Não há como ser melhor que o primeiro, o original. Não há como superar Hitchcock, acho que tentá-lo já seria de uma audácia tremenda, mas se a intenção foi e creio que deva ter sido, fazer juz ao original da franquia, podemos dizer que ao menos chegou perto. O filme tem lá o seu suspense, é bem editado, cenas bem interligadas. Não é mais um filme dos anos 60, tem suas adaptações a forma de fazer cinema de sua época. Porém, não deixa pra trás o requinte de Psicose, nem deixa de abusar dos seus cenários tão marcados em nossas mentes. O começo da história do psicótico Norman Bates é de fato intrigante, embora não sei dizer se é invenção alheia ou se tem de fato ligação com a autoria da história original.
I'M LIVE IN AMERICA! hahahaha Filme sensacional, filme que se pode chamar de épico, EUA X URSS, Rocky Balboa como sempre dando um show, sendo o grande campeão que é, dando vida a Terceira Guerra Mundial, aquela que nunca ocorreu. De um lado temos o gigante Ivan Drago numa realidade artificial, treinado como uma máquina, mesmo no fundo sendo apenas um humano, sendo a grande aposta dos comunistas, do outro Rocky, da potência capitalista, do show business, dos "Corações em chama", em contraste com a gélida Rússia. A trilha mais completa, a melhor, creio que faltou Gonna Fly Now, porém, inda sim é uma trilha digna de nossa boxel mor. Que vença o melhor! ROCKY fuckin IV.
Por não tê-lo vivido e nem ser muito entendido do assunto, não posso concordar se foi pouco aprofundado ou não, mas realmente 1h e pouco é de fato pouco, já que devem ter tido muito mais horas de imagens/depoimentos/entrevistas que não foram incluídas. O documentário é belíssimo, sua estética é fabulosa, percebe-se um flerte com as experiências do Techinicolor, com a loucura tropicalista mesmo, que talvez possa ser chamada até de psicodelia brasileira. É Tropícália = é belo, intrigante e indecifrável.
O filme não caiu, claro que não é o primeiro, é agora uma empreitada do próprio Stallone como um todo, mas é a maior Revanche da história do cinema, acredito. Filmaço! Rocky Balboa é eterno!
Este documentário é lendário, eternizou-se por retratar uma grande época do fisiculturismo e muito também por ter retratado a ultima competição de Arnold Schwarzenegger e seu institnto altamente comeptitivo, estratégico, além do seu convencimento a respeito da tal perfeição física que apresentava. Vê-se a vitória sobre Lou Ferrigno, um jovem que almejava ser maior que o mestre Arnold, além de presenciarmos um pouca da rotina dos maiores bodybuilders do mundo. Gostaria muito de ter visto tudo isso de perto também.
Favoritei o filme. Não o vi na minha infância, na verdade, quando pequeno eu dizia detestar a mesma. Acho que suas canções nos anos 80 eram muito melhores que as produzidas para as novas gerações. Esse, sem dúvida alguma, é o melhor filma da Xuxa e é um bom filme, com uma música tema excelente. Acho que devíamos saber diferenciar uma avaliação de um filme do Hitchcock (sou fã deste grande mestre), por exemplo, de um filme nacional de um período consideravelmente estagnado, direcionado para um público infantil já conquistado através do Xou da Xuxa. O filme é consideravelmente bonito e consegue transmitir a emoção desejada, portanto, é bem sucedido.
Muito disso já sabíamos, fora revelando-se ao longo da série, mas faltava materializar o imaginativo do telespectador. Veja após a segunda temporada, não expere grande revelações ou uma saciação do certo vazio que nos dá a série em seu tenebroso fim, mas prepare-se pra ver o outro lado de Laura Palmer, aquele que nem os mais intímos conheciam.
Da série de filmes que já se tornariam memoráveis somente por sua trilha sonora, uma obra de Vangelis e que se eternizou. O filme em si, realmente, não chega a ter nada de extraordinário, até mesmo por ser um retrato de fatos comuns envolvendo esportistas, porém, a fotografia é boa e a reconstituição da época e os momentos das corridas são muito bem executados. É um bom filme, no todo, contou a história que tinha que contar, conseguiu um Oscar (muitos dizem que não merecia) e conseguiu prender-me até o final, embora deixava-me meio perdido em algumas partes, devido a tantos personagens que nos são apresentados, num contexto absolutamente diferente do que vivemos, Reino Unido nos primórdios do século XX.
Não sei quais das duas franquias foi mais fiel à história apresentada nas HQs originais e para quem acompanhou a franquia anterior, realmente a primeira vista tem-se um grande choque, tanto na mudança de visual como de enredo, personagens e suas características. Este novo Homem aranha é mais simpático e bem humorado, embora o outro também o fosse, Gwen é levada as telonas e nos deliciamos com a sua beleza, que embala a primeira paixão de Peter Parker. O enredo teve bons desfechos, soube unir o passado e o presente, tornou a mutação aracnídea muito mais significativa para o Peter do que um simples acidente. Ótimo filme, queremos muitos outros!
