, isso não tira o mérito do filme que é divertir e deixar o espectador tenso.
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Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraEu nunca fui fã da série de TV e tampouco dos filmes antigos. Sempre respeitei, mas não sou um “trekker” como se fala por aí. No entanto, a nova geração de filmes da franquia para o cinema chamaram a minha atenção. O primeiro filme foi lançado em 2009 e trouxe um Star Trek remodelado para a nova geração, com uma narrativa mais dinâmica e cenas de ação elaboradas. J.J. Abrams “starwarlizou” Star Trek e, assim como eu, parece que muitos fãs gostaram disso.
Essa sequência tem um ar de super produção que não existia no seu antecessor e J.J. sabe conduzir a sua história equilibrando ação, humor e mistério. O Spock de Zachary Quinto continua funcionando muito bem e o Kirk de Chris Pine, apesar de ainda ainda não convencer como líder, também tem lá o seu carisma. A história se desenrola quando um ex-agente da Frota Estelar começa a fazer atentados terroristas contra a instituição, desencadeando uma operação liderada por Kirk e sua tripulação que envolve vingança e a captura desse indivíduo. É claro que existem muito mais coisas por trás dessa sinopse, mas contar aqui estragaria a história.
O ritmo do filme é muito bom, mantendo o espectador preso em todos os momentos e até mesmo aqueles que não conhecem a série ou não viram o primeiro filme, conseguirão se conectar a história e se divertir. O visual é espetacular, apesar do diretor ter exagerado nos seus já caraterísticos “flares”. Aos poucos, a tripulação da nova Enterprise vai ganhando entrosamento em tela e cativando o público. Vale lembrar também que já no primeiro filme, os roteiristas encontraram uma solução fantástica para não apagar o universo criado na série original, o que é muito respeitoso da parte da produção.
Definitivamente, Star Trek não pode mais se enquadrar no gênero ficção-científica. No entanto, se você gosta de ação e aventura espacial, assista. Agora só resta saber como a franquia vai sobreviver sem a presença de J.J., já que o diretor foi chamado para comandar o novo filme de Star Wars.
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Mundos Opostos
3.4 611 Assista AgoraNão via a hora desse filme acabar. Um ótimo pano de fundo para uma história pra lá de chata e mal contada.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraÉ difícil definir o gênero de “Oblivion”, do diretor Joseph Kosinski. O filme se sustenta basicamente na ação, mas investe pesado na ficção-científica e até mesmo em romance. Apesar de ser um filme divertido de se ver no cinema (especialmente em IMAX), saí da sala com a impressão de que ele quis ser mais do que realmente é. Talvez, se tudo ficasse “um tom” abaixo, apesar de alcançar um público mais limitado, ele pelo menos seria mais marcante.
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Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraStanley Kubrick (“2001: Uma Odisséia no Espaço”, “Lolita” e “Laranja Mecânica”) é sem dúvida um dos diretores mais cultuados do século passado. A maioria de suas obras são recheadas de polêmicas e metáforas, exigindo sempre um pouco mais do espectador comum. Assim é “Dr. Fantástico (Dr. Strangelove)” de 1961, um filme por vezes arrastado, mas que consegue manter a curiosidade de quem o assiste.
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Encurralado
3.9 432 Assista AgoraEm seu primeiro filme, Steven Spielberg já demonstra que não é um cineasta qualquer. Com uma história simples nas mãos e um único cenário – uma rodovia no meio do deserto americano – , ele consegue manter o espectador tenso do início ao final em um thriller de suspense e ação.
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G.I. Joe: Retaliação
3.0 870 Assista AgoraUma noite agradável com os amigos, ingresso grátis para o filme. Por que não? Enfim, eu já imaginava que esse filme seria uma bomba. Não deu outra. Quando assisto um filme de ação, não espero ver somente cenas fantásticas de luta e efeitos especiais, espero tensão e imersão. “G.I. Joe – Retaliação” não promove isso em nenhum momento. Tudo é superficial e mastigado para o espectador.
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Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KMuita gente apontou “Ruby Sparks” como uma obra que sofreu com a “síndrome do segundo filme”. O primeiro filme da dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris – “A Pequena Miss Sunshine” – foi um sucesso tremendo e, por isso, as expectativas ficaram bastante elevadas para esse. Apesar de ser um bom filme, entendo a frustração da maioria das pessoas.
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Marcados para Morrer
3.8 480 Assista AgoraO diretor David Ayer (roteirista de “Dia de Treinamento“) experimenta a linguagem mockumentary ou “found footage” para relatar o dia-a-dia de dois policiais de Los Angeles. Apesar de, nesse caso, ser um recurso dispensável, a linguagem ajuda a trazer certa dose de realismo para a história.
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Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KO diretor e roteirista Adam Elliot nos brinda com um longa de animação em stop-motion (a famosa “massinha”) para adultos e o resultado é bastante agradável. Ou seria desagradável? Visualmente depressivo, com cenas e diálogos pesados, Elliot consegue tocar até mesmo um não-fã de filmes animados.
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Drive
3.9 3,5K Assista Agora"Drive" é um filme denso com momentos de tensão alucinantes. Veja bem, estou falando de tensão e não de ação. Pode-se dizer que é um romance/thriller. Ryan Gosling interpreta um motorista de fuga para criminosos. Um cara pacato, calado, violento e ao mesmo tempo doce e correto. Pouco sabemos sobre o passado desse cara durante o filme (o seu nome, nunca sabemos) e as suas facetas vão sendo reveladas a cada cena de forma brilhante pelo diretor dinamarquês Nicolas W. Refin. O filme contém cenas violentíssimas, mas nada soa gratuito. As cenas em que ele está dirigindo são espetaculares. Recomendo!
