Logan funciona em grande parte como funcionam os filmes de herói: graças ao nosso carinho e afeição pelos personagens. Se se tratasse de outros personagens talvez não fosse isso tudo. Como um filme puramente dito é bom apenas, um road movie com uma base na relação familiar incomum entre os três personagens, bem carismáticos e com atores muito competentes, mas com escolhas narrativas de roteiro bastante sofríveis em alguns pontos e uma metáfora pra lá de ruim. Mas onde o filme acerta, ele acerta muito bem contando o dilema do homem contra si mesmo, do pai e do filho. E no fim trata-se de busca por redenção e paz. Vale a pena conferir, mas não é perfeito.
Esse filme acerta tanto que fica até difícil descrever. Ritmo perfeito (você não sente suas mais 3h de duração), trilha sonora pontual e envolvente, marcando cada cena, atuações fantásticas, um roteiro simples e complexo ao mesmo tempo (afinal de contas não é fácil desenvolver 9 personagens por igual) e sem nunca deixa de ser sensível, direção nota 10! E o que é aquele final......!!!
Filme excelente! Uma ótima análise/crítica das relações amorosas e da opressão imposta pela sociedade em cima das pessoas. Todas as metáforas funcionam muito bem. Tecnicamente o filme é lindo, a fotografia é fantástica, todas as cenas da floresta são lindas, a trilha sonora é bem pontual e propositalmente exagerada, aliás tudo nesse filme é bem proposital: as atuações robóticas, o roteiro surrealista, o humor negro afiadíssimo! Ele só perde um pouquinho da força no último ato quando se concentra no romance. E a cena final é fantástica. Qualquer filme que consegue arrancar uma boa atuação do Colin Farrell merece atenção. E o elenco de apoio aqui não fica atrás.
Recomendo demais, já está nos favoritos dos últimos anos!
2017 e o efeitos práticos desse filme ainda impressionam. A direção é excelente, o clima de tensão, nojo, medo, pena. Adorei mesmo! Pena que Goldblum seja um ator muito, mas muito ruim.
O nível de beleza e sensibilidade desse filme é absurdo! É tudo lindo demais, e leve, e reflexivo. Uma profunda vitória de todos os envolvidos. Roteiro absolutamente fantástico. Um filme que passa como uma pluma. Maravilhoso!
Tem como dar 6 estrelas? Fantástico, lindo, magnífico! Aplausos!
O mais inteligente desse filme não é querer se passar por um filme dos anos 20, e sim sabidamente prestar uma homenagem à essa época. Você consegue perceber na direção e na fotografia que há certos toques refinados que te mostram que o filme está deslocado no tempo (com a belíssima cena das escadas, que enquadramento amigos, que fotografia amigos!). A tensão criada no ápice do filme é de roer as unhas, isso sem uma frase sequer! Que direção monstruosa! A edição do filme tb é fantástica, pois conseguiu deixar o ritmo do filme excelente para agradar a um público que não está acostumado com esse tipo de filme (a tarefa não é fácil). E nossa, o que é aquele número musical final fechando com chave de mestre? Todo o toque do humor é perfeito, muito engenhoso. A cena em que Peppy é flagrada se agarrando com o paletó de Valetin é ótima. Os atores estão muito bem, mas o destaque é ele mesmo Dujardin... de onde saiu esse cara, tem certeza que ele não foi trazido numa máquina do tempo? Impressionante ele é a cara daqueles atores da Era do Cinema Mudo e da Era de Ouro de Hollywood. E ele fez muito bem sua lição, os trejeitos, o sorriso, o jogo de corpo, os maneirismos, enfim, Oscar merecidíssimo para ele, o diretor, os produtores, enfim, o filme destruiu. Considero-o um dos maiores filmes dos últimos 30 anos fácil. Praticamente irretocável.
Surpreendentemente bom. Primeira vez que vejo um filme sobre mambo e somente mambo. A música é absolutamente fantástica! Os figurinos e toda a parte de arte vai muito bem. Assante é um gigante na tela, domina todas as cenas em que aparece. E o desfecho do filme não foi nenhum pouco previsível pra mim. Gostei.