Belíssima história, direção, direção de arte e atuações impecáveis. O tipo de filme que faz qualquer marmanjo chorar. Extremamente belo, a nível estético e também psicológico, por assim dizer. Vê-se a famosa hipocrisia e moralidade medieval (perseguição) e o lado humano do estranho e incomum, notadamente mais sensível que os demais.
A novidade do MIB já fora dada no primeiro, restava ao terceiro, fechar a trilogia com algo melhor que o segundo filme, foi o que ocorreu. Achei mais profundo que os outros dois, menos filme de sessão da tarde, mais filme de cinema. Aprovadíssimo!
Um belo, sensível e sutil filme. Interpretações interessantes, a de 'Molina' realmente é fenomenal. Um filme desses que faz sucesso, sem aparentar o estilo de "filme pra se fazer trailer". Muitos podem tê-lo como monótono, realmente deve ser bom para o teatro, tal enredo, mas no cinema, eu não creio que tenha sido nada abaixo do bem feito.
Ao sair no primeiro lugar na lista da BFI, me senti "obrigado" a reassistí-lo e creio ter agido bem.
Alguns anos se passaram desde que vi pela primeira vez, o mistério-mor é claro que me recordei e portanto não pude surpreender-me tanto quanto quem o vê pela primeira vez, mas de todo modo, o choque não foi nulo.
Acabo de assisti-lo a poucos minutos atrás e posso dizer, fiquei boquiaberto por aproximadamente um minuto e depois ri (como quem ri de desespero, já que de certa forma acabo por esperar finais como romances felizes) de tão surpreendente que é o tal desfecho, de como tão incrível pode ser um enredo e de como um cineasta fodão pode torná-lo inesquecível.
Um filme grandioso na proposta e em sua execução. A longa duração não lhe faz mal, pelo contrário, é o que permite contar os feitos deste homem de grandiosas conquistas (sem análise quanto a ética destes).
Muitos leigos que por pensamento estúpido e modista de envelhecimento e consequente desvalorização das obras artísticas, ficariam abismados ao assisti-lo, se o fizessem e fazendo-o, não reclamassem de falta de cores ou voz.
Um longa-metragem magnífico, que até eu, amante do "velho" cinema, fiquei impressionado com a capacidade, com a maestria com que fora feito, digno realmente de estar entre os maiores filmes de todos os tempos. Os planos geniais, a interpretação dramática perfeita, marcante e inesquecível de Maria Falconetti, o desenrolar da história, as personagens todas essenciais para o clima pretendido, sem contar a trilha que contribui bastante. De fato, Joanne fora abençoada, não sei se em vida, mas este filme que lhe retrata em seus ultimos momentos, não merecia o esquecimento num porão de um manicômio qualquer, porque seria um pecado não expô-lo, não eternizá-lo, o que veio a ocorrer com essa restauração. A humanidade ainda tem salvação!
Baseado numa série de sucesso dos anos 50/60, que pode-se afirmar, está entre as melhores de todos os tempos. Este filme tem em sua proposta um atrativo de causar imensuravél expectativa, pois desejamos ver a série em um novo formato, muitos anos após seu fim, contudo, sem perder sua maravilhosa essência.
O filme contém 4 histórias ou segmentos (como encontra-se nos créditos) de média duração, praticamente o tempo de um episódio de Twilight Zone qualquer. Isso se não contarmos com o breve prológo que tem o seu desfecho completo somente no término da 4ª história, embora não tão maestralmente como poderia se esperar de uma homenagem a obra de Rod Serling.
De fato, o filme não é tão bom quanto a série, eu pelo menos não tive a mesma sensação que ao assistir um episódio, mas devo admitir que souberam fazê-lo de forma que não sujasse o nome da "franquia".
O filme deu uma nova roupagem ao clássico, formas diferente lidar com as histórias (duas delas eu reconheci de episódios que assisti dias atrás, na terceira temporada e percebi as diferenças nos enredos).
Esse filme é marcado por um triste tragédia, a morte do ator Vic Morrow e de mais duas crinças. O ator foi decapitado por um helicoptero em meio a cena, tanto que há os registros do acidente pela internet a fora. Vic, como era chamado, fez o personagem principal na primeira história, dirigida e escrita por John Landis. Um dos momentos mais bizarros/estarrecedores da história da cinematografia. Obs.: Creio, portanto, que a cena do Vietnam seria maior, mas como o ator morreu, não faria sentido, logo, reduziram-na. Fico a pensar se aquela pequena cena dele vietnamita fora um pouco antes de sua morte. Sinistro!