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 881 Assista AgoraKiller Joe não é um filme convencional. Portanto, requer paciência para assistí-lo. Muito legal ver o veterano William Friedkin voltar à direção em grande estilo. É um thriller que sustenta sua tensão nos diálogos e na realidade absurda vivida pelos personagens da história. Matthew McConaughey está ótimo no papel do assassino Joe, mas os outros atores do elenco não ficam atrás. Killer Joe é um filme sobre a miséria do ser humano e a sua loucura. A projeção contém cenas fortíssimas de violência e sua tensão vai crescendo até acabar no ápice de uma forma estranha e inusitada. Eu gostei muito, mas acredito que muito irão detestar.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraComo era de se esperar, um roteiro raso e cheio de clichês. Não aguento mais aquela velha história da profecia que fala de um salvador que vem para resolver tudo e tal. Oz é assim. Um desperdício ver o ótimo James Franco nesse papel. As únicas coisas que salvam são as referências que eles fazem ao clássico "O Mágico de Oz" e a forma com que são montadas as conexões entre os dois filmes. No mais, é muito fraco. Nem mesmo o visual do filme salva e o 3D é completamente dispensável. É um filme para a criançada. Eles vão gostar com certeza.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraHá muito tempo que eu não assisto um filme de animação e saio plenamente satisfeito. Acho que a última vez que senti isso foi com "Procurando Nemo". Tá certo que eu não sou muito fã de filmes animados, mas eu continuo tentando.
"A Origem dos Guardiões" parte da interessante premissa em que os lendários Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada do Dente e outros, existem e protegem as crianças do mundo inteiro, mantendo o encanto e a inocência dentro delas. Isso funciona muito bem até o dia em que o Bicho-Papão aparece e tenta fazer com que elas não acreditem mais nesses mitos.
Até que é uma história bonitinha, mas não encanta tanto assim. A maioria dos personagens do filme não são tão interessantes e tudo fica meio superficial (só gostei do Jack Frost). Escutei falar muito bem desse filme e por isso resolvi assistir, mas se não tivesse assistido, não teria feito falta. No entanto, admito que também não foi uma perda de tempo. A criançada deve gostar mais do que eu.
O Homem da Terra
4.0 456 Assista AgoraEsse filme tem tudo para ser uma bomba. Péssimos atores em uma péssima produção. Parece um filme B, realizado para a TV. No entanto, o argumento e a história são fantásticos e te prendem até o final por trazerem uma reflexão bem interessante. Um grupo de amigos se reúne para se despedir de um deles que está indo embora. Durante o encontro, John Oldman revela aos seus companheiros que na verdade é um homem das cavernas e que tem mais de 14.000 anos, e durante esse período participou de diversos momentos importantes da história. Os amigos entram no jogo, gerando uma discussão filosófica bastante interessante. Se você conseguir relevar os aspectos técnicos do filme, vai curtir a jornada.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista Agora"Detona Ralph" é para amantes vídeo-game, provando a importância dessa mídia para a última geração e para a geração atual. O filme faz um passeio pelo mundo dos games de uma forma bem criativa e divertida. Muito legal ver os personagens "fora do seu horário de trabalho". A caracterização do universo dos jogos é muito bem feita e inteligente. Não é a melhor animação de todos os tempos, mas vale os 101 minutos de projeção. Divirtam-se
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraÉ um filme audacioso e pretensioso demais. Não é ruim, mas ficou um pouco acima do tom. Muito confuso, longo demais e um ritmo oscilante. Não me convenceu, apesar de trazer uma mensagem muito legal do quão estamos conectados e como a vida de uma pessoa influencia a outra e de certa forma desenha o futuro de tantas outras. Não sei, acho que esperava mais. Um filme nota 6.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraRazoável. Aqueles metidos a intelectuais vão cultuar o filme do já cultuado diretor Paul Thomas Anderson, mas eu não vou cair nessa. É claro que o filme trata de um tema diferenciado e as atuações de Joaquin Phoenix e Phillip S. Hoffman estão espetaculares, mas na minha opinião, não são suficientes para elevar a obra a um status mais elevado. Freddie Quell é um jovem soldado da marinha americana que mesmo antes dos traumas da guerra, já era uma pessoa problemática e psicótica. Ele tenta encontrar ajuda na "A Causa", a seita religiosa liderada por Lancaster Dodd (Hoffman). Muito interessante notar a semelhança entre as religiões que migram da vida cotidiana para o fanatismo. Isolamento do mundo, pensamentos limitados a realidade de seus devotos, incoerências nas pregações, aprisionamento intelectual e loucura são algumas das características que podemos perceber durante a história. Nesse ponto, o filme nos traz uma reflexão interessante, mas no geral, achei que deixou a desejar.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraMuito lindo. Eu gosto muito desses filmes nos quais os personagens são bem realistas e as situações são as de uma pessoa comum. É muito fácil se identificar com "As Vantagens de Ser Invisível". Quem nunca passou por dificuldades durante o período da escola? Quem nunca se sentiu sozinho? Além disso, o filme mostra como pessoas desajustadas e traumatizadas vivenciam esse momento. Recomendo muito.