O filme mais "Blá blá blá" do Woody Allen que eu já vi. O roteiro nem um pouco inspirado, problemas com casting (Josh Brolin... sério?), falta química aos atores... um das poucas coisas que funcionam bem no filme é mal explorada (a relação Watts-Banderas). A melhor coisa do filme acaba sendo o Anthony Hopkins mesmo.
O filme é muito bom. O estilo de direção de Szifron lembra um Iñarritu quando era este ainda era mexicano. Mas só que sem o toque de classe. Alguns pequenos exageros do hiperrealismo do roteiro me tiraram um tantinho do filme em momentos específicos, mas no geral as histórias foram boas. Nada de humor de escrachado nem dramalhão, na medida certa. Recomendo bastante!
Um filme bacana. Excessivamente longo, com problemas sérios de ritmo, uma vacilada ou outra da direção (as cenas do dublê de corpo do Matt são muito mal feitas, por exemplo), mas nada absurdo. O som e a fotografia são lindos demais e o elenco todo está muito bem, especialmente Damon. Mas uma indicação ao Oscar foi um pouco de exagero.
Não sei se conseguiria assistir ele todo de novo, mas o primeiro e o segundo atos sãos muito legais.
Não tem muito o que falar, o filme é foda mesmo. Eu já sabia que as coisas iam se desenrolar da forma como se desenrolaram, talvez por eu ter me identificado tanto com o personagem do H. Macy (pena que tão pouco aproveitado no filme). Pra mim o filme é da Joy, toda a penitência cai sobre ela, um grande trabalho da Larson. Queria que o filme tivesse ficado um pouco mais no quarto, acho que desenvolveria melhor ainda a Joy.
Tecnicamente fraco. O som é um merda, a fotografia é feia (e eu duvido que era pra ser assim) e a direção é apenas ok. Para um roteiro dos irmãos Nolan, tem muita coisa jogada, mal explicada ali. Muitos clichês e decisões estranhas de roteiro (são muitas pra citar aqui sem dar spoiler), fora que a solução do filme além de preguiçosa beira o ridículo. Um filme pretensioso que se sabota de quase o tempo todo. Vale só pela intenção e pelo tratamento que eles dão à Relatividade. Nada além.
Apesar de ser totalmente parcial e injustamente vilanizar o Alain Prost, tecnicamente falando é um dos melhores documentários que já vi na vida. Excelente demais. Não precisa gostar de fórmula um pra gostar.
Pra quem gosta de explosões e de muita ação é um prato cheio. Tecnicamente fantástico, direção, edição, fotografia (que cores saturadas!) e som (magnífico), mas sem qualquer história minimamente consistente. Tom Hardy está gratuito nesse filme. Charlize Theron rouba o filme. Vale a pena conferir.
Em primeiro lugar, sim, o filme tem alguns probleminhas. Mas é nesses momentos em que vimos que a perfeição é algo relativo. Acho que posso dizer que não se trata de apenas um filme, mas sem dúvidas uma experiência. Tanta beleza, filosofia e sensibilidade nas mãos do mestre Aronofsky não poderia trazer outro resultado senão algo arrebatador. É pra se render totalmente. Inesquecível.
Eu esperava tão mais desse filme! Achei uma bagunça (mesmo que proposital) a maneira como a feita a viagem ao passado, tanto literalmente, quanto dentro da mente do personagem principal. O cast do filme está bem, principalmente os coadjuvantes, apesar de que esperava mais brilho da Cotillard, de alguma forma o papel (ou o diretor) desfavoreceram a sua presença e o Wilson até que foi bem. Sinto falta de vê-lo fazer algo com uma carga um pouco mais dramática como em alguns dos seus trabalhos com W. Anderson. Mas não seria num filme do W. Allen onde eu veria isso. Ok, já era esperado. Uma simpática homenagem à Paris e um "conto de fadas" bonitinho sobre a nostalgia e o nosso lugar em nosso próprio tempo. Não muito mais do que isso.