Ainda que bem feito e com o chamativo do nome 'Spielberg', desapontou-me. Mas não deixem de assistir por isso, ainda acho que valha a pena, já que nunca se sabe quando ao passar por uma certa porta, seremos levados para uma nova dimensão, não só dos cinco sentidos, mas da mente, uma terra maravilhosa (ou não?) chamada Além da Imaginação...
Provavelmente um dos filmes em que mais ri na vida.
Recomendo, não a todos, mas aos com a mente aberta o suficiente para permitirem-se rir com os fantásticos absurdos deste filme, que por sinal é genial, ao unir tantos tabus e escrachar com todos eles.
Pra quem curte o humor negro, é um prato cheio. Encontramos o já consagrado estilo do Sacha Baron Cohen (Borat e Brüno) com a direção de Larry Charles, de uma forma que é risível do início ao fim, não por ser ruim, mas por ser bom e justamente por ser bom e ao mesmo tempo tratar de assuntos como racismo, é que entra a polêmica e divide-se o público entre ódio e adoração.
Se tiveres a mente aberta e souberes tratar destes assuntos com lógica, sem tomar partido, sem se doer, simplesmente souber rir do ridículo que é a humanidade e suas rivalidades estúpidas, do nonsense fruto da suposta racionalidade em que vivemos, perceberão a genialidade, a crítica social por trás deste.
Um grande filme, grandioso em sua proposta, em sua execução e pelo menos a mim, soube tirar muitas gargalhadas e se era essa a sua proposta...Missão Cumprida!
Um bom filme não necessita ser um grande filme em todos os aspectos e é o que ocorre em Flashdance. Não espere um enredo sensacional, alguma revolução cinematográfica, nenhum tipo de marco histórico, espere somente emoção, dança, muita dança e boa música.
Um trilha sonora envolvente, principalmente a música principal, evidentemente. What a Feeling de Irene Cara foi capaz de levar este filme ao tom do inesquecível. Todos que ouvirem essa música lembrarão deste filme, principalmente da cena final, que é belíssima, diga-se de passagem, a nível de obra artística, não fica devendo.
Sou meio suspeito pra falar de filmes com a temática de dança, porque os considero belíssimos, já que todos que vi souberam uni-la com mensagens interessantes, com romantismo, filosofia até.
A dança é um forma de expressão artística das melhores que já vi, capaz de elevar a condição do corpo físico de um simples humano a uma obra viva, capaz do inimaginável, usando somente de si própria, pela prática constante, resultando no aperfeiçoamento dos movimentos, que este filme sabe explorar.
A fotografia não deixou a desejar, ao contrário, soube abusar da sensualidade e beleza de uma mulher com o sonho de ser uma grande dançarina, viver bem e com reconhecimento, fazendo o que gosta, dançar. Tal sensualidade é visível nesse detalhe da camisa que a Jennifer Beals usa no poster, além das apresentações na boate, tudo muito bem feito e de considerável bom gosto.
É um filme que você precisa assistir, não tem como passar pela vida sem ouvir What a Feeling enquanto a personagem Alex Owens dança maravilhosamente bem.
*Filme de beleza sensível, mas bruta e agitada, num tom moderno, diria suburbano, com uma ótima trilha sonora, mas que a nível de cult, não é nenhum épico - assim defino.
Agradou-me bastante e creio que é um mérito, até onde sei é o único filme brasileiro (embora também francês) a ter ganho o oscar de melhor filme estrangeiro.
Ele adapta bem a mitologia grega à realidade periférica do Rio de Janeiro, com um detalhe a mais aos jovens brasileiros de poder assistir em boa qualidade, a cidade maravilhosa em 1958, com planos em maioria a céu aberto, mostrando os precpícios do morro e a orla abaixo.
O filme soube envolver-me, não deixando a desejar muito. A fotografia é fenomenal, soube usar bem do Rio, embora muitos podem desgostar do abuso a temática carnavalesca, que pode dar a entender ao estrangeiro leigo, que somos puramente festeiros (país de futebol, carnaval e mulatas, o velho esteriótipo nojento, resquício da visão colonialista, de usufruimento livre).
Há uma questão a mais sobre as dimensões que tomara o filme, e que envolve a mãe caucasiana do então quadragésimo quarto presidente americano Barack Obama, notadamente um mestiço, que se autointitula afro-americano. Segundo contam, a mesma fora assistir o seu primeiro filme estrangeiro e ao sair do cinema, tomou-se em grande admiração pela beleza negra, tendo conhecido tempos depois o homem com quem teve seu filho, um negro autêntico.
Um filme que embora tenha a protagonista estrangeira, exalta o negro com todos os personagens como mulatos, vivendo harmoniosamente em meio ao morro, as favelas ainda mais tranquilas do final da década de 1950. Uma grande produção, orgulho nacional e ainda mais afro-brasileiro e sem ter sido preciso levantar bandeiras de causas quaisquer.
Um clássico de que sabia pouco. Surpreendeu-me positivamente, creio que não se espera que um filme de ficção científica de 1951 seja feito de tal forma que não fique devendo nada a uma produção mais atual, inclusive a seu remake, que não assisti, mas que pelas opiniões dos cinéfilos aqui presentes, define-se por uma decepção, o que intensifica o meu pavor a remakes.
O filme pretende mostrar (e consegue em maestria, em tom misterioso e a la anos 50) a evolução que podemos ter no planeta Terra, se a espécie humana conseguir resolver seus estúpidos conflitos, finalizando suas eternas guerrinhas e procurando maior perfeição em sua forma de vida, para o benefício de todos os seres humanos e do planeta, em geral. Além da questão que é a motivação da visita extraterrestre, que é o mal que poderíamos causar a outras espécies fora de nossa órbita.
Como é de se esperar, mostra a fragilidade da razão humana mediante o caos do desconhecido ameaçador, capaz de instigar os mais primitivos sentimentos e temores, o velho extinto de sobrevivência egoísta e ilógico, quando partilhado por multidões. Acrescenta-se a tal narrativa parcialmente situacional (demos glórias pela mesma sobressair das ideologias "istas", tomando a grandiosidade que tem, como arte imparcial e com sentido filosófico) as questões políticas de guerra-fria.
Recomendadíssimo, como clássico de Sci-Fi que é, bem como grande produção da história da sétima arte, com seus atuais 7,9 pontos no IMDB.
Um filme que provavelmente é dos que chamariam de Cult, devido a sua poética, referências político-ideológicas e clima alternativo.
Tem no personagem principal um interessante louco, que recita poesias e vive de fantasias épicas, enquanto vive como um maltrapilho pelas ruas da cidade, com direito a todo tipo de nojices insanas.
Nunca tinha visto um filme com uma cena de masturbação tão insana, o que dizer então do close no ânus do individuo a defecar num jornal. Posso dizer então, que trata-se um filme incomum, que merece ser assistido por todos os pensadores/cinéfilos de plantão.
Obs.: Quem vive em Salvador terá uma fato a mais, que é a de registro de sua cidade em 1988, inclusive de algumas manifestações populares.
Após assistir o American Reunion nos cinemas, percebi que não recordava a história inicial e portanto, boiava na maioria das referências. O filme do Reencontro, de fato, ficou bom, logo, senti a necessidade de "rever" os dois primeiros, pouco frescos em minha mente.
O segundo filme da pseudo-franquia, já que American Pie de verdade é somente uma trilogia, não deixou a desejar, embora diga-se que a primeira ver que é inesquecível, porém, o título nacional deste vem a nós e afirma que a segunda é ainda melhor.
Descobri recentemente que American Pie não deve ser subestimado, dado como filme idiota, sem conteúdo e direcionado simplesmente a exibir putaria a jovens precoces, pervertidos e alienados quanto ao verdadeiro valor de um filme em si.
American Pie trata de assuntos corriqueiros, reais e interessantes. Traz a simplicidade do sexo como elemento de identificação, ainda mais quando associado a pressão psico-social em tal fase de idade. O filme é divertido, usa do humor besteirol, claro, com muita sacanagem, afinal, é o que mais se pode tirar da união de jovens + sexo e não nego que tenta a cópia do primeiro, embora com diferenças óbvias, já usando um pouco da nostalgia, em etapas diferentes da vida.
NOTA: A verdadeira nostalgia está no mais recente (2012), que foi uma grande sacada e bem realizada, por sinal. Recomendo a todos os fãs de doideira adolescente, bebedeira, pensamentos maldosos e jogo de sinuca humano: assistam a trilogia e o reencontro, pois, tirando o "4, 5, 6 e 7", dá pra se divertir e ter a sensação de que assistiu algo bonito e com ótimo desfecho.
Psicose 4: O Começo
2.9 107Não há como ser melhor que o primeiro, o original. Não há como superar Hitchcock, acho que tentá-lo já seria de uma audácia tremenda, mas se a intenção foi e creio que deva ter sido, fazer juz ao original da franquia, podemos dizer que ao menos chegou perto. O filme tem lá o seu suspense, é bem editado, cenas bem interligadas. Não é mais um filme dos anos 60, tem suas adaptações a forma de fazer cinema de sua época. Porém, não deixa pra trás o requinte de Psicose, nem deixa de abusar dos seus cenários tão marcados em nossas mentes.
O começo da história do psicótico Norman Bates é de fato intrigante, embora não sei dizer se é invenção alheia ou se tem de fato ligação com a autoria da história original.