OBS: Achei a sequencia do diálogo com os surrealistas forçado e bobagento ao extremo.
É um filme acima da média. Uma ótima direção, bastante opressão da câmera, trilha sonora angustiante, tom sombrio e sinistro. Mas como estudo psicológico eu achei que poderia ser melhor (mas é bom), me senti no meio do bonde quando o filme começa e a personagem principal já tem problemas psicológicos com pouco contexto concreto. Também achei que alguns exageros tiram um pouco da experiência, como clima às vezes bem forçado de um "quase terror", o filme não precisava disso para manter o seu excelente clima de tensão. A personagem da mãe da protagonista precisava ser mais bem explorada a começar pela escolha de uma atriz melhor do que a engessada Hershey. Gostei muita da ideia de inovação da peça e da relação que a Nina tem com o Thomas/Lily, trazendo tudo que há melhor e pior nela. Quanto à Portman, eu achei que esse seria o papel da sua vida. Ela até que começa muito bem, quase irreconhecível com um olhar paranoico e nervoso, mas ao longo do filme torna a cair nos trejeitos característicos da atriz, que normalmente passa no limite de abusar do "overacting". Gosto dela, mas ela precisa aprender a ser mais contida. Ainda acho que Closer foi seu melhor papel até agora.
O filme é bom, mas excessivo em personagens. Defoe aqui está apenas sendo desperdiçado. A resolução também poderia ser feita de forma mais eficiente, na minha opinião. Esperava mais.
Um filme quando se propõe a falar de conflitos raciais de forma honesta não pode passar em branco. Spike Lee aqui fala abertamente como o preconceito, discriminação e ódio estão em todas as partes, seja de forma reativa ou não. Além disso, ainda nos apresenta as duas formas de lidar com a questão: com "amor" representada pela figura de King jr. e pelo "ódio" representada pela figura de Malcom X, mas não se deixe enganar se você pensar que se tratar que qualquer tipo de maniqueísmo. Ambas as abordagem são embasadas e justificadas em discursos e situações, onde é bem possível imaginar porque as coisas se resolvem de um forma outra. Esse foi apenas meu segundo filme de Lee e já estou encantada. Adoro a forma como ele quebra a quarta parede para despejar os discursos dos "nichos" sociais na nossa, que a gente finge não existem. A direção é excelente, a forma como o diretor dialoga com o expectador o tempo todo através de seus muitos personagens, impossível não achar um com o qual se identificar. Enfim, esse filme rende uma resenha gigante sobre cada aspecto da direção e desse roteiro fantásticos, mas vou me ater ao comentário de que se trata de um dos melhores filmes sobre o assunto que já foram feitos. E já é em dos meus preferidos!
É tanto primor técnico e de roteiro nesse filme, que acho que se trata de um dos mais estilísticos da década de 00, e sem dúvida, um dos mais memoráveis dos últimos 20 anos. Alguns dos melhores diálogos que eu já vi, grande tensão, muito bem atuado... tudo isso é a receita de No Country for Old Men para um filme genial. Tudo isso sem uma música sequer. É ousado ou não é? Destaque para as cenas do showdown (que poderia se chamar "shadowdown") e para o fantástico diálogo dentro de uma pequena loja de conveniência. Aliás não tem como separar cenas incríveis desse filme, é uma atrás da outra. Pra mim é a maior vitória cinematográfica dos sempre vencedores irmãos Coen.
Bertolucci adora usar o sexo como ferramenta para discutir a condição humana, e esse filme tem que ser entendido dessa forma. Eu gostei muito das referências cinematográficas, achei o filme muito bem dirigido e muito bem atuado. Achei tb outro grande acerto como ele tratou a questão política e filosófica do filme, afastando o personagens da realidade, para dar um olhar de fora e usar isso para reflexão e crítica. Alguns joguinhos infantis eram um pouco gratuitos demais e deixaram o filme com muito "voyerismo". Enfim, achei um filme bem bacana, vale a pena conferir!