Rocky IV
3.6 443 Assista AgoraI'M LIVE IN AMERICA! hahahaha
Filme sensacional, filme que se pode chamar de épico, EUA X URSS, Rocky Balboa como sempre dando um show, sendo o grande campeão que é, dando vida a Terceira Guerra Mundial, aquela que nunca ocorreu.
De um lado temos o gigante Ivan Drago numa realidade artificial, treinado como uma máquina, mesmo no fundo sendo apenas um humano, sendo a grande aposta dos comunistas, do outro Rocky, da potência capitalista, do show business, dos "Corações em chama", em contraste com a gélida Rússia.
A trilha mais completa, a melhor, creio que faltou Gonna Fly Now, porém, inda sim é uma trilha digna de nossa boxel mor.
Que vença o melhor!
ROCKY fuckin IV.
Tropicália
4.1 289 Assista AgoraPor não tê-lo vivido e nem ser muito entendido do assunto, não posso concordar se foi pouco aprofundado ou não, mas realmente 1h e pouco é de fato pouco, já que devem ter tido muito mais horas de imagens/depoimentos/entrevistas que não foram incluídas.
O documentário é belíssimo, sua estética é fabulosa, percebe-se um flerte com as experiências do Techinicolor, com a loucura tropicalista mesmo, que talvez possa ser chamada até de psicodelia brasileira.
É Tropícália = é belo, intrigante e indecifrável.
Rocky II: A Revanche
3.8 360 Assista AgoraO filme não caiu, claro que não é o primeiro, é agora uma empreitada do próprio Stallone como um todo, mas é a maior Revanche da história do cinema, acredito. Filmaço! Rocky Balboa é eterno!
O Homem dos Músculos de Aço
3.7 80 Assista AgoraEste documentário é lendário, eternizou-se por retratar uma grande época do fisiculturismo e muito também por ter retratado a ultima competição de Arnold Schwarzenegger e seu institnto altamente comeptitivo, estratégico, além do seu convencimento a respeito da tal perfeição física que apresentava. Vê-se a vitória sobre Lou Ferrigno, um jovem que almejava ser maior que o mestre Arnold, além de presenciarmos um pouca da rotina dos maiores bodybuilders do mundo.
Gostaria muito de ter visto tudo isso de perto também.
Lua de Cristal
2.4 940 Assista AgoraFavoritei o filme. Não o vi na minha infância, na verdade, quando pequeno eu dizia detestar a mesma. Acho que suas canções nos anos 80 eram muito melhores que as produzidas para as novas gerações. Esse, sem dúvida alguma, é o melhor filma da Xuxa e é um bom filme, com uma música tema excelente. Acho que devíamos saber diferenciar uma avaliação de um filme do Hitchcock (sou fã deste grande mestre), por exemplo, de um filme nacional de um período consideravelmente estagnado, direcionado para um público infantil já conquistado através do Xou da Xuxa. O filme é consideravelmente bonito e consegue transmitir a emoção desejada, portanto, é bem sucedido.
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer
3.9 273 Assista AgoraMuito disso já sabíamos, fora revelando-se ao longo da série, mas faltava materializar o imaginativo do telespectador. Veja após a segunda temporada, não expere grande revelações ou uma saciação do certo vazio que nos dá a série em seu tenebroso fim, mas prepare-se pra ver o outro lado de Laura Palmer, aquele que nem os mais intímos conheciam.
Carruagens de Fogo
3.5 159Da série de filmes que já se tornariam memoráveis somente por sua trilha sonora, uma obra de Vangelis e que se eternizou.
O filme em si, realmente, não chega a ter nada de extraordinário, até mesmo por ser um retrato de fatos comuns envolvendo esportistas, porém, a fotografia é boa e a reconstituição da época e os momentos das corridas são muito bem executados. É um bom filme, no todo, contou a história que tinha que contar, conseguiu um Oscar (muitos dizem que não merecia) e conseguiu prender-me até o final, embora deixava-me meio perdido em algumas partes, devido a tantos personagens que nos são apresentados, num contexto absolutamente diferente do que vivemos, Reino Unido nos primórdios do século XX.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraNão sei quais das duas franquias foi mais fiel à história apresentada nas HQs originais e para quem acompanhou a franquia anterior, realmente a primeira vista tem-se um grande choque, tanto na mudança de visual como de enredo, personagens e suas características. Este novo Homem aranha é mais simpático e bem humorado, embora o outro também o fosse, Gwen é levada as telonas e nos deliciamos com a sua beleza, que embala a primeira paixão de Peter Parker. O enredo teve bons desfechos, soube unir o passado e o presente, tornou a mutação aracnídea muito mais significativa para o Peter do que um simples acidente.
Ótimo filme, queremos muitos outros!
Edward Mãos de Tesoura
4.2 3,0K Assista AgoraBelíssima história, direção, direção de arte e atuações impecáveis. O tipo de filme que faz qualquer marmanjo chorar.
Extremamente belo, a nível estético e também psicológico, por assim dizer.
Vê-se a famosa hipocrisia e moralidade medieval (perseguição) e o lado humano do estranho e incomum, notadamente mais sensível que os demais.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
4.0 1,1K Assista AgoraUm dos meus filmes preferidos, considero-o encatador em todos os sentidos possíveis e impossíveis.
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraA novidade do MIB já fora dada no primeiro, restava ao terceiro, fechar a trilogia com algo melhor que o segundo filme, foi o que ocorreu. Achei mais profundo que os outros dois, menos filme de sessão da tarde, mais filme de cinema. Aprovadíssimo!
O Beijo da Mulher-Aranha
3.9 256 Assista AgoraUm belo, sensível e sutil filme. Interpretações interessantes, a de 'Molina' realmente é fenomenal. Um filme desses que faz sucesso, sem aparentar o estilo de "filme pra se fazer trailer". Muitos podem tê-lo como monótono, realmente deve ser bom para o teatro, tal enredo, mas no cinema, eu não creio que tenha sido nada abaixo do bem feito.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraAo sair no primeiro lugar na lista da BFI, me senti "obrigado" a reassistí-lo e creio ter agido bem.
Alguns anos se passaram desde que vi pela primeira vez, o mistério-mor é claro que me recordei e portanto não pude surpreender-me tanto quanto quem o vê pela primeira vez, mas de todo modo, o choque não foi nulo.
Acabo de assisti-lo a poucos minutos atrás e posso dizer, fiquei boquiaberto por aproximadamente um minuto e depois ri (como quem ri de desespero, já que de certa forma acabo por esperar finais como romances felizes) de tão surpreendente que é o tal desfecho, de como tão incrível pode ser um enredo e de como um cineasta fodão pode torná-lo inesquecível.
Vertigem é foda.
Lawrence da Arábia
4.2 417 Assista AgoraUm filme grandioso na proposta e em sua execução. A longa duração não lhe faz mal, pelo contrário, é o que permite contar os feitos deste homem de grandiosas conquistas (sem análise quanto a ética destes).
Ed Mort
2.8 41O filme é divertido, não me decepcionei por tê-lo assistido e não compreendo o porquê de tantas depreciações aqui.
A Paixão de Joana d'Arc
4.5 229 Assista AgoraMuitos leigos que por pensamento estúpido e modista de envelhecimento e consequente desvalorização das obras artísticas, ficariam abismados ao assisti-lo, se o fizessem e fazendo-o, não reclamassem de falta de cores ou voz.
Um longa-metragem magnífico, que até eu, amante do "velho" cinema, fiquei impressionado com a capacidade, com a maestria com que fora feito, digno realmente de estar entre os maiores filmes de todos os tempos.
Os planos geniais, a interpretação dramática perfeita, marcante e inesquecível de Maria Falconetti, o desenrolar da história, as personagens todas essenciais para o clima pretendido, sem contar a trilha que contribui bastante.
De fato, Joanne fora abençoada, não sei se em vida, mas este filme que lhe retrata em seus ultimos momentos, não merecia o esquecimento num porão de um manicômio qualquer, porque seria um pecado não expô-lo, não eternizá-lo, o que veio a ocorrer com essa restauração.
A humanidade ainda tem salvação!
No Limite da Realidade
3.6 176 Assista AgoraBaseado numa série de sucesso dos anos 50/60, que pode-se afirmar, está entre as melhores de todos os tempos.
Este filme tem em sua proposta um atrativo de causar imensuravél expectativa, pois desejamos ver a série em um novo formato, muitos anos após seu fim, contudo, sem perder sua maravilhosa essência.
O filme contém 4 histórias ou segmentos (como encontra-se nos créditos) de média duração, praticamente o tempo de um episódio de Twilight Zone qualquer. Isso se não contarmos com o breve prológo que tem o seu desfecho completo somente no término da 4ª história, embora não tão maestralmente como poderia se esperar de uma homenagem a obra de Rod Serling.
De fato, o filme não é tão bom quanto a série, eu pelo menos não tive a mesma sensação que ao assistir um episódio, mas devo admitir que souberam fazê-lo de forma que não sujasse o nome da "franquia".
O filme deu uma nova roupagem ao clássico, formas diferente lidar com as histórias (duas delas eu reconheci de episódios que assisti dias atrás, na terceira temporada e percebi as diferenças nos enredos).
Esse filme é marcado por um triste tragédia, a morte do ator Vic Morrow e de mais duas crinças. O ator foi decapitado por um helicoptero em meio a cena, tanto que há os registros do acidente pela internet a fora.