Se esse filme é melhor que o de 2003, então não quero nem pensar como é o anterior. Eu nem preciso ficar aqui falando de como os diálogos são absolutamente sofríveis, a direção é quase infantil, o CGI é muito preguiçoso (que bosta ficou o Abominável, todo desproporcional, muito mal renderizado). Todo o arco do Abominável é exatamente isso... abominável. Não é divertido, é quase idiota (pelo menos não tem aquele humor boçal e apelativo dos estúdios Marvel, porque graças a dels saiu antes dos Vingadores). Entretanto, teve algo que eu gostei nesse filme, o fato do foco ter sido a luta do homem contra o monstro, o dilema do Bruce Banner, todo o sofrimento do personagem (que gerou cenas bem bacanas no longa, como a do Bruce pedindo esmola na Guatemala), que é pra mim a grande força do personagem. Todo esse negócio de colocar o monstro verde como um tipo de herói é forçado demais. Mas o que eu estava esperando? É um filme do Hulk. Até que para um filme da Marvel eu achei acima da média. E sério que o Ed Norton brigou para receber os créditos do roteiro desse filme? Só se for pelo dinheiro, porque o trabalho é horroroso, ele devia é esconder que ele escreveu quase todos esses diálogos... mel dels!
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraLogan funciona em grande parte como funcionam os filmes de herói: graças ao nosso carinho e afeição pelos personagens. Se se tratasse de outros personagens talvez não fosse isso tudo. Como um filme puramente dito é bom apenas, um road movie com uma base na relação familiar incomum entre os três personagens, bem carismáticos e com atores muito competentes, mas com escolhas narrativas de roteiro bastante sofríveis em alguns pontos e uma metáfora pra lá de ruim. Mas onde o filme acerta, ele acerta muito bem contando o dilema do homem contra si mesmo, do pai e do filho. E no fim trata-se de busca por redenção e paz. Vale a pena conferir, mas não é perfeito.
Divertida Mente
4.3 3,2KMais uma forçação de barra infantil. Apelativo, história sem graça e a animação em termos artísticos não é grande coisa.
Definitivamente, pra mim, o cinema de animação é só uma grande fábrica de dinheiro. E as exceções estão a ver navios por aí. Uma pena.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraEsse filme acerta tanto que fica até difícil descrever. Ritmo perfeito (você não sente suas mais 3h de duração), trilha sonora pontual e envolvente, marcando cada cena, atuações fantásticas, um roteiro simples e complexo ao mesmo tempo (afinal de contas não é fácil desenvolver 9 personagens por igual) e sem nunca deixa de ser sensível, direção nota 10! E o que é aquele final......!!!
Uma das grandes obras de artes dos anos 90.
O Lagosta
3.8 1,5KFilme excelente! Uma ótima análise/crítica das relações amorosas e da opressão imposta pela sociedade em cima das pessoas. Todas as metáforas funcionam muito bem. Tecnicamente o filme é lindo, a fotografia é fantástica, todas as cenas da floresta são lindas, a trilha sonora é bem pontual e propositalmente exagerada, aliás tudo nesse filme é bem proposital: as atuações robóticas, o roteiro surrealista, o humor negro afiadíssimo! Ele só perde um pouquinho da força no último ato quando se concentra no romance. E a cena final é fantástica. Qualquer filme que consegue arrancar uma boa atuação do Colin Farrell merece atenção. E o elenco de apoio aqui não fica atrás.
Recomendo demais, já está nos favoritos dos últimos anos!
A Mosca
3.7 1,1K2017 e o efeitos práticos desse filme ainda impressionam. A direção é excelente, o clima de tensão, nojo, medo, pena. Adorei mesmo! Pena que Goldblum seja um ator muito, mas muito ruim.
Ela
4.2 5,8KO nível de beleza e sensibilidade desse filme é absurdo! É tudo lindo demais, e leve, e reflexivo. Uma profunda vitória de todos os envolvidos. Roteiro absolutamente fantástico. Um filme que passa como uma pluma. Maravilhoso!