Vic, como era chamado, fez o personagem principal na primeira história, dirigida e escrita por John Landis.
Um dos momentos mais bizarros/estarrecedores da história da cinematografia.
Obs.: Creio, portanto, que a cena do Vietnam seria maior, mas como o ator morreu, não faria sentido, logo, reduziram-na. Fico a pensar se aquela pequena cena dele vietnamita fora um pouco antes de sua morte. Sinistro!
Ainda que bem feito e com o chamativo do nome 'Spielberg', desapontou-me.
Mas não deixem de assistir por isso, ainda acho que valha a pena, já que nunca se sabe quando ao passar por uma certa porta, seremos levados para uma nova dimensão, não só dos cinco sentidos, mas da mente, uma terra maravilhosa (ou não?) chamada Além da Imaginação...
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraProvavelmente um dos filmes em que mais ri na vida.
Recomendo, não a todos, mas aos com a mente aberta o suficiente para permitirem-se rir com os fantásticos absurdos deste filme, que por sinal é genial, ao unir tantos tabus e escrachar com todos eles.
Pra quem curte o humor negro, é um prato cheio. Encontramos o já consagrado estilo do Sacha Baron Cohen (Borat e Brüno) com a direção de Larry Charles, de uma forma que é risível do início ao fim, não por ser ruim, mas por ser bom e justamente por ser bom e ao mesmo tempo tratar de assuntos como racismo, é que entra a polêmica e divide-se o público entre ódio e adoração.
Se tiveres a mente aberta e souberes tratar destes assuntos com lógica, sem tomar partido, sem se doer, simplesmente souber rir do ridículo que é a humanidade e suas rivalidades estúpidas, do nonsense fruto da suposta racionalidade em que vivemos, perceberão a genialidade, a crítica social por trás deste.
Um grande filme, grandioso em sua proposta, em sua execução e pelo menos a mim, soube tirar muitas gargalhadas e se era essa a sua proposta...Missão Cumprida!
Flashdance: Em Ritmo de Embalo
3.4 643 Assista AgoraUm bom filme não necessita ser um grande filme em todos os aspectos e é o que ocorre em Flashdance. Não espere um enredo sensacional, alguma revolução cinematográfica, nenhum tipo de marco histórico, espere somente emoção, dança, muita dança e boa música.
Um trilha sonora envolvente, principalmente a música principal, evidentemente. What a Feeling de Irene Cara foi capaz de levar este filme ao tom do inesquecível. Todos que ouvirem essa música lembrarão deste filme, principalmente da cena final, que é belíssima, diga-se de passagem, a nível de obra artística, não fica devendo.
Sou meio suspeito pra falar de filmes com a temática de dança, porque os considero belíssimos, já que todos que vi souberam uni-la com mensagens interessantes, com romantismo, filosofia até.
A dança é um forma de expressão artística das melhores que já vi, capaz de elevar a condição do corpo físico de um simples humano a uma obra viva, capaz do inimaginável, usando somente de si própria, pela prática constante, resultando no aperfeiçoamento dos movimentos, que este filme sabe explorar.
A fotografia não deixou a desejar, ao contrário, soube abusar da sensualidade e beleza de uma mulher com o sonho de ser uma grande dançarina, viver bem e com reconhecimento, fazendo o que gosta, dançar. Tal sensualidade é visível nesse detalhe da camisa que a Jennifer Beals usa no poster, além das apresentações na boate, tudo muito bem feito e de considerável bom gosto.
É um filme que você precisa assistir, não tem como passar pela vida sem ouvir What a Feeling enquanto a personagem Alex Owens dança maravilhosamente bem.
*Filme de beleza sensível, mas bruta e agitada, num tom moderno, diria suburbano, com uma ótima trilha sonora, mas que a nível de cult, não é nenhum épico - assim defino.
Orfeu do Carnaval
3.7 123 Assista AgoraAgradou-me bastante e creio que é um mérito, até onde sei é o único filme brasileiro (embora também francês) a ter ganho o oscar de melhor filme estrangeiro.
Ele adapta bem a mitologia grega à realidade periférica do Rio de Janeiro, com um detalhe a mais aos jovens brasileiros de poder assistir em boa qualidade, a cidade maravilhosa em 1958, com planos em maioria a céu aberto, mostrando os precpícios do morro e a orla abaixo.
O filme soube envolver-me, não deixando a desejar muito.
A fotografia é fenomenal, soube usar bem do Rio, embora muitos podem desgostar do abuso a temática carnavalesca, que pode dar a entender ao estrangeiro leigo, que somos puramente festeiros (país de futebol, carnaval e mulatas, o velho esteriótipo nojento, resquício da visão colonialista, de usufruimento livre).