O Artista
4.2 2,1KTem como dar 6 estrelas? Fantástico, lindo, magnífico! Aplausos!
O mais inteligente desse filme não é querer se passar por um filme dos anos 20, e sim sabidamente prestar uma homenagem à essa época. Você consegue perceber na direção e na fotografia que há certos toques refinados que te mostram que o filme está deslocado no tempo (com a belíssima cena das escadas, que enquadramento amigos, que fotografia amigos!). A tensão criada no ápice do filme é de roer as unhas, isso sem uma frase sequer! Que direção monstruosa! A edição do filme tb é fantástica, pois conseguiu deixar o ritmo do filme excelente para agradar a um público que não está acostumado com esse tipo de filme (a tarefa não é fácil). E nossa, o que é aquele número musical final fechando com chave de mestre? Todo o toque do humor é perfeito, muito engenhoso. A cena em que Peppy é flagrada se agarrando com o paletó de Valetin é ótima. Os atores estão muito bem, mas o destaque é ele mesmo Dujardin... de onde saiu esse cara, tem certeza que ele não foi trazido numa máquina do tempo? Impressionante ele é a cara daqueles atores da Era do Cinema Mudo e da Era de Ouro de Hollywood. E ele fez muito bem sua lição, os trejeitos, o sorriso, o jogo de corpo, os maneirismos, enfim, Oscar merecidíssimo para ele, o diretor, os produtores, enfim, o filme destruiu. Considero-o um dos maiores filmes dos últimos 30 anos fácil. Praticamente irretocável.
Os Reis do Mambo
3.2 22Surpreendentemente bom. Primeira vez que vejo um filme sobre mambo e somente mambo. A música é absolutamente fantástica! Os figurinos e toda a parte de arte vai muito bem. Assante é um gigante na tela, domina todas as cenas em que aparece. E o desfecho do filme não foi nenhum pouco previsível pra mim. Gostei.
Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos
2.9 778O filme mais "Blá blá blá" do Woody Allen que eu já vi. O roteiro nem um pouco inspirado, problemas com casting (Josh Brolin... sério?), falta química aos atores... um das poucas coisas que funcionam bem no filme é mal explorada (a relação Watts-Banderas). A melhor coisa do filme acaba sendo o Anthony Hopkins mesmo.
Fraco, fraco, fraco demais!
El Mariachi
3.6 180 Assista AgoraPensa no Sergio Leone junto do Oliver Stone fazendo um Western poderoso sem dinheiro algum... O que a vontade e a criatividade não conseguem realizar!
Que estreia, amigos!
Relatos Selvagens
4.4 2,9KO filme é muito bom. O estilo de direção de Szifron lembra um Iñarritu quando era este ainda era mexicano. Mas só que sem o toque de classe. Alguns pequenos exageros do hiperrealismo do roteiro me tiraram um tantinho do filme em momentos específicos, mas no geral as histórias foram boas. Nada de humor de escrachado nem dramalhão, na medida certa. Recomendo bastante!
Perdido em Marte
4.0 2,3KUm filme bacana. Excessivamente longo, com problemas sérios de ritmo, uma vacilada ou outra da direção (as cenas do dublê de corpo do Matt são muito mal feitas, por exemplo), mas nada absurdo. O som e a fotografia são lindos demais e o elenco todo está muito bem, especialmente Damon. Mas uma indicação ao Oscar foi um pouco de exagero.
Não sei se conseguiria assistir ele todo de novo, mas o primeiro e o segundo atos sãos muito legais.
O Quarto de Jack
4.4 3,3KNão tem muito o que falar, o filme é foda mesmo. Eu já sabia que as coisas iam se desenrolar da forma como se desenrolaram, talvez por eu ter me identificado tanto com o personagem do H. Macy (pena que tão pouco aproveitado no filme). Pra mim o filme é da Joy, toda a penitência cai sobre ela, um grande trabalho da Larson.