Há uma questão a mais sobre as dimensões que tomara o filme, e que envolve a mãe caucasiana do então quadragésimo quarto presidente americano Barack Obama, notadamente um mestiço, que se autointitula afro-americano. Segundo contam, a mesma fora assistir o seu primeiro filme estrangeiro e ao sair do cinema, tomou-se em grande admiração pela beleza negra, tendo conhecido tempos depois o homem com quem teve seu filho, um negro autêntico.
Um filme que embora tenha a protagonista estrangeira, exalta o negro com todos os personagens como mulatos, vivendo harmoniosamente em meio ao morro, as favelas ainda mais tranquilas do final da década de 1950.
Uma grande produção, orgulho nacional e ainda mais afro-brasileiro e sem ter sido preciso levantar bandeiras de causas quaisquer.
O Dia Em Que A Terra Parou
4.0 170 Assista AgoraUm clássico de que sabia pouco. Surpreendeu-me positivamente, creio que não se espera que um filme de ficção científica de 1951 seja feito de tal forma que não fique devendo nada a uma produção mais atual, inclusive a seu remake, que não assisti, mas que pelas opiniões dos cinéfilos aqui presentes, define-se por uma decepção, o que intensifica o meu pavor a remakes.
O filme pretende mostrar (e consegue em maestria, em tom misterioso e a la anos 50) a evolução que podemos ter no planeta Terra, se a espécie humana conseguir resolver seus estúpidos conflitos, finalizando suas eternas guerrinhas e procurando maior perfeição em sua forma de vida, para o benefício de todos os seres humanos e do planeta, em geral. Além da questão que é a motivação da visita extraterrestre, que é o mal que poderíamos causar a outras espécies fora de nossa órbita.
Como é de se esperar, mostra a fragilidade da razão humana mediante o caos do desconhecido ameaçador, capaz de instigar os mais primitivos sentimentos e temores, o velho extinto de sobrevivência egoísta e ilógico, quando partilhado por multidões. Acrescenta-se a tal narrativa parcialmente situacional (demos glórias pela mesma sobressair das ideologias "istas", tomando a grandiosidade que tem, como arte imparcial e com sentido filosófico) as questões políticas de guerra-fria.
Recomendadíssimo, como clássico de Sci-Fi que é, bem como grande produção da história da sétima arte, com seus atuais 7,9 pontos no IMDB.
SuperOutro
4.0 41Um filme que provavelmente é dos que chamariam de Cult, devido a sua poética, referências político-ideológicas e clima alternativo.
Tem no personagem principal um interessante louco, que recita poesias e vive de fantasias épicas, enquanto vive como um maltrapilho pelas ruas da cidade, com direito a todo tipo de nojices insanas.
Nunca tinha visto um filme com uma cena de masturbação tão insana, o que dizer então do close no ânus do individuo a defecar num jornal.
Posso dizer então, que trata-se um filme incomum, que merece ser assistido por todos os pensadores/cinéfilos de plantão.
Obs.: Quem vive em Salvador terá uma fato a mais, que é a de registro de sua cidade em 1988, inclusive de algumas manifestações populares.
American Pie 2: A Segunda Vez é Ainda Melhor
3.1 397 Assista AgoraApós assistir o American Reunion nos cinemas, percebi que não recordava a história inicial e portanto, boiava na maioria das referências. O filme do Reencontro, de fato, ficou bom, logo, senti a necessidade de "rever" os dois primeiros, pouco frescos em minha mente.
O segundo filme da pseudo-franquia, já que American Pie de verdade é somente uma trilogia, não deixou a desejar, embora diga-se que a primeira ver que é inesquecível, porém, o título nacional deste vem a nós e afirma que a segunda é ainda melhor.
Descobri recentemente que American Pie não deve ser subestimado, dado como filme idiota, sem conteúdo e direcionado simplesmente a exibir putaria a jovens precoces, pervertidos e alienados quanto ao verdadeiro valor de um filme em si.
American Pie trata de assuntos corriqueiros, reais e interessantes. Traz a simplicidade do sexo como elemento de identificação, ainda mais quando associado a pressão psico-social em tal fase de idade. O filme é divertido, usa do humor besteirol, claro, com muita sacanagem, afinal, é o que mais se pode tirar da união de jovens + sexo e não nego que tenta a cópia do primeiro, embora com diferenças óbvias, já usando um pouco da nostalgia, em etapas diferentes da vida.
NOTA: A verdadeira nostalgia está no mais recente (2012), que foi uma grande sacada e bem realizada, por sinal. Recomendo a todos os fãs de doideira adolescente, bebedeira, pensamentos maldosos e jogo de sinuca humano: assistam a trilogia e o reencontro, pois, tirando o "4, 5, 6 e 7", dá pra se divertir e ter a sensação de que assistiu algo bonito e com ótimo desfecho.