Queria que o filme tivesse ficado um pouco mais no quarto, acho que desenvolveria melhor ainda a Joy.
Interestelar
4.3 5,7KTecnicamente fraco. O som é um merda, a fotografia é feia (e eu duvido que era pra ser assim) e a direção é apenas ok. Para um roteiro dos irmãos Nolan, tem muita coisa jogada, mal explicada ali. Muitos clichês e decisões estranhas de roteiro (são muitas pra citar aqui sem dar spoiler), fora que a solução do filme além de preguiçosa beira o ridículo. Um filme pretensioso que se sabota de quase o tempo todo. Vale só pela intenção e pelo tratamento que eles dão à Relatividade. Nada além.
O filme mais fraco do Nolan que eu vi até hoje.
Senna
4.4 683 Assista AgoraApesar de ser totalmente parcial e injustamente vilanizar o Alain Prost, tecnicamente falando é um dos melhores documentários que já vi na vida. Excelente demais. Não precisa gostar de fórmula um pra gostar.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7KPra quem gosta de explosões e de muita ação é um prato cheio. Tecnicamente fantástico, direção, edição, fotografia (que cores saturadas!) e som (magnífico), mas sem qualquer história minimamente consistente. Tom Hardy está gratuito nesse filme. Charlize Theron rouba o filme. Vale a pena conferir.
Fonte da Vida
3.7 779 Assista AgoraEm primeiro lugar, sim, o filme tem alguns probleminhas. Mas é nesses momentos em que vimos que a perfeição é algo relativo. Acho que posso dizer que não se trata de apenas um filme, mas sem dúvidas uma experiência. Tanta beleza, filosofia e sensibilidade nas mãos do mestre Aronofsky não poderia trazer outro resultado senão algo arrebatador. É pra se render totalmente. Inesquecível.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8KEu esperava tão mais desse filme! Achei uma bagunça (mesmo que proposital) a maneira como a feita a viagem ao passado, tanto literalmente, quanto dentro da mente do personagem principal. O cast do filme está bem, principalmente os coadjuvantes, apesar de que esperava mais brilho da Cotillard, de alguma forma o papel (ou o diretor) desfavoreceram a sua presença e o Wilson até que foi bem. Sinto falta de vê-lo fazer algo com uma carga um pouco mais dramática como em alguns dos seus trabalhos com W. Anderson. Mas não seria num filme do W. Allen onde eu veria isso. Ok, já era esperado.
Uma simpática homenagem à Paris e um "conto de fadas" bonitinho sobre a nostalgia e o nosso lugar em nosso próprio tempo. Não muito mais do que isso.
OBS: Achei a sequencia do diálogo com os surrealistas forçado e bobagento ao extremo.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraÉ um filme acima da média. Uma ótima direção, bastante opressão da câmera, trilha sonora angustiante, tom sombrio e sinistro. Mas como estudo psicológico eu achei que poderia ser melhor (mas é bom), me senti no meio do bonde quando o filme começa e a personagem principal já tem problemas psicológicos com pouco contexto concreto. Também achei que alguns exageros tiram um pouco da experiência, como clima às vezes bem forçado de um "quase terror", o filme não precisava disso para manter o seu excelente clima de tensão. A personagem da mãe da protagonista precisava ser mais bem explorada a começar pela escolha de uma atriz melhor do que a engessada Hershey. Gostei muita da ideia de inovação da peça e da relação que a Nina tem com o Thomas/Lily, trazendo tudo que há melhor e pior nela. Quanto à Portman, eu achei que esse seria o papel da sua vida. Ela até que começa muito bem, quase irreconhecível com um olhar paranoico e nervoso, mas ao longo do filme torna a cair nos trejeitos característicos da atriz, que normalmente passa no limite de abusar do "overacting". Gosto dela, mas ela precisa aprender a ser mais contida. Ainda acho que Closer foi seu melhor papel até agora.
O Plano Perfeito
3.8 659 Assista AgoraO filme é bom, mas excessivo em personagens. Defoe aqui está apenas sendo desperdiçado. A resolução também poderia ser feita de forma mais eficiente, na minha opinião. Esperava mais.
Faça a Coisa Certa
4.2 398Um filme quando se propõe a falar de conflitos raciais de forma honesta não pode passar em branco. Spike Lee aqui fala abertamente como o preconceito, discriminação e ódio estão em todas as partes, seja de forma reativa ou não. Além disso, ainda nos apresenta as duas formas de lidar com a questão: com "amor" representada pela figura de King jr. e pelo "ódio" representada pela figura de Malcom X, mas não se deixe enganar se você pensar que se tratar que qualquer tipo de maniqueísmo. Ambas as abordagem são embasadas e justificadas em discursos e situações, onde é bem possível imaginar porque as coisas se resolvem de um forma outra. Esse foi apenas meu segundo filme de Lee e já estou encantada. Adoro a forma como ele quebra a quarta parede para despejar os discursos dos "nichos" sociais na nossa, que a gente finge não existem. A direção é excelente, a forma como o diretor dialoga com o expectador o tempo todo através de seus muitos personagens, impossível não achar um com o qual se identificar. Enfim, esse filme rende uma resenha gigante sobre cada aspecto da direção e desse roteiro fantásticos, mas vou me ater ao comentário de que se trata de um dos melhores filmes sobre o assunto que já foram feitos. E já é em dos meus preferidos!
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraÉ tanto primor técnico e de roteiro nesse filme, que acho que se trata de um dos mais estilísticos da década de 00, e sem dúvida, um dos mais memoráveis dos últimos 20 anos. Alguns dos melhores diálogos que eu já vi, grande tensão, muito bem atuado... tudo isso é a receita de No Country for Old Men para um filme genial. Tudo isso sem uma música sequer. É ousado ou não é? Destaque para as cenas do showdown (que poderia se chamar "shadowdown") e para o fantástico diálogo dentro de uma pequena loja de conveniência. Aliás não tem como separar cenas incríveis desse filme, é uma atrás da outra. Pra mim é a maior vitória cinematográfica dos sempre vencedores irmãos Coen.
Os Sonhadores
4.1 2,0KBertolucci adora usar o sexo como ferramenta para discutir a condição humana, e esse filme tem que ser entendido dessa forma. Eu gostei muito das referências cinematográficas, achei o filme muito bem dirigido e muito bem atuado. Achei tb outro grande acerto como ele tratou a questão política e filosófica do filme, afastando o personagens da realidade, para dar um olhar de fora e usar isso para reflexão e crítica. Alguns joguinhos infantis eram um pouco gratuitos demais e deixaram o filme com muito "voyerismo". Enfim, achei um filme bem bacana, vale a pena conferir!
O Incrível Hulk
3.1 881 Assista AgoraSe esse filme é melhor que o de 2003, então não quero nem pensar como é o anterior. Eu nem preciso ficar aqui falando de como os diálogos são absolutamente sofríveis, a direção é quase infantil, o CGI é muito preguiçoso (que bosta ficou o Abominável, todo desproporcional, muito mal renderizado). Todo o arco do Abominável é exatamente isso... abominável. Não é divertido, é quase idiota (pelo menos não tem aquele humor boçal e apelativo dos estúdios Marvel, porque graças a dels saiu antes dos Vingadores). Entretanto, teve algo que eu gostei nesse filme, o fato do foco ter sido a luta do homem contra o monstro, o dilema do Bruce Banner, todo o sofrimento do personagem (que gerou cenas bem bacanas no longa, como a do Bruce pedindo esmola na Guatemala), que é pra mim a grande força do personagem. Todo esse negócio de colocar o monstro verde como um tipo de herói é forçado demais. Mas o que eu estava esperando? É um filme do Hulk. Até que para um filme da Marvel eu achei acima da média. E sério que o Ed Norton brigou para receber os créditos do roteiro desse filme? Só se for pelo dinheiro, porque o trabalho é horroroso, ele devia é esconder que ele escreveu quase todos esses diálogos... mel dels!